Aula 1 1º ano - historia
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BAIXA IDADE MÉDIA: X – XV
Esgotamento do sistema feudal: auto-suficiência
Surto demográfico: X – XI Diminuição das invasões Inovações técnicas: arados de ferro no lugar de madeira;
aperfeiçoamento de moinhos hidráulicos; expansão de terras com o aterramento de pântanos e derrubamento de florestas
Crise do feudalismo: marginalização e expulsão dos feudos; nobres sem terra
Cidades: centro cultural Universidades: expansão século XII
Renascimento Comercial Europeu
Antigas cidades: entroncamento de rotas comerciais Produtos de luxo do Oriente: sal, cereais e madeira – lucros Grandes feiras – insegurança Comércio e moedas, atividade de câmbio Terra não é mais a única fonte de riqueza Guildas: Corporações de mercadores para manter o monopólio do
comércio local Corporações de ofício: Trabalhadores por especialidade; mantém
exclusividade de produção e padrões; evitar concorrência dentro do burgo; controle dos mestres-artesãos; companheiros ou oficiais jornaleiros: trabalhadores especializados com ganhos estipulados pelo mestre; aprendizes: em troca de trabalho recebiam alimentação, alojamento, vestuário e aprendizado
Economia monetarizada dependente da atividade mercantil Possibilidade de lucros individuais
A crise do Século XIV – XV
A Guerra dos Cem Anos: França e Inglaterra: Rotas comerciais territoriais comprometidas
Peste Negra: devasta população da Europa
Retração do mercado consumidor Fome generalizada: escassez de víveres com a diminuição da guerra Declínio da epidemia a partir de 1350
Desvio de metais preciosos para o Oriente: compra de especiarias e outros artigos de luxo
Esgotamento de minas de ouro e prata na Europa: limita oferta de moeda e estrangula o comércio
Rota do Mediterrâneo (clássica) e novas rotas comerciais
Gênova e Veneza Alexandria, Trípoli, Tiro e Constantinopla Liga Hanseática: Assoc. Mercadores Alemães Encruzilhadas de rotas comerciais terrestres
Movimento comunal
Luta pela emancipação das cidades entre os séculos XI e XIII Compra da autonomia ou intervenção real
Cartas de franquia: formalizam a intervenção burguesa
Direito à cobrança de impostos aos moradores Organização de tropas Independência administrativa e judiciária
O RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO
Renascimento: Ruptura ou evolução?
O comércio e o Renascimento
O desenvolvimento científico
A CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS NA EUROPA MODERNA
1. O ingresso dos diversos países na corrida expansionista foi sempre acompanhado por um processo prévio de unificação e centralização do poder.
2. Ao lado da progressiva organização política dos reinos, ocorria a lenta, porém significativa formação de uma consciência nacional.
Fases da centralização monárquica:
1ª) Decadência da Ordem Senhorial – a Baixa Idade Média
Os senhores feudais foram perdendo gradativamente sua importância e poder e teve início o processo de formação da Ordem Monárquica.
Os Nobres – O Rei – O Papa
(Poder Local) ( Poder Nacional) (Poder Universal)
Delineou-se a relação da Ordem Monárquica com a Ordem Econômica.
Já nos primeiros séculos da Baixa Idade Média, encontramos as primeiras medidas restritivas à saída de ouro e prata e de matéria-prima dos reinos, demonstrando que o processo de construção das monarquias nacionais ocorre pari passus às práticas mercantilistas (Políticas Protecionistas, Intervenção do Estado na Economia, o Metalismo, a Balança Comercial Favorável, Expansão Marítima Comercial, Colonialismo, Exclusivismo Colonial – Pacto Colonial.
2ª) Século XIV
Crise européia de proporções catastróficas
Esse ambiente de caos era uma oportunidade sem precedentes para que os Estados em processo de centralização tomassem medidas intervencionistas, ampliando consideravelmente seu raio de influência.
Foram decretadas diversas leis que visavam segurar o camponês nas terras senhoriais e baixar os salários.
QUESTÕES:
1. Liste os fatores que atomizaram o processo de formação das monarquias nacionais a partir do Séc. XIV.
2. Quais as medidas centralizadores adotadas pelos reis que favoreciam diretamente aos interesses burgueses?
3. Por que, conforme o historiador Perry Anderson, embora tenham tido grande importância para as transformações históricas (manufatura, comércio, expansão marítima), as monarquias nacionais representavam, ainda, a permanência do poder feudal? A partir de quando e por causa de quais acontecimentos essa situação mudou?
A formação de monarquias centralizadas em finais da Idade Média
Aproximação entre monarcas e burguesia Rei mantinha privilégios para a nobreza
Estado e Nação
A formação dos primeiros Estados Nacionais
Portugal Espanha França Inglaterra
A base social do Estado Moderno
PORTUGAL E ESPANHA
Guerras de Reconquista (cristãos e árabes na Península Ibérica)
Espanha (Séc. XV)
Muçulmanos desde o séc. VIII na Península Ibérica Cristãos: Norte da Península
o Reinos de Leão, Navarra, Castela e Aragãoo Conquista de Granada: 1492o Formação do Estado Espanhol
Unificação no Séc. XV – casamento de Fernando de Aragão com Isabel de Castela – 1469 – unindo os dois reinos no reino da Espanha
Portugal (Séc. XII)
Dinastia de Borgonha - Reino Portucalense
D. Afonso Henriques rompe com Leão e Castela e torna-se Afonso I Cortes Gerais: Família Real, Clero e Nobreza
QUESTÃO: Quais os aspectos políticos e culturais que fizeram do rei D. Dinis o Pai da Pátria Portuguesa?
Revolução de Avis (1383 – 1385)
O grande acontecimento político do Séc. XIV foi a Rev. de Avis – motivada por uma crise sucessória ao trono, tendo sido D. João coroado rei de Portugal, como D. João I, iniciando a dinastia Avis.
D. João I Centralização administrativa Crise da lavoura: camponeses no comércio marítimo Expansão marítima: saída
Expansão
Escola de Sagres
Queda de Constantinopla Concorrência com Espanha
França
Dinastia Capetíngia (987 – 1328)
Ao se extinguir a dinastia carolíngia, o nobre Hugo Capeto foi coroado rei da França, dando início à dinastia.
Centralização monárquica Hugo Capeto
Felipe Augusto ou Felipe II (1180 – 1223)
Fortalecimento do poder real, aumentando os domínios reais e obrigando os vassalos a lhe jurarem fidelidade, antes mesmos de fazê-lo aos seus senhores, também a justiça.
Combate aos ingleses Impostos a todo o Território Montagem de forte exército Domínio unificado do Território
Luís IX (1226 – 1270)
Manteve processo de centralização Tribunais reais e moeda nacional Canonizado como São Luís
Felipe IV – O Belo (1285 – 1314)
Cria Assembléia dos Estados Gerais (Órgão consultivo e por vontade do Rei)
Taxação dos bens da Igreja (1303) Choque com o Papa Bonifácio VIII por causa dos tributos
Papa Clemente V
Avignon: 70 anos
Cisma do Ocidente: 2 Papas
Guerra dos Cem Anos
Fortalecimento do poder real
Dinastia Valois – Felipe VI
Fome, Peste Negra e Revoltas Camponesas (Jacqueries)
Consolidação do Estado Francês: expulsam ingleses em 1453
Inglaterra (Séc. XV)
As Ilhas Britânicas eram formadas por 4 reinos: Escócia, Gales, Irlanda e Inglaterra
Guilherme I, duque da Normandia (o conquistador – 1066)
Dividiu o reino em condados (Shires) Controlados por nobres e fiscalizados por Sherifes Controle gradativo do reino inglês
Henrique I
Limitou a aplicação de justiça por particulares, transformando-a em atribuição exclusiva do Estado.
Henrique II (1154 – 1189)
Fortalecer o poder real com justiça e Common Law Leis para todo o território
Ricardo I (1189 – 1199)
Guerra com França e III Cruzada Debilita governo
João Sem Terra (1199 – 1216)
Impostos
Magna Carta (1215) – impostos ou leis com aprovação do Grande Conselho
Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453 – 116 anos)
Inglaterra e França Durante o reinado de Eduardo III
Peste Negra, Rebelião Camponesa
Guerra das Duas Rosas (1455 A 1485 – 30 anos)
Guerras de extermínio York e Lancaster Terminou com a vitória de um Tudor – Henrique VII (parente de ambas
as famílias) Facilita a centralização
Dinastia Tudor
Henrique VIII Elizabeth I Responsável pelo absolutismo inglês
Itália
Sacro-Império Romano-Germânico
Otão I, nomeado imperador em 962
Aliado ao Papa Senhores feudais, clero e imperador
Henrique IV (1073)
Gregório VII: Ordem Cluny
Critica simonia: venda de cargos eclesiásticos, corrupção
Rejeita nomeação de bispos pelo imperador Rei refutou e foi excomungado Pede perdão Fortalece exército e bota para fugir Concordata de Worms (1122): limita poder do império
Fatos impeditivos da centralização
Somente século XIX
O ABSOLUTISMO
Estados fortes: reis absolutos, livres da própria Igreja
Principais teóricos defensores do absolutismo
1. Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) Crítica da fragmentação política Rivalidade política das repúblicas (Médici de Florença) Obra O Príncipe: separação entre moral e política “Os fins justificam os meios”. O Estado é superior a tudo.
2. Thomas Hobbes (1588 – 1679) Superação do “estado de natureza” Sociedade humana: egoísta. “O homem, lobo do homem”. Usar da razão para estabelecer sociedade civil: contrato para ceder
direitos a um soberano Obra O Leviatã
3. Jacques-Bénigne Bossuet (1627 – 1704) Defende ligação entre poder real e Deus. Inspiração divina. Direito divino: crime de lesa-majestade Obra “Política”
Os rituais do absolutismo e a vida na corte
Política econômica do absolutismo: O mercantilismo
O MERCANTILISMO
As práticas mercantilistas
Política metalista Aplicar a balança de comércio Política protecionista: taxar importação Estimular entrada de artigos primários Estimular crescimento demográfico: baixos salários Criação e monopólio comercial colonial
FORMAÇÃO DO ESTADO PORTUGUÊS
A Reconquista da Península Ibérica
Luta entre cristãos e mouros
Dinastia Borgonha: consolida territórios e economia
Dinastia Avis
Centralização administrativa: Revolução de Avis - 1385 Crise da lavoura Camponeses no comércio marítimo
Expansão marítima: melhor saída
Escola de Sagres Queda de Constantinopla em mãos de turcos: mediterrâneo bloqueado Concorrência com Espanha: Colombo – 1492.
EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPÉIA
A crise do Século XIV – XV
Guerras Peste Negra Desvio de metais preciosos para o Oriente: compra de especiarias e
outros artigos de luxo Esgotamento de minas de ouro e prata na Europa: limita oferta de
moeda e estrangula o comércio Monopólio da lucrativa rota mediterrânea: cidades italianas limitam
lucros de outras cidades européias Busca de novas alternativas para expandir o comércio
Saída: Navegação Atlântica
Medo e investimento de grande vulto Acima da capacidade de qualquer cidade isolada Centralização era pré-requisito
Conjuntura
França e Inglaterra em guerra até o século XV. Espanha enfrentava os muçulmanos, expulsos em 1492 Fragmentação de outros territórios, a exemplo do Sacro Império
Romano-Germânico Precoce unificação portuguesa
NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS
Centralização monárquica: Revolução de Avis – 1385
Poderes políticos nas mãos do rei, associado aos interesses do setor mercantil
Estudos náuticos – infante D. Henrique, o navegador (1394 – 1460)
Sagres e Algarves, inícios do século XV: atraiu navegadores, cosmógrafos, cartógrafos, mercadores e aventureiros
Objetivos e seqüência de realização do empreendimento português
Viajar pelo Atlântico e atingir as Índias Superar limitações ao comércio continental europeu Tomada de Ceuta, Norte da África, 1415: objetivo de realizar o périplo
africano Avanços ao Sul: Litoral da África e ilhas do Atlântico (Açores, Madeira,
Cabo Verde) Capitanias hereditárias: povoamento agropecuário (trigo, vinho e cana-
de-açúcar) Cabo da Boa Esperança, 1488: Bartolomeu Dias – passagem para o outro
Oceano: o Índico Índias, 1498; Vasco da Gama Grande frota para comércio com Oriente Brasil, 1500: A. Cabral
Prosperidade de Portugal
Lisboa, importante entreposto comercial
Dependência financeira de outros centros
Escassos recursos humanos e materiais Companhias comerciais holandesas e italianas Interesses mercantis subordinados aos da Coroa e nobreza, sugam
recursos e são entraves comerciais Transferência para outros centros Não acumulação de capitais no país
NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS
Rota alternativa a dos portugueses
Objetivos e seqüência de realização do empreendimento espanhol
Ilha de Guanahani, 1492: San Salvador, Bahamas Novo Continente: Américo Vespúcio, 1504
PORTUGUESES E ESPENHÓIS MONOPOLIZAVAM EXPEDIÇÕES, SEGUIDOS POR OUTROS: FRANÇA E INGLATERRA
Divisão do Novo Mundo: Papa Alexandre VI, 1493
Bula Intercoetera e Tratado de Tordesilhas Espanha: a partir de 370 léguas a oeste de Cabo Verde
Conquista e domínio de novos continentes e povos
Exploração, genocídio e aculturação
AMÉRICA ESPANHOLA
Justificativas
Expansão da fé para conversão dos indígenas Subjuga Impérios Inca e Asteca: Séc. XVI Agressividade, superioridade técnica e militar Armas de fogo, cavalos, habilidade política: alianças e joga uns contra os
outros Doenças européias
Colonização – XVI, XVII
Economia e trabalho
Extração de metais: ouro e prata, México e Peru Exploração através da Mita: afastados de suas comunidades, obrigados
ao trabalho nas minas; salários irrisórios, péssimas condições de trabalho e morte
Encomienda: rei via adm. Coloniais, distribuía a encomienderos; direito de explorar o trabalho de indígenas; em troca, deve oferecer educação cristã
Hierarquia da sociedade colonial
Controle pelos Chapetones: espanhol Administração, justiça, clero e exército Criollos, aristocracia colonial: homens brancos, descendentes de
espanhóis; grandes proprietários de terras ou comerciantes; atuação política local; controle sobre as câmaras municipais: cabildos ou ayuntamientos
Mestiços: trabalhadores urbanos Indígenas: mita ou encomienda Negros: menor número; escravos: maior concentração no Caribe
Administração
Conselho Real e Supremo das índias: metrópole – nomeia vice-rei e fiscaliza
Vice-reinado – Chapetones: divisão administrativa com Intendência Governo Local: Alcaide
Atividade Comercial e arrecadação de impostos
Controle feito pela Casa de Contratação Porto único na Espanha: Sevilha, e Séc. XVIII, Cádiz (região Andaluzia) Portos para comércio externo do Novo Mundo: Vera Cruz (México),
Porto Belo (Panamá), Cartagena (Colômbia)
Centros Culturais
Universidade, Séc. XVI: Lima e México
Disputas entre Chapetones e Crioulos
Crescimento econômico da colônia
Não participação política dos crioulos
Movimentos de Independência – Séc. XIX
AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
Colonialismo mercantilista
Integração no continente europeu
Parceiros econômicos desiguais Pacto Colonial: exclusivo comercial Extermínio da população nativa: Inca e Astecas
Povos da América – Séc. XV
100 milhões de indígenas Diferentes graus de desenvolvimento tecnológico: Antropófagos,
seminômades, avançadas populações urbanas Civilizações da Cordilheira dos Andes: Peru e Bolívia, Séc. VII Império Inca, Séc. XII Mesoamérica: sucessão de diversas civilizações: Olmecas, Taltecas,
Teotihuacan, Maias e Astecas
CIVILIZAÇÕES DA CORDILHEIRA DOS ANDES: Peru e Bolívia, Séc. VII
Impérios Tiahuanaco, Huari e Chimu
IMPÉRIO INCA, SÉC. XII
União de diversas tribos Quíchuas
Cuzco: 100 mil habitantes
Imperador: chefe militar: Deus na terra (filho do sol)
Grande expansão, 1438 – 1531, 4 mil Km (Equador ao Chile)
Machu Picchu: sofisticação urbana
Viviam e trabalhavam 6 milhões de pessoas
Servidão coletiva
Terra do imperador, administrada por funcionários locais Cobrança de impostos, organização do trabalho e a mita
Mita: trabalho compulsório em obras públicas e irrigação
Decadência
Morte do imperador Huayna Cápac, 1525 Lutas entre filhos: Huascar e Atahualpa Chegada de espanhóis Conquistadores vistos como aliados de Huascar Conflitos étnicos: morte de Huascar, 1533 Morte de Atahualpa: Francisco Pizarro
Resistência Inca
40 ANOS: morte de Túpac Amaru, 1572
MESOAMÉRICA: SUCESSÃO DE DIVERSAS CIVILIZAÇÕES
Olmecas, Taltecas, Teotihuacan, Maias e Astecas
MAIAS: Sudeste do México, Séc. III e XI
Cidades-Estado: Palenque, Tikal e Copan Domínio de elite religiosa e militar de caráter hereditário Centros urbanos rodeados de aldeias Camponeses submetidos à servidão coletiva Cidades abandonadas: decadência não conhecida
CIVILIZAÇÃO ASTECA, Séc. XV
Controle do oeste mexicano até o sul da Guatemala
12 milhões de habitantes Tenochtitlan (Cidade do México): 13 Km e 100 mil habitantes
Controle sobre povos vizinhos
Pagamentos de tributos e expedições punitivas
Estrutura política centralizada
Imperador dirigia casta sacerdotal
Economia e administração
Aldeias: posse comunal da terra Servidão coletiva: parte da produção para o Estado Imperador, militares, funcionários administrativos e os sacerdotes
Decadência
Invasão espanhola: Fernão Cortez, 1519 – 1521 Último: Montezuma II