ATPS Teoria Da Administração

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP Centro de Educação à Distância Pólo Escola Nova Pedagogia – CPA III Curso: Ciências Contábeis TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Danielle Fernanda Ribeiro 354152 Fernanda Danielle Ribeiro 354153 Iraci Pereira de Almeida 372210 Vanessa da Silva Arantes 57463 Wandercy Cirilo de Sousa 389994 Professor/Distância: Olney Bruno da Silveira Junior Tutora/Presencial: Esp. Liliam Patrícia de Albuquerque.

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ATEPS DE ADMINISTRAÇÃO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

Centro de Educao Distncia

Plo Escola Nova Pedagogia CPA III

Curso: Cincias ContbeisTEORIAS DA ADMINISTRAO

Danielle Fernanda Ribeiro 354152

Fernanda Danielle Ribeiro 354153 Iraci Pereira de Almeida 372210

Vanessa da Silva Arantes 57463 Wandercy Cirilo de Sousa 389994Professor/Distncia: Olney Bruno da Silveira JuniorTutora/Presencial: Esp. Liliam Patrcia de Albuquerque.

Cuiab/MT

14 de Setembro de 2012INTRODUOA proposta da ATPS a elaborao de uma pesquisa para buscar relatos e a importncia das teorias Administrativa para solucionar problemas originrios, ainda que, a realidade social presente no contexto das empresas que fez surgir novas fases do conhecimento administrativo. A Administrao uma habilidade humana e acontecimentos Sociais que ocasionaram o surgimento de Teorias da Administrao, sendo um ato de trabalhar com e atravs de pessoas para realizar os objetivos tanto da organizao quanto de seus membros.

A administrao envolve simultaneamente arte, tcnica e cincia. Arte porque administrar constitui uma expertise que requer elegncia, beleza, estudo, competncia, intuio e muita sensibilidade. Tcnica porque requer o uso de ferramentas concretas e conceituais e abstraes. Administrao o resultado! Sem ela as organizaes viveriam ao acaso e jamais encontrariam seu rumo. Administrao e organizao andam de mos dadas; uma no existe sem a outra. Conforme (Chiavenato. {2006, p.01 34}).

No decorrer do trabalho, foi observado que a cincia da Administrao e a Teoria Geral da Administrao representam, hoje, as conquistas de uma longa histria, no campo do conhecimento humano que despontou no incio do sculo XX, no quadro da 2 Revoluo Industrial, pois a necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revoluo industrial levou os profissionais de outras reas mais antigas e maduras a buscar solues especficas para alguns problemas, o trabalho com e atravs de pessoas levou criao de teorias que buscavam sanar algumas falhas de organizao de algumas instituies, lembrando que cada organizao possui uma forma diferente de trabalhar. Atravs desse trabalho buscamos mostrar o que ocasionou cada teoria e suas contribuies para a administrao.DESENVOLVIMENTO

Liderana e Pensamento Sistmico Um dos principais fatores no desempenho de uma organizao consiste na obteno de eficincia operacional em relao aos concorrentes que possibilite oferecer produtos e servios diferenciados no mercado. A competitividade e as mudanas no ambiente externo proporcionam s organizaes no somente uma necessidade estratgica, mas sim uma necessidade no sentido de aprendizado em resposta as transformaes globais. O campo do aprendizado o aperfeioamento da capacidade individual com o desejo de trabalhar em conjunto para criar o novo conhecimento. Cabe aos lderes proporcionar um ambiente para a criao de sistemas e reflexo, e estimular a capacidade de trazer luz e discutir os vrios modelos mentais, desenvolver a inteligncia coletiva da organizao e criar condies para que ela funcione. Nesse contexto, verifica-se a constatao de uma eficincia operacional na utilizao das ferramentas para gesto dos processos de uma empresa com foco na aprendizagem organizacional. O objetivo deste estudo demonstrar o processo de liderar pessoas, os principais estilos, principalmente o estilo da liderana situacional que propagada como sendo aquela que representa a atuao de acordo com cada situao vivida pela organizao e caractersticas, maturidade pessoal e profissional das pessoas que compe a equipe de trabalho. Outro fator importante o papel do lder como fonte de transformao e quais qualificaes devem ter para uma atuao dinmica.A importncia da Administrao Por Objetivos APO Sua Origens na Dcada de 1950 com Peter F. Druker. Surgiu como mtodo de avaliao e controle sobre o desempenho de reas e organizaes em crescimento rpido. Caractersticas: uma tcnica de direo de esforos atravs do planejamento e controle administrativo. Para a organizao atingir resultados preciso definir em que negcio est atuando e aonde pretende chegar. um sistema dinmico que integra a necessidade da companhia de alcanar o seu objetivo de lucro e crescimento. um estilo exigente e compensador de administrao de empresas. um mtodo no qual as metas so definidas em conjunto entre administrador e seu superior, as responsabilidades so especificadas para cada posio em funo dos resultados esperados, que passam a integrar os padres de desempenho sob os quais os gerentes so avaliados.

1-Para entendermos melhor a APO, vamos estudar sete caractersticas principais: Estabelecimento conjunto de objetivo entre o executivo e o seu superior A maior parte da APO utiliza o estabelecimento conjunto de objetivos. O Executivo e seu superior participam do processo de estabelecimento e fixao de objetivos.

2-Estabelecer objetivos para cada departamento: Basicamente a APO est fundamentada no estabelecimento de objetivos por posies de gerncia. Os objetivos, em alto nvel, podem ser denominada objetivos, metas, alvos ou finalidades, porm a idia bsica a mesma. Determinar os resultados que um gerente em determinado cargo dever alcanar.

3-Interligao dos objetivos Departamentais: Correlacionar os objetivos dos vrios rgos ou gerentes envolvidos, mesmo quando os objetivos no se apoiam nos mesmos princpios bsicos. Formar uma viso de conjunto.

4-Elaborar planos tticos e planos operacionais, com nfase na mensurao e no controle: Aps a definio dos objetivos departamentais, elabora-se os planos tticos e os planos operacionais para alcana-los. Como a APO enfatiza a quantificao a mensurao e o controle, torna-se necessrio mensurar os resultados atingidos e compar-lo com os resultados planejados. Somente os resultados que podem ser mensurados podem ser aplicados a APO.

5-Contnua avaliao, reviso e reciclagem dos planos: necessrio uma avaliao contnua dos planos na abordagem da APO, para a correo do rumo para se alcanar o resultado esperado. Na APO h um ciclo que envolve as seguintes etapas:

.Fixao dos objetivos Globais da empresa

Elaborao do Planejamento Estratgico

Fixao dos Objetivos Departamentais para o ano

Elaborao do plano ttico do departamento

Desdobramento do Plano Ttico em Planos Operacionais

Avaliao dos resultados alcanados em comparao com os objetivos departamentais

Reviso nos Planos ou nos objetivos Departamentais

Avaliao dos recursos alcanados em comparao com os objetivos departamentais

6-Participao atuante da chefia: H uma grande participao do superior, centralizado.

7-Apoio intenso do staff: A implantao da APO requer o apoio intenso de um staff previamente treinado e preparado. A abordagem do tipo fao-o voc mesmo no aconselhvel em APO. Pois exige integrao e coordenao de esforos. Fixao de Objetivos o ponto de partida para a APO. A APO implica uma tcnica sistemtica de gerncia. Forte nfase colocada no planejamento e no controle. Ento APO :

Uma Tcnica participativa de planejamento e avaliao

Atravs da quais superiores e subordinados, conjuntamente, definem aspectos prioritrios e

Estabelecem objetivos (resultados) a serem alcanados, num determinado perodo de tempo e em termos quantitativos, dimensionado, as respectivas contribuies (metas)

E acompanham sistematicamente o desempenho (controle) procedendo s correes necessrias. QUADRO COMPARATIVO: COM AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS TEORIAS DA ADMINISTRAO

TeoriaPrincipais estudiososPrincipais idias

Como o homem (trabalhador) era consideradoExemplo de utilizao nos dias atuais

Administrao CientficaFrederick Taylor, Carl Barth, Frank Gilbreth, Lillian Gilbreth, Harrington Emerson, Henry Gantt e Hugo Mnsterberg.Organizao e diviso de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o mximo de rendimento e eficincia com o mnimo de tempo e atividade.Mquina.Linha de montagem de veculos.

Teoria ClssicaHenri Fayol.Aumentar a eficincia da empresa por meio da forma e disposio dos rgos componentes da organizao e das suas inter-relaes estruturais.Homo Economicus (a parte do ser humano que apenas produz e consome).Qualquer empresa que possuem hierarquia em sua organizao.

Teoria das Relaes HumanasElton Mayo, John Dewey e Kurt Lewin.Necessidade de se humanizar e democratizar a administrao, o desenvolvimento das Cincias Humanas.Ser humano com dificuldades e necessidades sociais e psicolgicas.Google.

Teoria NeoclssicaPeter Drucker e outros autores que no chegam a formar uma escola definida.nfase na prtica da administrao, nos princpios gerais de administrao e nos objetivos e resultados, alm da reafirmao dos postulados clssicos e do ecletismo nos conceitos.Ser humano cada vez mais necessita cooperar com outras pessoas para alcanar seus prprios objetivos.

Modelo BurocrticoMax Weber e Robert K. Merton.Organizao eficiente por excelncia, onde os mnimos detalhes so explicados de como as coisas devem ser realizadas para assim conseguir a eficincia.O comportamento humano afeta na eficincia da empresa.

Teoria EstruturalistaVriosBaseia-se no conceito de estrutura, que um todo composto por partes que se inter-relacionam.O homem faz parte de uma estrutura onde os sistemas organizacionais no so mera justaposio das partes..

Teoria ComportamentalHebert Alexander Simon, Abraham H. Maslow, Frederick Herzberg e Douglas McGregor.Decorrente da Teoria das Rel. Humanas, sua nfase ainda se encontra no comportamento humano, mas leva em considerao o contexto organizacional mais amplo.Um animal complexo, dotadas de necessidades complexas e diferenciadas.

Teoria do Desenvolvimento OrganizacionalVriosNo se trata de uma teoria administrativa propriamente dita, mas de um movimento congregando vrios autores no sentido de aplicar as cincias do comportamento na Administrao.

Tecnologia da InformaoVriosAdministrar significa lidar com a tecnologia, para extrai dela a mxima eficincia possvel.

Teoria da MatemticaVriosDesloca a nfase na ao para a nfase na deciso.

Teoria de SistemasLudwig Von Bertalanffy.Criar teorias e conceitos baseados na experincia.

Teoria da ContingnciaVictor H. Vroom.A organizao um sistema aberto e suas caractersticas organizacionais apresentam interao entre si e com o ambiente.

Estratgia OrganizacionalMilitarismo.Definido pela aplicao passa pela mobilizao de recursos para atingir objetivos, definindo um plano para o futuro.

A nova proposta: Teoria do Caos de Edward Lorenz e Vrios. Explicar como as diversas categorias e seus componentes mudam ao longo do tempo e, em compreender os fenmenos turbulentos dos sistemas. Breve Histrico das principais Teorias1. Acontecimentos para o surgimento da Teoria da administrao:A revoluo industrial comeou em 1776 na Inglaterra, com a inveno da maquina a vapor por James Wat (1776 1819) e sua aplicao a produo. Com ela surgiu uma nova concepo de trabalho, responsvel por modificar completamente a estrutura social e comercial da poca. Foi o desenvolvimento econmico dos EUA e de alguns pases na Europa, principalmente na Inglaterra, que demandou a sistematizao dessa habilidade na forma de conhecimento cientifico capaz de orientar a conduo das organizaes. A revoluo industrial e aumento do consumo possibilitaram o aprimoramento da produo em massa que trouxe um grau de complexidade aqueles que estavam frente das indstrias por desconhecerem as novas formas de trabalho. A parti de problema especficos das grandes indstrias daquela poca; alguns estudiosos deram incio a o que conhecemos hoje como a Teoria da Administrao. Durante milhares de anos as civilizaes necessitaram de alguma forma de organizao de atividade, ate mesmo para que cada um tivesse claro qual seria seu papel na sociedade. Com rpida evoluo e consolidao da pratica do comercio, teve inicio a produo artesanal posteriormente a produo fabril, ainda com pouca capacidade de produo em escala. Ate aquele momento, os arteses eram donos de todo o processo produtivo, o que passou a ser controlado pelos capitalistas a parti do sistema fabril. Preocupado com a eficincia produtiva da indstria, alguns estudioso dedicaram muitos anos de sua vida a desenvolverem produtos de soluo, originarias das primeiras teorias sobre administrao. O inicio da produo fabril, quando os capitalistas, preocupado com a crescente demanda, consumos reuniram o mesmo espao fsico, todos os recursos produtivos tornando necessrio novas formas de trabalho, controlando as etapas do processo produtivo: matria, tecnologia, ferramentas, etc. os operrios no tinham conhecimento para lidar com o novo sistema, os problemas operacionais eram muitos e os que estavam no comando das indstrias no eram capazes de solucion-los satisfatoriamente.

2. Taylor & Fayol precursores da Teoria da administrao:A Escola da Administrao Cientfica teve incio no comeo do sculo XX. Sendo fundada pelo Engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915). Considerado o fundador da Teoria moderna TGA. Teve inmeros seguidores (engenheiros como Gantt, Gillbreth, Emerson, Ford, Barth, e outros )e provocou uma verdadeira revoluo no pensamento administrativo e no mundo industrial da poca.Sua preocupao original foi tentar eliminar o desperdcio e as perdas sofridas pelas indstrias americanas e elevar os nveis de produtividade por meio da aplicao de mtodos e tcnicas da engenharia industrial .At ento ,a escolha do mtodo era feita pelo operrio que se baseava na sua experincia pessoal anterior para definir como iria realizar suas tarefas.As indstrias americanas tinham diversos mtodos de trabalho, o que dificultava a superviso, o controle e a padronizao de utenslios e ferramenta de trabalho. Taylor procurou tirar do operrio o direito de escolher o seu jeito pessoal de executar a tarefa no que foi bem sucedido para impor-lhe um mtodo planejado e estudado por um profissional especializado no planejamento das tarefas. A tcnica para se chegar ao mtodo racional era o estudo de tempos e movimentos. As atividades mais complexas eram subdivididas em atividades mais simples, as quais eram divididas em movimentos elementares para facilitar sua racionalizao e sua padronizao. A preocupao seguinte estabelecer os tempos e padres de produo por meio da cronometragem. O tempo-padro passou a ser uma das formas de controle do desempenho do operrio. Era necessrio selecionar os operrios mais aptos, trein-los na execuo do mtodo escolhido e oferecer-lhes condies de conforto capazes de reduzir a fadiga. Para conseguir a colaborao e o engajamento do operariado no sistema, a soluo encontrada foi oferecer planos de incentivos salariais e prmios de produo. Lanando o conceito de homo economicus, ou seja, na pressuposio de que as pessoas so motivadas exclusivamente por interesses salariais e materiais. Essa viso predominou durante dcadas e foi responsvel pelo preconceito de que o desperdcio industrial era causado pela vadiagem do operrio por falta de incentivos salariais adequados. A pressuposio vigente era de que a tecnologia de produo em massa, combinada com a tcnica de estudos de tempos e movimentos para a organizao das tarefas individuais, resolveria todos os problemas de produtividade. A nfase nas tarefas no nvel do operrio representa o primeiro enfoque administrativo.

Taylor preocupou-se tambm com o papel do gerente, cujo trabalho deveria basear-se em princpios da Administrao Cientifica.Teoria Clssica de Fayol_ Henri Fayol (1841-1925) engenheiro francs seu foco estrutura organizacional, substituindo o enfoque analtico e concreto de Taylor por uma viso sinttica, global e universal. Fayol defende a sntese dos diferentes rgos que compe a estrutura organizacional em suas relaes e funes dentro do todo. As empresas desempenham seis funes bsicas: Funes tcnicas: relacionadas com a produo de bens ou de servios da empresa; Funes comerciais: relacionadas com a compra, a venda e a permutao; Funes financeiras: relacionadas com a procura e a gerencia de capitais; Funes contbeis: relacionadas com inventrios, registros, balanos, custos e estatsticas; Funes administrativas: relacionadas com a integrao de cpula das outras cinco funes; As funes administrativas coordenam e sincronizam as demais funes (no administrativas) da empresa, pairando sempre em cima delas; Funes de segurana: relacionadas com a proteo e a preservao dos bens e das pessoas.

3. Humanstica, Neoclssica:Um dos principais objetivos do movimento humanista foi tentar quebrar o excessivo controle hierrquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. Surgiu com as idias de Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947). E a fase em que administrar , sobretudo lidar com pessoas. Foi uma reao abordagem mecanicista e rgida da teoria clssica e da teoria da Burocracia. Ela procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. a chamada abordagem humanstica e pode ser divididas em duas escolas: A Escola das relaes Humanas e a Teoria Comportamental.

Da engenharia para a psicologia, da tcnica para o humanismo. O homo econmicos substitudo pela concepo do homo sociais. Segundo essa concepo o homem motivado basicamente por recompensas sociais e simblicas, pois as necessidades psicolgicas do ser humano so mais importantes do que a necessidade de ganhar mais dinheiro. O conceito de ralaes humanas foi utilizado mais como fachada para a manipulao dissimulada dos indivduos que propriamente como uma filosofia administrativa sadia e justa. As principais contribuies da teoria das Relaes Humanas TGA se concentram no esforo pioneiro rumo humanizao das empresas: A nfase na organizao informal, nos grupos, sociais, nas comunicaes, motivao, liderana, nas abordagens participativas e, sobretudo, na preocupao com a satisfao com a satisfao no trabalho. A abordagem comportamental descende diretamente da escola das Relaes Humanas. A segunda abordagem humanstica, a Teoria Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional, surgiu com o livro de Herbert A Simon publicado em 1947 (Comportamento Administrativo), no qual o autor desenvolve uma teoria das decises. Para ele, a deciso muito mais importante do que a ao subsequente. A partir da, as empresas so visualizadas como sistemas de decises, nos quais as pessoas percebem, sentem decidem e agem, definindo seus comportamentos diante de situaes com que se deparam. Recentemente surgiu dentro da abordagem comportamental um movimento denominado Desenvolvimento Comportamental (DO), voltado para estratgias de mudana de organizacional planejada por meio de modelos de diagnstico, interveno e mudana que envolve modificaes estruturais ao lado de mudanas comportamentais a fim de melhorar a eficincia e a eficcia das empresas. Esse movimento incorpora a teoria dos Sistemas, Tcnicas de sensibilizao herdadas dos laboratrios de treinamento de sensitividade iniciados por Lewin. A idia era renovar e revitalizar as organizaes para adequ-las a um mundo em mudana.

4. Teoria Estruturalista:Desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitaes e rigidez do modelo burocrtico. Esse modelo tpico de sistema fechado altamente mecanstico fundamentado em uma teoria da mquina na qual a organizao concedida como um arranjo estatstico de peas cujo funcionamento deterministicamente previsto. Os estruturalistas introduziram o conceito de sistema aberto no estudo das organizaes e tentaram compartilhar as contribuies clssicas humansticas da TGA. Criaram vrias tipologias de organizao e anlises comparativas para melhor compreenso do fenmeno organizacional, e o ambiente externo, que passou a ser considerada uma varivel a mais no estudo das empresas. A teoria estruturalista representa um perodo de intensa transio e expanso dos territrios da TGA.

CONSIDERAES FINAISConsidera-se que o lder nato influncia pessoas a alcanar um objetivo em comum. Mudanas organizacionais, por exemplo, envolvem processos de gesto da mudana que normalmente causam choques culturais e desconfortos para as equipes. Esse processo pode ser amenizado, se o lder observar, analisar e propuser aes estratgicas que minimizem o impacto negativo das mudanas em seus subordinados, e que, ao mesmo tempo, os mantenham alinhados ao novo momento ou modelo de negcio da organizao. Toda ao tem implicaes e consequncias e que, antes de ser implementada, deve ser cuidadosamente considerada e analisada. O pensamento sistmico implica em conhecer a organizao enquanto um todo e analisar as suas vrias partes e a interao existente entre elas, ento, um lder deve ser capaz de fazer um exerccio para prever as implicaes e consequncias mencionadas anteriormente. Tomar uma deciso sem ter a viso do todo pode gerar decises unilaterais, isoladas e pouco efetivas. Da precede a necessidade de melhorar nossa capacidade de compreender o encadeamento das aes e dos elementos dentro de uma organizao, treinando nossa habilidade de observar e gerando uma viso sistmica. Assim, ao pensarmos de forma sistmica, ns nos abrimos para vrias possibilidades:

Levar em considerao mltiplos focos, aspectos, variveis e relaes;

Buscar vrias solues combinadas para resolver um problema e aprender algo com a situao;

Gerar vrias interpretaes, sem necessariamente fazer julgamentos apressados;

Buscar por alternativas que no haviam sido consideradas antes;

Analisar todas as consequncias que podem surgir com uma deciso;

Ser capaz de projetar um horizonte mais realista;

Desenvolver a habilidade de observao;

Permitir que sejamos sempre aprendizes, independentemente da situao ser semelhante a outras j vividas.

O conceito de pensamento sistmico tem tudo a ver com equipes, gesto de conflitos, mudana, planejamento estratgico e outros conceitos de gesto que podem, de fato, potencializar a atuao da empresa e a eficincia da sua liderana. Onde as organizaes mecanicistas surgiram com inteno de se produzir mais e melhor, atravs do estudo de tempos e movimentos. E da padronizao da produo. nfase nas tarefas. Organizaes flexveis; a teoria das relaes humanas, a teoria comportamental surgiu de um movimento que tenta quebrar o excessivo controle hierrquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. nfase nas pessoas, ou seja, a organizao surgiu com a reunio da humanidade e se uniu a administrao. Que juntas trouxeram o desenvolvimento com seus estudiosos Taylor e Fayol. Deram uma contribuio produo e as organizaes da empresa, que so utilizados nos dias de hoje.

No entanto, observa-se que a escola das relaes humanas e a teoria comportamental procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. Os Estruturalistas introduziram o conceito de sistema aberto no estudo das organizaes. Essa fase representa um perodo de intensa transio e expanso nos territrios da teoria geral da administrao.Analisando os tericos clssicos, conclui-se que as teorias no so antagnicas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada nessas tem sido aprimoradas por novas teorias, desenvolvidas at os dias atuais, adaptadas ao cenrio vigente de sua formulao. Podemos concluir que as prticas administrativas tm carecido e buscado a unio dos pontos positivos de cada teoria, adaptando essas ao cenrio vigente e acrescendo a essas praticas o toque da arte administrativa que todo organizao necessita.

BIBLIOGRAFIA * CHIAVENATO, I. Introduo Teoria Geral da Administrao . Rio de Janeiro. Campus:2000. * RIBEIRO, A. de Lima Teorias de Administrao. So Paulo: Saraiva, 2003.

* Amaru, A. C. Maximiliano. TGA Da revoluo urbana revoluo digital. Atlas, 2007.

*PORTAL http://romelzanini.blogspot.com/2007/08/o-que-pensamento-sistmico_11.html

* PORTAL http://www.fides.org.br/artigo03.pdf