ATPS Letramento e Alfabetização

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP INTERATIVA Morgana Tavares Joaquim RA 441204 Rafaela Aparecida Machado Perrucio RA439062 Rosemeire Capozio Fogari RA 415828 Atividades de Praticas Supervisionadas; Letramento e Alfabetização.

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atps leitura e letramento

Transcript of ATPS Letramento e Alfabetização

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP INTERATIVAMorgana Tavares Joaquim RA 441204

Rafaela Aparecida Machado Perrucio RA439062

Rosemeire Capozio Fogari RA 415828

Atividades de Praticas Supervisionadas;Letramento e Alfabetizao.

Santo Antonio de Posse2014

Etapa 01:Estar alfabetizado ...Estar alfabetizado poder ir alm do cdigo escrito apropriar-se da funo social constituinte dos atos de ler e escrever, ser alfabetizado fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano. ser capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, estar apto a escrever uma carta. poder, no mundo da cultura da tela e das imagens e sons com os meios eletrnicos, conseguir acessar informaes e delas se utilizar com senso crtico e no apenas copiar e colar.Enfim, ser alfabetizadono ser capaz de juntar letras para formar slabas, juntar slabas para formar palavras e palavras para formar frases. O Que Estar Alfabetizado

Decodificar, entender os smbolos e us-los para se comunicar. Com estas competncias, podemos dizer que o indivduo est alfabetizado? Talvez. O conceito de alfabetizao vem mudando muito nas ltimas dcadas. Nos anos 1940, o censo considerava uma pessoa alfabetizada pelo simples fato de ela poder assinar o prprio nome. Mas este conceito se tornou ultrapassado e evoluiu com o passar dos anos. Hoje, criaram-se dimenses ainda maiores. Alfabetizar, segundo o dicionrio, : Ensinar a ler e a escrever, dar instruo primria. Para alguns tericos, essa definio, mesmo estando no dicionrio, muito limitada, pois, alfabetizar muito mais do que simplesmente ensinar a decifrar as letras, significa mostrar que alguns smbolos juntos formam outro smbolo que simboliza um objeto no necessariamente fsico. Estar alfabetizado saber ler e escrever, brincar com as letras, formar palavras, frases, textos; transmitir ideias e sentimentos. E alm de tudo, exige habilidade apurada da coordenao motora fina. Ningum escreve se no escrever. (Paulo Freire, 1993, p 267). Outra concepo do ato de ler e escrever est diretamente relacionada capacidade de interpretao, no somente de textos escritos, pode ser uma imagem, um smbolo, um desenho etc..A escola, nas sociedades contemporneas, representa a instituio responsvel por promover oficialmente o letramento. No entanto, pesquisas tm apontado para o fato de as prticas de letramento na escola serem bem diferenciadas daquelas que ocorrem em contextos exteriores a ela. Esse distanciamento pode ocorrer devido prpria natureza, funo e organizao dessa instituio. Assim, em relao aprendizagem da leitura e da escrita, geralmente, primeiro se ensinava o aluno a codificar e decodificar, atravs da utilizao de mtodos de alfabetizao (mtodos sintticos como os silbicos e os fnicos, mtodos globais), e s depois se ofereciam atividades de leitura e escrita de textos. As cartilhas relacionadas a esses mtodos passaram a ser amplamente utilizadas como livro didtico para o ensino nessa rea.No podemos negar que essa prtica de ensino corresponde a prticas especficas de leitura e escrita: os alunos lem textos cartilhados, vinculados aos fonemas ou s slabas que esto estudando, textos que s so lidos/escritos na escola para cumprir as funes sociais s quais se destinam (aprendizagem da leitura e da escrita). Alguns autores relacionam essa prtica especfica com a dimenso individual do letramento, que corresponderia ao conjunto de habilidades individuais relacionadas leitura e escrita. Na escola, o processo de alfabetizao veio historicamente priorizando essa dimenso, provavelmente porque ela possibilita um bom funcionamento dessa instituio. Segundo Soares (1998a, p. 86), na escola o fenmeno complexo e multifacetado do letramento reduzido quelas habilidades de leitura e escrita e queles usos sociais que os testes avaliam e medem.Diversas pesquisas tm apontado para o fato de que os alunos saem da escola com o domnio das habilidades inadequadamente denominadas decodificaoedecodificao, mas so incapazes de ler e escrever funcionalmente textos variados em diferentes situaes. Isso no ocorre apenas em nosso pas: como aponta Soares (1998), muitos adultos de pases desenvolvidos, tendo alcanado um letramento escolar, so capazes de comportamentos escolares de letramento, mas so incapazes de lidar com os usos cotidianos da leitura e da escrita em contextos no escolares.Se observarmos o que a maioria das atuais propostas curriculares prescrevem como orientao geral para o ensino de alfabetizao em nosso pas, constataremos que, apesar de pequenas variaes, aqueles documentos comungam quanto a uma concepo geral sobre a aquisio da leitura e da escrita. Como veremos adiante, estas so vistas numa perspectiva de letramento, em que se distinguem os conhecimentos relativos aprendizagem da escrita alfabtica daqueles ligados ao uso e produo da linguagem que se escreve.Na prtica das salas de aula, muitos de ns continuam enfrentando com dificuldade esta equao: como praticar uma alfabetizao na perspectiva de letramento sem tratar equivocadamente a escrita alfabtica como um cdigo, tal como fazem os mtodos silbicos das velhas cartilhas? Como conciliar o aprendizado dos diferentes gneros textuais escritos com a efetiva apropriao da escrita alfabtica? As consideraes que faremos nas sees seguintes visam a propor alternativas para quem se coloca tais questes.Ante essas constataes, sabemos que a conquista de um nvel mnimo de letramento pressupe oportunidades de uso, reflexo e domnio das propriedades dos diferentes textos que circulam socialmente. Isso exige uma escolarizao que no se esgota em um ano letivo. A grande questo : como ajudar o aprendiz a apropriar-se da linguagem que se usa ao escrever e dos usos e das finalidades da lngua escrita?A condio de sujeito letrado se constri nas experincias culturais com prticas de leitura e escrita que os indivduos tm oportunidade de viver, mesmo antes de comear sua educao formal. Sabemos que crianas que vivem em ambientes letrados no s se motivam precocemente para ler e escrever, mas comeam, desde cedo, a poderrefletir sobre as caractersticas dos diferentes textos que circulam ao seu redor, sobre seus estilos, usos e suas finalidades. Disso deriva uma implicao pedaggica fundamental: para reduzir as diferenas sociais, a escola precisa assegurar a todos os alunos diariamente a vivncia de prticas reais de leitura e produo de textos diversificados.Se a expresso prticas j foi usada muitas vezes neste texto, isso no foi aleatrio. Democratizar o acesso ao mundo letrado no significa encher a sala de aula de recortes de jornal, rtulos, embalagens, cartazes publicitrios e colocar livros numa estante. Pressupe, isto sim, que o aprendiz possa vivenciar, no cotidiano escolar, situaes em que textos so lidos e escritos porque atendem a uma determinada finalidade.

Etapa 02:Caracteristicas dos gneros textuais: Conto:Entre os tipos de textos que representam esta modalidade est o conto, que se caracteriza por ser uma narrativa curta, no qual o espao e o tempo so reduzidos, com tambm, apresenta poucos personagens.

Estas so algumas das caractersticas que a ele pertencem, mas h outras que tambm precisamos conhecer. Para isso, logo abaixo segue um exemplo, e por meio dele estudaremos todas as partes que sero discutidas. Ento, vamos anlise:

* Introduo (ou apresentao) Constitui o incio da histria a ser narrada. Neste momento, o narrador apresenta os fatos iniciais, os personagens e, na maioria das vezes, o tempo e o espao.

* Complicao (ou desenvolvimento) Representa a parte em que se desenvolve o conflito. O conflito o momento em que algo comea a acontecer, e ns, como leitores, ficamos surpresos espera do que est por vir .

* Clmax o momento mais tenso da narrativa, pois tudo pode acontecer, podendo ser aquilo que espervamos ou no.

* Desfecho (ou concluso) Revela o final da histria, a soluo para o conflito, sendo que este fim poder ser de vrios modos: triste, alegre, surpreendente, engraado, e at mesmo... trgico!!! Fabula:Fbula (do latimfabula =histria, jogo, narrativa) um texto narrativo alegrico e curto, escrito em prosa ou verso, no qual as personagens so geralmente animais com caractersticas humanas como a fala, os costumes etc., e apresentam um ensinamento, uma lio moral para o homem. Como as fbulas criticavam usos, costumes e at pessoas, os autores usavam os animais como personagens para fugir de alguma possvel perseguio.

Histria em Quadrinhos:Tal modalidade insere-se entre os textos com os quais comumente convivemos. Compem o quadro dos chamados narrativos por apresentarem caractersticas semelhantes narrao, como personagens, espao, tempo, sobretudo pelo enredo se caracterizar por uma sequncia de aes.

Apenas diferem-se pelo fato de que, ao invs do narrador, o dilogo retratado de forma direta, representado em forma de bales, uma composio grfica, em consonncia com uma linguagem no verbal, na qual as imagens representam um papel de destaque, de modo a promover a interao entre os interlocutores por meio de uma relao de causa e efeito.

Quanto s finalidades, talvez a principal seja visar ao entretenimento, embora em algumas ocasies veicula uma informao como forma de alertar a populao para problemas polmicos, como o caso de campanhas comunitrias relacionadas rea da sade, fatores ligados ao trnsito, consumo de gua e energia, dentre outros.

Como anteriormente mencionado, de fundamental importncia que haja uma efetiva interao entre o leitor e o discurso, associando-o a elementos icnicos (imagens) e ao texto (elementos lingusticos), por se tratar de uma comunicao mais imediata.

Lenda:So narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com oobjetivo de explicaracontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso h uma mistura de fatos reais com imaginrios. Misturam a histria e a fantasia. As lendas vo sendo contadas aolongo do tempoe modificadas atravs da imaginao do povo. Ao se tornarem conhecidas, so registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deve ser lido), as lendas inicialmente contavam histrias de santos, mas ao longo do tempoo conceito se transformou em histrias que falam sobre a tradio deum povo e que fazem parte de sua cultura.

Poesia:Poesia umgnero literriocaracterizado pela composio em versos estruturados de forma harmoniosa. umamanifestao de beleza e retratada pelo poeta em forma de palavras. No sentido figurado, poesia tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. qualquer forma de arte que inspira e encanta, que sublime e bela. Existem determinados elementos formais que caracterizam um texto potico - como por exemplo, o ritmo, os versos e as estrofes - e que definem a mtrica de uma poesia.A mtrica de um poema consiste na utilizao de recursos literrios especficos que distinguem o estilo de um poeta.Os versos livres no seguem nenhuma mtrica. O autor tem liberdade para definir o seu prprio ritmo e criar as suas prprias normas. Esse tipo de poesia tambm designada por poesia moderna, na qual se destacam elementos do modernismo.A poesia em prosa tambm d autonomia ao autor para compor um texto potico no constitudo por versos (desde que haja harmonia, ritmo e a componente emotiva inspirada pela poesia). Ao longo dos sculos, a poesia tem sido usada como forma de expressar os mais variados sentimentos, como o amor, amizade, tristeza, saudade, etc.

Etapa 03:Para que ocorra a aprendizagem, a crianas durante a educao infantil necessita de diferentes estmulos para assim acrescentar ao conhecimento j existentes, obtidos com a famlia e em outras relaes sociais, mais conhecimento. E um dos estmulos de suma importncia que o professor pode utilizar so textos na sala de aula, pois atravs deles a criana vai poder se tornar um cidado crtico-reflexivo.O professor deve selecionar textos e oferecer aos alunos uma diversidade de gneros textuais com temas que chamem a ateno dos educandos e assim fazendo momentos significativos e prazerosos para os pequeninos durante a leitura e a escrita, na sala de aula.Com os textos dados pelo professor o aluno pode compreender o mundo que o rodeia, formando uma conscincia crtica. Alm disso, o texto tambm pode permitir que o educando saia do mundo real, induzindo sua criatividade e imaginao.Os alunos da alfabetizao que tem contato dirio com os livros literriosficaram estimulados e futuramente se tornaro bons e assduos leitores.Os livros na alfabetizao normalmente so de textos breves com inmeras ilustraes e de linguagem clara facilitando a leitura dos educandos. O professor deve ser passivo com a criana, pois cada uma tem seu tempo para aprender a ler, umas iniciam a ler rapidamente j outras necessitam de mais tempo, cabendo ao educador a ajuda-lo a superar as dificuldades.Durante a leitura em sala de aula os alunos podem expressar suas emoes, registrar suas interpretaes e tirar dvidas sobre a histria lida.Os alunos que ler com frequncia tem mais facilidade de expor suas ideias no papel de forma concisa e coerente. . Quanto mais ele conhecer gneros textuais, mais facilidade ter para redigir um texto sugerido pelo professor, pois ter mais informaes. Para se obter uma excelente texto nada melhor que praticar para aprender a constru-lo.Um aluno que ainda no sabe ler pode compreender o que falado pelo professor e o que est escrito em um livro.

Etapa 04:NOME: ____________________________________________________DATA: _____________ PROFESSORA: _______________________

Atividade

1) Vamos ler o conto Chapuzinho Vermelho e depois colorir a capa da Chapuzinho de vermelho;

2) Pinte de vermelhos as vogais do titulo dao conto Chapuzinho Vermelho (A,E,I,O,U).

3)Desenhe a CASA DA VOV:

Consideraes Finais:Este trabalho resultado de um estudo rigoroso que no decorrer do mesmo exigiu muita anlise, meditao.Uma das vantagens oferecidas e que consideramos mais importante foi o conhecimento que tivemos da alfabetizao ao letramento, apesar das muitas facetas vivenciadas no Livro Texto(PLT) de Magda Soares, foi um estudo realmente muito interessante e instrutivo para ns acadmicos de Pedagogia, assim tambm como as ideias de Paulo Freire, que deve-se pensar em uma alfabetizao que transforma o material de aprendizagem e no o objetivo da aprendizagem. Portanto acreditamos que cabe a escola a funo de possibilitar e facilitar o trabalho do educador para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma efetiva, oferecendo condies para que o aluno possa desenvolver habilidades e competncias , criando ambientes letrados e espaos para a leitura e escrita .

Referncias Bibliogrficas

Kramer, Snia. Alfabetizao, leitura e escrita: Formao de professores em curso. So Paulo: tica, 2010.Conscientizao: teoria e prtica da libertao. Uma introduo ao pensamento de Paulo freire .So Paulo: Cortez & Moraes ,1990.Soares M. Letramento: um tema em trs gneros. Belo Horizonte: autntica, 2001.http:// revistaescola .abril.com.br/educao infantil/ jogos-brincadeiras.shtml. Acesso em:13 de setembro de 2012.http: //educador .brasilescola.com/trabalho- docente/o papel das atividades-ldicas-no processo- de desenvolvimento-htm. Acesso em: 13 de setembro de 2012.