Aula 12 - Má-formação 1 [Modo de Compatibilidade] 17... · Não havendo revestimento cutâneo,...
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10/12/2015
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MANOEL GUEDES”Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes”
Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem
Assistência de Enfermagem em Pediatria
Prof. Raquel Peverari de Campos
MÁS FORMAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO
Espinha bífida
Definição:
Consiste em mal formação da raque e da medula subjacente.
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Espinha bífida
Tipos - Meningocele:
Hérnia das meninges através de uma fenda na coluna vertebral. Apresenta consistência mole. Quando comprimida, causa abaulamento da fontanela. A seu nível, a pele pode estar alterada ou mesmo faltar, deixando as meninges recobertas apenas por uma fina membrana semitransparente, que se ulcera e rompe com facilidade.
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Espinha bífida
Tipos - Mielomeningocele:
A medula espinhal acompanha as meninges no saco herniário. Quando a pele está presente, o aspecto é semelhante à meningocele. Não havendo revestimento cutâneo, vê-se uma área central opaca (medula), rodeada por uma zona azulada e transparente (meninges). Acompanha-se habitualmente de perturbações na sensibilidade e motilidade dos membros inferiores, incontinência urinária e fecal e hidrocefalia.
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Espinha bífida
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Espinha bífida
No período neonatal:
O diagnóstico apresenta-se evidente à simples inspeção; deve-se, com toda urgência, evitar a lesão da membrana que recobre o “tumor”.
Para isso, recobre-se esta membrana com curativos estéreis, constantemente umedecidos com solução salina isotônica, e transfere-se o paciente para isolamento protetor.
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Espinha bífida
No período neonatal:
Faz-se um levantamento neurológico, verificando: �Mede-se o perímetro cefálico.�Coloca-se a criança em decúbito ventral.�motilidade espontânea dos membros inferiores, condições dos esfíncteres.�Inicia-se a manipulação dos pés tortos associados, se necessário.�Providenciam-se os exames habituais, tendo-se em vista uma eventual intervenção
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Espinha bífida
Se a espinha bífida é operada.
A vigilância pós-operatória inclui, além das grandes funções vegetativas (pulso, respiração, temperatura, diurese), atenta vigilância neurológica:
� motilidade dos membros inferiores, � condição do esfíncter anal, perímetro cefálico.
O maior perigo, imediato, consiste no risco da hidrocefalia, que só pode ser resolvida por uma derivação ao LCR pela válvula ventrículo-peritonial ou ventrículo-cardíaca; às vezes, realiza-se tal derivação sistematicamente a partir da segunda semana de vida.
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Espinha bífida
Se a espina bífida não foi operada de imediato
Consiste antes de tudo (responsabilidade do enfermeiro):
�Evitar as úlceras de decúbito;�Evitar as deformações;�Prevenir infecção urinária, instalando um dispositivo de coleta de urina, e controlar com frequência a esterilidade da última, sem se fiar nas modificações de cor e consistência urinária, nem na febre.�Prevenir a rotura do revestimento do “tumor” através de curativos estéreis com gaze untada com vaselina esterilizada ou furacinada.
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Espinha bífida
Criança de 7 meses na China
Mielomeningocele
Samaritano de São Paulo em fevereiro/2013 - cirurgia endoscópica
para fechamento de espinha bífida - mielomeningocele.
segunda instituição do mundo a fazer cirurgia fetal endoscópica.
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Hidrocefalia
Definição:
Desequilíbrio na produção e absorção do LCR, acarretando aumento da caixa craniana.
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Hidrocefalia
Causas:
-Congênitas (mal desenvolvimento ou infecção intra-uterina -toxoplasmose)
-Adquirida (Neoplasia, Hemorragia ou Infecção)
- Traumatismo
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Hidrocefalia
Tratamento:
Cirúrgico: Remoção direta de uma obstrução e drenagem do LCR através de derivações ventrículo-peritonial (válvulas projetadas para se abrirem em uma pressão predeterminada e fecharem quando a pressão cair abaixo daquele nível).
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Hidrocefalia
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Criança prematura,
mãe com eclampsia
Cinco e seis
meses após a
colocação da
válvula