(Atualizado 01) trabalho de hugo powerpoint

31
MONTEIRO LOBATO A Jornada de Lobato

Transcript of (Atualizado 01) trabalho de hugo powerpoint

MONTEIRO LOBATO

MONTEIRO LOBATOA Jornada de Lobato

QUEM MONTEIRO LOBATO?

JOS BENTO MONTEIRO LOBATO NASCEU EM TAUBAT, INTERIOR DE SO PAULO, NO ANO DE 1882.

"O BRASILEIRO UM MENDIGO ACOCORADO SOBRE UMA MINA DE OURO." - LOBATO, MONTEIRO. 18/04/1882 04/07/1948

VIDA E INFLUENCIAS ARTISTICASOLIMPIA AUGUSTA LOBATO (ME) PRINCIPAL INFLUENCIADORA DE LOBATOA LITERATURA.JOS BENTO LOBATO (PAI) QUE LHE INFLUENCIOU AO PENSAMENTO DITO COMO CERTO DA POCA.JOS FRANCISCO MONTEIRO (AV) PRINCIPAL INFLUENCIA PARA FORMAO DE LOBATO EM BACHAREL EM DIREITO.HERANA DO SEU AV, UMA FAZENDA.

3

FACULDADE DE DIREITO NO LAGO DE SO FRANCISCO.BACHAREL EM DIREITO.DESCOBERTAS NA FACULDADE.JORNAL ESTUDANTIL.VIROU PROMOTOR.

4

SEUS PARENTES

APS PRESTAR CONCURSO PARA PROMOTORIA PBRLICAEM 1907, NO ANO SEGUINTE SE CASOU COM MARIADA PUREZA NO DIA 28 DE MARO.TIVERAM 4 FILHOS, CUJO OS NOMES ESTONA FOTO AO LADO.

SUA VIDA NA FAZENDA.

GANHOU DE HERANA.

SEU NOVO ESTILO DE VIDA.

SURGIMENTO DE NOVAS OBRAS.SITO DO PICA PAU AMARELO.JECA TATU.ENFRENTOU PROBLEMAS COM O CAF

A VENDA DA FAZENDA HERDADA.

7

MONTEIRO LOBATO, O VISIONRIO.CONTRIBUIES EM JORNAIS LOCAISCOMPROU UMA REVISTASUA EDITORA (MONTEIRO LOBATO & CIA)ESTILO DOS LIVROS.

ESTADOS UNIDOS -O PRESIDENTE NEGRO - EMPREENDEDOR. - O PETROLEO NOSSO!

8

LINGUAGEM E ESTILOPR-MODERNISTANACIONALISTAINTRODUO MATERIASCRTICOCOLOQUIAL E ACESSVELSEMANA DE ARTE MODERNA (ANO DE 1917)

9

LEMBRETE: O VDEO EST UM POUCO BAIXO, AUMENTE O VOLUME.

10

PARANIA OU MISTIFICAO?"H duas espcies de artistas. Uma composta dos que vem normalmente as coisas e em conseqncia disso fazem arte pura, guardando os eternos rirmos da vida, e adotados para a concretizao das emoes estticas, os processos clssicos dos grandes mestres. Quem trilha por esta senda, se tem gnio, Praxteles na Grcia, Rafael na Itlia etc.A outra espcie formada pelos que vem anormalmente a natureza, e interpretam-na luz de teorias efmeras, sob a sugesto estrbica de escolas rebeldes, surgidas c e l como furnculos da cultura excessiva. So produtos de cansao e do sadismo de todos os perodos de decadncia: so frutos de fins de estao, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz de escndalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento." - LOBATO, Monteiro.

URUPSA CRNICA QUE D TTULO AO LIVRO TRAZ UMA VISO DEPRECIATIVA DO CABOCLO BRASILEIRO, CHAMADO PELO AUTOR DE "FAZEDOR DE DESERTOS", ESTERETIPO CONTRRIO VISO ROMNTICA DOS AUTORES MODERNISTAS.

PUBLICADO EM 1918

TRECHO DE URUPS - 01O caboclo soturno.No canta seno rezas lgrubes.No dana seno o cateret aladainhado.No esculpe o cabo da faca, como o cabila.No compe sua cano, como o fel do Egito.No meio da natureza baslica, to rica de formas e cores, onde os ips floridos derramam feitios no ambiente e a infolhescncia dos cedros, s primeiras chuvas desetembro, abre a dana do angars; onde h abelhas de sol, esmeraldas vivas,cigarras, sabis, luz, cor, perfume, vida dionsica em escacho permanente, o caboclo o sombrio urup de pau podre a modorrar silencioso no recesso das grotas.S ele no fala, no canta, no ri, no ama.S ele, no meio de tanta vida, no vive...

13

TRECHO DE URUPS - 02Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sap. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de vrios filhinhos plidos e tristes. Jeca Tatu passava os dias de ccoras, pitando enormes cigarres de palha, sem nimo de fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caar, tirar palmitos, cortar cachos de brejava, mas no tinha idia de plantar um p de couve atrs da casa. Perto corria um ribeiro, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E assim ia vivendo. Dava pena ver a misria do casebre. Nem mveis, nem roupas, nem nada que significasse comodidade. Um banquinho de trs pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar pela boca, muito ordinria, e s. Todos que passavam por ali, murmuravam: - Que grandessssimo preguioso!

Jeca s queria beber pinga e espichar-se ao sol, no terreiro. Ali ficava horas, com o cachorrinho rente, cochilando. A vida que rodasse, o mato que crescesse na roa, a casa que casse. Jeca no queria saber de nada. Trabalhar no era com ele. Perto morava um italiano j bastante arranjado, mas que ainda assim trabalhava o dia inteiro. Por que Jeca no fazia o mesmo? Quando lhe perguntavam isso, ele dizia: - No paga a pena plantar. A formiga come tudo. - Mas como que seu vizinho italiano no tem formiga no stio? - que ele mata. E por que voc no faz o mesmo? Jeca coava a cabea, cuspia por entre os dentes e vinha sempre com a mesma histria: - Qu! No paga a pena ... - Alm de preguioso, bbado; e alm de bbado, idiota, era o que todos diziam.

Jeca possua muitos alqueires de terra, mas no sabia aproveit-la. Plantava todos os anos uma rocinha de milho, outra de feijo, uns ps de abbora e mais nada. Criava em redor da casa um ou outro porquinho e meia dzia de galinhas. Mas o porco e as aves que cavassem a vida, porque Jeca no lhes dava o que comer. Por esse motivo o porquinho nunca engordava, e as galinhas punham poucos ovos. Jeca possua ainda um cachorro, o Brinquinho, magro e sarnento, mas bom companheiro e leal amigo. Brinquinho vivia cheio de bernes no lombo e muito sofria com isso. Pois apesar dos ganidos do cachorro, Jeca no se lembrava de lhe tirar os bernes. Por que? Desnimo, preguia... As pessoas que viam aquilo, franziam o nariz. - Que criatura imprestvel! No serve nem para tirar berne de cachorro...

NEGRINHAPUBLICADO EM 1922

Publicado em 1922, aps o sucesso de Urups, 'Negrinha' compe um painel que vai da farsa tragdia, do sarcasmo compaixo, passando pelo drama pungente da filha de uma ex-escrava. Os personagens destes 17 contos so um retrato da populao brasileira das dcadas iniciais do sculo XX. Atravs deles, Lobato denuncia e desnuda os bastidores de uma sociedade patriarcal que deixa entrever os vestgios de uma persistente mentalidade escravocrata, mesmo dcadas aps a abolio.

O 13 de Maio tirou-lhe das mos o azorrague, mas no lhe tirou da alma a gana.

TRECHO DE NEGRINHA - 01Era de xtase o olhar de Negrinha. Nunca vira uma boneca e nem sequer sabia o nome desse brinquedo. Mas compreendeu que era uma criana artificial. feita?... perguntou, extasiada.E dominada pelo enlevo, num momento em que a senhora saiu da sala a providenciar sobre a arrumao das meninas, Negrinha esqueceu obelisco,oovo quente, tudo, e aproximou-se da criatura deloua. Olhou-a com assombrado encanto, sem jeito, sem nimo de peg-la.As meninas admiraram-se daquilo. Nunca viu boneca? Boneca? repetiu Negrinha. Chama-se Boneca?

19

Riram-se as fidalgas de tanta ingenuidade. Como boba! disseram. Evoccomo se chama? Negrinha.As meninas novamente torceram-se de riso; mas vendo que o xtase da bobinha perdurava, disseram, apresentando-lhe a boneca: Pegue!Negrinha olhou para os lados, ressabiada, como corao aos pinotes. Que ventura, santo Deus! Seria possvel? Depois pegou a boneca. E muito sem jeito, como quem pega o Senhor menino, sorria para ela e para as meninas, com assustados relanos de olhos para a porta. Fora de si, literalmente... era como se penetrara no cu e os anjos a rodeassem, e um filhinho de anjo lhe tivesse vindo adormecer ao colo. Tamanho foi o seu enlevo que no viu chegar a patroa, j de volta. Dona Incia entreparou, feroz, e esteve uns instantes assim, apreciando a cena.

20

[...] A criana ter ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propsitos mesmos da sua educao [...] 3 Princpio - Toda criana tem direito a um nome e a uma nacionalidade. Estatuto da Criana e do Adolescente: Lei n 8069, de 13 de julho de 1990.

CIDADES MORTASPUBLICADO EM 1919

Atravs dos contos, retratada a decadncia doVale do Paraba, em decorrncia da abolio da escravatura. A obra conta com seu conteudo, 30 contos referentes ao seu tema.

22

23

LITERATURA GERAL

OS ESCNDALO DO PETRLEO E FERRO, LANADO OFICIALMENTE EM 1931. - SINOPSE - O PORQUE DA OBRA - INFLUNCIAS

O PRESIDENTE NEGRO, LANADO OFICIALMENTE EM 1926. - SINOPSE - O PORQUE DA OBRA - INFLUNCIAS

LITERATURA GERAL

AMERICA, LANADO OFICIALMENTE EM 1931. - SINOPSE - O PORQUE DA OBRA - INFLUNCIAS

O MACACO QUE SE FEZ HOMEM, LANADO OFICIALMENTE EM 1932. - SINOPSE - O PORQUE DA OBRA - INFLUNCIAS

LEMBRETE: O VDEO EST UM POUCO BAIXO, AUMENTE O VOLUME.

27

LITERATURA INFANTILSITIO DO PICA-PAU AMARELO (SRIE DE LIVROS)

PROIBIONA VENDA DE "ASCAADASDE PEDRINHO"

EMLIA NO PAS DA GRAMTICA.

28

CRITICAS SOCIAIS AOS PERSONAGENS

EMLIAPEDRINHONARIZINHODONA BENTACUCAVISCONDE DE SABUGOSATIA NASTCIARABIC

29

30

FIM