Atividades Operacionais de Bpc

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ATIVIDADES OPERACIONAIS DE BOMBEIROS PROFISSIONAIS CIVIL PROCEDIMENTOS DE POSTURA DOS BOMBEIROS O comportamento dos Bombeiros deve ser de cortesia e de respeito para com todo o funcionário da empresa (independente do grau hierárquico), todos os funcionários de firmas contratadas e visitantes. Os bombeiros devem ter bom conhecimento das atividades da empresa entender a sua filosofia e cumprir suas normas e regulamentos. POSTURA IDEAL Manter boa aparência, com cabelos, barba e unhas aparados; Manter conduta exemplar e de respeito frente às normas da Empresa; Manter-se sempre alerta e comportar-se corretamente; Apresentar-se sempre bem uniformizado, de acordo com o padrão adotado; Respeitar o princípio de hierarquia; Responder por eventuais erros, próprios ou da equipe; Estimular, na equipe, um clima de confiança e de colaboração; Trabalhar com espírito de equipe, evitando conflitos; Conservar uniforme e os Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I‟s) sempre limpos e em condições de uso. POSTURA INDESEJAVEL Faltar ou chegar atrasado ao trabalho, sem justificativa; Divulgar notícias não confirmadas oficialmente; Comunicar-se em tom de voz alto e de forma provocativa, fazendo uso de gírias e palavrões; Fazer gracejos de qualquer nível, gestos impróprios e de comentários desrespeitosos; Subestimar colegas de trabalho, com intuito de obter vantagens; Comportar-se com superioridade à qualquer pessoa; Alimentar-se ou fumar quando em comunicação com outras pessoas. CONDIÇÕES FÍSICAS E MENTAIS DO BOMBEIRO ASPECTOS EMOCIONAIS Atuar como bombeiro civil é uma experiência que produz uma quantidade considerável de estresse. O estresse é experimentado por todas as pessoas presentes no local, incluindo você, vítima, familiares amigos e curiosos. Será sua obrigação se manter na melhor forma física e emocional possível, evitando ser vítima do estresse. Visto estresse não pode ser completamente eliminado você deverá aprender como controlar os níveis de estresse. Embora toda a emergência produza algum estresse, determinadas situações poderão ser mais estressantes de que outras, por exemplo, se uma vítima com lesões graves for muito parecida com um parente, você poderá ter dificuldade de atender a vítima sem experimentar um alto nível de estresse. Isso é especialmente verdadeiro quando uma emergência envolve crianças ou idosos. Nos casos com múltiplas vítimas e elevado número de mortos ou violência envolvendo crianças, as probabilidades do estresse alcançar níveis elevados serão bem maiores. Não subestime o estresse. Se você atue em uma área com grande número de ocorrências, testemunharão em pouco tempo você terá presenciado mais cenas de sofrimentos do que a maioria das pessoas ao longo de suas vidas. Você deverá fazer o possível para prevenir e reduzir o estresse desnecessário. Isso pode ser feito de várias maneiras aprendendo a reconhecer os sinais e sintomas do estresse e saber quais os recursos disponíveis para controlar os efeitos do estresse. São necessário entender como o estresse ocorre e como afeta os bombeiros profissionais civis. Presenciar a morte e pessoas morrendo pode ser considerado como causas do estresse. Membros da família das vítimas, você e seus companheiros de equipe experimentarão um estranho processo de tristeza. Nem todas as pessoas experimentam com a mesma intensidade. A intensidade desse processo irá variar de acordo com as características pessoais de cada. Na realidade, os indivíduos poderão estar experimentando qualquer um dos estágios da tristeza no momento em que os encontramos e variar de um estágio para outro em velocidades diferentes.

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ATIVIDADES OPERACIONAIS DE BOMBEIROS PROFISSIONAIS CIVIL

PROCEDIMENTOS DE POSTURA DOS BOMBEIROS O comportamento dos Bombeiros deve ser de cortesia e de respeito para com todo o funcionário da empresa (independente do grau hierárquico), todos os funcionários de firmas contratadas e visitantes. Os bombeiros devem ter bom conhecimento das atividades da empresa entender a sua filosofia e cumprir suas normas e regulamentos. POSTURA IDEAL

Manter boa aparência, com cabelos, barba e unhas aparados; Manter conduta exemplar e de respeito frente às normas da Empresa; Manter-se sempre alerta e comportar-se corretamente; Apresentar-se sempre bem uniformizado, de acordo com o padrão adotado; Respeitar o princípio de hierarquia; Responder por eventuais erros, próprios ou da equipe; Estimular, na equipe, um clima de confiança e de colaboração; Trabalhar com espírito de equipe, evitando conflitos; Conservar uniforme e os Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I‟s) sempre limpos e em condições

de uso. POSTURA INDESEJAVEL

Faltar ou chegar atrasado ao trabalho, sem justificativa; Divulgar notícias não confirmadas oficialmente; Comunicar-se em tom de voz alto e de forma provocativa, fazendo uso de gírias e palavrões; Fazer gracejos de qualquer nível, gestos impróprios e de comentários desrespeitosos; Subestimar colegas de trabalho, com intuito de obter vantagens; Comportar-se com superioridade à qualquer pessoa; Alimentar-se ou fumar quando em comunicação com outras pessoas.

CONDIÇÕES FÍSICAS E MENTAIS DO BOMBEIRO ASPECTOS EMOCIONAIS Atuar como bombeiro civil é uma experiência que produz uma quantidade considerável de estresse. O estresse é experimentado por todas as pessoas presentes no local, incluindo você, vítima, familiares amigos e curiosos. Será sua obrigação se manter na melhor forma física e emocional possível, evitando ser vítima do estresse. Visto estresse não pode ser completamente eliminado você deverá aprender como controlar os níveis de estresse. Embora toda a emergência produza algum estresse, determinadas situações poderão ser mais estressantes de que outras, por exemplo, se uma vítima com lesões graves for muito parecida com um parente, você poderá ter dificuldade de atender a vítima sem experimentar um alto nível de estresse. Isso é especialmente verdadeiro quando uma emergência envolve crianças ou idosos. Nos casos com múltiplas vítimas e elevado número de mortos ou violência envolvendo crianças, as probabilidades do estresse alcançar níveis elevados serão bem maiores. Não subestime o estresse. Se você atue em uma área com grande número de ocorrências, testemunharão em pouco tempo você terá presenciado mais cenas de sofrimentos do que a maioria das pessoas ao longo de suas vidas. Você deverá fazer o possível para prevenir e reduzir o estresse desnecessário. Isso pode ser feito de várias maneiras aprendendo a reconhecer os sinais e sintomas do estresse e saber quais os recursos disponíveis para controlar os efeitos do estresse. São necessário entender como o estresse ocorre e como afeta os bombeiros profissionais civis. Presenciar a morte e pessoas morrendo pode ser considerado como causas do estresse. Membros da família das vítimas, você e seus companheiros de equipe experimentarão um estranho processo de tristeza. Nem todas as pessoas experimentam com a mesma intensidade. A intensidade desse processo irá variar de acordo com as características pessoais de cada. Na realidade, os indivíduos poderão estar experimentando qualquer um dos estágios da tristeza no momento em que os encontramos e variar de um estágio para outro em velocidades diferentes.

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Os estágios na presença de morte. = Negativa = Raiva = Ajuste = Depressão = Aceitação Controle do estresse

Reconhecimento do estresse Prevenção do estresse Redução do estresse

Consiste em saber reconhecer os sinais e sintomas que o estresse produz. Ao aprender a ler esses avisos, você será capaz de prevenir, controlar e reduzir o estresse. Estes sinais característicos do estresse permitem que você possa identificar a presença de estresse em seus companheiros de trabalho, amigos e até em você. Sinais e sintomas do estresse:

Irritabilidade; Incapacidade de concentração; Mudanças repentinas de humor; Insônia e pesadelos; Ansiedade; Indecisão; Culpa; Perda de apetite; Perda de interesse sexual; Perda de interesse pelo trabalho; Isolamento.

Prevenção do Estresse:

Comer bem Beber bem Ser feliz

Comer = Uma dieta balanceada contribui para a prevenção e redução de estresse. Ingerir doces aumenta o nível de açúcar no sangue, provocando em seguida uma súbita queda destes níveis. Esta queda faz que você precise de mais açúcar. É melhor comer uma quantidade adequada de pães, cereais, arroz e massas (macarrão). Estes alimentos oferecem energia por um período mais longo de tempo e reduzem o efeito de sobe e desce provocado pela ingestão excessiva de açúcar. A alimentação saudável ajuda a manter o controle de seu peso, a disposição física e também reduz o nível do estresse diminuindo assim o risco de desenvolver doenças cardíacas e vasculares que se constituem na causa mais comum de morte dentre os profissionais de segurança publica.

Gorduras, óleos e doces Usar moderadamente

Leite, iogurte, queijo 2 a 3 porções

Verduras e legumes 3 a 5 porções

Carne, frango, peixe, nozes, ovos e grãos secos (feijão) 2 a 3 porções

Frutas 2 a 4 porções

Pães, cereais, massas e arroz 6 a 11 porções

Beber = Ingerir quantidades adequadas de líquidos é importante para o pessoal que atua nos serviços de emergências. A desidratação é um risco constante para os bombeiros. Água é essencial para manter em ordem os processos do organismo. Suco de fruta natural constitui outra boa fonte de fluidos. Evite consumir cafeína e álcool. Cafeína é uma droga que causa a liberação de adrenalina no sei organismo; a adrenalina aumenta sua pressão sanguínea e consequentemente o seu nível de estresse. Bebidas alcoólicas devem ficar fora da dieta do bombeiro profissional civil. Embora um “drinque” alcoólico aparentemente ajude relaxar, na verdade causam depressão e reduzem sua capacidade de controlar o estresse. O tabaco é prejudicial a saúde e produz estresse.

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Ser feliz = Uma pessoa feliz não está sofrendo de estresse elevado. É importante balancear seu estilo de vida. Avalie tanto seu ambiente de trabalho como familiar. No trabalho, ataque os problemas de imediato, antes que produzem um maior estresse maior. Procure organizar seu horário de trabalho para ter tempo adequado de descanso, sono e atividade pessoais. Se você atua como voluntario, não se disponha a atender chamado o tempo todo. Longe do trabalho procure criar um ambiente para reduzir seu estresse. Separe um tempo para amigos e família. Para as suas atividades recreativas selecione amigos que não sejam companheiros de trabalho. Desenvolva “Hobby” e atividades que não estejam relacionadas ao seu trabalho. Exercite-se regularmente. Exercícios físicos são excelentes para aliviar o estresse. Atividades como: nadar, correr e andar de bicicleta é exercícios aeróbicos excelentes. Para algumas pessoas a meditação ou atividades religiosas ajuda a reduzir o estresse. Pessoas que são capazes de balancear as horas de trabalho com atividades relaxantes, em geral, conseguem apreciar a vida muito mais do que pessoas que não conseguem nunca deixar as histórias do trabalho para trás. Se você se sente estressado quando se afasta do trabalho, é hora de procurar um médico para tratar da sua saúde mental. MARCAÇÃO DE QUILOMETRAGEM Os bombeiros profissionais civis, ao utilizarem veículos da empresa, em serviço externo, devem anotar a quilometragem de saída e de retorno em livro próprio. RONDAS DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO Essas rondas são inspeções de prevenção contra incêndio nas áreas administrativas, de produção, manutenção, e em áreas onde se realizam trabalhos por firmas contratadas, conforme os procedimentos para realização de inspeções de prevenção contra incêndio, de cada empresa. RONDAS EM EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO Essas rondas são inspeções em extintores portáteis, extintores sobre rodas (carretas), hidrantes e em seus acessórios, instalados em toda área da empresa, conforme o procedimento de cada empresa. PRONTIDÃO Trata-se de atividade em que o bombeiro profissional civil, deve seguir o critério abaixo:

Estar sempre atentos ao soar do alarme de incêndio ou de outra emergência. Comunicar-se com a Central de Bombeiros para participar do combate a incêndio ou do combate a

outro tipo de emergência. Combater incêndio ou outro tipo de emergência.

Obs.: Emitir relatório de ocorrência de incêndio ou de qualquer outra emergência. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES Para atendermos as necessidades de inspeção e manutenção dos extintores de incêndio, informamos o seguinte: A NBR 12.962/94 nos permite executar os serviços abaixo relacionados. Apenas a manutenção de primeiro nível está dentro destas condições. DEFINIÇÃO Inspeção: Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação. Manutenção: Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições originais de operação, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção. Manutenção de primeiro nível: Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por pessoal habilitado, que pode ser executada no local onde o extintor está instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina especializada. Manutenção de segundo nível: Manutenção que requer execução de serviço com equipamento e local apropriados e por pessoal habilitado. Manutenção de terceiro nível ou vistoria: Processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos.

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CONDIÇÕES GERAIS INSPEÇÃO A tabela orienta os níveis de manutenção recomendadas par algumas situações encontradas em inspeções.

NIVEIS SITUAÇÕES

1 Lacre violado ou vencido Quadro de instruções ilegível ou inexistente

1 ou 2 Inexistência de algum componente Validade da carga de espuma mecânica

1 ou 3 - Mangueira de descarga apresentando danos, deformação, ou ressecamento.

2

Extintor parcial ou totalmente descarregado Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de descarga, quando possível reparar na inspeção. Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou acionamento

3

Corrosão no recipiente e/ou partes que possam ser submetidas a pressão momentânea ou estejam submetidas à pressão permanente e/ou em partes externas contendo mecanismo ou sistema de acionamento mecânico. Data do último ensaio hidrostático igual ou superior a cinco anos Inexistência oi elegibilidade das gravações originais de fabricação ou do ultimo ensaio hidrostático.

A frequência de inspeção é de seis meses para extintores de incêndio com carga de gás carbônico e cilindros para o gás carbônico e cilindros para o gás expelente, de 12 meses para os demais extintores. Recomenda-se maior frequência de inspeção aos extintores que estejam sujeitos a intempéries e/ou condições especialmente agressivas e grande movimentação de pessoas, tais como shopping, corredores de edifícios fabris e assemelhados. O relatório de inspeção deve conter no mínimo as seguintes informações:

Data de inspeção e identificação do executante; Identificação do extintor; Localização do extintor; Nível de manutenção executado, discriminado de forma clara e objetiva. Todo extintor de possuir em

controle para registro das inspeções. MANUTENÇÃO DE PRIMEIRO NÍVEL A manutenção de primeiro nível consiste em:

Limpeza dos componentes aparentes; Reabertura de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão; Colocação do quadro de instituição; Substituição ou colocação de componentes que não estejam submetidos à pressão por componentes

originais; Conferência, por pesagem, da carga de cilindros carregados com dióxido de carbono. Além dos itens mínimos de inspeção NBR, pode-se relacionar também obstrução do extintor, limpeza,

condições gerais, etc. MANUTENÇÃO DE SEGUNDO NÍVEL A manutenção de segundo nível consiste em:

Desmontagem completa do extintor; Verificação da carga; Limpeza de todos os componentes; Controle de roscas;

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Verificação das partes internas e externas, quando à existência de danos ou corrosão; Substituição de componentes, quando necessária, por outros originais; Regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladora de pressão, quando houver; Ensaio indicador de pressão, conforme a NBR 9654; Fixação dos componentes roscados com torque recomendado pelo fabricante, quando aplicável; Pintura conforme o padrão estabelecido na NBR 7195 e colocação do quadro de instruções, quando

necessários; Verificação da existência de vazamento; Colocação do lacre, identificando o executor.

A empresa, para estar em dia com os extintores sob os aspectos legais, necessita: 1) Atendimento à NR 23 da Portaria 3.214 Possuir ficha de controle e inspeção dos extintores e carretas, conforme previsto no item 23.14.1 da NR 23 (anexo 1) Possuir etiqueta de identificação anexa aos extintores e carretas, conforme item 23.14.3 da NR 23 (anexo 2) 2) Para a manutenção de 1º nível Pessoal especializado (bombeiro, técnicos de segurança, etc.) NBR 12.962 – item 3.3 Seguir o previsto na “Tabela Periódica para Manutenção de Extintores de Incêndio” (anexo 3) 3) Para a manutenção de 2º nível Oficina com equipamento apropriado e com pessoal habilitado NBR 12.962 – item 3.4 Como exige a colaboração do lacre, identificando o executor, só deverá ser executada por empresas certificadas pelo INMETRO NBR 12.962 – item 4.2.2 – letra “m” Seguir o previsto na “Tabela Periódica” 4) Para a manutenção de terceiro nível (NBR 13.485) - Seguir o previsto na Tabela Periódica de manutenção de extintores PROCEDIMENTOS PARA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO DESCARGA DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS ATRIBUIÇÕES: São condições preliminares para que os bombeiros cumpram as suas atribuições de Prevenção Contra Incêndio e descarga de líquidos inflamáveis: O caminhão-tanque, o bombeiro e o motorista devem estar a 1m metros de distancia do tanque onde será descarregado o líquido inflamável. Este local, onde se encontra o bombeiro (10 metros distante do tanque onde será descarregado o líquido inflamável), deve estar sinalizado, no piso, com faixas pintadas nas cores amarela e preta (zebrada) ATRIBUIÇÃO DO BOMBEIRO Vistoriar o caminhão-tanque no local sinalizado no piso, autorizando, após vistoria, a sua entrada na área do tanque onde será descarregado o produto, somente quando houver atendimento a estes sete requisitos:

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1) Certificado de capacitação

O caminhão deve ter este certificado dentro do prazo de validade de no máximo, (03) três anos, prazo que deve ser conferido em pequena placa afixada na lateral do veículo;

Conjunto de equipamentos para uso em situação de emergência deve atender ás NBR 9.734 e 9.735,

citadas no Decreto Lei 96.044. Os equipamentos, padronizados pelo SINDICOM, são os seguintes: Proteção Individual: luvas impermeáveis, capacete de segurança, óculos de segurança tipo ampla

visão; Sinalização de Isolamento: 4 cones na cor preta com faixas amarela, 4 placas dobráveis refletivas,

com dimensões mínimas 340 mm x 470 mm, com a inscrição „PERIGO AFASTE-SE”, 100 metros de corda com diâmetro mínimo e 5mm, 2 calções de madeira, 1 cartão telefônico, 1 caixa de primeiros socorros, 1 lanterna de material plástico, blindada com 2 pilhas e 5 litros de água potável, em recipiente inquebrável, que não tenha contido anteriormente outro produto.

Baterias devem estar em caixa metálicas ou de material sintético. Na caixa metálica deve haver um

pequeno lençol de borracha ou de outro material eletricamente isolante que não absorva umidade, para se evitar contato elétrico entre os polos das baterias e a tampa da caixa.

Cabo-Terra deve permitir perfeita continuidade elétrica, ser isento de emenda e adequadamente fixado

às garras e com capa de PVC transparente.

Dispositivo para conexão do cabo-terra, deve ser de latão ou de cobre, fixado diretamente ao tanque (soldado ou parafusado), instalado em ambos os lados e isento de oxidação e de tinta.

Balde de alumínio deve dispor de cabo-terra corretamente fixado (soldado ou fixado com parafuso e

porca de metal não ferroso).

Descarga selada ou lona protetora deve dispor de equipamentos para a descarga selada ou, na ausência destes, de lona protetora.

O bombeiro deverá observar a distancia de 10 metros, o comportamento do motorista do caminhão

tanque nas manobras de descarga do líquido inflamável, orientando-o, quando necessário, para o cumprimento destas exigências:

O motorista deve estar com capacete, calçado de segurança e luvas impermeáveis de PVC, Após estacionar o caminhão-tanque na área de descarga do líquido inflamável, desligar o motor e

todo sistema elétrico utilizando-se da chave-geral; Caso o cano de escapamento esteja abaixo e lateralmente ao tanque do caminhão e, não sendo o

motor turbinado, o motorista deve resfriar o cano do escapamento com aplicações de água de balde ou de mangueira.

Antes de iniciar a descarga do produto, o motorista deve colocar os cones de sinalização em toda a área próxima.

Colocar a placa “NÃO FUME”, em área próxima ao produto e antes do início da descarga. Colocar o extintor portátil de combate a incêndio, em local estratégico, em condições de operação

e de uso. Colocar e fixar, com trava o cotovelo de alumínio, na boca de enchimento do tanque a receber o

líquido inflamável. Fazer a ligação do cabo-terra, assim:

• Primeira Ligação: prender o cabo-terra, por uma das garras no dispositivo de conexão (de latão ou de cobre), localizado na lateral do tanque do caminhão.

• Segunda Ligação: prender o cabo-terra, pela outra garra, no dispositivo de conexão (de latão ou de cobre), localizado na lateral do tanque do caminhão.

Caso a descarga não seja selada, o motorista deve instalar, na boca do tanque que vai receber o produto, a lona protetora, a fim de conter possíveis gases provenientes do combustível líquido a ser descarregado ou para evitar queda de objeto dentro do tanque;

O motorista deve providenciar, rapidamente, a necessária correção quanto a pequenos vazamentos nas válvulas e/ou no mangote; coletar o líquido vazado em balde de alumínio e aterrado;

Utilizar vasilhames (baldes) de alumínio, para coleta de pequenas goteiras de líquido, recolhimento de sobras de produto e retirada de amostras.

Interromper imediatamente a descarga, se houver vazamento do produto pelo mangote ou pelas válvulas.

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Acompanhar atentamente a descarga do caminhão-tanque, até o final da operação; Acatar as recomendações do bombeiro, dos funcionários da segurança patrimonial e dos

funcionários da Segurança do Trabalho; O motorista não de ligar equipamentos elétricos, tais como: rádio, ventilador e lanterna durante a

operação de descarga de líquido inflamável; Suspender a descarga do produto quando da aproximação de chuva ou tempestade com

descargas elétricas atmosféricas (raios); Após a descarga do produto, desconectar, primeiro, a garra do cabo-terra presa ao caminhão e

depois, a garra presa ao cotovelo de alumínio. Após desconectar as garras do cabo-terra, fechar as válvulas de descarga do produto, do

caminhão; Após fechar as válvulas de descarga do produto do caminhão, o motorista deve desacoplar e

guardar, no veículo, o mangote e o cotovelo de alumínio. Após guardar no veículo o mangote e o cotovelo de alumínio, o motorista deve coletar o resto do

produto do caminhão, com baldes de alumínio aterrados; Após coletar o resto do produto do caminhão, o motorista deve despejá-lo no tanque subterrâneo

que recebeu a descarga, utilizando-se de baldes de alumínio aterrados. Após despejar o resto de produto no tanque, o motorista deve recolher e guardar no caminhão: o

cabo-terra, os baldes de alumínio, os cones de sinalização, a placa “PROIBIDO FUMAR” e os extintores portáteis de incêndio.

O motorista só deve ligar a chave-geral e dar partida no caminhão, após fechar as bocas de enchimento do tanque subterrâneo que recebeu o produto.

Obs.: O bombeiro deve estar uniformizado, usando capacete de segurança, roupa de algodão (nunca de tecido sintético, camisa sem bolso ou com o bolso vazio, calçado de segurança com solado antiderrapante e sem prego). ATRIBUIÇÃO DO MOTORISTA DO CAMINHÃO TANQUE EM COMBATE A INCÊNDIO Combate a principio de incêndio em boca de enchimento do caminhão tanque. O motorista do caminhão tanque pode realizar o combate por meio de:

Manta de amianto, utilizando luvas de amianto ou; Extintor portátil de pó químico, de 4 Kg

A tampa da boca de enchimento pode ser utilizada para fechamento da referida boca e para extinção total por abafamento. Combate a incêndio no piso ou em boca de enchimento de tanque subterrâneo, com afastamento ainda seguro do caminhão e sem propagação para o caminhão O motorista, do caminhão-tanque pode realizar o combate:

No piso, utilizando-se de extintor portátil de pó químico seco, de 4 Kg. Em boca de enchimento de tanque de líquido inflamável, subterrâneo, com;

Manta de amianto, utilizando luvas de amianto ou; Extintor portátil de pó químico seco, de 4 Kg.

A tampa da boca de enchimento pode ser utilizada para fechamento da referida boca e extinção total por abafamento. Combate a principio de incêndio, no piso, embaixo do tanque do caminhão sem propagação para este: O motorista do caminhão-tanque pode realizar o combate com:

Extintor do caminhão-tanque; Extintor sobre rodas.

A melhor alternativa é a operação de extintor sobre rodas: maior capacidade de agente extintor

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ATRIBUIÇÃO DO MOTORISTA DO CAMINHÃO TANQUE, DO BOMBEIRO E DOS BRIGADISTAS Em combate a incêndio no piso, embaixo do caminhão tanque e no tanque do caminhão - antes da descarga ou durante a descarga, havendo ainda uma boa carga do produto e não havendo explosão de gases no tanque do caminhão, o motorista do caminhão tanque, o bombeiro e a brigada devem combater o incêndio por meio de:

Espuma mecânica Espuma mecânica produzida com operação de: sistema de hidrantes (um hidrante em operação), dois

lances de mangueira, um proporcionador de espuma entrelinhas, uma bombona de extrato gerador de espuma de baixa expansão e um esguicho lançador de espuma.

Treinamentos de combate a incêndio, teóricos, práticos e simulados, aplicados aos bombeiros e brigadista, com frequência regular, quando se vivencia a técnica e a tática de combate a incêndio, garantem a rapidez e a eficiência no combate a eventual incêndio, na operação de descarga de líquidos inflamáveis. PROCEDIMENTO PARA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM TRABALHO A QUENTE SOLDA ELÉTRICA DE METAIS – FORA DE OFICINA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO: EXIGENCIAS A SEREM CUMPRIDAS O bombeiro DEVE AUTORIZAR E ACOMPANHAR os trabalhos de solda, somente nestas condições:

Quando a peça a soldada não puder ser removida do dispositivo, do equipamento, da máquina ou do sistema a que pertence.

Quando o dispositivo, o equipamento, a máquina ou o sistema a que a peça pertence, estiver livre de qualquer tipo de combustível (sólido, líquido ou gasoso) e, em caso de gases, for comprovada a ausência de qualquer mistura explosiva, utilizando-se, para isso, um explosimetro.

Quando, num raio de 10 metros, no mínimo, do dispositivo, do equipamento, da máquina ou do sistema a que a peça pertence, não houver nenhum tipo combustível (sólido líquido e gasoso). Em caso de área coberta, onde houve a presença de gás e for comprovada a ausência de mistura explosiva, por meio de explosimetro.

Quando a área sob o trabalho de solda (trabalho de solda em ponto elevado em altura) estive livre de qualquer tipo de combustível (sólido líquido e gasoso). Em caso de área coberta, quando for comprovada a ausência de mistura explosiva, por meio de explosimetro.

Quando dispositivo, equipamento, maquina, sistemas e materiais (inclusive combustíveis) de difícil remoção estiverem bem protegidos (bem cobertos) por encerado antifogo, em áreas sob trabalho de solda e de corte e quando comprovada a inexistência de mistura explosiva, por meio de explosimetro, tratandose de ambiente fechado e coberto que conteve líquido ou gás inflamável/explosivo.

Quando o piso do local onde for realizado o trabalho de solda estiver seco sem água, sem umidade e sem outro líquido condutor de eletricidade.

Quando o piso da área onde se realizará o trabalho de solda for combustível (de madeira) ou possuir revestimento combustível e estiver coberto por encerado antifogo ou por manta antifogo.

Quando pequenas aberturas, ranhuras, juntas na edificação, até 10 metros de distancia do ponto onde será feita a solda, estiverem vedadas com retalhos de encerado antifogo ou manta antifogo. 9- Quando recipientes, tubulações, vasos ou outros equipamentos que contiveram líquidos ou gás inflamável / explosivo foram esvaziados, lavados com água e/ou purgados com vapor e for comprovada a inexistência de mistura explosiva, por meio de explosimetro.

Quando houver abundante ventilação no interior do tanque, do vaso ou de outro equipamento, no caso de a operação de solda ser efetuada dentro destes.

Quando recipientes, tubulações, tanques ou outros equipamentos que contiveram líquidos ou gás inflamável/ explosivo estavam aterrados para descarga de energia elétrica estática, gerada no processo de lavagem, com água e, no processo de purga, com vapor de água.

Quando os cabos elétricos de alimentação da máquina de solda e de alimentação do alicate de solda e o cabo-terra estiverem bem isolados eletricamente, livres de corte, rachadura ou trinca.

Quando os elementos de ligação da máquina de solda à corrente elétrica estiverem em boas condições de conservação, isolamento e de segurança (nunca ligação direta).

Quando o setor de manutenção (elétrica) estiver avisado do trabalho e fizer a ligação elétrica para alimentação da máquina de solda.

Quando a máquina de solda estiver devidamente aterrada. Quando o alicate de solda estiver devidamente aterrado.

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Quando as conexões dos dispositivos elétricos da máquina de solda estiverem em ordem e permitindo ligações seguras.

Quando os eletrodos não utilizados estiverem no porta eletrodo tampado. Quando o soldador estiver utilizando todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários

à execução de suas tarefas: Máscara de solda, com lente filtrante de luz; Luvas de couro de raspa; Avental de couro de raspa; Perneira de couro de raspa; Botas de segurança.

Quando a área (ou ponto de trabalho de solda) estiver isolada por balizas e corda ou por painéis

móveis e articuláveis e sinalizadas: “HOMENS TRABALHANDO SOLDA ELÉTRICA”. COMBATE A INCÊNDIO O serviço de solda e a área onde ele está ocorrendo devem ser protegido à possibilidade de princípio de incêndio, mesmo que remota. Para tanto, deve haver recursos humanos e materiais adequados. Recurso Humano:

Um Bombeiro Profissional Civil, no local acompanhando Recurso Material:

Alarme de incêndio, tipo botoeira; Extintores portáteis, com tipos de agente, adequados às classes de incêndio existentes na área; No mínimo um hidrante simples, com acessórios.

Eventualmente, ocorrendo princípio de incêndio, durante o trabalho de solda, é responsabilidade do Bombeiro Profissional Civil:

Acionar ou solicitar o acionamento do alarme de incêndio; Identificar a classe de incêndio e combater de imediato a emergência, com extintor portátil adequado; Quando se tratar de principio de classe “C”, realizar, em primeira ordem, o combate indireto: desligar a

alimentação elétrica para o equipamento incendiado. Caso a queima continue e com chama, após o corte da alimentação elétrica, operar extintor portátil de gás carbônico (CO2), até a extinção total de principio de incêndio.

Caso o princípio de incêndio, de qualquer classe venha evoluir, operar o extintor sobre roda, de agente extintor adequado, até a extinção total de incêndio em evolução.

Caso o incêndio em evolução não seja extinto por operação de extintor sobre rodas, montar linha de mangueira, do hidrante mais próximo, solicitar o desligamento da energia elétrica para a área e iniciar o ataque, solicitando auxílio de Brigadista ou de Bombeiros que estejam chegando ao local de emergência.

Para cumprir sua tarefas de Prevenção Contra Incêndio e de Combate a Incêndio, o Bombeiro deve estar uniformizado, usando capacete, cinto de bombeiro, botas de bombeiro e, no acompanhamento da operação de solda, utilizar óculos de segurança, de lentes verdes filtrantes de luz, tonalidade de numero quatro e luvas de couro de raspa, quando necessário. Treinamentos de combate a incêndio (teóricos, práticos e simulados), aplicados com frequência regular dos bombeiros, quando se vivencia a tática e a técnica de combate a incêndio, garantem a rapidez e a eficiência no combate a eventual principia de incêndio, no local da operação de solda ou nas suas proximidades. SOLDA E CORTE OXI-ACETILÊNICO – FORA DA OFICINA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO – EXIGENCIAS A SEREM CUMPRIDAS O bombeiro deve autorizar e acompanhar os trabalhos de solda e corte oxi-acetilênico, somente nestas condições:

Quando a peça a ser soldada ou cortada não puder ser removida do dispositivo do equipamento, da máquina ou do sistema a que pertence.

Quando o dispositivo, o equipamento, a máquina ou o sistema a que a peça pertence estiver livre de qualquer tipo de combustíveis (sólidos, liquido ou gasoso), que possa ser removido e, em caso de presença de gases, quando for comprovada a ausência de mistura explosiva, utilizando-se, para isso, um explosimetro.

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Quando o combustível (sólido, líquido ou gasoso) não puder ser removido do equipamento, da máquina ou do sistema a que a peça pertence e estiver protegido por encerado anti-fogo ou manta anti-fogo.

Quando, num raio de 10 metros, no mínimo, do dispositivo, do equipamento, da máquina ou do sistema a que a peça pertence não houver nenhum tipo de combustível (sólido, líquido ou gasoso). Em caso de área coberta, onde houve a presença de gás inflamável explosivo, constatada por explosimetro.

Quando a área sob o trabalho de solda ou corte (trabalho em ponto elevado em altura) estiver livre de qualquer tipo de combustível. Em caso de área coberta, onde houve presença de gás inflamável/explosivo, quando for comprovada a ausência de mistura explosiva, constada por explosimetro.

Quando dispositivos, equipamentos, máquinas, sistemas e materiais (inclusive combustíveis) de difícil remoção estiverem bem protegidos (bem cobertos) por encerado anti-fogo ou manta anti-fogo, em área sob trabalho de solda e corte e quando comprovada e inexistência de mistura explosiva, por meio de explosimetro, tratando-se de ambiente fechado e coberto, que conteve líquido ou gás/ explosivo.

Quando o piso do local onde for realizado o trabalho de solda e/ou corte, for combustível (de madeira) ou possuir revestimento combustível e estiver coberto por encerado anti-fogo ou por manta anti-fogo.

Quando pequenas aberturas, ranhuras, juntas, na edificação, até 10 metros de distancia do ponto, onde será feita a solda ou corte, estiverem vedadas com retalhos de encerado anti-fogo, de manta anti fogo ou com estopa bem molhada.

Quando recipientes, tubulações, tanques, vasos ou outros equipamentos que contiveram líquidos ou gases inflamáveis/ explosivos forem esvaziados, lavados com água e/ou purgados com vapor e for comprovada a inexistência de mistura explosiva, por meio de explosimetro.

Quando houver abundante ventilação no interior do tanque do vaso ou de outro equipamento, no caso de operação de solda e corte ocorrida dentro dele.

Quando recipientes, tubulações, tanques, vasos ou outros equipamentos que contiveram líquidos ou gás inflamável/ explosivo estavam aterrados para descarga de energia elétrica estática, gerada, no processo de lavagem com água e, no processo de purga, com vapor.

Quando o conjunto de oxi-acetilênico apresentar as seguintes condições de segurança: Cilindro de acetileno e cilindro de oxigênio, devidamente instalados no carrinho, separados por

chapa metálica, presos corretamente à estrutura do carrinho. Sem vazamentos de gás nas conexões dos reguladores de pressão aos cilindros; nas conexões

dos manômetros aos reguladores de pressão; nos reguladores de pressão, na conexão das mangueiras ao maçarico; no maçarico (testes de vazamento de gás podem ser feitos com água e sabão).

Manômetros operando corretamente a indicação de pressão no fundo de escala; legíveis os números indicativos de pressão no fundo de escala dos manômetros

Mangueiras de acetileno (vermelha) e de oxigênio (verde), ligadas aos respectivos cilindros, na cor correta, com braçadeira; mangueira de acetileno e mangueira de oxigênio com válvula, contra retrocesso do gás, próxima ao maçarico.

Instalação de válvula seca corta-chama, na saída do regulador de pressão do acetileno Maçarico operando com fluxo de gás estável – sem pulsações; maçarico queimando em

combustão perfeita: chama com tamanho e cor corretos. Válvulas de regulagem de alimentação da mistura acetileno / oxigênio, no maçarico, em boas

condições de vedação e de operação. Suporte para fixação do maçarico, em pausas do serviço, em condições seguras de fixação e

estabilidade. Quando o Setor de Manutenção (Solda e Corte) estiver avisado do trabalho de oxi-corte; Quando os equipamentos elétricos, até 15 metros do ponto de operação de solda e/ou corte, forem

blindados (à prova de explosão) ou estiverem eletricamente desativados. Quando o local do trabalho de corte e solda estiver isolado por balizas e corrente ou por painéis móveis

e articuláveis, sinalizando: “HOMENS TRABALHANDO SOLDA E CORTE DE METAIS”. Quando o soldador estiver utilizando os Equipamentos de Proteção individuais (EPI), necessários à

execução de suas tarefas. Mascara de solda, com lente filtrante de luz, ou óculos de segurança de lentes verdes, filtrantes a

luz; Luvas de couro de raspa; Avental de couro de raspa; Mangotes de couro de raspa; Perneiras de couro de raspa; Botas de segurança.

Obs.: Quando necessário a troca de cilindro (de acetileno e/ou de oxigênio), durante a operação de solda e corte, fazê-la levando o carrinho com os cilindros para uma área externa, bem ventilada, sem fonte produtora

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de calor, sem depósito de material combustível e onde não haja peças ou materiais metálicos aquecidos. Deve haver um extintor portátil. Após o término de qualquer trabalho de solda e/ou corte oxiacetilênico, deve ser bloqueada a saída dos gases para as mangueiras e queimados os gases no maçarico. Deixar, após a queima, o maçarico com suas válvulas fechadas e os manômetros indicando pressão 0 (zero). COMBATE A INCÊNDIO O serviço de solda e/ou corte oxi-acetilênico e a área onde ele está ocorrendo devem ser protegidos, devido à possibilidade de ocorrência de princípios de incêndio. Para tanto, deve haver Recursos humanos e materiais adequados: Recurso Humano:

Um Bombeiro Profissional Civil, no local acompanhando Recurso Material:

Alarme de incêndio, tipo botoeira Extintores portáteis, com tipos de agente, adequados às classes de incêndio existentes na área. 6- No

mínimo um hidrante simples, com acessórios. Eventualmente, ocorrendo princípio de incêndio, durante o trabalho de solda, é responsabilidade do Bombeiro Profissional Civil:

Acionar ou solicitar o acionamento do alarme de incêndio Identificar a classe de incêndio e combater de imediato a emergência, com extintor portátil adequado. Quando se tratar de principio de classe “C”, realizar, em primeira ordem, o combate indireto: desligar a

alimentação elétrica para o equipamento incendiado. Caso a queima continue e com chama, após o corte da alimentação elétrica, operar extintor portátil de gás carbônico (CO2), até a extinção total de principio de incêndio.

Caso o principio de incêndio, de qualquer classe venha evoluir, operar o extintor sobre roda, de agente extintor adequado, até a extinção total de incêndio em evolução.

Caso o incêndio em evolução não seja extinto por operação de extintor sobre rodas, montar linha de mangueira, do hidrante mais próximo, solicitar o desligamento da energia elétrica para a área e iniciar o ataque, solicitando auxílio de Brigadista ou de Bombeiros que estejam chegando ao local de emergência.

Para cumprir suas tarefas de Prevenção Contra Incêndio e de Combate a Incêndio, o Bombeiro deve estar uniformizado, usando capacete, cinto de bombeiro, botas de bombeiro e, no acompanhamento da operação de solda, utilizar óculos de segurança, de lentes verdes filtrantes de luz, tonalidade de numero quatro e luvas de couro de raspa, quando necessário. Treinamentos de combate a incêndio (teóricos, práticos e simulados), aplicados com frequência regular dos bombeiros, quando se vivencia a tática e a técnica de combate a incêndio, garantem a rapidez e a eficiência no combate a eventual principia de incêndio, no local da operação de solda ou nas suas proximidades. COMUNICAÇÃO DE BOMBEIROS INTRODUÇÃO Esta matéria tem como objetivo de ensinar como ocorre a comunicação via rádio, viabilizando e simplificando a comunicação, como veremos a seguir as formas, os equipamentos utilizados que interligam os bombeiros civis, aos demais seguimentos administrativos internos da empresa e com o público externo. DEFINIÇÃO Comunicação é o ato ou ação de emitir, transmitir e receber informações. COMUNICAÇÃO OPERACIONAL É a correta utilização dos equipamentos de comunicação desde a chamada de emergência na base até a resolução da ocorrência e retorno das viaturas a base.

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TELECOMUNICAÇÃO É a forma de comunicação à longa distância que utiliza como meio de transmissão linhas telefônicas, telegráficas e ondas eletromagnética (ondas de energia que se propaga no espaço).

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA TELECOMUNICAÇÃO RÁDIO: Os rádios usados nas comunicações operações são os transceptores, que recebe e transmite a voz dos operadores.

ESTAÇÃO FIXA Equipamento instalado em uma edificação, ligado á energia elétrica, local tem que ser no alto, caso falta de energia pode ser ligado a uma bateria.

ESTAÇÃO MÓVEL A estação móvel é instalada dentro dos veículos de emergência, e obtém energia da bateria dos mesmos, sendo identificado por cadastro operacional da viatura.

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ESTAÇÃO PORTÁTIL Equipamento transportável pelo bombeiro alimenta-se com energia de bateria recarregável, incorporada ou não no equipamento.

ESTAÇÃO REPETIDORA Á estação repetidora é destinada a retransmitir os sinais recebidos com o objetivo de aumentar a área de alcance ou operá-la à distância

TELEFONE Sistema público de receptação e transmissão da voz à distância com emprega de par de fios.

TELEX Sistema de transmissão de mensagens escritas através de cópia de documentação por aparelho acoplado a linha telefônica.

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FAX Sistema de transmissão de mensagens escritas através de cópia de documentação por aparelho acoplado a linha telefônica.

COMPUTADOR Processador de dados com capacidade de armazenar informações, efetuar elas operações programadas e fornecer resultados para a resolução de problemas.

AUXILIA AS OPERAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO COMO:

Itinerários; Localização de válvulas de incêndio; Característica do local sinistrado; Procedimentos com produtos perigosos; Listagem de reservas operacionais; Outras listagens.

TERMINAL DE COMPUTADOR Dispositivo conectado a um sistema de computação que transmite ou recebe informações.

FLUXO DE ATENDIMENTO OPERACIONAL O funcionário da empresa ao solicitar auxílio dos bombeiros civis da empresa, o mesmo poderá estar afetado emocionalmente, por este motivo o bombeiro deve demonstrar confiabilidade e ter sensibilidade para filtrar os dados que são realmente importantes para o atendimento da ocorrência tais como:

Endereço; Natureza da ocorrência; Pontos de referência; Possíveis vítimas e detalhes da edificação ou do local; Telefone utilizado; Nome do solicitante; Outros dados de interesse para o atendimento.

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OPERAÇÃO DE RÁDIO A comunicação depende muito do operador. Quando não conseguir a comunicação com o destino, deve deslocar a estação móvel ou portátil para locais onde o sinal de rádio seja mais intenso para conseguir comunicar-se, caso não consiga comunicar com seu destino, solicite que uma estação próxima retransmita a mensagem. CÓDIGOS E CONVENÇÕES UTILIZADAS NA COMUNICAÇÃO DE RÁDIO: Para o uso adequado das comunicações, é necessário o emprego de um linguajar apropriado, o que estabelece acima de tudo uma disciplina na comunicação, ou “de rede”. Vejamos a seguir: CÓDIGO INTERNACIONAL “Q”

QAP na escuta QRA nome da estação ou operador QRN interferência natural QRS falar mais devagar QRT encerro a transmissão QRU alguma novidade QRV às ordens QRX aguarde QTH endereço QTR hora certa TKS obrigado QTO banheiro QSA como recebe :

1. apenas perceptível 2. fraco 3. razoável 4. bom 5. ótimo

QSL ciente, entendido QSP ponte com estação QTA cancelar mensagem QSO comunicado QTC mensagem

ALFABETO FONÉTICO Visa basicamente utilizar expressões convencionadas para evitar confusão na recepção. Observe o quadro a seguir.

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PRONÚNCIA DE NÚMEROS 0- zero / negativo 1- u-no / primeiro 2- do-is / segundo 3- três / terceiro 4- qua-tro / quarto 5- cin-co / quinto 6- meia dúzia / sexto 7- se-te / sétimo 8- oi-to / oitavo 9- no-ve / nono CUIDADOS NA RECEPÇÃO

Atuar no controle de silenciamento, girando- o sentido anti- horário; Ligar o rádio, girando o controle de volume no sentido horário; Ajustar o volume para um áudio perceptível e confortável; Girar o controle de silenciamento no sentido horário até cessar a ruído; Selecionar o canal desejado.

CUIDADOS NA TRANSMISSÃO

Retirar o microfone do suporte; Manter uma distância de 5 centímetro entre o microfone e a boca; Observar se a rede está limpa; Aguardar um segundo antes de falar; Identificar-se; Adiar uma chamada caso o destino não responda; Enquanto transmitindo, manter a tecla PTT acionada; Durante a transmissão não usar expressões desnecessárias; Utilizar o rádio somente em comunicação operacional.

ESCALAS DE MANUTENÇÃO 1º ESCALÃO:

Cuidados; Uso; Operação; Limpeza; Preservação; Lubrificação; Ajustes; Testes;

2º ESCALÃO:

Inspeção; Lubrificação de componentes; Reparos;

OBS: somente os técnicos fazem manutenção de 2º escalão. ATENDIMENTO TELEFÔNICO TEMOS DOIS TIPOS DE ATENDIMENTO:

Atendimento não emergencial. Atendimento emergencial

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ATENDIMENTO NÃO EMERGENCIAL

O atendimento deve ser rápido, eficiente e cortês; O atendimento deve inspirar confiança; Não deve ser dada informações de âmbito interno; Nos casos de demora de localizar a pessoa com quem o solicitante deseja falar, este deve ser

informado Durante o atendimento telefônico, indentificar- se dessa maneira: CORPO DE BOMBEIROS, (nome da unidade), (nome do operador), BOM DIA/ BOA TARDE/ BOA

NOITE. Evitar termos usados no diminutivo; Ex. “aguarde um minutinho”, se necessário: “aguarde um

momento”; Não usar termos afetivos como “meu bem, minha querida” e gírias como “chuchu, cara” etc.

ATENDIMENTO EMERGENCIAL

Atendimento por resposta breve e objetivo: “BOMBEIROS, EMERGÊNCIA” Atender pacientemente buscando informações fundamentais ao auxílio. Concluído o atendimento, procurar tranquilizar o solicitante: “estamos ciente”, “aguarde a chegada da

equipe”. COMUNICAÇÃO POR GESTOS A comunicação por gestos é necessária quando o local de ocorrência não proporciona condições para a comunicação via rádio e há condição de visibilidade entre os homens e os comandantes da operação e das equipes.