Atividades 2012 E 2013 SErviço Educativo do Museu do Douro

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eu sou paisagem A T I V I D A D E S 2012 E 2013 Serviço Educativo do Museu do Douro Bios - Segredos Projeto Anual 2012 e 2013 Histórias na 1ª pessoa Recolha em vídeo de histórias singulares A Primeira Semana do Mês Atividades para professores e outros educadores Filmes em movimento - eu sou paisagem Itinerâncias Percursos Rogas Visitas guiadas As estações do Museu do Douro Publicações

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eu sou paisagem é a linha de ação que caracteriza o Programa do Serviço Educativo do Museu do Douro. Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com carácter de continuidade, para a participação de crianças, adolescentes, jovens e adultos em atividades de experiência e conhecimento que têm como base as relações de construção entre os indivíduos e as paisagens.

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eu sou paisagemA T I V I D A D E S 2012 E 2013Serviço Educativo do Museu do Douro

Bios - SegredosProjeto Anual 2012 e 2013

Histórias na 1ª pessoaRecolha em vídeo de histórias singulares

A Primeira Semana do Mês

Atividades para professores e outros educadores

Filmes em movimento - eu sou paisagem

Itinerâncias

Percursos

Rogas

Visitas guiadas

As estações do Museu do Douro

Publicações

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eu sou paisagem é a linha de ação que caracteriza o Programa do Serviço Educativo do Museu do Douro. Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a participação de crianças, adolescentes, jovens e adultos em atividades de experiência e conhecimento que têm como base as relações de construção entre os indivíduos e as paisagens.As questões do território e da paisagem, do corpo e do lugar são trabalhadas pela equipa do serviço educativo em diálogo e tensão com profissionais do teatro, da dança, do vídeo, da imagem animada e da ciência e com os diferentes habitantes destes lugares. Por isso, eu sou paisagem é um modo de agir e pensar a educação nos lugares deste território.

eu sou paisagem

“As pessoas não gostam de perceber o quanto a sua vida depende do acaso, isso embaraça-as. Adoram ter uma vida mais ou menos controlada por elas, ou senão por elas, pelas suas paixões, pelos seus amores, pelos seus erros. Acham mais bonito e mais interessante. Mas que isso tenha dependido do autocarro que se apanhou...”

Marguerite Yourcenar

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BIOS – Segredos Projeto Anual 2012 e 2013

As pequenas grandes coisas

O QUE NÃO SE VÊ logoO QUE NÃO SE OUVE à primeiraO QUE NÃO SE CHEIRA de imediatoO QUE NÃO SE SABOREIA com a pressaO QUE NÃO SE TOCA porque se estranha

O Serviço Educativo, em parceria com os agentes culturais e educativos, com professores, com crianças, com jovens e com mais adultos interessados no trabalho em comum, implementa o BIOS 2013. Interessa-nos, neste BIOS 2013, descobrir e multiplicar mais modos de percecionar os lugares onde vivemos, o que somos neles, o que podemos ser e sobretudo o que podemos mudar – e para mudar precisamos de conhecer mais e de mais modos. Em sussurro, em segredo ou bem alto. Para o BIOS – Segredos continua a aventura e desejo de – agir a pensar e pensar a agir – sobre as paisagens e as pessoas que as fazem – os seus habitantes. No processo desenvolvido no ano anterior (BIOS 2012 – Biografias e Identidades) detetamos de modo muito vincado e explícito, histórias que contam coisas, muitas das vezes, menos óbvias, mais escondidas, mais íntimas e pessoais.

Assim, queremos trabalhar:

Interessa-nos as pessoas e as paisagens, os elementos que as compõe e que nos compõem sobretudo as suas singularidades. O que os torna únicos. O que nos torna únicos. Por isso e dando continuidade a este trabalho sobre modos de pesquisar sobre a vida - humana e não humana – nestas paragens e nestas paisagens – o BIOS 2013 procura pesquisar e registar acontecimentos, situações, lugares, linguagens (secretas) da vida humana e não humana.

Ocorre-nos, aqui, voltar à primeira infância e relembrar que, ali o mundo dos segredos acontece todos os dias e qualquer segredo tem uma história, um episódio de vida sobre uma vida humana ou não humana que pode despoletar uma pesquisa mais profunda. Recorre-se ao exemplo da primeira infância por se considerar que é necessária a desmontagem ou mesmo o abandono de um formato mais rígido de entender uma BIOS como algo que só pode ser escrito sobre a vida de alguém.

O BIOS – Segredos permite ao professor e educador, agente cultural ou social, educador social … desenvolver o projeto com o seu grupo de trabalho, adequando-o às suas especificidades e interpretações.

O projeto conclui-se com a mostra pública da coleção de segredos construída ao longo do processo de pesquisa e mostrando assim o trabalho desenvolvido durante um ano.

Esta coleção em construção constitui-se como um modo de pensar e falar sobre a tensão entre novo e antigo, entre memória e futuro e como a construção de património imaterial – como criação ou como produção de conhecimento – é um foco incontornável de discussão entre instrumentalização, emancipação e alteração do aparentemente evidente e natural.

Objetivos do ProjetoPesquisar a diversidade de relações não evidentes entre os indivíduos e as paisagens. Descobrir pontos de vista diferenciados sobre a mesma realidade.Desenvolver as capacidades de resposta de pesquisa em diferentes suportes.Expressar ideias e modos de as concretizar.Saber trocar, partilhar, gerir recursos materiais e humanos.

Públicos Podem ser parceiros grupos, associações recreativas e culturais e outras instituições educativas ou sociais, instituições de trabalho com seniores.

No âmbito escolar podem ser parceiros professores, educadores e alunos de todos os graus de ensino:Educação Pré-Escolar.Ensino Básico – 1º, 2º e 3º Ciclos.Ensino Profissional. Ensino Secundário.

Programa BIOS – SegredosOutubro 2012 – Junho de 2013

Setembro a dezembro|2012Lançamento do projeto:

Sessões práticas preparatórias para implementação do BIOS com os grupos participantes e para os professores e outros elementos envolvidos - a partir de 16 de outubro. 1º e 2º envio e resposta ao correio do projeto – outubro e novembro de 2012. Histórias na 1ª pessoa – registos de segredos e mistérios em vídeo.

Janeiro a abril|2013

Sessões práticas de experimentação para professores e alunos e outros grupos participantes (Programa de 3 oficinas BIOS – Segredos: som, teatro e movimento).3º envio e resposta ao correio do projeto – fevereiro de 2013.

Maio a junho|2013Envio da coleção de segredos resultantes de cada projeto de pesquisa dos grupos participantes.

20 de maio | Entrega da coleção de segredos. 5 de junho | Apresentação pública do projeto no Museu do Douro.

Principais linhas de trabalho do Bios – Segredos *

*A preparação deste projeto foi realizada e discutida com os responsáveis de todos os grupos participantes através da discussão e troca de sugestões da tempestade de ideias para este BIOS - Segredos. Agradecemos, desde já, aos professores que quiseram contribuir e trabalhar, de modo mais partilhado, o desenho deste projeto. Um obrigado aos professores Antonieta Abade (Peso da Régua), Artur Matos (Peso da Régua), Céu Ramos (Peso da Régua), Isabel Barros (Vila Real), Olga Andrade (Resende), Rosa Barreira (Vila Real), Teresa Mendes (Peso da Régua). Apresentam-se, de seguida, linhas de trabalho que sustentam o nosso pensamento para os meses da pesquisa sobre segredos da vida humana e não humana nestas paragens. Não tem um caráter restritivo e, cada grupo, ao construir a sua pesquisa pode usar várias ideias e possibilidades.

As Pequenas Grandes Coisas

“Nem imaginas, sabias que…” Conhecer com pormenor lugares que passamos todos os dias e não vemos com atenção: os lugares misteriosos – mistérios ligados aos lugares, à toponímia, às casas abandonadas, aos lugares baldios, aos espaços vazios, os vazios nas cidades ou aldeias onde habitamos.

Descobrir contrastes e semelhanças entre lugares com diferentes épocas e tempos, observar e fotografar o mesmo lugar de dia e de noite (tirando uma fotografia, todos os dias ou de x em x dias ao longo do tempo do projeto).

Pesquisar pela observação e perceção dos sabores que se escondem nas paisagens, as suas características tácteis, os cheiros particulares de cada cultura (cheirar, tocar e provar o azeite, os frutos – a cereja, a amêndoa, a maçã…)

Usar e observar fotografias, gravuras sobre as mudanças que estas culturas provocam na paisagem ao longo do ano.

Descobrir segredos e informações mais especializadas sobre as árvores e outros elementos da flora regional; sobre as culturas agrícolas – segredos e rituais do ‘fazer’ do azeite, da produção da amêndoa, da cereja, da maçã…

Procurar os segredos da culinária que envolvem uma ou mais destas culturas das tradições à química ligada à cozinha molecular.

“Abre os olhos!”Fotografar um sinal na cara, o vinco de uma sobrancelha ou de uma ruga, uma cicatriz resultante de uma aventura, um recorte especial numa parra, o céu noturno consoante as estações, uma mancha numa pedra, uma cicatriz na pele da cereja depois da chuva…

À visão panorâmica mais estereotipada do que é uma cara, um corpo, um ser vegetal ou animal, uma coisa – procurar registar pormenores; fazer zooms, com a máquina fotográfica, com uma lupa, registar detalhes, detetar texturas, detetar as características únicas que, nos olhares mais globais, sobre as pessoas, os seres vivos e não vivos passam, normalmente, despercebidas.

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O íntimo, o âmago das coisasDescobrir segredos dos sons – DESCOBRIR / REGISTAR / INVENTARIAR trechos dos SONS das paisagens:Que som tem:

uma vinha, uma estrada, um caminho, uma sala, um recreio,um campo de jogos,este recanto do rio,este café onde vou todos os dias de manhã,esta fonte, este céu noturno… que sons tem a noite, aqui onde vivo?

Para estes sons usar, por exemplo, o telemóvel ou um gravador e ouvir, depois com atenção, e criar um mapa de sons ou só criar textos visuais, usando as onomatopaicas.

Procurar Segredos dos corpos humanos e não humanos:

A GENÉTICA, os genes, os transgénicos, a anatomia, a fisiologia, a BIOlogia nos corpos humanos e não humanos. As características de família – nos corpos humanos (ou não humanos, orgânicos ou não orgânicos): Este sinal nas costas é igualzinho ao do meu pai e do meu avô! Esta mancha na barriga é igual à da minha mãe e da minha irmã.

A linguagem ‘secreta’ das pessoas e dos seres vivos. Descobrir e estudar e praticar outras linguagens humanas que não usam a voz: falar com imagens, com gestos – a língua gestual portuguesa (LGP), o código morse, sinais de fumo, ou por exemplo, inventar uma nova linguagem em código que só os elementos do grupo conhecem (ex. a linguagem dos ppp,… )

As pedras também falam – criar uma linguagem sonora a partir da percussão com elementos naturais. Descobrir os sons dos diferentes seres vivos que habitam os lugares onde vivo. Como comunicam? Como são as suas “linguagens”?

Histórias na 1ª Pessoa

Recolha em vídeo de histórias singulares

Venha ouvir uma história, contada na primeira pessoa, por um

habitante do Douro

Este é um programa de recolha em vídeo de histórias singulares, contadas na primeira

pessoa, por um habitante do Douro. Esta coleção foi iniciada no BIOS - biografias e

identidades – 2012 contando com a participação de habitantes dos concelhos de Alijó,

Armamar, Peso da Régua, Resende, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Torre de

Moncorvo, Vila Real.

Pretende-se, de modo informal, aumentar a representação desta coleção, em suporte

vídeo, de histórias singulares (cómicas, prosaicas, misteriosas, secretas…) que marcam

a vida de habitantes destes lugares.

As histórias na 1ª pessoa integram, em paralelo, o projeto ou podem ser desenvolvidas

em qualquer instituição, associação, grupo recreativo ou desportivo etc.

O registo deve ser feito de modo a ter a cara e a voz da pessoa bem audível e visível

e a história não deve ter uma duração de mais de 3 minutos. A pessoa só tem de

apresentar-se (nome, naturalidade, idade e profissão) e contar com toda a sinceridade

e vontade a sua história de eleição.

Qualquer pessoa pode vir contar a sua história no edifício sede da Fundação do Museu

do Douro ou pode solicitar o apoio da equipa do serviço educativo.

Para mais informações envie-nos, por favor, um e-mail para: [email protected]

O que fica fora das 4 linhas? Ou segredos de fechadura. Trabalhar os segredos da História, da Ficção e da Política. Por exemplo: os mitos clássicos de Midas e das Orelhas de Burro.

Trabalhar as questões do progresso “dourado” vs estado do mundo. O que se aprende fora da sala de aula?

Conte-nos lá: Qual o segredo da sua juventude?(...)

Inscrições e LotaçãoData limite de inscrição no projeto: 12 de outubro de 2012

As inscrições são aceites por ordem de chegada até ao número limite de 70 (setenta) grupos.A inscrição é individual e realizada por cada responsável/grupo. No caso de grupos provenientes da comunidade escolar o projeto permite que se inscrevam várias turmas do mesmo agrupamento. Contudo, e para permitir a presença e diversidade de turmas de diferentes concelhos da Região do Douro, não será possível a inscrição de todos os ciclos de escolaridade de um só Agrupamento.

Definição de segredo do dicionário PRIBERAM consultado on-line em 12 de abril de 2012.

SEGREDO |ê| (latim secretum, -i) s. m. 1. Coisa que não deve ser sabida por outrem. 2. Coisa que se diz a outrem mas que não deve ser sabida de terceiro. 3. Reserva, discrição. 4. Arte, ciência. 5. Meio pouco conhecido de fazer uma coisa. 6. Receita secreta. 7. Lugar de uma prisão onde se conservam os presos que devem estar incomunicáveis. 8. Estado do prisioneiro incomunicável. 9. Esconderijo. 10. Mola oculta. 11. Meio de ação sabido apenas por alguns. 12. Conjunto de causas desconhecidas. 13. O íntimo, o âmago. adj. 14. [Antigo] Secreto. em segredo: em particular; ao ouvido. segredo de polichinelo: informação que devia ser secreta, mas que já é do conhecimento de todos.

“Quando prestamos atenção à nossa experiência não como espíritos intangíveis mas como corpos sonantes, falantes, começamos a sentir que somos ouvidos, até mesmo escutados, pelos numerosos outros corpos que nos rodeiam. Os nossos corpos respondem à eloquência de certos edifícios e pedregulhos, ao movimento articulado das libélulas. Damos por nós vivos, num mundo que escuta e fala.”

David Abram, A magia do sensível, Lisboa FCG, 2007, p.89

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A Primeira Semana do Mês

ProgramaNos doze meses do ano, na primeira semana de cada mês, as crianças e os jovens, os seniores, as famílias poderão realizar uma sequência de modos de experimentar, mexer, ver, pensar, olhar, cheirar, tocar…

O programa «A Primeira Semana do Mês» permite aos participantes terem experiências ao manipularem ideias, sensações e materiais explorados a partir do grupo de trabalho e em função das temáticas do programa do Serviço Educativo. Todos os temas e expressões das oficinas estão adequados às diferentes necessidades das diferentes faixas etárias.

As oficinas podem ser usadas livremente, podem ser articuladas com os curricula e podem constituir momentos de trabalho fora das portas da escola consoante os projetos e atividades que estão a ser desenvolvidos na escola, na associação, no grupo de adultos.

PúblicosEducação Pré-Escolar1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino BásicoEnsino Secundário e ProfissionalGrupos SenioresFamílias

Calendário: todas as primeiras semanas do mês ao longo de todo ano Horário: terça a sexta às 10h00 e às 14h30Marcação prévia (5 dias úteis): sujeito a confirmação.Duração: Crianças da 1ª Infância – 60 a 90 minutosGrupos de adultos, Seniores e grupos escolares do 1º, 2º, 3º Ciclos do Ensino Básico; Ensino Secundário e Profissional - 120 minutosLotação: os números máximos e mínimos dependem da especificidade de cada oficina.Tarifário: gratuito para grupos escolares. Tarifário próprio para outros grupos.

Programa A Primeira Semana do Mês

Árvore

Nesta oficina observam-se árvores e arbustos que habitam os espaços verdes próximos do Museu. Depois é construída pelo grupo uma árvore gigante que ocupa todo o espaço da sala do serviço educativo ou os jardins do museu.Oficina baseada numa proposta de Bruno Munari.Públicos: Educação Pré-Escolar (a partir dos 5 anos)1º Ciclo de Escolaridade

Camuflagem e Redes

Nesta oficina exploram-se modos de comunicar com o corpo e com o espaço onde se vive. Experimentam-se novas formas que o corpo pode ter e de o camuflar com tecidos e outros materiais. Através do trabalho individual, em dupla e em grupo são construídas propostas de habitar o espaço e trabalhar as formas que o corpo pode criar. A oficina utiliza proposições da artista brasileira Lygia Clark.Públicos: 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores Famílias

Casa Nesta oficina são explorados princípios de organização do espaço atendendo a noções de interior, exterior, cheio, vazio, espaço privado, semi privado e público possibilitando a criação livre, através de estruturas simplificadas, de habitações imaginárias. Oficina baseada numa proposta de Bruno Munari.Públicos: Educação Pré-Escolar1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Grupos Seniores Famílias

Cheiros e Sabores Nesta oficina são trabalhados, com os olhos vendados, os sentidos do olfato e do paladar através de provas e experiências com diferentes sabores e cheiros provenientes de elementos naturais e fabricados, ligando sabores das geografias do Douro com outros lugares.Públicos: Educação Pré-Escolar 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e Profissional Grupos SenioresFamílias

Ciência – Ambiente A oficina de Ciência – Ambiente incide sobre temas essenciais à compreensão da vida na terra a partir de experiências que permitem observar o ciclo da água, a importância das energias renováveis, bem como experienciar momentos para uma maior compreensão do lugar onde vivem as crianças e os jovens.Públicos: 1º Ciclo de Escolaridade

Ciência – Luz e Cor

A oficina de Ciência – Luz e Cor pretende proporcionar na criança e no jovem uma perceção mais informada dos fenómenos físicos da visão. Através do tacto e da imagem percebe-se e explora-se a constituição anatómica do olho humano; os fenómenos da inversão da imagem, a refração, difração e a alteração da cor através de filtros e de jogos científicos.Públicos: 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade

Corpo

Nesta oficina são trabalhadas as partes do corpo, os movimentos, figuras e gestos que o corpo pode conter, fazer e mostrar. A oficina assenta na coordenação entre observação e movimento; no trabalho individual e em dupla através do qual se explora o volume, o peso e o tamanho para sensibilizar as múltiplas relações entre corpo, lugar e território.Públicos: Educação Pré-Escolar 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores Famílias

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Espelhos

Esta oficina aborda as temáticas da identidade através da observação e realização de efeitos óticos com espelhos relacionando realidade e ficção. Quem sou eu? Como é que eu sou? Como é a minha relação com o outro: com outras pessoas, objetos, espaços e lugares? São alguns dos tópicos da oficina trabalhados através da observação, movimento e registo fotográfico.Públicos:Educação Pré-Escolar1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores Famílias

Flores Nesta oficina observam-se as formas de vegetais, flores e frutos característicos da época em que decorre a oficina. A partir da exploração das suas formas são criadas coleções de papel com os muitos padrões que escondem as flores, os vegetais e frutos dados pela Terra. Oficina baseada numa proposta de Bruno Munari.Públicos: Educação Pré-Escolar1º Ciclo de Escolaridade

Imagens em Movimento A oficina explora a imagem animada, sensibilizando a criança e o jovem para a perceção dos mecanismos da imagem animada através dos brinquedos óticos. Cada participante cria um brinquedo ótico do qual resultará um pequeno filme de animação coletivo, a partir de exemplares escolhidos pelo grupo.Públicos: 3º e 4º anos do 1º Ciclo de Escolaridade2º e 3º Ciclos de EscolaridadeEnsino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores Famílias

Livros Nesta oficina, após a observação de vários tipos e formatos de livros e ilustrações, e após a narração de uma história, é realizado um novo livro coletivo construído com um novo formato e com páginas de diferentes materiais, texturas e sons. Oficina baseada numa proposta de Bruno Munari. Públicos: Educação Pré-Escolar1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade

Mãos Nesta oficina através da construção plástica são criadas novas mãos e braços para usar o corpo de outros modos e possibilidades.Públicos:2º e 3º Ciclos de Escolaridade

Mapas

Nesta oficina elabora-se um mapa desenhado a partir dos percursos e ritmos individuais de cada criança ou jovem. O mapa resultante destas vivências é depois explorado através do movimento, do som, do gesto e da escrita.Públicos: 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e Profissional

Marcas

Nesta oficina, após a observação dos processos e sínteses de símbolos e marcas é criado por cada participante, em stencil um símbolo ou palavra-chave que o identifique e construído um mural coletivo com o conjunto das várias marcas individuais.Públicos: 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade

Palavras A partir do trabalho sobre poemas ou prosa são realizados exercícios de escrita que são espacializados e instalados no espaço onde decorre a oficina. A oficina trabalha a palavra oral, a palavra escrita e a sua relação com o espaço. Públicos:A partir do 2º ano do 1º Ciclo de Escolaridade 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores Famílias

Pedras I Eu tenho uma montanha na cabeça – A partir da observação de pedras recolhidas no leito do rio Douro são criadas estruturas simples para a criação de adereços e objetos para cobrir a cabeça, inspirados nos cabeçudos tradicionais.

Pedras II

Para a primeira infância, a oficina das pedras explora as formas e tactilidade de pequenos seixos que são o meio para criar um percurso de reconhecimentos dos espaços envolventes e dos sons que aí se encontram e da qual se retiram os elementos para criar uma pequena história que é posta em cena. Públicos: Oficina das pedras I 2º e 3º Ciclos de EscolaridadeEnsino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores FamíliasOficinas das pedras II Educação Pré-escolar 1º Ciclo de Escolaridade

Retratos Nesta oficina são trabalhadas as expressões faciais e do corpo através do trabalho em dupla e em grupo. Explora-se a relação entre pessoa e grupo, entre individuo e coletivo, confrontando a realização de retratos efémeros com a observação de retratos da história da fotografia e da pintura mais recente ou mais antiga. Públicos:3º e 4º anos do 1º Ciclo de Escolaridade2º e 3º Ciclos de EscolaridadeEnsino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores Famílias

Rio

Eu tenho um rio como corpo – Após uma exploração do movimento e da visualização de fotografias e reproduções de pinturas, os participantes desenham e transferem o seu desenho para, com esponjas rígidas, criarem um pano de rio para usar e vestir. Público: Educação Pré-Escolar1º Ciclo de Escolaridade

Segredos *

Nesta oficina, usando lápis de cor laváveis, vão ser descobertos e encontrados segredos debaixo dos pés e por entre os dedos das mãos. A oficina explora a relação entre corpo e desenho. Públicos: Educação Pré-Escolar1º Ciclo de Escolaridade

*Os grupos inscritos no projeto BIOS – Segredos vão ter esta oficina integrada nas oficinas do projeto.

Silhuetas Nesta oficina parte-se da criação de silhuetas para realizar esquemas de coordenação de movimento e de identificação do indivíduo com o seu corpo. Públicos: Educação Pré-Escolar1º e 2º Ciclos de Escolaridade

Sombras

Nesta oficina são criados ambientes através da manipulação de materiais do quotidiano com o recurso a instrumentos de projeção de imagem. São trabalhadas questões de projeção de imagem, de símbolo e de escala. Públicos: Educação Pré-Escolar1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e Profissional

Sons

Nesta oficina são estimulados a audição, o tacto e a visão. São trabalhados o movimento e o desenho com diversos materiais riscantes a partir da audição de peças musicais de diferentes tempos da história da música erudita e popular, antiga e contemporânea.Públicos: Educação Pré-Escolar 1º, 2º e 3º Ciclos de Escolaridade Ensino Secundário e ProfissionalGrupos Seniores

Tacto

Nesta oficina são explorados materiais com diferentes características tácteis que os participantes exploram e organizam. Públicos: Educação Pré-Escolar 1º Ciclo de Escolaridade

Texturas

Nesta oficina privilegia-se o contacto com diferentes materiais e cores explorando-se a perceção não só visual mas também táctil da criança. Exploram-se as características de diferentes materiais através da sua manipulação e registo.Públicos: Educação Pré-Escolar

Programa A Primeira Semana do Mês

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Atividades para professores e outros educadoresSessão de exploração da Exposição Permanente para Professores e outros EducadoresNestas sessões pretende-se trabalhar com grupos de professores ou de modo individual, explorando tópicos e atividades de continuidade na sala de aula para cada um dos núcleos da exposição permanente do Museu do Douro. Duração: 120mMarcação prévia (5 dias úteis). Sujeito a confirmação.

Aulas no MuseuOs professores que pretendam realizar uma ou mais aulas, fora do contexto da sala de aula, podem utilizar as exposições do Museu como recurso. Marcação prévia (5 dias úteis). Sujeito a confirmação.

Filmes em movimento - Eu sou paisagem A partir de técnicas básicas da imagem animada, são criadas e definidas com os grupos que pretendem aderir a este programa um conjunto de sessões de trabalho que permitem o desenvolvimento projetual de pequenas sequências fílmicas realizadas com o apoio da equipa do serviço educativo tendo em conta sempre a linha de trabalho: eu sou paisagem. Inscrição: prévia e de acordo com a disponibilidade da agenda da equipa.

Itinerâncias

Cumprindo o papel do Museu do Douro como Museu do Território, o Serviço Educativo tem um programa de atividades disponível para as Câmaras ou outras instituições interessadas. Este programa constituído por Oficinas e Percursos é destinado a crianças e jovens nos períodos de interrupção das atividades letivas.

PercursosCaminhar é uma ação fundamental para a consciencialização da paisagem em construção. Assim, os percursos têm como objetivo o contacto direto com a paisagem através de trajetos ferroviários e pedestres. Pretende-se que as crianças, jovens e adultos possam conhecer de perto as paisagens polifacetadas que são a marca da diversidade deste território.Calendário: março a outubro Marcação prévia (5 dias úteis). Sujeito a confirmação.

RogasAs rogas acompanham os ciclos sazonais e humanos na paisagem e permitem o contacto de crianças e jovens com a realidade das atividades que envolvem a vindima, tendo como ponto de partida uma atividade temática de exploração dos cinco sentidos. Marcação prévia (5 dias úteis). Sujeito a confirmação.

Visitas guiadasO Museu do Douro dispõe ainda de visitas guiadas para grupos escolares orientadas por guias do Museu. A marcação é prévia (2 dias úteis) e está sujeita a confirmação. Contactar, por favor, por telefone 254 310 190; por fax 254 310 199 ou por correio eletrónico para: [email protected]ário: gratuito para grupos escolares

As estações do museu do douroAtividades para público em contexto não escolar.Nas pausas letivas o Museu do Douro organiza um programa de Oficinas e Percursos Pedestres para crianças e jovens e também para famílias, com programa próprio no período das férias escolares do inverno, primavera e verão.

PublIcAçõESO Serviço Educativo edita anualmente um documento síntese para cada um dos projetos que realiza com o intuito de registar, avaliar e disseminar as propostas de trabalho a outros contextos.

Publicações disponíveis:> Bios – biografias e identidades. Projeto Anual 2011|2012 > 2x Espelhos e Identidades. Projeto com Escolas 2010|2011> Meu Douro – Projeto com Escolas 2009|2010> O Espaço – Projeto com Escolas 2008|2009> Água 2007 E 2008 – Projeto com Escolas> Postal Torga – CD-ROM –Projeto com Escolas 2006|2007

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