Aula 2 revisado[2][1]

45
UEA UEA gestão pública Empreendedorismo e Inovação Prof. a Esp. Gilvannete Serra Barbosa Prof. Esp. José Hélio Castilho

Transcript of Aula 2 revisado[2][1]

Page 1: Aula 2 revisado[2][1]

UEAUEA

gestão públicaEmpreendedorismo e InovaçãoProf.a Esp. Gilvannete Serra BarbosaProf. Esp. José Hélio Castilho

Page 2: Aula 2 revisado[2][1]

Aula 2Tema:

Objetivo:

O Papel do Empreendedorismo no Desenvolvimento Econômico.

Definir e explicar a importância do Empreendedorismo no Desenvolvimento Econômico.

2

Page 3: Aula 2 revisado[2][1]

RevisãoA revolução do empreendedorismoO empreendedorismo no BrasilAnálise Histórica do surgimento do empreendedorismo• Idade Média – Empreendedor gerenciava grandes projetos

de produção;• Século XVIII – Capitalista diferenciado do empreendedor,

Thomas Edison e a descoberta da eletricidade;• Séculos XIX e XX – Empreendedores foram confundidos

com os gerentes ou administradores Conceituando Empreendedorismo.

c

3

AULA

Page 4: Aula 2 revisado[2][1]

Conceituando Empreendedorismo“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.” Joseph Schumpeter (1949).

c

4

AULA

Page 5: Aula 2 revisado[2][1]

O que é ser empreendedor?

5

Page 6: Aula 2 revisado[2][1]

• O processo empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas com a criação de novas empresas. Em primeiro lugar, o empreendedorismo envolve o processo de criação de algo novo, de valor. Em segundo, requer a devoção, o comprometimento de tempo e o esforço necessário para fazer a empresa crescer. E em terceiro, que riscos calculados sejam assumidos e decisões críticas tomadas; é preciso ousadia e ânimo apesar de falhas e erros.

c

6

AULA

Page 7: Aula 2 revisado[2][1]

• O empreendedor revolucionário é aquele que cria novos mercados, ou seja, o indivíduo que cria algo único, como foi o caso de Bill Gates, criador da Microsoft, que revolucionou o mundo com o sistema operacional Windows©. No entanto, a maioria dos empreendedores cria negócios em mercados já existentes, não deixando de ser bem-sucedidos por isso.

c

7

AULA

Page 8: Aula 2 revisado[2][1]

Empreendedorismo no BrasilO nosso país está repleto de história de Empreendedores que transformaram a nossa economia. Dentre grandes empreendedores, gostaríamos de apresentar o exemplo de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá.Link do vídeo: http://www.cinevest.com.br/videos/Barao-de-Maua-o-imperador-e-o-rei-1999,19

◦ http://histormundi.blogspot.com.br/2012/06/imagens-historicas-10-barao-de-maua

c

8

AULA

Page 9: Aula 2 revisado[2][1]

Dinâmica Local

9

Page 10: Aula 2 revisado[2][1]

Resenha-resumo: É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.O que deve constar numa resenha• O título• A referência bibliográfica da obra• Alguns dados bibliográficos do autor da obra

resenhada• O resumo, ou síntese do conteúdo• A avaliação crítica

c

10

DL

Page 11: Aula 2 revisado[2][1]

Introdução1. Papel do Empreendedorismo no Desenvolvimento Econômico.2. Empreendedorismo Como Opção de Carreira e Educação 3. Ética e Responsabilidade Social dos Empreendedores4. O Futuro do Empreendedorismo

c

11

AULA

Page 12: Aula 2 revisado[2][1]

Papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômicoO papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico envolve mais do que apenas o aumento de produção e renda per capita; envolve iniciar e constituir mudanças na estrutura do negócio e da sociedade.

c

12

AULA

Page 13: Aula 2 revisado[2][1]

Apesar da importância do investimento e da inovação no desenvolvimento econômico de uma área, ainda há uma falta de compreensão do processo de evolução do produto. Este é o processo pelo qual a inovação se desenvolve e é comercializada através da atividade empresarial, que, por sua vez, estimula o crescimento econômico.

c

13

AULA

Page 14: Aula 2 revisado[2][1]

1. Reconhecimento da necessidade social 2. Iniciação da inovação tecnológica3. Síntese iterativa que leva à invenção (pressão em direção à invenção)4. Fase de desenvolvimento5. Fase industrial

c

14

AULA

Page 15: Aula 2 revisado[2][1]

A inovação pode, evidentemente, ter vários graus de peculiaridade. A maioria das inovações introduzidas no mercado são inovações comuns, isto é, com pouca peculiaridade ou tecnologia.Sem considerar o nível de peculiaridade e de tecnologia, cada inovação evolui e se desenvolve em direção da comercialização por meio de um de três mecanismos: • O governo• O Intraempreendedorismo ou• O empreendedorismo

c

15

AULA

Page 16: Aula 2 revisado[2][1]

O governo como inovador• O governo é um condutor para a comercialização

dos resultados da síntese entre necessidade social e tecnologia.

• A burocracia governamental e o corte de despesas muitas vezes inibem a formação do negócio no momento adequado (DORNELAS, 2008).

c

16

AULA

Page 17: Aula 2 revisado[2][1]

• No século XX o modelo de estado que se espera é o estado de resultado e quando se fala de reforma de administração pública, o modelo a ser perseguido é o de um estado que sempre estivesse realizando suas ações, seus projetos, seus programas de modo eficiente e efetivo, mas sempre buscando maiores e melhores para a população, portanto um estado de resultados.

c

17

AULA

Page 18: Aula 2 revisado[2][1]

• O que compreende a uma administração pública de resultados ou uma administração por objetivo, sempre calcada no critério da eficiência e buscando melhores resultados.

• Portanto o estado tem que estar preocupado com a efetivação dos direitos, sobretudo da efetivação dos direitos fundamentais da população, como o direito à saúde, educação, meio ambiente, e assim por diante...

c

18

AULA

Page 19: Aula 2 revisado[2][1]

• Portanto um estado de resultado não apenas planeja suas ações, mas também programa a forma como irá realizar e executar essas ações, tendo o cuidado de realizar as devidas avaliações para perceber o impacto e o resultado dessas ações nas mais diferentes áreas, possibilitando assim medir o efeito positivo que o estado provoca por meio de suas ações empreendedoras.

c

19

AULA

Page 20: Aula 2 revisado[2][1]

Empreendedor - Série sustentável

20

Page 21: Aula 2 revisado[2][1]

IntraempreendedorismoNa atual era da hipercompetição, a necessidade de novos produtos e o espírito intraempreendedor tornaram-se tão grandes que cada vez mais empresas estão desenvolvendo um ambiente intraempreendedor, frequentemente na forma de unidades estratégicas de negócios (SBUs - strategic business units) (DORNELAS, 2008).

c

21

AULA

Page 22: Aula 2 revisado[2][1]

EmpreendedorismoO empreendedorismo atualmente é o método mais eficiente para ligar ciência e mercado, criando novas empresas e levando novos produtos e serviços ao mercado, no qual:• Afetou a economia e gerou emprego• Proporcionou rápido desenvolvimento tecnológico• Globalização do mercado• Suporte à maioria das inovações.

c

22

AULA

Page 23: Aula 2 revisado[2][1]

Contudo, apesar de todas essas dificuldades, o empreendedorismo atualmente é o método mais eficiente para ligar ciência e mercado, criando novas empresas e levando novos produtos e serviços ao mercado. Essas atividades empreendedoras afetam de modo significativo a economia de uma área ao construir sua base econômica e gerar empregos.

c

23

AULA

Page 24: Aula 2 revisado[2][1]

O velho modelo econômicoEra regido por grandes empresas caracterizadas por:• Ativos físicos;• Número expressivo de funcionários;• Várias fábricas;• Imóveis;• Maquinários etc.

c

24

AULA

Page 25: Aula 2 revisado[2][1]

O novo modelo econômicoNo qual as empresas são caracterizadas por:• São mais ágeis;• Flexíveis;• Com respostas rápidas às demandas do mercado;

c

25

AULA

Page 26: Aula 2 revisado[2][1]

Empreendedorismo• A era do conhecimento não é mais uma promessa,

é um fato com o qual as empresas se deparam, e aquelas que estiverem preparadas para esse novo paradigma terão mais chances de sobreviver (DORNELAS, 2008).

c

26

AULA

Page 27: Aula 2 revisado[2][1]

• São tantos os requisitos para se manter competitivo no novo paradigma econômico que os velhos gigantes começam a buscar rapidamente soluções para não perderem o passo. A organização precisa ser mais ágil, precisa buscar novas oportunidades de negócio de forma mais efetiva, precisa se reestruturar, rever seus processos, incentivar seus funcionários na busca da inovação, a serem mais criativos, a proporem soluções, não serem reativos, fugir da mesmice de outrora. As organizações estabelecidas começam a entender que precisam ser mais empreendedoras.

c

27

AULA

Page 28: Aula 2 revisado[2][1]

Diferença entre o Empreendedor x Intraempreendedor• O Empreendedor Clássico é aquele que identifica

um nicho de mercado e ou produto e se lança em um negócio por conta própria e é geralmente o dono do capital e por conseguinte se apropriará dos resultados das atividades.

c

28

AULA

Page 29: Aula 2 revisado[2][1]

• O Intraempreendedor é o individuo que atua internamente na organização e na maioria das vezes não é proprietário, não é sócio, não é dono de equipamento algum e nem tampouco do capital. Porém, não significa que não possa ter ideias, criar produtos, inovar ou modificar processos.

c

29

AULA

Page 30: Aula 2 revisado[2][1]

Empreendedorismo como Opção de CarreiraO que faz com que um indivíduo assuma todos os riscos sociais, psicológicos e financeiros envolvidos no início de um novo empreendimento?

c

30

AULA

Page 31: Aula 2 revisado[2][1]

Este Interesse é promovido pelo:• Reconhecimento de que pequenas firmas

desempenham um papel importante na criação de empregos e na inovação;

• O aumento na abordagem dos empreendedores pela mídia;

• A consciência de que há mais empreendedores do que os anunciados na mídia;

• A mudança no emprego, à medida que as mulheres tornam-se cada vez mais ativas como força de trabalho e o número de famílias com duas rendas aumenta;

c

31

AULA

Page 32: Aula 2 revisado[2][1]

• A formação de novos empreendimentos por mulheres é o triplo do índice de seus companheiros do sexo masculino;

c

32

AULA

Page 33: Aula 2 revisado[2][1]

Embora nenhuma pesquisa definitiva tenha sido feita sobre o tema, o histórico de desenvolvimento do adulto empreendedor também parece afetar as carreiras empresariais. O histórico de desenvolvimento de uma pessoa tem um pouco mais de impacto sobre as mulheres, já que elas tendem a iniciar negócios em um estágio mais tardio do que o dos homens, geralmente depois de terem vivenciado um número significativamente maior de frustrações no emprego (DORNELAS, 2008).

c

33

AULA

Page 34: Aula 2 revisado[2][1]

A educação na área de empreendedorismo cresce rapidamente em faculdades e universidades nos Estados Unidos e na Europa. Muitas universidades oferecem pelo menos um curso de empreendedorismo em nível de graduação ou pós-graduação, e algumas têm uma pequena ou grande concentração na área.

c

34

AULA

Page 35: Aula 2 revisado[2][1]

As habilidades exigidas dos empreendedores podem ser classificadas em três áreas principais:

c

35

AULA

Page 36: Aula 2 revisado[2][1]

Uma tendência interessante na educação empresarial evoluiu nos últimos cinco anos com a descoberta, por alguns empreendedores, da necessidade e do desejo de obter o grau de Mestre em Administração. Anteriormente, durante gerações, os empreendedores abominavam tudo que tivesse a ver com os cursos de mestrado. Entretanto, a avançada sofisticação tecnológica, as telecomunicações, o uso do computador e a hipercompetição dos dias de hoje mudaram essa atitude.

c

36

AULA

Page 37: Aula 2 revisado[2][1]

Ética e responsabilidade social dos empreendedoresUm empreendedor deve correr riscos com seu próprio capital a fim de vender e oferecer produtos e serviços enquanto despende mais energia do que o homem de negócios médio para inovar. Estabelecendo um equilíbrio entre exigências éticas, prudência econômica e responsabilidade social, um equilíbrio que difere do ponto em que o administrador comum toma sua posição moral.

c

37

AULA

Page 38: Aula 2 revisado[2][1]

Enquanto a ética refere-se ao “estudo

do que é certo e bom para os seres

humanos“.

A ética de negócios tem a ver com a investigação

das práticas empresariais a luz dos

valores humanos.

c

38

AULA

Page 39: Aula 2 revisado[2][1]

As atitudes de um gerente referente à responsabilidade corporativa relacionam-se com o clima organizacional percebido como algo que dá suporte às leis e aos códigos profissionais de ética. Por outro lado, os empreendedores em uma empresa relativamente nova, que têm poucos modelos de desempenho, geralmente desenvolvem um código ético interno. Os empreendedores tendem a depender de seus próprios sistemas de valores pessoais muito mais do que os gerentes quando determinam ações eticamente adequadas (DORNELAS, 2008).

c

39

AULA

Page 40: Aula 2 revisado[2][1]

A ética e o amplo campo de estudo que explora a natureza geral da moral e de escolhas morais específicas a serem feitas pelo indivíduo em sua relação com os outros. Embora a ética de negócios tenha emergido como um tópico importante em publicações populares e acadêmicas nas últimas décadas, até o momento tem sido tratada fora do contexto histórico e dentro de uma orientação dominada pela herança protestante americana (DORNELAS, 2008).

c

40

AULA

Page 41: Aula 2 revisado[2][1]

A pesquisa sobre a ética de negócios pode ser dividida em quatro classificações amplas: (1) estudo com orientação pedagógica, incluindo estudos teóricos e empíricos;(2) construção teórica sem testagem empírica;(3) pesquisa empírica, avaliando atitudes e crenças éticas de estudantes e corpos docentes acadêmicos; e(4) pesquisa empírica em ambientes empresariais, avaliando as atitudes e visões éticas, especialmente de administradores em grandes organizações. Cada uma dessas áreas oferece uma percepção das dimensões éticas de empreendedores e gerentes. (DORNELAS 2008).

c

41

AULA

Page 42: Aula 2 revisado[2][1]

O futuro do empreendedorismo A educação empreendedora nunca foi tão importante em termos de cursos e pesquisa acadêmica. Atualmente é visto que riscos, criatividade, independência e recompensa continuarão sendo a força impulsionadora subjacente à noção de empreendedorismo no futuro.

c

42

AULA

Page 43: Aula 2 revisado[2][1]

• O número de universidades e faculdades que oferecem pelo menos um curso em empreendedorismo aumentou de 16 em 1970 para mais de 400 em 1995.

• Na Europa a maior parte das universidades e associações nos países fazem pesquisa em empreendedorismo, acompanhada por cursos de treinamento e cursos de formação.

• Essa tendência continuará, sustentada por um aumento na atividade de pós-graduação.

c

43

AULA

Page 44: Aula 2 revisado[2][1]

• Diversos Governos estão estimulando a criação de novas empresas, no qual recebem apoio governamental, como vantagens nos impostos, prédios, estradas e um sistema de comunicações para facilitar o processo de criação.

c

44

AULA

Page 45: Aula 2 revisado[2][1]

Finalmente, as grandes empresas continuarão a ter interesse na sua forma especial de empreendedorismo – o intraempreendedorismo – no futuro. Essas empresas estarão cada vez mais interessadas em capitalizar sua pesquisa e desenvolvimento (P&D) no hipercompetitivo ambiente de negócios da atualidade.

c

45

AULA