Atualidades 2012 parte 2

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TEMAS DA ATUALIDADE Professor: Luiz Gonzaga Temas da Atualidade Professor: Luiz Gonzaga

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TEMAS DA ATUALIDADEProfessor: Luiz Gonzaga

Temas da Atualidade

Professor: Luiz Gonzaga

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IDH

Para aferir o avanço na qualidade de vida de uma população é preciso ir além do puramente econômico e considerar três dimensões básicas do desenvolvimento humano:

1. Renda2. saúde 3. educação Desde 2010, novas metodologias foram

incorporadas para o cálculo do IDH, os três pilares que constituem o IDH (saúde, educação e renda) são mensurados da seguinte forma:

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uma vida longa e saudável (saúde); medida pela expectativa de vida o acesso ao conhecimento (educação) ; medido por: 1. média de anos de educação de adultos2. a expectativa de anos de escolaridade

para crianças na idade de iniciar a vida escolar

3. e o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita.

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Índices complementares ao IDH –introduzidos no ano de 2010

O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) ;

O Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) ; Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) ;O objetivo é complementar o IDH original, como

uma medida que não reflete as desigualdades internas. Devido a limitações de dados, esses índices compostos não avaliam outros fatores considerados igualmente essenciais ao desenvolvimento humano, tais como o engajamento cívico, a sustentabilidade ambiental ou a qualidade da educação e da saúde.

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Por que Cuba se situa no quinto lugar do IDH da América latina?

Cuba é um país ideal para se viver?   A análise do desenvolvimento humano não é

perfeita. Não mede a implantação dos direitos humanos, nem tira pontos por manter a pena de morte, nem valoriza o sistema democrático.

Por outro lado há que reconhecer que em Cuba a educação e o acesso à atenção sanitária são dois temas de interesse estatal. Estes dois aspectos têm importante pontuação para o IDH, mas deveria haver uma correção que contemplasse o sistema de liberdades dos indivíduos. Cuba então cairia muitos lugares no ranking.

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Se as desigualdades econômicas e sociais são muito altas, ou se o saneamento e a educação não são boas, esses países só são recomendáveis para as pessoas privilegiadas com altos índices de renda.

Se, ademais, a taxa de desigualdade e de pobreza se aplica a uma enorme quantidade da população como é o caso do Brasil, verá que há ainda uma grande quantidade de pessoas de que vivem ali em péssimas condições devido a sua falta de dinheiro, ou de formação, de estudos, etc.

Ainda que neste momento o Brasil seja um lugar de oportunidades, especialmente para espanhóis e portugueses de alta formação profissional. E sem dúvida é um dos países mais interessantes para se investir como mostra este gráfico com a evolução dos investimentos nos mercados emergentes desde 2001 ao 2011 publicado no Wall Street Journal em 2011:

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Em junho passado ocorreu a Cúpula Rio+20 em que se comentou a importância de promover um desenvolvimento sustentável na América Latina.

O que significa fazer um esforço para diminuir o desmatamento, promover energias alternativas, melhorar a saúde pública e a educação, controlar as emissões de CO2 e prevenir as mudanças que se produzem como consequência da mudança climática.

“O Relatório 2011 prevê que um aumento de 50 centímetros no nível de mar durante os próximos 40 anos poderia inundar as zonas costeiras de 31 nações da América Latina e do Caribe”.

Supõe-se que um alto crescimento, um alto desenvolvimento econômico e industrial leva acoplada uma maior produção de emissões de CO2.  Como diz o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2001

“os países desenvolvidos registram emissões per capita bem mais altas que as nações em desenvolvimento devido ao alto consumo de energia de suas atividades, como a condução de carros, o esfriamento ou aquecimento de lares e negócios, e o consumo de alimentos processados e empacotados, entre outros.

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O Brasil está em 84° lugar no Ranking do IDH Global 2011

Os primeiros são:1. Noruega2. Austrália3. Holanda. No Ranking do IDH dos Municípios do

Brasil 2000 os primeiros são:1. São Caetano do Sul (SP); 2. Águas de São Pedro (SP); 3. Niterói (RJ); 4. Florianópolis (SC)

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Entretanto vale salientar que apesar de possuir grande número de pessoas pobres, o Brasil não é um país pobre, mas tem que superar um quadro de injustiça social e desigualdade.

As desigualdades sociais estão presentes em todo o país. Há muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de educação, assistência social, saúde, distribuição de renda e emprego.

Outro aspecto a se considerar é que o estudo define como indigentes apenas as pessoas com renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo, e pobre com renda acima desse patamar, até no máximo meio salário mínimo, e estes são valores muito baixos.

A pobreza não é relacionada somente à falta de recursos, mas englobam diversos elementos como a desigualdade na distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação, a ausência de dignidade, etc. Neste sentido, a UNESCO está comprometida com a promoção da conscientização para o fato de que a libertação da pobreza é um direito humano fundamental.

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União Europeia

Desde 2008, quando eclodiu a crise financeira nos EUA, a Europa começou a se sentir afetada financeiramente, quando seus bancos apresentaram perdas de investimentos, e atravessaram processo de falência e venda de seus títulos.

Para piorar os rumores de crise, países despreparados como a Grécia iniciaram um processo de febre econômica por não terem suas contas em dia antes da eclosão da crise econômica mundial. No decorrer dos últimos anos, o governo grego havia assumido dívidas por meio de gastos excessivos que estavam fora dos acordos firmados com o bloco europeu.

Perante a crise global, o déficit do país elevou-se muito rápido e os investidores passaram a exigir altas taxas para emprestar dinheiro para a Grécia. Além da própria, situação parecida ocorreria na Irlanda Portugal, Espanha, Itália e parte da estabilidade da França.

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Esses países, principalmente entre os anos de 2010 e 2011, passaram a ter de pagar juros mais altos com seus sistemas financeiros amarrados ao endividamento massivo.  No caso da Grécia, a crise da dívida desse país havia iniciado no fim do ano de 2009, ocorrendo em virtude da crise mundial e de alto endividamento da economia grega.

A dívida da Grécia, na ocasião, havia registrado 120% do PIB do país. A crise agravou-se pela falta de transparência na divulgação dos valores da dívida. Para não influenciar os demais da Zona do Euro, a União Europeia iniciou um pacote de ajuda para a Grécia, inserindo no país a previsão de empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu sobre a economia grega.

Sobre Portugal e Espanha, Segundo os analistas econômicos, em 2011, caso a crise agravasse, haveria um rebaixamento das dívidas de todos os países da Europa, a crise da Grécia atingiu todos os países da Zona do Euro.

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Greves e revoltas na Grécia

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Medidas e Reformas para efervescer a Crise O Parlamento grego aprovou em maio medidas de

austeridade com o objetivo de economizar 4,8 bilhões de euros, que incluem congelar os salários do setor público, aumentar os impostos, aumentar o Valor da gasolina e a idade para a aposentadoria.

Pressão Popular, Protestos e Manifestações. Em Atenas, a população faz protestos contra as

medidas de austeridade do governo, com algumas manifestações violentas. Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”. Essas revoltas populares fizeram o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciar (dia 16/06) medidas econômicas de ajuda ao governo de Atenas.

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Situação da População e Problemas Econômicos

O Desemprego na Grécia atingiu 15,9% no primeiro trimestre de 2011, num aumento de 4,2 % no ano de 2010. Esse aumento na taxa é concomitante à crise financeira que instaurou uma Recessão, agravada por rigorosos planos para reduzir o déficit nos cofres públicos. As estatísticas mostram também que a faixa etária mais afetada pela falta de emprego é a entre 15 e 29 anos (os índices chegam a até 30,9%). Além disso, a produção e o PIB estão em queda.

Greves – já em 2010 ocorreram mais de 10 greves no país contra as medidas da trinca (FMI, BCE e UE). Neste ano, 2011, já ocorreram 3 paralisações apoiadas pelas centrais sindicais. O poder legislativo analisa novas medidas, mas o governo socialdemocrata, liderado pelo primeiro-ministro George Papandreou, enfrenta crescentes tensões e resistências entre os parlamentares de sua base.

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Governo Dilma

O Brasil que Dilma governa herda as realizações e problemas de 25 anos de governos civis.

Os problemas se arrastam desde José Sarney que lançou o Plano Cruzado (1986), baseado no congelamento de preços e salários e extinção da correção monetária que de nada adiantou para controlar a inflação que o índice já chegava a oitenta por cento ao mês.

Logo depois recebemos Fernando Collor que pra terminar de piorar estabeleceu um plano o qual impedia os saques de poupança e de conta-correntes por 18 meses, e ainda roubou 70% de todo nosso dinheiro arrecadado.

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Depois veio Itamar Franco que sucedido de Fernando Henrique Cardoso estabeleceram juntos uma nova moeda o Real que foi ate bem estabelecido.

Um tempo depois tivemos um marco o ex-presidente Lula, que fez o que mais os brasileiros queriam: manter a inflação baixa. Manteve as políticas macroeconômicas além de projetar programas de transferência de renda. O Brasil foi colocado em 5º lugar em termos de economia mundial. Houve ainda o pagamento da divida externa que já vinha desde muitos anos em juros absurdos.

Agora que estamos no governo Dilma onde a taxa de inflação vem novamente aumentando 7,31% e para evitar que esse nível continue subindo aumentaram as taxas de juros, mas já se pensa em baixar as mesmas, segundo a presidenta. Houve um aumento no salário mínimo de R$ 112,00 de R$ 510,00 para R$ 622,00, mas lembrando de que este custo não é maior que a arrecadação de impostos em virtude do crescimento do consumo consequente da alta do piso salarial.

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Em relação à política externa teve algumas mudanças algumas delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã, Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que tratassem das violações aos direitos humanos. Aproximou-se mais da Argentina, buscando maior integração comercial e incentivando a integração produtiva

Apesar disso o Brasil ainda continua em 84º no IDH; 88º no ranking da educação; 104º em qualidade da Infraestrutura; 75º no ranking de percepção a corrupção; e um importante grau elevado de pessoas na miséria. Contudo o nosso governo irá gastar 70 Bilhões com copa do mundo e olimpíadas, as quais o Brasil restou com um total de 17 medalhas (três de ouro), ocupando a 22ª posição.

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Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas

Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 21 milhões de pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). No entanto, acompanhando uma tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem sofrendo reduções nos últimos anos. A população continuará aumentando, porém em pequenas proporções.

A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de métodos de prevenção à gravidez, a mudança ideológica da população, são todos fatores que contribuem para a redução do crescimento populacional.

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Conforme estimativas do (IBGE), em 2050 a população brasileira serão de aproximadamente 259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa de vegetativo positivo de 2,40%. Com essa queda brusca no crescimento vegetativo, acorrerá sim, o envelhecimento da população e como consequência mais uma queda no crescimento demográfico.

Crescimento vegetativo será de 0,24, bem diferente da década de 1950, que apresentou taxa de crescimento.

Além de tudo a reforma agrária está parada no governo Dilma. Isso se deve à conjugação de vários fatores; o mais importante é que o agronegócio é hegemônico na sociedade. 

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