Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

80

Click here to load reader

Transcript of Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

Page 1: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

ATLAS CLIMÁTICO DE LOS ARCHIPIÉLAGOS DECANARIAS, MADEIRA Y AZORES

ATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORES

CLIMATE ATLAS OF THE ARCHIPELAGOS OFTHE CANARY ISLANDS, MADEIRA AND THE AZORES

Page 2: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica
Page 3: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

3

ATLAS CLIMÁTICO DE LOS ARCHIPIÉLAGOS DECANARIAS, MADEIRA Y AZORES

TEMPERATURA DEL AIRE Y PRECIPITACIÓN (1971-2000)

ATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSATLAS CLIMÁTICO DOS ARQUIPÉLAGOSDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORESDAS CANÁRIAS, DA MADEIRA E DOS AÇORES

TEMPERATURA DO AR E PRECIPITAÇÃO (1971-2000)

CLIMATE ATLAS OF THE ARCHIPELAGOS OFTHE CANARY ISLANDS, MADEIRA AND THE AZORES

AIR TEMPERATURE AND PRECIPITATION (1971-2000)

Page 4: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

4

El presente Atlas ha sido elaborado por el Departamento de Producción de la Agencia Estatal de Meteorología de España (Área de Climatología y AplicacionesOperativas) y por el Departamento de Meteorologia e Clima, Instituto de Meteorologia de Portugal (Divisão de Observação Meteorológica e Clima).

El tratamiento de interpolación y el cartografiado de la precipitación y temperatura del archipiélago de Canarias y la clasificación climática de Köppen de Canarias,Madeira y Azores han sido realizados por Andrés Chazarra Bernabé. El tratamiento de interpolación y el cartografiado de la precipitación y temperatura de losarchipiélagos de Madeira y Azores han sido realizados por Sofia Cunha y Álvaro Silva.

Los cuadros y tablas de valores normales de precipitación y temperatura de Canarias han sido confeccionados por Celia Flores Herráez. Los cuadros y tablas devalores normales de precipitación y temperatura de Madeira y Azores han sido confeccionados por Vanda Pires, Jorge Marques, Fernanda Carvalho y Luísa Mendes.

Los textos han sido redactados por Antonio Mestre Barceló, Andrés Chazarra Bernabé, Vanda Pires, Sofia Cunha, Álvaro Silva, Jorge Marques, Fernanda Carvalho,Manuel Mendes y Jorge Neto.

Se ha contado con la colaboración del personal de la Delegación Territorial de la Agencia Estatal de Meteorología en Canarias y del Centro de InvestigaciónAtmosférica de Izaña en la elaboración de los mapas y tablas del archipiélago canario. Este trabajo ha contado también con la colaboración de los delegadosregionales del IM en las regiones autónomas de Madeira (Victor Prior) y de las Azores (Diamantino Henriques).

La coordinación técnica del Atlas ha sido llevada a cabo por Antonio Mestre Barceló y Luís Filipe Nunes.

La coordinación de relaciones bilaterales AEMET-IM para el proyecto ha sido llevada a cabo por Gemma Sánchez Fernández y Carlos Direitinho Tavares.

La coordinación de la edición de la publicación ha sido llevada a cabo por Miguel Ángel García Couto de la Unidad de Documentación de AEMET.

O presente Atlas foi elaborado pelo Departamento de Producción da Agência Estatal de Meteorologia de Espanha (Área de Climatología y Aplicaciones Operativas)e pelo Departamento de Meteorologia e Clima (Divisão de Observação Meteorológica e Clima), do Instituto de Meteorologia – Portugal.

A interpolação e a cartografia da temperatura e da precipitação no arquipélago das Canárias, assim como a classificação de Köppen das Canárias, da Madeira e dosAçores, foram realizados por Andrés Chazarra. A interpolação e a cartografia da temperatura e da precipitação dos arquipélagos da Madeira e dos Açores foramrealizadas por Sofia Cunha e Álvaro Silva.

Os quadros e tabelas de valores normais de temperatura e de precipitação das Canárias foram elaborados por Celia Flores Herráez. Os quadros e tabelas de valoresnormais de temperatura e de precipitação da Madeira e dos Açores foram elaborados por Vanda Pires, Jorge Marques, Fernanda Carvalho e Luísa Mendes.

Os textos foram elaborados por Andrés Chazarra, Antonio Mestre Barceló, Vanda Pires, Sofia Cunha, Álvaro Silva, Jorge Marques, Fernanda Carvalho, ManuelMendes e Jorge Neto.

Este trabalho contou com a colaboração do pessoal da Delegación Territorial da Agência Estatal de Meteorologia nas Canárias e do Centro de InvestigaciónAtmosférica de Izanha, na elaboração dos mapas e tabelas do arquipélago das Canárias. Este trabalho contou também com a colaboração dos delegados regionais doIM nas regiões autónomas da Madeira (Victor Prior) e dos Açores (Diamantino Henriques).

A coordenação técnica do Atlas foi da responsabilidade de Antonio Mestre Barceló e Luís Filipe Nunes.

A coordenação das relações bilaterais AEMET-IM, para o projecto, foi da responsabilidade de Gemma Sánchez e Carlos Direitinho Tavares.

A publicação foi da responsabilidade Miguel Ángel García Couto da Unidad de Documentación da AEMET.

This Atlas has been produced by the Production Department of the State Meteorological Agency of Spain (Climatology and Operative Applications Section) andby the Department of Meteorology and Climatology of the Institute of Meteorology, Portugal (Divisão de Observação Meteorológica e Clima).

The interpolation processing and mapping of temperature and precipitation of the Canary Islands, as well as the Köppen classification in the archipelagos of theCanary Islands, Madeira and the Azores, have been carried out by Andrés Chazarra. The interpolation processing and mapping of temperature and precipitation ofthe archipelagos of Madeira and the Azores have been carried out by Sofia Cunha and Álvaro Silva.

The charts and tables of normal values of temperature and precipitation in the Canary Islands have been drawn up by Celia Flores Herráez. The charts and tables of normalvalues of temperature and precipitation in Madeira and the Azores have been drawn up by Vanda Pires, Jorge Marques, Fernanda Carvalho and Luísa Mendes.

The texts have been written by Andrés Chazarra, Antonio Mestre Barceló, Vanda Pires, Sofia Cunha, Álvaro Silva, Jorge Marques, Fernanda Carvalho, ManuelMendes and Jorge Neto.

Staff of Territorial Delegation of the State Meteorological Agency and of the Izaña Atmospheric Research Centre has collaborated in the production of the chartsand tables of the canarian archipelago. Regional delegates of the IM in the autonomous regions of Maderia (Victor Prior) and the Azores (Diamantino Henriques)have also collaborated in this work.

Technical coordination of the Atlas has been carried out by Antonio Mestre Barceló and Luís Filipe Nunes.

Coordination of bilateral relations AEMET-IM for the project has been carried out by Gemma Sánchez and Carlos Direitinho Tavares.

The publication has been carried out by Miguel Ángel García Couto of the AEMET Documentation Unit.

Catálogo general de publicaciones oficiales:http://www.060.es

Edita: Agencia Estatal de MeteorologíaMinisterio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente ©

Instituto de Meteorologia de Portugal ©

NIPO: 281-12-006-X

Page 5: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

5

ÍNDICE / ÍNDICE / TABLE OF CONTENTS

PRÓLOGOPRÓLOGOFOREWORD .............................................................................................................................................................. 7PRESENTACIÓNAPRESENTAÇÃOPRESENTATION ....................................................................................................................................................... 9INTRODUCCIÓN/SUMARIOINTRODUÇÃO/SUMÁRIOINTRODUCTION/SUMMARY ................................................................................................................................ 111. CLIMA1. CLIMA1. CLIMATE ............................................................................................................................................................. 15

1.1. CLASIFICACIÓN DE KÖPPEN PARA CANARIAS, MADEIRA Y AZORES1.1. CLASSIFICAÇÃO DE KÖPPEN: CANÁRIAS, MADEIRA E AÇORES1.1. KÖPPEN CLIMATE CLASSIFICATION FOR CANARY ISLANDS, MADEIRA AND AZORES .. 15

2. OBSERVACIONES METEOROLÓGICAS2. OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS2. METEOROLOGICAL OBSERVATIONS ........................................................................................................... 21

2.1. OBSERVACIONES EN CANARIAS2.1. OBSERVAÇÕES NAS CANÁRIAS2.1. OBSERVATIONS IN THE CANARY ISLANDS .................................................................................. 212.2. OBSERVACIONES EN MADEIRA2.2. OBSERVAÇÕES NA MADEIRA2.2. OBSERVATIONS IN MADEIRA ............................................................................................................ 232.3. OBSERVACIONES EN AZORES2.3. OBSERVAÇÕES NOS AÇORES2.3. OBSERVATIONS IN THE AZORES ...................................................................................................... 24

3. METODOLOGÍA3. METODOLOGIA3. METHODOLOGY ............................................................................................................................................... 29

3.1. NORMALES CLIMATOLÓGICAS3.1. NORMAIS CLIMATOLÓGICAS3.1. CLIMATE NORMALS ............................................................................................................................. 293.2. CARTOGRAFÍA3.2. CARTOGRAFIA3.2. CARTOGRAPHY ..................................................................................................................................... 29

4. TEMPERATURA4. TEMPERATURA4. TEMPERATURE .................................................................................................................................................. 33

4.1. ARCHIPIÉLAGO DE CANARIAS4.1. ARQUIPÉLAGO DAS CANÁRIAS4.1. ARCHIPELAGO OF THE CANARY ISLANDS ................................................................................... 334.2. ARCHIPIÉLAGOS DE MADEIRA Y AZORES4.2. ARQUIPÉLAGOS DA MADEIRA E DOS AÇORES4.2. ARCHIPELAGOS OF MADEIRA AND THE AZORES ...................................................................... 34

5. PRECIPITACIÓN5. PRECIPITAÇÃO5. PRECIPITATION ................................................................................................................................................. 61

5.1. ARCHIPIÉLAGO DE CANARIAS5.1. ARQUIPÉLAGO DAS CANÁRIAS5.1. ARCHIPELAGO OF THE CANARY ISLANDS ................................................................................... 615.2. ARCHIPIÉLAGOS DE MADEIRA Y AZORES5.2. ARQUIPÉLAGOS DA MADEIRA E DOS AÇORES5.2. ARCHIPELAGOS OF MADEIRA AND THE AZORES ...................................................................... 62

REFERENCIASREFERÊNCIASREFERENCES ........................................................................................................................................................... 77

Page 6: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

6

Page 7: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

7

FOREWORD

A year ago I had the honour of presenting thefirst publication of the Iberian Climate Atlas as aresult of years of fruitful cooperation between thenational weather services of Spain and Portugal. Thatfirst publication contained the maps and data relat-ing to temperature and precipitation variables forthe Iberian Peninsula and, for geographical continu-ity, the archipelago of the Balearic Islands, in orderto present an overview of the climate of that geo-graphical region so that it might serve as a tool tostudy the Climate in our region.

That publication has been well received by thegeneral public. Furthermore, various public and uni-versity bodies have requested the information fromthe resulting climate GIS layers for use in their re-search and applications, thus achieving one of its mainobjectives, which was to provide this information asa climate service to society.

During that time I commented that this was a“live” project and that the main objectives of thesubsequent publications would include also study-ing the common insular geographic area of the At-lantic which comprises the archipelagos of the Ca-nary Islands, Madeira and the Azores.

Therefore, on this occasion I have the honour ofpresenting this Climate Atlas of the archipelagos ofthe Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000). This publication is parallel to the Iberian Clima-te Atlas which was published last year, with the samestructure and variables, but for an insular geographicalarea with completely different characteristics.

Above all I must emphasise that this publicationwould not have been possible without the close co-operation between the Iberian weather services, theSpanish State Meteorological Service and the Portu-guese Meteorological Institute, within the frameworkof the Iberian Centre for Climate Services (CISCLI-MA) in 2010. Our climatologists and scientists worktogether with the common objective of gainingknowledge about our Climate and to provide the cli-mate services which society currently requires.

PRÓLOGO

Há já um ano tive a honra de apresentar a primei-ra publicação do Atlas Climático Ibérico em resulta-do da frutífera cooperação de há vários anos entre osserviços meteorológicos nacionais da Espanha e dePortugal. Aquela primeira publicação recolhia osmapas e dados das variáveis de temperatura e preci-pitação da Península Ibérica e, por continuidade geo-gráfica, do arquipélago das Baleares, com o objectivode apresentar uma sinopse climática dessa regiãogeográfica que possa servir como instrumento para oestudo do Clima da nossa região.

Tal publicação contou com um bom acolhimentopelo público em geral. E, além disso, diferentes enti-dades públicas e universitárias solicitaram as informa-ções climatológicas das camadas SIG que foram criadaspara as usarem nos seus estudos e aplicações, o queveio corroborar um dos seus objectivos principais queconsistia em dar estas informações como serviço cli-mático para a sociedade.

Já naquela ocasião acentuava que este era umprojecto “vivo” e que entre os principais objectivosdas publicações seguintes se encontrava igualmente oestudo do espaço geográfico insular atlântico comum,que é constituído pelos arquipélagos das Canárias,Madeira e Açores.

Desta forma, nesta ocasião tenho a honra de apre-sentar este Atlas Climático dos arquipélagos das Ca-nárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000). Esta éuma publicação paralela ao Atlas Climático Ibérico,publicado há um ano, com a mesma estrutura e va-riáveis, embora para um espaço geográfico insular decaracterísticas totalmente diferentes.

Quero realçar em primeiro lugar que esta publica-ção não seria possível sem a estreita colaboração dosserviços meteorológicos ibéricos —Agência Estatal deMeteorologia e Instituto de Meteorologia de Portu-gal— enquadrada no Centro Ibérico de Serviços doClima (CISCLIMA) em 2010. Os nossos climatolo-gistas e cientistas trabalham juntos com o objectivocomum de conhecerem o nosso Clima e prestaremserviços climáticos reclamados pela sociedade actual.

PRÓLOGO

Hace ya un año tuve el honor de presentar laprimera publicación del Atlas Climático Ibérico comoresultado de la fructífera cooperación desde hace yavarios años que llevan a cabo los servicios meteoro-lógicos nacionales de España y Portugal. Aquellaprimera publicación recogía los mapas y datos de lasvariables de temperatura y precipitación para la Pe-nínsula Ibérica y, por continuidad geográfica, del ar-chipiélago de Baleares, con el objetivo de presentaruna sinopsis climática de esa región geográfica quepueda servir como instrumento para el estudio delClima de nuestra región.

Dicha publicación ha contado con una gran aco-gida entre el público en general. Y además, diferen-tes entidades públicas y universitarias han solicitadola información de las capas SIG climatológicas quese generaron para el uso en sus estudios y aplicacio-nes, viniendo a corroborar uno de sus objetivos prin-cipales que era dar esta información como servicioclimático para la sociedad.

Ya en aquella ocasión remarcaba que este era unproyecto “vivo” y que entre los principales objetivosde las siguientes publicaciones estaba estudiar tam-bién el espacio geográfico insular atlántico común,que son los archipiélagos de Canarias, Madeira yAzores.

Así que, en esta ocasión tengo el honor de pre-sentar este Atlas Climático de los archipiélagos deCanarias, Madeira y Azores (1971-2000). Esta es unapublicación paralela al Atlas Climático Ibérico, pu-blicado hace un año, con la misma estructura y varia-bles aunque para un espacio geográfico insular decaracterísticas totalmente diferentes.

Quiero resaltar ante todo que esta publicación nosería posible sin la estrecha colaboración de los ser-vicios meteorológicos ibéricos, la Agencia Estatal deMeteorología y el Instituto de Meteorología de Por-tugal enmarcada dentro del Centro Ibérico de Servi-cios del Clima (CISCLIMA) en 2010. Nuestros cli-matólogos y científicos trabajan juntos con el objeti-vo común de conocer nuestro Clima y dar serviciosclimáticos que reclama la sociedad actual.

Ricardo García HerreraRicardo García HerreraRicardo García HerreraRicardo García HerreraRicardo García HerreraPresidente da AEMET

Ricardo García HerreraPresident of AEMET

Ricardo García HerreraPresidente de AEMET

Page 8: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

8

Page 9: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

9

PRESENTATION

Following the publication of the Iberian ClimateAtlas, in March 2011, which included the BalearicIslands, the Climate Atlas on temperature and pre-cipitation is now published as predicted. It coversthe period between 1971-2000 of the Atlantic archi-pelagos of Spain and Portugal, expanding the climaticinformation for all regions of the two countries.

This Atlas is more the result of existing corpora-tion across different areas of responsibility of the StateMeteorological Services of Portugal and Spain, theAEMET and the IM, particularly within the area ofclimate services, framed within the activities of theCISCLIMA (Iberian Centre for Climate Services).These were established by the two services in 2010with the aim of developing, within the two institu-tions, products and services that respond to the needsof the two countries within the area of climate.

Since the climate is a fundamental resource forthe development of societies, this Atlas, the result ofjoint analysis of the results obtained in the networksof the two institutions by the researchers and tech-nicians of AEMET and IM, by characterising the cli-mate of the archipelagos that it includes, is an essen-tial tool for the optimisation of the use of climaticresources in its socio-economic development. It al-lows political and economic policy makers, as wellas other users, to plan their investments and activi-ties, taking into account the average conditions thatexist as well as the possibility of extreme values thatmay be responsible for natural disasters.

Since climate change, with its expected impacton human activity, is a growing concern among so-cieties, knowledge of climate evolution is emergingas an ever more present need in order to allow timelyadaptation measures to be taken, in particular withregard to medium and long-term investment.

Likewise, it will be of great importance to char-acterise the climate shown in this Atlas as a bench-mark for monitoring climate change and for the de-velopment of future climate scenarios. Therefore, thisinformation is placed at the disposal of scientific re-search for a better understanding and anticipation ofclimatic conditions which, both positively and nega-tively, will be susceptible to influencing the ecosys-tems of the Iberian Peninsula.

APRESENTAÇÃO

Na sequência da publicação do Atlas ClimáticoIbérico, em Março de 2011, que incluía as ilhas Ba-leares, é agora editado, de acordo com o previsto, oAtlas climático referente à temperatura e precipita-ção, no período 1971-2000, dos arquipélagos atlânti-cos de Espanha e Portugal, estendendo a informaçãoclimática a todas as regiões dos dois países.

Este Atlas é mais um resultado da cooperaçãoexistente nos vários domínios da área de responsabi-lidade dos Serviços Meteorológicos Nacionais dePortugal e Espanha, a AEMET e o IM, nomeada-mente na área dos serviços de clima, enquadrada nasatividades do CISCLIMA (Centro Ibérico dos Servi-ços de Clima), estabelecido pelos dois Serviços em2010 com o objetivo de desenvolver nas duas institui-ções produtos e serviços que respondam às necessi-dades dos dois países na área do clima.

Sendo o clima um recurso fundamental para odesenvolvimento das sociedades, este Atlas, resultadoda análise conjunta dos resultados obtidos nas redesdas duas instituições pelos investigadores e técnicosda AEMET e do IM, ao caracterizar o clima dosarquipélagos nele incluídos, é ferramenta essencial paraa otimização do aproveitamento dos recursos climáti-cos no seu desenvolvimento socioeconómico, permi-tindo aos decisores políticos e económicos e outrosutilizadores, planear os seus investimentos e as suasatividades tendo em conta as condições médias exis-tentes, bem como a possibilidade de ocorrência devalores extremos que poderão ser responsáveis pordesastres naturais.

Sendo as alterações climáticas, pelos impactosesperados na atividade humana, uma preocupaçãocrescente das sociedades, o conhecimento da evolu-ção do clima emerge como uma necessidade cada vezmais presente, por forma a permitir a tomadatempestiva de medidas de adaptação, designadamenteem investimentos de médio e longo prazo.

Igualmente será de extrema importância a carac-terização do clima refletida neste Atlas como situaçãode referência para o acompanhamento das alteraçõesclimáticas e para desenvolvimento de cenários do climafuturo, pelo que esta informação é colocada ao disporda investigação científica para um melhor conheci-mento e antecipação das condições climáticas que,positiva e negativamente, serão suscetíveis de influen-ciar os ecosistemas no espaço ibérico.

PRESENTACIÓN

Como continuación de la publicación del AtlasClimático Ibérico, en marzo de 2011, que incluía lasislas Baleares, ahora se publica, de acuerdo con loprevisto, el Atlas climático referente a la temperaturay precipitación, en el período 1971-2000, de los ar-chipiélagos atlánticos de España y Portugal, amplian-do la información climática a todas las regiones deambos países.

Este Atlas es más bien el resultado de la coope-ración existente en los diversos ámbitos del área deresponsabilidad de los Servicios MeteorológicosNacionales de Portugal y España, la AEMET y elIM, concretamente en el área de los servicios climá-ticos, enmarcada en las actividades del CISCLIMA(Centro Ibérico de los Servicios de Clima), estable-cido por los dos Servicios en 2010 con el objetivo dedesarrollar en las dos instituciones productos y servi-cios que respondan a las necesidades de ambos paí-ses en el área del clima.

Siendo el clima un recurso fundamental para eldesarrollo de las sociedades, este Atlas, resultado delanálisis conjunto de los resultados obtenidos en lasredes de las dos instituciones por los investigadoresy técnicos de la AEMET y del IM, al caracterizar elclima de los archipiélagos incluidos en este, es unaherramienta esencial para la optimización del apro-vechamiento de los recursos climáticos en su desa-rrollo socioeconómico, permitiendo a los encargadostomar decisiones políticas y económicas y a otrosusuarios, planificar sus inversiones y sus actividadesteniendo en cuenta las condiciones medias existen-tes, así como la posibilidad de registrar valores ex-tremos que podrían originar desastres naturales.

Siendo los cambios climáticos, por los impactosesperados en la actividad humana, una preocupacióncreciente de las sociedades, el conocimiento de laevolución del clima emerge como una necesidad cadavez más presente, para poder tomar medidas de adap-tación a tiempo, en concreto en inversiones a medioy largo plazo.

Asimismo, será de gran importancia la caracteri-zación del clima reflejada en este Atlas como situa-ción de referencia para el seguimiento de los cam-bios climáticos y para el desarrollo de escenarios delclima futuro, por lo que esta información se pone adisposición de la investigación científica para mejo-rar el conocimiento y anticipación de las condicionesclimáticas que podrían influir, positiva y negativa-mente, en los ecosistemas del espacio ibérico.

Adérito Vicente SerrãoPresidente del Consejo Directivo (IM, I.P.)

Adérito Vicente SerrãoPresident of the Board (IM, I.P.)

Adérito Vicente SerrãoAdérito Vicente SerrãoAdérito Vicente SerrãoAdérito Vicente SerrãoAdérito Vicente SerrãoPresidente do Conselho Directivo (IM, I.P.)

Page 10: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

10

Page 11: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

11

INTRODUCTION/SUMMARY

The Climate Atlas of the archipelagos of theCanary Islands, Madeira and the Azores follows onfrom the first edition of the Iberian Atlas. It focuseson the mainland territories of Portugal and Spainand the Balearic Islands and was published in March2011, with the cooperation of the Iberian Centre forClimate Services (CISCLIMA).

This new edition of the Iberian Atlas is similar tothe previous edition, which intended to describe themain climatological features of the territories of Por-tugal and Spain, this time it covers the territories ofMadeira and the Azores (Portugal) and the CanaryIslands (Spain).

The basis of the information used in preparingthe Atlas was, as a rule, the climatological normals(average values) corresponding to the period 1971-2000, in accordance with the recommendations ofthe World Meteorological Organization (WMO),which established rules for the preparation andpublication of Climate Atlases. It recommended thatthey meet the needs of a large number of users andeven serve as a basis for developing regional atlases.

The climatological normals are used as back-ground information in the classification of the climateof a specific region. On the one hand it is valuableinformation that allows support for socio-economicdevelopment, such as urban planning, agriculture andforestry, energy and transport, tourism and theenvironment, among others. It also supports policymaking and management in various fields. And onthe other hand, it is an important reference tool forthe monitoring of variability and climate change.

The climatic elements used in this volume are airtemperature and precipitation, based on observationdata from meteorological stations and udometer postsof the national networks in Portugal, Madeira andthe Azores, and in Spain, the Canary Islands. Themapping of the average values of air temperature andprecipitation is achieved via Geographic InformationSystems (GIS).

In order to supplement the temperature andprecipitation maps the Köppen climate classificationmap of the abovementioned regions is also shown,as well as tables and graphs showing temperature andprecipitation.

Figure 1 shows the geographical setting of thearchipelagos of the Azores, Madeira and the CanaryIslands and Figure 2 shows their constitution andthe names of the respective islands and capitals.

For each climatic element, air temperature andprecipitation, the following maps are shown:

Annual, seasonal and monthly average for meanair temperature.Annual, seasonal and monthly average for maxi-mum air temperature.Annual, seasonal and monthly average for mini-mum air temperature.

INTRODUÇÃO/SUMÁRIO

O Atlas Climático dos arquipélagos das Canárias,da Madeira e dos Açores, surge no seguimento daprimeira edição do Atlas Ibérico, dedicado aos terri-tórios continentais de Portugal e Espanha e ilhasBaleares e editado em março de 2011, no âmbito dacooperação do Centro Ibérico de Serviços do Clima(CISCLIMA).

Esta nova edição do Atlas Ibérico à semelhançada edição anterior, pretende descrever as principaiscaracterísticas climatológicas dos territórios de Portu-gal e de Espanha, desta feita os territórios das ilhas daMadeira e dos Açores (Portugal) e das Canárias(Espanha).

A informação de base utilizada na elaboração doAtlas foi, em regra, a das normais climatológicas (va-lores médios) correspondentes ao período 1971-2000,segundo as recomendações da Organização Meteo-rológica Mundial (OMM), a qual estabeleceu regrascom vista à elaboração e publicação de AtlasClimatológicos, recomendando que estes satisfaçamas necessidades de grande número de utilizadores eainda que sirvam de base à elaboração de atlasregionais.

As normais climatológicas são utilizadas comoinformação de base na classificação do clima de umadeterminada região, sendo uma valiosa informaçãoclimática que permite, por um lado, o apoio ao desen-volvimento socioeconómico, como o planeamentourbano, a agricultura e florestas, a energia e transpor-tes, o turismo e o ambiente, entre outras e sustentan-do decisões políticas e de gestão em vários domínios;e por outro lado é um importante instrumento dereferência para o acompanhamento da variabilidade edas alterações climáticas.

Os elementos climáticos que constam neste volu-me são a Temperatura do ar e a Precipitação, tendopor base os dados de observação em estações meteo-rológicas e postos udométricos das redes nacionais dePortugal, na Madeira e nos Açores e Espanha, nasCanárias. A cartografia dos valores médios da tempe-ratura do ar e da precipitação é efetuada através deSistemas de Informação Geográfica (SIG).

Para complementar os mapas de temperatura eprecipitação apresenta-se também o mapeamento aclassificação climática de Koppen das referidas regiões,assim como tabelas e gráficos de temperatura e deprecipitação.

Na Figura 1 apresenta-se o enquadramento geográ-fico dos arquipélagos dos Açores, da Madeira e dasCanárias e na Figura 2 apresenta-se a constituição dosmesmos e as designações das respetivas ilhas e capitais.

Para cada elemento climático, temperatura do are precipitação, apresentam-se as seguintes cartas:

Média mensal, sazonal e anual da temperaturamédia.Média mensal, sazonal e anual da temperaturamáxima.Média mensal, sazonal e anual da temperaturamínima.

INTRODUCCIÓN/SUMARIO

El Atlas Climático de los archipiélagos de Cana-rias, Madeira y Azores surge a partir de la primeraedición del Atlas Ibérico, dedicado a los territorioscontinentales de Portugal y España e islas Baleares yeditado en marzo de 2011, en el marco de la coope-ración del Centro Ibérico de Servicios del Clima(CISCLIMA).

Esta nueva edición del Atlas Ibérico, a semejanzade la edición anterior, pretende describir las princi-pales características climatológicas de los territoriosde Portugal y de España, esta vez los territorios delas islas de Madeira y de las Azores (Portugal) y delas Canarias (España).

La información básica utilizada en la elaboracióndel Atlas ha sido, por norma general, la de las nor-males climatológicas (valores medios) correspondien-tes al período 1971-2000, según las recomendacio-nes de la Organización Meteorológica Mundial(OMM), que ha establecido normas para elaborar ypublicar Atlas Climatológicos, recomendando quesatisfagan las necesidades de un gran número deusuarios y que sirvan también de base a la elabora-ción de atlas regionales.

Las normales climatológicas se utilizan como in-formación básica en la clasificación del clima de unadeterminada región, siendo una valiosa informaciónclimática que permite, por un lado, apoyar el desa-rrollo socioeconómico, como la planificación urba-na, la agricultura y los bosques, la energía y los trans-portes, el turismo y el medio ambiente, entre otros, yfundamentando decisiones políticas y de gestión endiversos ámbitos; y por otro lado, es un importanteinstrumento de referencia para el seguimiento de lavariabilidad y de las alteraciones climáticas.

Los elementos climáticos que constan en estevolumen son la Temperatura del Aire y la Precipita-ción, basándose en los datos de observación en esta-ciones meteorológicas y estaciones pluviométricas delas redes nacionales de Portugal, en Madeira y en lasAzores, y España, en las Canarias. La cartografía delos valores medios de la temperatura del aire y de laprecipitación se efectúa a través de Sistemas de In-formación Geográfica (SIG).

Para complementar los mapas de temperatura yprecipitación se presenta también la cartografía yclasificación climática de Köppen de las citadas re-giones, así como tablas y gráficos de temperatura yde precipitación.

En la Figura 1 se presenta el contexto geográfico delos archipiélagos de las Azores, de Madeira y de lasCanarias y en la Figura 2 se presenta su composición ylas denominaciones de las respectivas islas y capitales.

Para cada elemento climático, temperatura del airey precipitación, se presentan los siguientes mapas:

Media mensal, estacional y anual de la tempera-tura media.Media mensual, estacional y anual de la tempera-tura máxima.Media mensual, estacional y anual de la tempera-tura mínima.

Page 12: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

12

Média anual do número de dias com temperatura:mínima ≤ 0 °C (dias de geada)mínima ≥ 20 °C (noites tropicais)máxima ≥ 25 °C (dias quentes)

Média da precipitação total mensal e anual.Média anual do número de dias com precipitação:

≥ 0,1 mm≥ 1 mm≥ 10 mm≥ 30 mm

Media anual del número de días con temperatura:mínima ≤ 0 °C (días de helada)mínima ≥ 20 °C (noches tropicales)máxima ≥ 25 °C (días cálidos)

Media de la precipitación total mensual y anual.Media anual del número de días con precipitación:

≥ 0,1 mm≥ 1 mm≥ 10 mm≥ 30 mm

Fig. 1. Situación geográfica de los archipiélagos de Azores, Madeira y Canarias.Enquadramento geográfico dos arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Canárias.Geographical setting of the archipelagos of the Azores, Madeira and the Canary Islands.

Annual average for the number of days regarding:minimum air temperature ≤ 0 °C (frost days)minimum air temperature ≥ 20 °C (tropical nights)maximum air temperature ≥ 25 °C (hot days)

Monthly and annual average of total rainfall.Annual average for the number of days withprecipitation amounts:

≥ 0,1 mm≥ 1 mm≥ 10 mm≥ 30 mm

Page 13: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

13

Fig. 2. Composición de los archipiélagos de Azores, Madeira y Canarias.Constituição dos arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Canárias.Constitution of the archipelagos of the Azores, Madeira and the Canary Islands.

Page 14: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

14

Page 15: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

15

1. Cl imat e

The climate corresponds to an overview of me-teorological weather, which corresponds to meteoro-logical conditions as a whole, at a given instant andin any given location. The most common definition,climate, refers to the “average weather conditions”,and, more precisely, the statistical description inquantitative terms of the average and of the relevantvariability, relating to sufficiently long periods oftime.

The sufficiently long period of time adopted bythe WMO is 30 years. This is the period during whichclimatic elements are analysed, such as temperatureand precipitation.

The climate in a given location can vary depend-ing on the time interval used and is not the same fora year, a decade or a century. In a quantitative descrip-tion of climate it is necessary to indicate the period(time interval) to which the numerical values pre-sented correspond. Indeed, the climate varies withtime and therefore comparisons should not be madeusing values that correspond to intervals of time andperiods of different years, or values that correspondto the same number of years, but at different times.

Therefore, this Atlas, rather than simply charac-terising the climate, describes the climatic statewhich, in this specific case, refers to the periodbetween 1971 and 2000.

1.1. Köppen climate classification for CanaryIslands, Madeira and Azores

For the geographical delimitation of the differ-ent types of climate in the archipelagos of the Azores,Madeira and the Canary Islands, the Köppen ClimateClassification was used. Despite the fact that this clas-sification has been established for around 100 years,it remains one of the most used classifications inclimatological studies worldwide.

The Köppen Climate Classification defines dif-ferent types of climate using average monthly pre-cipitation and temperature. In order to define thedifferent climates, ranges of temperature and precipi-tation are established based primarily on their influ-ence on the distribution of vegetation and humanactivity (ESSENWANGER, 2001).

Originally formulated by Wladimir Köppen in1900, the Köppen classification underwent succes-sive modifications by Köppen himself and other cli-matologists. As with the Iberian Peninsula and Bal-earic Islands Atlas, this atlas has also followed theframework proposed by Köppen in his latest ver-sion of 1936, also known as the Köppen-Geiger Clas-sification. The only exception is that the tempera-ture limit which separates temperate climates C andD, was chosen as 0 ºC, as proposed by Russel, Tre-wartha, Critchfield and other authors (ESSENWANGER,2001), instead of –3.0 ºC used in the original classifi-cation. This framework is the same as that used inthe internationally updated classification, publishedrecently by PEEL AT AL. (2007).

1. Clima

O Clima corresponde a uma síntese do tempometeorológico, que corresponde ao conjunto das con-dições meteorológicas, num dado instante e num dadolocal. Na definição mais comum, o clima, refere-se às“condições médias do tempo” e, mais rigorosamente,à descrição estatística em termos quantitativos, damédia e da variabilidade das grandezas relevantes,relativas a períodos de tempo suficientemente longos.

O período de tempo suficientemente longoadotado pela OMM é de 30 anos, período durante oqual se analisam os elementos climáticos, como atemperatura e a precipitação.

O clima de um dado local pode variar em funçãodo intervalo de tempo utilizado e não é o mesmopara um ano, um decénio, ou um século. Na descri-ção quantitativa do clima é necessário indicar o perí-odo (intervalo de tempo) a que correspondem osvalores numéricos apresentados. Com efeito, o climavaria com o tempo e por isso não devem comparar-se climas utilizando valores que correspondam a in-tervalos de tempo com períodos de anos diferentes,ou que, correspondam ao mesmo número de anos,mas em épocas diferentes.

Desta forma, neste Atlas, mais do que caracterizaro clima, descreve-se o estado climático que, neste casoconcreto, se refere ao período 1971-2000.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Classificação climática de Köppen: Canárias,Classificação climática de Köppen: Canárias,Classificação climática de Köppen: Canárias,Classificação climática de Köppen: Canárias,Classificação climática de Köppen: Canárias,Madeira e AçoresMadeira e AçoresMadeira e AçoresMadeira e AçoresMadeira e Açores

Para a delimitação geográfica dos distintos tiposde clima nos arquipélagos dos Açores, da Madeira edas Canárias, utilizou-se a classificação climática deKöppen. Esta classificação apesar de ter sido definidahá cerca de 100 anos, continua a ser uma das classi-ficações mais utilizadas em estudos climatológicos detodo o mundo.

A classificação de Köppen define distintos tiposde clima a partir dos valores médios mensais da pre-cipitação e da temperatura. Para a delimitação dosdiferentes climas estabelecem-se intervalos de tempe-ratura e de precipitação baseados principalmente nasua influência sobre a distribuição da vegetação e daatividade humana (ESSENWANGER, 2001).

Originalmente formulada por Wladimir Köppenem 1900, a classificação de Köppen passou por su-cessivas modificações pelo próprio Köppen e poroutros climatologistas. À semelhança do atlas para aPenínsula Ibérica e Baleares, neste atlas seguiu-setambém o esquema proposto por Köppen na suaúltima revisão de 1936, conhecida também como aclassificação de Köppen-Geiger, com a única ressalvade que o limite de temperatura que separa os climastemperados C e D, se escolheu como sendo 0 °C,conforme proposto por Russel, Trewartha, Critchfielde outros autores (ESSENWANGER, 2001), em vez de–3,0 °C utilizados na classificação original. Este es-quema é igual ao utilizado na classificação atualizadaa nível mundial, publicada recentemente por PEEL ET

AL. (2007).

1. Clima

El Clima corresponde a una síntesis del tiempometeorológico asociada al conjunto de las condicio-nes meteorológicas, en un momento y lugar determi-nados. En la definición más común, el clima se refie-re a las “condiciones medias del tiempo” y, más con-cretamente, a la descripción estadística en términoscuantitativos, de la media y de la variabilidad de lasmagnitudes relevantes, relativas a períodos de tiem-po suficientemente largos.

El período de tiempo suficientemente largo adop-tado por la OMM es de 30 años, período durante elcual se analizan los elementos climáticos, como latemperatura y la precipitación.

El clima de un lugar determinado puede variar enfunción del intervalo de tiempo utilizado y no es elmismo para un año, una década o un siglo. En ladescripción cuantitativa del clima es necesario indi-car el período (intervalo de tiempo) al que corres-ponden los valores numéricos presentados. De he-cho, el clima varía con el tiempo y por eso no debencompararse climas utilizando valores correspondien-tes a intervalos de tiempo con períodos de años di-ferentes, o correspondientes al mismo número de años,pero en épocas diferentes.

De esta forma, en este Atlas, más que caracterizarel clima, se describe el estado climático que, en estecaso concreto, se refiere al período 1971-2000.

1.1. Clasificación de Köppen para Canarias,Madeira y Azores

Para la delimitación de los distintos tipos de cli-ma presentes en los archipiélagos de Canarias,Madeira y Azores se ha utilizado la clasificaciónclimática de Köppen. A pesar de haber sido formula-da hace cerca de cien años sigue siendo una de lasclasificaciones más habitualmente empleada en estu-dios climatológicos en todo el mundo.

La clasificación de Köppen define distintos tiposde clima a partir de los valores medios mensuales dela precipitación y de la temperatura; para la delimita-ción de los distintos tipos de clima establece umbra-les de temperatura y precipitación basados principal-mente en su influencia sobre la distribución de lavegetación y la actividad humana (ESSENWANGER, 2001).

Originariamente formulada por WladimirKöppen en 1918, ha experimentado sucesivas mo-dificaciones por parte del propio Köppen y de otrosclimatólogos. En el presente Atlas climático se haseguido el esquema propuesto por Köppen en suúltima revisión de 1936, conocido también comoclasificación de Köppen-Geiger, con la única sal-vedad de la temperatura umbral que separa los ti-pos templado C y frío D, para la cual se ha esco-gido el valor de 0 ºC propuesto por Russel, Tre-wartha, Critchfield y otros autores (ESSENWANGER,2001) en lugar de los –3 ºC de la clasificaciónoriginal. Este esquema es análogo al empleado enla clasificación actualizada a nivel mundial publi-cada recientemente por PEEL ET AL. (2007).

Page 16: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

16

A delimitação das zonas climáticas realizou-se apli-cando técnicas de álgebra de mapas às “grelhas” dasmédias mensais de temperatura do ar e da precipita-ção, que foram previamente calculadas para os mapasde temperatura e precipitação do presente Atlas.

O resultado da classificação mostra os seguintestipos de clima presentes nos arquipélagos dos Açores,da Madeira e das Canárias:

a)a)a)a)a) Climas Secos — Tipo BClimas Secos — Tipo BClimas Secos — Tipo BClimas Secos — Tipo BClimas Secos — Tipo B

A delimitação dos climas áridos (tipo B) realiza-sedefinindo 3 intervalos diferentes conforme o regimeanual de precipitação, de forma a ter em conta que aprecipitação do Inverno é mais efetiva para o desen-volvimento da vegetação do que a época estival, aoser menor a evaporação:

P = 20 (T+7): precipitação repartida ao longo doano;P = 20 T: Verão seco (70% ou mais da precipita-ção anual concentra-se no semestre Outono-In-verno);P = 20 (T+14): Inverno seco (70% ou mais daprecipitação anual concentra-se no semestre Pri-mavera-Verão);

onde P é a precipitação total anual em mm e T é atemperatura média anual em °C. Nas Canárias, Ma-deira e Açores unicamente se observam os dois pri-meiros casos.

Köppen distingue entre dois subtipos de clima,BS (estepe) e BW (deserto) conforme a precipitaçãoanual atinge ou não respetivamente metade do valorlimite estabelecido anteriormente para delimitar osclimas de tipo B.

Distingue ainda entre as variedades quente (letrah) e fria (letra k) de acordo com a temperatura médiaanual, se esta está acima ou abaixo dos 18 °Crespetivamente.

BWh (deserto quente) y BWk (deserto frio)BWh (deserto quente) y BWk (deserto frio)BWh (deserto quente) y BWk (deserto frio)BWh (deserto quente) y BWk (deserto frio)BWh (deserto quente) y BWk (deserto frio)

A variedade BWh é o clima predominante nasilhas de Lanzarote e Fuerteventura, estendendo-sepraticamente por toda a superfície das ilhas, comexceção das zonas mais altas. Também se distribuiamplamente pelo sul das ilhas da Gran Canária,Tenerife e La Gomera e em menor extensão nas áreasde baixa altitude da ilha de El Hierro. A variedadeBWk observa-se unicamente em pequenas zonas dosudoeste das ilhas de Tenerife e La Gomera, numaestreita faixa de altitudes entre 500 e 700 m.

BSh (estepe quente) y BSk (estepe fria)BSh (estepe quente) y BSk (estepe fria)BSh (estepe quente) y BSk (estepe fria)BSh (estepe quente) y BSk (estepe fria)BSh (estepe quente) y BSk (estepe fria)

Ambas as variedades observam-se em todas as ilhasdo arquipélago das Canarias com o aumento da alti-tude. Em Fuerteventura e Lanzarote apenas ocorrenas áreas mais altas das ilhas, mas na Gran Canáriaestende-se amplamente por uma faixa de altitudemedia-baixa no norte da ilha e em maiores altitudesna vertente sul. Também se verifica ao nível médiodo mar no norte e este das ilhas de Tenerife, LaGomera e El Hierro, mas em La Palma são as varieda-des de clima predominantes nas zonas mais secas si-tuadas na costa sudoeste.

No arquipélago da Madeira, o tipo de clima BShobserva-se em quase toda a ilha de Porto Santo.

b)b)b)b)b) Climas Temperados — Tipo CClimas Temperados — Tipo CClimas Temperados — Tipo CClimas Temperados — Tipo CClimas Temperados — Tipo C

A temperatura média do mês mais frio está com-preendida entre 0 e 18 °C. Köppen distingue entre os

The delineation of climatic zones was carried outby applying map algebra techniques to the “grids”of the monthly average air temperature and precipi-tation, which were previously calculated for the tem-perature and precipitation maps of this Atlas.

The result of the classification shows the follow-ing types of climate found in the archipelagos of theAzores, Madeira and the Canary Islands:

a) Dry Climates — Type B

The delineation of arid climates (type B) is car-ried out by defining three different intervals ac-cording to the annual precipitation regime, takinginto account that the winter precipitation is moreeffective for the development of vegetation thanthe summer season, having less evaporation:

P = 20 (T+7): precipitation spread throughoutthe year;P = 20 T: dry summer (70% or more of theannual precipitation is accounted for the Au-tumn/Winter six month period);P = 20 (T+14): dry winter (70% or more of theannual precipitation is accounted for the Spring/Summer six month period);

where P is the total annual precipitation in mm andT is the average annual temperature in ºC. In theCanary Islands, Madeira and the Azores only the firsttwo cases were observed.

Köppen distinguishes between two subtypes ofclimate, BS (steppe) and BW (desert) as the annualprecipitation reaches, or does not reach, respectively,half of the previously established threshold value inorder to determine the climates of type B.

Moreover he distinguishes between the varietieshot (letter h) and cold (letter k) in accordance withthe annual average temperature, if same is above orbelow 18 ºC respectively.

BWh (hot desert) and BWk (cold desert)

The BWh variety is the predominant climate onthe islands of Lanzarote and Fuerteventura, stretch-ing almost the entire surface of the islands, except forthe higher areas. It is also widely distributed in thesouth of the islands of Gran Canaria, Tenerife and LaGomera, and to a lesser extent in low-lying areas ofthe island of El Hierro. The BWK variety is observedonly in small areas in the southwest of the islands ofTenerife and La Gomera, in a narrow altitude rangebetween 500 and 700m.

BSh (hot steppe) y BSk (cold steppe)

Both varieties are observed in all of the islands ofthe Canaries, increasing with altitude. In Fuerteven-tura and Lanzarote it only occurs in the highest ar-eas of the islands, but in Gran Canaria it varies widelyover a range of medium-low altitudes in the northof the island and at higher altitudes on the southernslope. Furthermore it is observed at the average sealevel in the north and east of the islands of Tenerife,La Gomera and El Hierro. However in La Palmathe varieties of climate are those prevailing in thedrier areas located on the southwest coast.

On the archipelago of Madeira, the BSh climateis observed in almost the entire island of Porto Santo.

b) Temperate Climates — Type C

The average temperature of the coldest month isbetween 0 and 18 °C. Köppen distinguishes between

La delimitación de las zonas climáticas se ha reali-zado aplicando técnicas de álgebra de mapas a las ca-pas de temperatura y precipitación medias mensualesque se habían creado previamente para los mapas detemperatura y precipitación del presente Atlas climático.

El resultado de la clasificación muestra los si-guientes tipos de clima presentes en Canarias, Madeiray Azores:

a) Climas Secos — Tipo B

La delimitación de los climas áridos (tipo B) serealiza definiendo tres umbrales diferentes según elrégimen anual de precipitaciones para tener en cuen-ta que la precipitación invernal es más efectiva parael desarrollo de la vegetación que la estival al sermenor la evaporación:

P = 20 (T+7): precipitación repartida a lo largodel año;P = 20 T: verano seco (el 70% o más de la pre-cipitación anual se concentra en el semestre com-prendido entre octubre y marzo);P = 20 (T+14): invierno seco (el 70% o más dela precipitación anual se concentra en el semestrecomprendido entre abril y septiembre);

donde P es la precipitación total anual en mm y T esla temperatura media anual en ºC. En Canarias,Madeira y Azores únicamente se dan los dos prime-ros casos.

Köppen distingue entre dos subtipos de clima, BS(estepa) y BW (desierto) según la precipitación anualalcance o no la mitad del valor umbral establecidoanteriormente para delimitar los clima de tipo B.

A su vez distingue entre las variedades cálida (le-tra h) y fría (letra k) según la temperatura mediaanual esté por encima o por debajo de 18 ºC respec-tivamente.

BWh (desierto cálido) y BWk (desierto frío)

La variedad BWh es el clima predominante en lasislas de Lanzarote y Fuerteventura, extendiéndose porprácticamente toda la superficie de las islas salvo laszonas más altas. También se distribuye ampliamentepor el sur de las islas de Gran Canaria, Tenerife y LaGomera y, en menor medida, en zonas costeras de laisla de El Hierro. La variedad BWk se observa úni-camente de forma testimonial en las laderas del su-roeste de las islas de Tenerife y La Gomera, entre500 y 700 m de altitud.

BSh (estepa cálida) y BSk (estepa fría)

Se observan en todas las islas del archipiélago ca-nario, frecuentemente reemplazando a los climasdesérticos al aumentar la altitud. En Fuerteventura yLanzarote se circunscriben a las cumbres más altas delas islas, mientras que en Gran Canaria se extiendenampliamente por una franja de altitud media-baja en elnorte de la isla y a mayor altitud en la vertiente sur.Alcanzan el nivel del mar en el norte y este de las islas deTenerife, La Gomera y el Hierro, mientras que en LaPalma son las variedades de clima predominantes enlas zonas más secas situadas en las costas del suroeste.

En el archipiélago de Madeira, el tipo de climaBSh se observa en casi toda la isla de Porto Santo.

b) Climas Templados — Tipo C

La temperatura media del mes más frío está com-prendida entre 0 y 18 ºC. Köppen distingue entre los

Page 17: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

17

subtipos Cs, Cw e Cf, conforme se observa um períodomarcadamente seco no Verão (Cs), no Inverno (Cw),ou se não há uma estação seca (Cf). O subtipo Cw nãose observa nas ilhas dos Açores, Madeira e Canárias.

Existe ainda uma terceira letra conforme o Verãoé quente (temperatura média do mês mais quentesuperior a 22 °C, letra a), é temperado (temperaturamédia do mês mais quente menor ou igual a 22 °C ecom quatro meses, ou mais, com temperatura médiasuperior a 10 °C, letra b), ou é frio (temperatura médiado mês mais quente menor ou igual a 22 °C e commenos de quatro meses com temperatura média su-perior a 10 °C, letra c).

Csa (temperado com Verão seco e quente)Csa (temperado com Verão seco e quente)Csa (temperado com Verão seco e quente)Csa (temperado com Verão seco e quente)Csa (temperado com Verão seco e quente)

Esta variedade observa-se principalmente nas zo-nas costeiras do norte e este da ilha de La Palma enas altitudes mais elevadas das ilhas da Gran Canária,Tenerife e La Gomera.

No arquipélago da Madeira, esta variedade obser-va-se nas zonas costeiras da ilha da Madeira e nalgunslocais pontuais de maior altitude da ilha de PortoSanto.

No arquipélago dos Açores o clima Csa observa-se nas zonas costeiras das ilhas do Faial e da Gracio-sa, na região oeste da ilha do Pico, nas costas sul eeste da ilha Terceira, parte da costa sul da ilha de SãoMiguel e na região oeste da ilha de Santa Maria.

Csb (temperado com Verão seco e temperado)Csb (temperado com Verão seco e temperado)Csb (temperado com Verão seco e temperado)Csb (temperado com Verão seco e temperado)Csb (temperado com Verão seco e temperado)

Estende-se amplamente pelo interior das ilhas deLa Palma, El Hierro, La Gomera y Tenerife, assimcomo nas zonas mais elevadas da Gran Canária.

No arquipélago da Madeira, esta variedade é apredominante na ilha da Madeira e na ilha de PortoSanto ocorre apenas nas áreas de maior altitude.

No arquipélago dos Açores o clima do tipo Csbobserva-se essencialmente nas ilhas do grupo Centrale Oriental, em particular na região oeste da ilha doFaial, numa pequena faixa do noroeste da ilha doPico, nalgumas zonas da ilha da Graciosa, na pontasueste da ilha de São Jorge, em grande parte da faixalitoral das ilhas da Terceira e de São Miguel e namaior parte da ilha de Santa Maria.

Csc (temperado com Verão seco e fresco)Csc (temperado com Verão seco e fresco)Csc (temperado com Verão seco e fresco)Csc (temperado com Verão seco e fresco)Csc (temperado com Verão seco e fresco)

A variedade Csc nas ilhas Canárias observa-se uni-camente numa estreita faixa em redor do pico deTeide, entre 2 600 e 2 900 m de altitude aproximada-mente.

No arquipélago da Madeira a classificação do tipoCsc observa-se nas pequenas áreas de altitude do PicoRuivo e do Pico do Areeiro. Nos Açores não se ob-serva esta variedade de clima.

Cfa (temperado sem estacão seca com VerãoCfa (temperado sem estacão seca com VerãoCfa (temperado sem estacão seca com VerãoCfa (temperado sem estacão seca com VerãoCfa (temperado sem estacão seca com Verãoquente)quente)quente)quente)quente)

Não se observa nas ilhas Canárias nem na Madei-ra. Nos Açores observa-se nas áreas costeiras sul, nor-deste e este da ilha do Pico e em pequenas áreas dolitoral das ilhas do Corvo, das Flores e de São Jorge.

Cfb (temperado sem estacão seca com VerãoCfb (temperado sem estacão seca com VerãoCfb (temperado sem estacão seca com VerãoCfb (temperado sem estacão seca com VerãoCfb (temperado sem estacão seca com Verãotemperado)temperado)temperado)temperado)temperado)

Não se observa nas ilhas Canárias nem na Madeira.No Arquipélago dos Açores este tipo de clima é o

subtypes Cs, Cw and Cf, as observed in a markedlydry summer (Cs) period, in winter (Cw), or if thereis a dry season (Cf). The subtype Cw is not observedin the Azores, Madeira and the Canaries.

Further still, there is a third letter when the sum-mer is hot (average temperature of the warmestmonth above 22 °C, letter a), is temperate (averagetemperature of the warmest month less than or equalto 22 °C and with four months or more with an ave-rage temperature of more than 10 °C, letter b), or iscold (average temperature of the warmest month lessthan or equal to 22 ºC and less than four monthswith an average temperature above 10 °C, letter c).

Csa (temperate with hot and dry summer)

This variety is observed in coastal areas of thenorth and east of the island of La Palma and in thehigher elevations of the islands of Gran Canaria,Tenerife and La Gomera.

On the archipelago of Madeira, this variety isobserved in the coastal zones of Madeira and in someplaces with the highest altitude on the island of PortoSanto.

On the archipelago of the Azores the Csa climateis observed in coastal areas of the island of Faial andGraciosa, in the west of the island of Pico, in thesouth and east coasts of the island of Terceira, partof the southern coast of São Miguel and west of theisland of Santa Maria.

Csb (temperate with dry and warm summers)

It extends widely through the interior of the is-lands of La Palma, El Hierro, La Gomera and Ten-erife, as well as in higher areas of Gran Canaria.

In the archipelago of Madeira, this variety is predo-minant on the island of Madeira, and on the island ofPorto Santo it only occurs in areas of higher altitude.

In the archipelago of the Azores the Csb climatevariant is observed mainly on the islands of the Cen-tral and Eastern group, particularly in the westernpart of the island of Faial, on a small strip on thenorth-west of the island of Pico, in some areas of theisland of Graciosa, the south-eastern tip of the islandof São Jorge, a large part of the coastline of the is-lands of Terceira and São Miguel and most of theisland of Santa Maria.

Csc (temperate with dry and cool summers)

The Csc variety in the Canary Islands is onlyobserved in a narrow band around the Pico de Teide,between altitudes of approximately 2 600 and2 900 m.

In the archipelago of Madeira the classificationof the Csc variant is observed in small areas of alti-tude of Pico Ruivo and of Pico do Areeiro. This va-riety of climate is not observed in the Azores.

Cfa (temperate with no dry season and withhot summer)

It is not observed in the Canary Islands or in Ma-deira. In the Azores it is observed in the southern,northern and eastern coastal areas of Pico Island andin small coastal areas of the islands of Corvo, Floresand São Jorge.

Cfb (temperate with no dry season with a mildsummer)

Not observed in the Canary Islands or Madeira.In the Azores this type of climate is prevalent in

subtipos Cs, Cw y Cf según se observe un periodomarcadamente seco en verano (Cs), en invierno (Cw)o bien no haya una estación seca (Cf). El subtipo Cwno aparece en Canarias, Madeira y Azores.

A su vez añade una tercera letra según sea elverano caluroso (temperatura media del mes máscálido superior a 22 ºC, letra a), templado (tempera-tura media del mes más cálido menor o igual a 22 ºCy cuatro o más meses con temperatura media supe-rior a 10 ºC , letra b) o fresco (temperatura media delmes más cálido menor o igual a 22 ºC y menos decuatro meses con temperatura media superior a 10 ºC,letra c).

Csa (templado con verano seco y cálido)

Esta variedad se observa principalmente en zonascosteras del norte y este de la isla de La Palma y amayor altitud en las islas de Gran Canaria, Tenerifey La Gomera.

En el archipiélago de Madeira esta variedad seobserva en las zonas costeras de la isla de Madeiray en algunos lugares puntuales de mayor altitud de laisla de Porto Santo.

En el archipiélago de las Azores el clima Csa seobserva en las zonas costeras de las islas de Faial yde Graciosa, en la región oeste de la isla de Pico, enlas costas sur y este de la isla Terceira, en parte dela costa sur de la isla de San Miguel y en la regiónoccidental de la isla de Santa María.

Csb (templado con verano seco y templado)

Se extiende ampliamente por el interior de lasislas de La Palma, El Hierro, La Gomera y Tenerife,así como en las zonas más elevadas de Gran Canaria.

En el archipiélago de Madeira esta variedad es lapredominante en la isla de Madeira y en la isla de PortoSanto solo se encuentra en las áreas de mayor altitud.

En el archipiélago de las Azores el clima del tipoCsb se observa principalmente en las islas del grupoCentral y Oriental, en concreto en la región oeste dela isla de Faial, en una pequeña franja del noroestede la isla de Pico, en algunas zonas de la isla deGraciosa, en la punta sureste de la isla de San Jorge,en gran parte de la franja costera de las islas deTerceira y de San Miguel y en la mayor parte de laisla de Santa María.

Csc (templado con verano seco y fresco)

En las islas Canarias se observa únicamente enuna estrecha franja alrededor del Pico del Teide en laisla de Tenerife, entre 2 600 y 2 900 m de altitudaproximadamente.

En el archipiélago de Madeira la clasificación detipo Csc se observa en las pequeñas áreas de altituddel Pico Ruivo y del Pico do Areeiro. En las Azoresno se observa esta variedad de clima.

Cfa (templado sin estación seca con veranocaluroso)

No se observa en las islas Canarias ni en Madeira.En las Azores se observa en las áreas costeras delsur, nordeste y este de la isla de Pico y en pequeñasáreas del litoral de las islas de Corvo, de Flores y deSan Jorge.

Cfb (templado sin estación seca con verano tem-plado)

No se observa en las islas Canarias ni en Madeira.En el Archipiélago de las Azores este tipo de clima

Page 18: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

18

predominante em quase todas as ilhas, apenas nasilhas de Santa Maria e da Graciosa não se observaesta variedade na maior parte do território.

Cfc (temperado sem estacão seca com VerãoCfc (temperado sem estacão seca com VerãoCfc (temperado sem estacão seca com VerãoCfc (temperado sem estacão seca com VerãoCfc (temperado sem estacão seca com Verãocurto e fresco)curto e fresco)curto e fresco)curto e fresco)curto e fresco)

Este tipo de clima apenas se observa no arquipé-lago dos Açores, numa estreita faixa em redor damontanha do Pico na ilha do Pico.

c)c)c)c)c) Climas Frios — Tipo DClimas Frios — Tipo DClimas Frios — Tipo DClimas Frios — Tipo DClimas Frios — Tipo D

A temperatura média do mês mais frio é inferiora 0 °C e a temperatura média do mês mais quente ésuperior a 10 °C. Os intervalos considerados para ossubtipos e variedades do clima D são análogos aos doclima C, com a adição de uma quarta variante para aterceira letra correspondente a climas com invernosmuito frios (temperatura do mês mais frio inferior a–38 °C, letra d) que não se observa nas Canárias, naMadeira e nos Açores.

Dfc (frio sem estacão seca e Verão fresco)Dfc (frio sem estacão seca e Verão fresco)Dfc (frio sem estacão seca e Verão fresco)Dfc (frio sem estacão seca e Verão fresco)Dfc (frio sem estacão seca e Verão fresco)

Observa-se unicamente nas zonas mais altas deilha de Tenerife, desde os 2 900 m de altitude até aocimo do Pico de Teide.

d)d)d)d)d) Climas Polares — Tipo EClimas Polares — Tipo EClimas Polares — Tipo EClimas Polares — Tipo EClimas Polares — Tipo E

A temperatura média do mês mais quente é infe-rior a 10 °C. Köppen define dois subtipos: ET (tundra:a temperatura média do mês mais quente é superiora 0 °C) e EF (glacial: a temperatura media do mêsmais quente é inferior a 0 °C). O subtipo EF não seobserva nas Canárias, nem na Madeira, nem nosAçores.

ET (tundra)ET (tundra)ET (tundra)ET (tundra)ET (tundra)

Observa-se unicamente no Açores, na montanhado Pico (ilha do Pico) a partir de cerca de 1 600metros de altitude.

nearly all the islands. It is only on the islands of SantaMaria and Graciosa that this variety is not seen inmost of the territory.

Cfc (temperate with no dry season with a shortand cool summer)

This type of climate is observed only in the ar-chipelago of the Azores, in a narrow band aroundMount Pico on the island of Pico.

c) Cold Climates — Type D

The average temperature of the coldest monthis less than 0 ºC and the average temperature ofthe warmest month is over 10 ºC. The ranges con-sidered for subtypes and climate varieties D aresimilar to that of climate type C, with the additionof a fourth option for the third letter for climateswith very cold winters (temperature of the coldestmonth below –38 ºC, letter d) that is not observedin the Canary Islands and Madeira or in the Azores.

Dfc (cold without a dry season and a fresh summer)

It is observed only in the highest areas of the is-land of Tenerife, from an altitude of 2 900 m to thetop of Pico de Teide.

d) Polar Climates — Type E

The average temperature of the warmest monthis less than 10 °C. Köppen defines two subtypes: ET(tundra: the average temperature of the warmestmonth is above 0 ºC) and EF (glacial: the averagetemperature of the warmest month is less than 0 ºC).The subtype EF is not observed in the Canary Is-lands and Madeira or in the Azores.

ET (tundra)

It is only observed in the Azores, in Mount Pico(Island of Pico) from an altitude of around 1 600metres.

es el predominante en casi todas las islas, solo en lasislas de Santa María y de Graciosa no se observa estavariedad en la mayor parte del territorio.

Cfc (templado sin estación seca con verano cor-to y fresco)

Este tipo de clima apenas se observa en el archipié-lago de las Azores, en una estrecha franja alrededorde la montaña de Pico, en la isla homónima.

c) Climas Fríos — Tipo D

La temperatura media del mes más frío es inferiora 0 ºC y la temperatura media del mes más calido essuperior a 10 ºC. Los umbrales para los subtipos yvariedades del clima D son análogos a los del climaC, con el añadido de una cuarta variante para la ter-cera letra correspondiente a climas con inviernos muyfríos (temperatura del mes más frío inferior a –38 ºC,letra d) que no se observa en Canarias, Madeira yAzores.

Dfc (frío sin estación seca y verano fresco)

Se localiza únicamente en las zonas más altas dela isla de Tenerife, desde unos 2 900 m de altitudhasta la cima del Teide.

d) Climas Polares — Tipo E

La temperatura media del mes más cálido es in-ferior a 10 ºC. Köppen define dos subtipos: ET (tun-dra, la temperatura media del mes más cálido es su-perior a 0 ºC) y EF (glacial, la temperatura media delmes más cálido es inferior a 0 ºC). El subtipo EF nose da en Canarias, Madeira y Azores.

ET (tundra)

Se observa únicamente en las Azores, en la mon-taña del Pico (isla de Pico) a partir de los 1 600metros de altitude.

Page 19: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

19

Fig. 3. Clasificación climática de Köppen-Geiger en los archipiélagos de Azores, Madeira y Canarias.Classificação climática de Köppen-Geiger nos arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Canárias.Köppen-Geiger climate classification in the archipelagos of the Azores, Madeira and the Canary Islands.

Page 20: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

20

Page 21: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

21

2. Meteorological observations

Meteorological observations were used, and con-tinue to be used, to record meteorological conditionsin each location, as well as any climatic changes, inorder to classify the respective climates. In order tocompare results between different regions, criteriaand processes were defined across the networks ofweather stations, in accordance with internationalstandards, related to the time-space resolution ofmeteorological phenomena.

2.1. Observations in the Canary Islands

The unique features of the Canary Islands, theirgeographical location, their complex orography andspecificity of its flora, fauna and climate, have at-tracted a notable scientific interest over several cen-turies that brought Alexander Von Humboldt to visitTenerife in 1799, climbing Mount Teide, taking pres-sure and air temperature measurements. In the firsthalf of the nineteenth century outlines of the climateof the Canary Islands, had already been establishedand the first plans to establish an observatory inTenerife had been laid.

The first official meteorological data in the Ca-nary Islands date back to January 1865, data which

2. Observações meteorológicas

As observações meteorológicas foram e são utili-zadas para registar as condições meteorológicas decada local e a sua evolução, a fim de caracterizar osrespectivos climas. Com vista à comparação de resul-tados, entre diferentes regiões, tornou-se necessáriodefinir critérios e procedimentos para as redes deestações segundo normas internacionais, relacionadascom a resolução espácio-temporal dos fenómenosmeteorológicos.

2.1.2.1.2.1.2.1.2.1. Observações nas CanáriasObservações nas CanáriasObservações nas CanáriasObservações nas CanáriasObservações nas Canárias

As características singulares do arquipélago dasCanárias, a sua localização geográfica, a sua orografiacomplexa e a especificidade da sua fauna, flora e clima,atraíram desde há vários séculos um notável interessecientífico, que trouxe Alexander Von Humbold a visi-tar Tenerife em 1799 e a escalar o Teide, fazendo me-dições de temperatura do ar da pressão. Na primeirametade do século XIX já havia resumos do clima dasCanárias e preparavam-se os primeiros planos para es-tabelecer um observatório em Tenerife.

Os primeiros dados meteorológicos oficiais nasCanárias datam de janeiro de 1865, data em que se

2. Observaciones meteorológicas

Las observaciones meteorológicas han sido y sonutilizadas para registrar las condiciones meteorológi-cas de cada lugar y su evolución, a fin de caracteri-zar los respectivos climas. Con vistas a la compara-ción de resultados entre diferentes regiones ha sidonecesario definir criterios y procedimientos para lasredes de estaciones según normas internacionales,relacionadas con la resolución espacio-temporal delos fenómenos meteorológicos.

2.1. Observaciones en Canarias

Las singulares características del archipiélagocanario, su ubicación geográfica, su compleja oro-grafía y la especificidad de su fauna, flora y clima haatraído desde hace siglos un notable interés científi-co, que hizo que Alexander Von Humbold visitaraTenerife en 1799 y escalara el Teide tomando medi-das de temperatura del aire y presión. En la primeramitad del siglo XIX ya hay reseñas del clima canarioy se confeccionan los primeros planes para estable-cer un observatorio en Tenerife.

Los primeros datos meteorológicos oficiales enCanarias datan de enero de 1865 cuando se inician las

Centro meteorológico de Santa Cruz de Tenerife.Centro meteorológico de Santa Cruz de Tenerife.Meteorological centre of Santa Cruz de Tenerife.

Page 22: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

22

iniciam as observações no observatório de Santa Cruzde Tenerife, que estava instalado no “Ayuntamiento”.Em 1869 iniciam-se também as observações no obser-vatório de La Laguna e em 1881 no observatório deLas Palmas de Gran Canária. Ao longo da primeirametade do siglo XX a rede de estações meteorológicasfoi crescendo progressivamente e a partir de 1945 onúmero de estações aumenta rapidamente dispondo-se em cerca de 1950 de um total de 100 estaçõesudométricas e de 20 estações termométricas. Em finaisda década de 1980 o número de estações udométricaschegou a 600, enquanto as termométricas ultrapassavaas 130, diminuindo ambos os números de forma gra-dual desde essa altura. A partir de 1985, no contextoda modernização do ex-Instituto Nacional deMeteorologia, inicia-se o processo de automatização darede de superfície com a aquisição e instalação de Es-tações Meteorológicas Automáticas e, mais recentemen-te, foi também abordada a automatização progressivada rede climatológica secundária, com a implantaçãode novas Estações Automáticas, de forma queatualmente a rede de observação meteorológica daAEMET no arquipélago, gerida pela Delegação daAEMET nas Canárias, conta com 11 estações princi-pais, 61 Estações Meteorológicas Automáticas, 48 esta-ções termométricas e 215 estações udométricas.

Pelo seu carácter singular, merece a pena referir-secom certo detalhe o observatório de Izaña, localizadoa 2 367 m de altitude no maciço do Teide. Este obser-vatório foi inaugurado no primeiro dia do ano 1916,uma vez que nos primeiros anos do século XX existiaum grande interesse internacional em estabelecer umobservatório permanente no pico do Teide, que seenquadrava no estabelecimento de uma rede aerológicano Hemisfério Norte e, no ano de 1909 cientistas ale-mães tinham já estabelecido uma estação meteorológicapermanente nas “Cañadas del Teide”, num local pró-ximo do que ocupa atualmente o observatório de Izaña.A partir de 1916 o Observatório de Izaña desenvolve asua atividade de observação meteorológica e em simul-tâneo, devido à sua localização privilegiada para a in-vestigação atmosférica, acolhe numerosas experiênciase projetos atmosféricos da comunidade científica inter-nacional. Em 1984, por acordo dos Governos deEspanha e da Alemanha, o observatório passou a inte-grar a Rede de Vigilância de da Poluição de Fundo(Rede BAPMoN da OMM). Em 1990 a rede BAPMoNe o Sistema Mundial de Observação do Ozono fun-dem-se num novo programa de Vigilância AtmosféricaGlobal (VAG), programa no qual a estação de Izaña

observaciones en el observatorio de Santa Cruz deTenerife, que entonces se ubicaba en el Ayuntamiento.En 1869 se inician también las observaciones en el ob-servatorio de La Laguna y en 1881 en el de Las Pal-mas de Gran Canaria. A lo largo de la primera mitaddel siglo XX la red de estaciones meteorológicas sefue incrementando lentamente y ya a partir de 1945 elnúmero de estaciones aumenta rápidamente disponién-dose en torno a 1950 de un total de 100 estaciones plu-viométricas y 20 estaciones termométricas. A finalesde la década de 1980 el número de estaciones pluvio-métricas llegó a 600 mientras que el de termométricassuperaba las 130, disminuyendo ambos valores de for-ma gradual a partir de ese momento. A partir de 1985,en el contexto de la modernización del entonces Insti-tuto Nacional de Meteorología, se inicia el proceso deautomatización de la red de superficie con la adquisi-ción e instalación de estaciones meteorológicas auto-máticas y más recientemente se ha abordado tambiénla automatización progresiva de la red climatológicasecundaria con la implantación de nuevas estacionesautomáticas, de forma que actualmente la red de ob-servación meteorológica de AEMET en el archipiéla-go, gestionada por la Delegación Territorial de AEMETen Canarias, cuenta con 11 estaciones principales, 61estaciones meteorológicas automáticas, 48 estacionestermométricas y 215 estaciones pluviométricas.

Por su carácter singular merece la pena referirsecon cierto detalle al observatorio de Izaña, situado a2 367 m de altitud en el macizo del Teide. Este obser-vatorio se inaugura el primer día del año 1916, si bienya en los primeros años del siglo XX existía un graninterés internacional en establecer un observatoriopermanente en el pico del Teide que se enmarcaba enel establecimiento de una red aerológica en el hemis-ferio norte y en el año 1909 científicos alemanes yahabían establecido una estación meteorológica perma-nente en las Cañadas del Teide, en un emplazamientocercano al que ocupa actualmente el observatorio deIzaña. A partir de 1916 el observatorio de Izaña desa-rrolla su actividad de observación meteorológica altiempo que por su localización privilegiada para lasinvestigaciones atmosféricas acoge numerosos experi-mentos e investigaciones atmosféricas por la comuni-dad científica internacional. En 1984, por acuerdo delos Gobiernos de España y Alemania, el Observatoriose incorporó a la Red de Vigilancia de la Contamina-ción de Fondo (Red BAPMoN de la OMM). En 1990la red BAPMoN y el Sistema Mundial de Observacióndel Ozono se funden en el nuevo programa de la Vi-gilancia Atmosférica Global (VAG), programa en el

initiated the observations at the observatory of SantaCruz de Tenerife, which was installed in the “TownHall”. In 1869 observations also begin at the ob-servatory in La Laguna, and in 1881 at the observa-tory in Las Palmas de Gran Canaria. During thefirst half of the twentieth century a network of me-teorological stations progressively grew and in 1945the number of stations increased rapidly using, inaround 1950, a total of 100 udometer stations and20 thermometric stations. In the late 1980s thenumber of udometer stations reached 600, while thethermometric stations surpassed 130, with bothnumbers decreasing gradually since then. From 1985,in the context of the modernization of the formerNational Institute of Meteorology, the process ofautomating surface network began with the acquisi-tion and installation of Automatic Weather Stationsand more recently, the progressive automation ofthe secondary climatological network was addressed,with the implementation of new automatic stations.Therefore now the network of meteorological ob-servation of the Spanish Meteorological Service(AEMET) in the archipelago, managed by the Dele-gation of the Spanish Meteorological Service(AEMET) in the Canary Islands, has 11 main sta-tions, 61 automatic meteorological stations, 48 ther-mometric stations and 215 udometer stations.

Due to its unique character, it is worth referringin some detail to the Izaña observatory, located at analtitude of 2 367 m on the massif of Mount Teide.This observatory was opened on the first day of theyear in 1916. Since the early years of the twentiethcentury there was a great international interest in es-tablishing a permanent observatory on the peak ofMount Teide. This encapsulated the establishmentof an aerological network in the Northern Hemi-sphere and in 1909 German scientists had already es-tablished a permanent meteorological station in the“Cañadas del Teide”, a location close to what is cur-rently the Izaña observatory. From 1916 the Izañaobservatory undertook its activity of meteorologicalobservation and, simultaneously, due to its primelocation for atmospheric research, it hosted numer-ous experiments and atmospheric projects of the in-ternational scientific community. In 1984, by meansof an agreement between the Governments of Spainand Germany, the Centre integrated the BackgroundStation Surveillance Network (BAPMoN Networkof the WMO). In 1990 the BAPMoN network andthe Global Ozone Observing System merged into anew programme for the Global Atmospheric Watch

Observatorio meteorológico de Izaña.Observatório meteorológico de Izanha.Meteorological observatory of Izaña.

Page 23: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

23

desempenha um importante papel. Nos últimos anoso “Centro de Investigación Atmosférica de Izaña” par-ticipou em numerosos programas e experiências, comoos da “Red de Detección de Cambios Estratosféricos”(NSDC) e desenvolve atividades com ampla colabora-ção internacional, na vigilância de gases com efeito deestufa, monitorização da camada de ozono, investiga-ção em aerossóis atmosféricos e qualidade do ar.

2.2.2.2.2.2.2.2.2.2. Observações na MadeiraObservações na MadeiraObservações na MadeiraObservações na MadeiraObservações na Madeira

As observações meteorológicas mais antigas exe-cutadas em Portugal com continuidade, durante umaextensão razoável de tempo e com resultados publi-cados ou acessíveis, são as do médico TomásHeberden no Funchal, de 1747 a 1753, publicadasem Philosophical Transaction da Sociedade Real deLondres.

Foi Fradesso da Silveira que diligenciou junto dasentidades locais, em abril de 1864, a instalação depostos meteorológicos. Em 1 de dezembro de 1864começaram as observações no posto meteorológico,situado no baluarte central da fortaleza de São Lou-renço. Foram desde então regularmente publicadasnos Anais do Observatório e depois no Anuário doServiço Meteorológico Nacional. O primeiro Diretordo Serviço Meteorológico do Funchal foi o Tenente-Coronel Azevedo.

Os resultados das observações executadas noFunchal só puderam ser aproveitados nos trabalhosde previsão do tempo a partir de 1874, altura em queo Cabo telegráfico fez a ligação do arquipélago daMadeira com Lisboa.

Guilherme Teles de Meneses executou, em agos-to de 1894, observações no Poiso (1 400 m de altitu-de) —no Areeiro (1 600 m de altitude) de junho aoutubro de 1895.

Na ilha de Porto Santo foram executadas observa-ções meteorológicas em 1900-1902 por Adolfo C. deNoronha e os resultados encontram-se publicados numartigo de Carlos A. De Meneses no mesmo Boletim(1927). Não há notícias de execução de observaçõesmeteorológicas regulares nas ilhas Desertas nem nasSelvagens.

O Serviço Meteorológico da Marinha teve noFunchal uma estação meteorológica, anexa ao postoradiotelegráfico instalado no Forte do Pico. Os resul-tados das observações eram incluídos no Comunica-do Coletivo Nacional. Esta estação deixou de funcio-nar em 1948 com a criação do Serviço Meteorológico

que la estación de Izaña desempeña un importantepapel. En los últimos años el Centro de InvestigaciónAtmosférica de Izaña ha participado en numerososprogramas y experimentos como los de la Red deDetección de Cambios Estratosféricos (NSDC) y de-sarrolla actividades, con amplia colaboración interna-cional, en vigilancia de gases de efecto invernadero,seguimiento de la capa de ozono, investigación enaerosoles atmosféricos y calidad del aire.

2.2. Observaciones en Madeira

Las observaciones meteorológicas más antiguasrealizadas en Portugal con continuidad, durante unintervalo razonable de tiempo y con resultados publi-cados o accesibles, son las del médico Tomás Heber-den en Funchal, de 1747 a 1753, publicadas enPhilosophical Transaction de la Sociedad Real deLondres.

Fradesso da Silveira se encargó de solicitar a lasentidades locales, en abril de 1864, la instalación deestaciones meteorológicas. El 1 de diciembre de 1864comenzaron las observaciones en la estación meteo-rológica, situada en el baluarte central de la fortalezade San Lorenzo. Desde entonces se han publicadoregularmente en los Anales del Observatorio y des-pués en el Anuario del Servicio Meteorológico Na-cional. El primer Director del Servicio Meteorológi-co de Funchal fue el Teniente-Coronel Azevedo.

Los resultados de las observaciones realizadas enFunchal solo pudieron aprovecharse en los trabajosde previsión del tiempo a partir de 1874, momentoen que el cable telegráfico conectó el archipiélago deMadeira con Lisboa.

Guilherme Teles de Meneses realizó, en agostode 1894, observaciones en Poiso (1 400 m de alti-tud), en Areeiro (1 600 m de altitud), de junio a oc-tubre de 1895.

En la isla de Porto Santo se realizaron observa-ciones meteorológicas en 1900-1902 por Adolfo C.de Noronha y los resultados están publicados en unartículo de Carlos A. De Meneses en el mismo Bole-tín (1927). No hay noticias de ejecución de observa-ciones meteorológicas regulares en las islas Desier-tas ni en las Salvajes.

El Servicio Meteorológico de la Marina tuvo unaestación meteorológica en Funchal, anexa a la esta-ción radiotelegráfica instalada en el Forte do Pico.Los resultados de las observaciones se incluían en elComunicado Colectivo Nacional. Esta estación dejóde funcionar en 1948 con la creación del Servicio

(GAW) programme, in which the Izaña station nowplays an important role. In recent years the “IzañaAtmospheric Research Centre” participated in numer-ous programmes and experiments, such as the “Net-work for the Detection of Stratospheric Change”(NDSC) and develops its activities with broad inter-national collaboration in monitoring greenhousegases, observing the ozone layer as well as carryingout research on atmospheric aerosols and air quality.

2.2. Observations in Madeira

The oldest continuous meteorological observa-tions carried out in Portugal, for a reasonable periodof time and with results published or otherwise ac-cessible, are those of the physician Thomas Heber-den, in Funchal, from 1747 to 1753, published inPhilosophical Transaction of the Royal Society ofLondon.

It was Fradesso da Silveira who strove with thelocal authorities, in April 1864, to install meteoro-logical posts. On December 1, 1864 the observationsin the meteorological station began, situated in thecentral bastion of the fortress of São Lourenço. Theyhave since been regularly published in the Annals ofthe Observatory and then in the National WeatherService Yearbook. The first Director of the Meteoro-logical Service of Funchal was Lieutenant ColonelAzevedo.

The results of observations performed in Funchalcould only be used in the work of weather forecast-ing from the year 1874, when the telegraph cablebecame available to connect the Islands of Madeiraand Lisbon.

In August 1894 Guilherme Teles de Meneses car-ried out observations in Poiso (at an altitude of1400m) — in Areeiro (at an altitude of 1 600 m) be-tween June and October of 1895.

Meteorological observations were performed onthe island of Porto Santo in 1900-1902 by Adolfo C.de Noronha, and the results were published in anarticle by Carlos A. De Meneses in the same Bulletin(1927). There is no news regarding the undertakingof regular meteorological observations on the‘Desertas’ islands or in the ‘Salvagens’ islands.

The Naval Meteorological Service had a meteo-rological station in Funchal, attached to the radio-telegraph station installed at Forte Pico. The resultsof the observations were included in the NationalPress Information. This station stopped operating in1948 with the creation of the National Meteorologi-

Estación meteorológica del Pico do Areeiro en los años 50.Estação meteorológica do Pico do Areeiro nos anos 50.Meteorological station at Pico do Areeiro in the 1950’s.

Page 24: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

24

Nacional. Devido às condições topográficas da ilha eem especial do Funchal, as informações do ventoincluídas no Comunicado eram do posto anemográficoinstalado na Ponta de São Lourenço, extremo lesteda ilha da Madeira.

A partir de 1937 a rede meteorológica do arqui-pélago foi largamente ampliada.

Em 1995 foram instaladas no arquipélago daMadeira as duas primeiras estações meteorológicasautomáticas (Funchal e Porto Santo). Atualmente, arede meteorológica automática de superfície, no ar-quipélago da Madeira, conta com 15 estações.

2.3.2.3.2.3.2.3.2.3. Observações nos AçoresObservações nos AçoresObservações nos AçoresObservações nos AçoresObservações nos Açores

Muito embora a ligação dos Açores à meteorologiaremonte ao século XV com a descoberta dos ventosAlísios por Diogo de Teive, povoador da Ilha Tercei-ra, as observações meteorológicas mais antigas execu-tadas nos Açores (1817-1818) são as do geólogoamericano Webster. Uma descrição do clima dosAçores, bem como as tabelas com os resultados dasobservações e registos gráficos da pressão e da tem-peratura, realizados por Webster durante 6 meses(outubro de 1817 a março de 1818) encontram-se noseu livro “A Description of the Island of St. Michael”publicado em 1821.

Em dezembro de 1838, chegam à ilha de SãoMiguel os irmãos Joseph e Henry Bullar. O fato deJoseph ser médico e do seu irmão se encontrartuberculoso, e ainda a divulgada ideia sobre conside-ráveis vantagens que para o paciente desta enfermida-de teria se este passasse o inverno em São Miguel (enão em Inglaterra) descrita no seu livro “Um invernonos Açores e um verão no Vale das Furnas”, contri-buiu definitivamente para o seu interesse em estudare relacionar os climas de Inglaterra, da Madeira, deSão Miguel bem como o de outros locais aconselha-dos como estações de cura. Decidem pois, realizarobservações meteorológicas da temperatura e do ven-to em diversos locais de São Miguel: Ponta Delgada,Vila Franca do Campo e no Vale das Furnas. Estasobservações realizaram-se entre dezembro de 1938 eabril de 1939, estando as estas tabelas publicadas(BULLAR, 1986).

O caso dos irmãos Bullar terá sido um dos maisinteressantes casos da perceção da influência do tem-po e do clima na evolução da saúde humana aliás, àsemelhança de Dorno, que em Davos realizou asprimeiras medições de radiação UV e perceber a suainfluência na evolução do raquitismo.

Meteorológico Nacional. Debido a las condicionestopográficas de la isla, y en especial de Funchal, lainformación del viento incluida en el Comunicadoera de la estación anemográfica instalada en la Pontade São Lourenço, extremo este de la isla de Madeira.

A partir de 1937 la red meteorológica del Archi-piélago se amplió de manera considerable.

En 1995 se instalaron en el archipiélago deMadeira las dos primeras estaciones meteorológicasautomáticas (Funchal y Porto Santo). Actualmente, lared meteorológica automática de superficie, en elarchipiélago de Madeira, cuenta con 15 estaciones.

2.3. Observaciones en las Azores

Aunque el vínculo de las Azores a la meteorolo-gía se remonta al siglo XV con el descubrimiento delos vientos alisios por Diogo de Teive, poblador dela isla Terceira, las observaciones meteorológicas másantiguas realizadas en las Azores (1817-1818) sonlas del geólogo americano Webster. Una descripcióndel clima de las Azores, así como las tablas con losresultados de las observaciones y registros gráficosde la presión y de la temperatura, realizados porWebster durante 6 meses (octubre de 1817 a marzode 1818) se recogen en su libro “A Description of theIsland of St. Michael” publicado en 1821.

En diciembre de 1818, llegan a la isla de SanMiguel los hermanos Joseph y Henry Bullar. El he-cho de que Joseph era médico y de que su hermanotenía tuberculosis, y también la idea extendida de lasimportantes ventajas que tendría para el tuberculosoel pasar el invierno en San Miguel (y no en Inglate-rra) descrita en su libro “Un invierno en las Azoresy un verano en el Vale das Furnas”, contribuyó defi-nitivamente en suscitar su interés a la hora de estu-diar y relacionar los climas de Inglaterra, Madeira,San Miguel y otros lugares aconsejados como luga-res de curación. Por ello deciden realizar observacio-nes meteorológicas de la temperatura y del viento endiversos lugares de San Miguel, Ponta Delgada, VilaFranca do Campo y en el Vale das Furnas. Estasobservaciones se realizaron entre diciembre de 1938y abril de 1939, estando estas tablas publicadas(BULLAR, 1986).

El caso de los hermanos Bullar sería uno de losmás interesantes sobre la percepción de la influenciadel tiempo y del clima en la evolución de la saludhumana, a semejanza de Dorno, que en Davos realizósus primeras mediciones de radiación UV para com-prender su influencia en la evolución del raquitismo.

cal Service. Due to the topographical conditions ofthe island and in particular Funchal, the wind infor-mation contained in the information came from theanemographic post installed at Ponta de SãoLourenço, at the eastern end of Madeira.

From 1937 the meteorological network of thearchipelago was widely expanded.

In 1995 the first two automatic meteorologicalstations were installed in the archipelago of Madeira(Funchal and Porto Santo). Currently, the automaticmeteorological surface network in the archipelagohas 15 stations.

2.3. Observations in the Azores

Although the connection of the Azores withmeteorology goes back to the fifteenth century, withthe discovery of trade winds by Diogo Teive, a set-tler from Terceira Island, the oldest meteorologicalobservations performed in the Azores (1817-1818)are those of the American geologist Webster. A de-scription of the climate in the Azores, as well as ta-bles with the results of observations and graphicrecords of pressure and temperature, made byWebster for 6 months (October 1817 to March 1818)appear in his book “The Description of the Island ofSt. Michael” published in 1821.

In December 1838, the brothers Joseph andHenry Bullar arrived on the island of São Miguel.The fact that Joseph was a doctor and that tubercu-losis was found in his brother, along with widespreadidea about the considerable advantages that the pa-tient with this disease would have by staying in SãoMiguel for the winter period (and not in England) asdescribed in his book, “A Winter in the Azores, anda Summer at the Baths of the Furnas”, definitely con-tributed to his interest in studying and relating theclimates of England, Madeira, São Miguel and theother local stations as a recommended cure. Theytherefore decided to make meteorological observa-tions of temperature and wind at several locations inSão Miguel: Ponta Delgada, Vila Franca do Campoand Vale das Furnas. These observations took placebetween December 1938 and April 1939, these be-ing the published tables (BULLAR, 1986).

The case of the Bullar brothers has to be one ofthe most interesting cases in understanding the in-fluence of weather and climate on the evolution ofhuman health, moreover, like Dorno, who in Davosmade the first UV measurements radiation and real-ized their influence in the evolution of rickets.

Estación meteorológica del observatorio Afonso Chaves (Ponta Delgada).Estação meteorológica do Observatório Afonso Chaves (Ponta Delgada).Meteorological station at the observatory of Afonso Chaves (Ponta Delgada).

Page 25: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

25

De 1 de janeiro de 1840 a 31 de dezembro de1849, Thomas Carew Hunt, Benemérito Cônsul deSua Majestade Britânica nos Açores, manteve sob suaresponsabilidade um novo programa de observaçõesmeteorológicas: no Almanaque Rural dos Açores doano de 1951 estão publicados os resultados das obser-vações destes dez anos de observações meteorológicasrealizadas em Ponta Delgada.

Ainda nos anos quarenta encontramos informa-ção sobre observações meteorológicas realizadas emSão Miguel pelo Capitão do corpo de Engenheiros,Sr. Caetano Alberto Maia, de dezembro de 1842 anovembro de 1843, cujos resultados constam do Ar-quivo dos Açores (1888).

Fradesso da Silveira, Diretor do Observatório doInfante D. Luís (OIDL), reconhecendo no Relatóriodeste Observatório (1964) que “Os estudos meteoroló-gicos nos Açores eram uma necessidade há muito recla-mada pelas exigências dos homens da sciencia, tantonacionaes como estrangeiros. A maior parte das tem-pestades que accometem as costas occidentaes da Eu-ropa, forman-se no occeano atlântico nas vizinhançasdos Açores, ou passam por estas ilhas já formados dascostas do continente americano. Depois, que os traba-lhos do Capitão Maury, chamaram a atenção geral parao estudo das correntes aéreas e revelaram algumas dasleis, que regem a formação e propagação das tempesta-des (cyclones), todos os povos cultos, vendo o alcanceprático de taes estudos, tem-se esforçado em alcançargrande e variado numero de observações a fim de n’ellasbasear ou aperfeiçoar a theoria, e porventura attingirnovos resultados ”, a 25 de abril de 1864 oficia aos go-vernadores civis de Ponta Delgada e da Horta e ao rei-tor do liceu de Angra do Heroísmo, solicitando auxiliopara que em cada um daqueles locais funcionasse umposto meteorológico. Assim, sensivelmente desde janei-ro de 1865 todos os postos meteorológicos previstosiniciaram o seu funcionamento.

No Arquivo dos Açores encontram-se publicadosos mapas com os resumos das observações efetuadasno Posto Meteorológico de Ponta Delgada, no perío-do de 1865 a 1885, para além da sua publicação nosAnais do Observatório do OIDL.

No fim do ano de 1935, o posto localizado natorre do antigo Convento da Graça e denominado“Observatório Afonso Chaves” foi transferido para asatuais instalações no sítio do Relvão, na orla da cidade.

A 1 de outubro de 1864 começou a funcionar oPosto Meteorológico de Angra do Heroísmo, instala-

Estación meteorológica del observatorio Príncipe Alberto de Mónaco (Horta).Estação meteorológica do Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta).

Príncipe Alberto de Mónaco meteorological observatory station (Horta).

Del 1 de enero de 1840 al 31 de diciembre de1849, Thomas Carew Hunt, Benemérito Cónsul deSu Majestad Británica en las Azores, se hizo cargode un nuevo programa de observaciones meteoroló-gicas: en el Almanaque Rural de las Azores del año1951 están publicados los resultados de las observa-ciones de estos diez años de observaciones meteoro-lógicas realizadas en Ponta Delgada.

También en los años cuarenta encontramos infor-mación sobre observaciones meteorológicas realiza-das en San Miguel por el Capitán del Cuerpo deIngenieros, el Sr. Caetano Alberto Maia, de diciem-bre de 1842 a noviembre de 1843, cuyos resultadosconstan en el Archivo de las Azores (1888).

Fradesso da Silveira, Director del Observatorio delInfante D. Luís (OIDL), reconociendo en el Informe deeste Observatorio (1964) que “Los estudios meteoroló-gicos en las Azores eran una necesidad reclamada des-de hacía mucho por las exigencias de los científicos,tanto nacionales como extranjeros. La mayoría de lastempestades que azotan las costas occidentales de Eu-ropa, se forman en el océano Atlántico en las cerca-nías de las Azores, o pasan por estas islas ya formadasdesde las costas del continente americano. Después deque los trabajos del Capitán Maury hiciesen especialhincapié en el estudio de las corrientes aéreas y reve-laran algunas de las leyes que rigen la formación ypropagación de las tempestades (ciclones), todos lospueblos cultos, viendo al alcance práctico de estos es-tudios, se han esforzado por conseguir un número deobservaciones grande y variado, para basarse en ellaso perfeccionar la teoría, y quizá conseguir nuevos re-sultados”, el 25 de abril de 1864 recurre a los goberna-dores civiles de Ponta Delgada y de Horta y al rectordel liceo de Angra do Heroísmo, solicitando ayuda paraque en cada uno de estos lugares funcionase una esta-ción meteorológica. De este modo, en enero de 1865todas las estaciones meteorológicas previstas empie-zan a funcionar.

En el Archivo de las Azores están publicados losmapas con los resúmenes de las observaciones efec-tuadas en la Estación Meteorológica de Ponta Delga-da, en el período de 1865 a 1885, además de supublicación en los Anales del Observatorio del OIDL.

A finales del año 1935, la estación situada en latorre del antiguo Convento de la Gracia y denomina-da “Observatorio Afonso Chaves” fue transferida alas actuales instalaciones en el sitio de Relvão, en lacosta de la ciudad.

El 1 de octubre de 1864 empezó a funcionar laEstación Meteorológica de Angra do Heroísmo, ins-

From 1 January 1840 to December 31, 1849, Tho-mas Carew Hunt, Honorary Consul of His BritishMajesty in the Azores, was in charge of a new mete-orological observation programme: In AlmanaqueRural in the Azores in the year 1951 were publishedthe results of observations of these ten years of me-teorological observations made in Ponta Delgada.

Even in the forties we find information onweather observations taken in São Miguel by theCaptain of the Engineer Corp, Mr. Caetano AlbertoMaia, from December 1842 to November 1843,whose results appear in the Archive of the Azores(1888).

Fradesso da Silveira, Director of the Observa-tory of the young D. Luís (OIDL), recognising inthe report of the Observatory (1964) stating “Themeteorological studies in the Azores were a necessitylong-claimed by the demands of men of science, bothnationals and foreigners. Most of the storms that af-flict the western coast of Europe are formed in theAtlantic Ocean, in the vicinity of the Azores, or passthrough these islands having formed on the back of theAmerican continent. After that the work of CaptainMaury drew general attention to the study of air cur-rents and revealed some of the laws governing theformation and propagation of storms (cyclones), allthose learned people seeing the practical range of suchstudies, have been pushed to reach a large and variednumber of observations in order to build or improveon that theory, and to perhaps strike new results”, on25th of April 1864 officiates to the civil governorsof Ponta Delgada and Horta and the Dean of theschool of Angra do Heroísmo, asked for help sothat a meteorological station could be put into ope-ration in each of those sites. Thus, significantly allmeteorological stations started their operation fromJanuary 1865.

In the Archive of the Azores there are maps pub-lished with summaries of the observations made inthe Meteorological Station of Ponta Delgada in theperiod 1865 to 1885, as well as publications in theAnnals of the Observatory of OIDL.

In late 1935, the post located in the tower of theformer Convent of Grace and named the “AfonsoChaves Observatory” was transferred to existing fa-cilities at the site of Relvão, on the outskirts of thetown.

On the 1 of October 1864 the MeteorologicalStation of Angra do Heroism began its operation,

Page 26: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

26

do no liceu da mesma cidade. Os resultados dasobservações de dezembro desse mesmo ano encon-tram-se publicados nos Anais do Observatório doOIDL. Em 1879 o posto foi transferido para o eiradoda torre da igreja do Colégio, onde funcionou até aofim de 1940, tendo sido transferido, já com a desig-nação de Observatório, para as atuais instalações nosítio de Santa Luzia, na orla da cidade. A 10 de no-vembro de 1976, manda o Governo da RepúblicaPortuguesa, pelos Ministros da República para osAçores e dos Transportes e Comunicações, que oObservatório do Serviço Meteorológico Nacional emAngra do Heroísmo seja denominado “ObservatórioJosé Agostinho”.

Em 1857, o OIDL ao serviço da meteorologiainternacional, enviava os resultados das observaçõespara o seu congénere em Paris. Nesta altura já Portu-gal se encontrava ligado pelo telégrafo ao resto daEuropa. Neste mesmo ano, eram publicadas no Bo-letim Internacional registos de mais de cinquentaobservatórios e postos meteorológicos.

Na cidade da Horta (ilha do Faial) tendo funcio-nado um posto meteorológico no período de 1857 a1858, só a partir de janeiro de 1901 iniciou o seufuncionamento no terraço do edifício do GovernoCivil. Em julho de 1915 esse posto, já denominado“Observatório do Príncipe do Mónaco”, foi transferi-do para as atuais instalações no Monte das Moças.

Em 1897, em Santa Cruz (ilha das Flores), come-çaram a executar-se observações meteorológicas regu-lares no posto meteorológico instalado numa depen-dência da casa onde funcionava a secção de ObrasPúblicas. Este posto foi transferido em 1921 para onovo edifício construído no Castelo do Moio.

A 28 de agosto de 1893 foi inaugurada a ligaçãopor cabo submarino entre Ponta Delgada e Cascais.Estavam finalmente reunidas as condições para que oprojeto do Príncipe do Mónaco, apoiado pelo diretordo Serviço Meteorológico Francês, se realizasse: esteprojeto visava a criação de Observatórios nas princi-pais ilhas do Oceano e longe dos continentes. O cabopermitia ainda que os resultados das observaçõesmeteorológicas executadas nos Açores pudessem serutilizados na previsão do tempo.

A 12 de junho de 1901 e por Carta de Lei, foiinstituído o Serviço Meteorológico dos Açores, comsede em Ponta Delgada, tendo sido o seu primeirodiretor o Capitão Francisco Afonso Chaves. O Servi-

Observatorio de la isla de Flores (1980).Observatório das Flores (1980).Observatory of “das Flores” (1980).

talada en el liceo de la misma ciudad. Los resultadosde las observaciones de diciembre de ese mismo añoestán publicados en los Anales del Observatorio delOIDL. En 1879 la estación se transfiere al atrio de latorre de la iglesia del Colegio, donde funcionó hastafinales de 1940, siendo transferida, ya con la desig-nación de Observatorio, a las actuales instalacionesen el sitio de Santa Luzia, en la costa de la ciudad.El 10 de noviembre de 1976, manda el Gobierno dela República Portuguesa, a través de los Ministros dela República para las Azores y de Transportes yComunicaciones, que el Observatorio del ServicioMeteorológico Nacional en Angra do Heroísmo sedenomine “Observatorio José Agostinho”.

En 1857 el OIDL al servicio de la meteorologíainternacional enviaba los resultados de las observa-ciones a su congénere en París. En ese momentoPortugal ya estaba conectado mediante telégrafo alresto de Europa. En este mismo año se publicaban enel Boletín Internacional registros de más de cincuen-ta observatorios y estaciones meteorológicas.

Habiendo funcionando en la ciudad de Horta (islade Faial) una estación meteorológica en el períodode 1857 a 1858, solo a partir de enero de 1901 co-menzó su funcionamiento en la terraza del edificiodel Gobierno Civil. En julio de 1915 esa estación, yadenominada “Observatorio del Príncipe de Mónaco”,fue transferida a las actuales instalaciones en el Montedas Moças.

En 1897, en Santa Cruz (isla de Flores), empeza-ron a realizarse observaciones meteorológicas regu-lares en la estación meteorológica instalada en unadependencia de la casa en la que funcionaba la sec-ción de Obras Públicas. Esta estación se trasladó en1921 al nuevo edificio construido en el Castelo doMoio.

El 28 de agosto de 1893 se inauguró la conexiónpor cable submarino entre Ponta Delgada y Cascais.Por fin se reunían las condiciones para que el pro-yecto del Príncipe de Mónaco, apoyado por el direc-tor del Servicio Meteorológico Francés, se realizase:este proyecto pretendía crear observatorios en lasprincipales islas del océano y lejos de los continen-tes. El cable permitía también utilizar los resultadosde las observaciones meteorológicas realizadas en lasAzores en la previsión del tiempo.

El 12 de junio de 1901 y por Carta de Ley, fueinstituido el Servicio Meteorológico de las Azores,con sede en Ponta Delgada, siendo su primer directorel Capitán Francisco Afonso Chaves. El Servicio

installed at the high school of the town. The resultsof observations in December of that year are pub-lished in the Annals of the Observatory of OIDL. In1879 the station was transferred to the roof of thechurch tower of the College, where it operated untilthe end of 1940, having been transferred to the cur-rent facilities at the site of Santa Luzia on the out-skirts of town, it was now known as the Observa-tory. On 10 November, 1976, by means of the Minis-ters of the Republic for the Azores and Transportand Communications, the Government of the Por-tuguese Republic ordered the National Meteorologi-cal Observatory Centre in Angra do Heroism to becalled the “José Agostinho Observatory”.

In 1857 the OIDL, the service of internationalmeteorology, sent the results of the observations totheir counterpart in Paris. By this time Portugal waslinked by telegraph to the rest of Europe. That sameyear records of more than fifty observatories andweather stations were published in the InternationalBulletin.

In the city Horta (Island of Faial) having oper-ated a meteorological station during the period 1857to 1858, it was only from January 1901 that opera-tions started from the terrace of the Civil Govern-ment. In July 1915 the post, now called the “Príncipedo Mónaco Observatory”, was transferred to exist-ing facilities on Monte das Moças.

In 1897, in Santa Cruz (Island of Flores), regularmeteorological operations began at the meteorologi-cal station installed in a dependence of the housewhere it operated in the public works section. In1921 this station was transferred to the new buildingconstructed in the Castelo do Moio Castle.

On 28th August 1893 the undersea cable linkingPonta Delgada and Cascais was inaugurated. Condi-tions where now in place for the Prince of Monacoproject, supported by the Director of the FrenchMeteorological Service, to get up and running. Thisproject aimed at setting up observatories on the mainislands of the Ocean and far away from the conti-nents. Furthermore the cable made it possible forthe results from the meteorological observationsperformed in the Azores to be used in weather fore-casting.

On the 12 of June 1901 and by Letter of Law, theMeteorological Service of the Azores was instituted,based in Ponta Delgada, and Captain FranciscoAfonso Chaves was its first Director. The Meteoro-

Page 27: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

27

ço Meteorológico dos Açores foi extinto pelo Decre-to-Lei n.° 35 836, de 29 de agosto de 1946, e incorpo-rado a partir a 1 de outubro do mesmo ano no Ser-viço Meteorológico Nacional instituído no mesmodiploma.

No planalto da Achada das Furnas (São Miguel),a 550 m de altitude funciona, desde o verão de 1935,uma estação meteorológica inicialmente mantida pelaJunta Geral do Distrito de Ponta Delgada.

Nos aeródromos de Santa Maria, Santana (SãoMiguel) e Lajes (Terceira) executam-se observaçõesmeteorológicas desde 1943 ou 1944, inicialmente acargo das forças aéreas britânicas ou dos EUA queneles prestavam serviço.

No Corvo, a estação meteorológica funciona des-de setembro de 1945, instalada junto ao postoradiotelegráfico dos CTT.

A instalação de postos udométricos, iniciada em1916 na Fajã de Cima (Observatório Magnético),Ferraria, em São Miguel e nos Capelinhos, no Faial,teve rápida expansão a partir de 1935 e em todo oarquipélago.

Atualmente nos Açores, a rede de superfície éconstituída, além das nove estações meteorológicaspara fins sinópticos, climatológicos e de aeronáutica,instaladas nos aeródromos, por mais 2 Observatórios(São Miguel e Faial) executando programas de obser-vação para fins sinópticos e climatológicos, 1 Obser-vatório (Terceira) com programas de observação parafins sinópticos, climatológicos, radiação e composiçãoda atmosfera e 3 estações climatológicas. Diversasestações udométricas dispersas no Arquipélago sãooperadas por diversas instituições regionais para alémdo Instituto de Meteorologia. Funciona ainda nas Lajes(Terceira) uma estação aerológica, operada pela For-ça Aérea Portuguesa.

Os resultados das observações meteorológicas,utilizados para a realização deste Atlas resultaram dosistema clássico de estações meteorológicas manipu-ladas.

Estación meteorológica del aeropuerto de Santa María.Estação meteorológica do Aeroporto de Santa Maria.Meteorological station of the Airport of Santa Maria.

Meteorológico de las Azores fue extinguido por elDecreto-Ley n.º 35 836, el 29 de agosto de 1946, eincorporado a partir del 1 de octubre del mismo añoal Servicio Meteorológico Nacional instituido en elmismo documento.

En el altiplano de Achada das Furnas (San Mi-guel), a 550 m de altitud, funciona desde el veranode 1935 una estación meteorológica inicialmentemantenida por la Junta General del Distrito de PontaDelgada.

En los aeródromos de Santa María, Santana (SanMiguel) y Lajes (Terceira) se han realizado observa-ciones meteorológicas desde 1943 o 1944, inicial-mente a cargo de las fuerzas aéreas británicas o delos EE.UU. que prestaban servicio en ellos.

En Corvo la estación meteorológica funcionadesde septiembre de 1945, instalada junto a la esta-ción radiotelegráfica de Correos y Telégrafos.

La instalación de estaciones pluviométricas, ini-ciada en 1916 en la Fajã de Cima (ObservatorioMagnético), Ferraria, en San Miguel y en los Cape-linhos, en Faial, se expandió rápidamente a partir de1935 y en todo el archipiélago.

Actualmente en las Azores, la red de superficieestá constituida, además de por las nueve estacionesmeteorológicas para fines sinópticos, climatológicosy de aeronáutica, instaladas en los aeródromos, pordos observatorios más (San Miguel y Faial) ejecutan-do programas de observación con fines sinópticos yclimatológicos, un observatorio (Terceira) con pro-gramas de observación con fines sinópticos, climato-lógicos, radiación y composición de la atmósfera ytres estaciones climatológicas. Diversas estacionespluviométricas dispersas en el archipiélago son con-troladas por varias instituciones regionales ademásdel Instituto de Meteorología. Funciona también enlas Lajes (Terceira) una estación aerológica, operadapor la Fuerza Aérea Portuguesa.

Los resultados de las observaciones meteorológi-cas, utilizados para realizar este Atlas, proceden delsistema clásico de estaciones meteorológicas mani-puladas.

logical Service of the Azores was abolished by De-cree-Law No. 35 836 on 29 August 1946, and theNational Meteorological Service was built from the1st of October of the same year and established un-der the same Act.

On the plateau of Achada Furnas (São Miguel) atan altitude of 550 m, a meteorological station, ini-tially maintained by the General Board of the Dis-trict of Ponta Delgada, has operated since the sum-mer of 1935.

From airfields in Santa Maria, Santana (São Mi-guel) and Lajes (Terceira) meteorological observa-tions were carried out from 1943 or 1944, initially inthe charge of the British and U.S Air Forces to whomthey provided services.

In Corvo, the meteorological station has beenoperating since September 1945, located at the ra-diotelegraph station of the CTT.

The installation of udometric posts begun in 1916in “Fajã de Cima” (Magnetic Observatory), Ferrariain São Miguel and Capelinhos in Faial. It saw a rapidexpansion from 1935 and throughout the archipelago.

Currently in the Azores, the surface network isconstituted, apart from the nine weather stations forsynoptic, climatological and aeronautic purposes,installed at the airfields, by two other Observatories(São Miguel and Faial). These carry out observationprogrammes for synoptic and climatological pur-poses. One Observatory (Terceira) with observationprogrammes for synoptic, climatological, radiationand atmospheric purposes and three meteorologicalstations. Several udometric stations scattered acrossthe archipelago are operated by several regional in-stitutions outside of the Institute of Meteorology.There is even an aerological station in Lajes (Terceira)operated by the Portuguese Air Force.

The results of the meteorological observationsused in the preparation of this Atlas come from theclassical system of meteorological stations.

Page 28: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

28

Page 29: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

29

3. Methodology

3.1. Climate normals

Climatic normals refer to statistical calculationsperformed on climatic values of meteorological quan-tities observed in a given location and within a giventime period. The use of a period of 30 years is a con-vention used by the World Meteorological Organi-zation (WMO) and is assumed as a sufficient periodfor observing fluctuations on a smaller climatetimescale, for example, in the observation of inter-annual variability.

The reference periods of 30 years are calledclimatological normals of Reference: 1901-1930, 1931-1960, 1961-1990, however the WMO recommendsthat the climatological normals are updated at theend of each decade, thus obtaining interim normalssuch as those of 1971-2000 (WMO-TD/No. 341).

The processing of the climatological normals iscarried out on observational data sets, duly validatedby quality control processes, following the recom-mendations established by the WMO with regard tovalidation procedures of meteorological informationand the criteria to be adopted in the event of ab-sence of data (WMO, 1983).

For calculation of the normals of 1971-2000, it isfirstly determined, from daily data, the findings ofthe monthly values of each parameter, on which theannual average values based and subsequently theaverage over 30 years is determined. An annual nor-mal is calculated by the average (for temperature) ortotal (for precipitation) of the monthly values of thenormals.

The results presented follow the internationallyaccepted definitions for the seasons, in climatologicalterms, which includes for the winter months Decem-ber, January and February, for spring the months ofMarch, April and May, for summer the months ofJune, July and August and for autumn the monthsof September, October and November.

3.2. Cartography

Obtaining the mapping of air temperature andprecipitation was performed using interpolationmethods available from Geographic InformationSystems software.

Given the geographic diversity of this work, theselection of interpolation methods to be applied wasmade in consultation with other work carried outfor the territory in question, but also by means ofapproximations and testing various available methods.

For the air temperature and number of days withtemperatures above or below certain limits, the methodused in each of the archipelagos, the Azores, Madeiraand the Canary Islands, was the multiple linear regres-sion method, with altitude, latitude and longitude asauxiliary variables, interpolating the residual compo-nent by means of Inverse Distance Weighting (IDW).

3. Metodologia

3.1.3.1.3.1.3.1.3.1. Normais climatológicasNormais climatológicasNormais climatológicasNormais climatológicasNormais climatológicas

As normais climatológicas referem-se a cálculosestatísticos realizados sobre valores climáticos de gran-dezas meteorológicas observadas, num determinadolocal e num determinado período de tempo. A utili-zação de um período de 30 anos é uma convençãoadotada internacionalmente pela Organização Meteo-rológica Mundial (OMM) e assume-se como um pe-ríodo suficiente para que sejam filtradas as flutuaçõesde menor escala temporal do clima observado, como,por exemplo, a variabilidade interanual.

Os períodos de referência de 30 anos são designa-dos por Normais Climatológicas de Referência: 1901-1930, 1931-1960, 1961-1990, no entanto a OMMrecomenda também, que as normais climatológicassejam atualizadas no fim de cada década, obtendo-seassim as normais intercalares como as de 1971-2000(WMO-TD/No. 341).

O processamento das normais climatológicas éefetuado sobre séries de dados observacionais, devi-damente validados por processos de controlo de qua-lidade, seguindo as recomendações estabelecidas pelaOMM, no que diz respeito aos procedimentos devalidação da informação meteorológica e aos critériosa adotar em situações de ausência de dados (WMO,1983).

Para o cálculo das normais 1971-2000 determi-nam-se, a partir dos dados diários, primeiro osapuramentos dos valores mensais de cada parâmetro,com base nos quais se determinam os valores anuaise em seguida os valores médios nos 30 anos. A nor-mal anual é calculada pela média (para a temperatu-ra) ou pelo total (para a precipitação) dos valoresnormais mensais.

Os resultados apresentados seguem as definiçõesadotadas internacionalmente para as estações do ano,em termos climatológicos, em que o inverno inclui osmeses de dezembro, janeiro e fevereiro, a primaverainclui os meses de março, abril e maio, o verão incluios meses de junho, julho e agosto e o outono incluios meses de setembro, outubro e novembro.

3.2.3.2.3.2.3.2.3.2. CartografiaCartografiaCartografiaCartografiaCartografia

A obtenção da cartografia da temperatura do ar eda precipitação foi efetuada recorrendo a métodos deinterpolação disponíveis em software de Sistemas deInformação Geográfica.

Tendo em conta a diversidade geográfica destetrabalho, a seleção dos métodos de interpolação aaplicar, foi efetuada consultando outros trabalhos rea-lizados para o território considerado, mas também poraproximações, testando vários métodos disponíveis.

Para a temperatura do ar e número de dias comtemperatura acima ou abaixo de determinados limi-tes, utilizou-se em cada um dos arquipélagos, Açores,Madeira e Canárias, a regressão linear múltipla coma altitude, latitude e longitude, como variáveis auxili-ares, interpolando-se a componente residual atravésde Inverse Distance Weighting (IDW).

3. Metodología

3.1. Normales climatológicas

Las normales climatológicas se refieren a cálcu-los estadísticos realizados sobre valores climáticosde magnitudes meteorológicas observadas, en undeterminado lugar y en un determinado período detiempo. El uso de un período de 30 años es un con-venio adoptado internacionalmente por la Organiza-ción Meteorológica Mundial (OMM) y se asume comoun período suficiente para filtrar las fluctuaciones demenor escala temporal de las observaciones del cli-ma como, por ejemplo, la variabilidad interanual.

Los períodos de referencia de 30 años se denomi-nan Normales Climatológicas de Referencia:1901-1930, 1931-1960, 1961-1990, aunque la OMMrecomienda también actualizar las normales climato-lógicas al final de cada década, obteniendo así lasnormales intermedias como las de 1971-2000 (WMO-TD/No. 341).

El proceso de las normales climatológicas se rea-liza sobre series de datos de observación, debida-mente validados por procesos de control de calidad,siguiendo las recomendaciones establecidas por laOMM, en lo que se refiere a los procedimientos devalidación de la información meteorológica y a loscriterios a adoptar en situaciones de ausencia de datos(WMO, 1983).

Para calcular las normales 1971-2000 se determi-nan, a partir de los datos diarios, en primer lugar losvalores mensuales de cada parámetro, que serviránde base para determinar los valores anuales y, a con-tinuación, los valores medios en los 30 años. La nor-mal anual se obtiene calculando la media (para latemperatura) o el total acumulado (para la precipita-ción) de los valores normales mensuales.

Los resultados presentados siguen las definicio-nes adoptadas internacionalmente para las estacionesdel año, en términos climatológicos, donde el invier-no incluye los meses de diciembre, enero y febrero,la primavera incluye los meses de marzo, abril y mayo,el verano incluye los meses de junio, julio y agostoy el otoño incluye los meses de septiembre, octubrey noviembre.

3.2. Cartografía

La cartografía de la temperatura del aire y de laprecipitación se obtuvo recurriendo a métodos deinterpolación disponibles en software de Sistemas deInformación Geográfica.

Teniendo en cuenta la diversidad geográfica de estetrabajo, la selección de los métodos de interpolación aaplicar se efectuó consultando otros trabajos realizadospara el territorio considerado, pero también medianteensayos sucesivos, probando varios métodos disponibles.

Para la temperatura del aire y número de días contemperatura superior o inferior a determinados lími-tes, se ha utilizado en cada uno de los archipiélagos,Azores, Madeira y Canarias, una regresión lineal múl-tiple con la altitud, latitud y longitud, como variablesauxiliares, interpolándose la componente residualmediante Inverse Distance Weighting (IDW).

Page 30: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

30

No caso da precipitação, a grande variabilidadedeste elemento, fortemente influenciado por fatoreslocais, dificultou bastante a tarefa de modelação, ten-do sido aplicados diferentes métodos por arquipéla-go. Nos Açores utilizou-se a regressão linear múltiplacom a altitude, latitude e longitude como variáveisauxiliares e IDW dos resíduos. A inexistência deestações ou postos udométricos a cotas de altitudesuperiores a 1 000 metros faz com que haja umaextrapolação, sobretudo na montanha do Pico, na ilhado Pico. Deste modo, optou-se por colocar umamáscara “sem informação” (no data) nas estimativasmensais e anual de precipitação acima da cota de1 200 metros, porque não parece aceitável que osvalores de precipitação continuem a aumentar a par-tir de determinada cota de altitude (antes pelo contrá-rio) e que no topo do Pico ocorram valores de pre-cipitação mais elevados que no planalto, como indica-va o modelo de regressão. No caso do número dedias com precipitação ≥ 0,1 mm e ≥ 1 mm utilizou-sea krigagem normal, um método de interpolaçãounivariado, dada a muito fraca relação com os fatoresfísicos referidos.

Na Madeira o método aplicado na modelação daprecipitação foi a regressão polinomial de 2º grau coma altitude, latitude e longitude como variáveis auxilia-res. A interpolação teve como limitação a densidadeda rede de observação para a complexidade e varia-bilidade do campo da precipitação existente nesta ilha.De referir ainda que uma considerável extensão dailha da Madeira (região Oeste) não tem observaçõesno período considerado (área sujeita a extrapolação).Também na ilha de Porto Santo apenas se dispunhade dados de uma estação, pelo que, ao contrário doque se fez com a temperatura, neste caso, não seaplicou o modelo de regressão, construído com basenos valores das estações da ilha da Madeira, tendo-seatribuído a toda a ilha o valor de precipitação obser-vado na estação de Porto de Santo/Aeroporto. Nãoobstante, é importante mencionar que, ainda que senão verifiquem cotas de altitude elevada na ilha, os

En el caso de la precipitación, la gran variabili-dad de este elemento, muy influenciado por factoreslocales, ha dificultado bastante la tarea de modelado,aplicándose un método diferente en cada archipiéla-go. En las Azores se ha utilizado la regresión linealmúltiple con la altitud, latitud y longitud como varia-bles auxiliares e IDW de los residuos. La inexisten-cia de estaciones pluviométricas a cotas de altitudsuperiores a 1 000 metros hace que exista unaextrapolación, sobre todo en la montaña de Pico, enla isla de Pico. De este modo, se ha optado por co-locar una máscara “sin información” (no data) en lasestimaciones mensuales y anual de precipitación porencima de la cota de los 1 200 metros, ya que noparece aceptable que los valores de precipitación siganaumentando a partir de determinada cota de altitud(más bien al contrario) y que en la cima del Pico seregistren valores de precipitación más elevados queen el altiplano, como indicaba el modelo de regre-sión. En el caso del número de días con precipitación≥ 0,1 mm y ≥ 1 mm se ha utilizado un krigeado nor-mal, un método de interpolación univariado, dada laescasa relación con los factores físicos referidos.

En Madeira el método aplicado en el modelado dela precipitación ha sido una regresión polinomial de 2.ºgrado con la altitud, latitud y longitud como variablesauxiliares. La interpolación tuvo como limitación la bajadensidad de la red de observación para la complejidady variabilidad del campo de la precipitación existenteen esta isla. También debemos mencionar que una ex-tensión considerable de la isla de Madeira (región oes-te) carece de observaciones en el período considerado(área sujeta a extrapolación). También en la isla de PortoSanto se disponía únicamente de datos de una estaciónpor lo que, al contrario de lo que se hizo con la tempe-ratura, en este caso no se ha aplicado el modelo de re-gresión, construido a partir de los valores de las esta-ciones de la isla de Madeira, habiéndose atribuido atoda la isla el valor de precipitación observado en laestación de Porto de Santo/Aeropuerto. Sin embargo,es importante mencionar que, aunque no existan cotas

In the case of precipitation, the great variabilityof this element, strongly influenced by local factors,greatly hindered the model, having applied differentmethods according to each archipelago. In theAzores, the multiple linear regression method wasused with altitude, latitude and longitude as auxil-iary variables and IDW was used for residual com-ponents. The lack of udometric stations or posts ataltitudes of over 1 000 meters means extrapolationis necessary, especially on Mount Pico on Pico Is-land. Thus, it was decided to cover a gap where therewas no information (regarding date) with a “band-age” covering the monthly and annual estimates ofprecipitation over the height of 1 200 meters. This isbecause it does not seem acceptable that the precipi-tation values would continue to increase over a cer-tain altitude (previously to the contrary) and thaton the peak of Mount Pico there are precipitationvalues higher than on the plateau, as indicated bythe regression model. In the case of the number ofdays with precipitation being ≥ 0.1 mm and ≥ 1 mmthe krigagem normal is used, an unvaried interpola-tion method, due to the minimal relationship withsaid physical factors.

In Madeira, the method applied in the precipita-tion model was the second degree polynomial regres-sion model with altitude, latitude and longitude asauxiliary variables. The interpolation was limited tothe density of the observation network for the com-plexity and variability of the precipitation field ex-isting on this island. It should also be noted that aconsiderable extension of the Island of Madeira (west-ern part) has no recorded observations during theperiod in question (area subject to extrapolation).Moreover on the island of Porto Santo data was onlyavailable from one station, therefore, contrary to thatcarried out with the temperature, in this case theregression model was not applied, constructed basedon the values of the stations on the island of Ma-deira, the value of precipitation observed at the sta-tion of Porto Santo/Airport was assigned to the is-land. Nevertheless, it is important to mention that

Azotea del Centro de investigación atmosférica de Izaña (Sta. C. de Tenerife—Canarias) (izquierda) y Estación meteorológica del observatorio “José Agostinho” (Angrado Heroísmo—Azores) (derecha).

Terraço do Centro de investigación atmosférica de Izanha (Santa Cruz de Tenerife—Canárias) (esquerda) e Estação meteorológica do observatório “José Agostinho” (Angrado Heroísmo—Açores) (direita).

Flat roof of the Centro de investigación atmosférica of Izanha (Santa Cruz de Tenerife—Canary Islands) (left) and José Agostinho meteorological observatory station(Angra do Heroísmo—Azores) (right).

Page 31: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

31

relevos que existem (Pico do Castelo, Pico do Facho,Pico Juliana…), podem ser suficientes para que hajaalguma diferenciação espacial na distribuição da pre-cipitação na ilha de Porto Santo.

Nas Canárias a complexidade da distribuição es-pacial da precipitação devido à orografia, com máxi-mos de precipitação que ocorrem nas cotas de altitu-de intermédias, nas vertentes orientadas a norte enordeste, dificultou a aplicação de modelos de regres-são com variáveis explicativas, como a altitude. Con-tudo, a densidade de postos udométricos, permitiu aaplicação satisfatória da krigagem universal com aaltitude como covariável, de tal modo que a variaçãolocal da precipitação com a altitude é tida em contana interpolação, sendo diferente para as várias cotasde altitude e exposição de vertentes.

Para a interpolação do número médio de dias deprecipitação superior a determinados limiares (0,1 mm,1,0 mm, 10,0 mm e 30,0 mm), devido ao númeromuito inferior de observações, comparativamente aostotais de precipitação, optou-se por aplicar a krigagemuniversal local, considerando como variável auxiliar ocampo da precipitação total anual média, obtido an-teriormente, em detrimento da altitude.

Relativamente à validação das grelhas obtidas epara além das considerações descritas anteriormente,sobre as dificuldades de modelação de alguns ele-mentos, é de referir que os valores de erro, obtidospor validação cruzada, das diversas grelhas, estão emgeral de acordo com a maior ou menor variabilidadedo elemento em análise e respectiva densidade derede de estações, mas também, com a relação com asvariáveis explicativas utilizadas, em particular, com aaltitude.

Sistema de projeçãoSistema de projeçãoSistema de projeçãoSistema de projeçãoSistema de projeção

O sistema de referenciação adotado foi o ITRF93(International Terrestrial Reference Frame 1993), re-comendado pelo Instituto Geográfico Português (IGP)para os Açores e para a Madeira e o equivalente aosistema de referência geodésico REGCAN95, oficialem Espanha, para as ilhas Canárias. Embora o IGP,sugira uma aplicação da projeção cartográfica Trans-versa de Mercator Universal (UTM) segundo os fusosem que se encontra cada região, foi sugerido para osAçores utilizar para todas as ilhas o UTM26N umavez que o meridiano central é a 27°W e dista cerca de4° da ilha das Flores, mais ocidental (cerca de31,25°W), não provocando uma distorção que impe-ça a sua utilização e possibilitando uma grelha únicapara este território.

Seguidamente apresentam-se os respetivos parâ-metros:

Açores:Açores:Açores:Açores:Açores:ITRF93/UTM 26NElipsoide de referência: GRS80 (Geodetic

Reference System 1980)Projeção cartográfica: UTM (Universal Transverse

Mercator) — fuso 26Latitude da origem das coordenadas retangulares:

0°Longitude da origem das coordenadas retangulares:

27°WFalsa origem das coordenadas retangulares:

Em E (Easting): 500 000 mEm N (Northing): 0 m

Fator de escala no meridiano central: 0,9996

de altitud elevada en la isla, los relieves existentes (Picodo Castelo, Pico do Facho, Pico Juliana…), pueden sersuficientes para que exista cierta diferenciación espa-cial en la distribución de la precipitación en la isla dePorto Santo.

En las Canarias la complejidad de la distribuciónespacial de la precipitación debido a la orografía,con máximos de precipitación que se producen en lascotas de altitud intermedias, en las vertientes orien-tadas al norte y noroeste, ha dificultado la aplicaciónde modelos de regresión con variables explicativas,como la altitud. Sin embargo, la elevada densidad deestaciones pluviométricas ha permitido la aplicaciónsatisfactoria de un krigeado universal con la altitudcomo variable auxiliar, de tal modo que la variaciónlocal de la precipitación con la altitud se tiene encuenta en la interpolación, siendo diferente para lasdiversas cotas de altitud y exposición de vertientes.

Para la interpolación del número medio de díasde precipitación superior a determinados umbrales(0,1 mm, 1,0 mm, 10,0 mm y 30,0 mm), debido a queel número de observaciones es mucho menor, en com-paración con los totales de precipitación, se ha opta-do por aplicar un krigeado universal local conside-rando como variable auxiliar el campo de la precipi-tación total anual media obtenido anteriormente, enlugar de la altitud.

En relación a la validación de las rejillas obteni-das y además de las consideraciones descritas ante-riormente sobre las dificultades de modelado de al-gunos elementos hay que mencionar que los valoresdel error —obtenidos por validación cruzada— delas diversas rejillas dependen de la variabilidad decada elemento y de la densidad de la red de estacio-nes correspondiente, así como también de la correla-ción con las variables explicativas utilizadas y, enparticular, con la altitud.

Sistema de proyección

El sistema de referencia adoptado ha sido elITRF93 (International Terrestrial Reference Frame1993), recomendado por el Instituto Geográfico Por-tugués (IGP) para las Azores y para Madeira y equi-valente al sistema de referencia geodésicoREGCAN95, oficial en España para las islas Cana-rias. Aunque el IGP sugiere una aplicación de laproyección cartográfica Universal Transversal de Mer-cator (UTM) según los husos en que se encuentracada región, se optó por utilizar para todas las islasde las Azores el UTM26N ya que el meridiano cen-tral está a 27°W y dista unos 4° de la isla de Flores,la más occidental (cerca de 31,25°W), no provocan-do una distorsión que impida su uso y permitiendoutilizar una rejilla para este territorio.

A continuación se presentan los respectivosparámetros:

Azores:ITRF93/UTM 26NElipsoide de referencia: GRS80 (Geodetic Refe-

rence System 1980)Proyección cartográfica: UTM (Universal Trans-

versal de Mercator) — huso 26Latitud del origen de las coordenadas rectangula-

res: 0°Longitud del origen de las coordenadas rectangu-

lares: 27°WFalso origen de las coordenadas rectangulares:

En E (Easting): 500 000 mEn N (Northing): 0 m

Factor de escala en el meridiano central: 0,9996

even if higher altitudes on the island are not verifiedthe uplands there (Pico do Castelo, Pico do Facho,Pico Juliana...) may be sufficient for there to be somedifferentiation in the spatial distribution of rainfallon the island of Porto Santo.

In the Canary Islands the complexity of the spa-tial distribution of the precipitation due to topogra-phy, with maximum precipitation occurring at in-termediate altitudes, the slopes facing the north andnortheast, has hampered the application of regres-sion models with explanatory variables such as alti-tude. However, density of udometric posts allowsfor the satisfactory application of the krigagem uni-versal with altitude as the covariate, so that the localvariation of the precipitation with altitude is takeninto account in the interpolation. This is differentfor the various dimensions of height and exposureof slopes.

For the interpolation of the average number ofdays of precipitation above certain thresholds(0.1 mm, 1.0 mm, 10.0 mm and 30.0 mm), due to themuch lower number of observations, compared tototal precipitation, it was decided to apply the localkrigagem universal method, taking into account thetotal annual precipitation field as an auxiliary vari-able previously obtained at the expense of altitude.

Regarding the grids validation, and concerningthe modelling difficulties of some variables, the errorvalues obtained by cross-validation between observedand estimated values, are strongly dependent on thespatial variability of each climatic element, as wellas on the climatological network density and alsoon the correlation with geographical factors, mainlywith altitude.

Projection system

The referencing system adopted was the ITRF93(International Terrestrial Reference Frame 1993),recommended by the Portuguese Geographic Insti-tute (IGP) for the Azores and Madeira and the equiva-lent REGCAN95 Geodetic Reference System, usedofficially in Spain for the Canary Islands. Althoughthe IGP suggests the application of the UniversalTransverse Mercator map projection system (UTM)according to the zones of each region, it was sug-gested to use the UTM26N for all the islands of theAzores since the central meridian is 27°W and around4° from the island of Flores, the westernmost point(around 31.25ºW). This way no distortion is causedthat prevents its use, allowing a single grid for thisterritory.

The respective parameters are shown below:

Azores:ITRF93/UTM 26NReference ellipsoid: GRS80 (Geodetic Reference

System 1980)Cartographic projection: UTM (Universal Trans-

verse Mercator) — zone 26Latitude of the origin of rectangular coordinates:

0°Longitude of the origin of rectangular coordi-

nates: 27°WFalse origin of the rectangular coordinates:

In E (Easting): 500 000 mIn N (Northing): 0 m

Scale factor in the central meridian: 0,9996

Page 32: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

32

Madeira e Canárias:Madeira e Canárias:Madeira e Canárias:Madeira e Canárias:Madeira e Canárias:ITRF93/UTM 28NElipsoide de referência: GRS80 (Geodetic

Reference System 1980)Projeção cartográfica: UTM (Universal Transverse

Mercator) — fuso 28Latitude da origem das coordenadas retangulares:

0°Longitude da origem das coordenadas retangulares:

15°WFalsa origem das coordenadas retangulares:

Em E (Easting): 500 000 mEm N (Northing): 0 m

Fator de escala no meridiano central: 0,9996

Informação estruturanteInformação estruturanteInformação estruturanteInformação estruturanteInformação estruturante

Foi utilisada a Carta Administrativa Oficial dePortugal — CAOP, versão 2011, para a cartografiados Açores e da Madeira, que de acordo com meta-data do IGP foi “estruturada tendo por base o Catá-logo de Entidades descrito de acordo com as normasISO, e segundo um modelo de dados com entidadesdo tipo área e linha, com atributos harmonizados deacordo com o projeto EuroBoundaryMap versão 3.0da Eurogeographics (EBM V3.0)”.

A CAOP insular é já disponibilizada no sistemaITRF93 (International Terrestrial Reference Frame1993) adotado para a cartografia do Atlas.

Para a cartografia das ilhas Canárias, utilizou-se aBase de Dados de Linhas Limite 1:25 000 do Institu-to Geográfico Nacional de Espanha (IGN), com adivisão administrativa correspondente.

Informação de suporteInformação de suporteInformação de suporteInformação de suporteInformação de suporte

A informação de suporte utilizada diz respeito aoModelo Digital do Terreno — MDT, que serviu debase a todos os cálculos de regressão efetuados.

Relativamente ao modelo digital do terreno erespetivos valores de altitude, utilizou-se o SRTM(NASA Shuttle Radar Topographic Mission) da USGS(United States Geological Survey), na versão 4reprocessada e corrigida pela CGIAR-CSI (Consortiumfor Spatial Information), com uma resolução de 3segundos de arco, aproximadamente 90 metros. Comoo SRTM é disponibilizado numa grelha de latitude/longitude, tendo como datum horizontal o WGS84 ecomo datum vertical o EGM96, houve a necessidadede o projetar para o sistema de referenciação utiliza-do (ITRF93-UTM), tendo-se optado por uma resolu-ção final de 100 metros. Esta resolução foi a escolhi-da para a produção de toda a cartografia.

Madeira y Canarias:ITRF93/UTM 28NElipsoide de referencia: GRS80 (Geodetic Refe-

rence System 1980)Proyección cartográfica: UTM (Universal Trans-

versal de Mercator) — huso 28Latitud del origen de las coordenadas rectangula-

res: 0°Longitud del origen de las coordenadas rectangu-

lares: 15°WFalso origen de las coordenadas rectangulares:

En E (Easting): 500 000 mEn N (Northing): 0 m

Factor de escala en el meridiano central: 0,9996

Información de base

Se ha utilizado el Mapa Administrativo Oficial dePortugal — MAOP, versión 2011, para la cartografíade las Azores y de Madeira, que de acuerdo conmetadatos del IGP “se estructuró basándose en elCatálogo de Entidades descrito de acuerdo con lasnormas ISO, y según un modelo de datos con entida-des del tipo área y línea, con atributos armonizadosde acuerdo con el proyecto EuroBoundaryMap ver-sión 3.0 de Eurogeographics (EBM V3.0)”.

El MAOP insular está disponible en el sistemaITRF93 (International Terrestrial Reference Frame1993) adoptado para la cartografía del Atlas.

Para la cartografía de las islas Canarias se hautilizado la Base de Datos de Líneas Límite 1:25 000del Instituto Geográfico Nacional Español (IGN), conla división administrativa correspondiente.

Información de soporte

La información de soporte utilizada se refiere alModelo Digital del Terreno (MDT), que ha servidode base a todos los cálculos de regresión efectuados.

En relación al modelo digital del terreno y susrespectivos valores de altitud, se ha utilizado el SRTM(NASA Shuttle Radar Topographic Mission) de USGS(United States Geological Survey), en la versión 4reprocesada y corregida por el CGIAR-CSI (Consor-tium for Spatial Information), con una resolución de3 segundos de arco, aproximadamente 90 metros.Como el SRTM se presenta en una rejilla de latitud/longitud, tomando como datum horizontal el WGS84y como datum vertical el EGM96, ha sido necesarioproyectarlo en el sistema de referenciación utilizado(ITRF93-UTM), habiéndose optado por una resolu-ción final de 100 metros. Esta resolución ha sido laelegida para elaborar toda la cartografía.

Madeira e Canárias:ITRF93/UTM 28NReference ellipsoid: GRS80 (Geodetic Reference

System 1980)Cartographic projection: UTM (Universal Trans-

verse Mercator) — zone 28Latitude of the origin of rectangular coordinates:

0°Longitude of the origin of rectangular coordi-

nates: 15°WFalse origin of the rectangular coordinates:

In E (Easting): 500 000 mIn N (Northing): 0 m

Scale factor in the central meridian: 0,9996

Structuring information

The Official Administrative Letter of Portugal –CAOP, version 2011, was used for the mapping ofthe Azores and Madeira, which according to themetadata of the IGP was “structured based on theCatalogue of Entities described in accordance withISO standards, and in accordance with a data modelwith area and line entities. Said model had attributesharmonized in accordance with the design ofEuroBoundaryMap version 3.0 of EuroGeographics(EBM V3.0)”.

The separate CAOP is already available in theITRF93 system (International Terrestrial ReferenceFrame 1993) adopted for the mapping of the Atlas.

For the mapping of the Canary Islands the 1:25 000Line Limit of the database is used, taken from theNational Geographic Institute of Spain (NGI), withthe corresponding administrative division.

Supporting information

The supporting information used relates to theDigital Terrain Model — DTM, which formed thebasis of all regression calculations performed.

For the digital terrain model and respective val-ues of altitude, the SRTM (NASA Shuttle RadarTopographic Mission) of the USGS (United StatesGeological Survey) was used, in version 4 reproc-essed and corrected by the CGIAR-CSI (Consortiumfor Spatial Information) with a resolution of 3 arcseconds, approximately 90 meters. Since the SRTMis available on a grid of latitude/longitude, withWGS84 as the horizontal datum and EGM96 as thevertical datum, it was necessary for it to be designedfor the reference system used (ITRF93-UTM), witha final resolution of 100 meters being chosen. Thisresolution was chosen for the production of allmapping.

Page 33: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

33

4.1. Archipiélago de Canarias

Los valores de la temperatura media anual delaire en el archipiélago de Canarias dependen bá-sicamente de la orografía y varían desde 20 ºC-21 ºCen las áreas situadas al nivel del mar hasta llegar avalores inferiores a 4 ºC en el pico del Teide en laisla de Tenerife. También se aprecian áreas con tem-peraturas medias anuales por debajo de los 10 ºC enlas zonas más elevadas de la isla de La Palma, mien-tras que en las islas de El Hierro, Gran Canaria y LaGomera los valores de la temperatura media anual enlas zonas más elevadas del centro de las mismas sesitúan en torno a los 12 ºC.

Las temperaturas medias mensuales en Canariasvarían de forma regular a lo largo del año, con unaamplitud térmica anual del orden de los 6 ºC a 7 ºCen los observatorios situados al nivel del mar, siendola amplitud ligeramente más elevada en las islas másorientales del archipiélago y menor en las islas másoccidentales (El Hierro y La Palma). Esta amplitudtérmica se incrementa con la altitud, de forma que enel observatorio de Izaña, a 2 371 metros sobre elnivel del mar, alcanza un valor de 14 ºC.

Las temperaturas medias más elevadas en las zonassituadas a nivel del mar se registran en la segundamitad del verano, en los meses de agosto y septiem-

4.1.4.1.4.1.4.1.4.1. Arquipélago das CanáriasArquipélago das CanáriasArquipélago das CanáriasArquipélago das CanáriasArquipélago das Canárias

Os valores da temperatura média do ar anual noarquipélago das Canárias dependem basicamente daorografia e variam desde 20 °C-21 °C, nas áreas situadasao nível do mar até valores inferiores a 4 °C no Picode Teide na ilha de Tenerife. Também se encontramáreas com temperaturas médias anuais inferiores a10 °C em zonas mais elevadas da ilha de Palma, aopasso que nas ilhas de Hierro, Gran Canária e LaGomera os valores da temperatura média anualocorrem nas zonas mais elevadas do interior dasmesmas, próximos de 12 °C.

As temperaturas médias mensais nas Canáriasvariam de forma regular ao longo do ano, com umaamplitude térmica anual da ordem de 6 °C a 7 °C nasestações meteorológicas situadas ao nível do mar,sendo a amplitude ligeiramente mais elevada nas ilhasmais orientais do arquipélago e menor nas ocidentais(em Hierro e La Palma). Esta amplitude térmicaaumenta com a altitude, sendo que na estaçãometeorológica de Izaña, a 2371 metros sobre o níveldo mar, regista-se um valor de 14 °C.

As temperaturas médias mais elevadas situadas aonível do mar, ocorrem nos meses de agosto esetembro, com valores de cerca de 24 °C. Nas ilhas

4.1. Archipelago of the Canary Islands

The values of annual average air temperature inthe archipelago of the Canary Islands basicallydepends on the terrain and varies between 20 ºC and21 ºC, for the areas located at sea level; while valuesbelow 4 °C are found on the “Pico de Teide” on theisland of Tenerife. Areas with annual average tem-peratures below 10 °C in higher areas of the islandof Palma were also found, while on the islands of ElHierro, in Gran Canaria and La Gomera, the avera-ge annual temperature values occur in the higherareas of the interior of the islands, around 12 ºC.

The monthly average temperatures in the CanaryIslands vary on a regular basis throughout the year,with an annual temperature range of about 6 °C to7 °C in the meteorological stations located at sea level.The magnitude is slightly higher on the most easterlyisland of the archipelago and the smaller island onthe west of the archipelago (El Hierro and La Pal-ma). This temperature range increases with altitude,with the meteorological station at Izaña, some 2 371meters above sea level, registering a value of 14 °C.

The higher average temperatures located at sealevel are recorded in August and September, withvalues of around 24 °C. In the most easterly islands

4. Temperature

The average value maps are shown for the yearand month, which correspond to the average valuesof maximum and minimum daily air temperatureobserved. The average number of days in the yearwith a maximum temperature equal to or above25 °C and with a minimum temperature of no lessthan 20 °C and not exceeding 0 °C offers informa-tion on the frequency of occurrence of high or lowtemperatures.

4. Temperatura

São apresentadas as cartas dos valores médios noano e no mês, que correspondem às médias dos va-lores máximos e mínimos diários observados da tem-peratura do ar. Os números médios de dias no anocom temperatura máxima igual ou superior a 25 °C,e com temperatura mínima igual ou superior a 20 °Ce igual ou inferior a 0 °C dá informação sobre a fre-quência da ocorrência de valores elevados ou baixosde temperatura.

4. Temperatura

Se presentan los mapas de los valores mediosanuales y mensuales correspondientes a las mediasde los valores máximos y mínimos diarios observa-dos de la temperatura del aire. Los números mediosde días por año con temperatura máxima igual o su-perior a 25 °C, y con temperatura mínima igual osuperior a 20 °C e igual o inferior a 0 °C dan infor-mación sobre la frecuencia de registro de valores ele-vados o bajos de temperatura.

Page 34: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

34

mais orientais estes valores são ligeiramente maiselevados do que nas ocidentais. Em cotas maiselevadas, o máximo anual das temperaturas ocorrenos meses de julho e de agosto. As temperaturasmédias mensais mais baixas registam-se em todas aszonas do arquipélago, nos meses de janeiro e fevereiro,com temperaturas médias ao nível do mar de 17 °Ca 18 °C, valores que são ligeiramente mais baixos nasilhas de Lanzarote e Fuerteventura. Nas cotas maiselevadas da ilha de Tenerife as temperaturas médiasmensais do mês de janeiro são inferiores a –2,0 °C.

Os valores médios anuais das temperaturasmáximas diárias nas Canárias variam entre 24 °C naszonas costeiras até valores inferiores a 10 °C no Picode Teide. Em todos os meses de verão os valoresmédios da temperatura máxima diária alcançam 28 °Cem zonas costeiras de Lanzarote e Fuerteventura enas costas das ilhas de Tenerife e Gran Canária nãoorientadas a Norte, enquanto que o resto das áreas aonível do mar se situam com valores de cerca de 26 °C.Os valores médios anuais das temperaturas máximasdiárias mais baixos nos meses de verão, ocorrem noPico de Teide onde alcançam os 20 °C. Nos mesesde inverno, a média das temperaturas máximas é de22 °C ao sul da ilha de Tenerife, enquanto que nasrestantes zonas costeiras são da ordem de 20 °C. Nospontos mais elevados do maciço de Teide estes valoressão inferiores a 2 °C.

A média anual da temperatura mínima diária nasCanárias regista valores próximo dos 18 °C em zonascosteiras, situando-se ligeiramente abaixo deste valornas ilhas orientais de Fuerteventura e Lanzarote. NoPico de Teide são inferiores a –2 °C. Nos meses maisquentes (agosto e setembro) os valores médios datemperatura mínima diária alcançam 20 °C-21 °C aonível do mar, diminuindo com a altitude e alcançandono Pico de Teide valores inferiores a 6 °C. Nos mesesinvernais a média da temperatura mínima diária é daordem de 14 °C em áreas costeiras das ilhas deFuerteventura e Lanzarote e de 15 °C no resto dasilhas do arquipélago, enquanto que no Pico de Teideos valores podem ser inferiores a –6 °C.

No arquipélago das Canárias, o número de diascom temperatura mínima do ar inferior ou igual a0 °C, observam-se em altitudes superiores a 1 000metros. Os valores mais elevados do número anualde dias com temperatura mínima do ar inferior ouigual a 0 °C, ocorrem no maciço de Teide, ondesuperam os 100 dias. Por outro lado, o número anualde dias com temperatura mínima superior ou igual a20 °C apresenta valores máximos superiores a 120dias em áreas costeiras, enquanto que nas zonas demaior altitude das ilhas de Gran Canária, La Palma,Hierro e La Gomera, assim como no maciço de Teideeste número é inferior a 1 dia. O número de diascom valores de temperatura máxima do ar superiorou igual a 25 °C supera os 150 dias em áreas costeirasde Lanzarote e algumas zonas ao nivel do mar deTenerife e Gran Canária. Este valor diminui com alatitude sendo inferior a 1 dia nas zonas mais elevadasde La Palma e no maciço de Teide.

4.2.4.2.4.2.4.2.4.2. Arquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos Açores

Os valores médios anuais da temperatura médiado ar nos arquipélagos dos Açores e da Madeiradependem nitidamente da altitude do local e diminuemquando a altitude aumenta. Assim, os valores médiosvariam entre 14 °C e 18 °C nas regiões costeiras e entre6 °C e 12 °C nas áreas de maior altitude, exceto noponto mais alto da ilha do Pico (montanha do Pico)onde a temperatura é inferior a 2 °C.

bre, con valores en torno a 24 ºC. En las islas másorientales estos valores son ligeramente más altos queen las occidentales. En las zonas elevadas el máximoanual de temperaturas se produce en los meses dejulio y agosto. Las temperaturas medias mensualesmás bajas se registran en todas las zonas del archi-piélago en los meses de enero y febrero, con tempe-raturas medias a nivel del mar de 17 ºC a 18 ºC,valores que son ligeramente más bajos en las islas deLanzarote y Fuerteventura. En las zonas más altas dela isla de Tenerife las temperaturas medias mensualesdel mes de enero están por debajo de –2 ºC.

Los valores medios anuales de las temperaturasmáximas diarias en Canarias varían desde 24 ºC en laszonas costeras hasta valores por debajo de 10 ºC en lacima del Teide. En los meses de verano los valoresmedios de temperatura máxima diaria alcanzan los 28 ºCen las zonas costeras de Lanzarote y Fuerteventura y enlas costas de las islas de Tenerife y Gran Canaria noorientadas al norte, mientras que en el resto de las áreasa nivel del mar se sitúan en torno a 26 ºC. Los valoresmedios anuales de las temperaturas máximas diariasmás bajos en los meses de verano se producen en lacima del Teide donde no alcanzan los 20 ºC. En losmeses de invierno las temperaturas máximas mediasalcanzan los 22 ºC en el sur de la isla de Tenerife,mientras en el resto de las zonas costeras son delorden de 20 ºC. En los puntos más altos del macizodel Teide estos valores están por debajo de los 2 ºC.

La media anual de las temperaturas mínimas dia-rias en Canarias registra valores en torno a 18 ºC enzonas costeras, situándose ligeramente por debajo deeste valor en las islas orientales de Fuerteventura yLanzarote. En el pico del Teide son inferiores a los–2º C. En los meses más cálidos de verano (agosto yseptiembre) los valores medios de temperatura míni-ma diaria alcanzan los 20 ºC-21 ºC a nivel del mar,disminuyendo con la altura y llegando en la cima delTeide a valores por debajo de 6 ºC. En los mesesinvernales las temperaturas mínimas medias diariasson del orden de 14 ºC en las áreas costeras de lasislas de Fuerteventura y Lanzarote y de 15 ºC en elresto de las islas del archipiélago, mientras en la cimadel Teide alcanza valores por debajo de los –6 ºC.

En el archipiélago canario las heladas solo seobservan en zonas con altitud superior a 1 000 me-tros sobre el nivel del mar. Los valores más altos delnúmero anual de días con temperatura mínima infe-rior o igual a 0 ºC se producen en las cumbres delmacizo del Teide donde se superan los 100 días. Porotro lado, el número anual de días con temperaturamínima igual o superior a 20 ºC presenta valoresmáximos superiores a 120 días en las áreas costerasmientras que en las zonas más altas de las islas deGran Canaria, La Palma, El Hierro y La Gomera, asícomo en todo el macizo del Teide este número esinferior a 1. El número de días con valores de tem-peratura máxima superiores o iguales a 25 ºC superael valor de 150 en áreas costeras de Lanzarote yalgunas zonas a nivel del mar de Tenerife y GranCanaria. Este valor disminuye con la altitud siendoinferior a 1 día en las zonas más altas de La Palmay en el macizo del Teide.

4.2. Archipiélagos de Madeira y Azores

Los valores medios anuales de la temperatura mediadel aire en las Azores y en Madeira dependen clara-mente de la altitud del lugar y disminuyen a medidaque aumenta la altitud. De este modo, los valoresmedios oscilan de 14 ºC a 18 ºC en las regiones costerasy de 6 ºC a 12 ºC en las áreas de mayor altitud, ex-cepto en el punto más alto de la isla de Pico (montañadel Pico) donde la temperatura es inferior a 2 ºC.

these values are slightly higher than in the morewesterly islands. In higher altitudes, the maximumannual temperatures occur in July and August. Thelowest average monthly temperatures are recordedin all areas of the archipelago in the months ofJanuary and February with temperatures at sea levelof between 17 °C and 18 °C. These values are slightlylower on the islands of Lanzarote and Fuerteventura.At higher altitudes of the island of Tenerife themonthly average temperatures for January are below–2.0 °C.

The annual average maximum temperatures inthe Canary Islands range from 24 ºC in coastal areasto values below 10 °C in the Pico de Teide. In allsummer months the maximum average dailytemperature reaches 28 ºC in coastal areas of Lanza-rote and Fuerteventura and those coastal areas of theislands of Tenerife and Gran Canaria which are notnorth-facing, while the rest of the areas at sea levelhave values of around 26 °C. The lowest annual ave-rage of maximum temperatures in the summermonths, occur on Pico de Teide where they reach20 ºC. In the winter months, the average maximumtemperature is 22 °C in the south of Tenerife, whilein other coastal areas they are around 20 ºC. At thehighest points of the mountain of Mount Teide thevalues fall below 2 ºC.

The annual average daily minimum temperaturein the Canary Islands is recorded with values closeto 18 ºC in coastal areas, and at slightly below thisvalue in the eastern islands of Fuerteventura andLanzarote. On the Pico de Teide the value is below–2 °C. In the warmer months (between August andSeptember) the average minimum daily temperaturereaches between 20 ºC and 21 °C at sea level,decreasing with altitude and reaching values below6 °C on Pico de Teide. In winter months the avera-ge daily minimum temperature is around 14 ºC incoastal areas of the islands of Fuerteventura andLanzarote and 15 ºC in the rest of the islands of thearchipelago, while in the Pico de Teide values maybe lower than –6 °C.

In the Canaries the number of days with aminimum air temperature of less than or equal to0 °C can be observed at altitudes above 1 000 meters.The highest values of the annual number of days witha minimum temperature less than or equal to 0 °Coccur on the mountain of Mount Teide, whichexceed 100 days. On the other hand, the annualnumber of days with minimum temperatures greaterthan or equal to 20 °C shows maximum values inexcess of 120 days in coastal areas, while in the moreelevated areas of the islands of Gran Canaria, La Pal-ma, El Hierro and La Gomera, as well as in themountain of Mount Teide, this number is less than1 day. The number of days with values of maximumair temperature greater than or equal to 25 °Cexceeds 150 days in coastal areas of Lanzarote andsome areas at sea level of Tenerife and Gran Cana-ria. This value decreases with latitude and is less than1day in higher areas of La Palma and Mount Teide.

4.2. Archipelagos of Madeira and the Azores

The average annual air temperature in the archi-pelago of the Azores and Madeira depends markedlyon the altitude of the area in question and decreaseswhen the altitude increases. Thus the average valuesvary between 14 ºC and 18 ºC in coastal areas andbetween 6 °C and 12 °C in the areas of higher altitude,except at the highest point of the island of Pico (PicoMountain) where the temperature is below 2 °C.

Page 35: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

35

Os valores da temperatura média mensal variamregularmente durante o ano, atingindo os valoresmáximos no verão nomeadamente no mês de agostoe os valores mínimos no inverno, nomeadamente nosmeses de janeiro e de fevereiro.

Os valores médios mensais mais baixos datemperatura média do ar em janeiro e em fevereiro,ocorrem nas áreas de maior altitude dos Arquipélagosdos Açores e da Madeira e variam entre 4 °C e 8 °C,exceto na montanha do Pico (Ponta do Pico) onde seobservam valores ainda mais baixos, inferiores a 0 °C.No mês mais quente, agosto, os valores mais altos noarquipélago dos Açores, próximos dos 22 °C, ocorremnalgumas áreas costeiras de todas as ilhas, mas emparticular em Santa Maria (área oeste), em São Miguel(área Sul), no Corvo, no Pico e no Faial (área sueste).Na Madeira os valores mais elevados (superiores a22 °C) ocorrem nas áreas costeiras da ilha da Madeirae em quase toda a ilha de Porto Santo.

Os valores médios anuais da temperatura máximado ar nos arquipélagos dos Açores e da Madeiravariam entre 12 °C a 14 °C nas áreas de altitudes maiselevadas, sendo mesmo inferior a 8 °C na Ponta doPico na ilha do Pico nos Açores. Os valores maiselevados da temperatura máxima do ar nos Açores,superiores a 20 °C, ocorrem em algumas áreascosteiras das ilhas de São Miguel, de Santa Maria, daTerceira, da Graciosa e do Pico. Na Madeira, osvalores médios mais elevados da temperatura máximado ar, também são superiores a 20 °C nas regiõescosteiras da ilha da Madeira e em quase toda a ilhade Porto Santo, sendo mesmo superior a 22 °C nafaixa litoral Sul e Noroeste da ilha da Madeira.

No verão os valores médios da temperaturamáxima do ar nos Açores variam entre 18 °C nasregiões de maior altitude e 24 °C nas regiões de menoraltitude. O mês de agosto apresenta os maiores valoresmédios, entre 24 °C e 26 °C nas regiões costeiras.

No arquipélago da Madeira os valores datemperatura máxima do ar no verão têm uma variaçãoentre 17 °C (na região do Pico do Arieiro) e 26 °C nasáreas costeiras da Madeira e em Porto Santo. Tambémna Madeira o mês de agosto é o que apresenta osmaiores valores médios, entre 18 °C no Pico doAreeiro e 28 °C numa pequena faixa litoral da vertentesul da ilha da Madeira.

Os valores mais baixos da temperatura máximaocorrem no inverno (inferiores a 12 °C) nas regiõesde maior altitude das ilhas de São Miguel, da Terceira,de São Jorge, do Pico e do Faial nos Açores e na ilhada Madeira. Os valores mínimos da temperaturamáxima do ar, ocorrem nos meses de janeiro e defevereiro e verificam-se na Ponta do Pico nos Açores,inferiores a 0 °C e no Pico do Arieiro e em Bica daCana na Madeira, inferiores a 8 °C.

Os valores médios anuais da temperatura mínimado ar nos Açores e na Madeira variam entre 4 °C a8 °C nas áreas de maior altitude, sendo mesmoinferiores a 0 °C na montanha do Pico e, valoressuperiores a 12 °C nas zonas costeiras.

Os valores médios mensais mais baixos datemperatura mínima do ar (inferiores a 8 °C), ocorremnos meses de dezembro a fevereiro (período doinverno) nas áreas de maior altitude e os valores maisaltos (superiores a 16 °C) ocorrem nos meses de julhoe de agosto, nas zonas costeiras da ilha da Madeira eem toda a ilha de Porto Santo e nos Açores nas ilhade Santa Maria, do Corvo e da Graciosa e tambémnas zonas costeiras das ilhas de São Miguel, Terceira,São Jorge, Pico, Faial e Flores.

O número de dias no ano com temperaturamínima inferior ou igual a 0 °C, no arquipélago dos

Los valores de la temperatura media mensualvarían regularmente durante el año, alcanzando losvalores máximos en verano, sobre todo en el mes deagosto, y los valores mínimos en invierno, principal-mente en los meses de enero y febrero.

Los valores medios mensuales más bajos de latemperatura media del aire en enero y en febrero seregistran en las áreas de mayor altitud de las Azoresy de Madeira y varían entre 4 ºC y 8 ºC, excepto enla montaña del Pico (Ponta do Pico) donde se obser-van valores todavía más bajos, inferiores a 0 ºC. Enel mes más cálido, agosto, los valores más altos en elarchipiélago de las Azores, cercanos a los 22 ºC, seregistran en algunas áreas costeras de todas las islas,pero en concreto en Santa María (área oeste), en SãoMiguel (área sur), en Corvo, en Pico y en Faial (áreasudeste). En Madeira los valores más elevados (supe-riores a 22 ºC) se registran en las áreas costeras de laisla de Madeira y en casi toda la isla de Porto Santo.

Los valores medios anuales de la temperaturamáxima del aire en las Azores y en Madeira varíanentre 12 ºC y 14 ºC en las áreas de altitudes más ele-vadas, siendo incluso inferior a 8 ºC en Ponta do Pico—en la isla de Pico— en las Azores. Los valores máselevados de la temperatura máxima del aire en lasAzores, superiores a 20 ºC, se registran en algunasáreas costeras de las islas de São Miguel, de SantaMaría, de Terceira, de Graciosa y de Pico. En Madeira,los valores medios más elevados de la temperaturamáxima del aire también superan los 20 ºC en lasregiones costeras de la isla de Madeira y en casi todala isla de Porto Santo, superando incluso los 22 ºC enla franja litoral sur y noroeste de la isla de Madeira.

En verano los valores medios de la temperaturamáxima del aire en las Azores varían entre 18 ºC enlas regiones de mayor altitud y 24 ºC en las regionesde menor altitud. El mes de agosto presenta los va-lores medios más elevados, entre 24 ºC y 26 ºC enlas regiones costeras.

En el archipiélago de Madeira los valores de latemperatura máxima del aire en verano varían entrelos 17 ºC (en la región de Pico do Arieiro) y 26 ºCen las áreas costeras de Madeira y en Porto Santo.También en Madeira el mes de agosto presenta losvalores medios más elevados, entre 18 ºC en el Picodo Areeiro y 28 ºC en una pequeña franja litoral dela vertiente sur de la isla de Madeira.

Los valores más bajos de la temperatura máximase registran en invierno (inferiores a 12 ºC) en las re-giones de mayor altitud de las islas de São Miguel, deTerceira, de São Jorge, de Pico y de Faial en las Azo-res y en la isla de Madeira. Los valores mínimos de latemperatura máxima del aire se registran en los mesesde enero y de febrero y tienen lugar en Ponta do Picoen las Azores, inferiores a 0 ºC, y en el Pico do Arieiroy en Bica da Cana en Madeira, inferiores a 8 ºC.

Los valores medios anuales de la temperaturamínima del aire en las Azores y en Madeira varíanentre 4 ºC y 8 ºC en las áreas de mayor altitud, sien-do incluso inferiores a 0 ºC en la montaña del Picoy valores superiores a 12 ºC en las zonas costeras.

Los valores medios mensuales más bajos de latemperatura mínima del aire (inferiores a 8 ºC) seregistran en los meses de diciembre a febrero (perío-do de invierno) en las áreas de mayor altitud y losvalores más altos (superiores a 16 ºC) se registran enlos meses de julio y de agosto, en las zonas costerasde la isla de Madeira y en toda la isla de Porto Santoy en las Azores en las islas de Santa María, Corvo yde Graciosa y también en las zonas costeras de lasislas de São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico, Faialy Flores.

El número de días por año con temperatura míni-ma inferior o igual a 0 ºC, en el archipiélago de las

The average monthly temperature value variesregularly throughout the year, reaching maximumvalues in summer months, especially in August, andminimum values in winter, in the months of Januaryand February.

The lowest monthly average air temperature inJanuary and February occurs in areas of higheraltitude of the Azores and Madeira and variesbetween 4 °C and 8 ºC, except in Pico (Ponta doPico) where even lower values are observed, below0 °C. In the hottest month, August, the highest valuesin the archipelago of the Azores, close to 22 °C, occurin some coastal areas of all the islands, but particularlyin Santa Maria (western area) in São Miguel (southernarea), in Corvo, Pico and Faial (south-eastern area).In Madeira, the highest values (above 22 ºC) occurin coastal areas of the island of Madeira and in almostthe entire island of Porto Santo.

The annual average maximum air temperaturein the Azores and Madeira is between 12 ºC and14 °C in the areas of higher altitudes, and below 8 ºCin Ponta do Pico on Pico Island in the Azores. Thehighest maximum air temperature values in the Azo-res, above 20 °C, occur in some coastal areas of theislands of São Miguel, Santa Maria, Terceira, Gra-ciosa and Pico. In Madeira, the highest average ma-ximum air temperature values are also above 20 °Cin coastal regions of Madeira and in almost the entireisland of Porto Santo, where values are even higherthan 22 °C in the southern and north-western coastalstrip of the island of Madeira.

In summer the average maximum air temperaturein the Azores varies between 18 ºC in regions ofhigher altitude and 24 °C in the lower regions. Themonth of August has the highest average, between24 ºC and 26 ºC in coastal regions.

In the archipelago of Madeira the maximum airtemperature values in summer have a range ofbetween 17 ºC (in the region of Pico do Arieiro) and26 ºC in coastal areas of Madeira and Porto Santo.Moreover, in Madeira, the month of August has thehighest average value; between 18 ºC in Pico Areeiroand 28 °C in a small coastal strip of the southernslope of Madeira.

The lowest maximum temperature occurs in thewinter (below 12 ºC) in the higher altitudes of theislands of São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico andFaial in the Azores and Madeira. The minimumvalues of maximum air temperature occur in Januaryand February and are recorded at Ponta do Pico inthe Azores, below 0 °C and Pico Arieiro and Bicada Cana in Madeira, below 8 ºC.

The average annual minimum temperature in theAzores and Madeira ranges between 4 °C and 8 ºCin areas of higher altitude, and drops below 0 °C inMount Pico, with values above 12 ºC in coastal areas.

The lowest monthly average values of theminimum air temperature (below 8 °C) occur in themonths from December to February (winter period)in the areas of higher altitude and the higher values(above 16 ºC) occur in the months of July and Augustin coastal regions of Madeira and throughout theisland of Porto Santo and in the Azores on the islandsof Santa Maria, Graciosa and Corvo, as well as incoastal areas of the islands of São Miguel, Terceira,São Jorge, Pico, Faial and Flores.

The number of days in the year with a minimumtemperature less than or equal to 0 °C, in the

Page 36: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

36

nos Açores só não é nulo na montanha do Pico, nasrestantes ilhas não têm relevância temperaturasmínimas inferiores a 0 °C. No arquipélago da Madeirao número de dias no ano com temperatura mínimainferior ou igual a 0 °C apresenta valores máximosnas regiões de maior altitude, superiores a 20 dias.

Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira onúmero de dias no ano com temperatura mínimasuperior ou igual a 20 °C apresenta máximos em todasas regiões costeiras, da ordem de 20 dias.

Quanto ao número de dias no ano comtemperatura máxima superior ou igual a 25 °C, ésuperior a 40 dias em grande parte das zonas costeirasdo arquipélago dos Açores e nas áreas sul e oeste dailha da Madeira.

Azores solamente no es nulo en la montaña del Pico,en las restantes islas no tienen relevancia temperatu-ras mínimas inferiores a 0 ºC. En el archipiélago deMadeira el número de días por año con temperaturamínima inferior o igual a 0 ºC presenta valores máxi-mos en las regiones de mayor altitud, superior a 20días.

En los archipiélagos de las Azores y de Madeirael número de días por año con temperatura mínimasuperior o igual a 20 ºC presenta máximos en todaslas regiones costeras, del orden de 20 días.

En cuanto al número de días por año con tempe-ratura máxima superior o igual a 25 ºC, es superior a40 días en gran parte de las zonas costeras del archi-piélago de las Azores y en las áreas sur y oeste de laisla de Madeira.

archipelago of the Azores is only zero in Mount Pico,the other islands do not have relevant minimumtemperatures below 0 °C. On the Madeira Islandsthe number of days in the year with minimumtemperatures less than or equal to 0 °C showsmaximum values at higher altitudes in excess of 20days.

In the Azores and Madeira the number of days inthe year with a minimum temperature greater thanor equal to 20 °C, showing maximum values in allcoastal regions, is in the order of around 20 days.

Regarding the number of days in the year with amaximum temperature greater than or equal to25 °C, this is greater than 40 days in most coastalareas in the Azores and in areas south and west ofthe Island of Madeira.

Page 37: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

37

Valores medios más altos mensuales y extremos de temperatura máxima y mínima del aire en el período 1971-2000Maiores valores médios mensais e extremos da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios mensais e extremos da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios mensais e extremos da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios mensais e extremos da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios mensais e extremos da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000

Highest average monthly values and extreme maximum and minimum air temperature values for the period 1971-2000

1 Serie de 27 años completos en el período 1971-2000Série de 27 anos completos no período 1971-2000Series of 27 complete years in the period 1971-2000

2 Datos de 1971 a 1989Dados de 1971 a 1989Data from 1971 to 1989

3 Datos de 1971 a 1994Dados de 1971 a 1994Data from 1971 to 1994

4 Datos de 1978 a 2000Dados de 1978 a 2000Data from 1978 to 2000

5 Datos de 1983 a 1996Dados de 1983 a 1996Data from 1983 to 1996

6 Serie de 29 años completos en el período 1971-2000Série de 29 anos completos no período 1971-2000Series of 29 complete years in the period 1971-2000

7 Serie de 23 años completos en el período 1971-2000Série de 23 anos completos no período 1971-2000Series of 23 complete years in the period 1971-2000

8 Serie de 28 años completos en el período 1971-2000Série de 28 anos completos no período 1971-2000Series of 28 complete years in the period 1971-2000

9 Sin datos de temperatura mínima entre octubre de 1980 ydiciembre de 1983 y entre febrero y septiembre de 1987Sem dados de temperatura mínima entre outubro 1980 edezembro 1983 e entre fevereiro e setembro de 1987No data for minimum air temperature from October 1980 toDecember 1983 and from February 1987 to September 1987

10 Datos de 1971 a 1987Dados de 1971 a 1987Data from 1971 to 1987

11 Datos de 1973 a 2000Dados de 1973 a 2000Data from 1973 to 2000

12 Datos de 1979 a 2000Dados de 1979 a 2000Data from 1979 to 2000

13 Datos de 1971 a 1991Dados de 1971 a 1991Data from 1971 to 1991

14 Datos de 1978 a 1994Dados de 1978 a 1994Data from 1978 to 1994

VALORES MEDIOS ANUALES DE LA TEMPERATURA MEDIA DEL AIREVVVVVALORESALORESALORESALORESALORES MÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOS ANUAISANUAISANUAISANUAISANUAIS DADADADADA TEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURA MÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIA DODODODODO ARARARARARANNUAL AVERAGE VALUES FOR MEAN AIR TEMPERATURE

Archipiélago Lugar Media anual Media más altaArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Média anualMédia anualMédia anualMédia anualMédia anual Maior médiaMaior médiaMaior médiaMaior médiaMaior média

Archipelago LocationAnnual average Highest average

(ºC) (ºC) Año/AnoAnoAnoAnoAno/YearSanta Cruz de Tenerife/Tenerife 21,2 22,7 1998Gando/Gran Canaria 20,7 22,3 1998

CANARIAS Lanzarote/Aeropuerto1 20,7 22,0 1997Fuerteventura/Aeropuerto 20,4 21,6 1990El Hierro/Aeropuerto1 20,4 21,8 1997Lugar de Baixo 19,7 20,8 1998, 1999Funchal/Observatório 19,0 20,2 1995

MADEIRA Santa Catarina/Aeroporto 18,9 20,0 1995Porto Santo/Aeroporto 18,6 19,6 1995Ponta Delgada/Madeira2 17,8 18,9 1987Horta/Aeroporto3 17,6 18,1 1992Santa Maria/Aeroporto3 17,6 18,1 1991, 1992

AÇORES Ponta Delgada/Observatório Afonso 17,5 18,4 1995Chaves/São MiguelSanta Cruz/Graciosa4 17,4 18,4 1999Madalena/Aeródromo/Pico5 17,4 17,8 1991

VALORES MEDIOS ANUALES MÁS ELEVADOS DE LA TEMPERATURA MÁXIMA DEL AIREMMMMMAIORESAIORESAIORESAIORESAIORES VALORESVALORESVALORESVALORESVALORES MÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOS ANUAISANUAISANUAISANUAISANUAIS DADADADADA TEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURA MÁXIMAMÁXIMAMÁXIMAMÁXIMAMÁXIMA DODODODODO ARARARARAR

HIGHEST ANNUAL AVERAGE VALUES FOR MAXIMUM AIR TEMPERATURE

Archipiélago Lugar Media anual Media más altaArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Média anualMédia anualMédia anualMédia anualMédia anual Maior médiaMaior médiaMaior médiaMaior médiaMaior média

Archipelago LocationAnnual average Highest average

(ºC) (ºC) Año/AnoAnoAnoAnoAno/YearLanzarote/Aeropuerto1 24,5 25,8 1997Santa Cruz de Tenerife/Tenerife 24,3 25,8 1998

CANARIAS Gando/Gran Canaria 23,8 25,4 1998Fuerteventura/Aeropuerto 23,7 25,2 1990El Hierro/Aeropuerto1 23,0 24,1 1987Lugar de Baixo 23,3 24,8 1995Funchal/Observatório 22,1 23,1 1995

MADEIRA Santa Catarina/Aeroporto 21,5 22,6 1995Porto Santo/Aeroporto 21,1 22,2 1995Ponta Delgada/Madeira2 20,8 22,0 1987Ponta Delgada/Observatório Afonso 20,4 21,2 1995Chaves/São MiguelSanta Maria/Aeroporto3 20,3 20,9 1980AÇORES Lajes/Aeroporto/Terceira 20,2 21,5 1995Santa Cruz/Graciosa4 20,1 21,0 1998Madalena/Aeródromo/Pico5 20,1 20,7 1991

VALORES MEDIOS ANUALES MÁS BAJOS DE LA TEMPERATURA MÍNIMA DEL AIREMMMMMENORESENORESENORESENORESENORES VALORESVALORESVALORESVALORESVALORES MÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOS ANUAISANUAISANUAISANUAISANUAIS DADADADADA TEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURA MÍNIMAMÍNIMAMÍNIMAMÍNIMAMÍNIMA DODODODODO ARARARARAR

LOWEST ANNUAL AVERAGE VALUES FOR MINIMUM AIR TEMPERATURE

Archipiélago Lugar Media anual Media más bajaArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Média anualMédia anualMédia anualMédia anualMédia anual Menor médiaMenor médiaMenor médiaMenor médiaMenor média

Archipelago LocationAnnual average Lowest average

(ºC) (ºC) Año/AnoAnoAnoAnoAno/YearIzaña/Tenerife6 5,9 4,3 1971Los Rodeos/Tenerife6 12,9 11,6 1972

CANARIAS Tacoronte-A. S. E. A./Tenerife7 14,4 13,2 1975Fuerteventura/Aeropuerto 17,2 15,7 1975Lanzarote/Aeropuerto8 16,9 15,5 1974Arieiro3 5,3 2,4 1994Bica da Cana 5,6 0,9 1992

MADEIRA Santo da Serra9 9,1 5,1 1986Camacha10 11,1 9,5 1972Santana 12,7 11,6 1972Cerrados Bezerros/São Miguel11 11,3 10,7 1982Furnas/São Miguel12 11,4 8,7 1988

AÇORES Fontinhas/Santa Maria13 11,7 10,0 1976Chá de Macela/São Miguel 12,0 9,6 1996Capelo/Faial14 13,3 11,4 1979

Page 38: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

38

Valores medios más altos diarios de temperatura máxima y mínima del aire en el período 1971-2000Maiores valores médios diários da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios diários da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios diários da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios diários da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000Maiores valores médios diários da temperatura máxima e mínima do ar no período 1971-2000

Highest average daily values and extreme maximum and minimum air temperature values for the period 1971-2000

VALORES EXTREMOS DE LA TEMPERATURA MÁXIMA DEL AIREVVVVVALORESALORESALORESALORESALORES EXTREMOSEXTREMOSEXTREMOSEXTREMOSEXTREMOS DADADADADA TEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURA MÁXIMAMÁXIMAMÁXIMAMÁXIMAMÁXIMA DODODODODO ARARARARAR

EXTREME VALUES FOR MAXIMUM AIR TEMPERATURE

Archipiélago Lugar Temperatura máxima (1971-2000)ArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Temperatura máxima (1971-2000)Temperatura máxima (1971-2000)Temperatura máxima (1971-2000)Temperatura máxima (1971-2000)Temperatura máxima (1971-2000)

Archipelago LocationMaximum temperature (1971-2000)

(ºC) Fecha/DataDataDataDataData/DateBuenavista-Masca/Tenerife 47,5 17/07/1978Sabinar-Lomo Negro/El Hierro 47,0 24/08/1986

CANARIAS Tacoronte-A. S. E. A./Tenerife 46,0 09/08/1976Punta Orchilla-Faro/El Hierro 45,9 06/09/1986La Oliva-Taca/Fuerteventura 45,5 04/07/1994Funchal/Observatório 38,5 10/08/1976Funchal/Observatório 38,4 08/09/1987

MADEIRA Santa Catarina/Aeroporto 37,3 09/09/1988Porto Santo/Aeroporto 35,3 06/08/1990Santo da Serra 35,0 10/08/1976Madalena/Aeródromo/Pico 32,2 07/09/1985Horta/Faial 30,6 01/09/1989

AÇORES Lajes/Aeroporto/Terceira 30,5 26/08/1980Santa Cruz Flores/Aeroporto 30,0 10/08/1988Santa Cruz/Graciosa 29,5 07/09/1985Cerrados Bezerros/São Miguel 05/08/1991

VALORES EXTREMOS DE LA TEMPERATURA MÍNIMA DEL AIREVVVVVALORESALORESALORESALORESALORES EXTREMOSEXTREMOSEXTREMOSEXTREMOSEXTREMOS DADADADADA TEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURATEMPERATURA MÍNIMAMÍNIMAMÍNIMAMÍNIMAMÍNIMA DODODODODO ARARARARAR

EXTREME VALUES FOR MINIMUM AIR TEMPERATURE

Archipiélago Lugar Temperatura mínima (1971-2000)ArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Temperatura mínima (1971-2000)Temperatura mínima (1971-2000)Temperatura mínima (1971-2000)Temperatura mínima (1971-2000)Temperatura mínima (1971-2000)

Archipelago LocationMinimum temperature (1971-2000)

(ºC) Fecha/DataDataDataDataData/DateLas Cañadas-Pico Teide/Tenerife –16,0 17/02/1991Izaña/Tenerife –9,8 26/02/1971

CANARIAS Garafía-Roque de los Muchachos/La Palma –8,0 28/01/1990Tejeda-Cruz de Tejeda/Gran Canaria –4,0 21/01/1997Vallehermoso-Laguna Grande/La Gomera –3,3 16/01/1989Bica da Cana –9,5 05/03/1993Bica da Cana –8,2 31/12/1992

MADEIRA Bica da Cana –8,0 02/04/1993

Bica da Cana –7,5 30/03/199204/04/1992

Arieiro –7,0 06/03/1994

Cerrados Bezerros/São Miguel 0,3 11/03/197320/02/1976

Cerrados Bezerros/São Miguel 0,5 30/04/1976AÇORES Chá de Macela/São Miguel 0,5 15/01/1975

Furnas/São Miguel 0,5 08/02/199731/03/1989

Cerrados Bezerros/São Miguel 0,6 26/01/1973

Page 39: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

39

Normales climatológicas de la temperatura del aire en las Islas Canarias (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar nas Ilhas Canárias (1971-2000) /

Climate normal values for air temperature in the Canary Islands (1971-2000)

J, F, M, A, MY, JN, JL, AG, S, O, N, DEnero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, septiembre, octubre, noviembre, diciembreEnero, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, DezembroJanuary, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December

TA Temperatura media de las máximasMédia da temperatura máximaAverage maximum temperature

TI Temperatura media de las mínimasMédia da temperatura mínimaAverage minimum temperature

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 20,2 20,6 21,6 22,3 23,5 25,0 26,9 27,2 26,9 25,4 23,5 21,3

TI 14,2 14,4 14,8 15,3 16,5 18,3 20,1 20,7 20,4 19,1 17,2 15,3

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Fuerteventura/Aeropuerto, 1971-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 20,6 20,6 20,9 21,3 22,2 23,6 24,7 25,8 26,1 25,2 23,4 21,8

TI 15,7 15,6 15,7 16,1 16,9 18,3 19,4 20,3 20,8 19,8 18,5 16,9

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — El Hierro/Aeropuerto, 1974-2000

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0ºC

TA 7,2 8,1 9,3 11,1 14,1 18,4 22,5 22,4 18,2 14,0 10,7 8,1

TI 0,8 1,4 2,0 2,9 5,4 9,4 13,4 13,5 10,0 6,8 4,2 1,9

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Izaña, 1971-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 16,0 17,4 18,4 18,5 19,7 22,6 27,3 27,9 24,9 22,2 19,7 17,1

TI 10,5 11,3 11,9 12,0 12,9 15,3 19,4 19,5 17,7 16,1 14,1 11,8

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — La Gomera/Alajero, 1982-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 20,0 20,1 20,6 21,0 22,0 23,5 25,0 25,8 26,1 24,9 23,1 21,3

TI 15,2 15,1 15,4 15,9 17,0 18,8 20,3 21,1 21,1 19,9 18,1 16,3

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — La Palma/Aeropuerto, 1971-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 20,4 21,2 22,5 23,0 24,2 25,7 27,8 28,8 28,4 26,3 23,9 21,5

TI 13,7 13,9 14,6 15,0 16,3 18,1 19,9 20,7 20,4 18,7 16,8 14,8

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Lanzarote/Aeropuerto, 1973-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 20,6 21,0 21,8 22,1 23,1 24,7 26,5 27,1 27,1 25,8 23,9 21,8

TI 14,7 14,9 15,4 15,7 17,0 18,7 20,4 21,2 21,2 19,7 17,9 15,7

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Las Palmas de Gran Canaria/Gando, 1971-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0ºC

TA 20,6 20,9 21,7 22,3 23,7 25,7 28,3 28,8 27,9 26,0 23,9 21,8

TI 15,1 15,1 15,6 16,2 17,5 19,0 20,8 21,4 21,3 20,0 18,1 16,2

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Santa Cruz de Tenerife, 1971-2000

Page 40: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

40

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 18,0 18,0 18,5 19,2 20,5 22,1 23,8 25,0 25,0 23,2 21,0 19,2

TI 13,2 13,1 13,3 13,8 15,1 17,1 18,8 19,9 19,6 18,1 16,2 14,4

J F M A MY JN JL AG S O N D5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 19,2 19,3 19,8 19,9 20,9 22,6 24,4 25,8 25,9 24,4 22,4 20,4

TI 13,2 13,0 13,3 13,8 14,9 16,9 18,4 19,4 19,4 18,0 16,1 14,5

J F M A MY JN JL AG S O N D

Normales climatológicas de la temperatura del aire en el archipiélago de Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago da Madeira (1971-2000) /

Climate normal values for air temperature in the archipelago of Madeira (1971-2000)

J, F, M, A, MY, JN, JL, AG, S, O, N, DEnero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, septiembre, octubre, noviembre, diciembreEnero, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, DezembroJanuary, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December

TA Temperatura media de las máximasMédia da temperatura máximaAverage maximum temperature

TI Temperatura media de las mínimasMédia da temperatura mínimaAverage minimum temperature

MADEIRA — Funchal, 1971-2000 MADEIRA — Porto Santo, 1971-2000

Page 41: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

41

Normales climatológicas de la temperatura del aire en el archipiélago de Azores (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da temperatura do ar no arquipélago dos Açores (1971-2000) /

Climate normal values for air temperature in the archipelago of the Azores (1971-2000)

J, F, M, A, MY, JN, JL, AG, S, O, N, DEnero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, septiembre, octubre, noviembre, diciembreEnero, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, DezembroJanuary, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December

TA Temperatura media de las máximasMédia da temperatura máximaAverage maximum temperature

TI Temperatura media de las mínimasMédia da temperatura mínimaAverage minimum temperature

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,8 16,6 17,2 18,0 19,5 21,6 24,1 25,3 24,5 22,0 19,6 18,0

TI 12,0 11,5 12,2 12,6 13,9 16,1 18,2 19,4 18,7 16,8 14,8 13,2

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Santa Maria/Aeropuerto, 1971-1994

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,5 16,4 16,8 17,4 18,8 21,1 23,7 25,0 24,0 21,7 19,4 17,6

TI 11,5 11,1 11,6 11,9 13,1 15,3 17,2 18,4 17,9 16,1 14,2 12,6

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Ponta Delgada/São Miguel, 1971-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,0 15,8 16,3 17,1 18,6 20,9 23,6 24,8 23,8 21,2 18,8 17,0

TI 11,5 11,1 11,6 12,1 13,4 15,5 17,7 18,7 18,1 16,1 14,1 12,6

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Angra do Heroísmo/Terceira, 1971-2000

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,4 16,0 16,5 17,3 19,0 21,4 24,3 25,5 24,2 21,4 19,0 17,3

TI 12,1 11,4 12,0 12,5 13,9 16,2 18,5 19,4 18,7 16,5 14,7 13,1

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Horta/Faial, 1971-1994

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,2 15,8 16,2 17,0 18,7 21,0 23,8 25,0 23,8 21,0 19,1 17,2

TI 12,3 11,7 12,0 13,0 14,4 16,6 19,0 19,9 19,1 16,7 15,1 13,4

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Corvo/Aeropuerto, 1971-1981

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,5 16,4 16,8 17,4 19,2 21,9 24,6 25,5 24,4 21,6 19,2 17,6

TI 11,4 10,9 11,9 12,3 13,4 16,0 18,5 19,2 18,4 16,2 13,9 12,2

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Madalena/Aeródromo/Pico, 1983-1996

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

ºC

TA 16,4 16,5 17,2 17,8 19,1 21,4 24,1 25,4 24,4 21,8 19,2 17,6

TI 11,7 11,3 12 12,5 13,8 16 18,2 19,3 18,7 16,5 14,2 12,7

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Santa Cruz/Graciosa, 1978-2000

Page 42: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

42

Red climatológica de medida de la temperatura del aire para los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores /Rede climatológica da temperatura do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede climatológica da temperatura do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede climatológica da temperatura do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede climatológica da temperatura do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede climatológica da temperatura do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /

Climate network for air temperature in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores

Fig. 4. Red de estaciones climatológicas de la temperatura del aire para los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores.Rede climatológica da temperatura do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores.Climate network for air temperature in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores.

Page 43: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

43

Fig. 5. Temperatura media anual.Média da temperatura média anual.Annual average mean temperature.

Temperatura media del aire en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Temperatura média do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Temperatura média do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Temperatura média do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Temperatura média do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Temperatura média do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /

Mean air temperature in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Page 44: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

44

Fig. 6. Temperatura media de enero.Média da temperatura média em Janeiro.Average mean temperature in January.

Fig. 7. Temperatura media de febrero.Média da temperatura média em Fevereiro.Average mean temperature in February.

Fig. 8. Temperatura media de marzo.Média da temperatura média em Março.Average mean temperature in March.

Fig. 9. Temperatura media de abril.Média da temperatura média em Abril.Average mean temperature in April.

Page 45: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

45

Fig. 10. Temperatura media de mayo.Média da temperatura média em Maio.Average mean temperature in May.

Fig. 11. Temperatura media de junio.Média da temperatura média em Junho.Average mean temperature in June.

Fig. 12. Temperatura media de julio.Média da temperatura média em Julho.Average mean temperature in July.

Fig. 13. Temperatura media de agosto.Média da temperatura média em Agosto.Average mean temperature in August.

Page 46: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

46

Fig. 14. Temperatura media de septiembre.Média da temperatura média em Setembro.Average mean temperature in September.

Fig. 15. Temperatura media de octubre.Média da temperatura média em Outubro.Average mean temperature in October.

Fig. 16. Temperatura media de noviembre.Média da temperatura média em Novembro.Average mean temperature in November.

Fig. 17. Temperatura media de diciembre.Média da temperatura média em Dezembro.Average mean temperature in December.

Page 47: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

47

Fig. 18. Temperatura media en invierno.Média da temperatura média no Inverno.Average mean temperature in winter.

Fig. 19. Temperatura media en primavera.Média da temperatura média na Primavera.Average mean temperature in spring.

Fig. 20. Temperatura media en verano.Média da temperatura média no Verão.Average mean temperature in summer.

Fig. 21. Temperatura media en otoño.Média da temperatura média no Outono.Average mean temperature in autumn.

Page 48: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

48

Fig. 22. Temperatura media anual de las mínimas.Média da temperatura mínima anual.Annual average minimum temperature.

Temperatura media de las mínimas en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Média da temperatura mínima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura mínima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura mínima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura mínima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura mínima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /

Average minimum air temperature in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Page 49: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

49

Fig. 23. Temperatura media de las mínimas de enero.Média da temperatura mínima em Janeiro.Average minimum temperature in January.

Fig. 24. Temperatura media de las mínimas de febrero.Média da temperatura mínima em Fevereiro.Average minimum temperature in February.

Fig. 25. Temperatura media de las mínimas de marzo.Média da temperatura mínima em Março.Average minimum temperature in March.

Fig. 26. Temperatura media de las mínimas de abril.Média da temperatura mínima em Abril.Average minimum temperature in April.

Page 50: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

50

Fig. 27. Temperatura media de las mínimas de mayo.Média da temperatura mínima em Maio.Average minimum temperature in May.

Fig. 28. Temperatura media de las mínimas de junio.Média da temperatura mínima em Junho.Average minimum temperature in June.

Fig. 29. Temperatura media de las mínimas de julio.Média da temperatura mínima em Julho.Average minimum temperature in July.

Fig. 30. Temperatura media de las mínimas de agosto.Média da temperatura mínima em Agosto.Average minimum temperature in August.

Page 51: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

51

Fig. 31. Temperatura media de las mínimas de septiembre.Média da temperatura mínima em Setembro.Average minimum temperature in September.

Fig. 32. Temperatura media de las mínimas de octubre.Média da temperatura mínima em Outobro.Average minimum temperature in October.

Fig. 33. Temperatura media de las mínimas de noviembre.Média da temperatura mínima em Novembro.Average minimum temperature in November.

Fig. 34. Temperatura media de las mínimas de diciembre.Média da temperatura mínima em Dezembro.Average minimum temperature in December.

Page 52: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

52

Fig. 35. Temperatura media de las mínimas en invierno.Média da temperatura mínima no Inverno.Average minimum temperature in winter.

Fig. 36. Temperatura media de las mínimas en primavera.Média da temperatura mínima na Primavera.Average minimum temperature in spring.

Fig. 37. Temperatura media de las mínimas en verano.Média da temperatura mínima no Verão.Average minimum temperature in summer.

Fig. 38. Temperatura media de las mínimas de otoño.Média da temperatura mínima em Outono.Average minimum temperature in autumn.

Page 53: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

53

Fig. 39. Temperatura media anual de las máximas.Média da temperatura máxima anual.Annual average maximum temperature.

Temperatura media de las máximas en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Média da temperatura máxima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura máxima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura máxima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura máxima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da temperatura máxima do ar nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /

Average maximum air temperature in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Page 54: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

54

Fig. 40. Temperatura media de las máximas de enero.Média da temperatura máxima em Janeiro.Average maximum temperature in January.

Fig. 41. Temperatura media de las máximas de febrero.Média da temperatura máxima em Fevereiro.Average maximum temperature in February.

Fig. 42. Temperatura media de las máximas de marzo.Média da temperatura máxima em Março.Average maximum temperature in March.

Fig. 43. Temperatura media de las máximas de abril.Média da temperatura máxima em Abril.Average maximum temperature in April.

Page 55: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

55

Fig. 44. Temperatura media de las máximas de mayo.Média da temperatura máxima em Maio.Average maximum temperature in May.

Fig. 45. Temperatura media de las máximas de junio.Média da temperatura máxima em Junho.Average maximum temperature in June.

Fig. 46. Temperatura media de las máximas de julio.Média da temperatura máxima em Julho.Average maximum temperature in July.

Fig. 47. Temperatura media de las máximas de agosto.Média da temperatura máxima em Agosto.Average maximum temperature in August.

Page 56: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

56

Fig. 48. Temperatura media de las máximas de septiembre.Média da temperatura máxima em Setembro.Average maximum temperature in September.

Fig. 49. Temperatura media de las máximas de octubre.Média da temperatura máxima em Outobro.Average maximum temperature in October.

Fig. 50. Temperatura media de las máximas de noviembre.Média da temperatura máxima em Novembro.Average maximum temperature in November.

Fig. 51. Temperatura media de las máximas de diciembre.Média da temperatura máxima em Dezembro.Average maximum temperature in December.

Page 57: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

57

Fig. 52. Temperatura media de las máximas en invierno.Média da temperatura máxima no Inverno.Average maximum temperature in winter.

Fig. 53. Temperatura media de las máximas en primavera.Média da temperatura máxima na Primavera.Average maximum temperature in spring.

Fig. 54. Temperatura media de las máximas en verano.Média da temperatura máxima no Verão.Average maximum temperature in summer.

Fig. 55. Temperatura media de las máximas de otoño.Média da temperatura máxima em Outono.Average maximum temperature in autumn.

Page 58: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

58

Fig. 56. Número medio anual de días con temperatura mínima ≤ 0 ºC.Número médio de dias com temperatura mínima anual ≤ 0 °C.Annual average number of days with minimum temperature ≤ 0 °C.

Número medio de días con temperatura mínima inferior o igual a 0 ºC en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com temperatura mínima inferior ou igual a 0Número médio de dias com temperatura mínima inferior ou igual a 0Número médio de dias com temperatura mínima inferior ou igual a 0Número médio de dias com temperatura mínima inferior ou igual a 0Número médio de dias com temperatura mínima inferior ou igual a 0 °C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with minimum temperature below of equal to 0 ºC in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Page 59: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

59

Número medio de días con temperatura mínima superior o igual a 20 ºC en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com temperatura mínima superior ou igual a 20Número médio de dias com temperatura mínima superior ou igual a 20Número médio de dias com temperatura mínima superior ou igual a 20Número médio de dias com temperatura mínima superior ou igual a 20Número médio de dias com temperatura mínima superior ou igual a 20 °C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with minimum temperature above of equal to 20 ºC in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 57. Número medio anual de días con temperatura mínima ≥ 20 ºC.Número médio de dias com temperatura mínima anual ≥ 20 °C.Annual average number of days with minimum temperature ≥ 20 °C.

Page 60: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

60

Número medio de días con temperatura máxima superior o igual a 25 ºC en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com temperatura máxima superior ou igual a 25Número médio de dias com temperatura máxima superior ou igual a 25Número médio de dias com temperatura máxima superior ou igual a 25Número médio de dias com temperatura máxima superior ou igual a 25Número médio de dias com temperatura máxima superior ou igual a 25 °C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /°C nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with maximum temperature above of equal to 25 ºC in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 58. Número medio anual de días con temperatura máxima ≥ 25 ºC.Número médio de dias com temperatura máxima anual ≥ 25 °C.Annual average number of days with maximum temperature ≥ 25 °C.

Page 61: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

61

5. Prec ipi tat ion

In order to characterize the precipitation regime itis important to consider both the average annualrainfall as well as its temporal distribution over themonths of the year. Moreover, it is necessary to haveavailable the annual number of days in which preci-pitation is recorded as well as the monthly distribu-tion of this number of days. It is also of great interestto have available the climatic frequency of occurren-ces of intense precipitation. Therefore included inthis atlas of the Azores, Madeira and the CanaryIslands are maps showing the average annual numberof days with daily precipitation above certain values.

5. Precipitação

Para caracterizar o regime de precipitações é im-portante considerar, tanto a precipitação média anual,como a sua distribuição temporal ao longo dos mesesdo ano. Por outro lado, é necessário dispor do núme-ro anual médio de dias em que se regista precipita-ção, assim como a distribuição mensal deste númerode dias. É também de grande interesse dispor da fre-quência climática de ocorrência de precipitações in-tensas, pelo que se incluíram neste Atlas dos arquipé-lagos dos Açores, Madeira e Canárias as cartas donúmero médio anual de dias com precipitação diáriasuperior a determinados valores.

5. Precipitación

La caracterización del régimen de precipitacionesexige tanto el análisis de la precipitación media anualcomo de la forma en que esta precipitación se distri-buye a lo largo del año. Por otro lado se requieredisponer del número anual medio de días en los quese registra precipitación y de la distribución mensualde este número de días, siendo también de gran inte-rés el disponer de la frecuencia climática de ocurren-cia de precipitaciones intensas, para lo que se hanincluido en este Atlas de los archipiélagos de Cana-rias, Madeira y Azores los mapas de número medioanual de días en los que la precipitación diaria hasuperado una serie de umbrales.

5.1. Archipiélago de Canarias

Como se puede observar en los mapas correspon-dientes, la precipitación media anual en el archipiéla-go canario presenta una distribución muy desigual enla que los dos factores dominantes son la altitud sobreel nivel del mar y la exposición de la zona a los vientosalisios dominantes. Los valores más elevados se sitúanpor encima de los 1 000 mm y se observan en zonasaltas de la isla de La Palma, mientras que los valoresmás bajos, por debajo de los 100 mm, se registran enla costa sur de las islas de Tenerife y Gran Canaria.

Las precipitaciones medias mensuales varían a lolargo del año, con una notable estacionalidad. Losmeses más lluviosos en el conjunto del archipiélagocanario son los de diciembre y enero. En estos mesesen las zonas más altas del centro de la isla de LaPalma las precipitaciones medias mensuales superanlos 200 mm, mientras que por el contrario en las zonascosteras del sur de Tenerife y Gran Canaria y del estede Fuerteventura quedan por debajo de los 20 mm.Los meses más secos del año son los de julio y agosto.

5.1.5.1.5.1.5.1.5.1. Arquipélago das CanáriasArquipélago das CanáriasArquipélago das CanáriasArquipélago das CanáriasArquipélago das Canárias

Como se pode observar nas respetivas cartas, aprecipitação média anual do arquipélago das Canáriasapresenta uma distribuição muito desigual em que osfatores dominantes são a altitude e a exposição aosventos alíseos dominantes. Os valores mais elevados,superiores a 1 000 mm, observam-se nas cotas maiselevadas da ilha de La Palma, enquanto os valoresmais baixos, inferiores a 100 mm, ocorrem na costaSul das ilhas de Tenerife e Gran Canária.

As precipitações médias mensais variam ao longodo ano, com uma sazonalidade notável. Os mesesmais chuvosos no conjunto do arquipélago dasCanárias, são dezembro e janeiro. Nestes meses nascotas mais elevadas do interior da ilha de La Palmaas precipitações médias mensais são superiores a200 mm, enquanto que pelo contrário, nas áreas cos-teiras do Sul de Tenerife e Gran Canária e a leste deFuerteventura são inferiores a 20 mm. Os meses maissecos do ano são os de julho e de agosto. Na maior

5.1. Arquipelago of the Canary Islands

As can be seen in the respective maps, the aver-age annual rainfall of the Archipelago of the CanaryIslands presents a very uneven distribution in whichthe dominant factors are altitude and exposure tothe prevailing trade winds. The highest values, ex-ceeding 1 000 mm, are observed in higher altitudesof the island of La Palma, while the lowest values,less than 100 mm, occur on the south coast of theislands of Tenerife and Gran Canaria.

The average monthly precipitation variesthroughout the year, with remarkable seasonality.The rainiest months throughout the Canary Islandsare December and January. In these months in thehighest altitude of the interior of the island of LaPalma the monthly average rainfall exceeds 200 mm.While to the contrary, in the coastal areas of south-ern Tenerife and Gran Canaria and in the east ofFuerteventura the values are less than 20 mm. Thedriest months of the year are July and August. In

Page 62: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

62

En la mayor parte del archipiélago canario no seregistran prácticamente precipitaciones en julio y tansolo en algunas zonas del norte de las islas de Tenerife,La Palma y Gran Canaria la precipitación mediamensual en dicho mes supera los 5 mm.

Con relación al número anual de días de precipi-tación mayor de 1 mm, los valores más elevados seregistran en zonas altas de las islas de La Palma, LaGomera, El Hierro y Gran Canaria, con más de 50días al año, mientras que los más bajos, con menosde 10 días al año, corresponden a la costa sur deGran Canaria. La distribución geográfica de la fre-cuencia de precipitaciones intensas es similar a laanterior, de forma que el número medio anual de díascon precipitación mayor de 10 mm alcanza valorespor encima de 20 en el centro y norte de La Palma,nordeste de Tenerife y otras zonas altas ubicadas enel centro de Gran Canaria, La Gomera y El Hierromientras que los valores más bajos, sin llegar en pro-medio a 3 días por año, se registran en las costas delsur de Gran Canaria y Tenerife y en el este deLanzarote. Si se eleva el umbral hasta 30 mm el nú-mero de días de precipitación superior a este valorsupera los 10 días en las zonas más altas de La Pal-ma, mientras que no llega a un día en la isla deLanzarote y en la mayor parte de Fuerteventura y delas zonas costeras de Gran Canaria.

5.2. Archipiélagos de Madeira y Azores

La distribución de la precipitación media anualregistrada en el archipiélago de las Azores en las cotasmás bajas varía de oeste a este, siendo más abundanteen las islas del Grupo Occidental, en la isla de Floresdonde se registran de media 1 665,6 mm (Boca daBaleia), y registrándose las menores cantidades deprecipitación en el Grupo Oriental, en la isla de SantaMaría (729,5 mm). Pero la cantidad de precipitaciónmedia anual en este archipiélago también está influen-ciada en gran medida por la orografía, registrándoselos valores medios anuales más elevados en algunasislas con cotas más altas, como es el caso de la pre-cipitación registrada en algunos lugares de la islade Pico, donde pueden alcanzarse valores superioresa 4 000 mm/año, como por ejemplo en la Lagoa doCaiado, con una de media 4 694,8 mm.

La precipitación en las Azores es más abundanteen los meses de noviembre, diciembre y enero, regis-trándose de media, durante estos meses, cantidadessuperiores a 500 m. Los valores más elevados seobservan en cotas más altas (ej., Lagoa do Caiadocon 714,0 mm en diciembre). Durante los meses dejunio a agosto se alcanzan los valores medios másbajos de precipitación en las Azores, registrándoseen la isla Terceira —en Farol da Serrata— 21,6 mmen julio. Pero el período seco estival en este archi-piélago es muy corto; a pesar de observarse el con-traste entre las islas del Grupo Occidental y Orientaly de registrarse los valores medios más altos de pre-cipitación durante este período estival en lugares demayor altitud, en las islas occidentales no existe es-tación seca.

El número de días con precipitación superior oigual a 0,1 mm en las Azores es elevado, en todas lasislas se registran más de 120 días/año, siendo elnúmero más alto en la isla de Flores/Aeropuerto(240 días/año). El número de días con precipitaciónsuperior o igual a 1 y a 10 mm también es elevado,registrándose más días en la isla de San Miguel/Ce-rrado con 178 días/año y en la isla de Faial/Cabouco/Sátão con 71 días/año. Para el caso de precipitacio-nes diarias intensas, considerando el número medioanual de días con precipitación superior o igual a

parte do arquipélago das Canárias não se regista pra-ticamente precipitação em julho e apenas em algumasáreas do norte das ilhas de Tenerife, La Palma eGran Canária supera os 5 mm de precipitação mensalnesse mês.

Em relação ao número médio anual de dias comprecipitação superior ou igual a 1 mm, os valores maiselevados ocorrem em áreas de maior altitude das ilhasde La Palma, La Gomera, de El Hierro, e Gran Ca-nária, com mais de 50 dias, enquanto os mais baixos,com menos de 10 dias anuais, correspondem à costaSul da ilha de Gran Canária. A distribuição geográficada frequência de precipitações intensas é semelhanteà anterior, de forma que o número médio anual dedias com precipitação superior ou igual a 10 mm atin-ge valores superiores a 20 dias no interior de La Pal-ma, nordeste de Tenerife e outras áreas localizadas nocentro da ilha de Gran Canária, La Gomera e de ElHierro, enquanto os valores mais baixos, que não atin-gem os 3 dias anuais, ocorrem nas costas Sul da ilhade Gran Canária, Tenerife e a este de Lanzarote. Seelevarmos o limiar para os 30 mm, o número de diascom precipitação superior ou igual a este valor nãoatinge os 10 dias anuais nas áreas mais elevadas de LaPalma, enquanto que na ilha de Lanzarote, na maiorparte de Fuerteventura e nas áreas costeiras da ilha deGran Canária não se regista nenhum dia.

5.2.5.2.5.2.5.2.5.2. Arquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos AçoresArquipélagos da Madeira e dos Açores

A distribuição da precipitação média anual regis-tada no arquipélago dos Açores nas cotas mais baixas,varia de oeste para este, sendo mais abundante nasilhas do Grupo Ocidental, na ilha das Flores onde seregista em média 1 665,6 mm (Boca da Baleia), e regis-tando-se as menores quantidades de precipitação noGrupo Oriental, na ilha de Santa Maria (729,5 mm).Mas, a quantidade de precipitação média anual, nestearquipélago, também é fortemente influenciada pelaorografia, registando-se os valores médios anuais maiselevados em algumas ilhas com cotas mais altas, comoé o caso da precipitação registada em alguns locais nailha do Pico, onde podem ocorrer valores superioresa 4 000 mm/ano, como por exemplo na Lagoa doCaiado, nesta ilha, que regista em média 4 694,8 mm.

A precipitação nos Açores é mais abundante nosmeses de novembro, dezembro e janeiro, registando-se em média, durante estes meses, quantidades supe-riores a 500 mm; os valores mais elevados são regis-tados em cotas mais altas (e.g. Lagoa do Caiado714,0 mm em dezembro). Durante os meses de ju-nho a agosto são registadas os valores médios maisbaixos de precipitação nos Açores, registando-se nailha Terceira em Farol da Serrata 21,6 mm em julho;mas, o período seco estival neste arquipélago é muitocurto, apesar de se observar o contraste entre as ilhasdo Grupo Ocidental e Oriental e se registarem osvalores médios mais altos de precipitação durante esteperíodo estival em locais de maior altitude, nas ilhasocidentais não existe estação seca.

O número de dias com precipitação superior ouigual a 0,1 mm nos Açores é elevado, em todas asilhas são registados mais de 120 dias/ano, sendo onúmero mais alto na ilha das Flores/Aeroporto(240 dias/ano). O número de dias com precipitaçãosuperior ou igual a 1 e a 10 mm também é elevado,registando-se mais dias, na ilha de São Miguel/Cerra-do com 178 dias/ano e na ilha do Faial/Cabouco/Sátãocom 71 dias/ano. Para o caso de precipitações diáriasintensas, considerando o número médio anual de diascom precipitação maior ou igual a 30 mm, os maiores

most of the Canary Islands almost not precipitationis recorded in July and only in some areas in thenorth of the islands of Tenerife, La Palma and GranCanaria, reaching values greater than 5 mm of pre-cipitation in this month.

Regarding the average annual number of days withprecipitation greater than or equal to 1 mm, the high-est values occur in areas of higher altitude of the is-lands of La Palma, La Gomera, El Hierro and GranCanaria, with more than 50 days, while the lowest,with less than 10 days per year, corresponds to thesouthern coast of the island of Gran Canaria. Thegeographical distribution of the frequency of intenseprecipitation is similar to the previous, so that theaverage annual number of days with precipitationgreater than or equal to 10 mm reaches values exceed-ing 20 days in the interior of La Palma, northernTenerife and other areas located in the centre of theisland of Gran Canaria, La Gomera and El Hierro.Moreover the lowest values, which do not reach 3days per year, occur in the south coasts of the islandof Gran Canaria, Tenerife and to the east of Lanzaro-te. If we raise the threshold to 30 mm, the number ofdays with precipitation greater than or equal to thisvalue does not reach 10 days per year in the highestareas of La Palma, while on the island of Lanzarote,and in most parts of Fuerteventura and coastal areasof the island of Gran Canaria, not one day is recorded.

5.2. Archipelagos of Madeira and the Azores

The distribution of average annual precipitationrecorded in the archipelago of the Azores, in thelower elevations, varies from west to east, being mostabundant on the islands of the Western Group, onFlores Island where there is an average of 1 665.6 mm(Boca da Baleia), with the island of Santa Maria reg-istering the lowest amount of precipitation in theEastern Group, (729.5 mm). But the amount of av-erage annual precipitation in this archipelago is alsostrongly influenced by topography, with the high-est annual average being registered on the islands withsome of the highest altitudes, as is the case of pre-cipitation recorded in some locations on the islandof Pico, where there may be values greater than4 000 mm/year, for example as with in Lagoa doCaiado where an average of 4 694.8 mm is recorded.

The precipitation is more abundant in the Azoresin November, December and January, registering onaverage during these months, amounts greater than500 mm. The highest values are recorded at higheraltitudes (e.g. Lagoa do Caiado 714.0 mm in Decem-ber). During the months of June to August the aver-age lowest precipitation values are recorded in theAzores, registering 21.6 mm in July at Farol da Ser-rata on Terceira Island. But the dry summer seasonon this archipelago is very short, although the con-trast between the islands of the Western and EasternGroup was observed and the highest average precipi-tation values were recorded during this summer inlocations of higher altitude, in the western islandsthere is no dry season.

The number of days with precipitation greaterthan or equal to 0.1 mm in the Azores is high,throughout all the islands, over 120 days/year arerecorded, with the highest number on Flores Island/Airport (240 days/year). The number of days withprecipitation greater than or equal to 1.0 and10.0 mm is also high, registering more days on theisland of São Miguel/Cerrado with 178 days/yearand in Faial/Cabouco/Sátão with 71 days/year . Inthe case of intense daily precipitation, taking intoaccount the average annual number of days with pre-

Page 63: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

63

números de dias registam-se nas ilhas do GrupoCentral (Faial e São Jorge).

No arquipélago da Madeira a precipitação médiaanual apresenta uma variação inter-ilhas, sendo aquantidade de precipitação mais abundante na ilha daMadeira que na ilha de Porto Santo (Aeroporto361,3 mm), registando-se no Funchal em média596,4 mm. Na ilha da Madeira observa-se que a quan-tidade média da precipitação anual é fortemente in-fluenciada pela orografia, sendo mais abundante nascotas mais altas da ilha (Encumeada, 2 794,0; Bica daCana, 2 635,0; e Arieiro, 2 620,0 mm/ano) e aindauma distinção da precipitação entre as vertentes se-tentrionais relativamente à registada nas vertentes me-ridionais da ilha, sendo que nas primeiras as quanti-dades de precipitação são mais elevadas.

A precipitação no arquipélago é mais abundantenos meses de dezembro e de janeiro e na ilha daMadeira verifica-se uma grande variação da precipi-tação entre as cotas mais baixas e as mais altas, regis-tando-se as quantidades mais baixas junto ao litoralda costa sul da ilha; no Funchal em dezembro regis-tam-se 109,4 mm e nos locais de cotas mais altas re-gistam-se 477,4 mm (Encumeada). O período secoem alguns pontos da ilha da Madeira é muito curto,resumindo-se apenas ao mês de julho, mas durante operíodo estival (junho a agosto) os valores das quan-tidades médias de precipitação são baixos. Apesar dese observar uma variação da quantidade média deprecipitação entre as cotas mais baixas e as mais altas,regista-se, respetivamente, 2,3 mm em Lugar de Bai-xo em julho e 66,0 mm em Bica da Cana em junho.

O número de dias com precipitação superior ouigual 0,1 mm apresenta uma grande variação entre asilhas do arquipélago, observando-se o maior númerode dias nos pontos mais altos da ilha da Madeira(Arieiro, 188 dias/ano) e o menor nas as cotas maisbaixas (Lugar de Baixo, 65 dias/ano). No número dedias com precipitação superior ou igual a 1 e a 10 mm,os valores mais elevados observam-se também nospontos mais altos da ilha da Madeira, respetivamente,no Arieiro 157 dias/ano e em Bica da Cana 70,1 dias/ano. O número de dias com precipitação superior ouigual 10 mm é baixo no Funchal (19 dias/ano) e emPorto Santo (9 dias/ano). O número médio anual dedias com precipitação superior ou igual a 30 mm nascotas mais baixas da ilha da Madeira e no Porto San-to são muito baixos, respetivamente, Machico 2 dias/ano e Porto Santo 1 dia/ano, e os valores mais eleva-dos registam-se em cotas mais altas da ilha da Madei-ra (Encumeada, 28 dias/ano).

30 mm, el mayor número de días se observa en lasislas del Grupo Central (Faial y San Jorge).

En el archipiélago de Madeira la precipitaciónmedia anual presenta una variación entre islas, siendola cantidad de precipitación más abundante en la islade Madeira que en la isla de Porto Santo (Aeropuerto,361,3 mm), registrándose en Funchal de media596,4 mm. En la isla de Madeira se observa que lacantidad media de precipitación anual está muy in-fluenciada por la orografía, siendo más abundante enlas cotas más altas de la isla (Encumeada, 2 794,0;Bica da Cana, 2 635,0; y Arieiro, 2620,0 mm/año) ytambién se puede apreciar una diferencia entre lasvertientes septentrionales y las vertientes meridionalesde la isla, siendo más elevadas las cantidades de pre-cipitación en las primeras.

La precipitación en el archipiélago es más abun-dante en los meses de diciembre y de enero y en laisla de Madeira se registra una gran variación de laprecipitación entre las cotas más bajas y las más altas,alcanzándose las cantidades más bajas en el litoral dela costa sur de la isla. En Funchal, en diciembre, seregistran 109,4 mm y en los lugares de cotas más altasse registran 477,4 mm (Encumeada). El período secoen algunos puntos de la isla de Madeira es muy corto,limitándose al mes de julio, pero durante el períodoestival (junio a agosto) los valores de las cantidadesmedias de precipitación son bajos. A pesar de obser-varse una variación de la cantidad media de precipi-tación entre las cotas más bajas y las más altas, seregistran respectivamente 2,3 mm en Lugar de Baixoen julio y 66,0 mm en Bica da Cana en junio.

El número de días con precipitación superior oigual a 0,1 mm presenta una gran variación entre lasislas del archipiélago, observándose el mayor núme-ro de días en los puntos más altos de la isla de Madeira(Arieiro, 188 días/año) y el menor en las cotas másbajas (Lugar de Baixo, 65 días/año). En el númerode días con precipitación superior o igual a 1 y a10 mm, los valores más elevados se observan tam-bién en los puntos más altos de la isla de Madeira,respectivamente, en Arieiro, 157 días/año, y en Bicada Cana, 70,1 días/año. El número de días con pre-cipitación superior o igual a 10 mm es bajo en Fun-chal (19 días/año) y en Porto Santo (9 días/año). Elnúmero medio anual de días con precipitación supe-rior o igual a 30 mm en las cotas más bajas de la islade Madeira y en Porto Santo es muy bajo, respecti-vamente, Machico 2 días/año y Porto Santo 1 día/añoy los valores más elevados se registran en cotas másaltas de la isla de Madeira (Encumeada, 28 días/año).

cipitation greater than or equal to 30 mm, the high-est number of days is recorded on the islands of theCentral Group (Faial and São Jorge).

On the Madeira Islands the average annual pre-cipitation shows a variation between the islands, withthe precipitation being more abundant on the islandof Madeira than on the island of Porto Santo (Air-port 361.3 mm), registering an average of 596.4 mmin Funchal. On the island of Madeira it is observedthat the average annual precipitation is strongly in-fluenced by topography. There is a higher amountof precipitation in higher altitudes on the island(Encumeada 2 794.0, and Bica da Cana 2 635.0 andArieiro 2 620.0 mm/year) and a there is a differencein precipitation between the values on the northernparts compared to that recorded on the southernparts of the island, and in the former the quantitiesof precipitation are greater.

The precipitation is more abundant in the archipe-lago during the months of December and Januaryand in Madeira there is a wide variation in precipita-tion between the lower and higher elevations, registe-ring the lowest amounts along the south coast of theisland. In Funchal in December the value registeredis 109.4 mm and in locations of higher altitudes val-ues of 477.4 mm are recorded (Encumeada). The dryperiod in some parts of the island of Madeira is veryshort, covering only the month of July, but duringthe summer period (June to August) the values of theaverage amounts of precipitation are low. While ob-serving a variation of the average amount of precipi-tation between the lower and higher elevations, val-ues of 2.3 mm in Lugar de Baixo in July, and 66.0 mmin Bica da Cana in June are recorded respectively.

The number of days with precipitation greaterthan or equal to 0.1 mm shows a wide variation be-tween the islands of the archipelago, with the high-est number of days in the upper parts of the islandof Madeira (Arieiro, 188 days/year) being observedand the lowest value at the lowest altitudes (Lugarde Baixo, 65 days/year). In the number of days withprecipitation greater than or equal to 1 and 10 mm,the highest values were also observed in the upperparts of the island of Madeira, respectively, in Arieiro157 days/year and in Bica da Cana 70.1 days/year.The number of days with precipitation greater thanor equal to 10 mm is low in Funchal (19 days/year)and Porto Santo (9 days/year). The average annualnumber of days with precipitation greater than orequal to 30 mm in the lower elevations of Madeiraand Porto Santo are very low, respectively, Machico2 days/year and Porto Santo 1 day/year and the high-est values are recorded in higher altitudes of Madeira(Encumeada, 28 days/year).

Page 64: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

64

Valores medios anuales y extremos más altos de la precipitación en el período 1971-2000Maiores valores médios anuais e extremos da precipitação no período 1971-2000Maiores valores médios anuais e extremos da precipitação no período 1971-2000Maiores valores médios anuais e extremos da precipitação no período 1971-2000Maiores valores médios anuais e extremos da precipitação no período 1971-2000Maiores valores médios anuais e extremos da precipitação no período 1971-2000

Highest annual average and extreme values for precipitation for the period 1971-2000

1 Serie de 26 años completos en el período 1971-2000Série de 26 anos completos no período 1971-2000Series of 26 complete years in the period 1971-2000

2 Serie de 29 años completos en el período 1971-2000Serie de 29 años completos en el período 1971-2000Serie de 29 años completos en el período 1971-2000

3 Serie de 27 años completos en el período 1971-2000Série de 27 anos completos no período 1971-2000Series of 27 complete years in the period 1971-2000

4 Serie de 25 años completos en el período 1971-2000Série de 25 anos completos no período 1971-2000Series of 25 complete years in the period 1971-2000

5 Datos de 1971 a 1995Dados de 1971 a 1995Data from 1971 to 1995

6 Datos de 1982 a 2000Dados de 1982 a 2000Data from 1982 to 2000

7 Datos de 1979 a 2000Dados de 1979 a 2000Data from 1979 to 2000

8 Datos de 1977 a 2000Dados de 1977 a 2000Data from 1977 to 2000

9 Serie de 28 años completos en el período 1971-2000Série de 28 anos completos no período 1971-2000Series of 28 complete years in the period 1971-2000

10 Datos de 1973 a 1996Dados de 1973 a 1996Data from 1973 to 1996

11 Datos de 1978 a 2000Dados de 1978 a 2000Data from 1978 to 2000

12 Datos de 1975 a 1996Dados de 1975 a 1996Data from 1975 to 1996

13 Datos de 1971 a 1996Dados de 1971 a 1996Data from 1971 to 1996

VALORES MÁS ALTOS DE LA PRECIPITACIÓN DIARIA (09-09 UTC)MMMMMAIORESAIORESAIORESAIORESAIORES VALORESVALORESVALORESVALORESVALORES DADADADADA QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE DEDEDEDEDE PRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃO DIÁRIADIÁRIADIÁRIADIÁRIADIÁRIA (09-09 UTC) (09-09 UTC) (09-09 UTC) (09-09 UTC) (09-09 UTC)

HIGHEST VALUES FOR DAILY PRECIPITATION (09-09 UTC)

Archipiélago Lugar Precipitación máxima diaria (1971-2000)ArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Precipitação máxima diária (1971-2000)Precipitação máxima diária (1971-2000)Precipitação máxima diária (1971-2000)Precipitação máxima diária (1971-2000)Precipitação máxima diária (1971-2000)

Archipelago LocationMaximum daily rainfall (1971-2000)

(ºC) Fecha/DataDataDataDataData/DateSan Andrés/El Hierro 590,0 24/02/1988Sauces-Espigón Atravesado/La Palma 450,0 27/02/1988

CANARIAS Caldera de Taburiente-Taburiente/La Palma 399,3 10/02/1978Vilaflor/Tenerife 358,9 11/04/1977Mazo-Tigalate/La Palma 350,0 17/12/1991Encumeada de São Vicente/Madeira 277,0 09/12/1976Bica da Cana/Madeira 259,6 15/12/1976

MADEIRA Poiso/Madeira 251,8 21/12/1977Santo da Serra/Madeira 247,5 20/10/1997Bica da Cana/Madeira 245,9 27/03/1985Nordeste/São Miguel 228,1 19/11/1975Lajes/Aeroporto/Terceira 225,8 03/10/1974

AÇORES Povoação/São Miguel 220,0 25/12/1989Ponta Delgada/Nordela/São Miguel 209,6 01/10/1998Nordeste/São Miguel 208,4 02/09/1986

VALORES MEDIOS ANUALES MÁS BAJOS DE LA CANTIDAD DE PRECIPITACIÓNMMMMMENORESENORESENORESENORESENORES VALORESVALORESVALORESVALORESVALORES MÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOS ANUAISANUAISANUAISANUAISANUAIS DADADADADA QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE DEDEDEDEDE PRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃO

LOWEST ANNUAL AVERAGE VALUES FOR PRECIPITATION

Archipiélago Lugar Media anual Valor más bajoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Média anualMédia anualMédia anualMédia anualMédia anual Menor valorMenor valorMenor valorMenor valorMenor valor

Archipelago LocationAnnual average Lowest value

(mm) (mm) Año/AnoAnoAnoAnoAno/YearFuerteventura/Aeropuerto 104,9 31,5 1983Lanzarote/Aeropuerto9 109,5 45,8 1992Las Palmas de Gran Canaria/ 115,5 34,8 1998CANARIAS Las Canteras9

Gando/Gran Canaria9 136,6 43,3 1975Haría-Orzola/Lanzarote4 159,4 61,1 1992Aeroporto/Porto Santo 361,3 144,2 1994Machico/Madeira5 518,7 258,1 1994

MADEIRA Funchal/Madeira 596,4 310,8 1986Lugar de Baixo/Madeira 600,2 331,9 1994Aeroporto de Santa Catarina5 693,6 459,1 1981Aeroporto/Santa Maria 729,5 444,9 1994Carapacho/Graciosa10 786,0 583,6 1988

AÇORES Santa Cruz/Graciosa11 844,6 587,1 1984Vitoria/Graciosa12 850,0 643,6 1984Farol Serreta/Terceira13 881,8 303,2 1977

VALORES MEDIOS ANUALES MÁS ALTOS DE LA CANTIDAD DE PRECIPITACIÓNMMMMMAIORESAIORESAIORESAIORESAIORES VALORESVALORESVALORESVALORESVALORES MÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOSMÉDIOS ANUAISANUAISANUAISANUAISANUAIS DADADADADA QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE DEDEDEDEDE PRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃOPRECIPITAÇÃO

HIGHEST ANNUAL AVERAGE VALUES FOR PRECIPITATION

Archipiélago Lugar Media anual Valor más altoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélagoArquipélago LocalLocalLocalLocalLocal

Média anualMédia anualMédia anualMédia anualMédia anual Maior valorMaior valorMaior valorMaior valorMaior valor

Archipelago LocationAnnual average Highest value

(mm) (mm) Año/AnoAnoAnoAnoAno/YearVallehermoso-Igualero/La Gomera1 634,0 1 083,1 1987Tacoronte-Caridad/Tenerife2 632,2 989,8 1989Moya-Lomo La Majadilla/ 593,0 973,9 1979CANARIAS Gran Canaria3

Garafía-Tricias/La Palma3 585,4 886,8 1987San Mateo-Cueva Grande/ 574,2 951,2 1984Gran Canaria4

Encumeada/Madeira 2 794,0 1 710,0 1981Bica da Cana/Madeira 2 635,4 1 232,8 1982

MADEIRA Arieiro/Madeira5 2 620,0 1 259,9 1994Ribeiro Frio/Madeira5 2 160,4 1 071,3 1994Poiso/Madeira5 2 077,0 816,0 1994Lagoa do Caiado/Pico6 4 697,8 7 092,8 1987Paul/Pico6 3 356,8 4 651,7 1987

AÇORES Monte Escuro/São Miguel7 3 197,3 4 388,6 1987Espigão Ponte/São Miguel8 3 194,0 7 638,0 1995Lagoa Fogo 3/São Miguel 3 027,8 4 868,4 1977

Page 65: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

65

Normales climatológicas de la precipitación en las Islas Canarias (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação nas Ilhas Canárias (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação nas Ilhas Canárias (1971-2000) /

Climate normal values for precipitation in the Canary Islands (1971-2000)

J, F, M, A, MY, JN, JL, AG, S, O, N, DEnero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, septiembre, octubre, noviembre, diciembreEnero, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, DezembroJanuary, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December

P Precipitación total mediaMédia da quantidade de precipitação totalAverage total precipitation

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 28,4 28,7 20,4 13,7 1,7 0,8 0,2 0,4 1,8 12,7 26,6 34,3

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — El Hierro/Aeropuerto, 1975-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 17,4 17,2 13,7 5,6 1,0 0,0 0,0 0,0 2,6 9,1 12,1 26,2

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Fuerteventura/Aeropuerto, 1971-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 64,6 31,0 41,2 19,4 6,1 0,8 0,3 0,2 5,6 25,7 65,4 73,2

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — La Gomera/Alajero, 1975-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 86,6 66,5 67,2 26,7 14,3 0,6 0,4 2,4 15,3 35,1 50,1 74,3

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Izaña, 1971-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 58,4 39,5 33,7 26,8 5,4 1,3 0,6 0,9 8,8 36,8 53,1 59,1

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — La Palma/Aeropuerto, 1971-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 23,6 14,5 14,7 5,8 1,5 0,1 0,0 0,3 2,2 7,0 12,7 27,1

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Lanzarote/Aeropuerto, 1973-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 18,2 24,1 13,9 7,3 1,6 0,3 0,2 0,1 10,4 12,8 17,9 27,4

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Las Palmas de Gran Canaria/Gando, 1971-2000

0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0(mm)

P 34,2 35,6 28,9 14,0 4,3 0,8 0,1 0,6 6,3 17,7 27,2 44,4

J F M A MY JN JL AG S O N D

CANARIAS — Santa Cruz de Tenerife, 1971-2000

Page 66: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

66

Normales climatológicas de la precipitación en el archipiélago de Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago da Madeira (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago da Madeira (1971-2000) /

Climate normal values for precipitation in the archipelago of Madeira (1971-2000)

J, F, M, A, MY, JN, JL, AG, S, O, N, DEnero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, septiembre, octubre, noviembre, diciembreEnero, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, DezembroJanuary, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December

P Precipitación total mediaMédia da quantidade de precipitação totalAverage total precipitation

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0(mm)

P 36,8 46,8 34,5 37,5 31,8 14,5 10,4 5,8 34,7 33,4 73,0 62,9

J F M A MY JN JL AG S O N D

MADEIRA — Porto Santo, 1971-2000

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0(mm)

P 90,6 64,5 56,2 37,8 30,3 6,4 2,8 3,1 34,7 78,2 82,4 109,4

J F M A MY JN JL AG S O N D

MADEIRA — Funchal, 1971-2000

Page 67: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

67

Normales climatológicas de la precipitación en el archipiélago de Azores (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago dos Açores (1971-2000) /Normais climatológicas da precipitação no arquipélago dos Açores (1971-2000) /

Climate normal values for precipitation in the archipelago of the Azores (1971-2000)

J, F, M, A, MY, JN, JL, AG, S, O, N, DEnero, febrero, marzo, abril, mayo, junio, julio, agosto, septiembre, octubre, noviembre, diciembreEnero, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, DezembroJanuary, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December

P Precipitación total mediaMédia da quantidade de precipitação totalAverage total precipitation

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

(mm)

P 111,7 108,6 99,6 85,2 59,6 48,5 32,6 56,9 96,3 120,4 129,5 136,3

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Angra do Heroísmo/Terceira, 1971-2000

0 ,0

20 ,0

40 ,0

60 ,0

80 ,0

100 ,0

120 ,0

140 ,0(m m )

P 138 ,0 126 ,6 103 ,6 95 ,3 63 ,2 55 ,9 39 ,5 63 ,2 134 ,6 137 ,7 162 ,7 1 38 ,4

J F M A M Y JN JL AG S O N D

AÇORES — Calheta/São Jorge, 1971-1996

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

(mm)

P 118,3 124,7 95,1 75,8 61,6 53,7 59,0 74,2 89,1 106,2 124,6 120,1

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Corvo/Aeroporto, 1971-1981

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

(mm)

P 90,0 94,0 74,9 63,4 58,7 47,2 33,5 54,5 95,6 115,3 123,8 111,1

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Horta/Faial, 1971-1994

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0(mm)

P 109,5 113,8 97,0 68,1 77,0 35,9 31,2 63,0 91,4 130,6 147,3 144,2

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Madalena/Aeródromo/Pico, 1983-1996

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0(mm)

P 109,2 78,7 87,1 67,2 64,9 40,7 28,7 48,3 97 109,2 120,6 124,7

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Ponta Delgada/São Miguel, 1971-2000

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

(mm)

P 79,8 88 69,4 57,7 54,9 50,8 27,1 53 62,3 90,4 103,7 107,5

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Santa Cruz/Graciosa, 1978-2000

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0(mm)

P 86,4 71,8 64,7 56,3 38,8 21,7 25,9 36,8 59,7 77,0 112,7 77,7

J F M A MY JN JL AG S O N D

AÇORES — Santa Maria/Aeroporto, 1971-1994

Page 68: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

68

Red pluviométrica para los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores /Rede meteorológica da precipitação nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede meteorológica da precipitação nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede meteorológica da precipitação nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede meteorológica da precipitação nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /Rede meteorológica da precipitação nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores /

Climatological network for precipitation in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores

Fig. 59. Red pluviométrica para los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores.Rede meteorológica da precipitação nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores.Climatological network for precipitation in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores.

Page 69: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

69

Precipitación media para los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Média da precipitação total nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da precipitação total nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da precipitação total nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da precipitação total nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Média da precipitação total nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /

Average total precipitation in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 60. Precipitación media anual.Média da precipitação total anual.Average total annual precipitation.

Page 70: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

70

Fig. 61. Precipitación media de enero.Média da precipitação total em Janeiro.Average total precipitation in January.

Fig. 62. Precipitación media de febrero.Média da precipitação total em Fevereiro.Average total precipitation in February.

Fig. 63. Precipitación media de marzo.Média da precipitação total em Março.Average total precipitation in March.

Fig. 64. Precipitación media de abril.Média da precipitação total em Abril.Average total precipitation in April.

Page 71: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

71

Fig. 65. Precipitación media de mayo.Média da precipitação total em Maio.Average total precipitation in May.

Fig. 66. Precipitación media de junio.Média da precipitação total em Junho.Average total precipitation in June.

Fig. 67. Precipitación media de julio.Média da precipitação total em Julho.Average total precipitation in July.

Fig. 68. Precipitación media de agosto.Média da precipitação total em Agosto.Average total precipitation in August.

Page 72: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

72

Fig. 69. Precipitación media de septiembre.Média da precipitação total em Setembro.Average total precipitation in September.

Fig. 70. Precipitación media de octubre.Média da precipitação total em Outubro.Average total precipitation in October.

Fig. 71. Precipitación media de noviembre.Média da precipitação total em Novembro.Average total precipitation in November.

Fig. 72. Precipitación media de diciembre.Média da precipitação total em Dezembro.Average total precipitation in December.

Page 73: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

73

Número medio de días con precipitación superior o igual a 0,1 mm en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 0,1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 0,1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 0,1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 0,1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 0,1 mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with precipitation higher of equal to 0.1 mm in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 73. Número medio anual de días con precipitación ≥ 0,1 mm.Número médio de dias com precipitação anual ≥ 0,1 mm.Average number of days with precipitation ≥ 0.1 mm annual.

Page 74: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

74

Número medio de días con precipitación superior o igual a 1 mm en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 1Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 1 mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with precipitation higher of equal to 1 mm in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 74. Número medio anual de días con precipitación ≥ 1 mm.Número médio de dias com precipitação anual ≥ 1 mm.Average number of days with precipitation ≥ 1 mm annual.

Page 75: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

75

Número medio de días con precipitación superior o igual a 10 mm en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 10Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 10Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 10Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 10Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 10 mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with precipitation higher of equal to 10 mm in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 75. Número medio anual de días con precipitación ≥ 10 mm.Número médio de dias com precipitação anual ≥ 10 mm.Average number of days with precipitation ≥ 10 mm annual.

Page 76: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

76

Número medio de días con precipitación superior o igual a 30 mm en los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores (1971-2000) /Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 30Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 30Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 30Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 30Número médio de dias com precipitação superior ou igual a 30 mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /mm nos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores (1971-2000) /Average number of days with precipitation higher of equal to 30 mm in the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores (1971-2000)

Fig. 76. Número medio anual de días con precipitación ≥ 30 mm.Número médio de dias com precipitação anual ≥ 30 mm.Average number of days with precipitation ≥ 30 mm annual.

Page 77: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

77

References

AGENCIA ESTATAL DE METEOROLOGÍA (AEMET),INSTITUTO DE METEOROLOGIA (I. P.), 2011: IberianClimate Atlas — Air temperature and precipitation,1971-2000.

AZEVEDO, E. B., 1996: Modelação do Clima Insu-lar à Escala Local. Modelo CIELO aplicado à ilhaTerceira. Tese de Doutoramento. Universidade dosAçores, 247 pp.

AZEVEDO, E. B., L. S. PEREIRA, B. ITIER, 1999:Simulation of local Climate in Islands Environmentsusing a GIS interated model. In: A. MUSY, L. S.PEREIRA & M. FRITSCH (eds.), Emerging Technolo-gies for Sustainable land Use and Water Management(EnviroWater99). Lausanne, Switzerland.

BUCH, L. VON, 1823: Remarques sur le climat desiles Canaries. Annales Chim. et Phys., Vol, 22. pp.281-304. Paris.

CUEVAS, E., 2008: El Centro de InvestigaciónAtmosférica de Izaña, hoy. In: CalendarioMeteorológico, 2009, pp. 294-304. Ed. AEMET,Ministerio de Medio Ambiente, Rural y Marino.

ESSENWANGER, O. M., 2001: General Climatology1C: Classification of Climates. Elsevier Science.

FONT TULLOT, I., 1959: El clima de las IslasCanarias. Anuario de estudios atlánticos , n.° 5.pp. 57-103.

FRAGOSO SOARES PEREIRA MEIRELLES, M. G., 2008:Homogeneização de séries temporais de temperaturaobservadas na região dos Açores. Geração de umasérie de referência. Tese de Doutoramento. PontaDelgada.

INSTITUTO DE METEOROLOGIA (I. P.), 2009: AtlasClimatológico de Portugal Continental, 1971-2000:Temperatura do ar e Precipitação. Versão Digital.

INSTITUTO GEOGRÁFICO NACIONAL DE ESPAÑA,2004: Atlas Nacional de España, Sección II, Grupo9: Climatología. Segunda edición.

INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS, 2009: CartaAdministrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão2011. http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/caop_vigor.htm, accessed 2011-10-17.

INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE

(IPCC): http://www.ipcc.ch/glossary/index.htm, acce-ssed 2009-06-26.

JARVIS, A., H. I. REUTER, A. NELSON, E. GUEVARA,2008: Hole-filled SRTM for the globe Version 4,CGIAR-CSI SRTM 90m Database, http://srtm.csi.cgiar.org, accessed 2009-02-09.

Referências

AGENCIA ESTATAL DE METEOROLOGÍA (AEMET),INSTITUTO DE METEOROLOGIA (I. P.), 2011: Atlas Cli-mático Ibérico — Temperatura do ar e precipitação,1971-2000.

AZEVEDO, E. B., 1996: Modelação do Clima Insu-lar à Escala Local. Modelo CIELO aplicado à ilhaTerceira. Tese de Doutoramento. Universidade dosAçores, 247 pp.

AZEVEDO, E. B., L. S. PEREIRA, B. ITIER, 1999:Simulation of local Climate in Islands Environmentsusing a GIS interated model. Em: A. MUSY, L. S.PEREIRA & M. FRITSCH (eds.), Emerging Technologiesfor Sustainable land Use and Water Management(EnviroWater99). Lausanne, Switzerland.

BUCH, L. VON, 1823: Remarques sur le climat desiles Canaries. Annales Chim. et Phys., Vol, 22. pp.281-304. Paris.

CUEVAS, E., 2008: El Centro de InvestigaciónAtmosférica de Izaña, hoy. Em: CalendarioMeteorológico, 2009, pp. 294-304. Ed. AEMET,Ministerio de Medio Ambiente, Rural y Marino.

ESSENWANGER, O. M., 2001: General Climatology1C: Classification of Climates. Elsevier Science.

FONT TULLOT, I., 1959: El clima de las IslasCanarias. Anuario de estudios atlánticos, n.° 5.pp. 57-103.

FRAGOSO SOARES PEREIRA MEIRELLES, M. G., 2008:Homogeneização de séries temporais de temperaturaobservadas na região dos Açores. Geração de umasérie de referência. Tese de Doutoramento. PontaDelgada.

INSTITUTO DE METEOROLOGIA (I. P.), 2009: AtlasClimatológico de Portugal Continental, 1971-2000:Temperatura do ar e Precipitação. Versão Digital.

INSTITUTO GEOGRÁFICO NACIONAL DE ESPAÑA, 2004:Atlas Nacional de España, Sección II, Grupo 9:Climatología. Segunda edición.

INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS, 2011: CartaAdministrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão2011. http://www.igeo.pt/produtos/cadastro/caop/caop_vigor.htm, acedido em 17-10-2011.

INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE

(IPCC): http://www.ipcc.ch/glossary/index.htm, acedi-do em 26-06-2009.

JARVIS, A., H. I. REUTER, A. NELSON, E. GUEVARA,2008: Hole-filled SRTM for the globe Version 4,CGIAR-CSI SRTM 90m Database, http://srtm.csi.cgiar.org, acedido em 2009-02-09.

Referencias

AGENCIA ESTATAL DE METEOROLOGÍA (AEMET), INS-TITUTO DE METEOROLOGIA (I. P.), 2011: Atlas ClimáticoIbérico — Temperatura del aire y precipitación,1971-2000.

AZEVEDO, E. B., 1996: Modelação do Clima Insu-lar à Escala Local. Modelo CIELO aplicado à ilhaTerceira. Tese de Doutoramento. Universidade dosAçores, 247 pp.

AZEVEDO, E. B., L. S. PEREIRA, B. ITIER, 1999:Simulation of local Climate in Islands Environmentsusing a GIS interated model. En: A. MUSY, L. S.PEREIRA & M. FRITSCH (eds.), Emerging Technologiesfor Sustainable land Use and Water Management(EnviroWater99). Lausanne, Switzerland.

BUCH, L. VON, 1823: Remarques sur le climat desiles Canaries. Annales Chim. et Phys., Vol 22., pp.281-304. Paris.

CUEVAS, E., 2008: El Centro de InvestigaciónAtmosférica de Izaña, hoy. En: CalendarioMeteorológico, 2009, pp. 294-304. Ed. AEMET,Ministerio de Medio Ambiente, Rural y Marino.

ESSENWANGER, O. M., 2001: General Climatology1C: Classification of Climates. Elsevier Science.

FONT TULLOT, I., 1959: El clima de las IslasCanarias. Anuario de estudios atlánticos, n.° 5.pp. 57-103.

FRAGOSO SOARES PEREIRA MEIRELLES, M. G., 2008:Homogeneização de séries temporais de temperaturaobservadas na região dos Açores. Geração de umasérie de referência. Tese de Doutoramento. PontaDelgada.

INSTITUTO DE METEOROLOGIA (I. P.), 2009: AtlasClimatológico de Portugal Continental, 1971-2000:Temperatura do ar e Precipitação. Versão Digital.

INSTITUTO GEOGRÁFICO NACIONAL DE ESPAÑA, 2004:Atlas Nacional de España, Sección II, Grupo 9: Cli-matología. Segunda edición.

INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS, 2011: Carta Ad-ministrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2011.ht tp: / /www.igeo.pt /produtos/cadastro/caop/caop_vigor.htm, accedido el 17-10-2011.

INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE

(IPCC): http://www.ipcc.ch/glossary/index.htm, acce-dido el 26-06-2009.

JARVIS, A., H. I. REUTER, A. NELSON, E. GUEVARA,2008: Hole-filled SRTM for the globe Version 4,CGIAR-CSI SRTM 90m Database, http://srtm.csi.cgiar.org, accedido el 09-02-2009.

Page 78: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

78

KÖPPEN, W., 1936: Das geographisca System derKlimate. En: Handbuch der Klimatologie, band I, teilC. Edited by Köppen, W. and Geiger. Berlin.

MACHADO, M. S., 1988: Atividades portuguesas nocampo da meteorologia e algumas notas históricasnas etapas do seu desenvolvimento. Monografia deMeteorologia e Geofísica, n.º 8. Serviço de Meteoro-logia, Divisão de Hidrometeorologia, Instituto Na-cional de Meteorologia e Geofísica, Lisboa.

ORY, F. DE, 2007: El Observatorio Atmosférico deIzaña en Tenerife (1909-1984): Historia y vida deuna institución científica española. Ed. INM,Ministerio de Medio Ambiente. Madrid.

ORY, F. DE, M. PALOMARES, 2004: The observationof the atmosphere in Tenerife island during the lastcenturies and the mountain observatory in Izaña.Proceedings of ICHM. Polling, Germany, 5-9 July2004.

PEEL, M. C., B. L. FINLAYSON, T. A. MCMAHON,2007: Updated world map of the Köppen-Geigerclimate classification. Hydrology and Earth SystemSciences, 11, 1633-1644.

PRADA, S., 2000: Geologia e Recursos HídricosSubterrâneos da Ilha da Madeira. Tese de Doutora-mento. Universidade da Madeira, Funchal.

SERVIÇO METEOROLÓGICO NACIONAL (SMN), 1955:Açores e Madeira, O Clima de Portugal, FascículoVIII. Lisboa.

SERVIÇO METEOROLÓGICO NACIONAL (SMN), 1970:Normais Climatológicas do Continente, Açores eMadeira correspondentes a 1931-1960. O Clima dePortugal, Fascículo XIII, 2.ª edição, Lisboa.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS

HÍDRICOS (SNIRH): http://snirh.pt/index.php, accedi-do el 27-01-2012.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO),1989: Calculation of monthly and annual 30-year stan-dard normals. WCDP-No. 10, WMO-TD/No. 341.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO),1983. Guía de Prácticas Climatológicas. WMO No.100, 2.ª edición.

KÖPPEN, W., 1936: Das geographisca System derKlimate. Em: Handbuch der Klimatologie, band I,teil C. Edited by Köppen, W. and Geiger. Berlin.

MACHADO, M. S., 1988: Atividades portuguesas nocampo da meteorologia e algumas notas históricas nasetapas do seu desenvolvimento. Monografia de Me-teorologia e Geofísica, n.° 8. Serviço de Meteorologia,Divisão de Hidrometeorologia, Instituto Nacional deMeteorologia e Geofísica, Lisboa.

ORY, F. DE, 2007: El Observatorio Atmosférico deIzaña en Tenerife (1909-1984): Historia y vida de unainstitución científica española. Ed. INM, Ministeriode Medio Ambiente. Madrid.

ORY, F. DE, M. PALOMARES, 2004: The observationof the atmosphere in Tenerife island during the lastcenturies and the mountain observatory in Izaña.Proceedings of ICHM. Polling, Germany, 5-9 July2004.

PEEL, M. C., B. L. FINLAYSON, T. A. MCMAHON,2007: Updated world map of the Köppen-Geigerclimate classification. Hydrology and Earth SystemSciences, 11, 1633-1644.

PRADA, S., 2000: Geologia e Recursos HídricosSubterrâneos da Ilha da Madeira. Tese deDoutoramento. Universidade da Madeira, Funchal.

SERVIÇO METEOROLÓGICO NACIONAL (SMN), 1955:Açores e Madeira, O Clima de Portugal, FascículoVIII. Lisboa.

SERVIÇO METEOROLÓGICO NACIONAL (SMN), 1970:Normais Climatológicas do Continente, Açores eMadeira correspondentes a 1931-1960. O Clima dePortugal, Fascículo XIII, 2.ª edição, Lisboa.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS

HÍDRICOS (SNIRH): http://snirh.pt/index.php, acedi-do em 27-01-2012.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO),1989: Calculation of monthly and annual 30-year stan-dard normals. WCDP-No. 10, WMO-TD/No. 341.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO),1983. Guia de Práticas Climatológicas. WMO No.100, 2ª edição.

KÖPPEN, W., 1936: Das geographisca System derKlimate. In: Handbuch der Klimatologie, band I, teilC. Edited by Köppen, W. and Geiger. Berlin.

MACHADO, M. S., 1988: Atividades portuguesasno campo da meteorologia e algumas notas históricasnas etapas do seu desenvolvimento. Monografia deMeteorologia e Geofísica, n.º 8. Serviço de Meteo-rologia, Divisão de Hidrometeorologia, InstitutoNacional de Meteorologia e Geofísica, Lisboa.

ORY, F. DE, 2007: El Observatorio Atmosféricode Izaña en Tenerife (1909-1984): Historia y vida deuna institución científica española. Ed. INM,Ministerio de Medio Ambiente. Madrid.

ORY, F. DE, M. PALOMARES, 2004: The observationof the atmosphere in Tenerife island during the lastcenturies and the mountain observatory in Izaña.Proceedings of ICHM. Polling, Germany, 5-9 July2004.

PEEL, M. C., B. L. FINLAYSON, T. A. MCMAHON,2007: Updated world map of the Köppen-Geiger cli-mate classification. Hydrology and Earth System Sci-ences, 11, 1633-1644.

PRADA, S., 2000: Geologia e Recursos HídricosSubterrâneos da Ilha da Madeira. Tese de Doutora-mento. Universidade da Madeira, Funchal.

SERVIÇO METEOROLÓGICO NACIONAL (SMN),1955: Açores e Madeira, O Clima de Portugal ,Fascículo VIII. Lisboa.

SERVIÇO METEOROLÓGICO NACIONAL (SMN),1970: Normais Climatológicas do Continente,Açores e Madeira correspondentes a 1931-1960. OClima de Portugal, Fascículo XIII, 2.ª edição, Lisboa.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS

HÍDRICOS (SNIRH): http://snirh.pt/index.php ,accessed 2012-27-01.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO),1989: Calculation of monthly and annual 30-year stand-ard normals. WCDP-No. 10, WMO-TD/No. 341.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (WMO),1983. Guide to Climatological Practices. WMO No.100, 2nd edition.

Page 79: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

79

Page 80: Atlas climatológico das ilhas da Península Ibérica

80

El atlas climático constituye un medio de presentar, de forma gráfica, una síntesis de los conocimientos referentes alclima de un país o de una región, que se destina a un gran abanico de usuarios. El presente Atlas Climático pretendedescribir las principales características climatológicas de los archipiélagos de Canarias, Madeira y Azores, conforme alo acordado entre los Servicios Meteorológicos de Portugal (IM, I.P.) y de España (AEMet), complementando el AtlasClimático Ibérico editado anteriormente. La información básica utilizada en la elaboración del Atlas ha sido la de lasnormales climatológicas (valores medios) correspondientes al período 1971-2000. Los elementos climáticos que constanen este volumen son la Temperatura del Aire y la Precipitación, tomando como base los datos de observación deestaciones meteorológicas y pluviométricas de las redes nacionales de Portugal y España.

O atlas climático constitui um meio de apresentar, na forma gráfica, uma síntese dos conhecimentos referentes ao climaO atlas climático constitui um meio de apresentar, na forma gráfica, uma síntese dos conhecimentos referentes ao climaO atlas climático constitui um meio de apresentar, na forma gráfica, uma síntese dos conhecimentos referentes ao climaO atlas climático constitui um meio de apresentar, na forma gráfica, uma síntese dos conhecimentos referentes ao climaO atlas climático constitui um meio de apresentar, na forma gráfica, uma síntese dos conhecimentos referentes ao climade um país ou de uma região, que se destina a uma gama alargada de utilizadores. O presente Atlas Climático pretendede um país ou de uma região, que se destina a uma gama alargada de utilizadores. O presente Atlas Climático pretendede um país ou de uma região, que se destina a uma gama alargada de utilizadores. O presente Atlas Climático pretendede um país ou de uma região, que se destina a uma gama alargada de utilizadores. O presente Atlas Climático pretendede um país ou de uma região, que se destina a uma gama alargada de utilizadores. O presente Atlas Climático pretendedescrever as principais características climatológicas dos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores, conformedescrever as principais características climatológicas dos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores, conformedescrever as principais características climatológicas dos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores, conformedescrever as principais características climatológicas dos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores, conformedescrever as principais características climatológicas dos arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores, conformeacordado entre Serviços meteorológicos de Portugal (IM, I.P.) e de Espanha (AEMet), complementando o Atlas Climáticoacordado entre Serviços meteorológicos de Portugal (IM, I.P.) e de Espanha (AEMet), complementando o Atlas Climáticoacordado entre Serviços meteorológicos de Portugal (IM, I.P.) e de Espanha (AEMet), complementando o Atlas Climáticoacordado entre Serviços meteorológicos de Portugal (IM, I.P.) e de Espanha (AEMet), complementando o Atlas Climáticoacordado entre Serviços meteorológicos de Portugal (IM, I.P.) e de Espanha (AEMet), complementando o Atlas ClimáticoIbérico editado anteriormente. A informação de base utilizada na elaboração do Atlas foi a das normais climatológicasIbérico editado anteriormente. A informação de base utilizada na elaboração do Atlas foi a das normais climatológicasIbérico editado anteriormente. A informação de base utilizada na elaboração do Atlas foi a das normais climatológicasIbérico editado anteriormente. A informação de base utilizada na elaboração do Atlas foi a das normais climatológicasIbérico editado anteriormente. A informação de base utilizada na elaboração do Atlas foi a das normais climatológicas(valores médios) correspondentes ao período 1971-2000. Os elementos climáticos que constam neste volume são a(valores médios) correspondentes ao período 1971-2000. Os elementos climáticos que constam neste volume são a(valores médios) correspondentes ao período 1971-2000. Os elementos climáticos que constam neste volume são a(valores médios) correspondentes ao período 1971-2000. Os elementos climáticos que constam neste volume são a(valores médios) correspondentes ao período 1971-2000. Os elementos climáticos que constam neste volume são aTemperatura do ar e a Precipitação, tendo por base os dados de observação de estações meteorológicas e postosTemperatura do ar e a Precipitação, tendo por base os dados de observação de estações meteorológicas e postosTemperatura do ar e a Precipitação, tendo por base os dados de observação de estações meteorológicas e postosTemperatura do ar e a Precipitação, tendo por base os dados de observação de estações meteorológicas e postosTemperatura do ar e a Precipitação, tendo por base os dados de observação de estações meteorológicas e postosudométricos das redes nacionais de Portugal e Espanha.udométricos das redes nacionais de Portugal e Espanha.udométricos das redes nacionais de Portugal e Espanha.udométricos das redes nacionais de Portugal e Espanha.udométricos das redes nacionais de Portugal e Espanha.

A climate atlas is composed of graphically information relating to the climate of a country or region, where thisinformation is to be used for a wide range of different users. This Climate Atlas is intended to describe the mainclimatological characteristics of the archipelagos of the Canary Islands, Madeira and the Azores, as agreed by themeteorological services of both Portugal (IM, I.P.) and Spain (AEMet), as complement to previously published AtlasClimático Ibérico. The basic information used to produce this Atlas was, in general, taken from climate normals concerning1971-2000 period. The climate elements included in this volume are air temperature and precipitation, based on theobservation data of meteorological stations and udometric stations within the national networks of Portugal and Spain.