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    ATIVIDADES DE RECUPERAO PARALELA 3 Trimestre

    9 ano

    DISCIPLINA: LITERATURA

    Observaes:

    1- Antes de responder s atividades, releia o material entregue sobre Sugesto de Como Estudar.

    2 - Os exerccios devem ser resolvidos em folha timbrada e entregues no dia da Prova de Recuperao.

    Contedo:

    Livro: Felicidade Clandestina, Clarice Lispector

    Exerccios

    Lanado inicialmente em 1971, "Felicidade Clandestina" rene diversos textos de Clarice Lispector que foram escritos em diversas fases da vida da autora. Os textos reunidos nessa obra podem mais facilmente serem classificados como contos, mas como Clarice no se prendia a convenes de gneros, todo o conjunto reunido em Felicidade Clandestina migra de gnero em gnero, ora aproximando-se do conto, ora aproximando-se da crnica, ou por vezes sendo quase um ensaio. Aps leituras e discusses realizadas a respeito do livro, responda:

    1) Este conto a histria de dois homens que se tornam amigos inseparveis, mas em dado momento comea a faltar assunto entre eles. Os dois vo morar juntos, mas no conseguem mais voltar a ser amigos como antes e, por fim, eles tomam rumos diferentes na vida e sabem que no iro mais se ver. O nome do conto dessa histria : a) Felicidade clandestina b) O grande passeio c) Uma amizade sincera d) Come, meu filho 2) (PUC-PR) Pode-se sintetizar o tema do conto Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector, como: a) Uma aprendizagem sobre o sentimento do gostar de algo. b) Um debate entre a vida e a morte. c) O elogio da amizade. d) Uma reflexo sobre a morte da conscincia. e) Crtica a estrutura social que sufoca a liberdade humana.

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    3) Com base no conto Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector, incorreto afirmar: a) Aborda a experincia do prazer que vem da leitura e narra a busca da protagonista por um livro que satisfaa esse desejo. b) Menciona perversidade de uma personagem para com os animais que cria em sua casa, principalmente em relao a seu co Ulisses, aquele do qual a protagonista mais gosta. c) Afirma que a felicidade clandestina no obtida pela leitura do livro to desejado, mas pela conquista do desejado livro. d) Tematiza o sofrimento da narradora, em relao posse do livro muito desejado, prometido por uma sdica colega de escola. 4) Sobre o conto O ovo e a galinha correto afirmar: a) Uma menina que se apaixonada por uma galinha, entristece ao saber que ela estava doente e seus ovos no poderiam ser chocados. b) A histria tem como momento epifnio o encontro entre a menina e a galinha. c) Uma menina tem verdadeira paixo por criar galinhas e ovos. d) No conto "O ovo e a Galinha" se parece mais com uma dissertao sobre o mistrio do ovo. 5) Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distrada edifcios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda no percebera que (...)era de uma ateno sem esforo, estava sendo uma coisa muito rara: livre. (...) Tive ento um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a me de Deus, que era a Terra, o mundo. Esse pacto de comunho e proteo ideais rompido bruscamente quando a mulher, logo em seguida, tropea em um rato morto, um rato ruivo morto, a partir da ocorre um tipo de transe, depois disso a linguagem se torna densamente potica. Assinale qual o nome dado a esse transe comum nas personagens dos contos claricianos: a) flashback b) epifania c) metalinguagem d) metfora 6) No conto Amizade Sincera qual o tema que prevalece: a) Homossexualismo b) Individualismo c) Briga pelo poder d) Maternidade 7) No, no deste ltimo carnaval. Mas no sei por que este me transportou para a minha infncia e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um vu cobrindo a cabea ia igreja, atravessando a rua to extremamente vazia que se segue ao carnaval. At que viesse o outro ano. E quando a festa j ia se aproximando, como explicar a agitao que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de boto que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praas do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu. (Restos de carnaval Clarice Lispector) Assinale a alternativa correta relacionada ao trecho acima: a) Em poca de carnaval a narradora ia igreja junto com as beatas b) No carnaval a narradora se sente muito sozinha c) Geralmente, em poca de carnaval, a narradora era tomava de uma grande agitao d) A narradora afirma que o carnaval no Recife o mais alegre e colorido. 8) No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe dera. Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado. O homem com quem casara era um homem verdadeiro, os filhos que tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude anterior parecia-lhe estranha como uma doena de vida. Dela havia aos poucos emergido para descobrir que tambm sem a felicidade se vivia: abolindo-a, encontrara uma legio de pessoas, antes invisveis, que viviam como quem trabalha com persistncia, continuidade, alegria. O que sucedera a Ana antes de ter o lar estava para sempre fora de seu alcance: uma exaltao perturbada que tantas vezes se confundira com felicidade insuportvel. Criara em troca algo enfim compreensvel, uma vida de adulto. Assim ela o quisera e o escolhera. (LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina) Sobre o trecho do conto Amor CORRETO afirmar que: a) O destino de mulher citado no trecho acima pode ser relacionado a se casar e ter filhos, ou seja, constituir uma famlia. b) Ana estava completamente feliz com a famlia que construiu. c) Ana foi obrigada a se casar. d) Sua juventude parecia-lhe estranha porque no tinha amigos, no consegui se relacionar com as pessoas

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    9) No conto, Felicidade Clandestina, NO encontramos: a) Uma personagem que manifesta intenso desejo pela leitura. b) Uma relao afetiva com o livro, manifestada na reao da menina ao conseguir ter o livro As Reinaes de Narizinho emprestado. c) A leitura apenas como uma obrigao e o livro somente como um objeto de estudo. d) O sentimento de felicidade, ainda que clandestina, relacionado com o livro. Texto para os exerccios 10 e 11 Trecho 1 Aqui em casa pousou uma esperana, no a clssica que tantas vezes verifica-se ilusria, embora mesmo assim nos sustente sempre, mas a outra, bem concreta e verde: o inseto. Houve um grito abafado de um dos meus filhos: - Uma esperana! E na parede bem em cima de sua cadeira! Emoo dele que tambm unia em uma s as duas esperanas, j tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperana coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim sem ningum saber, e no acima de minha cabea numa parede. Pequeno rebulio, mas era indubitvel, l estava ela, e mais magra e verde no podia ser. (Trecho texto Esperana Felicidade Clandestina) Trecho 2 A est ele, o mar, o mais ininteligvel das existncias no humanas. E aqui est a mulher, de p na praia, o mais ininteligvel dos seres vivos. Como o ser humano fez um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornou-se o mais ininteligvel dos seres vivos. Ela e o mar. S poderia haver um encontro de seus mistrios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscveis feita com a confiana com que se entregariam duas compreenses. Ela olha o mar, o que se pode fazer. Ele s lhe delimitado pela linha do horizonte, isto , pela sua incapacidade humana de ver a curvatura da terra. (Trecho texto As guas do mundo Felicidade Clandestina) 10) Como se apresenta o foco narrativo e o narrador em ambos os trechos? 11) Em qual dos trechos a ao interna ocorre com maior frequncia? Justifique. Texto para as questes 12 e 13 Os desastres de Sofia Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profisso e passara pesadamente a ensinar no curso primrio: era tudo o que sabamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contrados. Em vez de n na garganta, tinha ombros contrados. Usava palet curto demais, culos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atrada por ele. No amor, mas atrada pelo seu silncio e pela controlada impacincia que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lio com piadinhas, at que ele dizia, vermelho: - Cala-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele no mandava, seno estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser o objeto do dio daquele homem que de certo modo eu amava. No o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criana que tenta desastradamente proteger um adulto, com a clera de quem ainda no foi covarde e v um homem forte de ombros to curvos. (...)

    Clarice Lispector. A legio estrangeira. So Paulo. tica. 1977. 12) Nas linhas 4 e 5, o narrador afirma que o professor tinha ombros contrados. Essa caracterstica, fora do contexto em que est inserida, pode sugerir vrias interpretaes, como, por exemplo: que o professor era velhinho; que era frgil fisicamente; que era corcunda; que era acovardado e submisso s presses sociais. Mas, levando em conta o contexto, apenas uma dessas possibilidades contm uma interpretao adequada. Indique qual essa possibilidade e, com outras passagens do texto, justifique a sua escolha. 13) H vrias passagens do texto em que o narrador d a entender que o professor era uma pessoa que tomava atitudes contrrias sua vontade ou tinha caractersticas que no combinavam entre si. Cite a menos duas passagens do texto que comprovem essa afirmao. 14) Segundo o texto, os sentimentos da aluna pelo professor eram ambguos, isto , eram sentimentos q