Aula 10 Ancylostomidae e Larva Migrans Cutanea

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ANCILOSTOMIDEOS ANCILOSTOMIDEOS E E LARVA MIGRANS CUTÂNEA LARVA MIGRANS CUTÂNEA

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Trabalho

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  • ANCILOSTOMIDEOSELARVA MIGRANS CUTNEA

  • OBJETIVO:

    Estudar a classificao, morfologia, biologia, aes patognicas, diagnstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento.

  • Ancilostomose ou Ancilostomase

  • ANCILOSTOMDEOSCLASSIFICAOCLASSE NematodaORDEM StrongylidaFAMLIA AncylostomatidaeSUBFAMLIA Bunostominae (Possui laminas cortantes) Gnero Necator Espcie N. americanus (origem na frica) Ancylostomatinae (Apresenta dentes) Gnero Ancylostoma Espcie A. duodenale, A. braziliensis A. canimum, A. ceylanicum

  • ANCILOSTOMDEOSMORFOLOGIA Adultos machos e fmeas cilindriformes, com a extremidade encurvada dorsalmente; cpsula bucal profunda, com dois pares de dentes e um par de laminas cortantes; cor rseo-avermelhada. N. americanus A. duodenale A. ceylanicumFmea 09 a 11 mm 10 a 13 mm 10 mmMacho 05 a 09 mm 09 a 11 mm 08 mmOvo 64 a 76 m 56 a 60 m 55 a 60 mOvipoo/dia 06 a 11 mil 20 a 30 mil -Cpsula bucal 1 par de placas 2 pares dentes 2 pares dentesLarvas Rabditides e larvas filariides

  • ANSILOSTOMIDEOSHBITAT Vermes adultos vivem na mucosa do intestino delgado. Duodeno (tambm jejuno e leo.

    TRANSMISSO Penetrao das larvas filariides (L3 ou infectantes) por via transcutnea ou oral.

  • ANCILOSTOMDEOSCICLO EVOLUTIVO do tipo monoxnico.

    1 No meio externo vida livre Ovo, ovo embrionado, L1, L2 e L3 Duas fases 2 No hospedeiro definitivo vida parasitria L3, L4, L5 e adulto.

  • ANCILOSTOMDEOSCICLO EXTERNO: Para o desenvolvimento do ciclo externo necessrio um ambiente adequado representado por um solo arenoargiloso, com bastante matria orgnica e umidade (acima de 90%), sob temperatura variando entre 20 e 30 graus centgrados alm da ausncia de luz solar direta (vivem cerca de 6 meses).

  • ANCILOSTOMIDEOSPATOGENIA E SINTOMATOLOGIA Grau de infeco Carga parasitria, fase da infecco, localizao, idade. etc. Fase aguda Migrao das larvas no tecido cutneo e pulmonar com instalao dos vermes adultos no I.D.

    Leses cutneas Leses traumticas e fenmenos vasculares. Dermatite urticariforme Prurido, edema e eritema (carreamento de bactrias). Leses pulmonares Hemorragias petequiais, pneumonite difusa e sndrome de Loeffer: febre, tosse produtiva e eosinofilia sangunea.

  • ANCILOSTOMDEOSFase crnica: Sinais e sintomas Primrios atividade dos parasitas Secundrios anemia e hipo- proteinemia Leses da mucosa intestinal * Dilacerao e macerao de fragmentos da mucosa (formao de lceras hemorragicas). * Edemaciada com infiltrao leucocitria (presena de bactrias)

    Expoliao sangunea Hematofagismo (por cada verme) : N. americanus 0,01 a 0,04 ml/ sangue/dia A. duodenale 0,05 a 0,3 ml/sangue/dia

  • ANCILOSTOMDEOS Anemia (microctica e hipocrmica), leucocitose, eosinofilia, hemoglobina baixa e hipotroteinemia.

    0,1g de albumina ou 0,3 ML de plasma ingerido por 100 N. americanus/dia.

    SINTOMATOLOGIA Nuseas, vmitos, flatulncia, clica, indigesto, diminuio do apetite e geofagia, edema das pernas e debilidade orgnica.

  • A inteligncia do amarelado atrofia-se e a triste figura, incapaz de ao, incapaz de vontade, incapaz de progresso, torna-se escravo dos vermes (Monteiro Lobato, 1919, Urups).

  • ANCILOSTOMDEOSIMUNOLOGIA

    Fase aguda Eosinofilia e pequeno IgG e IgE

    Fase crnica Eosinofilia com de IgE total e de anticorpos especficos IgG, IgA e IgM, detectados pela imunofluores- cncia, ELISA e hemaglutinao.

  • ANCILOSTOMDEOSDIAGNSTICO LABORATORIAL Parasitolgico Deteco de ovos na matria fecal Exame de fezes. Mtodos Stoll e Kato Katz Mtodos quantitativos Willis, Hoffmann, Ricthie, etc.

    Imunolgico Precipitao, hemaglutinao, difuso em gel, imufluorescncia e ELISA. Hemograma completo

  • ANCILOSTOMDEOSEPIDEMIOLOGIA Solo arenoargiloso e permevel; temperaturas entre 25 e 30C, bastante materia orgnica, umidade acima de 90% so ideais; preferncia por locais temperados e tropicais.

    Falta de instalaes sanitrias e o hbito de defecar no solo (peridomiclio) e andar descalo.

    Classicamente: A. duodenale Europa, frica, sia ociden- tal, China e Japo. N. americanus frica, sul da China e da ndia, Amricas.

  • ANCILOSTOMDEOS No Brasil A. duodenale 20 a 30 %

    N. americanus 70 a 80 %

    Em adultos < 50 vermes Benigna > 50 e < 200 significado clnico (anemia) > 200 e < 500 Infeco mdia > 1000 Infeco intensa

  • ANCILOSTOMIDEOSPROFILAXIA: A profilaxia dessa geoelmintose consta:

    Tratamento em massa da populao Instalao de servio de esgoto Educao sanitria, ambiental e cvica

  • ANCILOSTOMDEOSTRATAMENTO PAMOATO DE PIRANTEL Inibe a colinesterase (Piranver, Combantrin) causando a paralisia do verme. (10-20mg/kg/3 dias) MEBENDAZOL Age bloqueando a captgao de glicose (Pantelmin, sirben) e aminocidos. (100mg/2 vezes ao dia/3 dias) ALBENDAZOL Larvicida (Zentel) (400mg/dia, dose nica) Suplemento alimentar Rico em protenas e Ferro Anemia Sulfato ferroso

  • LARVA MIGRANS CUTNEALarva migrans cutnea Tambm denominada de dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa, apresenta distribuio cosmopolita, porm ocorre com maior frequncia nas regies tropicais e subtropicais.

    Agentes etiolgicos Ancilostoma braziliensis e Ancilostoma caninum (parasitas do intestino delgado de ces e gatos) Infeco no homem As L3 desses ancilostomideos penetram ativamente na pele do homem e migram atravs do tecido subcutneo durante semanas ou meses e ento morrem.

  • LARVA MIGRANS CUTNEA Sintomas As partes do corpo frequentemente atingidas so os ps, pernas, ndegas, mos e antebraos e mais raramente boca, lbios e palato. No local da penetrao das L3, aparece leso eritemo- papulosa que evolui, assumindo um aspecto vesicular. pruduzem intenso prurido Diagnstico Anamnese, sintomas e aspecto dermato- lgico da leso.

    Tratamento Uso tpico Cloretila e neve carbnica, que mata a larva pelo frio. Tiabendazol pomada (4 x ao dia)

  • LARVA MIGRANS CUTNEAUSO ORAL:

    IVERMECTINA 150 g/Kg, dose nica, via oral.

    ALBENDAZOL 200 mg duas vezes ao dia, durante trs dias.

    TIABENDAZOL 25 mg/Kg de peso corporal e por dia, dividido em trs tomadas, para ingerir depois das refeies.

  • LARVA MIGRANS CUTNEAEPIDEMIOLOGIA A larva migrans cutnea encontrada por toda parte onde se encontrem ces e gatos infectados com ancilostomdeos.O problema mais frequente em praias e em terrenos arenosos, onde esses animais poluem o meio com suas fezes.Em muitos lugares, so os gatos as principais fontes de infeco. O hbito de enterrar os excrementos, to caracterstico desses animais, e a preferncia por faze-lo em lugares com areia, favorecem a ecloso dos ovos e o desenvolvimento das larvas.As crianas contaminam-se ao brincar de areia em depsitos de areia para construo, ou em tanques de areia dos locais destinados para a sua recreao.

  • LARVA MIGRANS CUTNEAPROFILAXIA

    Medidas isoladas, tomadas pelos proprietrios de animais domsticos.Tratamento dos animais de forma sistemtica, com ou sem exame parasitolgico prvio.Impedir o acesso de animais aos tanques de areia de escolas e parques com telagem adequada. Nas praias, procurar as reas que so periodicamente cobertas pelas cheias da mar.