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MINISTÉRIO PÚBLICO

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MINISTÉRIO PÚBLICO

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Caracteriza-se por um conjunto de ações promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,

diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida no individual e nos coletivos, por meio de práticas gerenciais e

sanitárias democráticas e participativas.

No SUS, se constitui-se como um nível hierárquico da atenção, que deve estar organizado em todos os

municípios do país.

Atenção Básica

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Caracterizado pela:Atenção à doençaFragmentação (da clínica, do conhecimento,

das ações de saúde, etc)Descontinuidade da atenção Valorização da super-especialização

No Modelo Flexineriano - Biomédico

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Possibilita a organização do Sistema Possibilita a organização do Sistema Municipal de Saúde para contemplar os Municipal de Saúde para contemplar os

pontos essenciais de qualidade na pontos essenciais de qualidade na Atenção Básica mantendo o foco da Atenção Básica mantendo o foco da atenção nas famílias da comunidadeatenção nas famílias da comunidade

ABS organizada pela estratégia ABS organizada pela estratégia SAÚDE DA FAMÍLIASAÚDE DA FAMÍLIA

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É uma estratégia de organização da ABS

Procura o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e reorientação das práticas de saúde no modelo de Promoção da Saúde

Humanização, Acolhimento e Vínculo

Integralidade

Prevenção, promoção, tratamento, recuperação e manutenção da saúde

Território e comunidade adstrita

Foco na Família

Cuidado ao longo do tempo

O que é Saúde da Família?

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Princípios da estratégia Saúde da Família Princípios da estratégia Saúde da Família

Territorialização

Adstrição da clientela

Família como foco de assistência

Trabalho em equipe interdisciplinar

Vínculos de co-responsabilidade entre profissionais e famílias assistidas

Integralidade, resolubilidade e intersetorialidade das ações - Efetividade

Estímulo à participação social

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Bases normativas da estratégia de Saúde da Família

A Saúde da Família constitui uma estratégia para a organização e fortalecimento da Atenção Básica no Brasil, objetivando:

A Reorganização do Modelo de Atenção à Saúde A Reorientação das Práticas Profissionais

Unidades de Saúde da Família devem ser: A “porta de entrada” para um sistema hierarquizado

e regionalizado

Unidades de Saúde da Família devem ser responsáveis: Atender e resolver 80% das demandas de saúde da

população

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A equipe de Saúde da Família é responsável pela saúde da população adstrita à sua unidade de saúde, de forma permanente, resolutiva e humana

Os profissionais de saúde devem estabelecer vínculos de confiança e responsabilidade com os indivíduos, famílias e comunidades por eles acompanhadas

As ações de saúde devem ser orientadas para o cuidado integral dos indivíduos inseridos em suas respectivas famílias e comunidades

O estímulo à participação da população é considerado de grande importância na discussão dos problemas de saúde da comunidade e na vigilância da qualidade dos serviços de saúde

A intersetorialidade à condição essencial à promoção da saúde e da qualidade de vida da população

Bases normativas da estratégia de Saúde da Família

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PORTARIA 648/2008

É condição essencial que todos os profissionais das equipes trabalhem 8 horas por dia - 40 horas semanais

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Áreas Estratégicas – ABS

Controle da tuberculoseEliminação da hanseníaseControle da hipertensão arterialControle da diabetes mellitusSaúde da criançaSaúde da mulherSaúde bucal

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Bases da atuação das equipes de Saúde da Família

I- Planejamento das Ações: “...desenvolver habilidade de conhecer o território

estando atento também para descobrir os aspectos positivos e o potencial da comunidade para resolver os problemas de saúde.”

Conhecer os fatores determinantes do processo saúde-doença;

Estabelecer prioridades e traçar estratégias de enfrentamento para os problemas detectados;

Conhecer o perfil epidemiológico da população; Garantir estoque de insumos necessários para o

funcionamento do trabalho.

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Bases da atuação das equipes de Saúde da Família

II- Saúde, Promoção e Vigilância à Saúde:“...é fundamental entender a saúde como produção social...e

como um processo de responsabilidade compartilhada das ações, incluindo a articulação entre diferentes e a população.”

Conhecer os fatores que determinam a qualidade de vida da comunidade de seu território;

Articular-se com outros setores e instituições locais e movimentos sociais organizados,buscando integrar ações que contribuam para melhorar a qualidade de vida da comunidade;

Estimular a participação da comunidade no planejamento, execução e avaliação das ações de saúde

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Bases da atuação das equipes de Saúde da Família

III- Trabalho Interdisciplinar em Equipe: “...buscar a possibilidade de a prática de um profissional se

reconstruir na prática de outro, transformando ambas...”

Conhecer e analisar o trabalho de toda a equipe, verificando as atribuições específicas de cada profissional e identificando as ações comuns a todos os componentes da equipe;

Compartilhar conhecimentos e informações para o bom desempenho do trabalho em equipe;

Participar da formação e do treinamento do pessoal auxiliar, voluntários e estagiários de cursos ou de outros serviços preparando-os para identificar e atuar nos principais problemas de saúde da população.

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Bases da atuação das equipes de Saúde da Família

IV- Abordagem Integral da Família: “...ver as pessoas em seus contextos socioeconômico e

cultural, com ética, compromisso, respeito...conceber o ser humano como sujeito social capaz de traçar seus próprios projetos...”

Compreender a família de forma integral e sistêmica, como espaço de desenvolvimento individual e de grupo, dinâmico e passível de crises;

Identificar a relação da família com a comunidade; Identificar os processos de violência familiar, se houver, e

abordá-los de forma integral, organizada, com a participação das diferentes disciplinas e setores e de acordo com os preceitos legais e éticos existentes.

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O foco na família

Fornece base para conhecer os usuários dentro de seu ambiente e dos problemas de saúde dos demais membros da família, podendo esclarecer e os mecanismos de etiologia e potencializar as respostas terapêuticas aos problemas de saúde

Possibilita a ampliação dos diagnósticos de saúde na comunidade e qualifica o Planejamento Local, que buscará fornecer mecanismos para o estabelecimento do equilíbrio da saúde dos indivíduos, famílias e comunidade

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O foco na família

Utiliza métodos da clínica, da epidemiologia, das ciências sociais e da pesquisa e avaliação dos serviços de saúde para: definir e caracterizar a comunidade, identificar os problemas de saúde da comunidade, modificar programas para abordar estes problemas e monitorar a efetividade das ações de saúde

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Os profissionais da Saúde da Família

São especialistas nos problemas mais comuns e freqüentes na comunidade

Praticam a Saúde Baseada em Evidências, utilizando-se dos conhecimentos mais atualizados das ciências

Suas ações são geralmente e baixa densidade tecnológica, porém são de alta complexidade da prática em saúde, pois para além da assistência, buscam atuar sobre os determinantes das doenças, através das ações de prevenção e promoção da saúde

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Perspectivas de Impacto Sócio - PolíticoPerspectivas de Impacto Sócio - Político

Resolver 85% dos problemas de saúde da comunidade

Realizar vigilância à saúde

Racionalizar acesso aos serviços de média e alta complexidade/ continuidade da assistência

Ampliar ações de promoção à saúde, incluindo ações intersetoriais

Identificar e fortalecer redes de proteção social, governamentais e/ou não

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1. Atenção centrada na doença

2. Atua sobre a demanda espontânea

3. Ênfase na medicina curativa

4. Trata o indivíduo como objeto da ação

A transformação do modelo

de para1. Atenção centrada na saúde

2. Responde à demanda de forma continuada e racional.

3. Ênfase na integralidade da assistência

4. O indivíduo é sujeito, integrado a família, ao domicílio, à comunidade.

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5. Baixa capacidade de resolver problemas

6. Saber e poder centrado no dentista

7. Desvinculado da comunidade

8. Relação custo/benefício desvantajosa

5. Otimização da capacidade de resolver problemas

6. Saber e poder centrados na equipe e comunidade

7. Vinculado à comunidade

8. Relação custo benefício otimizada

A transformação do modelo

de para

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• Não realiza consultas médicas domiciliares indiscriminadas

• Não é a solução para todos os problemas de saúde da comunidade. Sempre haverão pacientes com necessidades de atenção em diferentes níveis de complexidade do sistema

• Não realiza todas as atividades a nível domiciliar, há processos e procedimentos que exigem o Equipamento de Saúde

• Não é um sistema de resgate domiciliar para situações de urgência e emergência

• Não impõe o tratamento para a negação de atendimento por parte de alguns indivíduos. Busca alternativas para superação do problemas entre todos os recursos da comunidade

Esclarecendo Confusões Comuns - a SF:

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1. Na Gestão :

Falta de priorização no financiamento para ABS

Distorção do conceito de Integralidade - aplicado à formulação de políticas de “ação programática” e “campanhista”

Pouco compromisso dos serviços/gestores com a Resolubilidade – priorização das ações curativas/emergenciais

Saúde da Família: Limites e PossibilidadesSaúde da Família: Limites e Possibilidades

Desafios do SUS

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Fragmentação da Atenção à Saúde onde persiste o equívoco de que “ABS faz apenas promoção e prevenção”

Rede constituída que necessita de adequações estruturais

Instrumentos gerenciais de Avaliação e Monitoramento inadequados à nova prática

Saúde da Família: Limites e PossibilidadesSaúde da Família: Limites e Possibilidades

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QUESTÕES INFORMADAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO

Médicos Ausentes.Médicos fazem apenas as consultas.Médicos não participam da reunião com a

equipe.Médicos não fazem acompanhamento dos

pacientes acamados.Médicos se sujeitam a trocar receitas, sem

acompanhar o paciente.Médicos solicitam exames e consultas

especializadas por solicitação do Usuário.

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QUESTÕES INFORMADAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO

Exagero de pedidos de exames complementares.

Médico triador _ Médico “AO…AO”.Encaminhamentos sem Justificativa médica e

história clínica.Enfermeiros só fazem relatórios, sem tempo

para atendimento, acompanhamento de acamados, não realiza discussão de casos com a equipe.

Enfermeiros não priorizam os encaminhamentos.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDECOMPETÊNCIA

Fornecer os insumos necessários as equipes do PSF.

Disponibilizar estrutura física e equipamentos adequados.

Implementar os programas de Educação continuada, treinamento em serviço, Supervisão e Assessoramento.

Compilar os dados de produção para o MS e imformar as equipes as análises realizadas.

Garantir o cumprimento do horário de trabalho.

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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDECOMPETÊNCIA

Avaliar mensalmente os dados informados.Acompanhamento das metas pactuadas.Avaliar a qualidade da assistência prestada,

através dos indicadores preconizados pelo Ministério da Saúde.

Realizar discussão com as equipes municipais sobre a metas/dados apresentados e analisados.

Informar aos órgãos de fiscalização/controle dos resultados obtidos.

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PROPOSTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

• A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE JUNTO COM AS EQUIPES DO PSF, DEVERÁ PROPOR AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E O CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO.

• REALIZAÇÃO DE TAC – TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA, COM OS GESTORES ESTADUAL E MUNICIPAL DE SAÚDE.