Aula 03 - Agregados, Argamassas e Concretos

7/29/2019 Aula 03 - Agregados, Argamassas e Concretos

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UNIVERSIDADE GERALDO DI BIASI - UGB

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

Materiais de Construo

Prof: Wiliam Fernando Gomez


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UNIVERSIDADE GERALDO DI BIASI - UGBFACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO


Prof: Wiliam F. Gomez

AGREGADOSAREIAS

As areias so substncias minerais quea natureza apresenta sob a forma de gros,de tipo e

dimenses variveis. Entram na composio dasargamassas e contribuem para aumentar a sua coeso,torn-las mais econmicas e atenuar o fenmeno dacontrao. Agregado Miudo

As areias provm da desagregao dasrochas e, conforme o elemento predominante ern sua

composio, dividem-se em

Sil icosas,

Calcrias ,Argi losas.


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AGREGADOS

AREIAS

As areias silicosas so as melhores; ascalcrias so boas quando compostas de gros friveis; asareias argilosas so pouco recomendadas,salvo quando

lavadas previamente e peneiradas convenientemente, demodo a reduzir a quantidade de argila ao mximo tolervel,que de 10%.

Nocivas resistncia e durabilidade dasargamassas, as areias argilosas podem determinar a suadesagregao, mesmo que endurecidas h vrios anos.

As areias podem ser obtidasnaturalmente dos rios e das minas, e artificialmente pelobritamento das rochas e das escrias de altos-fornos, quetenham composio conveniente. As areias dos rios sogeralmente as mais puras e por isso as preferidas.


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AGREGADOSAREIAS

As areias das praias esto impregnadasde sais, por isso somente podem ser usadas depois de

bem lavadas em gua doce.As areias de minas encontram-se nasuperfcie da terra, em camadas, em files ou covas.Geralmente esto misturadas com matrias terrosas,porm, quando expurgadas das impurezas, mediantelavagem, so superiores s dos rios, pois os gros, sendo

angulosos, fazem melhor argamassa.As areias se dividem em

Grossas,

Mdias

Finas.


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AGREGADOS

AREIAS

As areias grossas so as que passampelos furos de 7 mm de dimetro ou malhas quadradas de4,8 mm e so retiradas nos furos de 2 mm ou malhas

quadradas de 1,2 mm.As areias mdias so as que passam

pelos foros de 2 mm ou malhas quadradas de 1,2 mm eso retidas nos furos de 0,4 mm ou malhas de 0,3 mm, eas areias finas so as que passam pelos furos de 0,4 mmou malhas de 0,3 mm.

As areias que passam pelos furos de 7 mme so retidas nos de 5 mm, podem ser consideradas comomuito grossas, constituindo um verdadeiro saibro. Sopouco usadas na confeco de argamassas, empregando-se porm nos concretos.


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AGREGADOS

AREIAS

As areias muito finas do argamassasridas, que pouco aderem s pedras e exigem gua emexcesso. O seu emprego deve ser limitado ao reboco de

paredes e tetos.As areias mdias e as grossas aceleram o

endurecimento e aumentam a resistncia das argamassas,O seu emprego mais econmico, pois exige menorquantidade de aglomerante.

As areias grossas so usadas nas

alvenarias de pedra e as mdias nas alvenarias de tijolo enos emboos.


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AGREGADOS

AREIAS

PESO E UMIDADE DAS AREIAS

Na prtica, todas as areias contm um

certo teor de umidade que deve ser levado em conta nasua utilizao. A umidade contribui para reduzir o peso eaumentar o volume, levando dessa forma, ao emprego detraos mais fracos que os previstos.

A umidade da areia provoca oafastamento dos gros e o seu consequente inchamento.

Tem grande importncia na composio das argamassas econcretos, pois, se no for levada em conta, d lugar adosagens mais ricas que as previstas, em virtude doinchamento se a areia for medida em volume, e maispobres, se for medida em peso.


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AGREGADOS

AREIAS


Tendo em vista o teor de umidade,

classificam-se as areias em trs categorias: pouco midas,midas e muito midas, o que corresponde,respectivamente a 3%, 6% e 9% de umidade, e a umvolume de inchamento de aproximadamente 4, 7,5 e 11,5litros em cada 100 litros de material mido.

Classificada a areia numa dessas trs

categorias, fcil saber aproximadamente a quantidade degua que contm por unidade de volume.


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AGREGADOS

AREIAS


Nas argamassas e concretos, os materiais

so medidos em volume, com exceo do cimento que feito em peso, tomando-se por base o saco de 50 kg,correspondendo a 35 litros. Nos concretos podemos medirtodos os elementos em peso, com o que, se obtm maiorpreciso.

REQUISITOS DAS AREIASA areia, seja qual for a sua natureza e procedncia, parano prejudicar as boas qualidades das argamassas econcretos, deve satisfazer s seguintes condies:


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AGREGADOS

AREIAS

REQUISITOS DAS AREIAS

-no conter terra, o que se reconhece por

no ranger, quando apertada na mo e no turvar a guaem que for lanada;

-possuir gros de dimenses variveisentre determinadas limites, para o que sernecessrio pass-la por crivos de dimetros aplicveis acada caso.

Se a areia no for limpa, conveniente lav-la, lanando-a em gua corrente, que arrastar consigoapenas as substncias argilosas e orgnicas, ou entodispondo-asobre o solo numa camada fina que serregada tantas vezes quantas forem necessrias.


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AGREGADOS

BRITAS E PEDREGULHOS

Constituem o agregado grado queemprega na confeco dos concretos. obtido pelatriturao das rochas. O pedregulho ou seixo o agregado

natural que se encontra nos leitos dos rios. A brita e opedregulho devem ser extrados de rochas duras como ogranito, basalto, dibase, prfiro e o quartzo. Algumasvariedades de grs so de boa qualidade e outrasinaproveitveis.

A brita deve ter a forma piramidal, irregular

ou ligeiramente cbica; os flgmentos laiminados,principalmente quando se encontram em grandequantidade,no so prrpios para o consumo. Opedregulho deve ter a forma redonda ou ovalada.


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AGREGADOS


Nos trabalhos de concreto armadoaceitam-se as formas chatas e planas somente quando empequenas propores, pois se prendem facilmente entre as

armaduras provocando a formao de cries.Tanto a brita quanto o pedregulho devem

estar limpos, isentos de argila e de substncias orgnicas.Havendo impurezas, devem ser lavadas previamente emgua corrente.

O agregado grado deve ser formado de

pedras de vrios tamanhos, desde o mnimo de 7 mm ato mximo de 7 a 8 cm conforme o destino do concreto.Nos trabalhos de concreto armado o agregado grado classificado em :

gro sso , mdio e fino .


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AGREGADOS


O agregado grosso aquele que passa pelos furosde 70 mm ou malhas de 50 mm e retido nos furos de 30mm ou malhas de 19 mm;

O agregado mdio passa pelos furos de 30 mm oumalhas de 19 mm e retido nos furos de 15 mm oumalhas de 9,5 mm;

O agregado fino o que passa pelos furos de 15mm ou malhas de 9,5 mm e retido nos furos de 7 mm oumalhas de 4,8 mm.


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AGREGADOS


Classificao das britas de acordo com a granulometria

BRITA 0 (PEDRISCO).............................................4,8 A 9,5mm

BRITA 1....................................................................9,5 A 19mmBRITA 2....................................................................19 A 25mmBRITA 3.....................................................................25 A 38mmBRITA 4.....................................................................38 A 76mmPEDRA DE MO.....................................................76 A 250mm

Para a confeco de peas em concreto a dimenso doagregado grado no deve exceder 1/3 da menor dimenso daPea portando as mais usadas so a Brita 1 e 2, as britas dedmenses maiores geralmente so mais usadas em sapatas eblocos de fundaes.


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ARGAMASSAS

A resistncia das argamassas aumenta como tempo. Os traos de cimento e areia, por exemplo,apsum ms atingem um tero da resistncia final e a metadeaps trs meses. O aumento da em diante lento e sedesenvolve no perodo de alguns anos.

Definimos trao, a relao dos elementosslidos que entram na composio das argamassas.Assim, um trao 1:2 (cimento:areia), significa que paracada parte de cimento, devem ser adicionadas duaspartes de areia.

A Dosagem dos componentes de uma

argamassa geralmente feita em volume. Para traos demaior responsabilidade convm pesar o cimento, poisquando solto apresenta um peso aparente que depende desua maior ou menor consistncia.


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ARGAMASSAS

Na medio da areia deve ser levado emconta o seu inchamento pela umidade e essa por sua vezdeve ser descontado do volume dgua para confeco daargamassa.

As argamassas podem ser s imples ou

compostas, conforme tenham um ou mais aglomerantes.Dividem-se ainda em areas, hid rulicase mistas.

ARGAMASSAS AREASTem como aglomerante a cal comum, o gesso ou essesdois materiais. A argamassa de cal extinta, em p ou em

pasta, e areia em propores variveis. No se empregasomente cal em pasta, pois, quando exposta ao ar,endurece e se torna desagregvel.


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ARGAMASSAS

A solidificao da argamassa se d em partepor evaporao da gua e sua absoro pelo material emque aplicada, em parte pela transformao do hidrato declcio em carbonato.

ARGAMASSAS DE GESSOObtm-se pela simples mistura do gesso comgua ou ento adicionando-se tambm areia calcria e calextinta. A solidificao rpida devendo-se entretantoevitar o excesso de gua, que prejudica a pega e aresistncia final.


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ARGAMASSAS

A argamassa de gesso deve ser preparadaem quantidade suficiente para as necessidades domomento. Adere regularmente s pedras e ladrilhos,porm muito pouco a madeira e ataca o ferro. Exposta umidade, perde a sua consistncia e quando sujeita ao

calor intenso, transforma-se numa massa dessagregvel.A principal aplicao das argamassas degesso nos interiores das construes, em trabalhos deforro, alguns revestimentos e na confeco de ornatos.

ARGAMASSAS DE CAL HIDRULICAS

Empregam-se nas obras que devem ficarsubmersas, expostas ao das guas, ou ento somentedo ar, quando existe a necessidade de se obter comrelativa rapidez um grau considervel de dureza eresistncia


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ARGAMASSAS

As cales hidrulicas podem ser usadoscomo pasta, pois tambm fazem pega quando amassadossomente com gua. Apesar disso, emprega-se geralmentetambm a areia, pois alm de distribuir uniformemente pelamassa as variaes de volume, torna a pasta maiseconmica. Quando as argamassas hidrulicas sodestinadas a obras submersas, h a convenincia emdeix-as adquirir certa consistncia no ar, isto , iniciar apega antes de p-las em contato com a gua.

ARGAMASSAS DE CIMENTO

Podem ser usadas em estado de pastaformadas simplesmente por cimento e gua, ou comadio de areia. As pastas de cimento so empregadasnavedao de infiltraes ou nos trabalhos que tenham quepermancer em contato com a gua.


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ARGAMASSAS

As argamassas de cimento e areiaso~mais econmicas, mais resistentes, de pega menosrpida, no estando sujeitas a fissuras. Endurecem nagua mais lentamente do que no ar, porm maissolidamente, sendo esta uma das razes por que os

rebocos de cimento devem ser mantidos midos.As argamassas compostas so formadas deargamassas bsicas s quais se incorpora umaglomerante com o fim de dar-lhes novas propriedades ouaumentar outras existentes. As argamassas bsicas sogeralmente de cal ou cimento. Nas argamassas de cal e

cimento, empregam-se certas quantidades de gesso, como objetivo de retardar a pega e dar-lhes mais resistncia.


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Materiais de Construo Prof: Wiliam F. Gomez

ARGAMASSAS

As argamassas de cal e cimentoempregam-se frequentemente nas alvenarias erevestimentos e as de cal e gesso, nas decoraes eacabamentos internos de paredes e tetos.

PREPARAO DAS ARGAMASSASPodem ser preparadas manualmente oumecanicamente. Emprega-se o primeiro processo naspequenas construes ou ento quando as condieslocais no permitem o uso de equipamentos. O processomecnico o mais rpido e o produto obtido, mais

homogneo e econmico.No processo manual utiliza-se como base

para a mistura, um estrado de madeira, podendo servirtambm um piso de concreto ou laje existente.


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ARGAMASSAS

PREPARAO DAS ARGAMASSAS


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ARGAMASSAS


O processo mecnico feito atravs debetoneiras movidas a energia eltrica ou combustvel,

devendo o seu produto ser depositado em caixas demadeira antes de ser utilizado na obra.Os aglomerantes podem ser utilizados

isolados ou adicionados a materiais inertes. Quandomisturamos a uma pasta um agregado mido, obtemos oque se chama de argamassa. As argamassas so assim

constitudas por um material ativo o aglomerante e ummaterial inerte o agregado.


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ARGAMASSAS



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ARGAMASSAS


A adio do agregado mido pasta, nocaso das argamassas de cimento, barateia o produto e

elimina em parte as modificaes de volume; no caso dasargamassas de cal, a presena da areai, alem de ofereceras vantagens acima apontadas, ainda facilita a passagemde anidrido carbnico do ar, que produz a re-carbonataodo hidrxido de clcio.

As argamassas so empregadas para

assentamento de tijolos, blocos, azulejos, etc. Servemainda para revestimento das paredes e tetos, e nosreparos de peas de concreto. A escolha de umdeterminado tipo de argamassa est condicionada sexigncias da obra.


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ARGAMASSAS

PREPARAO DAS ARGAMASSASDe um modo geral, as argamassas devem

satisfazer as seguintes condies, dependendo de suafinalidade;

Resistncia mecnica;

Compacidade;Impermeabilidade;Constncia de volume;Aderncia;Durabilidade.Para a obteno de um produto de boa

qualidade, necessrio que todos os gros do materialinerte sejam completamente envolvidos pela pasta comotambm a ela estejam perfeitamente aderidos; alm disso,os vazios entre os gros do agregado devem serinteiramente cheios pela pasta.


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ARGAMASSAS

CLASSIFICAO DAS ARGAMASSAS

Dependendo do ponto de vista considerado,podemos apontar vrias classificaes para asargamassas. Algumas esto citadas abaixo.

Classificao segundo o emprego.

Argamassas Comuns quando se destinam a obrascorrentes, podendo ser:

Argamassas para rejuntamento nas alvenarias.Argamassas para revestimentos;Argamassas para pisos;Argamassas para injees.


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ARGAMASSAS


Argamassas refratrias, quando devem resistir a elevadastemperaturas.

Classificao segundo o tipo de aglomerante:

Argamassas areas Cal area, gesso, etc...Argamassas hidrulicas Cl hidrulica e cimento;Argamassas mistas Argamassa com um aglomeranteareo e um hidrulico.


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ARGAMASSAS


Classificao segundo a dosagem.

Pobres ou magras Quando o volume de aglomerante

insuficiente para encher os vazios do agregado.

Cheias Quando os vazios do agregado so preenchidosexatamente pela pasta.

Ricas ou gordas Quando houver excesso de pasta.


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ARGAMASSAS

PROPRIEDADE DAS ARGAMASSAS

Trabalhabilidade A determinao do trao econseqentemente da quantidade de cal que deve entrarna composio de uma argamassa deve estar orientada

tento em vista o aspecto da mistura. As argamassas pararevestimentos devero apresentar-se como uma massacoesa que possui uma trabalhabilidade apropriada.

As argamassas de cal so muito mais coesas doque as de cimento de mesmo trao, pois elas necessitamde menos aglomerante que as de cimento tornam-se mais

trabalhveis pela adio de cal. As argamassas de calretm por mais tempo a gua de amassamento.


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ARGAMASSAS


Resistncia mecnica as argamassas de calso pouco resistentes, sua resistncia compresso aosvinte e oito dias varia de 0,2 a 0,6 Mpa podendo-se tomar

um valor mdio de 0,4 Mpa.

Retrao - As argamassa de cal apresentamreduo de volume que ser maior se as porcentagens degua e cal forem elevadas. A ocorrncia de fissura nasargamassas de cal recm-colocadas

devido secagem muito rpida pela ao do sol e dovento. As fissuras surgiro tambm quando a retrao daargamassa endurecida for impedida.


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ARGAMASSAS


Estabilidade de volume Os defeitos que podemocorrer no reboco so devidos ao do intemperismo oudevidos falta de estabilidade de volume.

Resistncia ao intemperismo

as argamassas decal area no resistem gua, por isso nos revestimentosexternos deve-se empregar argamassas de cal hidrulicaou de cimento.

Resistncia ao do fogo as argamassas decal resistem a elevadas temperaturas, servindo como

proteo dos elementos construtivos de madeira, ao,concreto, etc...


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ARGAMASSAS


Revestimento de gesso puro A pasta de gessona proporo de dez quilos de gesso para 6 a 7 litros degua serve para revestimento interno a execuo de

placas e blocos para divises internas. As argamassas degesso tambm servem para revestimentos internos.Argamassas hidrulicas as argamassas

hidrulicas resistem ao da gua e resistemsatisfatoriamente quando imersas na gua. As argamassashidrulicas mais comuns entre ns so preparadas com

cimento portland.


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ARGAMASSAS


Revestimento de gesso puro A pasta de gessona proporo de dez quilos de gesso para 6 a 7 litros degua serve para revestimento interno a execuo de

placas e blocos para divises internas. As argamassas degesso tambm servem para revestimentos internos.Argamassas hidrulicas as argamassas

hidrulicas resistem ao da gua e resistemsatisfatoriamente quando imersas na gua. As argamassashidrulicas mais comuns entre ns so preparadas com

cimento portland.


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ARGAMASSAS

TRAOS DE ARGAMASSAS EM VOLUME.

A seguir, esto relacionados alguns traos deargamassas e suas aplicaes que serviro como roteiropara as obras:

Argamassas para alvenaria de tijolo cermico;1:8 Cimento e areia fina1:1: 8 Cimento, cal e areia fina.1:1,9:5 Cal, pozolana e areia fina.

Argamassas para alvenaria de blocos de concreto e tijolosde vidro;1:4 Cimento e areia fina;1:1,9:2 Cal, pozolana e areia fina;


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ARGAMASSAS


Argamassas para alvenaria de pedra;1:3 cimento e areia fina;1:1,9:1 Cal, pozolana e areia fina;

Argamassas para ladrilhos hidrulicos e cermicos;1:6 cimento e areia peneirada;1:2:4 cimento, cal e areia fina peneirada;1:1, 9:2 Cal, pozolana e areia fina;

Argamassas para ladrilhos de mrmore e granitos;1:4 Cimento e areia fina;1:1,9:2 - Cal, pozolana e areia fina;

.


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ARGAMASSAS


Argamassas para tacos de madeira;1:5 Cimento e areia fina;

1:1:4

Cimento, cal e areia fina..


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CONCRETOS

So misturas de pastas de cimento emateriais inertes, constitudos por areia e brita oupedregulho em determinadas propores. As caleshidrulicas e as pozolanas, embora sejam materiais

valiosos, esto atualmente abandonadas e substitudaspelos cimentos, os quais conferem aos concretosqualidades superiores, pela rapidez da pega e sua elevadaresistncia.

Os componentes dos concretos so: oaglomerante, a areia, a brita ou o pedregulho e a gua

necessria formao da pasta.


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CONCRETOS

PROPRIEDADES DO CONCRETO

Os concretos possuem como propriedades principais:PESO - Depende de seus componentes, da granulometriae natureza dos agregados, da dosagem e do

adensamento.DILATAO TRMICA - O concreto se dilata ou contraicom o aumento ou diminuio da temperatura. Ocoeficiente de dilatao trmica depende essencialmentedo fator gua/cimento, pois a pasta de cimento muitomais sensvel que o agregado. As deformaes das

estruturas de concreto, provenientes de variaes detemperatura, frequentemente provocam trincas que nodevem ser confundidas com as fissuras provenientes devariao do grau hidromtrico do ar que so meramentesuperficiais.


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CONCRETOS


POROSIDADE E PERMEABILIDADE - Todos osconcretos so mais ou menos porosos e por conseguintepermeveis. A porosidade depende da dosagem e do

adensamento..


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CONCRETOS

Os concretos podem sergordos, se o cimento que entra nasua composio encher completamente os vazios do agregado emagros, no caso contrrio.

Os concretos gordos, mesmo assim, no socompletamente impermeveis, pois a gua que se emprega paradar-lhes a plasticidade necessria, parte consumida no processofsico-qumico da pega e parte se evapora, deixando vazios.

Alm disso, por mais esmerado que seja o adensamento, impossvel preencher, com o cimento, todos os vazios da areia ecom a argamassa obtida, iodos os vazios do agregado.

Por consequncia, todos os concretos so mais ou menospermeveis, conforme a relao cimento/agregado e

gua/cimento, e o maior ou menor esmero no adensamento.A impermeabilidade nem sempre constitui requisito dosconcretos, o que depende naturalmente do fim a que se destinam.Essa qualidade exigida nos reservatrios, canais, lajesaparentes, enfim, locais que tenham a gua como principalutilitrio.


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CONCRETOS


DESGASTE - A resistncia ao desgaste uma qualidadeimportante quando o concreto empregado em pisos,escadas, passeios e outras construes em que acirculao de pedestres e veculos seja intensa. Estapropriedade depende da qualidade do cimento e do traoempregado.


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CONCRETOS

RESISTNCIA DOS CONCRETOS

Os esforos de compres so, d is ten so,flexo ou cisalhamento, a queso submetidos osconcretos, dependem, para um mesmo tipo, da qualidade

e proporo dos componentes, do amassamento, doadensamento, da temperatura, da cura e da idade. Aresistncia compresso tem importncia fundamentalnas aplicaes dos concretos. A sua determinao feitaem laboratrio mediante ensaios com corpos de prova.Geralmente para cimentes comuns, toma-se como base aresistncia a 28 dias, que a referncia corrente nasespecificaes. Devem-se romper no mnimo dois corposde prova, dada a possibilidade de um deles ser defeituoso,o que invalidaria a experincia, se fosse nico.


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CONCRETOS

PROPORES DOS COMPONENTES

A proporo do componentes de um concreto fixada pela relao entre o volume do aglomerante e dosagregado mido e grado.

Essa relao tem grande influncia na resistnciados concretos. Outro elemento de efeito decisivo naresistncia dos concretos o volume da gua.

A sua importncia foi evidenciada pelos ensaiosfeitos em diversos pases, chegando-se concluso deque a resistncia dos concretos varia na razo inversa dovolume de gua utilizado na sua confeco.


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CONCRETOS


Os concretos, conforme a quantidade de guaempregada em sua confeco, dividem-se em midos,plsticos e fluidos. Os concretos midos apresentamgrande resistncia, porm so de difcil adensamento; os

concretos plsticos so os mais usuais nas obras deconcreto simples e armado, pela facilidade deadensamento, embora de resistncia menor; os concretosfluidos apesar de menos resistentes que os demais, so osde mais fcil manejo e no exigem adensamento, dandolugar a macios monolticos sem a possibilidade de cries.

A reduo da resistncia, devido ao excesso degua, pode ser contrabalanada por uma maior proporode cimento. Em certas circunstncias esse aumento dedespesa pode ser compensado pela maior facilidade deconfeco do concreto e sua distribuio na construo.


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CONCRETOS


Usualmente o concreto empregado em estadoplstico. A quantidade de gua deve ser tal que alm daconsistncia mais conveniente, oferea a maior resistnciapossvel. A gua fixada em relao ao peso do cimento econstitui o que denominamos fatorgua/c imento .


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CONCRETOS

ADITIVOS PARA CONCRETO

Aditivos so substncias que se adicionam ao concretopara melhorar suas caractersticas, porm no corrigemdefeitos provenientes de um concreto mal dosado ou malfeito. E possvel a aplicao de um aditivo quando sedeseja:

.


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CONCRETOS

ADITIVOS PARA CONCRETO

-aumentar a compacidade (densificador)-aumentar a resistncia aos esforos mecnicos (plastificantesredutores de gua)

-diminuir a retrao (retardador)-aumentar a durabilidade (incorporador de ar)-melhorar o endurecimento em tempo de frio (acelerador de pega)dar aptido para ser injetado (retardador)-preparar concretos leves (formador de espuma)-retardar ou acelerar a pega (retardador ou acelerador)

-possibilitar desmoldagem rpida (acelerador de endurecimento)-melhorar a colocao em tempo quente (retardador de pega)-diminuir a permeabilidade (incorporador de ar, densificador)melhorar a resistncia s guas agressivas (incorporador de ar)


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CONCRETOS

CLASSIFICAO

H diversas classificaes dos aditivose entre elas destacamos as que os dividem em:plast i f icantes, inco rporado res de ar, produ tos d e cura,

dis perso res, imperm eabil izantes e p rod uto res de gs

ou espuma.

E uma classificao incompleta, mascontm os principais aditivos. Assim, definindo maisexplicitamente, temos;


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CONCRETOS

CLASSIFICAO

-Plastificantes Melhoram a plasticidade deargamassas e concretos, podendo haver melhor compactaaocom menor dispndio de energia. H a reduo na quantidade de

gua e consequente aumento da resistncia com menorconsumo de cimento e diminuio da retrao;

-Incorporadores de ar - Melhoram a plasticidade e adurabilidade das argamassas e concretos, a permeabilidade, ahigroscopicidade e a homogeneidade;

-Produtos de cura - So usados sobre o concreto,aps o seu lanamento impedindo a evaporao da gua deamassamento nos primeiros dias;


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CONCRETOS

CLASSIFICAO

-Dispersores - So utilizados para obter argamassasinjetveis e para melhorar aresistncia mecnica;

-Impermeabilizantes - Podem agir de dois modos: porobturao dos poros ou por ao repulsiva sobre a gua;

-Produtores de gs ou espuma - Produzemconcretos porosos, ocasionando oaparecimento de gs ouespuma, em maior porcentagem que os incorporadores de ar;

aceleradores e retardadores - aceleram ou retardam oprocesso de cura dasargamassas ou concretos.


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CONCRETOS

GUA DE AMASSAMENTOgua de amassamento como se

denomina a gua usada na confeco do concreto e daargamassa. Ela deve ser livre de impurezas que afetemsua reao com o cimento. H, entretanto, guas com

pequenas quantidades de impurezas que no produzem,pelo menos aparentemente, efeitos nocivos ao concreto,podendo ser toleradas.

A gua de amassamento, contendoagentes agressivos, causa menos dano do que se elapermanentemente, agir sobre o concreto j endurecido.

Isto porque, aps cessarem as reaes, cessa tambm aagressividade da gua de amassamento, ao passo que agua que fica em contato com o concreto vai sendorenovada.


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CONCRETOS

GUA DE AMASSAMENTONo se deve julgar uma gua para

concreto por sua cor ou cheiro, pois s vezes himpurezas que no so nocivas.

Os maiores defeitos do concretoprovenientes da gua so relacionados com a suaquantidade e no com a sua qualidade.

Quando uma gua suspeita, fazem-se ensaios comparativos de tempo de pega, resistnciamecnica e estabilidade de volume. A gua, alm de afetar

o concreto, pode tambm causar danos s armaduras. Olimite de resistncia para utilizao da gua de mqualidade de 90% da resistncia obtida quando do usode gua de boa qualidade aos 7 e 28 dias.


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CONCRETOS

AMASSAMENTO

O amassamento do concreto visa obter a mistura perfeitade seuscomponentes. A operao pode ser executadamanualmente ou atravs de equipamento,sendo oamassamento mecnico, o que oferece uma mistura maishomognea e uniforme, sem a influncia do fator pessoal

que se observa no processo manual. Quanto mais perfeitaa mistura, melhores sero as condies de resistncia.


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CONCRETOS

ADENSAMENTO

Pode ser feito por simples apiloamento ou ento porvibrao mecnica. O adensamento quando bem feito,reduz ao mnimo a possibilidade de permanncia devaziosno concreto, danto lugar a um produto compactoe mais resistente. O adensamento por meio de vibradores,permite o emprego de concretos midos de maiorconsistncia que os usuais.


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CONCRETOS

IDADE

A resistncia do concreto cresce continuamente com otempo. O aumento, aprincpio, muito rpido tornando-sedepois cada vez mais lento. O modo de crescimentodepende da dosagem, sendo que para os concretosgordos, ele relativamente mais rpido nos primeiros dias,nivelando-se porm, mais tarde. O crescimento relativamente rpido at dois anos, e aumenta depoismuito lentamente.


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CONCRETOS

TEMPERATURA

As variaes de temperatura alteram oprocesso deendurecimento principalmente durante a fasede solidificao ou pega, podendo prejudicar a resistnciafinal. As altas temperaturas aceleram a pega e as baixasretardam, podendo mesmo paraliza-la .

Nas baixas temperaturas, acima de 0 C,retardam a pega somente enquanto perduram, retornandoem seguida o concreto, o seu processo de endurecimento,quando a temperatura se eleva e atinge as limitaesnormais. O mesmo no acontece com as temperaturasabaixo de 0 C, que, congelam a gua, fazendo com que oconcreto se torne desagregvel , prejudicando assim a suaresistncia.


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CONCRETOS

TEMPERATURA

Nas altas temperaturas, aceleram apega e prejudicam a resistncia dos concretos. As reaesde hidratao que se verificam na massa durante o

fenmeno da pega, continuam durante todo o perodo deendurecimento do concreto. A gua de amassamento suficiente para hidratao do cimento e sua perda emvirtude de evaporao brusca, pode paralizar o processode endurecimento e prejudicar a resistncia final doconcreto.

H pois, necessidade de proteger osconcretos da ao direta do sol, e mante-los midosdurante algum tempo, evitando com isso que oendurecimento sofra qualquer transtorno em seudesenvolvimento normal.

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Materiais de Construo Prof: Wiliam F Gomez

CONCRETOS

CONFECO DOS CONCRETOS

Os concretos podem ser preparadosmanualmente ou atravs de equipamentos. Napreparao manual, utiliza-se geralmente plataformascontnuas e resistentes, de alvenaria ou de madeira,devendo-se evitar o solo diretamente.

Na preparao mecnica, utiliza-se umabetoneira, que produz um concreto de qualidade superiorquele produzido manualmente, principalmente quando ovolume a ser preparado grande. Apresenta a vantagemde permitir melhor controle e uma produo mais rpida, oque representa um ganho de tempo e por conseguinte,economia na confeco. O produto mais homogneo eindepende da aptido especial dos operrios.

Aula 03 - Agregados, Argamassas e Concretos

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