Aula 01 - Pt II - Seg. de Dignatários
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Prof. Marcos Girão
Aula 01 - Segurança de Dignitários - Parte II
Olá, caro aluno!
Em primeiro lugar, quero agradecer-lhe pela confiança. Esteja certo de
que fizera um grande investimento e que o retorno estará à altura de seus
anseios!
Nesta aula, daremos continuidade ao nosso estudo sobre a doutrina de
Segurança de Dignitários, direcionando nossos esforços para tópicos
imprescindíveis (e muito bons de prova!): técnicas, táticas e operacionalização,
assim como o objeto e o modus operandi.
Dentro desse escopo, trataremos sobre o planejamento da segurança, os
sistemas de segurança, a organização de itinerários, a escolta pessoal e
motorizada, os tipos de células de proteção e os procedimentos e técnicas para
evacuação de dignitários.
Com esse material, completamos tudo o que você precisa saber
sobre o assunto!
Professor, mas a aula tem 135 páginas! Meu Deus!
É, eu sei, mas está grande porque eu fiz questão de trazer a quase
totalidade das questões FCC sobre o tema (além das de outras bancas!) e,
obviamente, o comentário delas toma um bom espaço da aula. Fique tranquilo
que a leitura é gostosa e o tema é interessante!
Garanto que, depois de ter estudado a teoria, você vai ter a feliz
constatação de resolver as questões com toda a tranquilidade!
Como esta é uma aula de continuação, os números dos tópicos e das
questões seguirão a sequência lá adotada, ok?
Aos trabalhos!
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Sumário
5. Os Sistemas de Segurança............................................................................................................ 3
5.1. Teoria dos CÍRCULOS CONCÊNTRICOS (paixão da FCC!)...................................................... 6
5.2. Teoria dos PERÍMETROS DE SEGURANÇA .......................................................................... 10
5.3. O OBJETO E O MODUS OPERANDI ...................................................................................... 19
6. Planejamento da Segurança de Dignitários ............................................................................... 24
6.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO........................................................................................... 25
6.2. PLANEJAMENTO OPERACIONAL ......................................................................................... 25
7. O Itinerário ................................................................................................................................ 31
7.1. Itinerário PRINCIPAL........................................................................................................... 32
7.2. Itinerário ALTERNATIVO...................................................................................................... 33
7.3. Itinerários EVENTUAIS........................................................................................................ 33
7.4. Pontos CRÍTICOS e Pontos de APOIO ................................................................................. 33
7.5. SELEÇÃO do itinerário para deslocamento A PÉ ................................................................ 34
7.6. PLANEJAMENTO do itinerário p/ deslocamento MOTORIZADO ........................................ 37
8. A Escolta Pessoal ........................................................................................................................ 47
8.1. Escolta BÁSICA (01 agente) ................................................................................................ 51
8.2. Escolta com 02 AGENTES ................................................................................................... 52
8.3. Escolta com 03 AGENTES ................................................................................................... 53
8.4. Escolta com 04 AGENTES .................................................................................................... 55
8.5. Escolta com 05 AGENTES ................................................................................................... 57
8.6. Formações e Estratégias de Posicionamento .................................................................... 57
8.7. EVACUAÇÃO ........................................................................................................................ 67
9. A Escolta Motorizada ................................................................................................................. 73
9.1. Estruturação da Escolta Motorizada.................................................................................. 74
9.2. Armamento e Equipamentos da Escolta Motorizada ........................................................ 81
9.3. Procedimentos da Escolta Motorizada .............................................................................. 82
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5. Os Sistemas de Segurança
A segurança de uma autoridade não se limita somente à atuação isolada
de agentes de segurança pessoal. Diversas medidas cautelares devem ser
adotadas para garantir a integridade FÍSICA E PSICOLÓGICA de uma "pessoa
protegida", especialmente medidas de caráter preventivo, com a
mobilização dos recursos disponíveis e a execução de um esquema de
segurança bem elaborado.
Estas diversas medidas, incluindo as de cunho mais especializado, devem
sempre que possível funcionar como um "sistema", conjugando todas as
providências ou cuidados a serem concebidos tendo em vista o
estabelecimento da segurança de uma autoridade em uma determinada
situação. Baseia-se na integração dos diversos itens do planejamento e da
execução da atividade de segurança, compreendendo todas as ações
necessárias para impedir atentados, danos físicos e ate incidentes de aspecto
moral.
Este sistema deve atuar com sinergia, num esforço simultâneo de vários
órgãos que provoca um resultado ampliado e potencializado. A reunião das
partes proporciona o surgimento de novas potencialidades para o conjunto,
qualidades emergentes que retroalimentam as partes, estimulando-as a utilizar
suas potencialidades individuais.
O órgão agregador do sistema, que toma a iniciativa de mobilizar os
outros órgãos ou agências em torno de uma ampla e circunstancial demanda
de segurança, geralmente é o que possui a competência legal para garantir a
proteção da autoridade. Na esfera federal existe o Gabinete de Segurança
Institucional e a Polícia Federal com atribuições previstas em Lei, enquanto que
nos Estados existem os Gabinetes Militares e as Assistências Militares dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Em alguns Estados existe a
Assistência Militar da Prefeitura da Capital. Cabe a este órgão provocar o
envolvimento dos responsáveis pela segurança pública, trânsito, bombeiros,
ordenamento urbano, obras viárias ou qualquer outro que possa colaborar
efetivamente com o sistema de segurança.
Temos então que a sistematização da segurança de uma autoridade
refere-se à maneira pela qual os diferentes órgãos competentes e
responsáveis pela "segurança pessoal" e pela "segurança pública" (na área do
evento ou local que a autoridade se fará presente) pretendem aplicar suas
estratégias para alcançar os objetivos propostos para a proteção da
autoridade.
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O objetivo é adaptar com sucesso essas organizações aos desafios
impostos por um amplo espectro de ameaças, tendo como base para a
sua formulação a descrição minuciosa dos aspectos externos e internos
relevantes, pois quanto maior a instabilidade e complexidade do meio
envolvente, maior a necessidade do enfoque sistêmico e do planejamento
estratégico.
Para o alcance desses objetivos, faz-se mister que as equipes de
segurança de dignitários adotem procedimentos que estejam alinhados aos
melhores e mais eficazes sistemas doutrinários de segurança de autoridades.
Pois bem, nos dois próximos tópicos, vamos conhecer quais são os
principais (e mais cobrados em provas) sistemas de segurança utilizados
atualmente pela doutrina: o da Teoria dos Círculos Concêntricos e o da
Teoria dos Perímetros de Segurança!
Antes disso, é preciso que você saiba que não há, dentre eles, um
melhor ou mais eficaz sistema. Para que a equipe de segurança decida qual deles adotar ou adequar, tudo dependerá das mais diversas variáveis que
circundam o dignitário protegido, estudadas na Parte I desta aula. São dois
sistemas que, apesar de utilizar nomenclaturas um pouco diferentes, têm a
mesma finalidade: proteger da melhor maneira o dignitário.
Agora, sendo um ou outro o sistema utilizado pela equipe, é preciso
esclarecer que ambos adotam uma mesma lógica doutrinária padrão de fases
(ou grupos) e atividades. Seja qual for o sistema escolhido, esse deverá ser
composto primordialmente de duas fases:
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E cada fase dessa deverá ser composta de atividades primordiais que as
caracterizam e as diferenciam. São, portanto, as seguintes as atividades
relacionadas a cada uma das fases acima:
Pois bem, chegou a hora de conhecermos os famosos sistemas de
segurança! Antes, que tal uma questãozinha para esquentar os tamborins?
Vamos a ela:
20. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] As equipes
de segurança estão distribuídas em dois grandes grupos: o grupo de execução
e o grupo precursor.
Comentário:
Questão bem básica, requerendo apenas o conceito das duas grandes
fases ou grupos dos esquemas de segurança. Vimos acima que temos as fases
(ou grupos) de preparação e de execução. Vimos também que a equipe
precursora é apenas uma das equipes que compõem o grupo de preparação.
O erro da assertiva está em confundir a equipe precursora com a equipe
de preparação propriamente dita.
Gabarito: Errado
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5.1. Teoria dos CÍRCULOS CONCÊNTRICOS (paixão da FCC!)
Caro aluno, muita atenção para essa teoria!
Como eu já disse acima, ela é a única Teoria utilizada pela FCC na
elaboração de suas questões e, por isso, deve estar no seu sangue para a
sua prova!
Pois bem, semelhante a esta orientação de "funcionamento sistêmico"
existe também a teoria dos "círculos concêntricos", ensinamento encontrado
em algumas doutrinas sobre segurança pessoal, onde o esquema montado
para a segurança em torno de uma autoridade envolve um número variado de
agentes, equipes e grupos, com suas missões específicas, próximos ou
afastados da autoridade e cujas ações se desenvolvem em círculos
concêntricos.
5.1.1. Versão tradicional dos círculos concêntricos
Na versão tradicional os círculos são denominados de:
Vamos entender o significado de cada um dos círculos:
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Círculo de segurança APROXIMADA: é representado pelo grupo de
agentes de segurança pessoal que se desloca permanentemente
com a autoridade, sendo responsável pela sua proteção imediata e
por sua evacuação, na configuração de uma hostilização ou atentado. Círculo de segurança VELADA: composto de elementos
especializados, distribuídos nos locais dos eventos ou nos itinerários da
autoridade, com trajes adequados à área e infiltrados na
população, com a finalidade de detectar qualquer hostilização ou
atentado. Círculo de segurança OSTENSIVA: representa um trabalho
preventivo, executado à vista da população, que visa, pela presença
do elemento fardado e colocado em local de destaque, anular ou pelo
menos intimidar a ação de elementos adversos que visem hostilizar
fisicamente a autoridade. Este círculo comporta também o dispositivo
de trânsito e a segurança contra incêndio.
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5.1.2. Versão modificada dos círculos concêntricos
Trata-se de uma versão mais atual e compatível com a legislação federal
(Decreto n° 4.332/02) o "sistema de segurança" é entendido como sendo:
"O conjunto de medidas, providências ou cuidados adotados que
visa estabelecer a segurança de uma autoridade em uma
determinada área compreendida por círculos concêntricos em relação à autoridade".
Nessa visão os círculos concêntricos recebem outra denominação:
Da mesma forma que fizemos com a versão tradicional, vamos definir
cada uma das áreas:
Circulo de segurança PESSOAL: é o conjunto de medidas ou
cuidados próximos à autoridade, que possibilita sua proteção. É
realizado por agentes especializados. Os agentes que atuam mais
próximos à autoridade, na área crítica, compõem o Módulo Básico de
Segurança.
Circulo de segurança DE ÁREA: é o conjunto de medidas ou
cuidados que, complementando a segurança pessoal, possibilita
ampliar a segurança da autoridade. A Segurança de Area é
subdividida em segurança de área aproximada e segurança de área
afastada.
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Segurança de área aproximada: é a segurança de área
realizada mais próxima da segurança pessoal da autoridade.
Normalmente, é executada em coordenação com esta.
Segurança de área afastada: é o conjunto de medidas ou
providências que completa o sistema de segurança da
autoridade. Inicia no limite de atuação da segurança de área
aproximada e estende-se até a distância que ofereça ameaça e
exija desdobramento de material e de pessoal necessários ao
cumprimento de segurança.
Veja que, apesar da versão atual de círculos concêntricos ser um pouco
diferente da tradicional, os conceitos são complementares e, para efeitos de
provas de concursos, você deve agregar os conceitos de ambas as versões.
As bancas de vez em quando cobram também outra nomenclatura dada
por alguns doutrinadores (e menos utilizada) para os círculos concêntricos. Ela
é chamada de Graus de Segurança.
Os Graus de Segurança classificam-se em:
Para fins de prova, você deve fazer a seguinte correlação entre os
Círculos Concêntricos e os Graus de Segurança:
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Grau de PROTEÇÃO = Segurança APROXIMADA
Grau de COBERTURA = Segurança VELADA
Grau de VIGILÂNCIA = Segurança OSTENSIVA
As bancas, até hoje, em todas as suas provas, tem cobrado
apenas a versão tradicional da Teoria dos Círculos
Concêntricos.
Veja como foi cobrado:
21. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] A segurança
em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos concêntricos.
Comentário:
Pode acreditar!!É uma questão simples mesmo, mas que "pega" aquele
candidato que não está tão bem preparado (que não é os seu caso, é claro!).
Os círculos concêntricos são um importante sistema bastante disseminado pela
doutrina de segurança de dignitários.
Gabarito: Certo
5.2. Teoria dos PERÍMETROS DE SEGURANÇA
O outro sistema que pode ser utilizado na segurança de uma autoridade
é o chamado de "Perímetros de Segurança".
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Neste sistema, o esquema de proteção em torno de uma autoridade é
definido através do estabelecimento de perímetros de proteção e de
segurança, que se desenvolvem a partir da área de competência legal e de
atuação tática de cada órgão envolvido e cujas atenções convergem para um
ponto comum que é a "pessoa protegida".
Vamos então à análise de cada um destes perímetros. Apesar de não ter
aparecido em provas, é sempre bom saber de mais uma opção de teoria!
5.2.1. Perímetro de SEGURANÇA PESSOAL
Este perímetro é caracterizado principalmente pela dedicação exclusiva
à proteção da autoridade e se distingue também pela proximidade,
compromisso e pela forma de inter-relação com a pessoa protegida.
A competência legal é definida pela legislação, tanto para as autoridades
do governo federal como para as autoridades dos governos estaduais, podendo
também ser uma competência exclusiva (presidente, governadores) ou uma
competência concorrente (ministros, embaixadores, autoridades estrangeiras).
O Gabinete de Segurança Institucional, a Polícia Federal, os Gabinetes Militares
Estaduais são os órgãos especializados que possuem essa competência legal.
Diversas Guardas Municipais também incluem em seus estatutos a atribuição
de realizar a segurança do Prefeito Municipal.
A atuação tática predominante, que visa a proteção imediata da
autoridade, é a cobertura corporal, orientação para evacuação, detecção e
anulação de ameaças, isolamento e controle de ambientes, limitação de
acessos, definição de rotas de escape, etc. Para tanto, o “Perímetro de
Segurança Pessoal" destaca alguns seguimentos específicos de segurança, tais
como:
5.2.1.1. Escolta Pessoal
É estabelecido a partir da atuação de uma equipe de agentes de
segurança que realiza a proteção aproximada, compondo uma cápsula humana
envolvente e exclusiva. Esta equipe se desloca permanentemente com a
autoridade, sendo responsável exclusivamente pela sua proteção imediata e
por sua evacuação, por ocasião de tentativa ou consumação de uma
hostilização ou atentado.
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Os deslocamentos motorizados possuem as mesmas características do
Perímetro de Segurança Pessoal, sendo que a escolta pessoal é convertida em
escolta motorizada, contando com o concurso de outros agentes que a
complementam em número, de acordo com as necessidades de agentes,
motoristas e batedores. A conduta dos agentes, quando perceber urna pessoa
suspeita, será de ficar em condições de neutralizar sua ação.
Através de um estudo de situação sumaríssimo, a equipe deverá ser
capaz de tomar urna decisão acertada diante da ameaça que se configurar
contra o protegido. Esta decisão poderá representar a garantia de vida ou
integridade do protegido se for adotado o procedimento mais apropriado para
determinada situação, qual seja: evacuação, cobertura corporal, anulação da
ameaça, busca de abrigo, etc.
A escolta pessoal faz parte da equipe de execução.
5.2.1.2. Segurança Avançada
A equipe de segurança avançada, escalada eventualmente para situações
com maior grau de risco, se antecipa à chegada da autoridade em locais
predeterminados e deve interagir com a "escolta pessoal" no sentido de
fortalecer o perímetro de segurança pessoal, principalmente em eventos de
grande concentração de público.
A segurança avançada também compõe a equipe de execução.
5.2.1.3. Segurança Velada
A equipe de "segurança velada", composta por elementos
dissimulados e infiltrados em meio ao público nos locais dos eventos ou
nos itinerários da autoridade, também fortalece o Perímetro de Segurança
Pessoal, principalmente em eventos de grande concentração de público,
através da detecção e neutralização de qualquer hostilização ou atentado.
A segurança velada, assim como as anteriores, compõe a equipe de
execução.
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5.2.1.4. Segurança de Instalações
A equipe de segurança de instalações contribui para a plena eficácia do
Perímetro de Segurança Pessoal, em eventos realizados em recintos
fechados, principalmente quando é realizada por integrantes da mesma
organização de segurança.
Se as instalações forem preservadas por órgão de segurança diferente
ou por empresa privada torna-se importante que haja um bom entendimento
entre eles e os componentes da escolta pessoal e da segurança aproximada.
5.2.1.6. Equipes de Vistorias
As equipes de vistoria também contribuem para a plena eficácia do
Perímetro de Segurança Pessoal, realizando a varredura nos locais de
eventos e viaturas utilizadas pela autoridade, com o objetivo de
identificar, neutralizar ou remover quaisquer dispositivos que constituam
ameaças tais como explosivos, escutas ou elementos desmoralizantes.
Após cada procedimento de varredura, o ambiente ou veículo “varrido"
deve ser repassado para os responsáveis pela guarda das Instalações físicas
ou das viaturas, de forma que não haja mais possibilidades de sabotagem.
A equipe de vistoria compõe a equipe de preparação.
Veja como foi cobrado:
22. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Acerca da
composição das equipes de segurança, a equipe que não faz parte do
grupo de execução é a equipe de segurança
(A) avançada.
(B) velada.
(C) externa.
(D) ostensiva.
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Comentário:
Bom, diante do que acabamos de estudar, a única equipe, dentre as
opções que nos foram oferecidas pela questão, que não faz parte do grupo de
execução é a tal equipe de segurança externa. Não há essa nomenclatura na
doutrina de segurança!
No grupo de execução da segurança de uma autoridade, há as equipes
veladas, ostensivas e avançadas.
Gabarito: Letra “C”
23. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] Em eventos
públicos de que participem autoridades, a equipe de vistoria é responsável pela
verificação de pontos críticos, pelo estabelecimento de contato com o
organizador do evento e pelo policiamento ostensivo, incluindo-se escolta e
batedores.
Comentário:
Caro aluno, não confunda! A equipe de vistoria não realiza
policiamento ostensivo. Seu trabalho é de preparação e, por isso, de
extrema discrição.
De novo: essa equipe realiza a varredura nos locais de eventos e
viaturas utilizadas pela autoridade com o objetivo de identificar, neutralizar ou
remover quaisquer dispositivos que constituam ameaças tais como explosivos,
escutas ou elementos desmoralizantes.
Gabarito: Errado
5.2.2. Perímetro de SEGURANÇA PÚBLICA
Este perímetro é caracterizado principalmente pela adoção de medidas
de caráter preventivo, em sentido amplo e envolvendo toda a área de
influência do evento ou do local onde estiver a autoridade e pelo
estabelecimento de normas que integrem os diversos segmentos envolvidos na
operação de segurança da autoridade.
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Este perímetro é dedicado a oferecer segurança a todas as pessoas
envolvidas, provocando um efeito sinérgico sobre o perímetro de segurança
pessoal.
Um erro primário e grosseiro seria ignorar a importância do trabalho
conjunto dos órgãos de segurança pública com órgãos responsáveis pela
segurança pessoal. A apregoada auto-suficiência de um órgão de segurança
pessoal torna-se impraticável na proteção de autoridades políticas, pois, em
um Estado democrático, tais autoridades necessitam interagir diretamente
com o povo, pressuposto de sua continuidade no processo eletivo.
Um aparato disperso é causa de vulnerabilidade para o sistema
de segurança, pois a autoridade fica exposta ao assédio de um público
descontrolado, ou seja, não há um efetivo domínio das pessoas que estão em
volta do dignitário. O que não aconteceria na atuação de um sistema de
segurança coeso e integrado.
Apesar da utilização de todos os recursos de segurança disponíveis,
eventualmente os resultados preventivos são insatisfatórios. Afloram as
ameaças, militando constantemente contra o protegido e exigindo ações
efetivas dos responsáveis pela segurança. E nessa circunstância de extremo
risco para a autoridade que o “sistema de segurança" é capaz de salvaguardar
a integridade do protegido.
5.2.2.1. Policiamento Ostensivo
O perímetro de segurança pública é estabelecido a partir da atuação do
policiamento ostensivo, que é um trabalho preventivo, executado à vista da
população, que visa pela presença do elemento fardado e colocado em local de destaque, anular, ou pelo menos intimidar a ação de elementos adversos
que visem hostilizar fisicamente a autoridade ou as pessoas inseridas no
evento ou na área de influência.
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O dispositivo de policiamento ostensivo deverá sempre ser montado com
antecedência necessária, preservando a área de qualquer sabotagem e antes
mesmo que a população chegue ao local.
Portanto, a missão típica do policiamento ostensivo é a dissuasão pela
presença como forma de evitar a perturbação potencial da ordem pública, no
que são aplicáveis as diversas modalidades, tais como o patrulhamento a pé,
o patrulhamento motorizado, o policiamento aéreo, o policiamento montado,
com auxilio de cães, com a utilização de embarcações (para área lacustre ou
justafluvial) etc.
O policiamento ostensivo é missão típica da Polícia Militar. Porém a
segurança ostensiva pode contar também com a atuação da Polícia Civil, em
ações típicas de polícia administrativa, que fiscaliza o funcionamento de bares
e clubes, bem como de polícia judiciária, com plantões no local de
determinado evento para atender e receber as ocorrências.
As guardas municipais também são coadjuvantes importantes para inibir
ações delituosas de pequena expressão, capazes de se expandirem e
evoluírem para delitos maiores e se transformarem em desordens ou crimes.
5.2.2.2. Dispositivo de Controle de Distúrbios Civis
Em situações que ocorram manifestações adversas, o trabalho
preventivo pode evoluir para uma ação repressiva, com contenção de
manifestantes. Esquematizando o quadro de ação do Estado no campo da
segurança pública, situa-se nesse contexto a Polícia Militar, através de um
sistema de competência fundado no binômio intensidade e periculosidade da
perturbação.
Dissuasão pela força, que é a missão típica do policiamento
operativo, que trata de impedir a perturbação iminente da ordem pública e
cuja competência é da Polícia Militar, aplicadas como força de dissuasão.
Repressão na Ordem Pública, que é a repressão por contenção, também
missão do policiamento operativo, que trata de restabelecer a Ordem Pública,
contendo a perturbação deflagrada, cuja competência é ainda da Policia Militar,
aplicada como força de repressão, precedendo ao eventual emprego das
Forças Armadas.
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5.2.2.3. Dispositivo de Trânsito
O dispositivo de trânsito é essencial para garantir a fluidez do trânsito de
veículos e de pessoas, o disciplinamento dos estacionamentos e a
acessibilidade das vias que servem de itinerário para a autoridade e a escolta
motorizada.
Vários órgãos públicos possuem atribuições diretamente ligadas ao
trânsito, tais como o DETRAN, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar
(com suas unidades de policiamento rodoviário), os órgãos rodoviários federais
(DNIT) e estaduais (DERT), e os órgãos municipais de trânsito.
É importante a colaboração e envolvimento e todos na consecução de
grandes operações voltadas para a segurança de autoridades ou para a
segurança de eventos governamentais.
5.2.2.4. Dispositivo de Segurança contra Fogo
Deverá sempre existir uma equipe de segurança contra fogo nas
proximidades os eventos onde comparecerá a autoridade. Equipes de saúde e
paramédicos complementam esse quadro.
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5.2.2.6. Dispositivo de Vistoria Técnica
A vistoria técnica, sempre que possível, deve realizar testes de carga
máxima em palanques, palcos, arquibancadas, instalações elétricas, avaliação
da capacidade máxima de público para áreas restritas, sinalização de saídas
de emergência e equipamento de prevenção de incêndio, etc.
5.2.2.7. Policiamento Velado
O Policiamento velado é executado por elementos especializados,
distribuídos nos locais dos eventos ou nos itinerários da autoridade, com trajes
adequados à área e infiltrados na população, com a finalidade de detectar e
anular qualquer tipo de desordem ou crime.
Caro aluno, até aqui estudamos o que conceitualmente é usado pelas
bancas em geral, quando da formulação de suas questões de concursos sobre
os sistemas de segurança.
No próximo tópico, estudaremos outros conceitos igualmente
importantes para a Segurança de Dignitários e que, direta ou indiretamente
está relacionado à execução das atividades de cada um dos sistemas de
segurança aqui estudados. Eles são bem específicos do autor Marcos
Mandarini e foram retirados de sua obra (Segurança Corporativa Estratégica),
literatura que sempre foi a base para as provas da Fundação Carlos
Chagas.
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E é exatamente por esse motivo que me senti na obrigação de trazer
tais conceitos e como eles são trabalhados pelo autor. Guarde-os e resolva as
questões sobre eles. Tenho sérias desconfianças de que desse tópico 5.3
poderá sair uma questãozinha (ou até mais!) para a sua prova.
Quer ver? Vamos lá!
5.3. O OBJETO E O MODUS OPERANDI
A segurança das pessoas pode ser geral ou institucional.
Geral ou institucional, a operação da segurança das pessoas pode ser
desencadeada:
De forma CARACTERIZADA, quando os agentes atuam, ostensiva ou
veladamente, com envolvimento direto nas ações ou reações
desencadeadas.
Atuando ostensivamente, a segurança das pessoas utiliza o próprio
caráter ostensivo de suas ações - seja pela atitude, pelo uso de uniformes ou
pelos equipamentos empregados – como instrumentos da segurança que
busca proporcionar.
Atuando veladamente, seus agentes operam não uniformizados e com
bastante discrição, embora sem ocultar completamente sua condição de
profissionais de segurança.
De forma DESCARACTERIZADA, quando os agentes atuam
secretamente e, em princípio, não se envolvem diretamente nas
ações.
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Operando de forma descaracterizada, os agentes ocultam
completamente essa sua condição e atuam secretamente direcionados para a
prevenção, evitando, salvo em situações extremas, o envolvimento direto em
ações ou reações, tendo em vista manterem-se incólumes.
Agem como elementos de apoio, exatamente onde, como e quando os
agentes ostensivos ou velados estão impedidos de agir.
Esta exposição sobre a Segurança das Pessoas tornou evidente a
existência de dois universos distintos, mas expressivamente inter-
relacionados:
O ambiente privado dos indivíduos ou grupos (segurança VIP) e
O ambiente corporativo das empresas (Segurança da Gestão das
Pessoas).
Tornou evidente, ainda, que tanto em um quanto no outro o modus
operandi É O MESMO, ou seja:
Opera-se a segurança atuando de forma caracterizada, agindo
velada ou ostensivamente, ou de forma descaracterizada, agindo
secretamente, sempre observando os mesmos fundamentos técnicos
e operacionais.
Não confunda:
Quando digo que a segurança é caracterizada, significa que ela está
executando a operação e pode ser ostensiva (visível a todos) ou velada
(disfarçada dentre os transeuntes).
Ex: agentes uniformizados fazendo a proteção de uma autoridade em um
evento.
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Quando digo que a segurança é descaracterizada, significa que ela não
age diretamente na operação, mas a está apoiando de forma secreta em
um outro lugar.
Ex: agentes dentro do escritório do órgão monitorando via circuito de
imagens e rádios a operação de proteção de uma autoridade em um evento.
Veja como esses conceitos já foram cobrados:
24. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRF/1ª– 2011] Com
relação ao modus operandi dos técnicos da área de segurança, analise:
I. A operação de segurança das pessoas pode ser desencadeada de forma
caracterizada, quando os agentes atuam ostensivamente, ou de forma
descaracterizada, quando os agentes atuam veladamente ou
descaracterizados, sem envolvimento direto nas ações.
II. Existem dois universos distintos na segurança das pessoas: o ambiente
privado dos indivíduos ou grupos e o ambiente corporativo das empresas.
III. O modo de operação na segurança das pessoas varia conforme o
ambiente a ser protegido, cabendo a adaptação e a atuação de acordo com
cada ambiente em que se está atuando.
Está correto o que consta SOMENTE em:
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
Comentário:
Não tem como errar essa questão, se você se lembrar da dica que
estudamos:
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Caracterizada Atua ostensiva ou veladamente
Descaracterizada Atua secretamente
Item I - A organizadora apenas trocou as bolas para confundir o candidato.
(Errado)
Item II - Professor, mas está exatamente igual ao que estudamos! Verdade.
Mais uma prova de que a abordagem sobre o assunto é bem simples e engloba
aquilo que o orientamos. Aluno do Ponto tem essa vantagem: o material certo
no ponto certo! (Certo)
Item III - Revisando mais uma vez o que acabamos de comentar no item
anterior: na Segurança de Pessoas há dois universos distintos, mas
expressivamente inter-relacionados:
O ambiente privado dos indivíduos ou grupos (segurança VIP) e
O ambiente corporativo das empresas (Segurança da Gestão das
Pessoas).
E não esqueça: em ambos os universos o modus operandi é o mesmo,
ou seja, não varia. Opera-se a segurança atuando de forma caracterizada,
agindo velada ou ostensivamente, ou de forma descaracterizada, agindo
secretamente, sempre observando os mesmos fundamentos técnicos e
operacionais. (Errado)
Gabarito: Letra “B”
25. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] Ao
modus operandi da operação da segurança das pessoas, de forma
descaracterizada, os agentes
(A) agem como elemento de apoio, juntamente com os agentes ostensivos.
(B) agem veladamente com bastante discrição.
(C) ocultam completamente essa condição mas atuam diretamente nas ações.
(D) agem secretamente sendo direcionados, preferencialmente, para a
prevenção.
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(E) operam não uniformizados e sempre no ramo da segurança VIP (pessoa
muito importante).
Comentário:
Veja como é importante saber diferenciar a ação caracterizada da ação
descaracterizada. A questão nos pede as características desta última.
Revisando:
Agindo de forma descaracterizada, os agentes atuam secretamente
e, em princípio, não se envolvem diretamente nas ações. Ocultam
completamente essa sua condição e atuam secretamente direcionados para a
prevenção, evitando, salvo em situações extremas, o envolvimento direto em
ações ou reações, tendo em vista manterem-se incólumes.
Vamos analisar qual item corresponde às características acima:
Item A - Essa função está mais ligada à ação caracterizada, quando os agentes
atuam ostensivamente. (Errado)
Item B - Na ação caracterizada, os agentes atuam, ostensiva ou
veladamente, com envolvimento direto nas ações ou reações desencadeadas.
(Errado)
Item C - Operando de forma descaracterizada, os agentes ocultam
completamente essa sua condição e atuam secretamente direcionados para a
prevenção, evitando, salvo em situações extremas, o envolvimento direto
em ações ou reações, tendo em vista manterem-se incólumes. (Errado)
Item D - Agora sim! Operando de forma descaracterizada, os agentes ocultam
completamente essa sua condição e atuam secretamente direcionados para a
prevenção. (Certo)
Item E – Uma dica importante: para a FCC, descaracterizado não é a mesma
coisa que não uniformizado, ok? Atuar descaracterizado significa atuar de
forma secreta, não participando diretamente das ações. O agente pode,
nesses casos, estar ou não uniformizado. Agora, atuar caracterizado e de
forma ostensiva, aí sim temos a obrigatoriedade de estar uniformizado.
A questão erra ao afirmar que estar descaracterizado significa operar
não uniformizado. Repito: a agente pode estar operando de forma
descaracterizada e, no entanto, estar fardado. (Errado)
Gabarito: Letra “D”
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Terminado nosso estudo sobre os sistemas de segurança, seguiremos
com outro tema bastante importante e abrangente: o planejamento de
segurança de dignitários.
Nenhum sistema de segurança estudado conseguirá ser eficiente e eficaz,
se não for bem planejado. Assim, veremos como se subdivide e como deve ser
o melhor planejamento.
6. Planejamento da Segurança de Dignitários
A organização executora do serviço de segurança de autoridades não
pode funcionar apenas na base da improvisação. É necessário que esta
organização desenvolva a capacidade de determinar antecipadamente quais
são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-
los, escolhendo antecipadamente o melhor curso de ação e tomando no
presente decisões que afetem o futuro, para reduzir sua incerteza.
PLANEJAMENTO é a técnica ou processo que serve para lidar com
futuro.
Sendo o futuro não apenas inevitável, mas também incerto, essa incerteza
aumenta na medida em que não se dispõe de informações não se tem controle
sobre os acontecimentos.
Para uma organização que possui a missão de proteger uma autoridade, o
futuro toma-se incerto quando não existem suficientes informações sobre a
conjuntura sócio-econômica e política, o grau de risco e o tipo de ameaças a
que está sujeita esta autoridade, as circunstâncias que envolvem determinada
programação, a disponibilização de meios, etc.
Portanto, o processo de planejamento é a ferramenta que as organizações
usam para administrar suas relações com o futuro, sendo uma aplicação
específica do processo decisório.
Pela abrangência, podemos observar níveis distintos e hierarquizados de
planejamento, onde consideramos o nível estratégico e o operacional,
enquanto que o processo de planejamento pressupõe também a existência de
ciclos contínuos de reflexão estratégica que permitam à organização executora
do "serviço de segurança pessoal" buscar, permanentemente, os melhores
caminhos (estratégias) para atingir seus resultados de curto e longo prazos.
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6.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico corresponde a um trabalho mais amplo, que
abrange toda a organização e é projetado para longo prazo, envolvendo a
organização como uma totalidade. Por ser definido pela cúpula, subordina
todos os outros tipos de planejamentos.
Este tipo de planejamento refere-se à maneira pela qual a organização
encarregada do serviço de segurança pessoal pretende aplicar suas estratégias
para alcançar os objetivos propostos para a proteção da autoridade usuária
desse serviço. Procura, dessa forma, adaptar com sucesso a organização ao
seu ambiente, tendo como base para a sua formulação a descrição minuciosa
dos aspectos externos e internos relevantes, pois quanto maior a instabilidade
e complexidade do meio envolvente, maior a necessidade do enfoque
sistêmico e do planejamento estratégico.
6.2. PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Já o "planejamento operacional" é mais específico. Projetado para o curto
prazo, envolve as tarefas isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas
específicas, sendo definido em nível operacional.
O domínio do planejamento operacional está na definição das atividades
e dos recursos necessários para a realização dos objetivos estratégicos e
administrativos.
O ponto de partida para a elaboração dos planos operacionais são os
objetivos de nível mais alto (objetivos principais ou objetivos estratégicos).
A organização precisa ter um processo de planejamento estruturado que
garanta uma análise rigorosa das alternativas e dos recursos disponíveis,
ainda mais quando existem várias alternativas para se atingir os resultados
desejados, e que o atingimento de um resultado pode ser conflitante com a
busca de outros, particularmente quando os recursos disponíveis são escassos.
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6.2.3. Elementos do Planejamento Operacional
6.2.3.1. Missão
O planejamento da segurança inicia com o recebimento da missão em
que busca definir os aspectos fundamentais do seu cumprimento, tais como: o
que a autoridade irá fazer, quando e onde será o evento, qual o prazo
disponível, qual será o meio de deslocamento, quem irá acompanhar a
autoridade, implicações quanto ao sigilo, considerações políticas e outros
julgados úteis.
A programação oficial é que, geralmente, condiciona as ações que serão
planejadas e executadas. Normalmente já vem imposto e com muita pouca
flexibilidade, o que ocasiona um esforço maior na execução da proteção da
autoridade.
A autoridade deve ser estudada em detalhes, visando a identificação de
suas características pessoais, personalidades e hábitos, para facilitar a
definição da melhor proposta de execução da proteção.
O grau de risco e a importância dessa autoridade devem ser
considerados para a formulação do planejamento.
A missão pode ser também a segurança de um determinado evento, a
proteção de uma comitiva, a segurança de uma instalação ou ainda a
segurança de material que seja de interesse para o serviço de segurança.
6.2.3.2. Estudo de Situação
Caracterizada a missão, inicia-se o estudo de situação, que corresponde
à fase analítica em que ocorre a determinação de todos os fatores que vão
influenciar na adoção de linhas de ação. Trata-se de um processo lógico e
ordenado de raciocínio para o exame de todos os fatores que possam influir no
cumprimento da missão, para se chegar a uma decisão mais apropriada.
A análise de riscos e o reconhecimento das vulnerabilidades no tocante a
ameaças à integridade física, moral e psicológica da autoridade são realizados,
via de regra, pela equipe de segurança, denominada equipe precursora,
responsável pelo levantamento e confirmação de dados para o planejamento
inicial da operação de segurança de autoridade, inclusive o levantamento das
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características socioeconômicos, psicossociais e culturais.
Primeiramente deve ser considerado o cenário geográfico. São os locais
de aparições em público e deslocamentos, que correspondem às áreas que
serão freqüentadas pela autoridade, bem como os itinerários que serão
percorridos. Suas características interferem nas ações, razão pela qual requer
um reconhecimento minucioso e um estudo detalhado.
A equipe precursora deve reconhecer o local do evento em detalhes,
buscando levantar dados importantes para a elaboração de um planejamento
eficaz. Nenhuma dependência pode ser desconhecida da equipe e é importante
que esse reconhecimento seja acompanhado do organizador ou responsável
pelo local.
Vejamos uma questão que trata das funções da equipe precursora:
26. [CESPE – AGENTE MOTORISTA-SEGURANÇA – MPE/AM- 2008]
Verificar condições do local e do público antes da passagem ou chegada da
autoridade é responsabilidade da equipe de segurança ostensiva.
Comentário:
Fácil, não é mesmo? Acabamos de ver que esse é o trabalho da equipe
precursora, e não da ostensiva.
Lembro a você que a equipe de segurança ostensiva é visível,
identificável, compõe o perímetro de segurança pessoal e tem a função de
atuar com sinergia em caso de real ameaça à autoridade protegida.
Gabarito: Errado
Os itinerários devem ser minuciosamente reconhecidos e estudados,
inclusive com a cronometragem e a marcação da quilometragem dos
deslocamentos. Os pontos dominantes, pontos de risco e pontos de fuga
devem ser considerados, bem como os locais que necessitam de policiamento.
Deve-se considerar sempre a possibilidade de ocorrerem fatos que possam
causar interferência visual, tais como manifestações, pichações, etc.
Em seguida, deve ser considerada a presença de público, pois,
normalmente, a autoridade protegida necessita interagir com o povo,
principalmente nas situações em que ocorre grande ajuntamento de pessoas
(solenidades oficiais, comícios, etc.). Daí a importância de se conhecer as
características socioeconômicas, psicossociais, culturais, etc. O fator
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criminalidade e as possibilidades de ruptura da ordem pública são considerados
em amplo aspecto, no que diz respeito à área de influência onde vai estar
presente a autoridade protegida.
Finalmente analisam-se as vulnerabilidades no tocante à efetivação de
ameaças contra a autoridade protegida, incluindo-se a capacidade de defesa e
de reação e às possibilidades de êxito dos elementos adversos.
Após enfocar as vulnerabilidades deve-se proceder à busca pelas
alternativas mais viáveis para superar as falhas e cumprir a missão. E a fase
que correspondente à formulação das linhas de ação.
Após esta formulação, cada linha de ação é analisada de acordo com as
vantagens e desvantagens oferecidas, determinando as prováveis
conseqüências de cada uma delas para, em seguida, compará-las.
A fase final sobre a linha de ação selecionada é traduzida em uma
decisão completa e detalhada. É nessa fase que se avaliam as necessidades e
se desenvolvem os pedidos de pessoal, material e credenciamento, além de se
definirem as missões específicas dos agentes de segurança pessoal.
A estimativa inicial do número de agentes de segurança e a disposição
dos mesmos são formuladas, conforme as necessidades para o cumprimento
da missão, atribuindo-lhes responsabilidades e deveres específicos, designando
um chefe para cada local sempre que possível.
A avaliação do tipo e quantidade de material necessário para a realização
da operação, inclusive o necessário para os bloqueios e isolamentos, também
são indicados. Os meios disponíveis são, portanto, os recursos em pessoal e
material colocados à disposição do Serviço de Segurança para o cumprimento
da missão, devendo ser adequados e suficientes de acordo com a importância
da autoridade e com a conjuntura do momento, sendo que estes condicionam
o emprego de diferentes meios e a montagem das propostas de execução.
Credenciamento de todo o pessoal empenhado na segurança e no apoio,
como também os convidados, jornalistas, etc. Para tanto utilizam-se distintivos
de lapela, cartões de identificação, cartões para o pára-brisa dos veículos, etc.
Estabelecimento das ligações com as autoridades locais através de
contatos com os órgãos de segurança e de apoio que necessitem ser
envolvidos para que seja possível a realização do evento. Locais de atuação e
atribuições gerais de cada elemento de apoio (policiamento ostensivo,
dispositivo de trânsito, etc.).
É o momento em que a segurança realiza a ambientação com a área de
atuação.
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27. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Uma equipe
de profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder
executivo tem a missão de acompanhá-la e protegê-la em uma solenidade em
que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende confrontá-la
publicamente. O espaço destinado ao evento é um auditório fechado com
capacidade para dois mil lugares. Para essa situação, é correto que seja
elaborado um planejamento de segurança, para o qual deverão ser coletadas
informações inerentes ao evento, tais como número de participantes, controle
de entrada, identificação de participantes, levantamento do local, grau de risco
a que estará exposta a autoridade, entre outras.
Comentário:
É exatamente na fase do PLANEJAMENTO OPERACIONAL, principalmente
na definição da MISSÃO, que todos esses detalhes precisam ser
cuidadosamente definidos. Uma equipe de segurança que bem planeja todas
as suas ações, considerando, principalmente, o grau de risco e a importância
da autoridade protegida, certamente logrará êxito em suas missões.
Gabarito: Certo
6.2.3.3. Atividade de Inteligência
Os dados e informações constituem-se em elementos fundamentais
para o planejamento. Eles são obtidos através dos organizadores dos eventos,
jornais, revistas, rádios, televisão e órgãos oficiais. A coleta de informações
proporciona o conhecimento das adversidades existentes ou potenciais,
possibilitando condições de planejamento para maior proteção à autoridade.
Os assuntos de interesses políticos ou de foro íntimo da autoridade são
considerados desde que não exponham a sua intimidade.
Essencial para a realização do planejamento de qualquer operação de
segurança de autoridade, deve ser realizada de forma permanente e contínua
para obtenção de informações nas mais diversas áreas, principalmente na
segurança pública.
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6.2.3.4. Reuniões Preparatórias
Através destas se estabelece os locais de atuação e atribuições gerais
dos elementos de apoio (policiamento ostensivo, dispositivo de trânsito,
etc.).
Nela se estabelecem os planos de controle da população no local de
aparição, nos pontos de chegada e saída da autoridade, bem como a
distância entre a autoridade e os expectadores, sendo estas distâncias
mantidas mediante o emprego de policiais e barreiras.
Procura envolver, para o caso de eventual necessidade, a participação
de órgãos responsáveis por outros serviços que possam ser úteis para a
segurança de autoridades, tais como bombeiros, serviço de saúde, energia
elétrica, reboques, caminhões pipas, etc.
6.2.3.5. Treinamento
O planejamento de segurança é colocado em execução com um
treinamento. Nessa oportunidade, é verificado o dispositivo adotado, a
compreensão das missões atribuídas, as providências para as emergências e
os perigos e as possíveis falhas do planejamento.
Nesta oportunidade verifica-se a necessidade de alteração do plano final.
Para a consolidação do plano final, há o desencadeamento das providências
quando se inclui o treinamento, com a finalidade de se aplicar às medidas
previstas e verificar a sua eficiência.
Esse treinamento ou ensaio é conduzido desde que não prejudique o
sigilo atribuído à missão. Sempre que houver necessidade o plano final é
alterado, de modo que a autoridade tenha à sua disposição melhor sistema de
segurança possível.
6.2.3.6. Plano de Ação
Após serem avaliados os dados obtidos nos reconhecimentos, reuniões e
treinamentos, é elaborado o planejamento final, que deverá incluir itens sobre
as medidas administrativas, as comunicações, o credenciamento, o controle de
pessoas e as ordens aos agentes participantes.
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6.2.3.7. Execução da Missão
O dispositivo da segurança deverá ser montado com antecedência em
relação à realização do evento. O dispositivo é instalado, de modo que os
agentes ocupem suas posições, as vistorias sejam executadas sem a presença
do público e as pessoas participantes sejam orientadas para os lugares
adequados.
A missão da segurança pessoal é executada de acordo com o
planejamento. A flexibilidade é aspecto fundamental, devendo orientar a
atividade de acordo com as possíveis alterações, no entanto estas não devem
provocar surpresa à equipe de segurança.
7. O Itinerário
Outro bom foco de questões de concursos tem a ver com a seleção de
itinerários para o deslocamento da autoridade protegida. Desta forma, faço
questão de abordar em detalhes sobre o tema, frente a grande importância
para provas de concursos.
Ponto sensível para a proteção de autoridades, erros no planejamento do
itinerário podem ser FATAL na medida em que pode representar momento de
grande exposição e vulnerabilidade.
O itinerário deve ser entendido como sendo o caminho ou percurso pelo
qual se desloca um dignitário, a pé ou com a utilização de um meio de
transporte. Constitui-se, portanto, em todo e qualquer deslocamento de uma
pessoa protegida de um local para outro, seja a pé ou motorizado e que
acarrete em algum tipo de exposição ao público.
Esta exposição da pessoa protegida representa sempre uma situação de
grande vulnerabilidade, a despeito de todas as medidas preventivas que
venham a ser adotadas. Esse fato é comprovado pelo registro de inúmeros
atentados praticados contra governantes e celebridades no decorrer da história
e que foram perpetrados exatamente ao longo de algum tipo de itinerário.
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Uma das razões deste fenômeno é a divulgação do evento e do roteiro a
ser seguido pelo dignitário, possibilitando o tempo necessário para a
preparação da ação agressora. Por esse motivo, os itinerários devem ser
metodicamente escolhidos e preparados, assegurando a proteção adequada ao
dignitário.
Outra razão se deve aos deslocamentos rotineiros entre residência e
local de trabalho, dois destinos habituais de qualquer dignitário e que
apresentam pouca variação quanto a horário e percurso. Desses itinerários
habituais os seqüestradores escolheram exatamente as ruas estreitas e de
pouco movimento para executar o seqüestro.
Portanto, para se chegar ao itinerário mais seguro é necessário que
haja o planejamento apropriado, com o estabelecimento de vias
alternativas e, sempre que possível, com o reconhecimento do
percurso e o local de destino do protegido.
É imprescindível que a escolha de um itinerário seja baseada nestes
critérios, mas podem, também, ocorrer situações em que o itinerário é definido
somente de última hora (inopinado), não possibilitando a adoção de medidas
de segurança apropriadas.
A diversidade dos itinerários pode ser resumida da seguinte forma:
7.1. Itinerário PRINCIPAL
A princípio o itinerário principal deve ser o mais seguro possível,
escolhido prioritariamente através de um planejamento adequado e do
conseqüente reconhecimento do percurso.
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7.2. Itinerário ALTERNATIVO
No caso de alteração ou modificação dos fatores condicionantes iniciais,
que inviabilizam ou desaconselham a utilização do itinerário principal, deve ser
utilizado o itinerário alternativo, que também deve ser indicado logo na fase
preliminar do planejamento da operação de segurança.
7.3. Itinerários EVENTUAIS (ou INOPINADOS)
O conhecimento de todas as opções de percurso possibilita também a
utilização de itinerários eventuais, também chamados de inopinados, por
motivo de perigo ou emergência, que seriam ramificações do itinerário
principal ou do itinerário alternativo, utilizados no caso de abandono do
itinerário usado.
7.4. Pontos CRÍTICOS e Pontos de APOIO
É extremamente importante a identificação dos pontos críticos e dos
pontos de apoio que estejam inseridos ao longo do percurso.
Os pontos CRÍTICOS são os locais que, por suas características,
oferecem situações de risco, tais como viadutos, curvas acentuadas, obras ao
longo de uma via, lombadas ou depressões que obrigam o comboio a reduzir a
velocidade, etc.
Os pontos DE APOIO seriam todos os locais que servem para
acolhimento e proteção da autoridade no caso de perigo ou emergência, ou
para a colocação de meios auxiliares ao deslocamento, tais como quartéis,
delegacias, hospitais, repartições públicas em geral, etc.
Olha só duas questõezinhas simples:
28. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] Para
garantir a segurança de autoridades e evitar agressões físicas, danos morais e
até mortes, foram criados grupos especializados formados por indivíduos
treinados e bem aparelhados. Tráfego intenso, sinais luminosos, passarelas,
túneis, vias com vegetação lateral, lombadas, subidas íngremes e obras são
alguns dos pontos críticos quanto à segurança durante o transporte de uma
autoridade.
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Comentário:
Parece até que foi tirada de nosso material!! (rsrs) Os pontos críticos
são aqueles que podem causar algum tipo de risco para o trajeto da autoridade
e devem ser cuidadosamente pensados e cuidados.
Gabarito: Certo
29. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] O itinerário
a ser percorrido pelo dignitário deve, o quanto possível, restringir-se ao
conhecimento da assessoria de segurança.
Comentário:
Alguma dúvida de que está certa a questão?
Em se tratando da escolha do itinerário, item bastante sensível para a
segurança, faz-se extremamente necessário que a equipe de segurança o
mantenha em total sigilo, a fim de se resguardar ao máximo das ações de
elementos adversos.
Gabarito: Certo
7.5. SELEÇÃO do itinerário para deslocamento A PÉ
Os deslocamentos a pé expõem a pessoa protegida a um ambiente que
geralmente representa uma situação de risco. Diversas vulnerabilidades
surgem em decorrência dessa exposição, principalmente quando é necessário
manter a proximidade da autoridade com algum ajuntamento de pessoas.
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Diante dessa realidade, os itinerários a pé devem ser escolhidos com
base em um reconhecimento antecipado e planejado adequadamente,
em trajetos que possibilitem coordenação, controle, flexibilidade e o maior
nível de segurança possível.
Para os deslocamentos a pé dá-se preferência aos itinerários de curta
distância, pouca duração, cobertos e abrigados, de fácil localização e
sem obstáculos, visando a evitar a exposição desnecessária do dignitário.
Outro fator que acentua a vulnerabilidade dos deslocamentos a pé se dá
nos casos em que o dignitário "interfere" no deslocamento planejado, optando
por outro de sua própria escolha.
Tomando o dignitário uma iniciativa própria de mudar o itinerário, ele
DEVERÁ SER ALERTADO PELA SEGURANÇA a respeito dos riscos e
desestimulado a adotar tal atitude.
Porém, se for mantida a alteração do percurso por parte do protegido,
cabe à segurança procurar reforçar seu esquema tático e, se for o caso,
acionar outros meios, em apoio à segurança pessoal. O conhecimento dessa
informação por todos os envolvidos no "sistema de segurança" é fundamental para que o dispositivo seja reajustado.
7.6. PLANEJAMENTO do itinerário p/ deslocamento A PÉ
O planejamento sobre qualquer deslocamento a pé representa um
procedimento específico destinado a subsidiar um planejamento mais
abrangente (Planejamento Operacional da Segurança de Dignitários). Este
procedimento inclui os seguintes itens, que podem influir no resultado da
missão:
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Conhecimento da missão - possuindo o CONHECIMENTO
ANTECIPADO dos detalhes sobre o itinerário a pé a ser realizado pelo
dignitário, seja através de uma programação previamente elaborada
ou através de uma rotina já estabelecida para o serviço, a segurança
pessoal passa a fazer a análise dos dados, valendo-se de mapas ou
croquis do local, fazendo os primeiros levantamentos e avaliações dos
caminhos possíveis de serem utilizados. Nessa fase, os tópicos
referentes às características dos itinerários são considerados, e é
estabelecida uma prioridade;
Data e horário - o conhecimento antecipado sobre a data e horário
em que será realizado determinado itinerário a pé é importante para
possibilitar uma previsão das condições atmosféricas, de temperatura
e de luminosidade;
Local de origem e de destino - normalmente definem o trajeto de
deslocamento a pé e são locais indicativos da permanência rápida ou
demorada da autoridade, o que desfavorece a segurança nos casos de
local descoberto;
Roteiro - o roteiro do deslocamento a pé é definido a partir dos locais
de origem e de destino. Preferencialmente os trajetos a pé devem ser
curtos e de pequena duração. Sempre que possível deve-se utilizar
itinerários alternativos, de uma forma que favoreça a segurança;
Meios de transporte utilizados, antes e depois do
deslocamento: o meio de transporte pode restringir o número de
agentes de segurança a serem deslocados, o que obriga, em alguns
casos, ao deslocamento antecipado de agentes para os locais de
origem e de destino da autoridade;
Acompanhantes - o dignitário pode ser acompanhado por outras
autoridades, público, imprensa e pessoal de apoio. A quantidade de
acompanhantes deve ser levantada para efeito de planejamento, pois
as condições do trajeto podem dificultar o movimento e a circulação,
inclusive da própria segurança;
Procedimentos de emergência - no planejamento são verificadas as
rotas de fuga para atender a qualquer emergência ou situação de
perigo. Para tanto, itinerários de emergência são reconhecidos, tendo
por base o itinerário principal e os alternativos;
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Reconhecimento - todo deslocamento a pé deve ter itinerário
reconhecido pela segurança pessoal. Devem ser levantados todos os
dados que possam influir de maneira positiva ou negativa no fluxo da
autoridade e acompanhantes. Se as condições permitirem, serão
reconhecidos itinerários alternativos e de emergência;
Treinamentos - sempre que possível o deslocamento a pé é
ensaiado. Quanto maiores as dificuldades e os riscos, mais
importantes se tornam os ensaios;
Execução - o êxito dos deslocamentos a pé está diretamente ligado
ao reconhecimento, à implantação das medidas de coordenação e
controle e ao preparo da segurança. A execução é conduzida em
coordenação com a equipe de cerimonial que, em alguns casos, tem a
missão de orientar o dignitário sobre a seqüência do evento.
7.6. PLANEJAMENTO do itinerário p/ deslocamento MOTORIZADO
O planejamento sobre qualquer deslocamento motorizado representa um
procedimento específico destinado a subsidiar um planejamento mais
abrangente e complexo (planejamento Operacional da Segurança de
Autoridade). Este procedimento inclui os seguintes itens, que podem influir no
resultado da missão:
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Conhecimento da missão - possuindo o conhecimento antecipado
dos detalhes sobre o itinerário motorizado a ser realizado pela
autoridade, seja através de uma programação previamente elaborada
ou através de uma rotina já estabelecida para o serviço, a segurança
pessoal passa a fazer a análise dos dados, valendo-se de mapas ou
croquis do local, fazendo os primeiros levantamentos e avaliações dos
caminhos possíveis de serem utilizados. Nessa fase os tópicos
referentes às características dos itinerários são considerados, e é
estabelecida uma prioridade;
Data e horário - o conhecimento antecipado sobre a data e horário
em que será realizado determinado itinerário motorizada é importante
para possibilitar uma previsão das condições atmosféricas, de
temperatura e de luminosidade, bem como as CONDIÇÕES DE
TRÁFEGO E FLUIDEZ DO TRANSITO;
Roteiro - o roteiro do deslocamento é definido a partir da origem e do
destino. Os trajetos motorizados podem ser curtos e de pequena
duração ou longos e demorados, como os deslocamentos rodoviários.
Sempre que possível deve- se utilizar itinerários alternativos, de uma
forma que favoreça a segurança;
Reconhecimento do itinerário - após a análise dos dados é
realizado o reconhecimento, considerando-se a programação da
autoridade, o tipo de deslocamento e os dados obtidos na fase de
planejamento, corrigindo ou confirmando a prioridade inicial. Para
tanto devem ser observados os aspectos da segurança, da comodidade
e do interesse político. Na fase de reconhecimento, os itinerários
motorizados devem ser percorridos sempre no sentido previsto para o
deslocamento da autoridade e, de preferência, NO MESMO HORÁRIO
PREVISTO NA PROGRAMAÇÃO. Quando a programação for realizada à
noite, é importante não só a realização do percurso no mesmo horário
previsto na programação oficial, para se adaptar principalmente a
luminosidade, mas também o reconhecimento diurno, para se obter o
conhecimento detalhado do percurso. São reconhecidos também os
itinerários alternativos e eventuais, os pontos críticos e de apoio,
principalmente os que conduzem aos hospitais de sobreaviso e os que
permitem a fuga. Nessa oportunidade devem ser avaliadas as
possibilidades de um atentado, a quantidade de pessoal, e o material
necessário para oferecer segurança em todo o itinerário;
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Seleção dos itinerários - após o reconhecimento e avaliadas todas
as componentes, é feita a seleção dos itinerários principal, alternativos
ou secundários e eventuais. A escolha do itinerário deve
preferencialmente recair sobre o itinerário mais protegido e seguro,
mesmo que não seja o mais curto;
Treinamento - havendo disponibilidade de tempo deve ser realizado
um treinamento, conferindo o dispositivo adotado, a compreensão das
missões distribuídas, as providências em caso de emergência e as
possíveis falhas de planejamento.
No dia do evento, após a montagem do dispositivo, antes do
deslocamento da autoridade e COM BOA ANTECEDÊNCIA, é realizada uma
inspeção final, com o intuito de vistoriar o itinerário e detectar alguma
incorreção do dispositivo ou evidência de perigo.
De certa forma, a pessoa protegida fica vulnerável diante de qualquer
situação de deslocamento, seja em maior ou menor grau. Porém o risco
poderá ser minimizado com a elaboração de um efetivo planejamento e com a
adoção de algumas regras importantes (adoradas pela FCC), tais como:
evitar rotina, mudando horários, percursos e tipo de veículo se
considerar necessário;
manter sigilo sobre datas e horários;
fazer o reconhecimento prévio do percurso antes de conduzir a
"pessoa protegida”;
adotar velocidade segura;
manter atenção redobrada para os pontos críticos, posicionando
o policiamento sempre que possível;
utilizar o caminho mais seguro, mesmo que seja mais longo;
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usar veículos semelhantes;
adotar itinerários alternativos devidamente reconhecidos;
viabilizar uma rede de comunicação (em caso de comboio);
conduzir equipamento especializado para utilização na viatura de
segurança.
Finalizamos mais um tópico super importante!
Vamos ver como a FCC cobrou o assunto:
30. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU - 2007] Com relação à
segurança de dignitários, na escolHa de trajetos apropriados a serem
utilizados, a equipe de segurança deve considerar como adequados,
dentre outros, os aspectos:
(A) o reconhecimento do planejamento do dignitário e as condições de tráfego
do trajeto.
(B) a vontade do dignitário na decisão do trajeto e a execução das ações de
segurança.
(C) a preparação e o planejamento do dignitário, bem como a execução das
ações de emergência.
(D) a determinação da vontade do dignitário e o reconhecimento da região de
destino.
(E) o exame em carta (mapa), o reconhecimento dos trajetos e áreas de
destino, bem como o planejamento das ações de segurança decorrentes.
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Comentário:
Primeiro de tudo: é preciso que você preste bastante atenção no
enunciado da questão. Ele pede os aspectos mais adequados a serem
considerados pela equipe de segurança quando da escolha de trajetos, ou
seja, de itinerários. Então, dentre as alternativas, você deve escolher a mais
apropriada, a que traz mais requisitos de acordo com tudo que você estudou.
Vamos aos itens!
Item A - As condições de tráfego no trajeto devem ser, de fato, consideradas.
Porém, o reconhecimento do planejamento do dignitário não cai muito bem,
quando se trata de procedimento mais adequado para escolha de trajeto.
(Errado)
Item B - Lembre-se que, na escolha do melhor trajeto, a opinião do dignitário
deve ser a última a ser ouvida. Um dignitário que respeita sua equipe de
segurança sabe que ela estudará e planejará o trajeto que oferecerá para ele a
melhor condição de segurança. O dignitário deve evitar ao máximo determinar
qual deva ser o seu melhor trajeto, pois sua equipe está mais tecnicamente
preparada para isso. (Errado)
Item C - A preparação do dignitário não é o fator mais importante nem o
aspecto mais relevante para o planejamento do trajeto. A equipe de segurança
deve conhecer a agenda do dia do protegido, as intenções de destinos do
dignitário, mas esse não é o aspecto mais adequado para a escolha do melhor
trajeto. (Errado)
Item D - O reconhecimento da região de destino é aspecto crucial na escolha
do melhor trajeto, mas repito, a vontade do dignitário não deve ser
prioritariamente considerada nesta hora. (Errado)
Item E - Pronto, isso mesmo! Esses são os aspectos mais importantes na
escolha do itinerário. Leve-os para a sua prova! (Certo)
Gabarito: Letra “E”
31. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Sobre
deslocamento de dignitários, considere:
I. Os deslocamentos (a pé ou transportado) são as situações mais vulneráveis
às quais uma autoridade pode se submeter.
II. Um dos objetivos da segurança é se antecipar às ações de risco.
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III. O reconhecimento do itinerário deve ser realizado assim que for definido
todo o esquema de segurança.
Está correto o que consta em
(A) I e II, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I e III, apenas.
Comentário:
Item I - Exatamente! Os deslocamentos por si só já deixam a autoridade em
uma situação mais delicada, pois sua visibilidade aumenta e,
consequentemente, sua vulnerabilidade. (Certo)
Item II - Pois é!! Já vimos que o maior foco da segurança e de seu
planejamento é a prevenção. (Certo)
Item III - Uma pegadinha interessante! Vimos que, para se chegar ao
itinerário mais seguro, é necessário que haja o planejamento apropriado, com
o estabelecimento prévio de vias alternativas e, sempre que possível, com o
reconhecimento do percurso e o local de destino do protegido. O
reconhecimento do itinerário deve ser feito antes de definido todo o
esquema de segurança, pois tal definição é um dos componentes essenciais
do planejamento. Lembre-se disso, beleza? (Errado)
Gabarito: Letra “A”
32. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] Sobre
as técnicas, táticas e modus operandi da segurança de dignitários, é
correto afirmar que
(A) a atuação descaracterizada do segurança facilita ações preventivas, pelo
fato de estar desuniformizado.
(B) a lealdade e a sinceridade, independentes dos desdobramentos, são alguns
parâmetros de conduta por parte do segurança.
(C) reuniões antes do uso, pela primeira vez, do plano de segurança são
ineficazes na segurança de dignitários.
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(D) a execução do plano de segurança deve ser colocado em prática logo após
sua elaboração escrita.
(E) sempre haverá distinção entre o modus operandi utilizado para a
segurança de pessoas e do empregado para empresas.
Comentário:
Item A – Errado! Você já deve ter percebido que esse item é bastante
recorrente em provas FCC. É de extrema importância que você saiba
diferenciar a ação caracterizada da ação descaracterizada. Sabendo essa
diferença, já terá uma questãozinha na mão! Repetindo:
Geral ou institucional, a operação da segurança das pessoas pode ser
desencadeada:
1. De forma caracterizada, quando os agentes atuam, ostensiva ou
veladamente, com envolvimento direto nas ações ou reações
desencadeadas.
Atuando ostensivamente, a segurança das pessoas utiliza o
próprio caráter ostensivo de suas ações - seja pela atitude, pelo uso
de uniformes ou pelos equipamentos empregados – como
instrumentos da segurança que busca proporcionar.
Atuando veladamente, seus agentes operam não uniformizados
e com bastante discrição, embora sem ocultar completamente
sua condição de profissionais de segurança.
2. De forma descaracterizada, quando os agentes atuam
secretamente e, em princípio, não se envolvem diretamente nas
ações.
Operando de forma descaracterizada, os agentes ocultam
completamente essa sua condição e atuam secretamente
direcionados para a prevenção, evitando, salvo em situações
extremas, o envolvimento direto em ações ou reações, tendo em
vista manterem-se incólumes.
A banca tenta lhe confundir insinuando que estar desuniformizado é o
mesmo que estar descaracterizado. Pelos conceitos acima, temos que a
atuação não uniformizada é a atuação caracterizada e velada.
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Item B - Verdade! O agente de segurança deve possuir ou desenvolver
qualidades intelectuais, morais, físicas e psicológicas necessárias ao bom
desempenho da atividade de segurança pessoal. Dentre as qualidades morais,
temos a lealdade e a honestidade (ou sinceridade).
A lealdade é uma qualidade intrínseca do agente de segurança pessoal.
Deve existir sempre o forte compromisso do agente de segurança com a
atividade que exerce, mantendo-se o mesmo totalmente livre de influência
política, ideológica, religiosa ou qualquer outra que afete seu desempenho ou
comprometa o serviço.
A probidade do agente de segurança (sinceridade) possibilita
resguardar o dignitário de possíveis traições ou indiscrições. Pela importância
atribuída ao dignitário, o agente de segurança pode ser um elemento visado e
tentado a ser corrompido ou cooptado a fim de permitir facilidade para uma
aproximação inoportuna ou até mesmo comprometimento da segurança do
dignitário.
Logo, seja qual for o desdobramento, podemos concluir que a
sinceridade e a lealdade nunca poderão deixar de existir como parâmetros de
conduta por parte do segurança. (Certo)
Item C - O planejamento da segurança inicia-se com o recebimento da missão,
em que busca definir os aspectos fundamentais do seu cumprimento, tais
como: o que a autoridade irá fazer, quando e onde será o evento, qual o prazo
disponível, qual será o meio de deslocamento, quem irá acompanhar a
autoridade, implicações quanto ao sigilo, considerações políticas e outros
julgados úteis.
Nesse contexto, temos a importância da realização de reuniões
preparatórias. Através destas se estabelece os locais de atuação e
atribuições gerais dos elementos de apoio (policiamento ostensivo, dispositivo
de trânsito, etc.). Nelas, se estabelecem os planos de controle da população
no local de aparição, nos pontos de chegada e saída da autoridade, bem como
a distância entre a autoridade e os expectadores, sendo estas distâncias
mantidas mediante o emprego de policiais e barreiras.
Após serem avaliados os dados obtidos nos reconhecimentos, reuniões
e treinamentos, é elaborado o planejamento final, que deverá incluir itens
sobre as medidas administrativas, as comunicações, o credenciamento, o
controle de pessoas e as ordens aos agentes participantes. Como dizer então
que tais reuniões são ineficazes?? Invenção da banca! (Errado)
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Item D - Nem sempre! A organização precisa ter um processo de
planejamento estruturado que garanta uma análise rigorosa das alternativas e
dos recursos disponíveis. Isso fica mais latente quando existem várias
alternativas para se atingir os resultados desejados e que o atingimento de um
resultado pode ser conflitante com a busca de outros, particularmente quando
os recursos disponíveis são escassos.
A missão da segurança pessoal é executada de acordo com o
planejamento. Nem sempre há a possibilidade de que o plano tenha uma
versão escrita para ser colocado em prática. A flexibilidade é aspecto
fundamental, devendo orientar a atividade de acordo com as possíveis
alterações. No entanto, estas alterações não devem provocar surpresa à
equipe de segurança. (Errado)
Item E - A Segurança das Pessoas tornou evidente a existência de dois
universos distintos, mas expressivamente inter-relacionados: o ambiente
privado dos indivíduos ou grupos (segurança VIP) e o ambiente corporativo
das empresas (Segurança de Dignitários)
Para a sua prova FCC, é muito importante saber que, tanto em um
ambiente quanto no outro, o modus operandi é o mesmo: opera-se a
segurança atuando de forma caracterizada, agindo velada ou ostensivamente,
ou de forma descaracterizada, agindo secretamente, sempre observando os
mesmos fundamentos técnicos e operacionais. O item equivoca-se ao afirmar
que sempre haverá distinção entre o modus operandi utilizado para a
segurança de pessoas e do empregado para empresas. De forma alguma!
(Errado)
Gabarito: Letra “B”
33. [FCC – TECNICO JUD. SEGURANÇA E TRANSP. – TRF/2ª – 2012]
Com relação à Segurança de Dignitários, é correto afirmar:
(A) Nos casos de eventos adversos, o protegido é quem dará a ordem final
sobre a sua segurança.
(B) A formação policial já credencia e habilita o agente para o exercício da
atividade de segurança de dignitários.
(C) Quando o agente atua de forma descaracterizada, ainda assim, ele pode e
deve agir de forma preventiva.
(D) Atuando de forma velada, o agente oculta completamente a sua condição e
atua secretamente.
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(E) Deve-se agir, principalmente, na forma repressiva.
Comentário:
Item A - A maior colaboração do dignitário para com a sua própria segurança
seria ouvir e atender as informações e sugestões do seu serviço de
segurança, evitando que esse mesmo serviço adote uma ação que se
desenvolva parcial e sigilosamente, o que dificultaria muito o trabalho, e
elevaria o risco.
Com relação ao protegido, em nossa Aula 00 destacamos a importância
de não esquecer que sua equipe de segurança deve, entre outras medidas:
Deixar claro ao protegido quem decide no caso de eventos
adversos;
Assim, tenha sempre em mente que em casos adversos não é o
protegido quem dará a ordem final sobre a sua segurança. Essa
responsabilidade é da sua equipe de segurança! (Errado)
Item B - Opa! Ser policial não credencia automaticamente alguém para o
exercício da atividade de segurança de dignitários, não!
Até pode ser, mas a figura do agente de segurança corresponde à do
profissional (policial, militar, segurança privada, etc.) que possui a atribuição
legal para salvaguardar a integridade física e psicológica de um
"dignitário protegido", cuja atuação deve ser sempre orientada por um
conjunto de métodos e procedimentos padronizados e corretamente
assimilados e treinados.
Este "agente de segurança" deve possuir ou desenvolver qualidades
intelectuais, morais, físicas e psicológicas necessárias ao bom desempenho da
atividade de segurança pessoal, sendo imprescindível que o mesmo seja
submetido a um rigoroso processo de seleção antes de assumir a função, no
intuito que possa ser avaliado quanto aos seus atributos pessoais. (Errado)
Item C - Isso mesmo! Quando o agente atua de forma descaracterizada,
atua secretamente e, em princípio, não se envolve diretamente nas ações.
Operando de forma descaracterizada, o agente oculta completamente
essa sua condição e atua secretamente direcionado para a prevenção,
evitando, salvo em situações extremas, o envolvimento direto em ações ou
reações, tendo em vista manterem-se incólumes. (Certo)
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Item D - Nossa banca adora esse assunto! Vamos repetir até você não
esquecer nunca mais:
Geral ou institucional, a operação da segurança das pessoas pode ser
desencadeada de forma caracterizada, quando os agentes atuam, ostensiva
ou veladamente, com envolvimento direto nas ações ou reações
desencadeadas.
Atuando veladamente, seus agentes operam não uniformizados e com
bastante discrição, embora sem ocultar completamente sua condição de
profissionais de segurança.
É na forma descaracterizada que os agentes atuam secretamente.
(Errado)
Item E - Nessa afirmação tenho certeza que você, meu estimado aluno do
Ponto, não cai mais! O segurança de pessoas deve agir como um "evitador de
problemas", prevenindo e atuando nas situações de crises e evitando
acidentes de toda ordem, agindo, também, em emergências medicas,
situações embaraçosas ou em contrariedades. Nunca esqueça: o foco principal
da segurança é a prevenção e não a reação. (Errado)
Gabarito: Letra “C”
8. A Escolta Pessoal
A escolta pessoal é um procedimento de segurança compreendido como
sendo a utilização de um agente ou de um grupo de agentes, que tem por
atribuição realizar o acompanhamento aproximado de uma "pessoa protegida"
nas mais diversas situações, principalmente naquelas em que o protegido se
exponha ao público, seja diante de multidões ou na presença de transeuntes
habituais, tendo muitas das vezes de se movimentar livremente e de forma
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discreta.
Numa sociedade livre, onde o acesso aos líderes faz parte da
democracia, as necessidades e os desafios de um serviço de segurança
aumentam em conseqüência da exposição pública do dignitário e da
proximidade indiscriminada deste com pessoas desconhecidas.
Tomando como exemplo a execução de um esquema de proteção de uma
autoridade governamental, observa-se que a doutrina estabelece, para sua
execução, a adoção de círculos ou perímetros, que são dispositivos de
segurança apropriados para a cobertura de todos os espaços em que a
autoridade está inserida, propiciando contigüidades de segurança, na medida
do possível.
A escolta pessoal equivaleria ao PERÍMETRO DE SEGURANÇA
PESSOAL, que é o dispositivo mais interno, que atua junto ao protegido o
tempo todo.
No caso da segurança de autoridades governamentais, tal dispositivo é
invariavelmente complementado, com o reforço das ações especializadas
(detecção de ameaças/varredura) e pelo perímetro de segurança pública
(policiamento ostensivo / esquema de isolamento / dispositivo de trânsito).
Portanto, a escolta pessoal é o núcleo básico de todo o esquema
de segurança de dignitários e representa a última linha de defesa da
“pessoa protegida". Os agentes de segurança devem estar aptos a impedir
qualquer ameaça dirigida para a "pessoa protegida". Deve merecer atenção
constante a necessidade da cobertura corporal do protegido por um elemento
de segurança que esteja sempre próximo ou em condições de aproximar-se
rapidamente.
Cada agente deve estar totalmente concentrado em sua área de
responsabilidade durante a formação, com cada arco de cobertura visual
sobrepondo aquele de outro agente, obedecendo a um sistema elástico, que
consiste em estar mais aproximado do protegido em locais de maior risco,
(concentração populares, comícios, etc.) e relativamente afastado em locais de
menor risco (hotéis, residências, etc.).
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A imagem da pessoa protegida deve ser preservada pela adoção de
um comportamento discreto dos agentes de segurança, de
forma a não chamar atenção para sua atividade. Para
neutralizar o risco ou minorá-lo, é de suma importância o correto
posicionamento tático da equipe de segurança. As formações de
segurança devem adaptar-se tanto ao ambiente como às
circunstancias, cuidando para NÃO SER desnecessariamente
rigorosa ou arriscadamente descuidada.
A variação do número de integrantes da escolta a pé pode modificar de
acordo com diversos fatores, porém sua atuação será necessariamente
lastreada em um posicionamento tático apropriado.
Existem diversas regras básicas que são importantes para regular a
atuação de uma escolta, tais como:
Formações flexíveis - as formações devem adaptar-se ao
ambiente como também à situação vivida, isto é, não podem pela
sua rigidez prejudicar a imagem do dignitário e nem pelo seu
relaxamento colocar em risco a vida do mesmo. A adequação do
esquema de segurança ao estilo do protegido representa um
amoldamento do serviço que deve atender a limites de
razoabilidade.
Cobertura do corpo - Uma das preocupações constantes da
segurança é a de que o corpo do dignitário tem que estar sempre
resguardado pelo corpo de um agente de segurança ou por outra
pessoa que faça parte da comitiva que acompanha o dignitário,
servindo de anteparo contra ameaças, principalmente quando a
"pessoa protegida" estiver em locais que representam um risco,
mesmo que remoto, à sua integridade física e moral.
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Preservar a imagem do dignitário - Esta deve ser uma
preocupação constante da segurança pessoal. Os homens que dela
participam têm que adotar um comportamento o mais discreto
possível a fim de não chamar a atenção para si. A segurança ideal
seria aquela que fosse eficiente sem ser vista, porém como isto
é praticamente impossível, considera-se ideal a segurança eficiente
sem que seja notada. Medidas do tipo:
Evitar o posicionamento que enquadre o agente no foco das
teleobjetivas dos fotógrafos e filmadoras, de modo que sua
imagem não seja veiculada pela imprensa;
Permanecer tranqüilo e calado, agindo sem rispidez, mas com
firmeza, evitando qualquer atrito com a população, a imprensa
e as autoridades;
Ter um comportamento social condizente com a função,
portando-se educadamente e atendendo às solicitações com
deferência e objetividade;
Recatar-se nas recepções e outros ambientes sociais;
Não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas quando em serviço;
Alimentar-se discretamente e fora do ambiente em que estiver
o dignitário protegido;
Trajar-se de forma condizente com o local e a natureza do
evento, com vestimentas sóbrias, de modo a não chamar a
atenção sobre sua pessoa;
Cuidar da aparência pessoal, mantendo/um aspecto asseado.
Observação constante - Os homens de segurança têm que estar
atentos a tudo que ocorre nas imediações, do local por onde o
dignitário está passando e, com maior ênfase nas pessoas que, pela
proximidade, possam causar qualquer tipo de perturbação, bem
como nas instalações próximas que ofereçam qualquer tipo de
vantagem a um possível agressor. Os agentes atuam com seus
sentidos voltados permanentemente às situações e às pessoas
circunvizinhas, observando com atenção o seu setor específico de
vigilância e procurando perceber qualquer ato ou pessoa suspeita. A
proteção é estabelecida de modo que haja através dos seus
integrantes uma amplitude de visualização que possibilite um apoio
mútuo entre os agentes de segurança.
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Distâncias e intervalos corretos - Não se pode estabelecer
distâncias e intervalos fixos, pois cada ocasião imporá o
distanciamento ideal. Serão corretas as distâncias e intervalos que
atendam às demais regras básicas para as escoltas. O
posicionamento e as distâncias entre os agentes e, entre estes e o
dignitário são determinadas pela localização do público, da
imprensa, local do evento e grau de risco ou ameaça. Os agentes se
posicionam a uma distância em que possam atuar junto ao
dignitário, em caso de necessidade, sendo que a manutenção do
acesso ao dignitário deverá ser uma preocupação permanente. A
proteção visa impedir agressões físicas e morais dirigidas ao
dignitário. Ela exige dos agentes de segurança procedimentos
próprios para o cumprimento de suas missões. A estrutura de
proteção apóia-se em formações flexíveis e ágeis capazes de
possibilitar a mudança de frente, proteção em todas as direções e
pronta reação.
Vamos então conhecer as formações de células de proteção mais
comumente utilizadas pela doutrina de segurança:
8.1. Escolta BÁSICA (01 agente)
É também conhecida por escolta solitária, formação solo ou MOSCA.
Nesta composição recomenda-se que o agente fique a distância de um braço
do protegido, permanecendo sempre que possível atrás e a direita do mesmo,
voltando sua atenção para todas as direções.
Este agente, o MOSCA, possui a atribuição de fazer a cobertura corporal
do protegido, colocando o seu corpo entre ele e a ameaça ou também tentar
diminuir a exposição deste ao perigo reduzindo sua silhueta (empurrando,
abaixando ou derrubando).
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A recomendação para que o agente permaneça sempre que possível atrás e à direita do "protegido", se deve ao fato de que os
atiradores destros sacam as suas armas pelo lado direito. Havendo a
necessidade de empunhar a arma, esse saque não poria o dignitário
em situação de risco, que assim teria sua silhueta "varrida" pela
arma do próprio agente e poderia acidentalmente ser atingido pelo
"fogo amigo". Outra justificativa seria que o agente estaria sacando
a arma com a mão direita enquanto que o braço esquerdo, que está
mais próximo do protegido, ficaria livre para diminuir a exposição
deste ao perigo reduzindo sua silhueta (empurrando, abaixando ou
derrubando).
O agente de segurança deve adiantar-se e passar na frente quando o
protegido necessitar transpor uma porta. Deve abri-Ia taticamente,
observando os cuidados que a situação requer, avaliando a possibilidade da
existência de risco (interna ou externamente) para somente depois, o
protegido transpor tal obstáculo em segurança.
O agente de segurança deve ir à frente do protegido quando este tiver
que transpor multidões compactas e não haja condições de transpô-la
naturalmente.
8.2. Escolta com 02 AGENTES
Estando o dignitário em deslocamento e acompanhado de uma escolta
composta de dois agentes de segurança, ambos deverão preferencialmente
manter-se atrás do protegido, um à esquerda e o outro à direita.
Por ser uma equipe pequena, os agentes devem manter-se entrosados e
conservar o olhar sobre o parceiro e o protegido e, amiúde, olhar para trás e
para os lados, como forma de ampliar o campo de visualização e detectar
ameaças que possam surgir fora dessa perspectiva visual.
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Quando o dignitário vai transpor uma porta ou penetrar numa multidão,
o agente de segurança da esquerda deve adiantar-se e passar na frente
da autoridade, observando e avaliando as possibilidades de ameaças e
existência de riscos, ou, no caso de multidões, abrir.caminho.
Quando ocorrer de o protegido deter-se em algum ponto do itinerário, o
agente de segurança posicionado à esquerda deslocar-se-á à frente do
dignitário e voltar-se-á para ele. O agente da direita fica atrás do dignitário
também voltado para ele, fazendo com que todos os campos possíveis de
observação em torno sejam cobertos, bem como a retaguarda de cada agente
esteja sendo coberta visualmente por outro agente, possibilitando a
comunicação visual, por gestos e a pronta ação em caso de ataques contra o
"protegido". Não se deve olhar fixamente na direção do protegido e sim à sua
volta.
O agente que estiver à frente na formação deve, preferencialmente,
manter-se ligeiramente à esquerda do dignitário, preservando-lhe o lado do
coração. Deve olhar freqüentemente por cima do ombro para se certificar
quanto à posição do dignitário.
O agente que estiver atrás e à direita deverá adotar a posição de
MOSCA, permanecendo a mais ou menos um braço de distância do protegido,
tendo a preocupação de observar também por cima do ombro as condições de
segurança da sua retaguarda.
Todos os agentes devem, sempre que necessário, proporcionar a
cobertura corporal do "protegido", utilizando o próprio corpo como anteparo
entre ele e a ameaça.
A equipe deve, sempre que possível, definir uma rota alternativa e
necessariamente estabelecer rotas de evacuação.
8.3. Escolta com 03 AGENTES
Estando o dignitário em movimento, acompanhado de três agentes de
segurança, um deverá estar atrás e à direita e os outros distribuídos, um de
cada lado do dignitário, modificando esse dispositivo de acordo com o
ambiente.
Quando o dignitário vai transpor uma porta ou penetrar numa multidão,
o agente de segurança da direita deve adiantar-se e passar à frente dele,
observando as condições de segurança e a existência de riscos. O agente de
segurança da esquerda deve atrasar e ficar atrás e ligeiramente à esquerda.
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Quando ocorrer de o protegido estacionar, os agentes de segurança
devem voltar-se para ele, fazendo com que todos os campos possíveis de
observação em torno do dignitário sejam cobertos, bem como a retaguarda de
cada agente esteja sendo coberta visualmente por outro agente, possibilitando
a comunicação visual por gestos e a pronta ação em caso de ataques contra o
protegido.
NÃO se deve olhar fixamente na direção do protegido e sim À
SUA VOLTA.
O agente que estiver atrás e à direita deverá adotar a posição de
MOSCA, permanecendo a mais ou menos um braço de distância do protegido,
enquanto os outros se distribuem confere a necessidade.
Todas as formações são adaptáveis às circunstâncias, devendo os
agentes estar preparados para mudar de posições quando houver mudança de
direção e conduzir-se com tranqüilidade, sem que haja restrições aos
movimentos do protegido.
Todos os agentes devem, sempre que necessário, proporcionar
a cobertura corporal do protegido, utilizando o próprio corpo
como anteparo entre ele e a ameaça.
No caso de o protegido ser uma pessoa pública, deve-se preservar sua
imagem, permitindo que as pessoas e a imprensa o vejam normalmente.
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8.4. Escolta com 04 AGENTES
Estando o dignitário deslocando-se acompanhado de quatro agentes de
segurança, um deverá estar atrás e à direita, um à frente e um de cada lado.
Este dispositivo permite variação de acordo com a situação.
Podem ser adotadas diversas formações com esse numero de agentes, a
partir de um posicionamento básico e fundamental em que os agentes estejam
mais agregados, pois as variações que deverão ocorrer, de acordo com a
situação a ser enfrentada pelo “protegido" e o respectivo esquema de
proteção, são facilmente executadas, permitindo-se muita eficácia nas ações
contra ataques próximos, como no caso da tentativa de invasão da zona de
proteção pela força.
Apresenta como variações:
Formação em forma de quadrado, para médios espaços;
Cristal, para saída de aposentos e escadas;
Circular, para grandes espaços;
Cunha invertida ou em "V" aberto, utilizada quando a frente
para onde se desloca o dignitário acha-se se protegida (dispositivo
chama menos a atenção e favorece a imagem do dignitário frente às
câmeras e ao público).
Um exemplo da formação em “V” aberto:
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Adiante, veremos outras imagens que ilustram algumas dessas
formações. Segura aí!
Quando ocorrer de o dignitário deter-se em algum ponto de seu
itinerário, os elementos de segurança, partindo das posições acima, devem
voltar-se para ele, fazendo com que todos os campos possíveis de observação,
em torno dele, sejam cobertos.
Este posicionamento, voltado para o dignitário, facilita o trabalho, bem
como faz com que a retaguarda de cada agente esteja sendo coberta por outro
agente, possibilitando a comunicação visual, por gestos e a pronta ação em
caso de ataques contra o dignitário.
Um dos agentes de segurança deve sempre se adiantar e passar na
frente quando o dignitário necessitar transpor uma porta ou uma multidão.
Deve avaliar as possibilidades de risco para, somente depois, o protegido
transpor tais obstáculos em segurança.
A regra é bem semelhante ao que já vimos: o agente que estiver à frente
na formação deve, preferencialmente, manter-se ligeiramente à esquerda da
pessoa protegida, preservando-lhe o lado do coração. Um dos agentes deverá
adotar a posição de MOSCA, permanecendo atrás e à direita, a mais ou menos
um braço de distância do protegido, enquanto os outros se distribuem
conforme a necessidade.
Quando ocorrer de o dignitário estacionar, os agentes de segurança
devem voltar-se para ele, fazendo com que todos os campos possíveis de
observação em torno sejam cobertos, bem como a retaguarda de cada agente
esteja sendo coberta visualmente por outro agente, possibilitando a
comunicação visual, por gestos e a pronta ação em caso de ataques contra o
"protegido".
NÃO se deve olhar fixamente na direção do protegido e sim À
SUA VOLTA.
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O agente que estiver atrás e à direita deverá adotar a posição de
MOSCA, permanecendo a mais ou menos um braço de distância do protegido,
enquanto os outros se distribuem confere a necessidade.
Todos os agentes devem, sempre que necessário, proporcionar
a cobertura corporal do protegido, utilizando o próprio corpo
como anteparo entre ele e a ameaça.
No caso de o protegido ser uma pessoa pública, deve-se preservar sua
imagem, permitindo que as pessoas e a imprensa o vejam normalmente.
8.5. Escolta com 05 AGENTES
Estando o dignitário em um deslocamento a pé acompanhado de cinco
agentes de segurança, dois deverão estar atrás, um à esquerda, um à direita e
outro à frente.
O agente que estiver atrás e à direita deverá adotar a posição de
MOSCA, permanecendo a mais ou menos um braço de distância do protegido,
enquanto os outros se distribuem confere a necessidade.
Todas as formações são adaptáveis às circunstancias, devendo os
agentes estar preparados para mudar de posições quando houver mudança de
direção e conduzir-se com tranqüilidade, sem que haja restrições aos
movimentos do protegido.
8.6. Formações e Estratégias de Posicionamento
Como acabamos de ver, as escoltas a pé são esquematizadas através de
uma grande diversidade de formações e visam ao atendimento das diferentes
situações que se apresentam, proporcionado uma permanente segurança ao
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dignitário.
O tipo de formação adotado, em um determinado momento, é
proveniente de uma conjugação de fatores, tais como:
A análise do local;
As informações obtidas sobre o evento;
O nível de segurança exigido e a quantidade de agentes envolvidos;
O apoio fornecido;
A extensão do deslocamento a pé;
O tipo de público envolvido;
A participação da imprensa.
A escolta deve manter como principal diretriz a orientação para
que os agentes de segurança que estão mais próximos,
normalmente à retaguarda do dignitário, sejam os principais
responsáveis pela sua proteção física e pela sua retirada do
local, em caso de perigo ou emergência, cabendo aos demais
neutralizar a ação adversa e proteger a retirada do dignitário.
Uma quantidade maior de agentes permite uma diversidade maior de
formações, contanto que as modificações que venham a ocorrer, de acordo
com a situação a ser enfrentada pelo protegido e seu esquema de segurança,
sejam facilmente executadas.
As circunstâncias é que definirão o espaçamento caso a formação seja
mais aberta ou mais fechada. Há nomemclaturas utilizadas pela doutrina para
cada tipo de formação.
São elas:
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Homem ponta, para 02 agentes;
Linear, para 03 agentes;
Quadrado, para 04 agentes, utilizada para espaços médios;
Círculo, para 04 ou 05 agentes utilizada em grandes espaços;
Caixa, para 05 agentes;
Losango, para 04 ou 05 agentes;
Cunha invertida ou em "V" aberto, para 04 ou 05 agentes;
Cunha, para 04 ou 05 agentes
Mesmo existindo uma grande diversidade de formações, as mais
frequentes em provas e consagradas pelos maiores serviços de segurança são
as que dispõem os agentes em linha, em cunha, em "V" aberto e em
losango.
Questão simples:
[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Acerca das
formações das escoltas a pé, julgue os itens a seguir.
34. Qualquer que seja a formação, o mosca é o último recurso utilizado em
caso de um atentado.
Comentário:
Verdade! O mosca possui a atribuição de fazer a cobertura corporal do
protegido, colocando o seu corpo entre ele e a ameaça, e/ou de também
tentar diminuir a exposição deste ao perigo, reduzindo sua silhueta
(empurrando, abaixando ou derrubando).
Ele deve ser, de fato, o último recurso a ser utilizado. É quando todos os
demais agentes falharam ou não conseguiram evitar a proximidade da ameaça
à vítima. Nesses casos, o mosca, além de buscar a cobertura do dignitário,
será o último a tentar impedir o atentado.
Gabarito: Certo
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Caro aluno, diante da variedade de combinações, vamos aqui, para fins
de provas de concursos, ter uma idéia um pouco mais prática de como
funciona essas mais frequentes e consagradas formações:
8.6.1. Em LINHA À RETAGUARDA
É a formação utilizada quando:
os flancos estão protegidos;
a frente está livre; e
há necessidade de resguardar a retaguarda do dignitário.
Em caso de contato direto da autoridade com o público, torna-se
essencial a obtenção de informações sobre o tipo de pessoas que o compõe e a
utilização de agentes infiltrados para reforçar o perímetro de segurança
pessoal.
Nestas circunstâncias, em que o dignitário está envolvido por um grande
público, é necessário também a utilização de barreiras (cordas, jarros,
biombos, etc), que garantam algum isolamento físico na frente do dignitário e
impeçam o avanço da multidão.
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8.6.2. Em LINHA FRONTAL
Essa formação é utilizada quando:
o deslocamento for em via protegida nos flancos; e
quando houver necessidade de uma maior cobertura da frente.
8.6.3. Em CUNHA
Tipo de formação utilizada quando a frente para onde se desloca o
protegido não é segura e se faz necessário romper algum tipo de bloqueio;
quando há necessidade de romper a frente, protegendo a autoridade nos
flancos. A retaguarda deve estar coberta por outros dignitários e
acompanhantes do protegido.
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8.6.5. Formação EM "V" ou "CUNHA ABERTA"
A formação em "V" é utilizada quando for necessário cobrir a retaguarda
e os flancos, estando a frente livre para o dignitário.
É a formação que favorece a imagem do dignitário, sendo a ideal para a
chegada onde é aguardada por outra autoridade. No entanto, deve-se ter a
garantia de que a frente para onde se desloca o protegido está segura.
Essa formação chama menos a atenção e permite a imagem do protegido
frente às câmeras e ao público.
É também conhecida por "cunha aberta" ou "cunha invertida".
Veja como é essa formação:
O campo de visão dos agentes na formação em V ou cunha invertida
deve ser bastante amplo, cobrindo todos os ângulos determinados para cada
agente.
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t
8.6.6. Em LOSANGO
A formação em losango permite a proteção em 360° e tem grande
flexibilidade para a mudança de direção de deslocamento.
O campo de visão dos agentes na formação em losango também deve
ser bastante amplo, de forma a cobrir todos os ângulos determinados para
cada agente.
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Ok! Agora, uma bateria de questões para treinamos as formações de
segurança pessoal:
35. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Na formação
em losango, o mosca se posiciona à direita da pessoa que está sendo
protegida.
Comentário:
Olha só a estratégia que a organizadora usa para tentar te confundir!!
Você, meu querido aluno, acabou de ver exaustivamente que o mosca deve
estar posicionado sempre atrás e à direita do protegido.
Esta posição, como expliquei, é estratégica para uma melhor proteção e
cobertura da autoridade. A assertiva afirma que o mosca se posiciona à direita
omitindo, portanto, o importante detalhe de que além de estar à direita deve
estar atrás do dignitário.
Gabarito: Errado
36. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Na formação
em losango, utiliza-se o número mínimo de cinco agentes.
Comentário:
O número mínimo para a formação em losango é de 04 agentes. Você
soube responder direitinho, porque está com o material certinho!
Gabarito: Errado
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[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Uma equipe de
profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder
executivo tem a missão de acompanHá-la e protegê-la em uma
solenidade em que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende
confrontá-la publicamente. O espaço destinado ao evento é um
auditório fecHado com capacidade para dois mil lugares. Com relação à
situação Hipotética apresentada, julgue os itens a seguir.
37. Diante das circunstâncias do evento e do local de sua realização, é
recomendável que a referida equipe responsável pela segurança seja de fato
constituída de uma equipe móvel, encarregada das medidas que garantam a
integridade física da autoridade; uma equipe de segurança velada, formada
por agentes infiltrados entre os participantes do evento, com a finalidade de
detectar e prevenir qualquer ato de hostilidade; e uma equipe de segurança
ostensiva, responsável pelo trabalho ostensivo e de apoio às outras equipes,
facilitando os deslocamentos, anulando ou intimidando ações hostis e
prevenindo acidentes.
38. Como o local do evento é um recinto fechado e existe risco iminente de
hostilidade, a formação da equipe de segurança em torno da autoridade deverá
ser feita em losango, com um número mínimo de quatro agentes.
Comentário 37:
Mais uma assertiva que traz de forma perfeita o que a doutrina de
segurança apregoa sobre a formação das equipes de segurança de dignitários.
Mais uma para você guardar para a sua prova!
Vou usar aqui uma ilustração que representa muito bem o que assevera
a questão:
Gabarito: Certo
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Comentário 38:
Exatamente! A formação em losango permite a proteção em 360° e
tem grande flexibilidade para a mudança de direção de deslocamento. O
campo de visão dos agentes na formação em losango também deve ser
bastante amplo, de forma a cobrir todos os ângulos determinados para cada
agente. Ideal para recintos fechados, principalmente onde há riscos de
hostilidades.
Gabarito: Certo
[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] No que diz
respeito às atividades relacionadas com a segurança de dignitários,
julgue os itens subsequentes.
39. No que se refere à escolta a pé, o tipo de escolta que proporciona melhor
segurança aproximada é representado por uma formação em losango em torno
da autoridade, sendo um agente posicionado à frente dela, um ao lado
esquerdo, um ao lado direito e um à retaguarda.
Comentário:
Exatamente! Veja só como a questão não complica a vida de quem
estudou direitinho!
Quando a equipe do dignitário procura uma formação de segurança
aproximada mais eficaz possível, a melhor opção é a formação losango
mesmo. Ela consiste em um agente posicionado à frente do dignitário, um ao
seu lado esquerdo, um seu ao lado direito e um à sua retaguarda.
Vamos revê-la:
Gabarito: Certo
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8.7. EVACUAÇÃO
Outro tema importantíssimo para provas, a evacuação pode ser
conceituada como sendo:
A retirada ou a remoção tática de um dignitário de um local
para outro, a fim de resguardar ou preservar a sua
integridade física.
Tal procedimento somente deve ser realizado em caráter
emergencial e está relacionado diretamente ao surgimento de algum
atentado ou situação de risco (incêndio, desabamento, etc.) que inviabilize a
permanência da pessoa protegida em um determinado lugar.
Devido à sua importância, os procedimentos relativos à evacuação
devem ser sistematizados, através da definição da forma de atuação e das
responsabilidades para cada integrante da escolta de segurança. A
especificação dos procedimentos a serem adotados em casos de emergência e
a definição dos responsáveis é a garantia da rápida evacuação da autoridade.
Trata-se de um procedimento extremamente melindroso que, sendo
realizado de forma correta, pode salvar a vida do dignitário. Por outro lado,
sendo fruto de uma decisão precipitada ou de um erro de avaliação, pode criar
uma situação extremamente embaraçosa para o dignitário e comprometer a
confiança deste em relação à sua equipe de segurança.
Para ser eficaz, o procedimento de evacuação requer preliminarmente
que a equipe esteja atenta a tudo que se passa no ambiente. Os agentes
devem manter-se concentrados no serviço, voltando sua atenção para o
ambiente e as pessoas que o freqüentam.
A distração dos agentes em conversas ou a dispersão da atenção para
outros aspectos do ambiente que não tenham relação com a conduta de
segurança pode comprometer seriamente a capacidade de reação dos agentes.
A evacuação exige uma tomada de decisão muito rápida, um
processo mental (um estudo de situação mental) para decidir como intervir no
momento da necessidade, diante de uma ameaça de arma de fogo, de arma
branca, de granada ou qualquer outra circunstância que possa oferecer algum
risco.
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A atuação de uma equipe de segurança diante de um perigo deve ser
realizada da forma mais coordenada possível, sendo que cada agente
deve ter pleno entendimento sobre o seu modo de atuação diante do perigo.
O desencadeamento das ações de proteção é voltado para as medidas de
reação, cobertura corporal e evacuação do dignitário.
Vamos conhecer os principais aspectos de cada uma das ações acima
sublinhadas:
8.7.1. REAÇÃO da Equipe
Como visto nos procedimentos para escolta a pé, não se pode
estabelecer distâncias e intervalos fixos dos agentes em relação ao protegido,
pois cada ocasião imporá o distanciamento ideal. O posicionamento e as
distâncias entre os agentes e, entre estes e a autoridade são determinadas por
fatores tais como: localização do público, da imprensa, local do evento, grau
de risco ou ameaça, etc.
Nesse sentido, os agentes se posicionam a uma distância que lhes
permita atuar junto à autoridade, nos casos em que haja necessidade
de uma reação armada. Tal situação exige dos agentes de segurança
procedimentos próprios para o trabalho em equipe, ficando uma parcela desta
encarregada da reação enquanto as outras cuidam da cobertura corporal e da
evacuação do dignitário.
Para isso, os agentes de segurança têm que estar atentos a tudo que
ocorre nas imediações do local por onde a autoridade está passando e, com
maior ênfase nas pessoas que, pela proximidade, possam causar qualquer tipo
de perturbação, bem como nas instalações próximas que ofereçam qualquer
tipo de vantagem a um possível agressor.
Os agentes atuam com seus sentidos voltados permanentemente às
situações e às pessoas circunvizinhas, observando com atenção o seu setor
específico de vigilância e procurando perceber qualquer ato ou pessoa
suspeita. A proteção é estabelecida de modo que haja, através dos seus
integrantes, uma amplitude de visualização que possibilite um apoio mútuo
entre os agentes de segurança.
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8.7.2. COBERTURA Corporal
Uma das preocupações constantes da segurança é a de que o corpo do
dignitário tem que estar sempre resguardado pelo corpo de um agente
de segurança ou por outra pessoa que faça parte da comitiva que
acompanha o dignitário, servindo de anteparo contra ameaças, principalmente
quando o protegido estiver em locais que representam um risco, mesmo que
remoto, à sua integridade física e moral.
Eclodindo qualquer agressão, os agentes devem grupar sobre o
protegido, oferecendo uma barreira protetora com seus corpos, que devem
se posicionar entre o protegido e o agressor. Algumas equipes utilizam placas
balísticas disfarçadas de valises, que nesses momentos podem ser
extremamente úteis para reforçar a cobertura corporal.
Outro procedimento correlato é a "redução da silhueta" do protegido,
que diminui a possibilidade de o mesmo ser alvejado devido à redução da
exposição ao fogo inimigo. A mão aberta sobre a nuca do protegido faz com
que o mesmo baixe seu centro de gravidade e possa ser direcionado para uma
área de escape.
8.7.3. EXECUÇÃO da Evacuação
A evacuação da autoridade de um determinado local dar-se-á por
ameaça, por realização de atentado ou por problema de saúde. No caso de
atentado, cabe à equipe de segurança pessoal decidir sobre a evacuação da
autoridade. A evacuação deve ser rápida, mas realizada sob controle e
concomitante com a reação e a cobertura corporal, a fim de que a
proteção seja mantida.
O desenvolvimento da evacuação é um momento crítico, que exige
perspicácia e frieza por parte dos agentes de segurança, cuja conduta a tomar,
no caso de atentado, exige ações reflexas.
No caso de um atentado, a conduta dos agentes de segurança pessoal é
a de reagir, proteger a autoridade e retirá-la imediatamente do local. Os
integrantes da equipe que estiverem junto à autoridade usam seus corpos
para proteger, enquanto que os demais agentes reagem contra os atacantes
com o objetivo de permitir a evacuação. Após essa ação inicial, a equipe de
segurança pessoal retrai do local, enquanto o pessoal de segurança de área
neutraliza e prende os autores do atentado.
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A evacuação da autoridade, qualquer que seja a causa, poderá ser feita
por via terrestre, aquática ou aérea, de acordo com a disponibilidade dos
meios. O hospital de sobreaviso deverá ser imediatamente informado, caso
seja necessário o atendimento da autoridade, caso contrário esta deverá ser
conduzida para algum ponto de apoio que esteja pré-estabelecido no
planejamento.
Para a retirada o protegido da área de conflito, faz-se necessário
identificar de qual direção provém a ameaça contra o protegido para então
eleger a rota de evacuação, geralmente em sentido oposto, porém sem
desconsiderar a possibilidade de uma dupla ofensiva que represente uma
espécie de armadilha.
A equipe de segurança deve ter sempre o domínio do ambiente e ser
capaz de encontrar rapidamente as "vias de escape" que sejam mais seguras e
desimpedidas, escolhidas durante o planejamento. Estas “vias de escape"
necessariamente deverão oferecer tranqüilidade, longe dos empurrões e
tropeços que geralmente ocorrem nestas situações.
O estabelecimento de um abrigo seguro pode representar um
fator crucial para a segurança do protegido. Um veículo blindado, uma
instalação ou aposento melhor defensável, bem como uma unidade policial ou
militar localizada nas proximidades podem representar um abrigo seguro até
que seja possível a chegada de reforços ou o rechaçamento da ameaça.
A manobra de evacuação de uma pessoa protegida constitui- se na
conversão contrária da posição do protegido em relação à direção da ameaça,
feita a partir de um giro sobre o próprio eixo vertical (longitudinal) do
protegido efetivado com a puxada da extremidade do ombro e o empurrão
contrário da linha da cintura do mesmo, proporcionando o giro equilibrado e
capaz de vencer a resistência natural que o organismo oferece para manter-se
equilibrado.
Outra medida importante é baixar o centro de gravidade do protegido,
colocando a mão sobre a nuca do mesmo, fazendo com que fique curvado e de
cabeça baixa enquanto realiza o deslocamento evasivo, sendo conduzido pelos
agentes, que também funcionam como cobertura corporal.
Procedimentos para Realização da Evacuação
Falamos de cada uma das ações, mas não as ilustramos como deve
acontecer na prática. Pois bem, nesse tópico as ilustrações te darão uma ideia
melhor de como é a forma correta de uma evacuação.
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A princípio, é fundamental que os agentes em formação mantenham a
atenção para os campos de visão designados para cada agente.
Veja:
Tão logo seja detectada a ameaça, os agentes mais próximos realizam
os procedimentos necessários para garantir a reação, enquanto os outros se
direcionam para realizar a cobertura corporal.
Os agentes posicionados mais próximos da ameaça preparam a reação
enquanto os outros se agrupam em torno do protegido para realizar a
cobertura corporal.
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Enquanto alguns agentes se encarregam da reação os outros iniciam a
evacuação do protegido, mantendo a cobertura corporal sobre o mesmo e
elegendo uma via de escape segura.
Tão logo a ameaça seja
anulada, os agentes que estavam encarregados da reação armada voltam-se
para o restante da equipe para que a mesma possa se recompor na formação
original, deixando as ações de enfrentamento para outros elementos de
segurança que estejam encarregados da segurança de área.
Deu para entender melhor?
Para finalizar, vamos então conhecer as melhores práticas para a
realização de escoltas motorizadas. Antes, veja como o assunto foi cobrado em
uma questão aplicada para Técnicos de Segurança do TST:
40. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Uma equipe
de profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder
executivo tem a missão de acompanhá-la e protegê-la em uma solenidade em
que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende confrontá-la
publicamente. O espaço destinado ao evento é um auditório fechado com
capacidade para dois mil lugares. Em caso de atentado ou ameaça de agressão
contra a autoridade, é possível que procedimentos de proteção, remoção e
reação devam ser adotados.
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Comentário:
Exatamente!
Veja: em caso de uma iniciativa de atentado ou agressão contra a
autoridade protegida, a sua equipe de segurança pessoal deve estar bem
treinada a ponto de alguns de seus membros neutralizarem imediatamente o
agressor (reação), enquanto os outros cuidam de proteger e remover a
autoridade o mais rápido possível para um local seguro ou para o veículo de
comboio, em caso de decisão por uma fuga imediata.
Gabarito: Certo
Sigamos em frente!
9. A Escolta Motorizada
A escolta motorizada é um procedimento de segurança que compreende
a utilização de veículos por agentes especializados para a realização do
acompanhamento veicular de um dignitário durante seus deslocamentos,
embarques e desembarques, de forma a garantir sua permanente proteção.
Trata-se de um dispositivo de segurança essencial para garantir a
proteção de um dignitário. Esse dispositivo é geralmente composto por
veículos com características similares ao utilizado pela "pessoa protegida", em
quantidade variável, conforme a especificidade de cada circunstância. O tipo
de veículo varia de acordo com a necessidade, seja terrestre, aéreo ou
aquático.
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Os executores da escolta motorizada normalmente são os mesmos
que realizam a escolta pessoal a pé, complementados por
motoristas e guarnições ostensivas.
O deslocamento veicular, assim como o deslocamento a pé, representa
uma situação de grande vulnerabilidade, pois expõe a autoridade a uma
mudança de ambiente que, muitas vezes, dificulta a adoção de medidas
preventivas e de anulação de ameaças.
A narrativa dos atentados indica que a maioria desses crimes ocorreu
nos deslocamentos motorizados do "alvo", como também nas situações de
embarque e desembarque.
9.1. Estruturação da Escolta Motorizada
As escoltas motorizadas destinadas ao acompanhamento de um
dignitário podem variar sua constituição, podendo ser do tipo:
Simples (01 veículo de segurança);
Médio ou padrão (02 veículos de segurança); ou
Rigoroso/complexo (mais de 02 veículos de segurança).
A escolta do tipo simples pode ainda ser formada com agentes de
segurança que acompanham o protegido no mesmo veículo. A constituição da
escolta fica condicionada a fatores diversos, tais como:
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O grau de risco;
O cargo exercido pela dignitário;
As circunstâncias da missão;
As características do itinerário;
O grau de segurança exigido;
A localização do evento; e
A disponibilidade de recursos.
Os veículos que compõem a escolta motorizada destinam-se a
proporcionar a segurança ao veículo que transporta o dignitário. Para tanto
devem assumir um posicionamento tático que propicie sua rápida intervenção
em situações de risco, bem como garantam a rápida evacuação do protegido.
Para este propósito os veículos de segurança assumem procedimentos
específicos e denominações técnicas variadas, contemplando um rol de
necessidades observadas durante o planejamento do esquema de segurança.
A seguir estudaremos a nomenclatura mais usada pela doutrina para os
veículos da escolta motorizada:
9.1.1. O Veículo do Dignitário
É o veículo designado para a condução do dignitário. Pode ser um veículo
comum ou, dependendo das circunstâncias, um veículo construído ou adaptado
especialmente para esse fim. Neste último caso, sua estrutura e blindagem
devem ser reforçadas, proporcionando maior segurança contra agressões e
acidentes.
O posicionamento no interior do veículo é muito próprio do estilo do
dignitário, existindo alguns que preferem ocupar o banco da frente. Para o
esquema de segurança é recomendável que ele se posicione preferencialmente
no banco traseiro, no lado direito, podendo, dependendo das circunstâncias do
desembarque ou para aumentar a sua segurança, ter sua posição alterada.
Sempre que possível, o lugar à frente e à direita, deve ser reservado ao
agente de segurança pessoal mais aproximado.
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Sempre que possível, o motorista deve pertencer ao mesmo órgão e
manter um perfeito entrosamento com o restante da segurança. A
comunicação via rádio e o posicionamento tático deste veículo é essencial para
que se obtenha a cobertura de segurança durante o deslocamento veicular, o
embarque e o desembarque do dignitário. Deve haver um esforço contínuo dos
motoristas para que seja preservada a proximidade dos veículos da escolta, a
menos que haja recomendação contrária.
9.1.2. Os Veículos de Cobertura (ou de Segurança Aproximada)
Denominam-se veículos de cobertura ou de segurança aproximada os
veículos destinados à ação imediata contra qualquer ameaça ao veículo do
protegido. São assim considerados o veículo que antecede e o veículo que se
desloca atrás do carro do protegido, formando uma composição mais
integrada, semelhante à escolta pessoal.
Dessa forma, correspondem ao perímetro de segurança pessoal, de
âmbito mais interno, que atua junto ao protegido o tempo que perdurar o
deslocamento veicular, o embarque e o desembarque do dignitário. Os veículos
de cobertura e o veículo do dignitário deverão manter entre si permanente
contato via rádio, no intuito de a qualquer momento alterar o itinerário,
realizar manobras de segurança ou alertar sobre perigos durante o
deslocamento.
Os veículos de cobertura são destinados exclusivamente ao pessoal da
segurança. Somente em casos excepcionais outras pessoas poderão ser
conduzidas neles. A distribuição dos agentes de segurança nos veículos deve
atender ao aspecto operacional, considerando-se as atribuições dos agentes, a
função dos veículos e as missões a serem cumpridas no deslocamento e no
local de destino.
Cada veículo possui uma missão específica e com isso uma
maneabilidade peculiar. O eixo de deslocamento da escolta motorizada, na
medida do possível, deve ser sempre mantido, alterando o alinhamento dos
veículos somente com movimentos laterais de afastamento ou aproximação
que visem a proteger o veículo da autoridade, caso não haja a participação de
motocicletas.
O veículo de segurança que segue à frente do veículo do dignitário
(carro piloto, S-1 ou simplesmente carro 01) tem a função de proteger a
frente deste, identificando no itinerário possíveis riscos, pontos sensíveis e
áreas que possam se constituir em ameaças. Funciona como balizador do
veículo da autoridade.
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Na missão de manter livre o itinerário para o deslocamento, estabelece
e regula a velocidade de forma que atenda à segurança do deslocamento da
comitiva.
Desloca-se no itinerário de modo a evitar que os veículos que circulam
no sentido contrário atinjam o veículo do dignitário, tendo atenção para
ameaças vindas da frente, utilizando o veículo como escudo protetor do
veículo do dignitário, ou como veículo de choque, contra barreiras ou
obstáculos colocados à frente.
O veículo de segurança que se desloca atrás do veículo do
dignitário (carro comando, S-2, ou simplesmente carro 2) e permanece junto
ao mesmo deve manter-se em condições de: proteger a retaguarda; controlar
as ultrapassagens através da utilização de técnicas de bloqueio quando em
movimento e parado; proteger os flancos; manter o contato visual com o
veículo do dignitário e ficar atento para possíveis ameaças; tentar antecipar
paradas e viradas não avisadas; não permitir que outro veículo se coloque
entre este e o veículo do protegido; quando parado manter distância
suficiente para manobrar e ultrapassar se necessário.
É o veiculo de proteção que tem por missão resguardar o veículo das
ameaças vindas da retaguarda e dos flancos. Sua posição é imediatamente à
retaguarda do veículo da autoridade, mantendo sempre a mesma distância,
de modo que possa cumprir sua missão com presteza e oportunidade.
Este veículo não deve permitir a infiltração de qualquer outro veículo à
sua frente e deve impedir, sempre que possível, que veículos possam
posicionar-se ao lado do veículo do "protegido". É importante a sincronia
entre este veículo e o veículo do dignitário através da via rádio.
Por ocasião dos desembarques do dignitário, o veículo coloca- se
imediatamente atrás do veículo do "protegido", de modo que os agentes
possam desembarcar antes e embarcar logo após o dignitário.
9.1.3. O Veículo Varredura
Recurso de segurança que corresponde a um perímetro de segurança
amplo, que atua junto e em apoio à escolta motorizada o tempo que perdurar
o deslocamento veicular, o embarque e o desembarque do dignitário. É usado
em grandes operações ou em um esquema de segurança de um dignitário
muito importante
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E um veículo avançado que se desloca a cerca de 100 metros à frente
dos veículos de cobertura, tendo por missão verificar o itinerário, o
posicionamento do policiamento a pé e as condições de segurança, de modo a
garantir a segurança da via. Dependendo das circunstâncias e do tipo de
esquema de segurança, pode ou não ser identificável, tal como uma viatura
descaracterizada.
O veículo varredura deve ser equipado com rádio, que opere na mesma
frequência que o dispositivo de segurança designado para o itinerário e os
veículos integrantes da escolta motorizada, especialmente com os batedores
motociclistas e o veículo fecha-comboio. Sendo ostensivo, os integrantes do
veículo varredura poderão estar fardados e armados e, sempre que possível, pertencer ao órgão policial que tenha jurisdição sobre a área ou via de
deslocamento.
9.1.4. O Veículo Fecha-Comboio
Também utilizado em grandes operações ou em um esquema de
segurança de um dignitário muito importante, oferece uma maior amplitude
do perímetro de segurança e garante o pronto emprego de efetivos
especializados.
O veículo fecha-comboio é o último veículo do comboio.
Acompanha a escolta sempre à retaguarda, sinalizando o final da
mesma e, quando houver necessidade, impedindo as infiltrações e
ultrapassagens.
Deve ser, preferencialmente, uma viatura ostensiva, com
características que favoreçam a observação e a segurança do itinerário. Tem
por finalidade indicar o fim do comboio, impedir as ultrapassagens e prestar
apoio à "escolta motorizada de segurança pessoal" em caso de necessidade.
9.1.5. Os Veículos Balizadores (motocicletas)
A finalidade dos veículos balizadores é proporcionar maior controle e
coordenação à escolta, aumentando a segurança nos deslocamentos com
reforço na segurança lateral e mantendo os veículos não pertencentes ao
comboio afastado. Quando necessário esses veículos exercem o controle do
tráfego em semáforos e cruzamentos, possibilitando maior fluidez em trânsito
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intenso e funcionando como escolta de emergência.
Posicionando-se à frente da escolta, a motocicleta pode assumir a
missão de regular a velocidade, determinando a velocidade e o eixo de
deslocamento, devendo para tanto ser do tipo ostensivo.
Deslocando-se à retaguarda do comboio, ela funciona como veículo
fecha-comboio, suprindo a ausência ou reforçando as ações do veículo fecha-
comboio.
Deslocando-se à frente e ao longo da escolta, funciona como balizadores
de itinerário, bloqueando acessos, cruzamentos, veículos em deslocamento,
ou abrindo espaços, de modo que o itinerário se mantenha livre ao
prosseguimento do comboio.
Deslocando-se ao lado do veículo do dignitário, funcionam como
segurança, realizando a proteção lateral do veículo do dignitário.
Apesar das vantagens oferecidas pelos veículos balizadores, este recurso
proporciona muita visibilidade à escolta e causa considerável alteração no
cotidiano da cidade onde atua. Tal situação desagrada alguns dignitários que
preferem se conduzir com mais discrição e, normalmente, dispensam o
aparato mais ostensivo.
9.1.6. O Veículo Reserva
Medida preventiva utilizada em esquemas de segurança que exijam um
grande aparato ou quando houver deslocamentos rodoviários. São os veículos
destinados à substituição dos veículos do dignitário e da escolta de segurança,
que devem possuir as mesmas características desses veículos, inclusive
quando o veículo do dignitário for coletivo (van, microônibus, ônibus).
A figura a seguir foi por mim criada, a fim de que você possa melhor
visualizar como se compõe, na prática, uma escolta motorizada completa:
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Olha que questão básica:
42. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Nos
deslocamentos motorizados de uma autoridade, o mínimo aceitável são dois
veículos — o da equipe de segurança pessoal, que segue avançado, e o veículo
do dignitário, que se desloca à retaguarda.
Comentário:
De jeito nenhum!
A posição correta da equipe de escolta pessoal é atrás do carro do
dignitário. Estando atrás, a equipe tem todo o campo de visão privilegiado
em relação a tudo que está ao redor do veículo da autoridade. Com o veículo
na frente, a equipe deixa o outro veículo com a retaguarda e os flancos
desguarnecidos (pois não conseguirá ter uma visão macro de tudo), causando
grande vulnerabilidade a atentados e emboscadas.
Gabarito: Errado
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9.2. Armamento e Equipamentos da Escolta Motorizada
O armamento e o equipamento utilizados nos veículos da escolta
motorizada são itens importantes para que as atividades de segurança sejam
adequadamente executadas diante de situações emergenciais e de iminente
perigo.
O armamento conduzido nos veículos de proteção tem por finalidade
aumentar o seu poder de fogo, fortalecendo a reação. As armas automáticas
traduzem o ideal de armamento ofensivo, porém suas dimensões as tornam
inviáveis para uma escolta a pé dissimulada. No interior dos veículos de
segurança é possível acondicionar este tipo de armamento sem despertar
maior atenção. Portanto, deve ser conduzido de modo a ter sua utilização
facilitada para o pronto emprego.
O equipamento veicular é constituído, além dos acessórios previstos no
Código Nacional de Trânsito, dos acessórios necessários à atividade específica
realizada pela escolta, considerando-se as eventualidades, as emergências e a
missão dos veículos, de forma que possibilitem o aumento do controle e da
segurança da escolta:
Estojos de primeiros socorros;
02 estepes;
Material para revista (espelhos com hastes alongadas);
Lanternas e ferramentas, inclusive as de sapa (pá, picareta e
machadinha etc.);
Sirene e rotor de luz intermitente;
Máscara contra gases e granadas (fulmigenos, lacrimogêneas, etc.);
Equipamentos de comunicações;
Colete à prova de bala e capacete balístico;
Algemas;
Binóculo;
Detector de metais;
Pertences pessoais para pernoite;
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Macacões e luvas;
Guarda-chuvas.
Roupa de banho, roupa de jogging e tênis para corridas
9.3. Procedimentos da Escolta Motorizada
Todos os integrantes da escolta motorizada devem manter permanente
vigilância por ocasião dos deslocamentos e permanência nos veículos,
buscando identificar toda espécie de acontecimento que possa, de alguma
forma, causar transtorno ou pôr em risco a integridade do protegido e
comitiva (se existir). Merecem atenção da equipe as situações mais diversas,
que poderão ir desde a identificação e desvio de um congestionamento, que
poderá provocar atrasos nos compromissos do dignitário, até fatos que
indiquem a possibilidade de um atentado.
Os agentes de segurança que compõem a escolta motorizada devem
possuir conhecimento técnico específico para que as ações adotadas contra
atentados e emboscadas não sejam empreendidas como conduta de
momento, concebidas somente pelo improviso e de forma atabalhoada.
O treinamento constante dos agentes, diante de circunstâncias que
simulem situações reais de atentados e emboscadas é determinante para que
a equipe de segurança atue de forma eficiente adotando procedimentos pré-
estabelecidos, que possam se; realizados de forma natural e reflexiva. O
profissional normalmente age conforme seu adestramento e tende a realizar
sempre os mesmos procedimentos treinados.
Considerando também que os motoristas da escolta motorizada devem,
fundamentalmente, possuir conhecimentos de direção ofensiva e defensiva, e
serem capazes de, em situação de emergência, usar o seu veículo como arma
ou como escudo de proteção, a equipe de segurança deve adotar e treinar
regularmente técnicas de direção ofensiva e ações evasivas (matéria que
veremos adiante).
Existem procedimentos comuns a serem adotados em todas as situações
de risco e que devem ser devidamente assimilados pelos profissionais de
segurança, tais como:
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Manter a distância e a velocidade adequada entre os veículos, de
forma a impedir tentativas de infiltração no comboio, permitir
frenagem rápida, sem haver choques e ainda permitir mudança de
pista;
Manter sempre a distância adequada do veículo da frente a fim ter
condições para manobras rápidas. Evitar a permanência atrás de
veículos lentos como ônibus caminhões ou mesmo caminhonetes
que possam dificultar a visão;
Dirigir afastado do meio fio e, sempre que possível, próximo à linha
divisória das pistas (possibilitando mais opções em caso de fuga);
Sempre que possível, evitar paradas próximas a ônibus, veículos
fechados, caminhões, meio fio, fila para coletivos, carrocinhas de
vendedores ambulantes;
Manter o armamento em condições de pronto emprego;
O integrante da escolta motorizada que primeiramente observar
alguma ameaça e sua iminência (atentado, bloqueio, etc), deve
alertar os demais integrantes pelo sistema de comunicações com
termos previamente combinados (como a palavra "emboscada"),
indicando em seguida a localização da ameaça e sua dimensão;
Prioritariamente deve preocupar-se com a retirada da "pessoa
protegida" para um local seguro, estabelecendo a seqüência:
proteção da autoridade / remoção da autoridade / reação adequada;
Solicitar apoio imediatamente com os meios de reforço disponíveis;
Engajar-se na luta somente se for extremamente necessário;
Em casos de ataque, procurar manter-se em movimento;
Atentar para a possibilidade da existência de emboscadas duplas;
A equipe deve adotar ações rápidas e agressivas, porém compatíveis
com a situação;
Atentar sempre para ruas ou saídas laterais de fácil acesso que
possam originar atentados;
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Estacionar sempre de forma que fique preparado para uma saída
rápida;
Evitar permanecer sentado ou muito próximo ao veículo
estacionado, para evitar que seja facilmente rendido;
Os veículos devem ser constantemente inspecionados e vistoriados
antes do uso;
Variar rotas e prever sempre itinerários alternativos;
Evitar veículos com mais de dois anos de uso;
Manter o tanque de combustível sempre cheio e realizar a
manutenção básica (água, pressão dos pneus, nível de óleo), para
diminuir o risco de uma falha mecânica em momentos críticos;
É necessária muita atenção nas entradas e saídas de garagens que
exijam algum tempo para a sua abertura, deixando os veículos
expostos à abordagem;
Caso algum pneu fure em local escuro e perigoso, é melhor
continuar rodando até algum lugar seguro, evitando sofrer um
assalto ou seqüestro;
Os vidros do carro nunca devem ser abertos em semáforos quando
da abordagem de vendedores ou pedintes;
Suspeitar de qualquer veículo que pareça segui-lo;
Atenção especial com motocicletas, principalmente se conduzir dois
ocupantes;
Atenção aos acontecimentos à frente do veículo: colisões incêndios e
outros obstáculos na pista; é importante ter sempre de 200 a 300
metros livres à frente;
Nos semáforos, evitar ser o primeiro carro da fila; permanecer
sempre com o veículo engrenado, mantendo uma distância tal do
veículo da frente que permita manobra para fuga;
Estar sempre pronto a tomar uma atitude de fuga ou defesa,
conforme o caso;
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O veículo deve estar sob total controle, rodando em velocidade
normal. Se estiver devagar, facilita o ataque e, em velocidade
excessiva, cria a chance de envolvimento em acidentes graves. O
risco de um acidente de trânsito será maior ou então igual ao de um
atentado;
O cinto de segurança deve ser usado regularmente, pois ele protege
em caso de acidentes ou impactos violentos numa fuga, além de ser
mais um obstáculo no caso de tentarem arrancar a pessoa do
veículo. Os agentes devem sempre treinar a forma mais rápida e
apropriada de se desvencilhar do cinto de segurança e de abrir a
porta do veículo, para que não haja perda de tempo no momento do
confronto e;
Em locais de evento ou quando o comboio estiver estacionado, os
motoristas são os responsáveis pela segurança dos veículos,
devendo manter-se desembarcados e vigilantes.
Caro aluno, chegamos ao fim de nossa aula!
Gostaria, porém, antes de finalizá-la, deixá-los com mais um bocado de
super dicas sobre a Segurança de Dignitários para a FCC, que lhes serão de
bastante valia para a sua prova.
Guarde-as com carinho, beleza?
Quaisquer que sejam as técnicas e as táticas e a operacionalização
empregadas devem observar uma forma de gradação:
do mais simples para o mais complexo;
do menor para o maior grau;
da menor para maior interferência;
da mais discreta para a mais indiscreta;
priorizar sempre às medidas mais simples;
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avaliar prós e contras do emprego ou não de policiais ou de
militares;
atentar para as responsabilidades criminal e cível no
emprego de uma segurança;
avaliar a efetiva necessidade de segurança privada em
razão dos ônus que tal decisão impõe;
compatibilizar medidas e procedimentos com necessidade
de liberdade e privacidade do alvo;
deixar claro ao protegido quem decide no caso de eventos
adversos;
lembrar sempre que a segurança é problema daqueles que
têm o encargo de proporcioná-la; daí, para executá-la, não
se pode envolver, constranger, prejudicar ou colocar pessoas
estranhas, terceiros ou o próprio segurado em risco;
considerar sempre a personalidade do alvo: imagem,
ostentação, manias: hobbies, rotinas;
considerar sempre a necessidade de imposição de limites:
tanto à própria equipe quanto ao segurado;
principais parâmetros de conduta: lealdade e sinceridade -
não se preocupar em agradar ao segurado, mas em cumprir sua
obrigação;
compatibilizar o nível de segurança desejável com as
perdas passíveis de serem impostas pelas condições de
execução - o resultado deve proporcionar um nível mínimo de
segurança admissível;
o risco tem um limite: o bom senso;
considerar na seleção dos meios:
o pessoal: homem, mulher, adolescente, velho, jovem
etc.;
o ambiente operacional e o nível intelectual e social das
pessoas no local;
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o material: automóvel ou motocicleta, armamento (não
apenas armas de fogo, longa ou curta, revólver ou pistola,
gás, choque, líquidos, spray, outros), rádio, telefone,
compatíveis com os meios e o nível intelectual e social do
alvo (o automóvel, por exemplo, tem condições para
acompanhar o do alvo?);
os animais: quando utilizar cavalos, cães, gatos, gansos
etc.;
os tipos e as modalidades de escoltas (caracterizada ou
não, com moto, helicóptero ou não);
planejamento: adotar uma metodologia, estabelecer
módulos e fases;
realizar reuniões de coordenação, preparatórias (organizar
roteiros);
realizar reconhecimentos e treinamentos (atentar para
discrição e sigilo nos horários da execução);
selecionar itinerários, também alternativos, para
deslocamentos, entradas, saídas;
testar equipamentos, nos itinerários, locais e horários de
execução.
Garanto a você, meu estimado aluno, que, com essas orientações, você
terá condições de resolver qualquer questão sobre o tema.
Quer ver?
Vamos agora a uma bateria histórica de questões da Fundação Carlos
Chagas para fecharmos com chave de ouro a nossa aula:
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42. [FCC – TÉCNICO ÁREA 02 – BACEN – 2006] No que concerne a
táticas e técnicas operacionais de execução de atividades de
segurança, quaisquer que sejam elas,
I. é mister que haja gradação ao empregá-las, ou seja, do modus operandis
mais complexo para o mais simples.
II. deve-se considerar, enquanto planejamento, a adoção de uma
metodologia, estabelecendo módulos e fases, realizando reuniões de
coordenação preparatórias de organização de roteiros.
III. deve-se , se necessário, realizar reconhecimentos e treinamentos,
salvaguardando a discrição e o sigilo, selecionando, ainda, itinerários
alternativos para os deslocamentos da equipe.
É INCORRETO o que consta em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II, apenas.
(E) I, apenas.
Comentário:
Item I – O item trocou as bolas! A gradação do modus operandi deve ser do
mais simples para o mais complexo. (Errado)
Item II – Perfeito e está do jeitinho que você acabou de estudar. Não fui eu o
elaborador, mas você, meu aluno Ponto, está de posse do material certo para
a hora certa! (Certo)
Item III – Outra informação mais do que correta. Reconhecimentos e
treinamentos, salvaguardando a discrição, o sigilo e a seleção de itinerários
alternativos para os deslocamentos da equipe são regras fundamentais para a
segurança de autoridades (e para a FCC também!). (Certo)
Logo, é incorreto o que consta em I, apenas.
Gabarito: Letra “E”
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43. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Visando a
segurança da autoridade usuária de automóvel oficial, o segurança
deverá atentar para as seguintes providências:
I. Evitar rotinas; procurar diversificar os itinerários e, se possível, os horários
de saída e de chegada.
II. Não descuidar da manutenção preventiva dos veículos, mantendo pneus,
faróis, sistema elétrico, travas, motor, bateria, entre outros, sempre em
ordem, evitando sinistros ou quebras que obriguem a parada do veículo em
local não previsto.
III. Se estiver dirigindo e algo líquido atingir o pára-brisa do veículo não se
deve acionar os limpadores, pois há relatos de que um determinado tipo de
resina, ao ser jogada no vidro e ser espalhada pelos limpadores, provoca
embaçamento que obriga o motorista a parar.
IV. Não parar se o carro for atingido por pedras ou qualquer outro objeto.
V. Escolher itinerários apropriados, evitando áreas de riscos conhecidas.
É correto o que consta em
(A) I e V, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I, II, III, IV e V.
(E) II e III, apenas.
Comentário:
Item I - Simples assim! Condiz com tudo que você acabou de estudar. (Certo)
Item II - A manutenção dos veículos que comporão a escolta motorizada deve
ser continuamente realizada com todos os equipamentos obrigatórios,
devidamente testados e substituídos em caso de sinais de desgaste. (Certo)
Item III - Mesmo que você nunca tenha se deparado ou ouvido algo a respeito,
por tudo que você aprendeu nesta aula, tenho certeza que concordará que a
conduta acima descrita é a melhor a ser tomada pelo agente. (Certo)
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Item IV - Vimos que se deve evitar ao máximo parar o veículo quando da
execução de seu trajeto. E se for atingido por pedra então, nem se fala!
(Certo)
Item V - Alguma dúvida sobre a verdade dessa afirmativa? Tenho certeza que
não! (Certo)
Logo, é correto o que consta em I, II, III, IV e V.
Gabarito: Letra “D”
44. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] O profissional da
área de segurança que transporta dignitários em veículo oficial deve
atentar para as seguintes premissas de segurança:
I. Nunca se deve ficar dentro do carro estacionado com o dignitário, pois há
possibilidade de ambos se transformarem nas “vítimas perfeitas”.
II. Não se deve deixar nenhum objeto dentro do carro, deslocando todos os
pertences do dignitário e dos acompanhantes para o porta-malas antes do
início dos trajetos.
III. Ao retornar para o veículo com o dignitário, deve-se embarcar
rapidamente e deixar o local.
IV. Se o trajeto com o dignitário obriga o segurança a estacionar sempre nas
mesmas imediações e a tampa do tanque de gasolina do veículo for roubada,
deve-se trocar todas as chaves do automóvel- alvo o mais rapidamente
possível, pois sabe-se que roubam tais tampas para providenciar cópias das
chaves do veículo a fim de abatê-lo oportunamente.
V. Ao retornar para o veículo, o segurança observa que há um pneu furado,
devendo trocá-lo rapidamente pelo sobressalente, enquanto o dignitário
aguarda dentro do veículo, e, logo após, deixar o local.
É correto o que consta em
(A) I, II e IV, apenas.
(B) II, III e V, apenas.
(C) I, III e V, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
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Comentário:
Item I - Exatamente! Ficar dentro do carro estacionado com o dignitário é uma
situação de extrema vulnerabilidade, pois o deixa bastante suscetível,
tornando-o um alvo fácil para ataques do inimigo. O dignitário só deve ficar
dentro do veículo o tempo necessário para o trajeto origem-destino.
Deve-se evitar permanecer sentado ou muito próximo ao veículo estacionado,
para evitar que seja facilmente rendido. (Certo)
Item II - Bom, saiba que essa é a recomendação, apesar de não muito
respeitada pelos dignitários. Dentro do veículo deve haver o mínimo de objetos
possível, pois em caso de necessidade de manobras bruscas, pode ocorrer de
um desses objetos atingir o motorista ou pior, a autoridade. E pode ter certeza
que algumas dessas autoridades (os semideuses, rsrs) não vão gostar muito
que isso aconteça. (Certo)
Item III - O erro desse item é bastante sutil. Veja bem: nem sempre o
embarque do agente com o dignitário deve ser necessariamente rápido e a
evasão do local ser imediata. O embarque deve ser seguro, bem organizado e
sincronizado pela equipe, até porque, a depender da situação, a autoridade
pode querer acenar para a multidão, apertar a mão dos transeuntes (o
presidente Lula fazia muito isso!). Para que o item estivesse certo, ele deveria
ter insinuado uma situação de risco. Nessa situação, aí sim, o embarque deve
ser rápido e o carro deve sair imediatamente do local. (Errado)
Item IV - Bom, a questão por si só se responde e está correta. Os veículos da
segurança, principalmente o que conduz o dignitário, devem ser
constantemente mantidos e vistoriados, a fim de que sempre estejam em
condições excelentes de operação. Qualquer anormalidade ou defeito deve ser
prontamente sanado e, caso a equipe entenda necessário, deve, em última
instância, substituí-lo por outro. (Certo)
Item V - Vou responder o item devolvendo-lhe uma pergunta: e se o pneu
furado for resultado de uma sabotagem? Ou de uma emboscada? Deixar a
autoridade dentro do veículo é tudo que os sabotadores ou delinquentes
desejariam, não é mesmo? O dignitário só deve ficar dentro do veículo o
tempo enquanto acontece o trajeto origem-destino.
Caso o pneu fure, seja por qualquer motivo, o segurança deve
imediatamente contatar a equipe para mandar um carro sobressalente e, na
impossibilidade de ter de pronto esse outro carro, deve trafegar com o veículo
até um local seguro e chamar um taxi ou algo parecido. Se for um motorista
bem treinado, saberá conduzi-lo com segurança. O fato é que se deve evitar
ao máximo a presença do dignitário dentro do veículo. É preferível para
a equipe perder um pneu e uma roda, se for o caso, do que colocar em risco a
vida da autoridade. Mesmo que depois se comprove que o furo do pneu não
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era nada! Nessas horas, não importa o estado de conservação do veículo, e
sim a preservação da vida da autoridade.
E mais: um planejamento bem feito do trajeto contemplará os possíveis
pontos de apoio e as rotas alternativas ali existentes.
Lembre-se de uma das dicas: caso algum pneu fure em local escuro e
perigoso, deve-se continuar rodando até algum lugar seguro, evitando sofrer
um assalto ou sequestro. (Errado)
Logo, é correto o que consta nos itens I, II e IV.
Gabarito: Letra “A”
45. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] O segurança “X”
recebeu a incumbência de prestar segurança a um membro do
Ministério Público da União no decorrer de uma viagem. Sendo assim,
considere:
I. Reconhecer os meios de transporte a serem utilizados nos deslocamentos,
os itinerários e as instalações a serem utilizadas durante a viagem.
II. Aprovar toda a programação a ser cumprida pela pessoa a quem “X” está
incumbido de prestar segurança.
III. Determinar os eventos públicos dos quais essa pessoa participará e o tipo
de assistentes ou participantes desse evento.
IV. Fazer contato com outros membros da segurança dos eventos dos quais
essa pessoa participará, a fim de determinar ações a eles.
V. Verificar os tipos de apoios, na área de segurança, que “X” poderá
encontrar nos locais a serem percorridos.
São ações pertinentes ao segurança “X” as descritas em
(A) I, II e III, apenas.
(B) IV e V, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) I e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
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Comentário:
Item I - Perfeito! A essa altura do campeonato, você não tem mais dúvida de
que as ações citadas no item são de fato pertinentes a um agente segurança
de dignitários, não é mesmo? (Certo)
Item II - Já pensou em uma coisa dessas? Você decidindo, aprovando ou não,
toda a programação de um Conselheiro do CNMP para o qual você faz a
segurança? Isso não existe! A programação não é decidida por você, agente
de segurança desse dignitário.
A agenda dele quem faz é ele e seus assessores. O agente de segurança
precisa sim saber qual a programação para adequar suas ações, mas não é ele
quem decide. Muita audácia, não?? (rsrs) (Errado)
Item III - Mesma linha de raciocínio do item anterior. Seria mais uma grande
audácia para um agente de segurança achar que pode determinar os eventos
públicos dos quais seu dignitário participará e o tipo de assistentes ou
participantes desse evento.
A função do agente é saber, com certa antecedência, a programação, a
quantidade de pessoas que acompanharão a autoridade, os locais e horários do
evento, a fim de planejar as ações de proteção. (Errado)
Item IV - Fazer contato com outros membros da segurança dos eventos dos
quais o dignitário participará sim. Contudo, determinar ações a eles é uma
atitude um tanto quanto arrogante e audaciosa. Nós precisamos da
colaboração das outras forças e demais membros da segurança, e toda
colaboração é feita mediante parcerias, troca de experiências e muitos
acordos. Tudo dentro de um planejamento bem feito e de mútua cooperação.
Não podemos jamais, e nem temos competência, determinar como
deve ou não proceder os outros membros da segurança. Um erro primário e
grosseiro seria ignorar a importância do trabalho conjunto dos órgãos de
segurança pública com órgãos responsáveis pela segurança pessoal. A
apregoada autossuficiência de um órgão de segurança pessoal torna-
se impraticável na proteção de autoridades, pois, em um Estado
democrático, tais autoridades necessitam interagir diretamente com o povo,
pressuposto de sua continuidade no processo eletivo.
Um aparato disperso é causa de vulnerabilidade para o sistema de
segurança, pois a autoridade fica exposta ao assédio de um público
descontrolado, ou seja, não há um efetivo domínio das pessoas que estão em
volta do dignitário. O que não aconteceria na atuação de um sistema de
segurança coeso e integrado. (Errado)
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Item V - Exato! É extremamente importante a identificação dos pontos críticos
e dos pontos de apoio que estejam inseridos ao longo do percurso.
Segundo o que vimos, pontos de apoio seriam todos os locais que
servem para acolhimento e proteção da autoridade no caso de perigo ou
emergência, ou para a colocação de meios auxiliares ao deslocamento, tais
como quartéis, delegacias, hospitais, repartições públicas em geral, etc.
(Certo)
Logo, são ações pertinentes ao segurança “X”, as descritas nos itens I e V,
apenas.
Gabarito: Letra “D”
46. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Considere a
situação de trânsito abaixo.
No que diz respeito à segurança no transporte de dignitários, em
situação tático-operacional normal e em condições igualmente normais
de tráfego, é correto que o segurança posicione-se conforme
(A) o veículo 1.
(B) o veículo 2.
(C) o veículo 3.
(D) os veículos 2 ou 3, sem restrições.
(E) os veículos 1 ou 3, sem restrições.
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Comentário:
Antes de responder, vamos relembrar algumas regrinhas básicas aqui
estudadas, relacionadas à condução de veículos:
Dirigir afastado do meio fio e, sempre que possível, próximo à linha
divisória das pistas (possibilitando mais opções em caso de fuga);
Sempre que possível, evitar paradas próximas a ônibus, veículos
fechados, caminhões, meio fio, fila para coletivos, carrocinhas de
vendedores ambulantes;
Feito isso, agora temos um bom subsídio para a resposta:
Item I - O veículo 1 está próximo a um canteiro. Nessa posição, todos os
ocupantes do veículo, principalmente o motorista, ficam vulneráveis a uma
emboscada, pois podem ser surpreendidos por meliantes advindos desse
canteiro. Manobrar o carro ali também seria mais difícil. (Errado)
Item II - Perfeito! Na posição 2, o veículo tem espaço e tempo de reação para
possíveis manobras, desvios, cavalos-de-pau, por exemplo, e os seus
ocupantes não estariam em tanta situação de vulnerabilidade. Até para essas
manobras de reação a posição favorece. Por isso, ela é, dentre as três, a
melhor. É claro que estamos falando de tráfego em condições normais. É o que
pede a questão. Há situações de tráfico em que não dá para ficar na posição 2.
Nesses casos, a atenção da equipe deve ser redobrada. (Certo)
Item III - O veículo 3 segue a mesma lógica aqui exposta para o veículo 1. Só
que ainda pior, pois quem está próximo à calçada é a autoridade, ficando esta
muito vulnerável a ataques. Da mesma forma, manobras de direção ofensiva
seriam dificultadas. Além disso, com muito mais facilidade alguém poderia
aparecer, de repente, em frente ao veículo com uma arma apontada.
(Errado)
Item IV e V - Explicamos as restrições para a posição dos veículos 1 e 3.
Gabarito: Letra “B”
47. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] A
segurança de dignitário tem como um de seus principais enfoques a
proteção do segurado e, para atingir tal objetivo, deve-se
I. evitar, tanto quanto possível, confrontos desnecessários e situações de
perigo.
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II. prevenir e atuar nas situações de crise, provocando acidentes quando
qualquer tipo de ameaça puder comprometer a integridade física do protegido.
III. atuar em emergências médicas, aplicando técnicas de salvamento,
delegando a terceiros a organização e isolamento completo do local de
atendimento.
IV. selecionar, previamente, itinerários para deslocamentos com o dignitário.
É INCORRETO o que consta em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) II, III e IV, apenas.
Comentário:
Item I - Sempre repetindo, para que seu cérebro memorize bem: o segurança
de pessoas deve agir como um "evitador de problemas", prevenindo e
atuando nas situações de crises e evitando acidentes de toda ordem, agindo,
também, em emergências medicas, situações embaraçosas ou em
contrariedades. Nunca esqueça: o foco principal da segurança é a prevenção
e não a reação. (Certo)
Item II - Também não vamos exagerar, não é mesmo? Estudamos algumas
regras básicas na condução de dignitários em veículos. As regras listadas a
seguir compõem a resposta para esse item:
Manter a distância e a velocidade adequada entre os veículos, de forma a
impedir tentativas de infiltração no comboio, permitir frenagem rápida, sem
haver choques e ainda permitir mudança de pista; O integrante da escolta motorizada que primeiramente observar alguma
ameaça e sua iminência (atentado, bloqueio, etc), deve alertar os demais
integrantes pelo sistema de comunicações com termos previamente
combinados (como a palavra "emboscada"), indicando em seguida a
localização da ameaça e sua dimensão; Prioritariamente deve preocupar-se com a retirada da "pessoa protegida"
para um local seguro, estabelecendo a seqüência: proteção da autoridade /
remoção da autoridade / reação adequada; Em casos de ataque, procurar manter-se em movimento;
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Não é prudente, portanto, que ao primeiro sinal de ameaça, o motorista
saia colidindo com os veículos. Situação bastante perigosa e só aceitável
quando todos os demais recursos foram tentados e não obtiveram sucesso.
(Errado)
Item III - Conhecer técnicas de primeiros socorros é condição necessária para
um bom agente de segurança. Mas cuidado! A aplicação dessas técnicas, em
situações de emergência, não significa dizer que deva delegar a terceiros a
organização e isolamento completo do local de atendimento. O que o
segurança deve fazer é contatar as equipes especializadas de socorro médico e
buscar, junto com sua equipe, o isolamento da área. (Errado)
Item IV - Moleza, não é mesmo?? Para você isso não é mais novidade! A
seleção prévia de itinerários é condição exigida em um bom e responsável planejamento das ações de uma equipe de segurança de dignitários. Para se
chegar ao itinerário mais seguro, é necessário que haja o planejamento
apropriado, com o estabelecimento de vias alternativas e, sempre que
possível, com o reconhecimento do percurso e o local de destino do protegido.
(Certo)
Logo, temos que é INCORRETO o que consta nos itens II e III.
Gabarito: Letra “C”
48. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Sobre a
segurança de dignitários considere:
I. Existem diferentes Planos de Ação, de acordo com cada tipo de autoridade,
porém, a Estratégia é sempre a mesma.
II. O planejamento tático pode e deve ser empregado em qualquer tipo de
situação de segurança de dignitários.
III. Deve conter apenas o plano de defesa (estratégico e tático).
Está correto o que consta APENAS em
(A) III.
(B) I.
(C) II e III.
(D) I e II.
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(E) II.
Comentário:
Vamos aproveitar a questão, para entrarmos um pouco mais em
detalhes sobre o tema planejamento. Sobre o os níveis de planejamento,
revisaremos seus principais aspectos resolvendo cada um dos itens.
O planejamento estratégico corresponde a um trabalho mais amplo,
que abrange toda a organização e é projetado para longo prazo, envolvendo a
organização como uma totalidade. Por ser definido pela cúpula, subordina
todos os outros tipos de planejamentos.
Este tipo de planejamento refere-se à maneira pela qual a organização
encarregada do serviço de segurança pessoal pretende aplicar suas estratégias
para alcançar os objetivos propostos para a proteção da autoridade usuária
desse serviço.
Já o planejamento operacional, composto por Planos de Ação, é mais
específico. Projetado para o curto prazo, envolve as tarefas isoladamente e
preocupa-se com o alcance de metas específicas, sendo definido em nível
operacional.
O domínio do planejamento operacional está na definição das atividades
e dos recursos necessários para a realização dos objetivos estratégicos e
administrativos.
Esse processo consiste exatamente em "como realizar objetivos". Para
tanto, a formulação do plano operacional deve conter os seguintes elementos:
Os objetivos específicos;
As atividades necessárias para realizar esses objetivos e;
Os recursos que devem ser mobilizados para realizar as atividades.
O ponto de partida para a elaboração dos planos operacionais são os
objetivos de nível mais alto (objetivos principais ou objetivos estratégicos).
Os objetivos estratégicos definem aonde a organização pretende
chegar. No ponto seguinte da cadeia de meios e fins, os objetivos específicos,
atividades e recursos são formulados em seguida, como parte do processo de
planejamento operacional. Os objetivos táticos e operacionais definem como e
o que a organização deve fazer para realizar os objetivos estratégicos.
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Na segurança de autoridades devemos ter sim diferentes Planos de Ação,
mas cada equipe deve traçar sua estratégia. A estratégia de uma equipe pode
não se encaixar na realidade de outras! O planejamento estratégico procura
adaptar com sucesso a organização ao seu ambiente, tendo como base para a
sua formulação a descrição minuciosa dos aspectos externos e internos
relevantes, pois quanto maior a instabilidade e complexidade do meio
envolvente, maior a necessidade do enfoque sistêmico e do planejamento
estratégico.
Como dizer então que a estratégia é a mesma sempre (Item I)? De
forma alguma. É nessa afirmativa que mora o erro do item. (Errado)
Item II - Os objetivos táticos e operacionais definem como e o que a
organização deve fazer para realizar os objetivos estratégicos. Com certeza,
não só podem como devem ser empregados em qualquer tipo de situação de
segurança de dignitários.
Item III - E o estratégico, cadê? Não esqueça: um planejamento bem realizado
deve ser feito em nível estratégico, tático e operacional. (Errado)
Logo, temos que está correto o que consta APENAS no item II.
Gabarito: Letra “E”
49. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/4ª – 2011] NÃO
constitui uma medida correta de segurança de dignitários
(A) utilizar-se de ações e táticas com a menor interferência possível no cenário
externo.
(B) deixar o poder de decisão a cargo do protegido em caso de eventos
adversos.
(C) despender tempo com a proposição e teste de itinerários alternativos.
(D) trabalhar priorizando as medidas mais simples e mais discretas.
(E) agir preventivamente, evitando o confronto.
Comentário:
Estamos em busca do item que traz uma medida ERRADA quanto
aquelas que possam ser aplicadas pela equipe ou pelo segurança de
dignitários.
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Item A - Está certinho! Quanto menor a interferência do cenário externo, mas
há a possibilidade de sucesso da utilização das ações e táticas planejadas.
(Certo)
Item B - Com relação ao protegido, já vimos que sua equipe de segurança
deve:
Deixar claro ao protegido quem decide no caso de eventos
adversos;
Em casos adversos, não ficará a cargo do protegido a ordem final sobre a
sua segurança. Essa responsabilidade é de sua equipe!
Item C - Correto! Para se chegar ao itinerário mais seguro, é necessário que
haja o planejamento apropriado (dedicar certo tempo a isso), com o
estabelecimento de vias alternativas e, sempre que possível, com o
reconhecimento do percurso e o local de destino do protegido. É imprescindível
que a escolha de um itinerário seja baseada nestes critérios, mas podem
ocorrer também situações em que o itinerário é definido somente de última
hora (inopinado), não possibilitando a adoção de medidas de segurança
apropriadas.
Item D - Isso mesmo! Quaisquer que sejam as técnicas e táticas empregadas,
elas devem observar uma forma de gradação:
Do mais simples para o mais complexo;
Do menor para o maior grau;
Da menor para maior interferência;
Da mais discreta para a mais indiscreta;
Priorizar sempre às medidas mais simples;
Item E - Repetindo para não esquecer: o segurança de pessoas deve agir como
um "evitador de problemas", prevenindo e atuando nas situações de crises e
evitando acidentes de toda ordem, agindo, também, em emergências medicas,
situações embaraçosas ou em contrariedades. Nunca esqueça: o foco principal da segurança é a prevenção e não a reação. (Errado)
Gabarito: Letra “B”
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50. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012]
Quanto à segurança de Dignitários é correto afirmar:
(A) O reconhecimento do itinerário deve ser realizado antes de ser definido
todo o esquema de segurança.
(B) A rotina faz parte da vida cotidiana da população e não faz diferença na
segurança da autoridade.
(C) Quaisquer que sejam as técnicas empregadas na segurança de dignitários,
deve-se seguir a gradação da mais complexa para a mais simples quando se
define o esquema de segurança.
(D) O emprego de um segurança de dignitários nunca envolve
responsabilidades civis para esse agente.
(E) O uso de agentes oriundos das polícias e das Forças Armadas nunca é
permitido na segurança de dignitários.
Comentário:
Item A – Já vimos isso! Para se chegar ao itinerário mais seguro, é necessário
que haja o planejamento apropriado, com o estabelecimento prévio de vias
alternativas e, sempre que possível, com o reconhecimento do percurso e o
local de destino do protegido. O reconhecimento do itinerário deve ser
realizado antes de definido todo o esquema de segurança. (Certo)
Item B – É claro que a rotina faz toda a diferença na segurança de
autoridades, pois ela deve ser evitada ao máximo! Há um ditado no meio
militar que diz que “a rotina é a maior inimiga da segurança” e as equipes de
proteção a autoridades devem estar sempre alerta quanto a não cair na rotina
em seus procedimentos. (Errado)
Item C – Puxa vida, dá nem mais vontade de comentar...(rsrsr) Você deve ter
respondido essa com o piscar de olhos, tenho certeza! Mas vamos lá:
quaisquer que sejam as técnicas empregadas na segurança de dignitários,
deve-se seguir a gradação da mais simples para a mais complexa quando se
define o esquema de segurança. Todo ano a banca repete isso! (Errado)
Item D – É claro que envolve responsabilidades civis sim. Seria uma
insanidade pensar o contrário, não é verdade? (Errado)
Item E – Oh, meu Deus do céu! Repetiu de novo a banca... O uso de agentes
oriundos das polícias e das Forças Armadas pode sim ser permitido na
segurança de dignitários, desde que respeitadas os procedimentos de seleção e
capacitação dessa pessoa.
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Gabarito: Letra “A”
51. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] É objetivo
da segurança pessoal antecipar-se às ações que põem em risco a
integridade física de uma autoridade, estabelecendo procedimentos
adequados que levam em consideração os prováveis agressores e seus
meios de ação. Em relação ao plano de segurança de um dignitário,
(A) O fato de nenhuma adversidade ter ocorrido durante a execução de um
plano de segurança pressupõe que os méritos deverão ser atribuídos somente
à equipe de planejamento.
(B) O planejamento deve ser elaborado para identificar a possibilidade de
materialização do perigo.
(C) Na definição das táticas e técnicas de execução de atividades de
segurança, a gradação de emprego deverá considerar o modus operandi da
atividade mais simples para a mais complexa.
(D) O suporte de inteligência voltado à segurança de autoridades pressupõe a
manutenção do segredo acerca das informações obtidas, de suas fontes e dos
procedimentos adotados.
(E) Somente a excelência do treinamento dos agentes garante o sucesso na
execução de um plano de segurança.
Comentário:
Item A - Não é bem assim! O fato de nenhuma adversidade ter ocorrido
durante a execução de um plano de segurança pressupõe méritos não só à
equipe de planejamento, mas também às demais, como a e equipe precursora
e as de execução, por exemplo. (Errado)
Item B - O planejamento tem cunho preventivo, mas não necessariamente o
objetivo de identificar a materialização do perigo. Isso seria bola de cristal!
(Errado)
Item C - Certamente! Essa é uma regra simples, mas bastante cobrada! De
fato, a gradação de emprego deverá considerar o modus operandi da atividade
mais simples para a mais complexa, na definição das táticas e técnicas de
execução de atividades de segurança. Sinceramente, não consegui entender
porque a banca não deu este item como errado! (Certo)
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Item D - Verdade! O sigilo é importante nas atividades de inteligência,
principalmente no que se refere às atividades de segurança de autoridades.
(Certo)
Item E – A excelência do treinamento dos agentes é importante, mas não
suficiente, para o sucesso da execução de um plano de segurança. (Errado)
Bom, como você pode ver, a banca não considerou a verdade da letra
“C”, infelizmente. Concurso tem dessas, mas ela está correta!
Gabarito: Letra “D” (para a banca) e Nula (para o professor)
52. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Um
“Planejamento de Segurança de Dignitário” existe para fazer frente ao
conjunto de ameaças previsíveis, sendo que seu dimensionamento
deverá estar embasado de acordo com os fatores que constituem o
triângulo de segurança. Nesse sentido, representa tais fatores:
(A) informação, ameaças e riscos.
(B) riscos, conjuntura atual e logística.
(C) conjuntura atual, riscos e informação.
(D) agentes qualificados, informação e logística.
(E) recursos humanos, agentes qualificados e logística.
Comentário:
Esperei justamente essa questão, para mostrar-lhes o que a doutrina
intitula como triângulo de segurança, na proteção de autoridades. Confira:
103
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Gabarito: Letra “D”
53. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Quanto ao
documento a ser elaborado visando estabelecer o Plano de Proteção de
Dignitários deve
(A) orientar a execução da proteção da autoridade.
(B) apresentar sempre as mesmas características de segurança, independente
da conjuntura do momento.
(C) ser rígido, de forma a não possibilitar mudanças na sua execução.
(D) permitir que a autoridade defina o nível de segurança mais adequado.
(E) instruir a equipe na elaboração do planejamento da missão.
Comentário:
Item A - O Plano de Proteção de Dignitários deve sim orientar a execução da
proteção da autoridade. Básica essa! (Certo)
Item B - Muito cuidado com essa afirmação, pois a depender da conjuntura do
momento, o Plano de Proteção de Dignitário pode sim ter suas características
alteradas, adaptadas. Um plano como esse não pode ser rígido! (Errado)
Item C - Acabamos de falar que o Plano deve ser flexível, o contrário do que
afirma a assertiva. (Errado)
Item D - Outra pegadinha que costuma cair direto: a insinuação de que o
Plano de Segurança de um dignitário deve ser por ele definido. Não, não!
Quem faz isso é a equipe de segurança, que levará em consideração as
características e rotina do dignitário. Ele é devidamente informado, podendo
até solicitar que sejam feitos ajustes pontuais, mas, definitivamente, não é ele
quem decide pelo nível de segurança. (Errado)
Item E – Na verdade, esse documento tem um cunho mais operacional e não é
ele o responsável pela elaboração do planejamento da missão. Essa função é a
do planejamento estratégico.
Gabarito: Letra “A”
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54. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Para a
elaboração de um plano de segurança que venHa garantir a integridade
física de um dignitário devem ser analisados dados e informações que
possibilitem o estabelecimento de um planejamento efetivo. Analise os
itens abaixo e identifique quais devem necessariamente ser levados
em consideração na elaboração do referido plano:
I. Seus hábitos.
II. Vontade pessoal.
III. Sua personalidade.
IV. Características pessoais.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) II e III.
(C) I, III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV.
Comentário:
Atenção, atenção! Os hábitos, a personalidade e as características
pessoais do dignitário devem sim necessariamente ser levados em
consideração na elaboração do plano, mas a vontade pessoal não. Vimos
isso no comentário da questão anterior!
Está correto o que se afirma APENAS em I, III e IV.
Gabarito: Letra “C”
55. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Para
proporcionar uma efetiva segurança aos dignitários, a ação de
segurança que
I. permite dar alerta oportuno de um perigo é a cobertura.
II. procura interceptar, desorganizar e enganar o oponente antes dele atuar é
a vigilância.
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III. procura impedir a observação direta e o ataque surpresa de um oponente
é a proteção.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
Comentário:
Olha aí a FCC inovando em cobrar sobre os Graus de Segurança!
Vimos que se classificam em proteção, cobertura e a vigilância e que
você deve fazer a seguinte correlação:
Vamos então aos itens!
Item I - Errado. Quem permite dar alerta oportuno de um perigo é a vigilância
(ou equipe ostensiva), e não a de cobertura.
Item II – Errado. Quem procura interceptar, desorganizar e enganar o
oponente antes dele atuar é a equipe de cobertura e não a de vigilância.
Item III – Verdade! A equipe de proteção é a que procura impedir a
observação direta e o ataque surpresa de um oponente. Certa!
Está correto o que se afirma APENAS em III.
Gabarito: Letra “C”
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56. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] A equipe
pertencente ao Grupo de Execução do Plano de Segurança de
Dignitário que tem a responsabilidade pela proteção imediata da
autoridade e por sua retirada em caso de emergência é
(A) a velada.
(B) a avançada.
(C) a precursora.
(D) o planejamento.
(E) a aproximada.
Comentário:
Essa função é da equipe aproximada (ou escolta pessoal). Ela é quem
tem a responsabilidade pela proteção imediata da autoridade e por sua
retirada em caso de emergência.
A equipe de segurança avançada, escalada eventualmente para situações
com maior grau de risco, se antecipa à chegada da autoridade em locais
predeterminados e deve interagir com a "escolta pessoal" no sentido.
A equipe de segurança velada é a composta por elementos dissimulados
e infiltrados em meio ao público nos locais dos eventos ou nos itinerários da
autoridade
A equipe precursora é a equipe que se antecipa nas operações e segue
na frente para checar itinerários, pontos críticos e pontos de apoio, distância,
tempo de deslocamento e outras providências. É o que afirma, em outras
palavras, a assertiva.
As equipes de vistoria também contribuem para a plena eficácia do
Perímetro de Segurança Pessoal, realizando a varredura nos locais de eventos
e viaturas utilizadas pela autoridade, com o objetivo de identificar, neutralizar
ou remover quaisquer dispositivos que constituam ameaças tais como
explosivos, escutas ou elementos desmoralizantes.
Gabarito: Letra “E”
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57. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRT 18ª – 2013] Durante a
realização das escoltas motorizadas, por ocasião do emprego de
viaturas na segurança de dignitários, o motorista e os agentes de
segurança devem evitar
(A) inspecionar a viatura antes de guardá-la e antes de usá-la.
(B) manter a rotina bem como os horários e itinerários de deslocamentos.
(C) estacionar a viatura sempre com a frente voltada para a saída.
(D) manter a viatura em movimento em caso de ataque.
(E) manter as portas trancadas e os vidros fechados da viatura.
Comentário:
Item A – Os agentes de segurança não devem evitar inspecionar a viatura
antes de guardá-la e antes de usá-la. Muito pelo contrário! (Errada)
Item B – Exatamente! O motorista e os agentes de segurança devem evitar
manter a rotina, bem como os horários e itinerários de deslocamentos. A
rotina é a maior inimiga de um sistema de segurança! (Certo)
Item C – Isso eles não devem evitar, e sim fazer: estacionar a viatura sempre
com a frente voltada para a saída. (Errado)
Item D – Outra atitude que deve ser base para as operações da equipe de
segurança: a de manter a viatura em movimento em caso de ataque.
Item E – Sem comentários! É claro que os agentes não devem evitar manter
as portas trancadas e os vidros fechados da viatura. (Errado)
Gabarito: Letra “B”
58. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRT 15ª – 2013] São
vantagens que o executante de um atentado tem diante da proteção
que se realiza a um dignitário:
(A) rotina pouco conhecida das atividades do dignitário e vazamento de
informações.
(B) meios de comunicações eficientes dos agentes, que podem ser facilmente
grampeados, bem como serem realizadas escutas clandestinas.
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(C) conhecimento do local da ação e a falta de cooperação do próprio dignitário
com a sua equipe de segurança.
(D) tempo suficiente para um adequado planejamento, não obstante a
dificuldade de ocultação entre o público, convidados ou imprensa.
(E) preparo dos agentes de segurança, que contraditoriamente não podem
fugir às regras do planejamento estabelecido.
Comentário:
Item A - Vazamento de informações sim, mas rotina pouco conhecida das
atividades do dignitário não é uma vantagem para o executante. Muito pelo
contrário! Desconhecer a rotina da autoridade dificulta a ação de atentados e
é, portanto, uma desvantagem para os executores desse tipo de ação.
(Errado)
Item B – Item incoerente. Ora, se os meios de comunicações dos agentes são
eficientes, não há aí nenhuma vantagem para quem quer intentar ações de
atentado. Nesse sentido, a possibilidade desses meios serem grampeados e de
haver possíveis escutas telefônicas é mínima. (Errado)
Item C – Ah, agora sim! Se os meliantes têm conhecimento do local da ação e
ainda por cima o dignitário não coopera com a sua equipe de segurança, não
há dúvidas: temos, nesse cenário, grandes vantagens para o sucesso de ações
de atentados. (Certo)
Item D - Tempo suficiente para um adequado planejamento não é vantagem, e
sim desvantagem para a quem planeja um atentado, mesmo que com todo o
planejamento ainda haja dificuldade de ocultação da equipe de segurança
entre o público, convidados ou imprensa. (Errado)
Item E – O preparo dos agentes de segurança é uma desvantagem para quem
planeja um atentado. E, de fato, uma vez ocorrido um bom planejamento,
deve-se tentar ao máximo não fugir dele. (Errado)
Gabarito: Letra “C”
59. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Durante a
realização de escoltas motorizadas, as equipes de segurança deverão
atentar para que determinadas prescrições sejam observadas de
maneira a garantir e preservar a segurança da autoridade que está sob
sua atenção e proteção. Diante deste contexto, a equipe de segurança
deve abster-se de
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(A) permanecer sentado no interior do veículo enquanto estacionado
aguardando a autoridade.
(B) estacionar os veículos sempre com a frente voltada para a saída.
(C) manter velocidade máxima que a via pública permitir.
(D) inspecionar o carro antes de utilizá-lo e guardá-lo.
(E) manter as portas trancadas e vidros fechados.
Comentário:
A questão nos pede que apontemos a opção que não representa uma
postura adequada para uma equipe de segurança na proteção de uma
autoridade. Vamos aos itens:
Item A – Não se deve fazer isso! Permanecer sentado no interior do veículo
enquanto estacionado aguardando a autoridade deixa o agente em uma
situação de extrema vulnerabilidade. Ele deve aguardar a autoridade
posicionado próximo ao veículo, mas não dentro dele o tempo todo. Eis, de
cara, a nossa resposta! (Errado)
Item B – Postura corretíssima! Deve-se, de fato, procurar estacionar os
veículos sempre com a frente voltada para a saída. (Certo)
Item C – Ao conduzir veículos com autoridades, o segurança deve manter
velocidade máxima que a via pública permitir. Apenas em situações
excepcionais é que ele deve atribuir velocidade superior ou inferior à
permitida. (Certo)
Item D – Vimos aqui: todos os veículos que conduzem dignitários devem ser
constantemente inspecionados e, como parte dessas recomendações,
inspecionar o carro antes de utilizá-lo e guardá-lo é uma atitude mais que
prudente. (Certo)
Item E – Outra recomendação por nós estudada. (Certo)
Gabarito: Letra “A”
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60. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Durante o
planejamento e estruturação da segurança de uma autoridade, são
estabelecidos círculos concêntricos em torno do dignitário, objetivando
delimitar competências, atribuições particulares de cada agente e
delineamento das ações de modo que sejam minimizadas ao máximo
quaisquer possibilidades de atentados contra a integridade física do
dignitário. Assim, a equipe formada por agentes trajados de forma
adequada, infiltrados na população e distribuídos nos locais dos
eventos ou nos itinerários da autoridade, tencionando detectar
qualquer movimento Hostil é denominada
(A) precursora.
(B) vistoria.
(C) ostensiva.
(D) aproximada.
(E) velada.
Comentário:
Bem que eu te disse que a FCC gosta dos círculos concêntricos (e dos
círculos tradicionais!). A prova está aí nessa questão recentinha! Vamos
aproveitar e rever a citada teoria:
Dentre os círculos acima, o de segurança VELADA é composto de
elementos especializados, distribuídos nos locais dos eventos ou nos
itinerários da autoridade, com trajes adequados à área e infiltrados na
população, com a finalidade de detectar qualquer hostilização ou atentado.
É círculo a que se refere a questão.
Gabarito: Letra “E”
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61. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Em uma
cerimônia, na qual uma autoridade governamental comparece para
inauguração de obras de infraestrutura vinculadas ao sistema de
transporte metroviário, o dispositivo de formação de escolta a pé
adotado pelos agentes de segurança que melHor favorece a imagem da
autoridade é a formação em
(A) cunha.
(B) círculo fechado.
(C) "V".
(D) losango.
(E) linha frontal.
Comentário:
Acabamos de ver que a formação que favorece a imagem do dignitário é
a formação em "V", utilizada quando for necessário cobrir a retaguarda e os
flancos, estando à frente livre para o dignitário. Reveja:
Gabarito: Letra “C”
62. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Em uma
dada situação, o presidente do TRF da 3a Região desloca-se para
Assembleia Legislativa do Estado com escolta motorizada, onde Haverá
um ato solene. No entanto, existe a previsão de manifestações
populares. Diante deste contexto, a fim de manter a integridade física
da autoridade, a escolta motorizada deve
(A) fazer com que o carro da autoridade saia do local do evento sem que ela
esteja no interior do veículo.
(B) alterar os horários programados de chegada e saída do evento.
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(C) trocar o carro da autoridade.
(D) evitar o reconhecimento de itinerários principal e alternativo.
(E) evitar a adoção de itinerários inopinados.
Comentário:
Item A – Totalmente sem nexo fazer com que o carro da autoridade saia do
local do evento sem que ela esteja no interior do veículo. (Errado)
Item B – Fica muito difícil para a equipe de segurança influenciar nos horários
programados de chegada e saída do evento. (Errado)
Item C – Como fazer isso em pleno deslocamento? Parar todo o aparato de
segurança para isso? E mais: não há como ter a certeza que tal medida vai fazer alguma diferença significativa para a proteção do dignitário! (Errado).
Item D – Como assim, evitar o reconhecimento de itinerários principal e
alternativo?? De jeito nenhum! Tal reconhecimento é uma providência muito
importante no planejamento da segurança de um dignitário. (Errado).
Item E – Evitar a adoção de itinerários inopinados (ou eventuais)? Claro que
não! A utilização de itinerários eventuais, também chamados de inopinados,
por motivo de perigo ou emergência, é muito recomendada em situações como
a citada na questão. Tais itinerários são ramificações do itinerário principal ou
do itinerário alternativo, utilizados no caso de abandono do itinerário usado.
(Errado)
Gabarito: Letra “E”
63. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Durante o
planejamento de segurança de dignitários, deve- se levar em conta a
contribuição dos órgãos de segurança pública estaduais incumbidos do
policiamento ostensivo e preventivo
(A) para a garantia da ordem pública − atividade realizada pela Policia
Militar/Brigada Militar e também pela Polícia Civil, sendo a última, inclusive
encarregada pela escolta do dignitário, desde que solicitada pela sua
assessoria.
(B) se empregado no evento onde está presente o dignitário, como garantia da
ordem pública e, eventualmente, o fornecimento de informações de interesse à
equipe de segurança.
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(C) para todos os deslocamentos do dignitário seja qual for a requisição de
emprego de efetivo policial, que tem por objetivo providenciar a escolta
através de batedores, bem como fechamento de vias durante o deslocamento,
obrigatoriamente.
(D) diretamente na escolta de qualquer dignitário, pois o elemento fardado
inibe o cometimento de atentados, sendo necessário oficiar ao órgão de Polícia
Militar do local do evento em que comparecerá a autoridade.
(E) exceto durante os eventos em que o dignitário estiver presente, pois suas
atribuições, em momento algum, refletem qualquer tipo de resultado no
sucesso das ações de segurança.
Comentário:
Já vou responder e depois mostro os erros de cada item:
Durante o planejamento de segurança de dignitários, deve- se levar em
conta a contribuição dos órgãos de segurança pública estaduais incumbidos do
policiamento ostensivo e preventivo se empregado no evento onde está
presente o dignitário, como garantia da ordem pública e, eventualmente, o
fornecimento de informações de interesse à equipe de segurança. (item B)
Vimos em nossa aula que o perímetro composto pelos órgãos de
segurança pública é caracterizado principalmente pela adoção de medidas de
caráter preventivo, em sentido amplo e envolvendo toda a área de influência
do evento ou do local onde estiver a autoridade e pelo estabelecimento de
normas que integrem os diversos segmentos envolvidos na operação de
segurança da autoridade. É o que nos afirma, em outras palavras, o item "B"!
Item A - Erro : a Polícia Civil não é a encarregada pela escolta do dignitário,
nem se solicitada pela sua assessoria.
Item C - Erro: os órgãos de segurança pública não são os responsáveis pelo
policiamento ostensivo e preventivo em todos os deslocamentos do dignitário.
Isso vai depender muito da ocasião, do grau de risco do dignitário e outras
variáveis.
Item D - Diretamente na escolta de qualquer dignitário? Você já está
cansado de saber que as coisas não funcionam bem assim, não é mesmo?
Item E - Esse item foi demais! Uma aberração, pois contraria tudo o que aqui estudamos sobre as funções dos órgãos de segurança pública na segurança de
dignitários.
Gabarito: Letra "B"
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64. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Para o
sucesso das atividades de segurança de dignitários e mediante
planejamento prévio, é realizada uma avaliação dos riscos envolvidos
em cada evento, estabelecendo- se uma referência para as ações a
serem adotadas. Esta avaliação é realizada
(A) pela assessoria da autoridade, sem relação com corpo de segurança. À
equipe de segurança, incumbe, apenas, a execução do cronograma a ser
cumprido, não cabendo a ela qualquer tipo de avaliação.
(B) pelos órgãos de segurança pública da circunscrição onde será realizado o
evento, após solicitação por parte da assessoria da autoridade.
(C) pelas equipes de planejamento e precursora, exclusivamente, pois
qualquer alteração havida nesta análise pode trazer consequências desastrosas
para o sucesso das atividades de segurança.
(D) pela equipe de planejamento e precursora, porém tal avaliação pode ser
renovada a qualquer momento, levando em conta novos acontecimentos ou
mudanças do cenário previamente estudado.
(E) pela equipe de segurança aproximada, uma vez que esta equipe tem
melhores condições de avaliar o cenário como um todo, pois observam os
acontecimentos do ponto de vista do dignitário.
Comentário:
Estudamos em nossa aula o quão é importante o correto planejamento
na segurança de um dignitário, tanto o planejamento estratégico quanto o
tático-operacional.
O planejamento estratégico procura adaptar com sucesso a organização
ao seu ambiente, tendo como base para a sua formulação a descrição
minuciosa dos aspectos externos e internos relevantes, pois quanto maior a
instabilidade e complexidade do meio envolvente, maior a necessidade do
enfoque sistêmico e do planejamento estratégico. Nesse contexto, encaixa-se
as análises de riscos. Nos planejamentos táticos e operacionais, por sua vez,
definem-se o como e o que a organização deve fazer para realizar os
objetivos estratégicos.
Quanto tratamos das equipes de segurança aproximada, citamos a
importantíssima equipe precursora, que é aquela que se antecipa nas
operações e segue na frente para checar itinerários, pontos críticos e pontos
de apoio, distância, tempo de deslocamento e outras providências. É também
nesse contexto que são analisados os riscos de cada operação.
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Bom, mas as perguntas que faço a você agora são as seguintes:
Esse planejamento, uma vez realizado, deve ser rígido? E se, mesmo
depois de tudo planejado, com a missão já iniciada, o cenário muda e
manifestações não programadas se formam próximo ao evento onde a
autoridade estará?? Deve-se manter o mesmo planejamento outrora realizado?
Óbvio que não! Lembre-se que o planejamento (e seus respectivo Plano
de Ação) deve ser flexível, prevendo-se a capacidade de mudanças de última
hora.
Logo, podemos afirma que a avaliação de riscos a que se refere o
enunciado da questão é realizada pela equipe de planejamento e precursora,
porém tal avaliação pode ser renovada a qualquer momento, levando em conta
novos acontecimentos ou mudanças do cenário previamente estudado.
Gabarito: Letra "D"
65. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Durante
evento de inauguração das novas instalações do Tribunal Regional
Federal, foi identificado possível artefato explosivo próximo ao
palanque onde se encontra o dignitário. A providência a ser adotada
pela equipe de segurança é
(A) cobrir a autoridade e retirá-la imediatamente do local.
(B) cobrir a autoridade e permanecer no local.
(C) permanecer no local e aguardar a confirmação por parte da equipe
especializada em artefatos explosivos sobre a real necessidade de retirada da
autoridade.
(D) identificar o tipo de artefato e desarmá-lo, imediatamente.
(E) identificar o tipo de artefato e acionar a equipe especializada em controle e
desarmamento de explosivos.
Comentário:
Antes de responder, não se apresse! Pense bem na cena descrita pelo
comando da questão:
Um evento de inauguração já está acontecendo, ou seja, o dignitário já
está lá dele participando, quando foi identificado possível artefato explosivo
próximo ao palanque onde se encontra o dignitário.
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O que fazer diante da grave situação? Proceder com a evacuação do
dignitário!
A evacuação da autoridade de um determinado local dar-se-á por
ameaça, por realização de atentado ou por problema de saúde. No caso de
atentado, cabe à equipe de segurança pessoal decidir sobre a evacuação da
autoridade. A evacuação deve ser rápida, mas realizada sob controle e
concomitante com a REAÇÃO e a COBERTURA CORPORAL, a fim de que a
proteção seja mantida.
No caso de um atentado, ou de ameaça dele, a conduta dos agentes de
segurança pessoal é a de reagir, PROTEGER a autoridade e RETIRÁ-LA
imediatamente do local.
Em outras palavras: cobrir a autoridade e retirá-la imediatamente do
local.
Gabarito: Letra "A"
66. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Um
determinado Magistrado realiza seus deslocamentos diários, de sua
residência ao Fórum. Utiliza o mesmo itinerário, percorrendo,
aproximadamente, 35 (trinta e cinco) quilômetros de rodovia e vias
urbanas. Neste caso, está submetido, a um nível de segurança
(A) normal, uma vez que durante este deslocamento o magistrado não terá
contato com público, bem como o deslocamento rotineiro não depreende um
planejamento de contingências.
(B) elevado, uma vez que se efetua deslocamento rotineiro, com trajeto
previamente estabelecido, sendo planejadas todas as ações necessárias de
segurança.
(C) reduzido, uma vez que este deslocamento rotineiro não necessita de
maiores providências quanto à segurança do magistrado.
(D) normal, pois o deslocamento é rotineiro sendo possível estabelecer com
maior facilidade um plano de contingência ou estabelecimento de itinerários
alternativos.
(E) elevado, devido ao grande deslocamento efetuado e pelos tipos de vias
percorridos (urbana e rodovias).
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Comentário:
Bom, aqui é para você raciocinar da seguinte forma: se o Magistrado, em
seus deslocamentos diários, utiliza o mesmo itinerário, ao se deslocar de sua
residência para Fórum, é de se concluir no mínimo duas coisas:
Ou o seu grau de risco é muito baixo (ou normal), ou sua equipe de
segurança é muito displicente e pouco planeja suas atividades!
Pois bem, não há dentre as opções de respostas nenhuma que insinue
displicência ou despreparo da equipe. Todas os itens relacionam-se com os
graus de risco do dignitário. Em nossa Aula 00, página 25, vimos o seguinte:
Logo, podemos concluir que, o magistrado a que se refere a questão está
submetido a um nível de segurança normal, pois o deslocamento é rotineiro
sendo possível estabelecer com maior facilidade um plano de contingência ou
estabelecimento de itinerários alternativos. Plano de contingência = Plano B.
O erro do item A foi citar que um o deslocamento rotineiro não
depreende um planejamento de contingências. Grau de risco normal não há
risco algum!! É mínimo, mas há sim! O item C vai pelo mesmo caminho e erra
também!
No item B o erro foi em afirmar que grau de risco elevado é compatível
com deslocamentos rotineiros. De forma Alguma!
Quanto ao item D, o deslocamento não é tão grande assim e, pelo que
nos parece, é por vias bastante movimentadas. Não está muito bem
fundamentado o item.
Gabarito: Letra "D"
***
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Caro aluno, finalizamos um importante assunto rumo à caminhada para o
seu sucesso no concurso CNMP! Você viu como a FCC gosta dele!
Praticamente todo o histórico da banca sobre o tema lhe foi apresentado
nestas duas aulas! Material exclusivíssimo, para você, meu aluno do Ponto!
Estarei à disposição para tirar suas dúvidas em nosso fórum e peço que,
sempre que precisar, conte com minha ajuda. Acompanhe também o Quadro
de Avisos de seu curso, pois aqui e acolá postamos informes e avisos
importantes.
Bons estudos e até a próxima aula!
***
QUESTÕES DE SUA AULA
20. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] As equipes
de segurança estão distribuídas em dois grandes grupos: o grupo de execução
e o grupo precursor.
21. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] A segurança
em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos concêntricos.
22. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Acerca da
composição das equipes de segurança, a equipe que não faz parte do
grupo de execução é a equipe de segurança
(A) avançada.
(B) velada.
(C) externa.
(D) ostensiva.
23. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] Em eventos
públicos de que participem autoridades, a equipe de vistoria é responsável pela
verificação de pontos críticos, pelo estabelecimento de contato com o
organizador do evento e pelo policiamento ostensivo, incluindo-se escolta e
batedores.
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24. [FCC – TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA – TRF/1ª– 2011] Com
relação ao modus operandi dos técnicos da área de segurança, analise:
I. A operação de segurança das pessoas pode ser desencadeada de forma
caracterizada, quando os agentes atuam ostensivamente, ou de forma
descaracterizada, quando os agentes atuam veladamente ou
descaracterizados, sem envolvimento direto nas ações.
II. Existem dois universos distintos na segurança das pessoas: o ambiente
privado dos indivíduos ou grupos e o ambiente corporativo das empresas.
III. O modo de operação na segurança das pessoas varia conforme o
ambiente a ser protegido, cabendo a adaptação e a atuação de acordo com
cada ambiente em que se está atuando.
Está correto o que consta SOMENTE em:
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
25. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] Ao
modus operandi da operação da segurança das pessoas, de forma
descaracterizada, os agentes
(A) agem como elemento de apoio, juntamente com os agentes ostensivos.
(B) agem veladamente com bastante discrição.
(C) ocultam completamente essa condição mas atuam diretamente nas ações.
(D) agem secretamente sendo direcionados, preferencialmente, para a
prevenção.
(E) operam não uniformizados e sempre no ramo da segurança VIP (pessoa
muito importante).
26. [CESPE – AGENTE MOTORISTA-SEGURANÇA – MPE/AM- 2008]
Verificar condições do local e do público antes da passagem ou chegada da
autoridade é responsabilidade da equipe de segurança ostensiva.
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27. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Uma equipe
de profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder
executivo tem a missão de acompanhá-la e protegê-la em uma solenidade em
que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende confrontá-la
publicamente. O espaço destinado ao evento é um auditório fechado com
capacidade para dois mil lugares. Para essa situação, é correto que seja
elaborado um planejamento de segurança, para o qual deverão ser coletadas
informações inerentes ao evento, tais como número de participantes, controle
de entrada, identificação de participantes, levantamento do local, grau de risco
a que estará exposta a autoridade, entre outras.
28. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TRE/AL – 2004] Para
garantir a segurança de autoridades e evitar agressões físicas, danos morais e
até mortes, foram criados grupos especializados formados por indivíduos
treinados e bem aparelhados. Tráfego intenso, sinais luminosos, passarelas,
túneis, vias com vegetação lateral, lombadas, subidas íngremes e obras são
alguns dos pontos críticos quanto à segurança durante o transporte de uma
autoridade.
29. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] O itinerário
a ser percorrido pelo dignitário deve, o quanto possível, restringir-se ao
conhecimento da assessoria de segurança.
30. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU - 2007] Com relação à
segurança de dignitários, na escolha de trajetos apropriados a serem
utilizados, a equipe de segurança deve considerar como adequados,
dentre outros, os aspectos:
(A) o reconhecimento do planejamento do dignitário e as condições de tráfego
do trajeto.
(B) a vontade do dignitário na decisão do trajeto e a execução das ações de
segurança.
(C) a preparação e o planejamento do dignitário, bem como a execução das
ações de emergência.
(D) a determinação da vontade do dignitário e o reconhecimento da região de
destino.
(E) o exame em carta (mapa), o reconhecimento dos trajetos e áreas de
destino, bem como o planejamento das ações de segurança decorrentes.
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31. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Sobre
deslocamento de dignitários, considere:
I. Os deslocamentos (a pé ou transportado) são as situações mais vulneráveis
às quais uma autoridade pode se submeter.
II. Um dos objetivos da segurança é se antecipar às ações de risco.
III. O reconhecimento do itinerário deve ser realizado assim que for definido
todo o esquema de segurança.
Está correto o que consta em
(A) I e II, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I e III, apenas.
32. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012] Sobre
as técnicas, táticas e modus operandi da segurança de dignitários, é
correto afirmar que
(A) a atuação descaracterizada do segurança facilita ações preventivas, pelo
fato de estar desuniformizado.
(B) a lealdade e a sinceridade, independentes dos desdobramentos, são alguns
parâmetros de conduta por parte do segurança.
(C) reuniões antes do uso, pela primeira vez, do plano de segurança são
ineficazes na segurança de dignitários.
(D) a execução do plano de segurança deve ser colocado em prática logo após
sua elaboração escrita.
(E) sempre haverá distinção entre o modus operandi utilizado para a
segurança de pessoas e do empregado para empresas.
33. [FCC – TECNICO JUD. SEGURANÇA E TRANSP. – TRF/2ª – 2012]
Com relação à Segurança de Dignitários, é correto afirmar:
(A) Nos casos de eventos adversos, o protegido é quem dará a ordem final
sobre a sua segurança.
(B) A formação policial já credencia e habilita o agente para o exercício da
atividade de segurança de dignitários.
(C) Quando o agente atua de forma descaracterizada, ainda assim, ele pode e
deve agir de forma preventiva.
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(D) Atuando de forma velada, o agente oculta completamente a sua condição e
atua secretamente.
(E) Deve-se agir, principalmente, na forma repressiva.
[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Acerca das
formações das escoltas a pé, julgue os itens a seguir.
34. Qualquer que seja a formação, o mosca é o último recurso utilizado em
caso de um atentado.
35. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Na formação
em losango, o mosca se posiciona à direita da pessoa que está sendo
protegida.
36. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TSE – 2006] Na formação
em losango, utiliza-se o número mínimo de cinco agentes.
[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Uma equipe de
profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder
executivo tem a missão de acompanhá-la e protegê-la em uma
solenidade em que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende
confrontá-la publicamente. O espaço destinado ao evento é um
auditório fechado com capacidade para dois mil lugares. Com relação à
situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir.
37. Diante das circunstâncias do evento e do local de sua realização, é
recomendável que a referida equipe responsável pela segurança seja de fato
constituída de uma equipe móvel, encarregada das medidas que garantam a
integridade física da autoridade; uma equipe de segurança velada, formada
por agentes infiltrados entre os participantes do evento, com a finalidade de
detectar e prevenir qualquer ato de hostilidade; e uma equipe de segurança
ostensiva, responsável pelo trabalho ostensivo e de apoio às outras equipes,
facilitando os deslocamentos, anulando ou intimidando ações hostis e
prevenindo acidentes.
38. Como o local do evento é um recinto fechado e existe risco iminente de
hostilidade, a formação da equipe de segurança em torno da autoridade deverá
ser feita em losango, com um número mínimo de quatro agentes.
[CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – MPU – 2010] No que diz
respeito às atividades relacionadas com a segurança de dignitários,
julgue os itens subsequentes.
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39. No que se refere à escolta a pé, o tipo de escolta que proporciona melhor
segurança aproximada é representado por uma formação em losango em torno
da autoridade, sendo um agente posicionado à frente dela, um ao lado
esquerdo, um ao lado direito e um à retaguarda.
40. [CESPE – TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA – TST – 2008] Uma equipe
de profissionais responsável pela segurança de uma autoridade do poder
executivo tem a missão de acompanhá-la e protegê-la em uma solenidade em
que, conforme notícias, um grupo de pessoas pretende confrontá-la
publicamente. O espaço destinado ao evento é um auditório fechado com
capacidade para dois mil lugares. Em caso de atentado ou ameaça de agressão
contra a autoridade, é possível que procedimentos de proteção, remoção e
reação devam ser adotados.
41. [CESPE – TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA – TJDFT – 2008] Nos
deslocamentos motorizados de uma autoridade, o mínimo aceitável são dois
veículos — o da equipe de segurança pessoal, que segue avançado, e o veículo
do dignitário, que se desloca à retaguarda.
42. [FCC – TÉCNICO ÁREA 02 – BACEN – 2006] No que concerne a
táticas e técnicas operacionais de execução de atividades de
segurança, quaisquer que sejam elas,
I. é mister que haja gradação ao empregá-las, ou seja, do modus operandis
mais complexo para o mais simples.
II. deve-se considerar, enquanto planejamento, a adoção de uma
metodologia, estabelecendo módulos e fases, realizando reuniões de
coordenação preparatórias de organização de roteiros.
III. deve-se , se necessário, realizar reconhecimentos e treinamentos,
salvaguardando a discrição e o sigilo, selecionando, ainda, itinerários
alternativos para os deslocamentos da equipe.
É INCORRETO o que consta em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II, apenas.
(E) I, apenas.
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43. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Visando a
segurança da autoridade usuária de automóvel oficial, o segurança
deverá atentar para as seguintes providências:
I. Evitar rotinas; procurar diversificar os itinerários e, se possível, os horários
de saída e de chegada.
II. Não descuidar da manutenção preventiva dos veículos, mantendo pneus,
faróis, sistema elétrico, travas, motor, bateria, entre outros, sempre em
ordem, evitando sinistros ou quebras que obriguem a parada do veículo em
local não previsto.
III. Se estiver dirigindo e algo líquido atingir o pára-brisa do veículo não se
deve acionar os limpadores, pois há relatos de que um determinado tipo de
resina, ao ser jogada no vidro e ser espalhada pelos limpadores, provoca
embaçamento que obriga o motorista a parar.
IV. Não parar se o carro for atingido por pedras ou qualquer outro objeto.
V. Escolher itinerários apropriados, evitando áreas de riscos conhecidas.
É correto o que consta em
(A) I e V, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I, II, III, IV e V.
(E) II e III, apenas.
44. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] O profissional da
área de segurança que transporta dignitários em veículo oficial deve
atentar para as seguintes premissas de segurança:
I. Nunca se deve ficar dentro do carro estacionado com o dignitário, pois há
possibilidade de ambos se transformarem nas “vítimas perfeitas”.
II. Não se deve deixar nenhum objeto dentro do carro, deslocando todos os
pertences do dignitário e dos acompanhantes para o porta-malas antes do
início dos trajetos.
III. Ao retornar para o veículo com o dignitário, deve-se embarcar
rapidamente e deixar o local.
IV. Se o trajeto com o dignitário obriga o segurança a estacionar sempre nas
mesmas imediações e a tampa do tanque de gasolina do veículo for roubada,
deve-se trocar todas as chaves do automóvel- alvo o mais rapidamente
possível, pois sabe-se que roubam tais tampas para providenciar cópias das
chaves do veículo a fim de abatê-lo oportunamente.
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V. Ao retornar para o veículo, o segurança observa que há um pneu furado,
devendo trocá-lo rapidamente pelo sobressalente, enquanto o dignitário
aguarda dentro do veículo, e, logo após, deixar o local.
É correto o que consta em
(A) I, II e IV, apenas.
(B) II, III e V, apenas.
(C) I, III e V, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
45. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] O segurança “X”
recebeu a incumbência de prestar segurança a um membro do
Ministério Público da União no decorrer de uma viagem. Sendo assim,
considere:
I. Reconhecer os meios de transporte a serem utilizados nos deslocamentos,
os itinerários e as instalações a serem utilizadas durante a viagem.
II. Aprovar toda a programação a ser cumprida pela pessoa a quem “X” está
incumbido de prestar segurança.
III. Determinar os eventos públicos dos quais essa pessoa participará e o tipo
de assistentes ou participantes desse evento.
IV. Fazer contato com outros membros da segurança dos eventos dos quais
essa pessoa participará, a fim de determinar ações a eles.
V. Verificar os tipos de apoios, na área de segurança, que “X” poderá
encontrar nos locais a serem percorridos.
São ações pertinentes ao segurança “X” as descritas em
(A) I, II e III, apenas.
(B) IV e V, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) I e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
46. [FCC – TECNICO DE SEGURANÇA – MPU- 2007] Considere a
situação de trânsito abaixo.
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No que diz respeito à segurança no transporte de dignitários, em
situação tático-operacional normal e em condições igualmente normais
de tráfego, é correto que o segurança posicione-se conforme
(A) o veículo 1.
(B) o veículo 2.
(C) o veículo 3.
(D) os veículos 2 ou 3, sem restrições.
(E) os veículos 1 ou 3, sem restrições.
47. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/18ª – 2008] A
segurança de dignitário tem como um de seus principais enfoques a
proteção do segurado e, para atingir tal objetivo, deve-se
I. evitar, tanto quanto possível, confrontos desnecessários e situações de
perigo.
II. prevenir e atuar nas situações de crise, provocando acidentes quando
qualquer tipo de ameaça puder comprometer a integridade física do protegido.
III. atuar em emergências médicas, aplicando técnicas de salvamento,
delegando a terceiros a organização e isolamento completo do local de
atendimento.
IV. selecionar, previamente, itinerários para deslocamentos com o dignitário.
É INCORRETO o que consta em
(A) I, II, III e IV.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) II, III e IV, apenas.
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48. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Sobre a
segurança de dignitários considere:
I. Existem diferentes Planos de Ação, de acordo com cada tipo de autoridade,
porém, a Estratégia é sempre a mesma.
II. O planejamento tático pode e deve ser empregado em qualquer tipo de
situação de segurança de dignitários.
III. Deve conter apenas o plano de defesa (estratégico e tático).
Está correto o que consta APENAS em
(A) III.
(B) I.
(C) II e III.
(D) I e II.
(E) II.
49. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/4ª – 2011] NÃO
constitui uma medida correta de segurança de dignitários
(A) utilizar-se de ações e táticas com a menor interferência possível no cenário
externo.
(B) deixar o poder de decisão a cargo do protegido em caso de eventos
adversos.
(C) despender tempo com a proposição e teste de itinerários alternativos.
(D) trabalhar priorizando as medidas mais simples e mais discretas.
(E) agir preventivamente, evitando o confronto.
50. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/6ª – 2012]
Quanto à segurança de Dignitários é correto afirmar:
(A) O reconhecimento do itinerário deve ser realizado antes de ser definido
todo o esquema de segurança.
(B) A rotina faz parte da vida cotidiana da população e não faz diferença na
segurança da autoridade.
(C) Quaisquer que sejam as técnicas empregadas na segurança de dignitários,
deve-se seguir a gradação da mais complexa para a mais simples quando se
define o esquema de segurança.
(D) O emprego de um segurança de dignitários nunca envolve
responsabilidades civis para esse agente.
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(E) O uso de agentes oriundos das polícias e das Forças Armadas nunca é
permitido na segurança de dignitários.
51. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] É objetivo
da segurança pessoal antecipar-se às ações que põem em risco a
integridade física de uma autoridade, estabelecendo procedimentos
adequados que levam em consideração os prováveis agressores e seus
meios de ação. Em relação ao plano de segurança de um dignitário,
(A) O fato de nenhuma adversidade ter ocorrido durante a execução de um
plano de segurança pressupõe que os méritos deverão ser atribuídos somente
à equipe de planejamento.
(B) O planejamento deve ser elaborado para identificar a possibilidade de
materialização do perigo.
(C) Na definição das táticas e técnicas de execução de atividades de
segurança, a gradação de emprego deverá considerar o modus operandi da
atividade mais simples para a mais complexa.
(D) O suporte de inteligência voltado à segurança de autoridades pressupõe a
manutenção do segredo acerca das informações obtidas, de suas fontes e dos
procedimentos adotados.
(E) Somente a excelência do treinamento dos agentes garante o sucesso na
execução de um plano de segurança.
52. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Um
“Planejamento de Segurança de Dignitário” existe para fazer frente ao
conjunto de ameaças previsíveis, sendo que seu dimensionamento
deverá estar embasado de acordo com os fatores que constituem o
triângulo de segurança. Nesse sentido, representa tais fatores:
(A) informação, ameaças e riscos.
(B) riscos, conjuntura atual e logística.
(C) conjuntura atual, riscos e informação.
(D) agentes qualificados, informação e logística.
(E) recursos humanos, agentes qualificados e logística.
53. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Quanto ao
documento a ser elaborado visando estabelecer o Plano de Proteção de
Dignitários deve
(A) orientar a execução da proteção da autoridade.
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(B) apresentar sempre as mesmas características de segurança, independente
da conjuntura do momento.
(C) ser rígido, de forma a não possibilitar mudanças na sua execução.
(D) permitir que a autoridade defina o nível de segurança mais adequado.
(E) instruir a equipe na elaboração do planejamento da missão.
54. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Para a
elaboração de um plano de segurança que venha garantir a integridade
física de um dignitário devem ser analisados dados e informações que
possibilitem o estabelecimento de um planejamento efetivo. Analise os
itens abaixo e identifique quais devem necessariamente ser levados
em consideração na elaboração do referido plano:
I. Seus hábitos.
II. Vontade pessoal.
III. Sua personalidade.
IV. Características pessoais.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) II e III.
(C) I, III e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV.
55. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] Para
proporcionar uma efetiva segurança aos dignitários, a ação de
segurança que
I. permite dar alerta oportuno de um perigo é a cobertura.
II. procura interceptar, desorganizar e enganar o oponente antes dele atuar é
a vigilância.
III. procura impedir a observação direta e o ataque surpresa de um oponente
é a proteção.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
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(D) I e III.
(E) II e III.
56. [FCC – TECNICO ESPEC. SEGURANÇA – DPE/RS – 2013] A equipe
pertencente ao Grupo de Execução do Plano de Segurança de
Dignitário que tem a responsabilidade pela proteção imediata da
autoridade e por sua retirada em caso de emergência é
(A) a velada.
(B) a avançada.
(C) a precursora.
(D) o planejamento.
(E) a aproximada.
57. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRT 18ª – 2013] Durante a
realização das escoltas motorizadas, por ocasião do emprego de
viaturas na segurança de dignitários, o motorista e os agentes de
segurança devem evitar
(A) inspecionar a viatura antes de guardá-la e antes de usá-la.
(B) manter a rotina bem como os horários e itinerários de deslocamentos.
(C) estacionar a viatura sempre com a frente voltada para a saída.
(D) manter a viatura em movimento em caso de ataque.
(E) manter as portas trancadas e os vidros fechados da viatura.
58. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRT 15ª – 2013] São
vantagens que o executante de um atentado tem diante da proteção
que se realiza a um dignitário:
(A) rotina pouco conhecida das atividades do dignitário e vazamento de
informações.
(B) meios de comunicações eficientes dos agentes, que podem ser facilmente
grampeados, bem como serem realizadas escutas clandestinas.
(C) conhecimento do local da ação e a falta de cooperação do próprio dignitário
com a sua equipe de segurança.
(D) tempo suficiente para um adequado planejamento, não obstante a
dificuldade de ocultação entre o público, convidados ou imprensa.
(E) preparo dos agentes de segurança, que contraditoriamente não podem
fugir às regras do planejamento estabelecido.
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59. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Durante a
realização de escoltas motorizadas, as equipes de segurança deverão
atentar para que determinadas prescrições sejam observadas de
maneira a garantir e preservar a segurança da autoridade que está sob
sua atenção e proteção. Diante deste contexto, a equipe de segurança
deve abster-se de
(A) permanecer sentado no interior do veículo enquanto estacionado
aguardando a autoridade.
(B) estacionar os veículos sempre com a frente voltada para a saída.
(C) manter velocidade máxima que a via pública permitir.
(D) inspecionar o carro antes de utilizá-lo e guardá-lo.
(E) manter as portas trancadas e vidros fechados.
60. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Durante o
planejamento e estruturação da segurança de uma autoridade, são
estabelecidos círculos concêntricos em torno do dignitário, objetivando
delimitar competências, atribuições particulares de cada agente e
delineamento das ações de modo que sejam minimizadas ao máximo
quaisquer possibilidades de atentados contra a integridade física do
dignitário. Assim, a equipe formada por agentes trajados de forma
adequada, infiltrados na população e distribuídos nos locais dos
eventos ou nos itinerários da autoridade, tencionando detectar
qualquer movimento hostil é denominada
(A) precursora.
(B) vistoria.
(C) ostensiva.
(D) aproximada.
(E) velada.
61. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Em uma
cerimônia, na qual uma autoridade governamental comparece para
inauguração de obras de infraestrutura vinculadas ao sistema de
transporte metroviário, o dispositivo de formação de escolta a pé
adotado pelos agentes de segurança que melhor favorece a imagem da
autoridade é a formação em
(A) cunha.
(B) círculo fechado.
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(C) "V".
(D) losango.
(E) linha frontal.
62. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 3ª – 2014] Em uma
dada situação, o presidente do TRF da 3a Região desloca-se para
Assembleia Legislativa do Estado com escolta motorizada, onde haverá
um ato solene. No entanto, existe a previsão de manifestações
populares. Diante deste contexto, a fim de manter a integridade física
da autoridade, a escolta motorizada deve
(A) fazer com que o carro da autoridade saia do local do evento sem que ela
esteja no interior do veículo.
(B) alterar os horários programados de chegada e saída do evento.
(C) trocar o carro da autoridade.
(D) evitar o reconhecimento de itinerários principal e alternativo.
(E) evitar a adoção de itinerários inopinados.
63. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Durante o
planejamento de segurança de dignitários, deve- se levar em conta a
contribuição dos órgãos de segurança pública estaduais incumbidos do
policiamento ostensivo e preventivo
(A) para a garantia da ordem pública − atividade realizada pela Policia
Militar/Brigada Militar e também pela Polícia Civil, sendo a última, inclusive
encarregada pela escolta do dignitário, desde que solicitada pela sua
assessoria.
(B) se empregado no evento onde está presente o dignitário, como garantia da
ordem pública e, eventualmente, o fornecimento de informações de interesse à
equipe de segurança.
(C) para todos os deslocamentos do dignitário seja qual for a requisição de
emprego de efetivo policial, que tem por objetivo providenciar a escolta
através de batedores, bem como fechamento de vias durante o deslocamento,
obrigatoriamente.
(D) diretamente na escolta de qualquer dignitário, pois o elemento fardado
inibe o cometimento de atentados, sendo necessário oficiar ao órgão de Polícia
Militar do local do evento em que comparecerá a autoridade.
(E) exceto durante os eventos em que o dignitário estiver presente, pois suas
atribuições, em momento algum, refletem qualquer tipo de resultado no
sucesso das ações de segurança.
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64. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Para o
sucesso das atividades de segurança de dignitários e mediante
planejamento prévio, é realizada uma avaliação dos riscos envolvidos
em cada evento, estabelecendo- se uma referência para as ações a
serem adotadas. Esta avaliação é realizada
(A) pela assessoria da autoridade, sem relação com corpo de segurança. À
equipe de segurança, incumbe, apenas, a execução do cronograma a ser
cumprido, não cabendo a ela qualquer tipo de avaliação.
(B) pelos órgãos de segurança pública da circunscrição onde será realizado o
evento, após solicitação por parte da assessoria da autoridade.
(C) pelas equipes de planejamento e precursora, exclusivamente, pois
qualquer alteração havida nesta análise pode trazer consequências desastrosas
para o sucesso das atividades de segurança.
(D) pela equipe de planejamento e precursora, porém tal avaliação pode ser
renovada a qualquer momento, levando em conta novos acontecimentos ou
mudanças do cenário previamente estudado.
(E) pela equipe de segurança aproximada, uma vez que esta equipe tem
melhores condições de avaliar o cenário como um todo, pois observam os
acontecimentos do ponto de vista do dignitário.
65. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Durante
evento de inauguração das novas instalações do Tribunal Regional
Federal, foi identificado possível artefato explosivo próximo ao
palanque onde se encontra o dignitário. A providência a ser adotada
pela equipe de segurança é
(A) cobrir a autoridade e retirá-la imediatamente do local.
(B) cobrir a autoridade e permanecer no local.
(C) permanecer no local e aguardar a confirmação por parte da equipe
especializada em artefatos explosivos sobre a real necessidade de retirada da
autoridade.
(D) identificar o tipo de artefato e desarmá-lo, imediatamente.
(E) identificar o tipo de artefato e acionar a equipe especializada em controle e
desarmamento de explosivos.
66. [FCC – TECNICO JUDIC. SEGURANÇA – TRF 4ª – 2014] Um
determinado Magistrado realiza seus deslocamentos diários, de sua
residência ao Fórum. Utiliza o mesmo itinerário, percorrendo,
aproximadamente, 35 (trinta e cinco) quilômetros de rodovia e vias
urbanas. Neste caso, está submetido, a um nível de segurança
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(A) normal, uma vez que durante este deslocamento o magistrado não terá
contato com público, bem como o deslocamento rotineiro não depreende um
planejamento de contingências.
(B) elevado, uma vez que se efetua deslocamento rotineiro, com trajeto
previamente estabelecido, sendo planejadas todas as ações necessárias de
segurança.
(C) reduzido, uma vez que este deslocamento rotineiro não necessita de
maiores providências quanto à segurança do magistrado.
(D) normal, pois o deslocamento é rotineiro sendo possível estabelecer com
maior facilidade um plano de contingência ou estabelecimento de itinerários
alternativos.
(E) elevado, devido ao grande deslocamento efetuado e pelos tipos de vias
percorridos (urbana e rodovias).
GABARITO
20 21 22 23 24
E C C E B
25 26 27 28 29
D E C C C
30 31 32 33 34
E A B C C
35 36 37 38 39
E E C C C
40 41 42 43 44
C E E D A
45 46 47 48 49
D B C E B
50 51 52 53 54
A D* D A C
55 56 57 58 59
C E B C A
60 61 62 63 64
E C E B D
65 66
A D
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