ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS...

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UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Educação Física Licenciatura Bárbara Franceschini Castanhari Lilian Rodrigues Gugliotti ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO” Lins - SP 2010

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UNISALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Educação Física Licenciatura

Bárbara Franceschini Castanhari

Lilian Rodrigues Gugliotti

ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS

ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO”

Lins - SP

2010

BÁRBARA FRANCESCHINI CASTANHARI

LILIAN RODRIGUES GUGLIOTTI

ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS ALUNOS DO 3º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO”

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Educação Física - Licenciatura sob a orientação da Profª. Ms. Maria de Fátima Paschoal Soler e orientação técnica da Profª. Esp. Ana Beatriz Lima.

LINS - SP

2010

Castanhari, Bárbara Franceschini; Gugliotti, Lilian Rodrigues.

Atividades Lúdicas e Recreativas para os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da E.E Dr. Miguel Couto / Bárbara Franceschini Castanhari, Lilian Rodrigues Gugliotti. – – Lins, 2006.

64p. il. 31cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico

Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física – Licenciatura, 2010.

Orientadores: Ana Beatriz Lima; Maria de Fátima Paschoal Soler. 2. Lúdico. 2. Recreaçãol. 3.Ensino Fundamental. I Título.

CDU 796

341a

BÁRBARA FRANCESCHINI CASTANHARI

LILIAN RODRIGUES GUGLIOTTI

ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS ALUNOS DO 3º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO”

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,

para obtenção do título de Licenciatura em Educação Física.

Aprovada em: _____/_____/_____

Banca Examinadora:

Profª. Orientadora: Maria de Fátima Paschoal Soler

Titulação: Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de

Piracicaba

Assinatura: __________________________________

1º Prof.(a):_______________________________________________________

Titulação:_______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: __________________________________

2º Prof.(a):_______________________________________________________

Titulação:_______________________________________________________

_______________________________________________________________

Assinatura: __________________________________

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me proporcionou força

para concluí-lo.

In Memorian, o meu avô Bidião e ao meu tio Frank que partiram deste

plano, que, enquanto presente, me ensinaram a cultivar o que temos de melhor

na vida; dar valor a família que temos. Eles partiram num adeus eterno mais

estão aqui em todos os lugares onde os procuro.

Aos meus pais, Edson e Fátima, que me deram a vida e me ensinaram a

lutar e viver com dignidade. As minhas irmãs Lidiane e Beatriz, que a cada dia

que passa me mostram como é bom ter elas por perto.

Ao meu namorado Willian, que sempre esteve presente, me auxiliando

em tudo o que vou fazer e nesta etapa não iria ser diferente.

Amo vocês!

Bárbara Franceschini Castanhari

Agradecimentos

Primeiramente a minha mãe Fátima que sempre me compreendeu, e me

deu força para continuar e vencer.

Mamãe te Amo!

Ao meu namorado Willian, que teve paciência comigo neste momento,

sabendo perdoar o meu estresse, me dando força, dando seu ombro amigo

toda vez que eu precisasse chorar me levantando a cada tombo.

Amo-te minha Vida!

Ao quarteto fantástico, que nestes três anos choramos, brigamos, e

principalmente rimos juntas, Mariane, Daniela, Lilian, vocês marcaram minha

vida como uma tatuagem e jamais serão apagadas. “E a gente vive junto e a

gente se da bem, não desejamos mal a quase ninguém...”

Sempre unidas.

A professora e amiga Suelly Therezinha que sempre esteve presente,

neste período difícil.

Obrigada.

A professora e orientadora Fátima, que me auxiliou neste trabalho e hoje

posso dizer “Valeu a Pena”

Obrigada.

Ao coordenador do curso Donizete, que teve paciência todas as vezes

que ia em sua sala pedir ajuda, e sempre esteve disposto a me ajudar.

Obrigada.

Vocês fazem parte da minha história, agradeço em geral a minha família

em especial a minha Fadinha Vovó Cida, que depositaram confiança em mim,

me deram força, me ensinaram a viver com dignidade, a ter caráter,

personalidade, a ajudar ao próximo, a estar por cima sem passar por cima de

ninguém. Hoje neste momento de alegria agradeço muito a vocês.

Bárbara Franceschini Castanhari

A Deus

Dedico a Deus por ter me abençoado com muita força e coragem para construir

mais essa etapa da minha vida.

Aos familiares

Aos meus pais Aldo, Teresinha por terem me apoiado e me ajudado em todas

as horas difíceis porque eu devo a eles a minha vida e a minha existência, amo

vocês. A minha irmã Vivian por ter estado em todos os momentos bons e ruins,

porque pra mim ela é um exemplo de tudo. E a todos os familiares.

Ao meu namorado

Elton, que tanto me apoio, me ensinou, com paciência, compreensão e carinho

em qualquer momento que precisei, muito obrigada meu amor e saiba que

você é, e sempre será muito importante na minha vida. Te amo!

As Super Poderosas

As minhas amigas e companheiras, Bárbara, Daniela e Mariane. Agradeço a

Deus por ter colocado vocês no meu caminho, pois com vocês aprendi a não

desistir e sempre lutar pelos meus objetivos, que Deus abençoe sempre cada

uma de vocês. E desejo que essa amizade construída em 3 anos de curso

nunca se acabe.

Aos amigos

A todas as pessoas que considero meus amigos, Letícia, Denise, Vanessa,

Daiana, Thais, Dani, Paula, Sara, Gustavo, Wellison, muito obrigada pela

amizade de sempre.

Lilian Rodrigues Gugliotti

AGRADECIMENTOS

A Deus por essa conquista, a professora Suelly, que nos ajudou muito, a

nossa orientadora e professora Fátima, a todos os professores que me

proporcionou conhecimento, e ao coordenador Donizete.

Aos meus pais, minha irmã, meu namorado,por tudo que fizeram para

me ajudar nessa conquista.

Ao professor Breno que foi meu professor no ensino médio e me ajudou,

neste trabalho.

Em especial uma grande amiga Letícia, pois sempre que precisei me ajudou.

Obrigada a todos que, cada um a sua maneira contribui para a conclusão deste

TCC (trabalho de conclusão de curso).

OBRIGADA.

LILIAN RODRIGUES GUGLIOTTI

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

TDA: Transtorno de Déficit de Atenção

TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

RESUMO

Nosso trabalho tem como objetivo promover atividades lúdicas e recreativas no ambiente escolar devido a sua escassez, pois acreditamos ser um componente importante para a construção social do aluno. Nota-se que o Professor de Educação Física não é reconhecido pela escola nem pela sociedade, então, primeiramente entendamos a Educação Física escolar como uma disciplina que interage o aluno ao seu movimento corporal, desde o esporte a sua melhoria da qualidade de vida. Um professor comunicativo e uma escola bem estruturada são de suma importância no desenvolvimento e na educação do mesmo,pois são eles que irão contextualizar as relações interpessoais e a comunicação com a sociedade. Ao executar este trabalho, despertou-nos o interesse em comprovar se o que diz Galimard (1987) é verídico. Segundo ele, as crianças na faixa etária de seis a nove anos são despertadas pela curiosidade, questionamentos e necessidades de respostas de questões sobre o mundo que as cerca. Sem duvida, é fato o que diz o autor, pois a atividade física aliada ao um bom professor é importante para desenvolvimento intelectual do aluno, favorecendo um melhor desempenho na escola e também no convívio social. A experiência diferenciada foi quando descobrimos que crianças com Déficit de Atenção participariam do nosso trabalho, ou seja, crianças que têm dificuldades em manter a atenção concentrada nas atividades. Os professores de Educação Física devem trabalhar com cada criança para identificar a áreas de distúrbios de aprendizagem e ajuda - lá a desenvolver estratégias de adaptação e superação, enfim, para que possa todas participar sem nenhuma dificuldade nas atividades. Outro aspecto abordado em nosso trabalho é a respeito da atividade física para hipertensos: uma doença que afeta muitas as crianças de hoje, ela se apresenta da mesma forma que para um adulto, cujos sintomas são dores de cabeça, no peito e cansaço. Por esses motivos recomendam-se atividades físicas como caminhar, dançar e praticar esportes afins de não acarretar futuramente doenças mais graves. Propomos que o lúdico e a recreação sejam ponto primordial na execução desses itens, em que o lazer se apresente como um método criativo e educativo de fazer com que haja mais participação e interesse dos alunos nas aulas. Infelizmente, o lúdico e a recreação são uma área restrita no ambiente escolar por falta de conhecimento e desinteresse dos profissionais. Estudos comprovam que a recreação age de

maneira eficaz na vida das pessoas, pois é um fator importante para o desenvolvimento psicomotor e psicossocial do indivíduo. Através do lúdico, Pinho (2009) destaca que a criança forma conceitos, seleciona idéias, e estabelece relações lógicas além de socializar com outras classes sociais. A criança gera sua própria autonomia. Assim, realizamos nossa pesquisa em uma escola na cidade de Promissão, com crianças de seis a dez anos, com o intuito de demonstrar a importância das atividades lúdicas e recreativas para os desenvolvimentos motores, psicológicos, criativos e morais das crianças. As atividades lúdicas e recreativas por nós trabalhadas valorizavam a importância da atividade física, de forma social e cognitiva, onde buscamos deixar a criança motivada, interessada com disposição para a as aulas. Palavras chaves: recreação, lazer e educação básica

ABSTRACT

Our work aims to promote recreational and play activities at school because of their scarcity, they believe to be an important component of the social construction of the student. Note that the Physical Education Teacher is not recognized by the school or by society, then, first understand the Physical Education as a discipline that the student interacts to your body movement, since the sport to improve their quality of life. A teacher communication and school management structure is of paramount importance in the development and education of the same, that they will contextualize interpersonal relationships and communication with society. While performing this work, aroused our attention to prove if what you say Galimard (1987) is true, he said children aged 06 to 09 years, are aroused by curiosity, questions and needs answers to questions about the world around them. No doubt it is indeed what the author says, because physical activity combined with a good teacher is important for the student's intellectual development, fostering a better performance in school and in social life. A different experience was when we discovered that children with Attention Deficit participate in our work, or children who have difficulty keeping attention focused on the activities. The physical education teachers must work with each child to identify the areas of learning disabilities and help them develop strategies to adapt and overcome, finally, all were able to participate in activities without difficulty. Another aspect addressed in our work is on physical activity to hypertension, a disease that affects many children today; it presents the same way as an adult, such as headaches, chest pains and tiredness. For these reasons it is recommended physical activity like walking, dancing and playing sports does not lead to future serious diseases. We propose that the point of play and recreation are essential in the implementation of these items listed, then waking leisure, as an educational and creative method of getting there is more participation and interest of students in class. Unfortunately the play and recreation is a restricted area in the school for lack of knowledge and lack of interest among professionals. Studies show that recreation act effectively in people's lives because it is an important factor for psychosocial and psychomotor development of the individual. Through playful Pinho (2009) highlights that children form concepts, selects ideas, and establishes logical relationships in addition to socializing with other social classes. The child creates his own autonomy. So we performed our research in

a school in Promissão, with children 07 to 10 years, in order to demonstrate the importance of play and recreational activities for developments engines, psychological, moral and creative. Play and recreational activities we worked on the valued importance of physical, cognitive and social order, where we try to let the child motivated and interested in the mood for lessons. Keywords: Recreation, Leisure and Basic Education

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................15

CAPÍTULO I – O AMBIENTE ESCOLAR.........................................................18

1. A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR........................................................18

1.1 Características do espaço escolar..........................................................19

1.2 A ação do educador físico na formação da criança................................20

1.3 Como a criança se sente nesse espaço.................................................21

1.4 A criança dos seis aos dez anos.............................................................21

1.5 Características gerais..............................................................................23

CAPÍTULO II – ATIVIDADE FÍSICA.................................................................25

2. ATIVIDADE FÍSICA................................................................................25

2.1 A importância da atividade física............................................................25

2.2 Os benefícios da atividade física............................................................26

2.3 A atividade física para cada idade e situações.......................................27

2.3.1 Atividade física para crianças e jovens...................................................27

2.3.2 Atividade física para crianças com déficit de atenção............................27

2.3.3 Atividade física para hipertensos............................................................29

2.3.4 Atividade física para obesos...................................................................29

CAPÍTULO III – A RECREAÇÃO E O LÚDICO................................................32

3. RECREAÇÃO.........................................................................................32

3.1 Conceito..................................................................................................32

3.1.1 Características........................................................................................32

3.1.2 A recreação na Educação Física escolar...............................................34

3.2 Lúdico.....................................................................................................35

3.2.1 Conceito.................................................................................................35

3.2.2 Características do lúdico........................................................................35

3.2.3 A importância do lúdico...........................................................................36

3.2.4 A importância da atividade lúdica e dos jogos na escola .......................36

CAPÍTULO IV – A PESQUISA..........................................................................39

4. INTRODUÇÃO........................................................................................39

4.1 Relato do trabalho realizado...................................................................40

4.2 Atividades desenvolvidas........................................................................40

4.2.1 Atividade rítmica......................................................................................40

4.2.2 Estoura bexiga........................................................................................40

4.2.3 Passando pelo arco.................................................................................41

4.2.4 Estátua....................................................................................................41

4.2.5 Pega o rabo.............................................................................................42

4.3 Discussão................................................................................................42

4.4 Parecer final............................................................................................43

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO......................................................................44

CONCLUSÃO....................................................................................................45

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS..................................................................46

APÊNDICES.....................................................................................................50

ANEXOS...........................................................................................................58

INTRODUÇAO

Ao ingressarem na escola, as crianças já têm uma série de conhecimentos sobre o movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experiência pessoal, das vivências dentro do grupo social em que estão inseridas e das informações vinculadas pelos meios de comunicação. [...] Cabe à escola trabalhar com o repertorio cultural local, partindo de experiências que não teriam fora da escola. Essa diversidade de experiências precisa ser considerada pelo professor quando organiza atividades toma decisões sobre encaminhamentos individuais e coletivos e avalia procurando ajustar sua prática às reais necessidades de aprendizagem dos alunos. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 2001)

A Educação Física é uma área que estuda e atua nas práticas

relacionadas ao corpo e ao movimento. É nesse aspecto que se tem falado

atualmente de cultura corporal, cultura física ou ainda que seja cultura do

movimento.

Embora a área não tenha como único objetivo promover a saúde, as

escolas têm acesso a um universo de experiências que permitem a

independência quanto a prática da atividade física ao longo da vida.

A ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama

nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência

da infância, e seu uso permiti um trabalho pedagógico que possibilita a

produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento.

Recreação compreende em quase tudo o que é espontâneo, prazeroso,

em que o indivíduo possa ocupar seu tempo livre. Atende a diversas faixas

etárias e dá direito à escolha da atividade de onde o prazer possa ser gerado.

A recreação tem sido considerada muito importante na área escolar e

está sendo objeto de estudo de vários pesquisadores. Além disso, está sendo

vista como um importante componente curricular, atuando no processo ensino-

aprendizagem, facilitando a forma de se expressar e manifestar seus

sentimentos por meio das atividades recreativas e ainda como importantes

elementos de reiteração do indivíduo ao meio.

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e

intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo, desde os mais

remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o

pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para

ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um

mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-

aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no

desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento

de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada

de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e

organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas

situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos

a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS [s.d])

Por meio dos conhecimentos adquiridos nas pesquisas, este estudo teve

o propósito de mostrar a importância do lúdico e da recreação no ambiente

escolar como instrumento para um melhor desenvolvimento da criança.

Os objetivos da pesquisa estão assim relacionados:

a) Demonstrar por meio das atividades lúdicas e da recreação, como a

Educação Física pode contribuir para a adaptação da criança na escola

e para um bom desempenho escolar satisfatório.

b) Desenvolver as atividades lúdicas, compatíveis com a faixa etária

determinada e utilizá-las corretamente para o desempenho do aluno.

c) Verificar como os alunos assimilam as atividades tanto lúdicas

quanto recreativas e quais as necessidades de adaptação das mesmas

para melhorar a qualidade do ensino.

d) Verificar quais os reais benefícios da educação física escolar e como

utilizá-la adequadamente.

e) Procurar identificar como a criança se comporta e como ela

analisa o ambiente escolar.

Diante dos pressupostos teóricos apresentados levantou-se o seguinte

questionamento: é possível aprender com a competência do profissional de

Educação Física o novo, que é exatamente defrontar-se com o desconhecido,

e utilizar para tanto o lúdico e a recreação, que nos proporciona alegria, prazer,

bem estar e satisfação?

Assim, obteve-se como hipótese: a recreação e o lúdico como o

processo educativo mais interessante sendo acompanhado de coisas boas,

confortáveis, gostosas, proporcionando, assim às crianças a chance de jamais

se cansarem dos “bancos escolares” de tal forma que, a respeito do assunto,

com certeza optariam por uma educação diferente, uma educação criativa,

alegre, divertida, sem no entanto, fugir das raízes peculiares à forma

regulamentar da mesma.

O trabalho fica, assim, dividido:

Capítulo I – descreve o ambiente escolar.

Capítulo II – conceitua a atividade física.

Capítulo III – descreve o lúdico e a recreação.

Capítulo IV – apresenta a pesquisa.

Finaliza-se o trabalho com a discussão e conclusão embasada na

pesquisa bem como apresentando uma proposta de intervenção.

CAPÍTULO I

O AMBIENTE ESCOLAR

1 A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A Educação Física escolar pode ser entendida como uma disciplina que

introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o

cidadão que vai reproduzi-la e transformá-la, possibilitando-o a desenvolver as

noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, aplicando-as em suas

práticas corporais, refletindo a respeito das informações específicas da cultura

corporal, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das

danças, das lutas e das ginásticas em benefício de sua qualidade de vida.

(PARÂMETROS CURRICULARES, 1998).

A Educação Física é uma disciplina que pode ser denominada de cultura

corporal por envolver formas ou atividades que podem ser: jogos, esportes,

ginástica, dança, dentre outras. Onde seu principal objetivo é oferecer ao aluno

condições de desenvolver seu comportamento motor através da diversidade e

complexidade de movimentos.

O esporte, como prática social que institucionaliza temas lúdicos da

cultura corporal, projeta-se na dimensão complexa de fenômeno que envolve

códigos, sentidos e significados da sociedade que o cria e a prática.

Segundo Montenegro (1994), o trabalho do professor de Educação

Física nas escolas muitas vezes não é reconhecido pela sociedade, sendo

desvalorizado até mesmo pelos professores de outras disciplinas, e os jovens

de hoje que circulam nos cursos de Educação Física são frutos deste momento

de diferença em que vive a sociedade como um todo, e como não poderia

deixar de ser, a escola. Com isso e independente disso, a Educação Física

escolar vive também seu momento de descrédito perante a comunidade

escolar e a sociedade geral.

O Ministério da Educação (1998) afirma que a principal atividade da criança

é o brincar, sendo que é neste período é que a criança está passando pelas

maiores transformações no seu desenvolvimento cognitivo.

1.1 Características do espaço escolar

O espaço físico escolar possui grande importância para o corpo

discente, uma vez que este será cenário diário de estudo, discussões, debates,

reflexões, convívios sociais e lazer. Deve ser convidativo para os alunos,

representando relações de intimidade e afetividade, que pode se manifestar por

meio de apreciação visual ou estética e pelos sentidos, a partir de uma longa

vivência. Há um potencial para criar vínculos afetivos e possibilitar um

ambiente facilitador para o desenvolvimento social, além de estabelecer ou

restabelecer valores como preservação e valorização de um espaço público.

Segundo Viñao (2005), a análise do espaço escolar implica considerar

três aspectos: sua morfologia ou estrutura, seus diferentes usos e funções e a

sua organização ou relações existentes entre os seus diferentes espaços e

funções. O espaço escolar, enquanto espaço físico, é um símbolo disposto e

habitado por docentes e discentes, que comunica e educa, além de ser

apropriado para uma determinada época. O espaço escolar, enquanto território

condiciona e explica as relações com os espaços que estão ao seu redor;

mostra as relações entre as zonas edificadas e não edificadas da escola, a sua

distribuição e o seu uso; além da disposição interna das zonas edificadas.

Tem-se que levar em consideração também os espaços pessoais dentro do

universo escolar, como a carteira, o arquivo, o armário, o escaninho, etc.

Para a contribuição na educação da criança, é necessário avaliar como

a escola usa o espaço e suas relações interpessoais e a interação com a

comunidade.

A maneira que a escola conserva o seu ambiente é importante na

educação das crianças, pois conservar este ambiente sempre limpo, bem

conservado com equipamentos em perfeito estado, espaço adequado, que

ofereça condições para esses alunos aprenderem e interagirem realmente nas

aulas, é uma forma de avançarmos para uma nova educação.

1.2 A ação do educador físico na formação da criança

De acordo com o Centro de Ciências de Educação e Humanidade da

Universidade Católica de Brasília (2004), o profissional de Educação Física ao

trabalhar na educação infantil deve conhecer os estágios do desenvolvimento

dessa fase, para proporcionar os estímulos adequados a cada etapa. Agindo

dessa forma, o desenvolvimento será mais harmônico no campo motor,

cognitivo e afetivo-social, trabalhando assim, o ser na sua forma integral. Pela

importância que a infância representa na formação da personalidade do

indivíduo, estudos devem estar respaldados por uma “práxis” pedagógica que a

leve a uma organização didática, modificando a visão de aulas de Educação

Física de embasamentos estritamente empíricos, para uma visão mais

científica, evitando-se um choque entre teoria e prática o que poderá refletir

negativamente na formação de nossos jovens.

É importante que o professor de Educação Infantil tenha uma atuação

que seja promotora da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças no

sentido de lhes garantir o direito à infância. Para que isso ocorra, é necessário

que o espaço proporcione às crianças situações em que elas possam

manifestar suas emoções, priorizando relações afetivas entre criança/criança e

criança/professor, numa lógica de respeito às diferenças. (MARCOLINO, 2008).

O professor também deve saber diversificar e inovar, pois podem ser

trabalhadas muitas atividades com os alunos, como jogos, danças, teatro,

música, competições, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, entre

outros. Como se percebe, o campo de trabalho é muito amplo, cabendo a

responsabilidade, seriedade e criatividade do educador físico para que possa

realizar um trabalho bem feito, estimulando longevidade com qualidade,

trazendo, assim, uma boa formação das crianças com seus conhecimentos e

transmitindo para a criança saber identificar as necessidades, vontades,

divertimentos, alegria e limitações.

O professor também deve possuir qualidades mínimas de imaginação e

criatividade a fim de poder pesquisar a receptividade dos seus alunos aos

assuntos das suas aulas e explorar a capacidade de aprendizagem deles.

1.3 Como a criança se sente nesse espaço

É sabida que uma das fases mais marcantes na vida de uma criança é a

sua chegada ao ambiente escolar, ou seja, um momento novo para ela e para

seus pais.

Quando se fala desse momento novo, as atenções se voltam para esse

novo ambiente que ambos encontrarão. Para tanto, é necessário um processo

de adaptação entre criança, pais e escola.

Outro aspecto importante é a dedicação a um planejamento de

atividades para as crianças e prepará-las para uma nova educação.

Segundo Piaget (1997), as idéias a respeito da construção moral da

criança e sua alfabetização, se dão em casa e na escola nessa importante e

desafiadora fase da vida.

Assim sendo, “como a criança se sentirá no ambiente escolar”,

dependerá muito de os educadores contribuírem nesse processo de

adaptação.

1.4 A criança dos seis aos dez anos

A criança, ao nascer, é mais ou menos alguém estranho e diferente e

que não fala a nossa língua. Com o passar do tempo, ela vai se formando,

tornando-se capaz de participar do nosso modo de vida e irá se inserir

futuramente no contexto escolar.

Assim, nessa outra fase, de sua vida, desenvolverá sua maneira de

pensar e passará a se tornar como “nós”. Então será capaz de raciocinar diante

dessa aprendizagem; e é a escola que abre as portas para iniciá-la

primeiramente na linguagem escrita e em seguida na análise e no raciocínio.

De acordo com Gesell (1998), cada criança possui características

próprias nas determinadas faixas etária. São elas:

a) A criança de seis anos, embora tenha ansiedade para ir ao

primeiro ano da escola, pode sentir dificuldades em se adaptar a essa

nova vivência. Pode negar-se a ir à escola, devido a qualquer

experiência desagradável que tenha tido. É comum levar à escola

brinquedos e materiais didáticos, para compartilhar com amigos e

professores. Já com aquilo que vivencia na escola, costuma guardar e

levar para os pais verem. Quanto ao seu comportamento em sala de

aula, costuma estar sempre ocupada, quando em casa foge das tarefas,

que não se sente capaz de executar.

b) A criança, aos sete anos, já esta inserida à escola. Em época de

férias, não se sente desejosa ao retomar das férias. Quando já

vivenciadas atividades físicas no primeiro ano, não se sentem à vontade

a novas atividades. Neste caso é importante o professor falar com aluno.

Apesar de serem elétrica, e adorar executar atividades, ela se sente

fadigada. Quando o professor dá explicação, fica atenta. É impaciente

quando necessita de ajuda e adora copiar as brincadeiras e movimentos

de amigos. No momento que está executando uma atividade já ficam

ansiosos em saber o próximo. E para finalizar, quando há ausência do

professor, ou no momento de descuido, adora fazer coisas proibidas.

c) Aos oito anos, gosta de ir à escola e participar das aulas, ainda

mais quando as aulas são de Educação Física particularmente, pensa

que não pode perder a aula. Sua motivação pela aula é tão intrigante

que poucos se sentem fadigados. Mas também há algumas crianças

preguiçosas, que têm dificuldade em se aprontar, para fugir das aulas.

Costumam levar para casa aprendizagens realizadas para fazer com os

pais ou então contam as atividades realizadas. Quanto ao seu

comportamento varia de cada um, ao mesmo tempo em que estão

inquietas, podem-se transformar numa pessoa barulhenta e bagunceira.

Há um início de espontaneidade, ou seja, querem fazer as coisas só, e

não depender muito do professor. Já conseguem discernir quando tem

certeza de algo ou de alguém, ou quando há dúvidas. Quando na

realização de uma atividade, adoram verbalizar e responder. Não têm

paciência por esperar outra criança que seja mais lenta que ela. Mais

quando estão executando, podem perder tempo e atrasar durante a

mudança da atividade. Sentem-se realizadas quando recebem elogios e

fazem esforços para recebê-los.

d) Quando está com nove anos, nota-se que todas as crianças

gostam de ir à escola, participar das aulas. Já possuem sua própria

autonomia e responsabilidade. Costuma ser um pouco esquecidas e

levar para a aula apenas o que lhes convêm. Em casa, falam de seu

desempenho nas aulas e se autovalorizam em determinadas situações.

Seu comportamento individual já é mais evidente. Interessante que elas

costumam fazer disputas individuais com amigos, do tipo de quem foi

melhor, em determinada situação. O professor tem que saber lidar com

estas situações, porque dependendo do que falar poderá gerar

constrangimento entre elas.

e) Com dez anos, grande parte das crianças costuma dizer que a

escola é perfeita e que de um modo geral adoram estudar. Relacionam-

se facilmente com os amigos, mas também gostam de aprontar um com

o outro. É comum nas atividades físicas elas discutirem por

determinadas situações, haja vista que sua autonomia já é um pouco

mais avançada. A maior identificação desta idade é o fato de serem

muito interessadas às experiências novas e aprendizagens novas.

Gostam de executar as atividades e decorar exercícios para realizar em

outras oportunidades. Gostam muito de falar e ouvir a respeito de novas

atividades.

1.5 Características gerais

Surpreendendo os pais e até mesmo os professores com seus

conhecimentos e diferentes experiências no seu dia a dia, em sua relação com

os outros, com as características de cada faixa etária e sua vivência cultural, a

criança constrói sua identidade com o contato com o meio. No caso do

ambiente escolar, formarão amigos, professores que serão parceiros

indispensáveis na tarefa de seu conhecimento e seu desenvolvimento nessa

nova etapa da vida

Contar com o encaixe de brincadeiras na sua aprendizagem e

crescimento é uma forma de utilizar um canal privilegiado para a construção do

conhecimento de si próprio. Dessa forma, a criança, estando em casa e na

escola, conseguirá construir o seu repertório de conhecimentos mas

qualitativos a respeito das coisas, das ações e do mundo.

CAPÍTULO II

ATIVIDADE FÍSICA

2 ATIVIDADE FÍSICA

A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de

pessoas saudáveis. Considera-se atividade física todo e qualquer movimento

produzido por um determinado conjunto de músculos.

De acordo com Montti (2005), atividade física é definida como um

conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo

gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que

envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões

físicas, além de atividades mentais e sociais, de modo que terá como resultado

benefícios à saúde.

A atividade física é determinada por um profissional de Educação Física,

está relacionada à saúde física, mental e espiritual, podendo ser chamada de

boa forma. Outro aspecto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção

de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras.

A atividade física, quando feita de forma correta e contínua, resulta no

ganho de força aumentando a capacidade cardiorrespiratória, a flexibilidade,

entre outras condições responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de um

indivíduo.

2.1 A importância da atividade física

A importância da atividade física dá-se pelo fato de através dela,

melhorar o nível de aptidão. Este nível está diretamente relacionado com o

nível de saúde que um indivíduo possa apresentar sendo o sedentarismo

considerado o principal “vilão” e podendo acarretar problemas de saúde como

os diabetes, a hipertensão, entre outros. Os indivíduos inativos são os

principais alvos para tais problemas de saúde.

As atividades físicas bem elaboradas e executadas feitas de maneiras

contínuas e intencionais são responsáveis pelos melhores resultados de quem

as práticas. Essas atividades praticadas regularmente melhoram a energia do

indivíduo. E sua saúde e disposição de modo geral, melhorando também o seu

nível intelectual e raciocínio, sua velocidade de reação e o seu convívio social,

ou seja, seu estilo e sua própria qualidade de vida.

Fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação é o melhor meio de

envelhecer de maneira saudável. A inatividade física está relacionada com a

maioria das doenças crônico-degenerativas. O único método até hoje

cientificamente seguro de manter o homem que está envelhecendo

biologicamente mais jovem do que corresponde a sua idade é o treinamento

corporal. (WEINECK, 1991).

2.2 Os benefícios da atividade física

Segundo Casagrande (2006), várias pesquisas mostram que a atividade

física, seja ela qual for, desde que bem orientada, promove benefícios à saúde.

Os principais efeitos da atividade física e do exercício descritos na

literatura são:

a) Melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio;

b) Melhora da autoeficácia;

c) Contribuição para a manutenção e/ou aumento da densidade óssea;

d) Auxílio no controle dos diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e

dos problemas com o controle da hipertensão;

e) Melhora da ingestão alimentar;

f) Diminuição da depressão;

g) Redução de ocorrência de acidentes, pois os reflexos e a velocidade

ao andar ficam melhores;

h) Manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade.

A pessoa que deixa de ser sedentária diminui o risco de óbito por

doenças do miocárdio em 40%. A atividade física ajuda também no campo da

saúde mental, a prática dos exercícios ajuda na regulação dos substancias

relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo do sangue para o cérebro.

Além disso, ajuda no tratamento de abstinências de drogas e na recuperação

da auto-estima, havendo também a redução da ansiedade e do estresse,

ajudando no tratamento da depressão.

2.3 A atividade física para cada idade e situações

2.3.1 Atividades físicas para crianças e jovens

Nesse grupo, além de ser importante na aquisição de habilidades

psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento

intelectual, pois favorece um melhor desempenho escolar e também um melhor

convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de

escape para energia “extranormal”, das crianças, ou seja, sua hiperatividade.

2.3.2 Atividade física para crianças com Déficit de Atenção

Déficit de Atenção é a dificuldade em manter a atenção concentrada. A

característica que define o Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) é um

comportamento que se mostra desatento, hiperativo e impulsivo a ponto de não

ser condizente com a idade e constituir-se em um obstáculo significativo para o

sucesso social e escolar.

De acordo com Drout (2003), este problema tem sua origem em uma

condição orgânica, relacionada a uma estrutura cerebral chamada lobo pré-

frontal. Quando esta estrutura cortical tem seu funcionamento comprometido, a

pessoa passa a ter vários problemas, entre eles dificuldade de focar a atenção.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) deriva de

um funcionamento alterado no sistema neurobiológico cerebral. Isto significa

que substâncias químicas produzidas pelo cérebro, chamadas de

neurotransmissores, apresentam-se alteradas quantitativamente e/ou

qualitativamente no interior dos sistemas cerebrais que são responsáveis pelas

funções da atenção, impulsividade e atividade física e mental no

comportamento humano.

Os neurotransmissores mais participativos nesse processo de

desregulagem no funcionamento do lobo frontal seriam as catecolaminas, que

incluem a noradrenalina e a dopamina.

Segundo Silva (2003), estudos recentes apontam para a participação de

outros neurotransmissores no funcionamento do cérebro, como é o caso da

serotonina que exerce papel como coadjuvante no processo de organização

cerebral. A ação reguladora do comportamento humano é feita pelo lobo

frontal, que exerce uma série de funções de caráter inibitório, sendo

responsável em frear os pensamentos, impulsos e velocidades das atividades

físicas e mentais. Isto acontece por essa região do cérebro receber menor

aporte sanguíneo e, como consequência, menor glicose, diminuição de energia

e metabolismo. Com isso, o cérebro passa a receber uma enorme quantidade

de pensamentos e impulsos numa velocidade bem acima da média,

ocasionando uma grande desorganização interna. A forma como o lobo frontal

regula o comportamento ocorre pelo exercício das seguintes funções: fazer

manutenção dos impulsos sob controle, planejar ações futuras, filtrar impulsos

irrelevantes, acionar as reações de luta e fuga, controlar emoções, caráter

inibitório, regular o grau de disposição física e mental, dentre outros impulsos.

Para Winnick (2004), é importante ressaltar que os distúrbios de

aprendizagem apresentam grande variedade e muitas combinações de

dificuldades e pontos fortes para cada pessoa. Isso significa que os

professores de Educação Física devem trabalhar com cada criança para

identificar as áreas de distúrbio de aprendizagem e ajudá-la a desenvolver

estratégias de adaptação e superação; podem ajudá-la a notar seus pontos

fortes e em alguns casos, seus grandes talentos, e dar valor ao fato de serem

especiais em todo o contexto.

O importante é identificar pontos fortes, necessidades e comportamentos

problemáticos em cada criança, para que em seguida se possa trabalhar com

ela a fim de se desenvolver boas estratégias de aprendizagem.

Existem várias características que podem ser observadas em crianças

com TDAH. O desempenho motor e a aptidão física são duas áreas

importantes a serem analisadas.

2.3.3 Atividade física para hipertensos

Dentre os diversificados tratamentos não medicamentosos para

tratamento da hipertensão, a atividade física vem a cada dia conquistando mais

pacientes e médicos. Os exercícios aeróbicos de baixa e moderada intensidade

são os mais indicados; os exercícios de resistência muscular também podem

ser incluídos como coadjuvantes ao treinamento aeróbico.

Forjaz (2003) sugere que na prescrição de exercícios físicos para

hipertensos, o exercício prolongado tenha um efeito hipotensor pós-exercício

maior que o de curta duração. Estudos mostram que os resultados encontrados

em uma sessão de 45 minutos provocam uma queda pressórica mais

acentuada e duradoura que o exercício de duração de 25 minutos.

A hipertensão infantil pode ser desenvolvida durante uma gestação de

complicações, assim podendo ser diagnosticada quando recém-nascido,

dependendo do grau de gravidade pode desenvolver doenças renais.

Os sintomas da hipertensão infantil se apresentam na mesma forma do

adulto, como dores de cabeça, dores no peito e cansaço.

2.3.4 Atividade física para obesos

A obesidade é como um distúrbio alimentar com a condição de pesar

aproximadamente 20% ou mais de seu peso corporal.

A obesidade para Katch; McArdle (1996) é um distúrbio relacionado com

numerosos fatores que desequilibram o balanço energético na direção do

ganho de peso e é definida em termos de quantidade excessiva da gordura

corporal total. Os padrões de excesso de gordura em homens são de 20% da

gordura corporal e nas mulheres de 30%.

Segundo Montti (2005), alguns exercícios indicados para pessoas

obesas são:

a) Caminhar todos os dias;

b) Usar escadas ao invés dos elevadores;

c) Exercícios aeróbicos (step, kick boxing, aeróbica);

d) Dançar;

e) Praticar esportes.

Parece bastante claro que as crianças são naturalmente ativas e fazem

muitos exercícios físicos dentro de suas rotinas diárias. Porém viver na cidade,

morar em apartamento e desfrutar da televisão são fatores que têm criado

estilos de vida sedentários para muitas dessas crianças.

A inatividade tem sido, sem dúvida, uma das grandes causas do

aumento do peso corporal devido ao desequilíbrio no balanço energético, isto

devido à ingestão ser maior do que o gasto calórico, levando, como

conseqüência, ao estado de obesidade. (Cyrino; Nardo,1996).

Existem evidências de que a obesidade infantil tem tomando proporções

epidêmicas, e sua prevalência vem aumentando. Em todo o mundo,

aproximadamente 22 milhões de crianças maiores de cinco anos demonstram

sobrepeso. Esse dado é alarmante, principalmente porque se estima que 80%

das crianças obesas tornam-se adultos obesos. (CONTI et. al. 2005).

Não é nada fácil elaborar um programa de atividades físicas para

crianças. A motivação assume papel fundamental nessa prática. A criança não

é um adulto em miniatura; portanto torna-se quase impossível conseguir

resultados através de exercícios em esteiras, bicicletas ergométricas ou

aparelhos similares.

É necessário que o profissional de Educação Física que se propõe a

trabalhar com criança tenha criatividade, e seja capaz de estimular os

pequenos a realizar exercícios de forma lúdica, para que não percam a

motivação e o interesse pela prática. Além disso, deve ter conhecimento para

conduzir esse esforço de maneira que provoque as adaptações fisiológicas

planejadas sem causar danos, pois se trata de ser em formação e qualquer

erro na dosagem do treinamento poderá prejudicá-lo.

O professor de Educação Física é figura muito importante na formação

geral do aluno, basta que o trabalho seja executado com responsabilidade.

De acordo com Barbosa Júnior (2000), para saber se uma criança é

obesa, é necessário compará-la com um amigo de mesma altura e idade. Para

os pais resolverem o problema de obesidade nas crianças é necessário

controlar a dieta. É fundamental diminuir a quantidade de alimentos que

engordam: frituras, doces, refrigerantes, lanches, entre outros, e incluir

alimentos mais nutritivos: frutas, verduras, legumes, carnes magras. É

necessário dialogar com a criança e explicar que certos alimentos,

principalmente os que possuem muita gordura podem deixá-las doentes e,

fazendo a dieta direito não serão "gordinhas" a vida inteira. É importante dar

apoio psicológico e descobrir a causa da obesidade na criança, pois ela pode

usar o alimento como fuga de algum problema. Não tratando da obesidade na

infância, na fase adulta esse indivíduo terá graves problemas de saúde. A

obesidade infantil poderá trazer as seguintes conseqüências:

a) Hormônios - O hormônio feminino (estradiol) é transformado em

hormônio masculino (testosterona) pelas células gordurosas. Por

esse motivo, as garotas obesas podem apresentar maior

concentração de hormônio masculino, ocorrendo irregularidade do

ciclo menstrual e aumento dos pelos em todo o corpo.

b) Ossos - Os garotos obesos têm mais chances de apresentar um

deslizamento entre o fêmur e sua cartilagem que se não for tratado a

tempo pode causar problemas de crescimento das pernas.

c) Pele - As crianças obesas apresentam mais acne, assaduras,

brotoejas e outros problemas de pele.

CAPÍTULO III

A RECREAÇÃO E O LÚDICO

3 RECREAÇÃO

3.1 Conceito

Recreação do latim recreare e, significa recrear. Junto com jogo, palavra

também de origem latina jocus, que significa brincadeira, divertimento, formam

uma atividade de se ocupar: o “lazer”.

A recreação se mantém pelo próprio prazer, não existe um manual de

obrigatoriedade e regras para executá-la; ela é uma atividade livre, espontânea

criativa. Também usada como método educativo, faz com que as crianças se

estimulem mais, Os professores podem trabalhar isso dentro e foram da sala

de aula, buscando na criança sua criatividade e imaginação.

A recreação pode ser utilizada tanto por crianças quanto por adultos, de

diferentes formas, a fim de procurar o lazer, sair da rotina do dia-a-dia.

Segundo Larizzatti (2005), os adultos buscam na recreação, no

brinquedo, um refúgio do cotidiano, visando ao divertimento, assim os deixando

diante da passividade dos fatos reais; já a criança vê a recreação, o brinquedo

como um mergulho de corpo e alma, envolvendo sua personalidade, sua

realidade.

3.2 Características

De acordo com Silva (1971), a recreação pode ser definida como:

a) Gratuita: clubes, instituições sociais, de modo que o dinheiro é

gerado em favor da coletividade social, através da reunião das

pessoas para se divertirem.

b) Comercializada: cinemas, teatros, utilizados para fins lucrativos por

parte de seus proprietários, ou seja, são exploradas para fins

comerciais.

Segundo Cavallari, Zacharias (2008), recreação é uma forma de passar

o tempo para obter distração, ou seja, relaxamento mental ou físico. Enquanto

o lazer é uma forma de entretenimento ou descanso, a recreação exige

empenho em atividades de forma a obter diversão. A recreação apresenta

cinco características básicas, as quais deverão ser observadas, pois uma vez

quebradas fazem com que o praticante não desenvolva sua recreação na

forma mais ampla. São elas:

a) A recreação dever ser encarada pelo praticante como um fim em

si mesmo, sem que espere benefícios ou resultados específicos. A

pessoa que busca recreação nunca terá outro objetivo com sua prática

que não apenas o fato de se recrear. Há um total descompromisso.

b) A recreação deve ser escolhida livremente e praticada

espontaneamente, segundo os interesses de cada um. Cada pessoa

terá oportunidade de opção quanto àquilo que pretenda fazer uma

função de sua recreação e, se preferir, ainda optar por não tê-la naquele

ou em qualquer outro momento. Os profissionais de recreação apenas

criam circunstâncias propicias para que cada pessoa se recrie.

c) A prática da recreação busca levar o praticante a estados

psicológicos positivos. É necessário tomar-se cuidado com a prática de

determinadas atividades lúdicas que durante seu desenrolar poderão

desviar-se e acarretar nos praticantes sensações indesejadas e

negativas.

d) A recreação deve ser de natureza a propiciar à pessoa o exercício

da criatividade. Na medida em que se ofereça estimulação, essa

criatividade deve ser plenamente desenvolvida. A importância da

criatividade para a pessoa é enorme, pois engrandece a personalidade e

prepara para uma condição melhor de vida. O trabalho será muito

melhor e apresentará resultados muito mais satisfatórios se

desenvolvido desde a infância.

e) Nas características de organização da sociedade nos níveis

econômicos, sociais, políticos e culturais em geral, a recreação de cada

grupo é escolhida de acordo com os interesses comuns dos

participantes. Pessoas com as mesmas características têm uma

tendência natural de se procurarem e se agrupem. Seu comportamento

são semelhantes. Essas pessoas formam os chamados grupos de

iguais. Cada grupo de iguais, de acordo com suas características, busca

um determinado tipo de recreação.

3.3 A recreação na Educação Física escolar

A recreação na Educação Física Escolar, ainda é restrito por haver o

desinteresse e a falta de conhecimento na área pelos profissionais. Vários

fatores contribuem negativamente para o desinteresse da disciplina na visão

dos alunos. Entre eles a falta de estrutura física, de materiais adequados

sendo, estes o principal incentivo para a motivação dos alunos.

Primeiramente é preciso explicar que finalidade é definida como o fim último para qual uma determinada atividade existe. Neste sentido, a finalidade da Educação Física é contribuir para a Educação integral da criança, por meio da prática de atividades físicas racionais e variadas, de acordo com as suas necessidades, ou seja, o desenvolvimento, em seu grau mais elevado, nos planos físico, mental e social (HURTADO, 1987, p. 22).

A recreação é um fator muito importante no aluno para o

desenvolvimento psicomotor e psicossocial, fatores de integração,

solidariedade e cooperação entre colegas. O direito de brincar é uma

necessidade para a criança no seu desenvolvimento e na formação do seu

caráter. O profissional de Educação Física deve ficar alerta com o histórico da

aula de Educação Física, pois deve tirar esse costume de aluno-atleta onde, só

é desenvolvido o esporte, assim dividindo o grupo em dois: os que estão

submetidos a uma proposta de esporte de alto rendimento e a outra é

desconsiderada pela escola. (CHAVES; CORREA, 2009).

3.4 Lúdico

3.4.1 Conceito

O lúdico tem sua origem na palavra latina latus que quer dizer jogo.

A cultura lúdica é um conjunto de procedimentos que permite tornar o

jogo possível, produzindo uma realidade diferente daquela da vida cotidiana.

(BROUGERE, 1998).

O lúdico é uma das essências da vida humana que instaura e constitui novas formas de viver a vida social, marcada pela exaltação dos sentidos e das emoções misturando alegria e angustia, relaxamento e tensão, prazer e conflito, regozijo e frustração, satisfação e expectativa, liberdade e concessão, entrega, renúncia e deleite. O lúdico pressupõe, dessa maneira, a valorização estética e a apropriação expressiva do processo vivido, e não apenas do produto alcançado. (GOMES, 2003, p.6).

O lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida

humana. Assim na idade infantil e na adolescência a finalidade é

essencialmente pedagógica.

O lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força

impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de

toda descoberta e toda criação.

Snyders (1974) defende a alegria na escola vendo-a não só como

necessária, mas como possível.

Este mesmo autor diz: “A maior parte das crianças em situação de

fracasso são as de classe popular e elas precisam ter prazer em estudar; ao

contrário, desistirão, abandonarão a escola, se puderem”.

Por meio das atividades lúdicas, a criança dentro e fora do ambiente

escolar explora sua criatividade além do normal, melhorando sua conduta e

sua autoestima no processo de alfabetização e de aprendizagem das demais

atividades do dia-a-dia.

3.4.2 Características do lúdico

Reconhecer o lúdico é reconhecer a especificidade da infância: permitir que as crianças sejam crianças e vivam como crianças; é ocupar-se do presente, porque o futuro dele decorre; é esquecer o discurso que fala da criança e ouvir as crianças falarem por si mesmas. (MARCELLINO, 2003, p. 23).

De acordo com Marcellino (2003), o lúdico apresenta características

como:

a) Possui um fim em si mesmo, ou seja, ele não é um meio pelo qual

alcançamos outro objetivo; sua finalidade é apenas proporcionar uma

vivência prazerosa de sua atividade;

b) É espontâneo, não é obrigatório;

c) Pertence à dimensão do sonho, da magia, da sensibilidade; os

princípios da racionalidade não são enfatizados;

d) Baseia-se na atualidade, sendo o hoje a semente da qual

germinará o amanhã, favorecendo a construção do futuro a partir do

presente;

e) Privilegia a criatividade, a imaginação, por sua própria ligação

com os fundamentos do prazer.

A atividade lúdica não prioriza a competição, mas sim, a realização de

uma tarefa visando à diversão do praticante.

3.4.3 Importância do lúdico

Dentre os vários objetivos do lúdico, Pinho (2009) destaca que, por meio

da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias,

estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis

com o crescimento físico e desenvolvimento, além de se socializar.

3.4.4 A importância da atividade lúdica e dos jogos na escola

O jogo na escola apresenta benefício a toda a criança, um

desenvolvimento completo do corpo e da mente por inteiro. Por isso, na

atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade que dela

resulta, mas a própria ação, momentos de fantasia que são transformados em

realidade, momentos de percepção, de conhecimentos, momentos de vida.

Esse jogo permite também o surgimento da afetividade, cujo território é o dos

sentimentos, das paixões e das emoções por onde transitam medos,

sofrimentos, interesses e alegrias. Uma relação educativa que pressupõe o

conhecimento de sentimentos próprios e alheios que requerem do educador

uma atenção mais profunda e um interesse em querer conhecer mais e

conviver com o aluno; o envolvimento afetivo, como também o cognitivo de

todo o processo de criatividade que envolve o sujeito-ser-criança. (ALMEIDA,

2008).

É por tais motivos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano

em qualquer idade e não pode ser vista apenas como uma diversão, mas como

um aprendizado. A ludicidade proporciona desenvolvimentos pessoais, ligados

aos fatores sociais e culturais, colaboram para uma boa saúde física e mental,

facilitando o processo de socialização, comunicação, construção de

conhecimento, além de um desenvolvimento pleno e integral dos indivíduos

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Muitos professores estão em

busca de novas metodologias e ferramentas no auxílio da aprendizagem, uma

vez que as dificuldades encontradas pelos alunos têm sido cada vez mais

frequentes.

Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade desde seu inicio, também não tinha a conotação que tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivos a distração e o recreio. (SANTOS, 1997, p.9).

Hoje, o lúdico é muito importante na vida das pessoas em qualquer

idade, e não pode ser visto apenas como diversão. Para os educadores o

lúdico é uma importante fonte de aprendizagem.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais:

[...] um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver. (BRASIL, 1997, p. 48-49).

Brincando e jogando, a criança terá oportunidade de desenvolver

capacidades indispensáveis à sua futura atuação profissional e social, tais

como afetividade, o hábito de permanecer concentrada e outras habilidades

perceptuais e/ou psicomotoras, pois brincando a criança torna-se operativa.

(AGUIAR, 1998).

CAPÍTULO IV

A PESQUISA

4 INTRODUÇÃO

Para afirmar o que foi proposto na hipótese elaborada, foi realizada na

E. E. “Dr. Miguel Couto” na cidade de Promissão-SP, uma pesquisa

envolvendo os educando, do terceiro ano do Ensino Fundamental na faixa

etária de seis aos dez anos de idade. A instituição possui uma boa

ínfraestrutura, na qual pudemos realizar as atividades propostas de forma

adequada e com segurança para os alunos. Deste modo, foi direcionada com o

intuito de demonstrar a importância das atividades lúdicas e recreativas para os

desenvolvimentos motores, psicológicos, criativos e morais das crianças.

Os métodos e técnicas utilizados foram:

a) Estudo de caso: foi observada a importância das atividades lúdicas e

recreativas na educação básica;

b) Depoimentos: apresentados à professora de Educação Física a

respeito da atuação nas aulas.

As técnicas utilizadas foram:

Roteiro de estudo de caso (APÊNDICE A);

Roteiro de entrevista para o diretor da escola (APÊNDICE B);

Roteiro de entrevista para o grupo de professores da instituição

(APÊNDICE C);

Roteiro de entrevista para o professor de educação física (APÊNDICE

D);

Roteiro de entrevista para o professor de educação física (APÊNDICE

E).

4.1 Relato do trabalho realizado

Foram trabalhadas atividades lúdicas e recreativas, sempre valorizando

a atividade física, buscando o reconhecimento de sua verdadeira importância

para o desenvolvimento da criança de forma física, social e cognitiva.

As atividades foram aplicadas na quadra esportiva da instituição, com a

duração de mais ou menos 45 minutos por aula.

Nas atividades, foram utilizados materiais como: bexigas, arcos,

barbantes e tecidos de diversas cores.

4.2 Atividades desenvolvidas

Foram aplicadas várias atividades diferenciadas para a análise do

desenvolvimento motor das crianças, por meio das quais buscamos deixar a

criança motivada, interessada e com disposição para a aula.

4.2.1 Atividade rítmica

Objetivo: esta atividade foi aplicada para que a criança aquecesse de

forma divertida e começasse a interagir com o grupo dentro de quadra.

Atividade: Forma-se um círculo. Os alunos começam a cantar a seguinte

música: “Merequete, quete, quete, merequete, quete, quete, merequete,

merequete”; durante a música vão sendo proposto alguns movimentos que a

criança deve fazer no ritmo da música, movimentos esses que servem tanto

para um alongamento quanto para um aquecimento.

4.2.2 Estoura bexiga

Objetivo: a intenção dessa atividade é que a criança fique com a bexiga

amarrada no tornozelo até o final da brincadeira.

Atividade: entrega-se uma bexiga e um pedaço de barbante para cada

criança, esta bexiga deve ser amarrada ao tornozelo, as crianças ficam

separadas pela quadra e ao sinal do professor devem desenvolver algum meio

de ficar com a bexiga sem estourar até o final. Inicialmente, as crianças correm

umas atrás das outra para poderem estourar a bexiga dos alunos e ao final da

brincadeira, é revelado o verdadeiro segredo para que cada um fique com sua

bexiga, basta que com a percepção e o companheirismo entre si combinem e

ninguém estoure a bexiga de ninguém, assim todos ganham a brincadeira.

4.2.3 Passando pelo arco

Objetivo: esta atividade tem como objetivo fazer com que as crianças de

mãos dadas passem pelo arco sem soltar a mão.

Atividade: Divide-se a turma em duas equipes, de modo que se formem

dois círculos nos quais as crianças fiquem de mãos dadas com um arco entre

elas. As crianças devem fazer esse arco passar por todos os alunos sem que

eles desatem as mãos. Ganha a equipe que passar o arco por todos os

integrantes primeiro.

4.2.4 Estátua

Objetivos: Trabalhar a atividade psicomotora da criança.

Atividade: As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma para começar a

brincadeira. Ela começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar:

“pimenta, pimentinha, pimentão, ou sapatinho de algodão?” Quem responder:

a) Pimenta: é puxado normalmente e vira estátua.

b) Pimentinha: é puxado devagar e vira estátua.

c) Pimentão: e puxado com força e vira estátua.

d) Sapatinho de algodão: deve ser carregado no colo e, ao ser colocado

no chão, vira estátua.

Após todos virarem estátua a líder diz: “entrei no jardim de flores, não

sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei”.Então

escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder.

Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.

4.2.5 Pega o rabo

Objetivos: Tirar o rabo do companheiro.

Atividade: Entrega-se um pedaço de tecido para que cada aluno o

coloque como “rabo”. Ao sinal do professor, um tenta tirar o rabo do outro.

Quem ficar sem rabo senta, e o aluno que ficar com o seu rabo e com o maior

número de rabo tirado dos companheiros na mão é declarado vencedor.

4.3 Discussão

Percebemos que através do material pesquisado e da pesquisa

elaborada na E.E. “Dr. Miguel Couto” que a Educação Física de forma

recreativa ajuda e muito no desenvolvimento social, motor e psicológico da

criança deixando-a mais dinâmica.

No entanto, pudemos observar que a recreação ainda está muito restrita

em algumas escolas. Essa restrição à recreação se dá pela falta de interesse e

pela falta de informação dos próprios educadores.

É necessário que o professor tenha sempre criatividade, motivação, para

que o aluno se envolva na aula sem se dispersar para outros assuntos que não

seja os objetivos da aula.

De acordo com Silva (2010), quando pensamos em aulas de Educação

Física Escolar para crianças menores, pensamos em aulas com

movimentação, circuitos recreativos, jogos, brincadeiras, brinquedos e músicas.

E assim se faz a Educação Física Escolar através de uma Pedagogia Lúdica,

baseada nas diretrizes do ensinar e pautada na ludicidade.

Para Alécio (2009) a Educação Física Escolar deve propiciar o exercício,

ou experiências, partindo das necessidades dos alunos, dando ênfase àquelas

motivações infantis, muitas vezes esquecidas na família e no contexto social:

comunicação, socialização, movimento, exploração do brinquedo, autonomia,

fantasia, aventura e construção.

4.4 Parecer final

No decorrer da pesquisa foi possível observar que, durante o

desenvolvimento das atividades, as crianças, conforme conseguiam superar

suas dificuldades iam criando mais interesse pelas atividades. Foi possível

observar que a Educação Física é muito importante no contexto das atividades

regulares da instituição. As atividades agradaram não só os alunos, mas

também professores, diretor e funcionários da instituição que, ao passarem

pela quadra de esportes paravam para observar como as crianças se divertiam

ao mesmo tempo em que estavam desenvolvendo as atividades propostas.

Foi possível notar que a presença de um educador físico dentro do

ambiente escolar ajuda de todos os meios o desenvolvimento da criança, pois

ela se sente à vontade com o educador, muitas vezes desabafando em relação

aos desafios do dia-a-dia, e isso faz com que o educador deixe a instituição

ciente do que está acontecendo com aquela determinada criança, buscando

assim, desvendar um possível problema motor, psicológico que possa

acontecer com a mesma criança.

Foi grande a satisfação em trabalhar nessa instituição, pois foi possível

executar as atividades propostas com sucesso.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Diante do que foi pesquisado, pudemos perceber que os profissionais de

Educação Física presentes no mercado não estão capacitados para aplicar as

atividades lúdicas e recreativas com eficácia. Os profissionais da área estão

sempre nas mesmas atividades para todas as turmas que tenham. Pensamos

que os profissionais da área e as instituições deveriam dedicar-se mais a:

a) Procurar equipar as instituições com materiais que possam

proporcionar aos educadores motivação e criatividade;

b) Manter uma equipe multidisciplinar funcionando na instituição;

c) O educador deve valorizar e ser valorizado em seu trabalho com

Educação Física como elemento de suma importância no

desenvolvimento dessas crianças.

CONCLUSÃO

Como já foi exposto, podendo se chamada de cultura corporal, a

Educação Física deve envolver formas ou atividades como jogos, esportes

ginásticas, danças dentre outras.

A prática de atividade física sempre esteve ligada à imagem da pessoa

saudável. Esta, quando desenvolvida para o público infantil, torna-se muito

importante na aquisição de atividades psicomotoras, no desenvolvimento

intelectual, oferecendo, assim, um bom desenvolvimento escolar.

Como vimos na escola, o lúdico e a recreação apresentam benefícios a

todas as crianças, por proporcionar completo de corpo e mente.

Podemos dizer que, tanto o estudo teórico como a prática nos explicitou

o valor que as atividades lúdicas e a recreação pode ter em uma aula se

utilizada como recursos didáticos na Educação Física. Assim, fica a sugestão

aos profissionais dessa área a possibilidade de utilizá-los, nas instituições em

que atuam, da melhor forma possível, contribuindo, dessa forma, para uma

aprendizagem mais significativa dos alunos considerando-se principalmente o

estimulo que ela proporciona bem como maior noção de coletividade e,

consequentemente, interação social e alcance da autonomia.

Concluímos então que as atividades lúdicas e recreativas que foram por

nos aplicadas estimulou as crianças tornando-as mais dispostas à prática das

atividades propostas, e as estimulando para a volta à sala de aula com mais

motivação e com a perspectiva de uma próxima aula de Educação Física

prazerosa como a aplicada.

REFEFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CAMPOS, M.C.R.M. A importância do jogo no processo de

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2010. CASAGRANDE, M. Atividade Física na Terceira Idade. Monografia. (Graduação em Educação Física- Licenciatura Plena) Faculdade de Ciências da UNESP. Bauru. Disponível em: <http://www.fc.unesp.br>. Acesso em: 22 abr. 2010.

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APÊNDICES

APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso

1 INTRODUÇÃO

Será realizado estudo de caso na “E.E. Dr. Miguel Couto”, situado à

Praça 1º de Maio, telefone 3541-0766, na cidade de Promissão estado de São

Paulo.

1.1 Relato do trabalho referente ao assunto estudado

O estudo será complementado pelo depoimento de cinco alunos da sala

de aula em questão, do professor da referida sala e do professor de Educação

Física que atua na mesma.

1.2 Discussão

Confronto entre a teoria (referencial teórico dos primeiros capítulos) e a

prática utilizada pela instituição.

1.3 Parecer final e sugestões a respeito da manutenção ou modificações de

procedimentos.

APÊNDICE B - Roteiro de entrevista para o Diretor da Escola

I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Sexo: .....................................................................................................................

Idade: ....................................................................................................................

Série: ....................................................................................................................

Residência: Cidade: . .......................................................... Estado: .....................

II PERGUNTAS ESPECÍFICAS

1 Como você analisa o trabalho desempenhado pelo profissional de Educação Física nessa instituição na área recreativa e quais os benefícios ou malefícios que isso pode trazer aos alunos?

1.1 Justifique: ...................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

2 Quais as atividades que você considera que contribuem mais para a

melhoria do processo de ensino?

( ) atividades recreativas livres ( ) jogos cooperativos

( ) jogos competitivos ( ) dança

( )outros: enumerar

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

3 Das atividades recreativas propostas, quais foram as que você observou

que as crianças mais gostaram de participar? Relacione.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

APÊNDICE C - Roteiro de Entrevista para o grupo de professores da

Instituição

I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Sexo: .....................................................................................................................

Idade: ....................................................................................................................

Formação acadêmica: ..........................................................................................

Experiências anteriores: .......................................................................................

Experiências atuais: ..............................................................................................

Residência: cidade: ............................................................. Estado:.....................

II PERGUNTAS ESPECÍFICAS

1 Você considera as atividades lúdicas e recreativas importantes para o

processo de ensino?

( ) SIM ( ) NÃO

1.1 Justifique: ...................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

2 Como você considera que deve ser a interação dos profissionais da

equipe de professores com os profissionais de educação física, a equipe

técnica e os demais segmentos da escola?

( ) SIM ( ) NÂO

2.1 Justifique:....................................................................................................

...............................................................................................................................

..............................................................................................................................

3 Na sua opinião, as atividades desenvolvidas na escola tem contribuído

para a melhoria do relacionamento dos alunos tanto dentro quanto fora da

escola ?

( ) SIM ( ) NÃO

3.1 Justifique:....................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

APÊNDICE D - Roteiro de Entrevista para o professor de Educação Física

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Sexo: .....................................................................................................................

Idade: ....................................................................................................................

Formação acadêmica: ..........................................................................................

Experiências anteriores: .......................................................................................

Experiências atuais: ..............................................................................................

Residência: cidade: ............................................................. Estado:.....................

2 PERGUNTAS ESPECÍFICAS

2.1 Por que você acredita que com as atividades lúdicas e recreativas seja

possível melhorar o processo ensino-aprendizagem?

2.1 Justifique:....................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

3 Ao elaborar as atividades, você leva em consideração os objetivos a

serem atingidos, solicita a participação dos demais colegas de trabalho e dos

alunos para que os mesmos possam contribuir nessa elaboração, realizando,

assim, um trabalho multidisciplinar?

3.1 Justifique:....................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

4 Qual a importância da atividade física, lúdica e recreativa no contexto da

Educação Física e qual a sua relação com as demais disciplinas?

4.1 Justifique:....................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

ANEXOS

Figura 1: Alongamento com os alunos

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney)

Figura 2: Atividades Ritmicas

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 3: Atividades Ritmicas

Fonte: Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 4: Atividades Ritmicas

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 5: Estoura Bexiga

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 6: Estoura a bexiga

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 7: Passando pelo arco

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 8: Passando pelo arco

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 9: Pega rabo

Fonte: Elaborado pelos autores. (Disney, DreamWorks)

Figura 11: Autores da Pesquisa

Figura 12: Autores da pesquisa com educadora responsável pelos alunos.