AUGUSTO BRASIL

CEMAL - CENTRO DE TREINAMENTORua Benedito Peixoto 35Centro – CEP 279000-000

Tel.: (22) 27623073 -30842021SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO

(EMPILHADEIRAS - CONTAIRS

1WWW.CEMALTREINAMENTOS.COM.BR




Sumário:Conteúdo Pgs

Regras Internas 03

2.Objetivos 043.Conceito 044.Característica do equipamento 045.Normatização 056.Operador de Equipamentos de Movimentação de Carga 057.Código Civil Brasileiro 068.Equipamento de Proteção Individual 079.Característica do equipamentos 0810.Manuntenção de Conservação 1111.Segurança com o equipamento 1212.Operações com equipamentos de movimentação de Carga 1313.Inspeção do equipamento 1314.Erros de operação 142 – Estudo da movimentação de Carga 15Cronograma Idela para um Movimentação 152.1a Cento de Gravidade 152.1 b Cabos guias 162.1 estudo cabos de Aço 172.1.2 tipos de Cabos 192.1.3 Inspeção de Cabos 202.1.4 Interpretação das tabelas de Cargas 213. Cintas 223.1.6 Formas de Trabalho 223.1.7 Interpretação das tabelas de Cargas 233. Correntes 234. Manilhas 244.1.8 Tipos de Manilhas 255. Parafuso do Olhal 266 Ganchos 287 Estropo/lingas 307.1 Métodos de ligação 308. Movimentação mecãnica 329. Içamento de cesta 3310. içamento com estropos multiplos 3611. Considerações Finais 3712. sinalização de Carga 3913. Glossário 4114. Bibliografia 43





REGRAS INTERNAS1. Respeitar a todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções;

2. Roupas soltas, jóias, piercings e etc. não devem ser usados durante os exercícios;

3. Não será permitido o uso de shorts, bermudas, camisas sem manga, ou mini saias,

sendo obrigatório o uso de calças compridas fechadas;

4. Durante as aulas práticas o uso dos equipamentos de proteção individual será

obrigatório;

5. Fumar somente em locais pré-determinados conforme legislação ambiental e normas

internas;

6. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO o uso de drogas, lícitas ou ilícitas, dentro das

instalações da escola, assim como aqueles que se encontrarem sobre efeito de tais

substâncias serão imediatamente retirados do recinto e desligados do curso;

7. Telefones celulares, iphods e afins deverão estar desligados durante as aulas práticas

e teóricas;

8. É de boa conduta e recomendação de segurança que as alunas evitem o uso de

sapatos abertos e de saltos finos;

9. Deve-se manter um comportamento adequado ao ambiente, para que as questões

referentes à segurança, individual e coletiva, sejam preservadas;

10. Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se das instruções durante

o período de treinamento, o aluno deverá solicitar autorização de saída junto ao

instrutor. Se o período for maior a 1/3 da carga horária da disciplina, tal ausência será

motivo de desligamento.





2. Objetivo:

Instruir aos operadores na operação de Equipamentos de movimentação de Carga, Evidenciando as ações preventivas para as atividades de carga e descarga.

3. Conceito.:O Empilhadeira Terex - starcker – 45 ton. é um equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas (contairs), materiais pesados, assim como, a ponte rolante usando o princípio da física no qual uma ou mais máquinas simples criam vantagem mecânica para mover cargas além da capacidade humana. São comumente empregados nas indústrias, terminais portuários e aeroportuários, aonde exige-se grande mobilidade no manuseio de cargas e transporte de uma fonte primária a embarcação, trem ou elemento de transporte primário ou mesmo avião para uma fonte secundária um veículo de transportes ou depósitos local. Pode descarregar e carregar contâiners, organizar material pesados em grandes depósitos, movimentação de cargas pesadas na construção civil e as conhecidas pontes rolantes ou guindastes móvel muito utilizados nas indústrias de laminação e motores pesados.

4. CaracterísticasA Empilhadeira Terex - starcker – 45 ton, considerado equipamento de elevação de contairs por sistema de travamento superior, estes equipamentos que levantam e movimentam para outros locais, materiais diversos. Entre estes equipamentos destacam-se os elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas, guinchos, gruas, caminhões tipo munck, etc.

Capacidade Nominal: (a capacidade máxima de movimentação do equipamento, normalmente expressa em quilogramas ou toneladas).

Altura De Elevação Necessária (a diferença entre o piso ou a posição mais baixa de alcance do gancho a posição mais alta). Pontes de maior freqüência de utilização demandam estudo detalhado de tempos e cargas, para fins de determinação do regime de serviço do equipamento.





5 Normatização

Brasileira ( ABNT - Assoc. Brasileira de Normas Técnicas)

ABNT NBR 7557 - Guindastes sobre pneus; ABNT NBR 8400 - Guindastes de rodas com pneus; ABNT NBR 14768 - Guindastes articulados hidráulicos; ABNT NBR ISO 4309 - Guindastes / Cabos de Aço – Critérios de inspeção e

descarte; ABNT NBR 9596 - Equipamentos de levantamento e movimentação de cargas -

Comissionamento; ABNT NBR 8475 - Cálculo de equipamentos para levantamento e movimentação

de cargas; ABNT NBR 13545 - Movimentação de Cargas – Manilhas.

Normas regulamentadoras 06; Equipamento de proteção individual – EPI’S. 07; Programa de Controle Medico e Saúde Ocupacional 11; Segurança na Movimentação de Carga12; Segurança em Máquinas e Equipamentos 29; Segurança em Serviços Portuários.

Americana

API RP 2D ANSI/ASME B 30.9

6. OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Conceito - pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do equipamento. O responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens interligados a ela.

Requisitos: Apenas um operador treinado pode operar o equipamento, ele deve ser devidamente capacitados e qualificados

Deve obter conhecimento técnico e funcional do equipamento direto pela segurança da operação, pessoas e outros bens interligados

Operadores devem ser submetidos a exames médicos específicos e só poderão exercer a atividade caso estejam aptos.

Nota: Qualquer pessoa pode operar uma Ponte Rolante, mas somente um profissional devidamente capacitado será capaz de executar essa tarefa com responsabilidade e segurança.





Deve obter conhecimento técnico e funcional do equipamento direto pela segurança da operação, pessoas e outros bens interligados. Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos, empilhadeiras, pontes-rolantes) serão identificados por um crachá específico, que deverá constar nome, foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de validade, data e assinatura do emitente; O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para facilitar sua identificação.

A NR 11 Norma de Segurança para transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, traz diretrizes mandatórias de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)





11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídos. (111.012-8 / I1).

7. Código Civil Brasileiro - Lei 10.406, de 10/01/02

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

1.8. Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e

medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras

- NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras -

NR;

CULPA SIMPLES:

É Tipificada Por Três Fatores: NEGLIGÊNCIA - é a inobservância de normas que nos ordenam agir com

atenção, capacidade, solicitude e discernimento. É a típica falta de cuidado ou atenção.

IMPRUDÊNCIA - é a precipitação ou o ato de proceder sem cautela. É assumir um risco desnecessário.

IMPERÍCIA - é a falta de habilidade ou a inaptidão para praticar certo ato.

8. Equipamento de Proteção Individual O operador de ponte rolante deve usar os EPI´S necessários para a operação.

A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários à função. Use-os corretamente. Os tipos mais comumente utilizados por operadores de equipamentos de Movimentação são:Capacete;Luvas;Óculos;Protetores Auriculares;





Botinas com biqueira de aço;

O não uso do EPI constitui falta, passível, portanto de punição

9. CARACTERÍSTICAS: (CONHECENDO O EQUIPAMENTO) SUPERSTACKER - TFC 45 Velocidade: Para frente/para trás Sem carga 25 Km/h Com carga 45 t 25 Km/h

Inclinação máxima transponível: Sem carga 41%Com carga 45 t 25% Esforço de Tração 28,9 t 28,9 t

PESO COM SPREADER( Balancim) Sem carga com lança descidaEixo de tração DT 37,4 t Eixo de Tração TR 31,2 t

Total 68,6 t Com carga 45 t e em translação com ângulo de lança 45°45°eixo de tração DT87, 9 tEixo TR25, 7 t Total 113,6 t

Em estática, levantamento 45 t em 1 F Eixo de tração DT 96,8 tEixo TR 16,8 tTotal 113,6 t

LANÇATelescopagem subidaSem carga, versão h 23 sec.0,31 m/sSem carga versão hc16 sec. 0,44 m/s





Com carga 30 t 23 sec. 0,31 m/s

Telescopagem descidaSem carga 18 sec. 0,40 m/sCom carga 30 t 17 sec. 0,41 m/s

Levantamento subida de 0° a 60°Sem carga, versão h 22 sec. Sem carga versão hc 16 secCom carga 30 t 18 sec

Levantamento descida de 60° a 0°Sem carga 21 sec. Com carga 30 t 14 sec.

Elevação do contêiner até a 5a altura (4a para LX, LSX) em movimentos combinados Sem carga, versão h 40 sec. 0,34 m/sSem carga versão HC 35 sec. 0,40m/sCom carga 30 t 45 sec. 0,26 m/s.

Descida do contêiner de 5 alturas (4a para LX, LSX) no solo, em movimentos combinadosSem carga 25 sec. 0,55 m/sCom carga 30 t 23 sec. 0,5 m/s* A versão " HC " é standard nas máquinas L, LS, LX e LSX

MOTOR Conforme normas antipoluição CE e E.P.AMarca / tipo Cummins / QSM11Arrefecimento Por águaCarburante FuelóleoPrincípio 4 tempos, 6 cilindros em linha sobre alimentada por turbo compressorPotência SAE J 1995/ ISO 3046 / DIN 6271Máxima: 320 CV (239 kW) a 1800 RPMNominal: 290 CV (216 kW) a 2100 RPMBinário máximo a 1400 RPM SAE J 1995/ ISO 3046/ DIN 6271 1478 NmCilindrada 10,82 LAlternador (marca / tipo) Delco-Rémy - 70 A - 24 VArrancador (marca / tipo) Delco-Rémy 39 MT HD - 400 Amperes - 24 VBateria (voltagem / capacidade) 2 x 12 V - 200 AhConsumo de combustível 15 a 18 l/ h

CAIXA DE VELOCIDADESMarca / tipo Dana (Clark) / TE 27 418Embreagem Por convertedor de binário - R = 2,292Tipo de caixa Automatic Powershift Control / APC 200Número de velocidades para frente/para trás 4/4





Relação de velocidades para frente/para trás 5,07 / 2,42/ 1,38 / 0,78

EIXO DE TRAÇÃO DTPrincípio Eixo de tração motor duplo redução com freios de disco de banho de óleoRelação de redução 25,40 ou 22,6

EIXO DE TRAÇÃO TRPrincípio Eixo director oscilante

PNEUMÁTICOSDimensões Tubeless 18.00 x 25 ou 18.00 x 33 ou 21.00 x 25Pressão: (1 bar = 1 kg/cm2) 10 bars (7,5 bars para 2100 x 25)

SISTEMA DE DIREÇÃOPrincípio Hidrostático com um cilindro duplo efeito no eixo traseiro

FRENAGEMTipo Freios multi-discos de banho de óleo no eixo de tração DTComando HidráulicoFreio estacionário Disco na extremidade de eixo de tração, ação através de molas

HIDRÁULICACircuito principal Sistema Load SensingBomba principal Dupla bomba de pistões de débito variável 145+75 ccDébito 460 I/mn – Pressão máxima 350 bars

Comandos Um manipulador hidráulico em cruz para levantamento, telescopagem, rotação e translação do spreader (balancin).

Bombas auxiliaresVentilador de refrigeração motor e transmissão;Filtração e arrefecimento circuito hidráulico Alimentação arrefecimento freios Pilotagem manipulador hidráulico Bomba de cilindrada variável de 28 cc - 58 I/mnBomba de engrenagens de 40 cc - 82 I/mn Bomba de engrenagens 12 cc - 25 I/mn Bomba de engrenagens 8 cc – 16 l/mn

CAPACIDADESReservatório de combustível 520 LReservatório hidráulico 750 L Sistema de arrefecimento L 70 LEixo de tração DT 94 L





Caixa de velocidades 70 LMotor 35 L

CABINEDimensão Cabine larga de sérieLarg. = 1730, prof. =1370, alt. = 1485 (dimensões interiores em mm);Nível sonoro: 72 dba portas fechadasClimatização : 24ºC

SEGURANÇAAnti-tombamento: Corte automático dos movimentos perigosos em caso de sobrecarga

Controlador de estado de carga: Em opção em versão “h” - De série em versão “hc”

Motor : Colocação em segurança automática em caso de detecção defeito nível ou pressão de óleo, temperatura circuito arrefecimento ou ar turbo.

Bloqueio dos contêineresConcebidos para uma utilização intensiva e situada no interior da armação do spreader, os mecanismos são perfeitamente protegidos dos choques eventuais e das intempéries. Para uma segurança total, em qualquer situação, o nosso sistema de detecção proíbe os erros de bloqueio

10. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

Sempre verifique o estado de seu veiculo antes de cada turno. Acostume-se a fazer este check antes de iniciar seu trabalho.

Inspeções Diárias

Freios, direção e pneus; buzina e alarmes; luzes indicadoras; controles e instrumentos; equipamentos de segurança; mangueiras, correias e cabos; mastro e garfos; vazamentos.

Inspeções Periódicas





Correia de ventilação; parafusos, porcas, pinos e soldas; inclinação quando a carga é elevada; correntes de ventilação; nível dos garfos; capas.

Não exceda a velocidade permitida e evite manobras bruscas. Não exceda a velocidade indicada pelo fabricante para não forçar a máquina e pelas normas internas de sua empresa, evitando possíveis acidentes no percurso.

Ao retirar e colocar carga na estrutura de estocagem utilize o freio de mão puxado, isso evitará possíveis acidentes.

No seu turno você é o responsável pelo equipamento de elevação de carga.

Estacione em locais permitidos e próprios, não deixe a chave no contato, quando estiver fora dela, para que ninguém a use e não dê carona.

11. SEGURANÇA COM O EQUIPAMENTO

NORMAS DE SEGURANÇA

O operador dos equipamentos e eleveção de carga deve conhecer as instruções de utilização relativas ao veículo, e colocar roupas especificas e utilizar o capacete.

A condução dos equipamentos é permitida só a maior de 18 anos de idade, e que sejam profissionalmente preparados.

O condutor responsável dos equipamentos e elevação de carga deve impedir aos não aptos a operação do veículo e evitar que desconhecidos a utilizem.

Durante o movimento o operador deve regular a velocidade nas curvas, em lugares estreitos, portas ou pavimento irregular. Deve afastar da zona onde a equipamentos e elevação de carga quando da sua movimentação, avisar imediatamente se tem pessoas em perigo. No caso em que depois do aviso, encontrem-se ainda pessoas na zona de transito o condutor é obrigado a parar imediatamente a empilhadeira.

É proibido parar na zona em movimento e subir nas partes fixas equipamentos e elevação de carga.

O condutor deve evitar as paradas bruscas e as inversões de marcha velozes.

No caso de subida ou descida, com a carga máxima permitida, o condutor deve ter a carga na frente e reduzir a velocidade.





Durante o movimento o condutor deve prestar atenção e ter uma boa visibilidade, ter o espaço durante a marcha ré.

É absolutamente proibido desmontar ou desligar os dispositivos de segurança. Se o equipamentos e elevação de carga opera em ambiente de risco de acidente ou de explosão deverá ser aprovada para este tipo de utilização;

O condutor deve assegurar-se que a carga seja bem colocada nos garras de atração e em prefeita ordem;

É proibido manobrar equipamentos e elevação de carga com o. É permitido somente as manobras necessárias para armazenar ou retirar a carga;

Antes de começar o trabalho o condutor da empilhadeira deve verificar:

a) O nível da água e do óleo do motor;b) As condições de uso dos garfos;c) Estado das rodas e pneus;d) Se a bateria está carregada, com os elementos limpos e firmemente fixados;e) Se não há vazamentos das mangueiras hidráulicas;f) Se todos os dispositivos de segurança estão funcionando.

Interromper o uso dos equipamentos e elevação de carga quando a bateria estiver fraca (20%), e colocá-la para recarregar;

Os equipamentos e elevação de carga deve ser sempre usada e estacionada fora da chuva e longe de umidade.

DESLOCAMENTO

Antes de mover equipamentos e elevação de carga, testar o funcionamento da buzina, do freio e verificar se a bateria está completamente carregada e fixada;

12. OPERAÇÕES COM EQUIPAMENTO MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS:a) Aproxime-se da carga;b) Avalie peso e demais condições da carga;c) Conheça a capacidade do equipamento;d) Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique

ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;e) Fixe a carga adequadamente;f) Proceda ao içamento lentamente e com cuidado;g) Use velocidade reduzida;h) Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.i) Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;j) Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de

água, gás, elétricas, etc...k) Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas;





l) Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados abaixe-as e acerte o balanceamento;

m) Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem sob a carga.

n) Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes não estão cruzados;

o) Não posicione as mãos / pés debaixo da carga;p) Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga;

13. INSPEÇÕES DIÁRIAS:Antes de utilizar o equipamento de elevação de carga, devemos realizar uma Inspeção a fim de assegurar a total confiabilidade para utilização do equipamento em condições seguras, se observar alguma anormalidade comunicar imediatamente a chefia.

Tipos de Inspeções:

Visuais: Deve ser realizada antes que se coloque o equipamento em uso, observando: Mangueiras; vazamentos dos cilindros; pneus;

Funcionais: Deve ser realizada durante a utilização do equipamento, observando: freios, sirenes, comandos, trepidações, etc.

Manutenções:Toda e qualquer manutenção a ser realizada nos equipamentos de elevação de carga, deve ser feito por profissional especializado.

Antes da realização de qualquer tipo de manutenção, deve-se verificar que o equipamento esteja com seus itens de segurança devidamente acionados e calçados garantindo que permaneça assim até o término da manutenção.

Fixar placa de aviso ou outro alerta de segurança, no equipamento

Manutenção (preventiva)A fim de evitarmos acidentes e outros problemas, é correto que executem manutenções preventivas necessárias.Quando realizarmos manutenções preventivas devemos observar alguns tópicos básicos, são eles:Comandos / Condição elétrica; Cabos e acessórios;Basculamento / Elevação; Freios; Lubrificação geral.

14. ERROS DE OPERAÇÕES - Durante o içamento e locomoção da carga existem alguns erros que são freqüentes aos operadores.





- Exceder a capacidade de carga do equipamento;- uso de acessórios (cintas Slingas) menor capacidade;- movimentação próxima a rede de energia;-Arrastamento da carga em solo - Erro muito comum entre os operadores iniciantes. O operador não ergue a carga por completo e inicia a movimentação da máquina transportadora com a carga ainda em solo, promovendo tensão nos cabos e na talha elétrica podendo provocar sérios danos ao equipamento ( queima de motores e rompimento dos cabos de elevação ) e o mais grave : a queda do carro ou da talha sobre o operador .

2 - ESTUDO DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

CRONOGRAMA IDEAL PARA UMA MOVIMENTAÇÃOa) Preparação:b) Conhecer o peso e centro de gravidade de carga; c) Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos;d) Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessária.e) Informar ao operador o peso da carga.f) Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade

da carga.g) Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de

sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente.

h) Sair da área de risco.i) Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas

áreas de risco.j) Sinalizar ao operador. k) A sinalização deve ser feita por uma única pessoa. l) Ao iniciar a movimentação devemos verificar: m) Se a carga não se gancho ou prendeu;n) Se a carga está nivelada ou corretamente suspensa; o) Se as pernas têm uma carga semelhante.p) Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente.q) No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um

cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco.r) Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.s) Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.t) Desacoplar a Linga.u) Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.v) Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada.





q) Utilizar protetores para os cabos quando estes estiverem em contato com cantos vivos;

r) É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da carga a ser suspensa;

s) Nem sempre o centro gravitacional da carga é o mesmo da Ponte Rolante.

2.1a CENTRO DE GRAVIDADE:

Um corpo é o ponto onde pode ser considerada a aplicação da força de gravidade de todo o corpo.No caso da força de gravidade resultar de um campo gravítico uniforme, o centro de gravidade é coincidente com o centro de massa. Esta é a aproximação natural no estudo da física de objetos de pequenas dimensões sujeitos ao campo gravítico terrestre.De uma forma geral, quando não é possível a aproximação a campos gravíticos uniformes, a determinação da força de gravidade total e do seu ponto de aplicação fica dependente da posição e orientação do corpo. É, portanto incorreto considerar o centro de gravidade como uma característica específica de um corpo rígido(duro).No corpo humano, é impossível encontrar exatamente onde se localiza o centro de gravidade, porque muda de posição, conforme nós nos movimentamos e de acordo com o tipo físico de cada um. Porém, temos uma noção básica de onde se encontra.

2.1b CABOS GUIASDeve ser usado um cabo de controle para prevenir balanços perigosos ou rotação da carga durante a movimentação e posicionamento. As mãos e outras partes do corpo devem ser mantidas afastadas do laço para prevenir contusões, como por exemplo, a parte superior do laço quando a carga estiver pronta para o levantamento.

O operador não deve abandonar a sua posição junto aos controles quando uma carga estiver suspensa em qualquer área onde haja acesso a pessoas.

A carga deve ser presa pelo laço de tal maneira que não tombe ou caia durante olevantamento. O ponto de fixação deve ficar diretamente acima do centro de gravidade de tal forma que a carga seja levantada ou abaixada uniformemente.

Deve-se assegurar que a carga esteja livre para se movimentar sem qualquer tipo de obstrução. Se a carga inclinar, deve-se abaixá-la e reposicioná-la. Isto pode ser feito por reposicionamento dos pontos de fixação ou por uso de encurtadores ou esticadores em uma ou mais pernas, que deverão ser usados de acordo com as instruções do fabricante.

2.1 CABOS DE AÇO:

O cabo de aço é um elemento flexível que permite a transmissão dos esforços resultantes





do peso da carga, sendo usado tanto nos guinchos e nas lanças dos guindastes, como na fabricação de estropos. É própria, enrolados em volta de um arame central para formar as pernas. As pernas por sua vez são enroladas helicoidalmente á volta de uma perna central, à qual se dá o nome de alma. A alma funciona basicamente como a fundação para as pernas, fixando-as numa posição pré- determinada, de modo que todas as pernas possam mover-se em conjunto.

- geralmente usados dois tipos de alma:

- Alma de fibra natural (sisal) ou fibra artificial (nylon), permitindo uma maior flexibilidade aos cabos de aço. Encontram-se geralmente nos estropos para utilizações comuns. Também permitem maior elasticidade dos cabos, reduzindo o efeito do choque de carga.

Alma de Aço e constituída por uma perna de aço, podem ser semelhantes às outras pernas, ou diferente (independente). Como vantagem, o cabo pode ser enrolado em volta dos tambores dos guinchos que não se esmaga, e retém mais lubrificante.

2.1.2- TIPOS DE CABO





CABO NORMAL: -Nestes cabos, os arames e as pernas estão dispostos em direções opostas. Em posição normal À DIREITA, os arames enrolam-se para a esquerda e as pernas para a direita; -Em posição normal À ESQUERDA, os arames enrolam-se para a direita e as pernas para a esquerda; -Estes cabos são manipulados facilmente, e podem ser usados com uma ponta livre para girar, mas desgastam-se rapidamente porque somente poucas coroas de arames estão em contato com a superfície de contato de uma só vez.

Cabo Lang: - Nestes cabos, os arames e as pernas estão dispostos para o mesmo sentido. Os cabos Lang de 6 e 8 pernas só podem ser usados com as pontas fixas, para não se desenrolar. 2.1.3 INSPEÇÃO AOS CABOS DE AÇO

-Os cabos que apresentem alguma das deformações abaixo indicadas, devem ser retirados de serviço:





-Um cabo colocado fora de uso não deverá ser enviado para a área de fragmentos de metal, sem primeiro ter sido retirado de serviço, dado baixa no inventário e em seguida destruir, a fim de se evitar qualquer utilização acidental.

Critérios Para Rejeição do Cabo De Aço:-Considerar quais os Regulamentos que são aplicáveis ao seu local de trabalho e aplicá-los. - Reconhecer os critérios para remoção dos cabos. Considerar 9 itens: 1) Número, natureza, tipo e posição de arames quebrados visíveis num comprimento igual a 10 vezes o diâmetro do cabo, com um máximo de 5% do total de arames no cabo. 2) Conjunto de arames visivelmente partidos. Máximo de 3 em cada conjunto de arames adjacentes. 3) Deterioração próxima do terminal ou terminal danificado: qualquer arame partido na distância de 6 mm do terminal. 4) Deterioração da alma = redução significativa no diâmetro do cabo. 5) Desgaste – máxima redução permitida do diâmetro: - 10 % do diâmetro nominal (cabo de 6 a 8 pernas); - 3 % do diâmetro nominal (cabo multi-pernas, geralmente anti-rotativo); - 6% para estropos / eslingas, pendente (extensão). 6) Corrosão interna = rejeitar o cabo quando a corrosão interna for confirmada 7) Corrosão externa = a corrosão provoca grande redução de resistência na carga de ruptura do cabo. 8) Deformações mecânicas (vincos, esmagamento, pernas abertas). 9) Danos por temperaturas elevadas.

Lubrificação: - A lubrificação que os cabos recebem quando são fabricados é adequada para a armazenagem e para os primeiros tempos de serviço. Deve, no entanto, ser feita uma lubrificação suplementar regularmente, de acordo com as condições e locais de trabalho dos cabos. - Lubrificar um cabo é tão importante como lubrificar qualquer outra peça de uma máquina. Embora o ideal seja usar o mesmo tipo de lubrificante utilizado pelo fabricante, na prática, um óleo mineral fino garante a lubrificação interna. - O óleo usado dos motores (óleo queimado), não deve ser utilizado como lubrificante ou protetor de cabos de aço. O óleo usado contém partículas metálicas que irão provocar o desgaste do cabo de aço, e a acidez absorvida pela produção da queima dos combustíveis nos motores, torna-o corrosivo. O cabo deve estar limpo e seco antes de se aplicar o lubrificante, porque a lubrificação só é eficaz quando o lubrificante contata diretamente com o metal limpo. A limpeza dos cabos deve ser feita com escova de aço e farrapos. Os diluentes não devem ser usados, porque retiram o resto do lubrificante. Se não se limpar o cabo, o lubrificante não adere e permite que a umidade entre no cabo provocando corrosão.





2.1.4 INTERPRETAÇÃO DAS TABELAS DE CARGAS:

3 CINTAS:

Orientação para Utilização Segura das Cintas de Elevação:• Use somente cintas certificadas;• O certificado válido deve ser verificado antes da utilização da cinta;• Lembre-se de inspecionar a cinta periodicamente;• Não use cintas com marcas aparentes de exposição a superaquecimento, a bases (amoníaco, soda cáustica, etc.) ou que apresentem fibras quebradas;• Cintas com corte acima de 10% da largura total devem ser descartadas;• Determine o peso e a forma de elevação da carga;• Verifique na etiqueta do fabricante a capacidade de carga de trabalho da cinta;• Não use cintas não etiquetadas, ou com etiquetas ilegíveis;• Não ultrapasse a carga de trabalho indicada na etiqueta da cinta;• Se a dimensão da carga requer o uso de várias cintas, certifique-se da distribuição uniforme do peso;• Verifique a estabilidade da carga;• Preste atenção ao ângulo de levantamento;• Evite vibrações ou choques durante a operação;• Não faça nós nas cintas;• Evite operar com cintas torcidas;• Evite utilizar a cinta em contato direto com extremidades afiadas ou superfícies ásperas sem protetores adequados;• Não arraste a cinta pelo chão ou outras superfícies abrasivas;• Não puxe as cintas por debaixo da carga;• Mantenha as cintas limpas para evitar atrito entre as fibras;• Não conserte uma cinta danificada;





• Não use cintas de poliéster abaixo de -40°C e acima de 100°C;• Remova toda cinta danificada da área de operação e a destrua para evitar sua reutilização.

A INSPEÇÃO PREVENTIVA É DE FUNDAMENTAL IMPORTANCIA PARA A MANUTENÇÃO DOS NIVEIS DE SEGURANÇA E ECONOMIA.

As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores há duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes de tipos de cargas. 1 - Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada. 2 - Examine com atenção ambos os lados da cinta. 3 - As cintas tipo "anel" devem ser examinadas em todo o seu comprimento e perímetro. 4 - As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente. 5 - Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa, designada para esta inspeção.

CARACTERISTICAS IMPORTANTES

TIPO BAG

TIPO SLING

Corte no sentido longitudinal:- Ocorre geralmente quando é utilizada em contato não plano da carga, cuja área é inferior a largura da cinta, permitindo que uma parte da cinta fique supertensionada e a outra frouxa. Ocasiona uma ‘hemia’ na cinta, perfeitamente visível na ocasião do levantamento. Caso isto ocorra, a cinta deverá ser imediatamente retirada de uso.

Corte no sentido transversal:- Indica que a cinta sofreu uma tensão desequilibrada, possibilitando um estrangulamento lateral que propicia o corte transversal. Os cantos agudos ou abrasivos ocasionam também um corte transversal abrupto que rompe a cinta repentinamente. Deve-se condenar e retirar de uso as cintas que apresentem um corte transversal superior a 10% da largura da mesma.





A inspeção preventiva é de fundamental importância para a manutenção dos níveis de segurança e economia. As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de carga

Cintas Gastas Por Abrasão:-Mesmo que os fios externos não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste que diminui o coeficiente de segurança da cinta, tomando seu uso precário à segurança. Em regra, deve-se observar durante a inspeção, que o desgaste originário da abrasão não exceda 10% no ponto mais atingido.

3.1.6 Formas de Trabalho:

3.1.7. Interpretação de uma tabela de carga





3. Correntes

Inspeções de CorrentesAs correntes utilizadas em movimentação de cargas devem ser inspecionadas pelo menos uma vez por ano e, dependendo do tipo de trabalho, semestralmente.Substituições de correntes devem ser feitas quando seu diâmetro médio (dm) em qualquer ponto tenha sofrido redução igual ou superior a 10% do diâmetro nominal.

Para esta conclusão, deve-se adotar a seguinte fórmula:

Devem também ser substituídas as correntes que apresentarem deformação por dobra ou torção, amassamento, entalhamento, trinca ou alongamento no comprimento externo maior que 3%, o que corresponde a uma longamento no passo interno maior que 5%, caracterizando, assim,deformação plástica. Em caso de dúvidas, solicite mais informações ao nosso departamento de assistência técnica.

Ângulo de Trabalho das Lingas





Tipos de Amarração de Carga

Amarração Vertical (por Atrito)

Amarração Inclinada

Amarração Diagonal

Exemplos do Uso incorreto de Correntes em lingas

4 Manilhas Uma manilha é um aro cilíndrico em forma de "U" ou de "D" com olhais (orelhas) nas extremidades voltados um para o outro. Um pino cilíndrico é metido nos olhais tomando a forma de um "D" ou de um arco. As manilhas são largamente utilizadas como peças de ligação nas operações de içamento de cargas devido à sua comodidade, versatilidade, segurança e duração.

Os dois tipos básicos de manilhas são as manilhas em forma de "D", originalmente desenvolvidas para o uso de correntes, e as manilhas em forma de arco ou de “ancoragem”, utilizadas para usos gerais e amarrações com estropos múltiplos.





Há três tipos de pinos para ambos os tipos de manilhas. O pino roscado é o mais cômodo e fácil de usar. Nestas manilhas, uma das orelhas é lisa e a outra roscada. O pino atravessa a orelha lisa e enrosca na outra até que a flange do pino assenta na face da orelha lisa.

A manilha de pino liso redondo evita roscas, tem duas orelhas lisas e um pino que é seguro por um freio.

As "manilhas de segurança" utilizam um pino roscado que é seguro por uma porca e um freio. O pino pode girar que nunca sai da manilha. O tamanho das manilhas é determinado pelo diâmetro do aço do aro e não pelo tamanho do pino. Só devem ser usadas manilhas de aço forjado. Nas cargas pré- lingadas é obrigatório usar "manilhas de segurança". Todas as manilhas devem ter a sua capacidade claramente gravada.

4.1.8 TIPOS DE MANILHAS

UTILIZAÇÃO

Nunca substituir um pino de uma manilha por um parafuso. Os parafusos não são concebidos para suportar o esforço lateral que o pino suporta. Se o pino se perder, jogar fora a manilha. Nunca substituir um pino por um parafuso.





- O esforço numa manilha deve ser aplicado perpendicularmente ao pino. Aplicar o esforço em qualquer outro sentido reduz a capacidade da manilha. Usar arruelas de enchimento no pino para centrar a carga, sempre que necessário. Quando lingar o estropo a um olhal por intermédio de uma manilha, colocar o olhal do estropo no aro da manilha e o pino no olhal da carga. Quando usar uma manilha para juntar vários olhais e criar um ponto único de suspensão, colocar os olhais no aro da manilha e o pino desta no gancho. -Não usar manilhas para fazer levantamentos em configuração de "laço" ou em qualquer outra configuração em que o pino possa rodar sob a ação da carga. Os pinos das manilhas devem estar direitos e perfeitamente assentes nas orelhas. Não usar substitutos para os freios.

INSPEÇÃO

- As manilhas usadas em içamentos de cargas devem ser inspecionadas visualmente antes de se fazer o levantamento. Verificar que o pino está direito e assenta perfeitamente. Verificar se existem trincas, deformações, sinais de danos por altas temperaturas ou alterações. Verificar a distância entre as orelhas e se há sinais da manilha ter sido "aberta". Verificar se as orelhas não estão ovalizadas ou torcidas. As manilhas que apresentem as deficiências descritas ou um desgaste no aro ou no pino superior a 10% do diâmetro original serão retiradas de serviço e eliminadas, tal como as que não apresentem claramente gravada a capacidade de carga. 5.PARAFUSO DE OLHAL

Parafusos de olhal são acessórios que podem estar ligados temporária ou permanentemente a motores de combustão, peças de motores de combustão, motores elétricos, geradores e outras máquinas onde foram determinados pontos próprios para elevá-los, de forma que o içamento seja devidamente equilibrado, ou onde a solda de olhais permanentes ou içamentos em "laço" não sejam viáveis. Há três tipos de parafusos de olhal: Parafusos de olhal sem ombros (Fig.1), só podem ser usados na vertical, Parafusos de olhal com ombros Fig. 2 e 3, podem ser usados na vertical e quando instalados aos pares, num ângulo até 90 graus. UTILIZAÇÃO





Para evitar o empeno, as cargas devem ser aplicadas segundo o plano do olhal. Qualquer outra direção reduz a capacidade do parafuso de olhal. Os parafusos de olhal não devem ser utilizados diretamente em levantamentos dinâmicos. Apenas com talhas. Os motores elétricos e peças de motores fixas a parafusos de olhais devem ser transportados em cestos de carga, a fim de poderem ser levantados com guindastes.

Nunca coloque a ponta de um gancho no olhal do parafuso. Utilize sempre uma manilha.

- Não passar um estropo por dois parafusos de olhal. Isto reduz o ângulo de aplicação da força e aumenta o esforço nos olhais. Utilizar um estropo de duas pernas e duas manilhas para içar a carga.

Alinhamento de parafusos com olhais

Orientação de parafusos com olhais

INSPEÇÃO





Os parafusos de olhal devem ser cuidadosamente inspecionados antes de cada levantamento. Verifica- se se há desgaste, trincas, empenos, alongamentos ou outras deformações e se as roscas estão em boas condições (verificar também os furos roscados onde os parafusos serão fixados). Verificar se não há alterações como cortes, limadelas ou outras. Parafusos que apresentem deficiências devem ser retirados de serviço e eliminados.

6 GANCHOS. -Os ganchos são largamente utilizados em operações de içamento de cargas nos guindastes, diferenciais e em alguns estropos, para proporcionarem um método rápido e eficaz de prender e liberar cargas nos equipamentos de elevação. Os ganchos para içamentos estão disponíveis em muitos tamanhos e tipos, alguns concebidos para uso geral e outros para usos específicos. Na maioria das operações de içamento de cargas, os ganchos transferem o peso da carga para o equipamento de elevação. Por esta razão, a seleção, o uso correto e a inspeção dos ganchos é tão importante para uma operação segura.

Os ganchos do moitão de elevação principal e do moitão de elevação auxiliar devem rodar livremente para facilitar a operação de prender e liberar as cargas e para permitir que a carga possa girar, sem torcer os cabos do moitão. Os moitões devem ser pintados com tinta laranja fosforescentes. Os ganchos não devem nunca ser pintados, porque a tinta interfere com as inspeções.

A utilização de ganchos nos estropos foi substituída em favor da utilização de manilhas, que dão maior segurança nos içamentos dinâmicos no mar.

TRAVAS DE SEGURANÇA: Os ganchos usados nas operações de içamento de cargas têm que estar equipados com travas de segurança. As travas de segurança têm várias formas e modos de operação, mas todas têm que operar livre e facilmente e têm que fechar totalmente e com segurança em todos os içamentos.

CAPACIDADE DE CARGA: A capacidade de carga de trabalho em segurança dos ganchos depende do tamanho, material, tipo e utilização. Os ganchos e moitões de elevação devem ter o seu peso e capacidade permanentemente marcados.





O bloco principal e auxiliar deve estar marcado com a sua capacidade e peso

UTILIZAÇÃO: A capacidade máxima de carga nos ganchos só se aplica se as cargas forem corretamente suspensas. A ligação da carga deve, sempre, estar centrada no gancho para melhor equilíbrio e resistência. Efeito de uma carga descentrada no gancho.

- Se o tamanho do gancho não for compatível com a ligação, deve-se usar manilhas com capacidade para a carga e intercalá-las entre a ligação e o gancho.

- Se o gancho é muito grande usar uma manilha

- Quando há mais que um olhal de lingas para suspender no gancho, deve-se utilizar uma manilha de ferradura e esta ser centrada no gancho pelo pino.

INSPEÇÃO





-Todos os ganchos dos equipamentos de elevação devem ser inspecionados cuidadosamente, verificando se há desgastes ou defeitos, diariamente antes de serem utilizados. Os ganchos dos estropos devem também ser inspecionados visualmente antes de serem utilizados. Verificar o desgaste no seio do gancho não superior a 10%. Verificar em todo o gancho se há trincas. Certificar-se que não há sinais de o gancho ter sido "aberto" ou torcido por um excesso de carga. Um gancho forçado e enfraquecido apresentará uma garganta mais aberta ou outro tipo de deformação. Verificar se há sinais de danos por altas temperaturas ou alterações feitas no gancho. A trava de segurança deve abrir livremente e fechar com segurança. Os ganchos dos blocos de elevação devem rodar livremente. Os ganchos que apresentem trincas, a garganta aberta mais que 15% da abertura original ou torções superiores a 10º do plano original, serão retirados do serviço e eliminados. Os ganchos que apresentarem alterações ou sinais de descoloração do metal provocados por altas temperaturas serão igualmente retirados de serviço, e também quando atingir 10% do seu diâmetro nominal. 7 ESTROPOS / LINGAS

A integridade dos estropos é fundamental para um içamento ser feito com segurança. Os estropos requerem uma atenção especial, porque podem facilmente ser danificados quando sujeitos a um árduo desgaste, choques de carga, esmagamento, vincos e excesso de carga. Os estropos têm de ser adequados ao içamento a efetuar, têm de estar em bom estado e serem usados de forma correta. Em operações de manobras de carga entre navios e sondas, os estropos de corrente devem ser evitados, em virtude das correntes não suportarem esforços dinâmicos. As correntes estão sujeitas a partir, mesmo com cargas inferiores ao seu limite de trabalho.

CAPACIDADE MAXIMA DE CARGA A capacidade máxima de carga de um estropo é a carga máxima que pode suportar, desde que esteja em boas condições e seja corretamente utilizado. As capacidades baseiam-se na carga de ruptura do material, método de ligações, ângulo de suspensão e raios das curvaturas. Os estropos têm que ter a carga máxima de trabalho, em toneladas, permanentemente marcada. O estropo é testado pelo fabricante antes de ser entregue ao cliente. 7.1. MÉTODOS DE LIGAÇÃO -O ponto no qual os estropos são ligados à carga é chamado "ponto de suspensão". Alguns estropos podem suspender outros estropos em vez de suspenderem diretamente a carga. A maioria dos estropos são ligados utilizando uma ou mais das quatro formas básicas de suspensão ou levantamento.

IÇAMENTO SIMPLES NA VERTICAL -Este içamento utiliza um estropo único ligado na vertical a uma carga ou a outros estropos. O peso total da carga é suportado pelo estropo. Este içamento só deve ser usado com cargas





equilibradas e com um único ponto de suspensão. Não usar esta configuração para o içamento de material solto, excessivamente comprido ou difícil de equilibrar. O gancho do "Pendente" pode ser ligado diretamente a um olhal da carga quando utilizar o içamento simples na vertical.

Exemplo de Estropos para Içamento Simples na Vertical:

Exemplo de Içamento Simples na Vertical:

8. MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA DE CARGA

Definição:-A movimentação mecânica de cargas pode ser definida como o conjunto de ações, de materiais e de meios que permitem, de um modo planejado e seguro, movimentar cargas de um determinado local para outro.Esta operação compreende as seguintes fases:

Elevação (ou carga); Manobra livre (ou movimentação); Assentamento (ou descarga).





INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTO O lingador tem a obrigação de se certificar, de que todo o equipamento está em bom estado, a fim de poder suportar o peso da carga. Para tal, existem três tipos de inspeção:

INSPEÇÃO VISUAL FEITA PELO LINGADOR Todo o equipamento tem de ser visualmente inspecionado por um Lingador, antes de ser utilizado e sempre que possa ter sido danificado em um içamento. INSPEÇÃO MINUCIOSA

Feita por empresa contratada com técnicos devidamente qualificados. Se o equipamento for aprovado, é identificado pintando-se apenas uma parte com uma cor característica, o código de cor, o qual varia de ano para ano, sendo também marcado o respectivo SWL e registrado num formulário próprio. Em todas as instalações offshore, deve ser feita num período não superior a 6 meses.

INSPEÇÃO ANUAL

Feita uma vez por ano, nos locais em terra, também por empresa contratada com técnicos devidamente qualificados, com a mesma exigência da inspeção minuciosa em offshore. IDENTIFICAÇÃO DA CAPACIDADE MÁXIMA DE UTILIZAÇÃO

Todo o equipamento de lingadas tem de ter permanentemente gravado, o máximo peso que pode suportar, em toneladas. A capacidade de cada manilha, estropo ou gancho, tem de ser igual ou superior ao peso total da carga. Esta identificação deve estar sempre precedida pelas iniciais “CMU”, “SWL”ou “WLL”, que significam: CMU – Capacidade Máxima de Utilização SWL - Safe Working Load - Capacidade Carga de TrabalhoWLL - Working Load Limit – Limite da Carga de Trabalho Ex.: da marcação da capacidade em estropos:

Ex.: capacidade de carga em manilha





EQUIPAMENTO PARA LINGADAS É de extrema importância que todos os acessórios sejam adequados ao esforço a que serão sujeitos. Apenas acessórios em aço forjado e com a carga máxima de trabalho gravada, estão autorizados para içamentos de cargas. Este equipamento não pode nunca ser soldado ou sujeito ao calor de um maçarico, porque perde a resistência. A capacidade inicialmente marcada fica sem efeito, podendo partir sem aviso prévio. FATOR DE SEGURANÇA Devido ao esforço, cargas dinâmicas e condições extremas que este equipamento tem de suportar, é construído com uma margem adicional de segurança. Essa margem de segurança é calculada, dividindo a carga mínima de ruptura por um fator de segurança especificado de acordo com a legislação. Fatores mínimos de segurança sendo aplicado ao seguinte equipamento: Estropos de aço para uso normal: 5:1 Estropos de fibra: 7:1 Manilhas de ferradura ou ancoragem ou “D”: 6:1 Estropos de corrente: 4:1 Equipamento de içamento de pessoal: 10:1 Cabo Multipernas: 7,5:1

A fim de assegurar a qualidade de fabricação de qualquer peça do equipamento de lingadas, muitas peças deste equipamento são testadas de acordo com a exigência das normas regulamentares. É estritamente proibido o uso do equipamento para além da sua capacidade máxima de carga.

9. IÇAMENTO EM CESTA

- Este içamento é feito com um estropo simples sem ganchos, passado à volta da carga uma ou duas vezes, com ambos os olhais das extremidades do estropo ligados com uma manilha e esta suspensa no gancho de elevação. Com este método o peso é distribuído igualmente pelas duas pernas resultantes. A vantagem do içamento em cesta é reduzir a tensão no estropo uma vez que a carga é suportada por duas partes de cabo.





- Içamentos em cesta não devem ser feitos com cargas desequilibradas porque uma carga ao inclinar-se pode escapar-se da cesta. Dar duas voltas aumenta a segurança do içamento. Pode fazer-se um içamento em duplo cesto para equilibrar uma carga. Consiste em duas cestas afastadas e ligadas no mesmo gancho de içamento. A utilização de uma rede de carga é um tipo de içamento em cesta. A capacidade de um içamento em cesta é afetada pelo ângulo dos estropos e pelo diâmetro da curvatura à volta da carga.

IÇAMENTO EM LAÇO -Esta configuração do estropo é um laço que se faz passando um olhal do estropo à volta da carga e engatando-o num gancho, que desliza ao longo do próprio estropo. O laço é então ajustado à carga e a outra extremidade do estropo é ligada ao gancho de elevação. O gancho deslizante está concebido para proteger o cabo no ponto em que este dobra.

A capacidade de um içamento em laço é afetada pelo raio da curvatura, ângulo do estropo e pelo ângulo de aplicação da força no ponto do estrangulamento. Por estes fatos só devem ser feitos içamentos com "estrangulamento" com estropos especificamente concebidos para este tipo de içamento.

Pode fazer-se um içamento com "estrangulamento" usando uma cinta de fibra (nylon), desde que na sua etiqueta esteja indicada a capacidade para içamentos deste tipo. Nos içamentos com duplo laço a capacidade também é afetado pelo ângulo entre as pernas dos estropos. Por esta razão neste tipo de içamentos só se devem usar estropos concebidos para esforços angulares.





-Quando se suspende uma carga lingada para ser içado com “estrangulamento” o peso da carga aperta o laço para segurar e comprimir a carga. Os içamentos com "estrangulamento" não são recomendados para cargas compridas em que o equilíbrio pode constituir um problema. Nestes casos deve fazer-se um içamento em duplo "estrangulamento". Para manter feixes ou molhos firmemente juntos, o estropo deve dar duas voltas à carga antes de engatar no gancho. Duas voltas aumentam a segurança Chama-se isto um içamento de "estrangulamento" com duas voltas.

Só uma volta não segura um feixe solto

10. IÇAMENTO COM ESTROPOS MÚLTIPLOS Este içamento é feito com estropos de duas, três ou quatro pernas iguais ligadas com manilhas aos olhais existentes na carga e ligadas entre si num único ponto para suspensão. Este tipo de içamento permite a distribuição da carga pelas várias pernas e proporciona boa estabilidade. Estes içamentos podem fazer-se com estropos múltiplos de cabo de aço ou ligando os olhais de várias cintas de fibra (nylon).





A carga ou tensão nas várias pernas dos estropos depende do ângulo dos estropos.

Por esta razão neste tipo de içamentos só devem usar-se estropos concebidos para esforços angulares. Nota: Com cargas rígidas deve-se considerar quantos pontos de içamento agüentarão a carga a cada momento, já que na prática a maioria da carga será tomada por dois pontos apenas. Em tais casos, a Capacidade Máxima de Carga de cada ponto de esforço e seu equipamento associado não deverá ser menor que metade da carga total.

ESTABILIDADE E CENTRO DE GRAVIDADE DA CARGA

Considera-se que uma carga é estável quando o seu centro de gravidade está debaixo do gancho de elevação e abaixo do ponto de ligação dos estropos. O "centro de gravidade" é o ponto sobre o qual a carga se equilibra. Um objeto suspenso livremente tende a balançar ou a inclinar-se até que o seu centro de gravidade fique debaixo do ponto de suspensão.

Quando uma carga se inclina ao ser levantado, é porque não está estável. Nesse caso, deve-se arriar a carga e corrigir a amarração. A carga pode ser redistribuída, lingada de outra forma ou utilizarem-se estropos com dimensão adequada.





- Quando se movimentam objetos em, redes ou contentores de carga a inclinação também aumenta a possibilidade de uma súbita mudança de posição da carga. Redes e contentores de carga devem ser carregados distribuindo a carga o melhor possível para minimizar a inclinação. Sempre que os estropos são ligados à carga abaixo do seu centro de gravidade há tendência para a carga tombar. - O centro de gravidade tende a colocar-se abaixo e debaixo do ponto de suspensão. Esta tendência aumenta se a carga também estiver sendo inclinada.

A tendência para tombar deve ser levada em consideração sempre que se içam unidades com base de suporte, quaisquer objetos ligados pela base (Como por exemplo: Paletes, neste caso o mesmo só deve ser movimentado dentro de cestos).

- Visto que, para manter uma carga segura sobre paletes, seria a orientação acima citada não usando barras nem extensores, para movimentação de paletes. (Para se conseguir maior estabilidade quando se movimentam estes tipos de cargas, usar estropos os mais compridos possíveis, ou usar uma barra de extensão). Para içamentos com redes de carga, certificar-se que os cantos da rede ficam acima do centro de gravidade da carga.

11. CONSIDERAÇÕES GERAIS Certificar-se, sempre, de que o equipamento para lingadas tem uma capacidade superior à do peso da carga. Verificar que as cargas estão soltas e livres de obstáculos, antes de proceder ao içamento. Nunca tente consertar qualquer peça de equipamento e carga já que todo o reparo deve ser feito por pessoal treinado adequadamente, que tem os procedimentos aprovados de reparo e as informações técnicas do fabricante. Se você encontrar equipamento defeituoso, informe seu supervisor que tomará as ações necessárias. Não se coloque nunca entre um obstáculo e uma carga em movimento ou que vai ser içada. Estar sempre preparado para movimentos inesperados da carga, especialmente em barcos. Colocar-se de modo a ter sempre uma "saída". Inspecionar visualmente os estropos e contentores de carga antes de cada içamento. Informar qualquer anomalia encontrada. Nunca permitir que pessoal não envolvido nas manobras, esteja ou circule pela área dos içamentos. Apenas lingadores qualificados estão autorizados a permanecer na área. Utilizar um "Pendente" para afastar qualquer moitão do guindaste do lingador, quando a trabalhar no deck de um navio. Retirar sempre os estropos do gancho do "Pendente" ou dos moitões do guindaste, antes de amarrar ou desamarrar a carga, no deck de um navio.





Estropos com ganchos não podem ser usados como estropos múltiplos em içamentos no mar. Usar estropos múltiplos ligados às cargas com manilhas. Todos os ganchos têm de ter travas de segurança. A trava deve fechar quando o gancho estiver sendo usado. Sempre que possível colocar os objectos menores em cestas de carga, e retirar ou amarra retirar ou amarrar quaisquer objetos que possam cair durante o içamento. As pernas de um estropo múltiplo não se devem torcer quando se içar a carga. Não empurrar ou puxar uma carga para posicioná-la no local desejado. Mantenha-se afastado (mãos e corpo) das cargas suspensas. Utilizar cabos guia apenas para controlar a carga e orientar o operador da grua a posicionar a carga. Não se colocar debaixo de uma carga suspensa qualquer que seja o seu tamanho ou peso e nunca permitir que outras pessoas permaneçam ou passem debaixo de uma carga. É uma boa prática usar estropos compridos, para reduzir o ângulo dos estropos. Os estropos não devem roçar na carga. Utilizar estropos mais compridos, ou barras de separação para evitar que rocem na carga. Manter os dedos e as mãos longe das zonas em que podem ser emprensados quando proceder à ligação das manilhas ou dos ganchos. Colocar "estrangulamento" para não danificar os estropos. Não permitir que os estropos sejam puxados de baixo da carga. Não encurtar um estropo ou alterá-lo com nós, serra-cabos ou de qualquer outra forma.

As paletes devem ser lingadas usando cintas de "nylon" na configuração de duplo laço ou com um dispositivo rígido próprio para içar paletes (preferível). Os tambores podem ser movimentados dentro de redes ou cestos de carga, de e para os navios. Nas cargas com mais de 3 metros de comprimento usar o duplo laço, com duas voltas em cada lado. Se uma cesta de carga tem dois ou mais olhais, deve ser usado um aparelho de carga com o mesmo número de pernas e todas as pernas dos estropos, amarrados ao cesto querem esteja cheio ou vazio. Se tiver alguma dúvida sobre qualquer procedimento não mencionado neste manual, pergunte ao seu supervisor e use o bom senso. Evite qualquer tipo de situação que possa dar origem a um acidente.

12. SINALIZAÇÃO DE CARGA





13. GLOSSÁRIO:

MOVIMENTAÇÃO CARGA – É a técnica utilizada para içar ou transportar uma determinada carga até seu local de montagem ou armazenamento, com utilização de equipamentos (Guindaste, empilhadeira, Ponte Rolante, Pua de carga) ou manualmente.

Carga de Trabalho Segura (Safe Working Load –SWL): indicação do limite máximo e seguro para de um equipamento no levantamento de pesos ou tração. Normalmente expresso em toneladas.

Carga Limite De Trabalho ( Work Load Limit – wll ) – É a capacidade nominal dos acessórios testados pelos fabricantes. É o limite de ruptura dividido pelo fator de segurança determinante dos componentes dos componentes.

FORÇA – Módulo vetorial capaz de produzir deformação em um corpo ou modificar seu estado de repouso ou movimento.

Peso – É a multiplicação da massa de um corpo pela aceleração da gravidade que sobre ele atua.

Pressão – É a força multiplicada pela área onde ela está sendo aplicada.

Tabela de carga – Apresenta a capacidade (altura, peso, raio, de operação ) de um equipamento de levantamento de carga. Para uma operação segura, devem-se respeitar os limites de altura de operação e capacidade de carga de cada equipamento.

Acessório de Içamento e Movimento- É qualquer dispositivo utilizado para movimentar uma carga, instalado entre e o cabo de elevação, tais como. Moitões, estropos, manilhas, balanças, distorce-dores. Grampos, olhais de suspensão, cintas e ganchos.Banda ( Ronlling )- Inclinação do navio para os bordos.

Bola de Peso ( Headache Ball ou Overhaul Ball ): Dispositivo cuja função principal é promover e manter o prumo do cabo de aço que movimenta a carga.

Cabo de carga ( Hoist Rope )- Cabo principal de levantamento.

Cabo de Extensão – Cuja auxilia cuja função é manter distância segura na operação de engate com a lingada, evitando acidente por impacto, principalmente em embarcações e unidades flutuantes.

Capacidade Normal de Máquina (Rated Load)- Capacidade de içamento indicada pelo fabricante através de uma tabela de carga, onde são enumeradas as carga permissíveis, correspondeste aos raios e ângulos de operação.

Carga ( load )- Todo e qualquer corpo, objeto de manuseio ou movimentação.

Sistema de Monitoramento de Carga-Sistema: constituído por célula de carga e painel de indicação, com a função de disponibilidade ao operado do guindaste, dados sobre o valor da





carga suspensa. Alguns sistemas indicam ainda a carga segura de operação (SWL), raio de operação e ângulo de indicação de lança.

Célula de Carga (Transdutor de Força): Dispositivo Eletromecânico desenvolvido para receber esforço e deformar-se dentro do regime elástico, com a finalidade de medir e transmiti a tração ou a compressão sofrida. Efetua medição de esforços em prensas, cabos, máquinas de ensaio, dinamômetros etc.

Operador de Movimentação de Cargas ( guindasteiro) – profissional treinado e habilitado a operar o guindaste da unidade operacional.

Pé da lança ( inner ou lower boom ) – parte da lança fixada a superestrutura da máquina.

Peso dos Acessórios de içamento – peso total dos equipamentos a serem colocados entre a estrutura a ser içada e o bloco ( gancho ) do guindaste , tais como manilhas , lingas , balanças e placas de ligação .

Peso de Carga – Peso especificado no desenho de fabricação ou na placa de especificações da carga, ou ainda obtido por meio de sua pesagem.

Peso de Movimentação – É o somatório de peso da carga com o peso dos acessórios de içamento utilizados para movimentá-la.

Plano de Movimentação de Carga - Documento integrante do procedimento de movimentação onde consta o desenho da carga, em escala, com vista de planta e elevação.

Procedimentos de Movimentação de Carga da executante - Documento emitido pela firma executante que define os parâmetros e as condições de execução dos serviços de movimentação de carga.

Raio de carga – Distância entre o centro de giro da máquina e a vertical que passa pela porta da lança e o centro de massa da carga suspensa.

Limitador de ângulo da Lança – Dispositivo mecânico ou eletrônico que indica o ângulo entre a lança do guindaste e o horizonte.





14. BIBLIOGRÁFIA

BRASIL, Ministério do Trabalho, Legislação de segurança, higiene e medicina do trabalho. 8.

ed. São Paulo; FUNDCENTRO, 1981, 269p. Comentada por Eduardo Gabriel Saad.

BRASIL, Ministério do Trabalho, Legislação de segurança, higiene e medicina do trabalho. 8.

ed. São Paulo; FUNDCENTRO, 1981, 269p. Comentada por Eduardo Gabriel Saad

CLARK, Manual de instrutores do operador de ponte rolante. S.n.t. 1 v..

HYSTER. Manual do operador de ponte rolante S.n.t 40p

Segurança e Medicina do Trabalho. Equipe Atlas. 1ª tiragem, 39. Ed. (D.O.U de 7 de janeiro de

1998). São Paulo; Atlas, 1998. 584 p. Manuais de Legislação Atlas

TOYOTA. Normas de segurança para operações em equipamentos de guindar. 27p..

EQUIPE DA ESCOLA TÉCNICA ATENEW


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