Aula 05 - Diagrama de Fases

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Diagramas de Fases Prof a .: Priscila Praxedes

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Aula sobre diagrama de fases

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Diagramas de FasesProfa.: Priscila Praxedes

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1.Introdução

Durante a formação de ligas é importante se conhecer as microestruturas formadas pois elas irão influenciar diretamente nas propriedades mecânicas do material.Prediz as transformações de fases.Relaciona a microestrutura com a temperatura e sua composição.

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2.Limite de Solubilidade

Def.: Concentração máxima de átomos de soluto que podem se dissolver no solvente, a uma dada T, para formar a solução sólida.

Quando ultrapassado este limite de solubilidade uma nova fase é formada.

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3.Fase

Fase: é considerada como uma porção homogênea do sistema com características físicas e químicas uniformes.

• As fases apresentarão propriedades e microestruturas diferentes.

• Assim quando uma substância existir em uma ou mais formas polimórficas (ex. CFC e CCC), cada uma destas estruturas consiste em uma fase separada pois suas características físicas são diferentes.

• Sistemas:HOMOGÊNEOS: apresentam uma única fase.HETEROGÊNEOS: com mais de uma fase. Ex.: compósitos, sistemas cerâmicos e poliméricos.

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4.Equilíbrio de Fases

Termodinamicamente o equilíbrio é descrito em termos da energia livre e esta diretamente ligada ao grau de desordem dos átomos e moléculas (entropia).

• O equilíbrio acontece quando sua energia interna tem valor mínimo a uma determinada (T, P e X).

• Macroscopicamente no estado de equilíbrio: não há mudanças ao longo do tempo no sistema.

• A alteração em uma das condições de equilíbrio (T, P e X) gera um aumento na energia livre do processo gerando uma possível alteração espontânea .

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4.Equilíbrio de Fases

Fases em equilíbrio suas propriedades não mudam com o tempo.Sua representação nos diagramas se dá através de letras gregas.

• Existem casos onde o equilíbrio nunca é atingido METAESTÁVEL.

• Fases METAESTÁVEIS: possuem características ou propriedades que mudam a taxas muito lentas e nunca atingem o equilíbrio. Suas alterações microestruturais são muito pouco perceptíveis.

• Podem perdurar indefinidamente e são estados muito usados no mundo dos TT.

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5.Diagrama de Fases ou Diagrama de Equilíbrio

Servem para prever as transformações de fases e as microestruturas constituintes resultantes.

• Apresentam as relações existentes entre as composições, a temperatura e as quantidades de cada fase.

• A pressão apesar de ter influencia direta será considerada como constante durante as transformações e serão tratadas como sendo constantes (p= 1 atm).

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6. Sistemas Isomorfos Binários

Isomorfo: é quando a solubilidade dos componentes é completa no estado líquido e sólido. Ex.: Cu e Ni são CFC.

Tem

pera

tura

(C

)⁰

Tem

pera

tura

(F

)⁰

Composição (%p Ni)

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6. Sistemas Isomorfos Binários

Tem

pera

tura

(C

)⁰

Tem

pera

tura

(F

)⁰

Composição (%p Ni)

L: Solução líquida homogênea contendo Ni+ CU

α: Solução sólida homogênea contendo Ni+ CU.

Linha liquidus: a fase líquida está presente em todas as temperaturas e composições localizadas acima desta linha.

Linha solidus: abaixo da qual, para qualquer temperatura e composição, existe apenas a fase sólida.

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6. Interpretação de Diagrama de Fases

(1) As fases presentes: fica localizado no ponto T/X.

(2) as composições das fases para fases binárias se dá através das linhas de amarração;

(3) as porcentagens/ frações das fases são encontradas através da regra da alavanca inversa.

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6. Interpretação de Diagrama de Fases – Cu/Ni

• Composição das fases

• Percentagem das fasesFase líquida

Fase sólida

Comp. Liq= 31,4% Ni e 68,9%CuComp. Sol. = 42,5,4 %Ni e %57,5Cu

L = S (R+S)

L = C-C0

C-CL

S = R R+S

S = Co-CL

C-CL

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6. Interpretação de Diagrama de Fases – Cu/Ni

• Fração de líquidosFase líquida

L = S (R+S)

L = C-C0

C-CL

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6. Interpretação de Diagrama de Fases – Cu/Ni

• Fração de sólidosFase sólida

S = R R+S

S = Co-CL

C-CL

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Exercício

1 - Uma liga Cu/Ni com composição de 70%p Ni – 30%p Cu é aquecida lentamente a partir de uma temperatura de 1300 ⁰C.

a) A qual temperatura se forma a primeira fração de fase líquida?

b) Qual é a composição desta fase líquida?

c) A qual temperatura ocorre a fusão completa da liga?

d) Qual é a composição da última fração de sólido que permanece no meio antes da fusão completa?

e) Qual o ponto de fusão do Cu e do Ni?

Tem

pera

tura

(C

)⁰

Tem

pera

tura

(F

)⁰

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ExercícioTe

mpe

ratu

ra (

C)

Tem

pera

tura

(F

)⁰

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7. Determinação das Quantidades das Fases

• Fração Volumétrica para uma liga binária

𝑉 ∝=𝑣∝

𝑣∝+𝑣𝛽

𝑉 𝛽=𝑣𝛽

𝑣∝+𝑣𝛽

𝑉 𝛽=

𝑊 𝛽

𝜌𝛽

𝑊 𝛼

𝜌𝛼

+𝑊 𝛽

𝜌𝛽

𝑉 𝛼=

𝑊 𝛼

𝜌𝛼

𝑊𝛼

𝜌𝛼

+𝑊 𝛽

𝜌𝛽

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Exercício

2 – Para a liga Cu/Ni do exemplo anterior calcular as quantidades relativas de cada fase presente em termos da (a) fração mássica e da (b) fração volumétrica na temperatura de 1380 ⁰ C. Admitir que as densidades do Cu e do Ni sejam de 6,24 e 5,55 g/cm3 respectivamente.

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7. Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Isomorfas

7.1 RESFRIAMENTO EM CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO

Considerando um resfriamento muito lento para o sistema exemplo Cu-Ni.

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7. Desenvolvimento da Microestrutura em Ligas Isomorfas

7.2 RESFRIAMENTO FORA DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO

Na maioria dos casos não deixamos os materiais resfriarem tempo suficiente para que o processo de difusão (dependente do tempo) aconteça completamente.

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7.2 IMPLICAÇÕES DO RESFRIAMENTO FORA DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO A microestrutura só segue o diagrama de equilíbrio

para velocidades de solidificação lentas; Na prática, não há tempo para a difusão completa e as

microestruturas não são exatamente iguais às do equilíbrio;

O grau de afastamento do equilíbrio dependerá da taxa de resfriamento;

Como conseqüência da solidificação fora do equilíbrio tem-se a segregação (a distribuição dos 2 elementos no grão não é uniforme).

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7.2 IMPLICAÇÕES DO RESFRIAMENTO FORA DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO A linha solidus foi deslocada para maiores

concentrações de Ni. As concentrações médias são indicadas pela linha

tracejada. Este fenômeno ocorre devido a uma composição

ponderada já que a difusão na fase sólida ocorre a taxas lentas não se alterando muito.

O grau de deslocamento da curva depende da tx de resfriamento. Quanto mais lento menor o desvio.

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7.2 IMPLICAÇÕES DO RESFRIAMENTO FORA DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO O centro de cada grão é composto pela primeira parte

que se solidificou, ou seja, é rico no elemento com maior PF.

O elemento com menor PF já tem seu gradiente aumentado nas regiões em direção a fronteira do grão.

Materiais zonados ao serem fundidos os contornos de grãos serão os primeiros a fundir pois são ricas no material com menor PF.

Gera propriedades mecânicas inferiores TT.

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7.2 IMPLICAÇÕES DO RESFRIAMENTO FORA DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO

Segregação Zonamento (coring) Diminuição das propriedades Pode haver a necessidade de

recozimento

Zonamento observado numa liga de Zn Contendo Zr (aumento 400X).

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7.3 ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE FASES NO PROCESSO DE RESFRIAMENTO

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

Fase sólida rica em Cu (CFC)

Fase sólida rica em Ag (CFC)

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

Abaixo do segmento BEG apenas uma pequena parte de Ag irá se dissolver no Cu e vice versa

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

Regiões bifásicas

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

Ponto Eutético

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

1. Composição eutética – solidifica a uma T abaixo de qualquer outra liga.

2. Temperatura eutética – T mais baixa a qual pode existir fase líquida.

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8. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS

1. Composição eutética –

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

Resfriamento de uma Liga de Pb-Sn Tinicial: 350 ⁰C

- a: liga líquida com composição C1.

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

Resfriamento de uma Liga de Pb-Sn Tinicial: 350 C ⁰

- b: quando a T chega na perto de 330 inicia-se a formação de uma fase sólida α e o restante continua líquido.

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

Resfriamento de uma Liga de Pb-Sn Tinicial: 350 C ⁰

- c: com o prosseguimento do resfriamento aumenta-se a quantidade de fase sólida formada até chegar no ponto final

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

Resfriamento de uma Liga de Pb-Sn Tinicial: 350 C ⁰

Caso 2 Composição - 15%p SnPRECIPITAÇÃO• Ao ser ultrapassado o limite de solubilidade (linha solvus) de Sn no Pb, ocorre aprecipitação da fase, dereticulado cristalino distinto da fase e com distintaspropriedades físico-químicas.

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

Caso 3 Composição - 61,9%p SnEUTÉTICA• Formação (difusão) de lamelas alternadas de fases que formam-se durante a transformação.

Resfriamento de uma Liga de Pb-Sn Tinicial: 250 C ⁰

)%8,97( )%18( )%9,61( toresfriamen pSnpSnpSnL

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

ESTRUTURA EUTÉTICA

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

Caso 4 Composição - 40%p SnMicroconstituintes: - α primária- estrutura eutética (α

eutética)

Resfriamento de uma Liga Hipoeutética de Pb-Sn Tinicial: 310 C ⁰

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9. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS

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10. CALCULO DAS QUANTIDADES RELATIVAS DOS MICROCONSTITUINTES

- Calculo (%)

P Q R

𝑊 𝑒=𝑊 𝑙=𝑃

𝑃+𝑄

𝑊 𝑠=𝑄

𝑃+𝑄

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10. MICROESTRUTURAST(°C)

(Pb-Sn System)

L + 200

Co, wt% Sn20 400

300

100

L

60

+

TE

080 100

L +

18.361.9

97.8

Cohypoeutectic

Cohypereutectic

eutectic

hypereutectic: (illustration only)

160m

eutectic: Co=61.9wt%Sn

175m

hypoeutectic: Co=50wt%Sn

eutectic micro-constituent

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11. DIAGRAMAS DE EQUILIBRIO CONTENDO FASES INTERMEDIÁRIASNestes gráficos existem as soluções sólidas intermediárias. Ex.: Cu - Zn

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12. REAÇOES EUTETÓIDES E PERITETICAS

• REAÇÃO EUTETÓIDE: De uma sólida, transforma-se em duas outras fases sólidas.

• REAÇÃO PERITÉTICA: Envolve três fases: uma fase sólida e uma fase líquida transformam-se em uma outra fase sólida.

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12.1 PERITÉTICOS E EUTÉTICOS

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Envolve 3 fases em equilíbrio

12.1 PERITÉTICOS

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12.1 PERITÉTICO DUPLO

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13. PERITÉTICO, EUTÉTICO E EUTETÓIDE

PF congruente

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14. O DIAGRAMA DE FASES DO SISTEMA FE – CARBETO DE FERRO

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14. O DIAGRAMA DE FASES DO SISTEMA FE – CARBETO DE FERRO

FERRO = FERRITA (CCC)

FERRO = AUSTENITA (CFC)

FERRO = FERRITA (CCC) TF= 1534 C As fases , e são

soluções sólidas com Carbono intersticial

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14. O DIAGRAMA DE FASES DO SISTEMA FE – CARBETO DE FERRO

C: é considerado uma impureza intersticial e forma uma solução sólida com o ferro.

- A temperatura ambiente o ferro apresenta a forma estável FERRITA (CCC) até a T=912 oC.

- Após isto ocorre uma transformação polimórfica para FERRO conhecido como AUSTENITA (CFC) que dura até a temperatura de 1394 oC.

- Nesta temperatura é formada a FERRITA (CCC) que se funde 1534 oC .

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15. FORMAS ALOTRÓPICAS DO FERRO

FERRITA AUSTENITA

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15. FORMAS ALOTRÓPICAS DO FERRO

FERRO = FERRITA

• Estrutura= CCC• Temperatura “existência”=

até 912 C• Solubilidade máx do

Carbono= 0,02% a 727 C• A estrutura CCC torna difícil

acomodar os átomos de C. • Fase macia devido ao baixo

teor de C.

FERRO = AUSTENITA

• Estrutura= CFC (tem 100x mais solubilidade ao C que CCC)

• Temperatura “existência”= 912 -1394C

• Fase Não-Magnética• Solubilidade máx do

Carbono= 2,14% a 1148C

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15. FORMAS ALOTRÓPICAS DO FERRO

• FERRO = FERRITA • Estrutura= CCC • Temperatura “existência”= acima de 1394C• Fase Não-Magnética• Como é estável somente a altas temperaturas não tem

interesse comercial

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15. FORMAS ALOTRÓPICAS DO FERRO

• Ferro Puro= até 0,002% de Carbono• Aço= 0,002 até 2,06% de Carbono• Ferro Fundido= 2,1-4,5% de Carbono• Fe3C (CEMENTITA)= Forma-se quando o limite de

solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)

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15. FORMAS ALOTRÓPICAS DO FERRO

• Liga metaestável – ao ser aquecida forma Fe + grafita- com uma taxa de decomposição extremamente lenta.

• Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)

• É dura e frágil• A adição de Si acelera a decomposição da cementita para

formar grafita.

CEMENTITA Fe3C

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• LIGA EUTÉTICA: corresponde à liga de mais baixo PF

Líquido FASE (austenita) + cementita

• - Temperatura= 1148 C• - Teor de Carbono= 4,3%• As ligas de Ferro fundido de 2,1-4,3% de C são chamadas

de ligas hipoeutéticas• As ligas de Ferro fundido acima de 4,3% de C são chamadas

de ligas hipereutéticas

16. PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-Fe3C (EUTÉTICO)

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• LIGA EUTETÓIDE corresponde à liga de mais baixa temperatura de transformação sólida

• Austenita FASE (FERRITA) + Cementita

• - Temperatura= 725 C• - Teor de Carbono= 0,8 %

Aço: 0,008% - 2,14%pC• Aços com 0,02-0,8% de C são chamadas de aços

hipoeutetóide• Aços com 0,8-2,1% de C são chamadas de aços

hipereutetóides

16. PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-Fe3C (EUTETÓIDE)

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• É similar ao eutético • Consiste de lamelas alternadas de fase (ferrita) e Fe3C

(cementita) chamada de

PERLITA

• FERRITA : lamelas + espessas e claras• CEMENTITA : lamelas + finas e escuras• Propriedades mecânicas da perlita

• intermediária entre ferrita (mole e dúctil) e cementita (dura e frágil)

17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

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17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE

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MICROESTRUTURA DO AÇO EUTETÓIDE RESFRIADO LENTAMENTE

Somente Perlita

17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

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MICROESTRUTURA HIPOEUTETÓIDES:FERRITA PRÓEUTETÓIDE (0,22 a 0,76%p C)

17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

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COMPOSIÇÃO LIGAS HIPOEUTETÓIDES: considerando uma liga com composição Co’.

17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

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MICROESTRUTURA HIPEREUTETÓIDES:CEMENTITA PRÓEUTETÓIDE (0,76 e 2,14%p C)

17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

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COMPOSIÇÃO LIGAS HIPEREUTETÓIDES: considerando uma liga com composição C1’.

17. DESENVOLVIMENTO DE MICROESTRUTURAS NAS LIGAS FERRO -CARBONO

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• Callister Jr., W. D., Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5 ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2002.

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REFERÊNCIAS