Atletas patrocinados pelo Sindsep Amapá vencem competição

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TERÇA-FEIRA 20 de junho de 2018

Edição - 111' 0068

www.sindsep-ap.org.br ~ ..

COE da Condse/Fenadsef define calendário de luta dos servidores públicos federais

O Conselho Deliberativo de Entidades da Condsef/Fenadsef - CDE reuniu dia 07 de junho, em Brasflia, para reiterar a pauta dereMndicaçõesdosdireitos dos servidores federais, para as próximasjomadas de luta.

A mobilização dos servidores públlcos está pautada na revogação da emenda Constftuclonal 95, a chamada emenda do teto dos gastos públicos; campanha salarial 2018, contra a privatização da

Eletrobrás e entrega da Empresa brasileira de Fabricação de Aeronaves -Embraer, para o grande capital; redução do preço dos combustíveis e gás de cozinha e em defesa da Petrobrás, como empresa pública controlada pelos trabalhadores_

Duranteoencontroficou definido o calendário de mobfllzação dos Servidores Pllblicos Federais, que sera executado nos próximos meses.

Calendário de Lutas Dias 18, 19 e 20. Mini Jornada de Lutas: - Plenária da Condsef/Fenadsef com indicativo para julho - Encontro Nacional dos SelVidores da Secretaria da Pesca Ondicativo para o mês de julho) -Ato dos Intoxicados da Saúde com indicativo para o mês de agosto.

calendárlo CUT/Naclonal

Mês de Junho 11/06 - Plenár1a Interestadual da CUT - SE 2 MG, ES (Haddad) 15/06 - Plenária Interestadual da CUT - NE 1 - CE, RN, PI, MA (Gabrielli) 18/06 - Plenária Interestadual da CUT - CO - DF, GO, TO, MS, MT Celso Amorim) 21/06 - Plenár1a Interestadual da CUT - SU - RS, se. PR (Be1ZOlnO 26/06 - Plenária Interestadual da CUT - SE 1 - SP, RJ (GleisO 28/06 - Plenária Interestadual da CUT - NO - PA. llR, AM_ A(, RO, AP {a definir)

Mês de Julho: 04/07 - (A Confirmar)- Plenária Interestadual da CUT - NE 2- PE, BA. SE, AL, PB, RN (Jaques Wagne~ Definir- Entrega dos Resultados das Plenárias para Lula, ato em Curitiba.

Mês de Agosto: 10/08 - Dia Nacional de Mobilização - BASTA!

Públicos das Plenárias da CUT: - Dirigentes e Miiitantes Sindicais - Definir cota no Estado que sedia a Plenária (500 Pessoas) e para outros estados (mínimo de 02 ônibus)

Valdecir Bittencourt/Marly Til\lilres Secretaria de Imprensa do Sindsep/AP

-....i,-O Prime Jiu Jitsu Experience

2018 que aconteceu dia 1 O de junho no ginásio da Polícia Miiitar do Amapá, em Macapá/AP, teve a participação de vários atletas locais e de outros estados da federação foi organizado pela ColisãoCombatSports.

Muito disputada, a competi­ção revelou na categoria juvenil­azul, a jovem atleta Jully Hemilly Marques, 15 anos de Idade, aluna do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Nilton Balieiro Machado, que sagrou-se campeã na categoria leve até 56 kilos com 5 minutos de luta.

Hemilly é filha de Divanildo Ferreira e ~dna Marques que muito se orgulham da filha. 'O esporte mudou minha vida de várias maneiras, através da prática do esporte a gente aprende a ter mais responsabilidade na escola, em casa porque ele nos orienta e disciplina no convívio com amigos'. Disse a jovem campeã.

Aatletavolta a lutardla24/06 na Primeira Copa Ama paense FEJJA (Federação de Jiu Jitsu do Estado do Amapá) que acontece­rá na UNIFAP.

Outro atleta patrocinado pelo Sindicato que tem se destacado é Francisco Orlando Rodrigues de Araújo, 52 anos, servidor público federal que participou recente­mente da Corrida do campista, 5 km, realizada entre Cabralzinho e residencial Platônico, Francisco fez o percurso em 21 minutose36 segundos, ficando em segundo luga r por cat egor ia e sua classlficaç1io na geral 3 1 • colocação com um tempo de 21 minutos e 36 segundos. A corrida foi aberta ao público, cerca de420 corred o res participaram, segundo Francisco.

O atlet a se prepara para disputar outras competições como Corrida do Fogo (1 O km) Bombeiro, Desafi o Tripli ce Fron te ira (50 km) e Mei a Maratona do Rio de janeiro (21 km).

O Sindsep Amapá sempre indo além da luta sindical, vem apoiando amapaenses e sente-se honrado em colaborar com esses e outros atletas que tem sua vida mudada por meio da prática do esporte, pois acredita que este, é fa tor fund amental p ara o desenvolvimento humano.

2 Saradam 2018 Macapá, 20 de junho de 2018 SINDSEP EM AÇÃO

Resistência, quebra de paradigma e novos conceitos no campo da Amazônia

As palestras foram proferidas pelos pesquisadores das Universidades dos Estados do Amapá, Mato Grosso, Rondônia, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Tocantins.

---Aquarta edição do

Simpósio Amazônico sobre Reforma Agrária,

Meio Ambiente e Desen­volvimento - Saradam 2018 realizado pela Universidade Federal do Amapá - Unifap e Fórum de Acompanhamento de Conflitos Agrários e Desen­volvimento - Facade que aconteceu de 28 a 30 de maio, no auditório da U nifap, teve o objetivo de debater as questões de conflitos fundiários e ordenamento territorial, reforma agrária, gênero e agricultura para o desenvolvimento rural, movimentos sociais, educação do campo e economia solidária, reflexos da mineração na Amazônia e no Amapá, minera­ção, uso e expansão de agrotóxi­cos no Brasil e na Amazônia.

O evento contou com o apoio do Sindsep/AP, CPT, Facade, Sinsepeap, lepé e Greenpeace. As palestras foram proferidas pelos pesquisadores

das Universidades dos Estados do Ama pá, Mato Grosso, Rondônia, Rio de Janeiro, Pará, São Pau lo e Tocantins.

Na abertura do evento foi feita a avaliação das ações desenvolvidas pelo Facade, após a realização do terceiro encon­tro, realizado em 2015, com vistas no combate ao uso desordenado do solo e conflitos agrários e sociais causados pelos projetos de agronegócio e exploração de madeira instala­dos noAmapá.

O Movimento dos Atingidos por Barragens no Amapá - MAB

também relatou os avanços de suas 1 utas travadas contra as empresas que administram as hidrelétricas no Estado, para cobrar as medidas compensató­rios pelos danos causados ao meio ambiente como: mortan­dade de peixes e enchentes e indenizações das propriedades das famílias do entorno das barragens.

O 1 nstituto de Pesquisa e Educação Indígena- lepé também relatou suas ações no Amapá, com foco nos encontros dos territórios que atendem índios, extrativistas e ribeirinhos.

l os Reflexos da Mineração no Amapá e na Amazônié!J No segundo dia o tema foi:

Os Reflexos da Mineração no Amapá e Amazônia. Este tema foi apresentado pelo Professor Doutor Adalberto Júnior Ferreira Paz, da Unifap, que fez uma retrospectiva da minera­ção no Amapá. O palestrante iniciou pela luta que resultou na independência do Amapá, na época do contestado, quando a luta geopolítica entre brasilei­ros e franceses foi travada pelo minério de ouro, na região dos municípios de Calçoene e Amapá, no norte do Estado, passando pela instalação da Minerado ra Indu st ria e Comercio de Minério - lcomi, no município de Serra do Navio, na região oeste do Estado, para a exploração de Manganês.

·o projeto de exploração de

Manganês iniciado na década de 1940 foi a forma encontrada pelo então governador, Janary Gentil Nunes, para desenvolver o Amapá naquela época•, ressaltou o professor Adalberto Júnior Ferreira Paz.

Na segunda explanação O professor doutor Edson Farias Melo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ apresentou dados sobre a instalação de mi nas, exploração e exportaçao de minérios no Amapá e na Amazônia.

De acordo com o pesquisa­dor o Brasil tem um grande potencial minera l espalhados por boa parte de seu território. O país tem 9.415 minas, destas 98% são de pequeno e médio porte e 296 são consideradas

grandes. Outro dado apresen­tado, dá conta de que as minas de areia, consideradas peque­nas tem uma produção maior que as minas de ferro.

A mineração no Brasil emprega hoje cerca de 180 mil trabalhadores. Na questao tributária a mineração deixa por meio da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) 65% de impostos para os municípios onde estão instadas as minas.

No âm bito dos riscos sociais, o professor Edson Faria Melo lembrou que: • O estado não pode delegar direitos de exploração para o se tor privado, isso é cometer um crime", disse o pesquisador, Edson Farias Melo.

Uso e Expansão de Agrotóxicos no Brasil e na Amazônia

Aprimeira mesa redonda que tratou do Uso e E x p a n s ã o d e

Agrotóxicos no Brasil e na Amazônia, trouxe o pesquisador professor doutor Wanderlei Pignati, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMD. que relatou os maleffcios causados pelo uso indiscriminado dos agrotóxicos nos plantios de alimentos em larga escala no Brasil, com recorte para Amazônia.

De acordo com pesquisas recentes de Pignati, o Brasil tem hoje cerca de 45 milhões de hectares plantados de diversas culturas e com uso de agrotóxi­cos.

'No ano de 201 B foram utilizados no campo brasileiro, cerca de 1 bilhão de litros de agrotóxicos nas lavouras de grande monta. No Amapá o agronegõcio utilizou em 2017, cerca de 290 mil litros de agrotóxicos' . Afirmou Wanderlei Pignati

No contraponto e na mesma

mesa, o pesquisador, Wardisson Lustrino Borges, da Unifap, tratou com muita propriedade sobre a Agricultura Alternativa e Sustentável, com a utilização de insumos orgânicos e biológicos na permacultura e agricultura orgâni­ca. Essas formas de cultivo refletem na qualidade do alimento produzido pela agricultura familiar e que chega à mesa das famílias

O evento contou com o apoio do Sindsep/AP, CPT, Facade, Sinsepeap, lepé e Greenpeace. As palestras foram proferidas pelos pesquisado­res

Milhões de hectares plantados de diversas culturas e com uso de agrotóxicos

Macapá, 20 de junho de 2018 Saradam 2018 3

Gênero e Agricultura para o desenvolvimento rural

Os debates da mesa que tratou sobre Gênero e Agricultura para o

Desenvolvimento rural trouxe a professora Doutora Gleys lal ly Ramos dos Santos, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que

abordou a questão de gênero no campo, com foco na visibilidade da mulher campesina. A palestrante convocou a plateia para abandonar o conceito de ruralidade, por se tratar de uma ação

do grande capital, com vistas ao retrocesso que isso representa para o homem do campo. Diante disso deve se adotar o termo campesino, com vistas a dar visibilidade para a partici­pação da mui her no setor.

"No campo o sujeito social é o campesino e não o empresário rural", afirmou a pesquisadora Gleys lally RamosdosSantos

Já a palestrante Indígena, Merlane Tiryó, lembrou da luta da mulher indígena para ser percebida no meio de sua gente. As indígenas estão

participando cada vez mais das discussões, que antes eram dominadas pelos homens da tribo.

' '

A Mulher indígena tem papel importan­te na decisão de seu

território dentro das etnias: Apalai, Tiryó e axuiana.

-MerlaneTiryó

Movimentos Sociais, Educação do Campo e Economia Solidária

N o terceiro dia do IV Saradam o debate foi sobre os Movimentos

Sociais, Educação do Campo e Economia Solidária. Na mesa a presença da professora doutora, Katiana Cinelli, da Universidade Federal de Rondônia (UFRJ, campos Rolin de Moura.Ao abrir sua apresen­tação, Katiana lembrou da tríade que abarca a educação do campo: campo, educação e política pública, assim, ela lembrou que a participação das fam flias nesse sistema de educação é fundamental para conter o êxodo rural e que o sistema de a lternancia busca o aperfeiçoamento da teoria com a atividade de campo, dentro do tempo com unidade.

A segunda palestra foi feita pelo professor doutor Salomão Hage, da Universidade Federal do Pará (UFPA). O professor pesquisa a educação doca mpo hi! mais de 20 anos e lidera um grupo de estudos com vistas a permanência da educação multi seriadas e em sistema de alternancia.

Em sua apresentação o professor levantou algumas inquietações como: educação a distancia para o jovem do campo, ensino regular e

pedagogia da a lternancia, para instigar a participação da plateia.

Salomão lembrou que este ano o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), vai completar 20 anos de criação e convidou o Estado do Amapá para o grande encontro da educação do campo, que vai acontecer no mês de junho em Brasn ia.

No Amapá a Unifap tem papel importante na educação do campo. Atualmente a 1 nstítuição conta com o curso de Licenciatura em Educação do Campo, nas áreas de Agronomia e Biologia. As aulas são ministradas no Campos Mazagão e contam com 120 alunos de 11 municípios do estado e funciona no sistema de alternância: tempo escola e tempo com unidade.

Outra contribuição para a educação do campo no Amapá vem das seis Unidades das Escolas Famílias Agrícolas, espalhadas pelo Estado. As EFAS formam jovens doca mpo há mais de 20anosnoAmapá e muitos egressos dessas instituições completam os quadros de formandos da Unifap.

Conferência de encerramento No encerramento do IV

Saradam a Conferência de Encerramento tratou

dos Dilemas da Situação Fundiária no Brasil e no Ama pá, com a partlclpaçao da professo­r a doutora Arlete Moisés Rodrigues, Universidade de Campinas em São Paulo (Unicamp). A pesquisadora relatou os percalços da situaçao fundiária no Brasil com vistas ao valor do uso da terra em detrimento aova lar de compra.

A pesquisa dora também lamentou a falta de participação da sociedade amapaense nos debates da Lei Complementar OOS/2017, a chamada Lei de Terras do Amapá, que for aprovada às pressas no final do ano passado pela Assembleia Legislativa, com pouco ou quase nenhuma consulta pública.

Durante as intervenções, o Padre Sisto Magro da Comissão

Minicursos e Oficinas

A grande inovação do IV Saradam foi o desdobramento das mesas centrais de discussões, para os minicursos e oficinas. Os pequenos grupos formados por até 35 participantes

foram bastante concorridos e trataram dos assuntos de maneira aprofundada, por meio de dinâmicas e até apresentações culturais. Diretores do Sindsep/AP ministraram os minicursos: Juventude e resistência na Amazônia; Alternativa da floresta para o bem-estar e

Educação emocionam com e na resistência. Outros minicursos

bastante concorridos foram: educação do campo, Agua, terra e Território e os Reflexos da Mineração na Amazônia e

no Amapá.

Pastoral da Terra - CPT e Facade abordou os conflitos fundiários existentes no Amapá, com o advento do agronegócio, instalação de hidrelétricas e com exploração madeireira pelas empresas que exportam matéria prima para a produção de papel.

"Hoje somos o Estado que mais tem conflito por terra e território no Brasil, em termos proporcionais; temos conflitos nos 16 municípios amapaenses", ali rmou Sisto Magro.

Lançamento de livro

O evento encerrou com o lançamento do Livro: Conflito, Territoriali­

dade e Desenvolvimento: Algu­mas reflexões sobre o campo amapaense - Volume 3, organizados pelos pesquisado­res: Eliane Cabral da Silva, Geovane Grangeiro da Silva e Roni Mayer Lomba, todos da Universidade Federal do Amapá - Unifap. O livro foi editado/lançado pela Editora Unifap.

4 Macapá, 20 de junho de 2018 SINDSEP EM AÇÃO

Sindsep/AP realiza 11 Encontro estadual dos intoxicados ~ ENCONTRO REUNIU EM MACAPÃ CERCA DE 70 EX-SOLDADOS DA MALÃRIA DA EXTINTA SUCAM E DETERMINOU AS AÇÕES PARA AS PRÕXIMAS LUTAS

~

O 11 Encontro Estadua 1 dos Intoxicados do Amapá realizado dia 05 de junho, às 09 horas, na sede campestre do Sindsep/AP pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá - Sindsep/ AP por meio da Secretaria de Políticas Públicas em parceria com a Comissão de Intoxicados, reuniu cerca de 70 ·ex-soldados da Malária•, servidores da extinta Sucam atual Fundação Nacional de Saúde.

A mesa de debate contou com as presenças do diretor do Ministério da Saúde no Amapá, Roberto Bauer, diretor da Condsef/Fenadsef, Gilberto Jorge Cordeiro Gomes, secretá­rio de políticas públicas do Sindsep/AP Marco Nunes, presidente do Sindsef/RO Abson Praxedes e Fernando Oliveira da Comissão dos Intoxicados. O secretário geral do Sindsep/AP, Hedoelson Uchôa foi representado pela secretária da mui her Osena Sfair.

Após a apresentação dos convidados foi exibido a segunda edição do Vídeo "Determinados•, uma produção do Sindsep/AP, que retrata a vida, o trabalho e o sofrimento de servidores Intoxicados da ex­Sucam no Estado do Amapá.

O encontro debateu as questões de saúde relacionadas as intoxicações sofridas por estes trabalhadores que trabalharam em contato direto com o Dicloro Difenil Tricloroeta no - DDT, nas décadas de 1970 e 1980. Quando da atividade de campo no combate à Malária. Além de buscar por indenizações, melhores condições de trabalho e questões trabalhistas, como campanha salarial.

De acordo com as informa­ções de Roberto Bauer do

EXPEDIENTE INIClllO DOS lllRllmOAEll

IBllRM CMSND 8llWID DONllll'Ã -Fundado em Janeiro de 1989 Fiiiado i CUT e CONDSEF

Av. Almirante Barroao, Nº 21 BalrTO Centro CEP 68.900-041

Macapé -Amapé

Contato: Emeil: .. nd•"""°"""""com.br

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Ministério da Saúde no Amapá a Instituição está aberta ao diálogo com os servidores intoxicados, mais precisa que autoridades como: governador, prefeitos e Ministério Público Federal entrem também nesse debate. 'Essa luta é de todos nós, não podemos deixar que nossos servidores continuem morrendo, precisamos agir o quanto antes e isso não podemos fazer sozinho".

Durante sua explanação o presidente do Sindsef/RO, Abson Praxedes, relatou a situação dos trabalhadores intoxicados no Estado de Rondônia. No estado foram realizados exames de Cromatografia Gasosa, para comprovar a contaminação dos trabalhadores e, em alguns casos o exame deu positivo em até8196 de contaminação para a exposição ao DDT.

"Temos uma informação preocupante, os intoxicados em Rondônia morrem com até 55 anos de vida, enquanto que a média nacional da expectativa de vida é de 75 a nos, temos que fazer uma grande ação política,

isso precisa mudar", disso Abson Praxedes.

Nos encaminha mentas Praxedes sugeriu que se faça uma grande ação política em Brasília, com a participação de todos os intoxicados do Brasil, saindo do Ministério da Saúde até o Congresso Nacional. Essa proposta também foi defendida por Gilberto Jorge da Condsef, presente no evento. Outra ação sugerida foi agilizar a transfor­mar de indenização em pensão vitalícia para os intoxicados e

por fim fazer um levantamento nacional da situação dos trabalhados intoxicados em todo o Pars, para saber a real situação.

O advogado, Davi Silva, do escritório Wagner Advogados Associados que atende o Sindsep/ AP relatou a situação dos processos ajuizados na Justiça Federal contra a Fundação Nacional de Saúde.As ações referentes à indenização pelo uso de pesticidas - DDT foram ajuizadas em meados de

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201 1, os primeiros lotes contendo 1 O servidores cada.

Inicialmente os servidores em sua maioria receberam através da ação referente a indenização de campo. 200431000005770, com o Advogado Paulo campeio no ano de 2013. A coletiva ajuizada pelo Sindsep/AP foi julgada procedente em parte, no ano de 2008, condena­do a Fundação Nacional deSaúde­Fu nasa a proceder o reajuste da Indenização de Campo estabeleci­da pelo Artigo 16 da Lei N° 821691, no período de 02 de outubro de 1997 a 31 de junho de 2002, de modo a corresponder a 46,87% do valor da diária de nível D, paga no referido perfodo. A Funasa também foi condenada a pagar os substituti­vos às diferenças devidas acrescidas de juros e moratórias de 5,5%, de acordo com o artigo 1° da Lei 949411997.

No final do encontro foram tirados os encaminhamentos para as próximas ações:

-Ato público em Brasn ia em data a ser definida pela Condsef/Fenadsef;

- Comissão para verificar a situação dos servidores do Ministério da Saúde no Amapá;

- Mesa de Negociação da Campanha Salarial 2018.

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SEC. RaAÇÕEB INTCRNACKlNAIS CllAIJCWeEDA81LlAllAITD Jllo\llADELADICI R. DO IWICllEN10 IEC. FCRllAÇA091Dl:AL AD.l.INIO SEC. DA»JellUllE SEC. PCUl1CAS DADMRllOllDEAD.ll.Nltl EM BREVE NOVO SITE TIRAGEM. 3 MIL EXEMPLARES