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  • Sistemas Virios Aula 02

    Prof Eunice Horcio

  • Desde os primrdios de sua existncia, o homem tem a necessidade de

    se deslocar. Primeiramente utilizava a sua prpria fora e

    posteriormente a de animais no uso de veculos com esse tipo de

    trao.

    Com a evoluo natural, houve necessidade de meios que permitissem

    deslocar-se entre dois lugares de forma cada vez mais rpida.

    FONTE: Cidado do Mundo

  • No sculo XVIII foi inventada a mquina a vapor, a qual propiciou o

    aparecimento dos primeiros meios mecnicos de transporte: o martimo e o

    ferrovirio.

    Durante a Revoluo Industrial a ferrovia cresceu, transformando-se no modo

    de transporte mais rpido e com maior capacidade de deslocar grandes

    volumes, ocasionando o surgimento da rede ferroviria europeia que

    interligava os pases.

    FONTE: Casa de InvernoFONTE: Depokaf

  • No incio do sculo XX surgiram os motores de exploso, que foi criando a era

    do automvel. Vinte anos mais tarde apareceu o transporte areo, que teve sua

    notabilidade aps a Primeira Guerra Mundial, e hoje considerado o transporte

    mais rpido e moderno.

    Hoje em dia, com uma rede estradas bastante desenvolvida, as redes de

    transportes rodovirios chegam a todos os pontos do pas.

    Os dutos tiveram sua primeira utilizao so para a distribuio de gua, j

    como transporte de mercadorias teve seu incio em 1859, com o descobrimento

    do petrleo.

    FONTE: Jornal Alpha Autos

  • RODOVIRIO

    FEROVIRIO

    AQUAVIRIO

    AREO

    NIBUS REGULAR

    NIBUS FRETAMENTO

    BRT

    TRANSP ALTERN (VANS...)

    TAXIS

    TREM

    METR

    BONDE/VLT

    LANCHAS

    CATAMAR

    HELICPTERO

    BARCAS

    AVIO

  • Sistema todo conjunto de partes que se interagem de modo a atingir um

    determinado fim, de acordo com um plano ou princpio. Os principais

    elementos relacionados ao conceito de sistema so: o meio ambiente, a

    entrada (recursos) e sadas (resultados).

    No caso do sistema de transportes as partes que os compem so as vias, os

    veculos, os terminais que se interagem de modo a promover deslocamento

    espacial de pessoas e mercadorias.

    FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE TRANSPORTEFONTE: KAWAMOTO, 2002

  • VIA

    VECULO

    TERMINAL

    CONTROLE

    Pistas, sinalizao horizontal e vertical (esttica), sinalizao semafrica (dinmica), obras de arte, sistema de comunicao etc.

    Chassi, cabine, carroceria, sistema de propulso, sistema de direo, sistema de frenagem etc.

    Ptio, baias, equipamentos de apoio, prdio de apoio, etc.

    Sinalizao esttica e dinmica, sistema de comunicao, sistema de monitoramento etc.

    1

    2

    3

    4

  • A rea cientfica que estuda os sistemas de transportes e que, por sua vez,

    responsvel pela capacitao de profissionais para atender as necessidades do

    setor a Engenharia de Transportes

    De maneira abrangente, a Engenharia de Transportes pode ser conceituada como

    a aplicao de princpios tecnolgicos e cientficos ao planejamento, projeto

    funcional, operao, administrao e gerenciamento de instalaes para qualquer

    modo de transporte, de forma que permita a movimentao de pessoas, de bens,

    de modo seguro, rpido, confortvel, conveniente e econmico, com um mnimo

    de interferncia com o meio ambiente natural.

  • Os rgos e as empresas que atuam no setor de transportes variam de pas para pas e, em

    menor grau, de regio para regio, refletindo diferentes filosofias polticas e econmicas, bem

    como eventos histricos peculiares. Portanto, qualquer forma de descrio no ser

    totalmente correta para um local particular; entretanto, existem similaridades suficientes para

    que uma forma geral de descrio permita identificar as linhas mestras de atuao de cada

    tipo de organizao:

    Organizaes que fornecem servios de transportes, tais como uma ferrovia, uma

    companhia area, o automvel particular etc;

    Organizaes que fornecem infraestrutura necessria para o servio de transporte, como

    rodovias, aeroportos, portos e rios navegveis;

    Organizaes que planejam a operao de sistemas de transportes, estabelecendo polticas

    de desenvolvimento para cada modalidade, critrios de inter-relacionamento entre as vrias

    modalidades, e, de certa forma, controlando a evoluo de cada sistema por meio de aes

    reguladoras.

    A partir desta classificao, existe uma distino clara entre a forma de participao e a

    responsabilidade do setor governamental e do setor privado.

  • O campo da anlise de sistemas de transportes tem basicamente as seguintes

    caractersticas (MORLOK, 1978):

    Multimodal: compreende todos os modos de transporte (ar, terra e mar) para

    passageiros e cargas.

    Multisetorial: abrange problemas e pontos de vista governamental, privado e

    pblico.

    Multiproblemtico: constitudo mediante um espectro de temas que incluem

    polticas nacionais e internacionais, sistemas regionais de planejamento e

    aspectos operacionais, tais como: a utilizao das facilidades existentes,

    transporte de mercadorias, regulamentaes, polticas financeiras e institucionais.

    Multidisciplinar: abrangem teorias e mtodos da engenharia, economia, pesquisa

    operacional, cincia poltica, psicologia, administrao e legislao.

  • Fonte: Urban Age LSE 2013

    75%

    75%

    produo econmica

    global emisso de CO2

    60-80% consumo de energia

    2000-2030

    Duplica populao urbana

    Triplica espao ocupado

  • As Cidades do Sculo XXI

    Expectativas para 2025

    60% da populao mundial vivero em rea urbanas;

    As viagens dirias aumentaro em 50% em reas urbanas;

    Cidades tero 80% da produo econmica (reforo da economia);

    Investir em um bom sistema de transporte pblico ser

    essencial para alcanar benefcios econmicos,

    ambientais e sociais

  • -

    500.0

    1,000.0

    1,500.0

    2,000.0

    2,500.0

    3,000.0

    2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

    Crescimento na frota global de veculos 2000-2050(ICCT)

    Africa Middle

    East

    Rest of Asia-Pacic

    Australia

    South Korea

    India Japan

    China

    Rest of Europe

    Russia

    EU-27

    Rest of LaPn America

    Brazil

    Mexico

    Canada

    U.S.

    Fro

    ta d

    e v

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    ulo

    s(m

    ilh

    es)

    Ano

  • Demanda por sistemas de transporte maior que a capacidade de

    planejamento e investimento em infraestrutura

  • Investimento em transporte mope e nada sustentvel

  • *perda de dias para 1 milho de fluminenses no deslocamento casa trabalho casa. Fonte: Censo: 2010

    30*

    O QUE REPRESENTA

    dias/ano

    Por sentido

    Fonte: Casa Fluminense

    Crise na Mobilidade

  • Mais a cidade se espraia

    Mais motivos para usar o carro

    Menos investimos no transporte coletivo

    E mais espao e infraestruturaprecisamos criar para os carros

    DEMANDA INDUZIDA

  • Como as pessoas vo se deslocar diariamente?

    Como lidar com os efeitos colaterais do modelo atual?

  • Lei de Mobilidade Urbana 12.587/12

    Art. 5

    II desenvolvimento sustentvel das cidades, nasdimenses socioeconomicas e ambientais

    Art. 6

    II prioridade dos modos de transportes no motorizados

    sobre os motorizados e dos servios de transporte

    pblico sobre o transporte individual motorizado

    Art.7

    IV promover o desenvolvimento sutentvel com a mitigao dos custos ambientais e socioeconomicos dos

    deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades

  • Acessibilidade universal;

    Desenvolvimento sustentvel;

    Equidade no acesso ao transporte pblico coletivo;

    Eficincia, eficcia e efetividade na prestao dos servios de transporte e na circulao urbana;

    Segurana nos deslocamentos;

    Justa distribuio dos benefcios e nus no uso dos diferentes modos;

    Equidade no uso do espao pblico de circulao, vias e logradouros.

  • No-motorizadossobre motorizados

    Transporte pblico coletivo sobreindividual motorizado

  • Fonte: Ministrio das Cidades

  • Duelo de princpios:

    Poltica de mobilidade urbana

    x

    Polticas econmicas e de desonerao tributria

    Qual a prioridade, esvaziar os ptios das montadoras

    ou melhorar a qualidade de vida nas cidades?

  • 1.461.69

    2.04

    1.5

    2.4

    4.08

    0.5

    0

    1

    2

    3

    2.5

    3.5

    4

    4.5

    -2 sm 2-5 sm 5-10 sm 10-20 sm

    Renda mensal (salrios mnimos)

    +20

    sm

    Via

    gens

    di

    rias

    Source: PDTU 2003

    2.37 + viagens

    Transporte espelhando a desigualdade de classes

    3

  • Pouca articulao, formao e prtica de planejamentotransdisciplinar

    Uso do solo = mero input no processo de estimativa dedemanda para contnua redefinio da oferta

    Agenda metropolitana esvaziada clareza no papel dasatribuies dos entes federativos

    Articulao entre transporte e uso do solo

  • Um plano de mobilidade

    urbana adequado ,

    na verdade,

    um plano bem feito de uso e

    ocupao de solo

  • 27

    14

    38 22

    4

    16 1813

    388

    %

    moradia

    %

    trabalhoFonte: Censo 2010, RAIS

  • Pblico-alvo: 0-3 salrios mnimos

    27 4 388

    50 km = 2-3h viagem diria por sentido

    %

    moradia

    %

    trabalho

  • Fonte: PDTU, 2013

  • Fonte: PDTU, 2013

  • FONTE:ESTUDO DE RAFAEL PEREIRA, DO IPEA, COM BASE NOS DADOS DA PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICLIOS (PNAD), DO IBGEDISPONVEL EM: HTTP://INFOGRAFICOS.OGLOBO.GLOBO.COM/ECONOMIA/TEMPO-DE-DESLOCAMENTO-NAS-REGIOES-METROPOLITANAS.HTML

  • Fonte: PDTU/2013

  • Fonte: PDTU/2013

  • nibus municipal 59%

    nibus

    Intermunicipal 15%

    Transporte

    Alternativo 16%

    Metr

    3% Trem

    3%

    Barcas/aerobarcas/ catamar

    1%

    Bonde

    0%

    Transporte individual

    Transporte coletivo

    nibus

    74%

    Fonte: PDTU/2003

  • nibus municipal 62,6%

    nibus

    Intermunicipal 17.6%

    Transporte

    Alternativo 6.5%

    Metr

    6.6% Trem

    5.6%

    Barcas/aerobarcas/ catamar

    1%

    Bonde

    0%

    Transporte individual

    Transporte coletivo

    Fonte: Adaptado PDTU/2013

    29%

    71%

  • Fonte: PDTU 2013