ATPS - Didática e Ensino de Aprendizagem Envio

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância ATPS – Didática e Prática de Ensino Professor tutor presencial: Andréa Bertoni Professor tutor a distância: Marinês Soratto Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina Didática e Prática de Ensino para a obtenção de nota, sob orientação da Profa. Tutora EAD Marinês Soratto

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Didatica

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCentro de Educao a Distncia

ATPS Didtica e Prtica de Ensino

Professor tutor presencial: Andra Bertoni Professor tutor a distncia: Marins Soratto

Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigncia parcial da Disciplina Didtica e Prtica de Ensino para a obteno de nota, sob orientao da Profa. Tutora EAD Marins Soratto

SO JOS DOS CAMPOS / SPNOVEMBRO 2013

Didtica e Prtica de Ensino

RESUMO

Os estudos realizados por Kaufman, Stanovich, Shaywitz e Morais mostram que os mtodos multissensoriais so modos mais eficientes para todas as crianas. Esse mtodo melhora muito o aprendizado de quem a utiliza, pois atravs das diferentes vias de acesso do crebro so estabelecidas conexes neuronais que potencializam a aprendizagem e reforam a memorizao. Podemos enriquecer com jogos, atividades ldicas e arte terapia com resultados favorveis. Na escola EMEI Jos Madureira Lebro situada na zona leste de So Jos dos Campos, mais precisamente no bairro Jardim Mariana II, essa escola foi considerada uma escola modelo muito visitada por escolas de todo Vale do Paraba. A escola proporciona muitos recursos didticos e esportivos, todas suas reas so todas bem equipadas para garantir um conforto para os alunos, pois isso tambm faz parte do aprendizado, o refeitrio consiste no sistema self service para que os alunos aprendam a se servir e comer o quanto quiserem. O item mais importante da escola que podemos observar a relao entre o professor e o aluno, com obedincia e respeito entre as partes, vimos que as crianas j se conscientizam que esto na escola para aprender, na verdade percebemos que eles aprendem brincando. Pedro Demo defende uma educao reconstrutiva, buscando produzir um reconhecimento totalmente novo a partir do que j est disponvel. Para ele a tecnologia ajuda os alunos no desafio de pesquisar, mas que no vo salvar a Ptria. Se a criana levada a buscar seu material, a fazer sua elaborao, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crtica ao que v e l, ela vai amanhecendo como sujeito capaz de uma proposta prpria. (Pedro Demo).

SUMRIO

INTRODUO......................................................................................................................04PROGETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.......................................................................05EMEI JOS MADUREIRA...................................................................................................06LINGUAGEM TEATRAL, ANO: PR-ESCOLA, IDADE 5 ANOS.................................08"A CRIANA UM GRANDE PESQUISADOR ..............................................................10CONCLUSO........................................................................................................................11BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................12

INTRODUO

Este trabalho analisa uma reflexo entre cooperao, socializao e a integrao das questes didticas para obteno de um bom processo de ensino/ aprendizagem, mostrada a postura e rotina do professor em sala de aula. Ser mostrado um estudo realizado em uma escola pblica na cidade de So Jos dos Campos, onde analisaremos o comportamento das crianas, como est a educao na atualidade e estudaremos o professor contemporneo, o que o mesmo precisa para se manter no mercado de trabalho, como deve ser a relao educador e educando. Identificar fatores que levam os alunos ao desinteresse e fracasso escolar e tambm a importncia dos docentes em seu papel pedaggico.

PROGETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

NOME DO PROJETO: Alfabetizao para alunos com dificuldades de AprendizagemObjetivos gerais e especficos: AlfabetizaoPblico Alvo: Alunos de 1 a 8 sriesJustificativa/ fundamentao terica: O grande nmero de alunos possuidores de graves problemas de alfabetizao e com esse problema o aluno perde a autoestima.Objetivos gerais e especficos: Proporcionar condies adequadas para promover o bem estar da criana, seu desenvolvimento fsico, emocional, intelectual, moral e social, a ampliao de suas experincias e estimular o interesse pelo processo de conhecimento.Cronograma: Perodo letivoDESENVOLVIMENTO/ AES: As crianas tm que olhar para a palavra em estudo, falar o nome das letras impressas, dizer o som, constatando o ponto articulatrio, isto , percebendo que movimento precisa fazer para emitir um som. Numa etapa seguinte faz movimentos necessrios escrita para dar sentido s palavras em estudo. O ensino inicia-se com os elementos mais bsicos, fceis e significativos da linguagem, progredindo gradualmente at aos mais complexos. Esta metodologia facilita a aprendizagem das crianas com ou sem quaisquer dificuldades. Os estudos realizados por Kaufman, Stanovich e Shaywitz e Morais mostraram que os mtodos multissensoriais so a interveno mais eficiente para todas as crianas, independentemente de terem, ou no dfices fonolgicos. Portanto o mtodo multissensorial oportuniza maior sucesso aos que dele se utilizam, pois atravs das diferentes vias de acesso ao crebro so estabelecidas conexes neuronais que potencializam a aprendizagem e reforam a memorizao.Este mtodo permite ao aluno o ver, o ouvir, o cantar, o gesto e finalmente escrever. Enriquecendo com jogos, atividades ldicas e arte terapia das formas mais diversas com resultados bem favorveis. Durante duas semanas seguidas estivemos presente em uma escola de educao infantil escolhida pelo grupo, para observarmos as crianas em seu mundo escolar e da registrarmos o que foi observado sob vrios aspectos da educao infantil desde o seu cotidiano, a rotina, o comportamento at a sua relao com o professor e os demais.

EMEI JOS MADUREIRA LEBRO

Durante duas semanas seguidas estivemos presente em uma escola de educao infantil escolhida pelo grupo, para observarmos as crianas em seu mundo escolar e da registrarmos o que foi observado sob vrios aspectos da educao infantil desde o seu cotidiano, a rotina, o comportamento at a sua relao com o professor e os demais. A escola escolhida para fazermos essa atividade uma escola municipal de educao infantil, EMEI Jos Madureira Lebro que fica situada na zona leste de So Jos dos Campos, na regio do Cajur, mais precisamente no bairro Jardim Mariana II. Esta escola foi fundada h menos de 10 anos e j considerada escola modelo, diante disso ficamos sabendo que a mesma estar sempre recebendo visitas de outras escolas e at mesmo de outras cidades do Vale do Paraba. Sua proposta pedaggica a da rede Municipal que o construtivismo e para isso mantm um enorme acervo de recursos didticos. Observamos que uma escola grande, com muitos espaos educativos, vrios parques infantis, quadra de areia, quadra de futebol de salo, casa de boneca, sala de leitura e vdeo com tv de plasma, computadores, roupas de fantasia, fantoches, muitos livros de histria e muitos brinquedos. O primeiro item que observamos diretamente entre professor e aluno foi relao estabelecida entre eles. O professor transmite segurana e confiana para a criana e est lhe tem respeito e muito carinho. Percebemos que o aluno v o professor como um ser superior a quem deve respeito e obedincia. Na sala que visitamos a professora meiga e carinhosa, porm muito firme quando necessrio. Ela fala baixinho, mas de uma autoridade inigualvel. Quanto relao das crianas com o ensino, acreditamos que est em processo de desenvolvimento, pois elas j se conscientizaram que esto na escola para aprender, porm muitos ainda relutam em deixar as brincadeiras dos cantinhos para fazer as atividades. Na verdade, percebemos que eles aprendem brincando e que nesta fase de desenvolvimento elas passam para a prxima fase sem perceber. So muito participativas, interagem com a professora e notamos tambm o quanto avanaram de um ano para o outro, pois essa mesma turma foi observada no ano passado quando estavam no Infantil II. A relao entre eles muito social. Ao chegarem j se juntam aos outros, faz amizade muito fcil, dividem brinquedos ou, ao contrrio so egostas no dividindo seu brinquedo com ningum; eles brincam muito, assim como brigam muito tambm, isto prprio da idade. Em relao ao estagirio, em nossa opinio, eles veem como algum que est ali para fazerem o que eles gostam, quando o professor no deixa eles fazerem algo, correm para o estagirio, so muito carinhosos e estabelecem uma relao de amizade e confiana, muitas vezes at relatando conflitos familiares como separao dos pais, brigas de famlia, e etc. Percebemos tambm que os pequenos so muito carentes de afeto. Percebemos os gestos e manifestao de afeto e vnculos que eles tm com os outros e com os professores e estagirios. Manifestam isso trazendo uma flor, fazendo um desenho, beijando, abraando e muitas vezes querendo colo. Com os amigos tem os grupinhos que se identificam mais, podendo assim brincar junto, sem desgrudar do outro nem mesmo na hora de ir ao banheiro. E tem tambm aqueles que batem no amigo por qualquer coisa, que toma o brinquedo do amigo, ou o que t sempre reclamando do amigo para a professora. Ficamos sabendo que esta turma veio de uma sala bem desorganizada no ano passado e por isso achamos que ia ser muito difcil para que eles se adaptassem a uma nova forma de cotidiano: a da organizao. Pois estamos no ms de maro ainda e o que percebemos muito positivo, pois eles mesmos j recolhem os brinquedos sem precisar a professora mandar, organizam cada brinquedo ou jogo no seu pote, na sua prateleira ou armrio, colocam as cadeiras sob a mesa e sentam na roda esperando a professora comear as atividades do dia. Isso nos faz refletir que o aluno tem que ter algum que lhes direcione. O professor precisa se fazer presente para orient-los. Quanto aos conflitos percebemos que surgem do nada e em todas as salas existem. A reao deles diante dos conflitos muito normal. Se algum colega cai no parque, se machucou o dedo, ou se um amigo bateu no outro, a reao sempre procurar a professora e contar-lhe o ocorrido, quando esta toma a providencia de acordo com a gravidade. Manda pegar um gelo e passar sobre o machucado, se a criana caiu, e tiver chorando bastante liga para a me vir busc-la, e em todos, faz registro de ocorrncia. Na sua rotina diria, assim que chegam j procuram cada um, um cantinho que lhes agrade e depois vo trocando. Quando est prximo do horrio de atividades eles j guardam os brinquedos, sentam-se na roda e esperam a professora para dar incio a contagem dos alunos, meninos um tanto meninas outro tanto e assim por diante. Esto muito adaptados a esta rotina. Pudemos observar que nesta sala a professora usa vrias estratgias para diferentes aes. Para que a sala fique comportada, ela no grita. Fala cada vez mais baixo e as crianas tambm vo falando baixo seguindo o seu tom de voz. Ela muito carinhosa, mas bem firme se necessrio e se por ventura tiver algum aluno que no cumpre os combinados, usa outra estratgia: a de conversar e negociar. Muito organizada e muito dedicada, chegamos concluso de que o aluno o espelho do professor. Ela usa e abusa do ldico.

LINGUAGUEM TEATRAL Ano: Pr-escola, Idade 5 anos.

O Professor deve dividir a turma em grupos e propor que cada um decida o que apresentar a plateia- sem o uso de falas nem de objetos. Se o professor perceber que os gestos no so muito claros, pode instruir os pequenos a repeti-los em cmera lenta. Os prprios jogos apresentam trs elementos bsicos da linguagem teatral, j que onde a cena se passa nada mais do cenrio, que a desenvolve so os personagens e o que representa a ao dramtica. S quando as crianas aprendem a construir de maneira coletiva esses elementos e os colocam em prtica que eles devem ser apresentados formalmente. Lembrando que o propsito do trabalho com os jogos teatrais no julgar o valor artstico das atuaes. O que vale perceber como cada um busca solues diante dos desafios e mostrem suas possibilidades de comunicao linguagem corporal. Com a prtica e observando os colegas se todos aprenderam a usar o corpo de forma mais consciente e criativa.* O Objetivo desenvolver a linguagem no verbal.* Criar explorar um repertrio de gestos com inteno comunicativa.* Ampliar a conscincia da utilizao do espao cnico.* Estabelecer relaes com os colegas se cena explorando o prprio corpo e interagindo com o do outro.DESENVOLVIMENTO

1 etapa: Divida a classe em grupos e pea que cada um faa uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde esto. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginrios a ser usado, o que faro com eles e como ser a interao entre os participantes. Faa perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propsito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam.2 etapa: Repare como so os comunicados em cena, onde, o quem e o qu. O integrante do grupo dever estar atento aos objetos imaginrios dos colegas. Veja como lidam fique atento s partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mos, por exemplo. Aps a apresentao de cada grupo, faa uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem suas dificuldades. Anote suas consideraes.3 etapa: Depois que as crianas entenderem, o onda, o quem e o qu, levem-nas para assistirem a uma pea e caso no seja possvel, veja uma apresentao em DVD. Depois, pergunte se elas conseguem identificar os trs elementos. Nessa hora, sistematize o conhecimento e diga que o onde pode ser chamado de cenrio, assim como o quem o personagem e o que a ao dramtica que se desenvolve.AVALIAO

Todos devem ser avaliados como participantes e como plateia, se a capacidade de comunicao no verbal foi ampliada, como reagiram as situaes e aos desafios propostos e se integraram ao prprio repertrio tambm o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforar algum ponto especfico, confira as anotaes que voc fez e a fala das crianas nas rodas de conversa e proponha um novo jogo com adaptaes especficas para o aspecto que foi insatisfatrio.

"A CRIANA UM GRANDE PESQUISADOR Se a criana levada a buscar seu material, a fazer sua elaborao, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crtica ao que v e l, ela vai amanhecendo como sujeito capaz de uma proposta prpria. (Pedro Demo). Defensor da educao reconstrutiva, Pedro Demo sustenta que o nvel educacional atinge quando aparece um sujeito capaz de propor e questionar, para o incentivo e elaborar a capacidade de cada aluno. O professor junto o aluno tem que despertar a curiosidade e incentivar a elaborao prpria no acompanhamento do conhecimento, indispensvel no falar em novas tecnologias. Ele fala que as tecnologias ajudam os alunos no desafio de pesquisar um espao de aprendizagem virtual, mas no vo salvar a Ptria. Ele diz que prefere o tema reconstrutivista, que culturalmente mais plantado - ou seja, a gente no produz conhecimento totalmente novo, mas sim partimos do que j est construdo, o que est disponvel, diante do que refazemos reelaboramos diante da realidade. Diante do pensamento de Pedro Demo, podemos trazer essas novas propostas para o dia a dia em sala de aula? Como se atualizar a essas tecnologias, para no se tornar um ser dispensado diante de tantas tecnologias cada dia se avanando mais? Talvez para muitos sejam apenas teorias. Ao analisarmos a proposta de Pedro Demo, percebemos que tem fundamento seu modo de pensar em relao nova forma do ensinar, que os professores de hoje e os futuros precisam pr em pratica sua temtica, pois precisamos nos adequar a tanta informao e tecnologia, nos preocupando em atender as necessidades de cada aluno.O processo de aprender ser mais personalizado. A educao (ser) mais personalizada, mais feita sob medida para cada aluno. Este tem que tomar muitas decises do que aprender, onde e como, principalmente na fase mais adulta. H respeito pelos estilos individuais de aprendizagem de cada aluno, sem nenhuma tentativa de forar os alunos a demonstrar o mesmo desempenho em todas as reas acadmicas (LITTO, 2002). Conclui-se que preciso por emprtica novasexperincias, dado que estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecamos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Os educadores que compreenderem isso colhero mais rapidamente os resultados em valorizao e realizao profissional, emocional e econmica.

CONCLUSO

Nesse processo de concluso da ATPS, muitas conquistas foram alcanadas para o nosso grupo. Foram de grande importncia cada passo, pesquisa e informaes que tivemos, foi um aprendizado para uma vida toda. Conclumos que ensinar um processo complexo, que nos dias de hoje exige mudanas significativas, na formao de professores prontos para agir em todas as situaes e mudanas tecnolgicas. Que o ensinar vai muito alm do A B C, que preciso se buscar novas formas de ensinar, fazer novos moldes para manter o interesse das crianas no aprender, no novo. Percebemos que a tecnologia est se avanando cada numa velocidade enorme, mais que ns devemos buscar estar sempre atento a essas mudanas e em busca sempre do aprender cada dia mais, estando atentos a um futuro que bastante imprevisvel.

BIBLIOGRAFIA

SHAYWITZ, S; Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os nveis de problemas de leitura; traduo Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2006.OLIVEIRA, M.K.; Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo scio histrico. So Paulo, Scipione, 1993.DEMO, Pedro. A Criana um grande pesquisador. 2009. Disponvel em:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=rue&srcid=0B_iQRJW-KpWINDcwYmQyZWItNDA1Ni00NGFmLTkMjctZWFKMGY0MGJLODJi&hl=pt_BR. Acesso em 09/04/2013