AULA 03
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AULA 03
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Professor, uma profissão!!!! Educador, a mais nobre de todas as missões!!!!
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ATMOSFERA – II
Fenômenos Atmosféricos:
Pressão Atmosférica: é o peso que o ar exerce sobre uma unidade da superfície terrestre. Os principais fatores que influenciam na pressão atmosférica são temperatura e altitude.
Temperatura: A pressão atmosférica é inversamente proporcional a temperatura, considerando locais de idêntica altitude.
Altitude: A pressão atmosférica é inversamente proporcional a altitude, considerando a camada da troposfera.
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Anticiclonal e Ciclonal: anticiclonal é a denominação que se da a área de alta pressão e ciclonal é como se denomina a área de baixa pressão. As massas atmosféricas sempre se deslocam das áreas anticiclonais para as áreas ciclonais.
Ventos: São movimentos de massas atmosféricas ocasionados por diferenças de pressão. Os ventos sempre se originam de áreas anticiclonais para as áreas ciclonais. Podem ser classificados de acordo com a velocidade e a frequência com que sopram. Quanto maiores as diferenças de pressão mais fortes serão os ventos.
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TIPOS DE VENTOS
De acordo com a frequência com que sopram, podem ser classificados em constantes, periódicos, locais e variáveis.
Veremos cada um destes:
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CONSTANTES Também denominados regulares, sopram durante
o ano todo numa determinada direção. Podem ser:
Alísios: São ventos que sopram das proximidades das linha tropicais para o Equador. Ao convergirem na linha equatorial os alísios se elevam,o ar se resfria e a umidade condensa, provocando chuvas intensas. A zona de contato dos alísios no Equador constitui a Zona de Convergência Intertropical ( ZCIT ). É uma faixa que avança ate aproximadamente 5 graus de latitude ao sul e ao norte. Chuvoso e com poucas chuvas também é chamada de zona das calmarias.
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Contra-Alísios: São ventos que sopram do Equador em direção aos trópicos . Os contra-alísios chegam secos e retiram das latitudes próximas dos trópicos de Câncer e de Capricórnio grandes quantidades de umidade. Por isso, desertos quentes,como o Saara e o da Austrália, estão localizados próximos das linhas dos trópicos. A circulação orquestrada pelos ventos alísios e contra-alísios origina a célula de Hadley.
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Ventos de Oeste: Sopram nos hemisférios norte e sul das linhas tropicais para as regiões polares – formando a célula temperada ou das medias latitudes. Nas proximidades dos círculos polares estes ventos se chocam com massas polares, elevam-se, provocam chuvas e retornam para os trópicos.
Ventos Polares: Constituem a célula polar e sopram nas zonas glaciais ártica e antártica e ao se chocarem com os ventos da célula das medias latitudes provocam as frentes polares que alteram características térmicas e pluviométricas das zonas temperadas.
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PERIÓDICOS Sopram durante um determinado período num
sentido e, depois, tem sua direção invertida. São as brisas e as monções.
Brisas: A diferença de aquecimento entre as superfícies oceânicas e as continentais determinam movimentações de massa atmosféricas,ocasionando o mecanismo das brisas. Podem ser de dois tipos:
Marítimas: Como as massas de terra são aquecidas pelo sol mais rapidamente do que o oceano, o ar em cima delas ascende e cria uma baixa de pressão no solo que atrai o ar mais fresco do mar: o que se chama uma brisa marítima.
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Terrestres: considerando o resfriamento mais rápido das superfícies continentais em comparação com as oceânicas,ao anoitecer a parte da atmosfera situada sobre a superfície continental se converte em áreas anticiclonais, por apresentar temperaturas inferiores as da superfície marítima. Surgem as brisas terrestres, que sopram da terra para o mar.
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Monções: são ventos que sopram durante seis meses da Ásia para o oceano e durante seis meses do oceano para a Ásia.
O Mecanismo das Monções: as estações do ano são opostas em relação a Linha do Equador, por isso, quando for inverno no Hemisfério Norte, será verão no Hemisfério Sul. As diferenças térmicas são acentuadas pela continentalidade e maritimidade asiática, determinando movimentação de massas atmosféricas da Ásia para o Índico. Portanto,durante esse período os ventos irão soprar do continente asiático para o Índico, impedindo a entrada de chuvas. Essa movimentação dura aproximadamente seis meses e se denomina monções de inverno.
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Após seis meses, com a chegada do verão no Hemisfério Norte e do inverno no hemisfério Sul, a circulação das massas atmosféricas será invertida,com os ventos soprando do Índico para a Ásia. Vindos do Índico, são úmidos, provocam intensa precipitação no sul do continente e ficam impedidos pelo Himalaia de se expandirem para o interior do continente. Essa movimentação dura aproximadamente seis meses e se denomina monções de verão.
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Locais: são ventos que sopram regularmente numa determinada região do globo.
Variáveis: são aqueles que sopram em latitudes superiores a 30 graus,em que não há influencia das monções e dos alísios. As direções desses ventos são bastante variáveis, porque os centros de alta e baixas pressões não são fixos.
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CICLONES TROPICAIS São centros ciclonicos que apresentam
pressão atmosférica muito baixa. Regularmente um ciclone tropical tem entre 150 a 600 km de diâmetro e ventos que podem chegar a 200 km/h. As condições favoráveis para os ciclones tropicais ( grande aquecimento) ocorrem nas áreas oceânicas da faixa tropical – em especial no atlântico norte. De acordo com a região onde ocorrem, os ciclones tropicais podem receber denominações locais, são chamados Furacões no Atlântico norte ou Tufões no Oceano Pacífico.
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CICLONES EXTRATROPICAIS Como os furacões também ocorrem em áreas
oceânicas. Formam-se em latitudes médias e altas em sistemas frontais. Portanto, o nascimento de um ciclone extratropical não está diretamente ligado a temperatura da água e seu núcleo (olho) pode apresentar pressões mais altas que a periferia do sistema. Regularmente não causam grandes danos e quedas bruscas de temperatura e chuvas. Em alguns casos provocam vendavais, chuvas fortes e granizo.
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TORNADOS
Menores que os ciclones tropicais, os tornados ( ou Twister ) são centros ciclonicos que se formam nas áreas continentais com diâmetro geralmente inferior a 2 km e ventos que chegam a mais de 400 km/h. Quando atingem, ou ocorrem, sobre mares provocam chuvas fortes e localizadas ( trombas d’ água ).
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ATMOSFERA – III
Fenômenos Atmosférica:
Ciclo Hidrológico: o ciclo hodrológico ou ciclo das águas corresponde aos estágios pelos quais a água passa na natureza. São eles: evaporação, condensação e precipitação.
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UMIDADE ATMOSFÉRICA É a quantidade de vapor d’ água existente numa
determinada porção da atmosfera. A umidade atmosférica depende de vários fatores, tais como: temperatura, superfície, altitude e ventos.
Umidade Absoluta: quantidade absoluta de vapor d’ água existente numa certa porção da atmosfera.
Ponto de Saturação: quantidade máxima de vapor d’ água que uma determinada porção da atmosfera pode conter.
Umidade Relativa: relação entre umidade absoluta e ponto de saturação, expressa em porcentagem.
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CONDENSAÇÃO
Ocorre quando o ponto de saturação é atingido. A condensação pode ocorrer em vários níveis, recebendo os nomes de orvalho, geada, neblina e nuvem.
Orvalho: Corresponde a condensação efetuada na superfície, ao anoitecer, principalmente quando o vapor d’ água, em contato com superfícies frias, condensa. Também é denominado sereno. O orvalho é a condensação que ocorre com o vapor d’ água em contato com superfícies frias.
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Geada: na verdade, não corresponde a condensação uma vez que é o orvalho congelado. Os principais indícios de que possa ocorrer geada são noite fria, ausência de nuvens e ventos. A geada corresponde ao orvalho congelado. É um fenômeno comum nos planaltos do sul do Brasil.
Neblina: é o fenômeno de condensação de vapor d’ água na superfície terrestre. Está relacionada a variações térmicas diurnas. Pode ser denominada de nevoeiro ou cerração.
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Nuvem: é o resultado do vapor d’ água condensado e em suspensão na atmosfera. As nuvens originam-se nas áreas de baixa pressão, onde o ar é ascendente. O ar quente e úmido que sobe encontra nas altas camadas o ar mais frio, o que provoca a condensação do vapor d’ água, originando as nuvens.
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TIPOS DE NUVENS
Cirros;
Cúmulos;
Estratos;
Nimbos.
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Nebulosidade: é a quantidade de nuvens existentes num determinado local da atmosfera.
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PRECIPITAÇÃO
Corresponde ao retorno da água a superfície terrestre, que pode ser sob a forma de chuva, granizo ou neve.
Chuva Frontal: é causada pelo encontro de uma massa fria com outra quente e úmida, típicas das latitudes médias, como as de inverno no Brasil Meridional.
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Chuva de Convecção: é provocada pela intensa evaporação e pelo consequente resfriamento em virtude da ascensão do ar úmido, fenômeno que ocorre nas zonas equatoriais e no verão do Centro-Sul brasileiro.
Chuva orogênica, orográfica ou de relevo: ocorre quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar. No Brasil é comum nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
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Índice Pluviométrico: é o somatório das chuvas caídas num determinado local durante um período estabelecido,medido em milímetros.
Regime Pluviométrico: distribuição das chuvas durante os 12 meses do ano.
Isoieta: linha que une pontos de igual índice pluviométrico num mapa.
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CHUVA ÁCIDA Precipitação de águas acidas sob a forma de
chuva, neve ou granizo. A queima de combustíveis fosseis (carvão e petróleo) emite para a atmosfera dióxido de enxofre e oxido de nitrogênio, desencadeando reações químicas com a água da chuva, tornando-a ácida. De acordo com o índice de concentração destes acidificantes nas águas da chuva, pode ocorrer a morte de peixes e outras formas de vida aquática, além de prejudicar florestas,lavouras e provocar a corrosão de edifícios.No Brasil são registradas em Cubatão (SP), Araucária (PR),Capivari de Baixo (SC) e no Rio Grande do Sul.
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ATMOSFERA – IV Tempo: representa as condições metereológicas
passageiras de um lugar. Clima: é o conjunto de fenômenos metereológicos que
caracteriza o estado médio da atmosfera na superfície terrestre. Para definir o clima de uma região,as condições são acompanhadas por um período de 30 anos. O clima constitui-se de elementos e fatores:
Elementos: são os fenômenos que atuam diretamente sobre o clima,como temperatura, chuva, vento, umidade e pressão atmosférica.
Fatores: são fenômenos ou situações que atuam na modificação ou determinação dos elementos climáticos, como as estações do ano, latitude, altitude, distribuição das terras e da água, florestas e poluição atmosférica.
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CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
Pode ser feita considerando-se os elementos ou fatores isolados ou em conjunto. De acordo com a latitude, temperatura e índice pluviométrico destacam-se as seguintes classificações:
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QUANTO A LATITUDE É a classificação mais utilizada e mais simples. De
acordo com essa classificação os climas podem ser: Tropicais:situa-se entre os trópicos (zonas de
baixas latitudes). Representam climas quentes ( com baixa amplitude térmica anual) e na maioria úmidos.
Temperados:situa-se entre os trópicos e os círculos polares(zonas de medias latitudes). Representam climas com significativa amplitude térmica anual e as quatro estações do ano bem definidas.
Frios:situa-se em latitudes superiores a dos círculos polares (zonas de grandes latitudes).São climas muito frios,secos e caracterizados pelos dias e noite polares.
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QUANTO A TEMPERATURA
De acordo com a temperatura, os climas podem ser quentes, temperados quentes,temperados frios e polares.
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QUANTO AO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO
Árido: de 0 mm a 250 mm;
Semiárido: de 250 mm a 500 mm;
Subúmido: de 500 mm a 1 000 mm;
Úmido: de 1 000 mm a 2 000 mm;
Superúmido: acima de 2 000 mm.
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CLIMOGRAMAS
É uma forma de representar graficamente as principais características climáticas de um determinado local. Geralmente, o climograma indica o índice pluviométrico mensal em mm, que permite avaliar o regime pluviométrico e as medias térmicas anuais.
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EXEMPLO DE CLIMOGRAMA
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EXEMPLO DE CLIMOGRAMA
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EL NIÑO E LA NIÑA São fenômenos naturais ( embora existam especulações
de o aquecimento global já perturbe tais episódios). São fenômenos complexos que unem diversos fatores,como ventos planetários, entre a costa do Peru ate a Austrália, e modificam os padrões climáticos em diversas partes do globo. A duração e repetição dos fenômenos não é regular, mas pode-se citar uma tendência de alternância entre 3 a 7 anos.
O El Niño corresponde ao aquecimento anormal das águas do Pacifico tropical. O El Niño, além de modificar os alísios, causando modificações térmicas e pluviométricas em diferentes partes, aquece as águas de áreas banhadas pela Corrente Marítima de Humboldt prejudicando a pesca.
O La Niña corresponde ao resfriamento anormal das águas do Pacifico tropical.
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PARA LEMBRAR
Constará em nosso site todo o material apresentado nesta aula.
Cursinhopopularpaulofreire.wordpress.com
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Obrigado!!!!!