ATENÇÃO INTEGRAL EM ENFERMAGEM · [email protected] Enfermeira. O que é“Aten ção...
Transcript of ATENÇÃO INTEGRAL EM ENFERMAGEM · [email protected] Enfermeira. O que é“Aten ção...
ATENO
MULTIPROFISSIONAL
EM DOENA FALCIFORME
ATENO INTEGRAL EM ENFERMAGEM
Carmen Cunha M. [email protected]
Enfermeira
O que O que AtenAteno Integralo Integral ??
AtenAtenoo igual a igual a CuidadoCuidado ??
AtenAteno = aplicao = aplicao cuidadosa do espo cuidadosa do esprito; estudo; rito; estudo;
delicadeza; por consideradelicadeza; por consideraoo
Cuidado = desvelo; cautela; diligncia; atenCuidado = desvelo; cautela; diligncia; atenoo
Integral = total; inteiroIntegral = total; inteiro
DicionDicionrio escolar da lrio escolar da lngua portuguesa ngua portuguesa
Francisco da Silva BuenoFrancisco da Silva Bueno
AtenAteno Integral = cuidado abrangenteo Integral = cuidado abrangente
comprehensivecomprehensive carecare
E E EnfermagemEnfermagem............
Enfermagem = funEnfermagem = funes da enfermeira; o es da enfermeira; o tratamento dos enfermostratamento dos enfermos
DicionDicionrio escolar da lrio escolar da lngua portuguesa ngua portuguesa
Francisco da Silva BuenoFrancisco da Silva Bueno
O O enfermeiroenfermeiro no contexto no contexto MultiprofissionalMultiprofissional
AtenAteno Integral em Enfermagemo Integral em Enfermagemem Doenem Doena Falciformea Falciforme
OBJETIVOSOBJETIVOS::
Preservar a saPreservar a sadede
Prevenir complicaPrevenir complicaeses
Atuar nas Atuar nas intercorrnciasintercorrncias
Melhorar a sobrevidaMelhorar a sobrevida
Proporcionar QVProporcionar QV
Inserir na vida socialInserir na vida social
Inserir na vida profissionalInserir na vida profissional
Adeso ao tratamento Adeso ao tratamento
ESTRATGIAS:
Educao
Viso generalista
Trabalho em equipe
Consulta de enfermagem
Interveno de enfermagem
Visita domiciliar
Conhecimento / Atualizao
Referncia / Vnculo
EducaEducaoo
OrientaOrientao geno gentica : a doentica : a doena e a hereditariedadea e a hereditariedade AcolhimentoAcolhimento VacinaVacinaoo AntibiAntibitico profiltico profilticotico InfecInfecoo SeqSeqestro esplnicoestro esplnico Crises de dor (CVO)Crises de dor (CVO) PriapismoPriapismo AVCAVC lceras de membros inferioreslceras de membros inferiores Tratamento disponTratamento disponvelvel Rotina do serviRotina do servioo
Preservaoda sade
Preveno decomplicaes
Melhorar asobrevida
QV
Viso generalistaViso generalista Contexto familiarContexto familiar CondiCondies de moradiaes de moradia Recursos da comunidadeRecursos da comunidade Meio de transporteMeio de transporte AlimentaAlimentaoo HHbitosbitos EscolaridadeEscolaridade EmpregoEmprego MedosMedos Sonhos, desejosSonhos, desejos Se envolverSe envolver
Preservaoda sade
Melhorar asobrevida
QV
Insero profissional
Trabalho em EquipeTrabalho em Equipe
hematologista
dentista
professor
psiclogo
assistente social
enfermeiro
cardiologista
endocrinologista
fisioterapeuta
nefrologista
ginecologista
voluntrios
hemoterapeuta
neurologista
PROG
RAMA
ABRA
NGEN
TE
Pesquisa de Satisfao do PacienteAntes da implantao do programa e Aps (n=110)
Questes dos pacientes Muito pobre
Pobre Razovel Boa Muitoboa
Obter medicao no horrio 16.7% 50% 33.3%
Conhecimento de sua doena etratamento
50% 33.3%
Relao com a equipe de enfermagem 16.7% 33.3% 50%
Experincia no setor de emergncia 16.7% 66.7% 16.6%
Questes dos pacientes Muito pobre
Pobre Razovel Boa Muitoboa
Obter medicao no horrio 50% 50%
Conhecimento de sua doena etratamento
66.7% 33.3%
Relao com a equipe de enfermagem 66.7% 33.3%
Experincia no setor de emergncia 50% 50%
Jamison C, Brown HN
Nursing Economics, 2002 (20);3
Consulta de EnfermagemConsulta de EnfermagemIntervenInterveno de Enfermagemo de Enfermagem
Urgncias:Urgncias:
CVOCVO
STA STA
PriapismoPriapismo
FebreFebre
SeqSeqestro esplnicoestro esplnico
Crise Crise aplaplsticastica
AVCAVC
Verificao de sinais vitaisReforo das orientaesVacinaoAnamneseIdentificao de problemasEncaminhamentos equipe
Consulta de rotinaConsulta de rotina
Exame fsicoDiagnstico de enfermagemInterveno especficaExecutar prescrio mdicaOrientaesEncaminhamentos
CuidadosCuidados dede emergnciaemergncia dede pacientespacientes comcom
doendoena falciforme requer cuidadoa falciforme requer cuidado dede enfermagemenfermagem
e e intervenintervenes complexas incluindo avaliaes complexas incluindo avaliaoo dodo
pacientepaciente,, manejo da dormanejo da dor,, controlecontrole dede infecinfecoo ee
entendimento apropriadoentendimento apropriado dede questes questes
hematolhematolgicasgicas ee imunolimunolgicas complexasgicas complexas..
Taylor S, Moore KJ, 2001
Na administraNa administrao da dor, o da dor,
a maneira pela qual a enfermagem age podea maneira pela qual a enfermagem age pode
ser to ser to
importante comoimportante como
o que ela fazo que ela faz
Visita DomiciliarVisita Domiciliar
CONSIDERACONSIDERAES:ES:
Definir o objetivo da visita em reunio de equipeDefinir o objetivo da visita em reunio de equipe
Definir equipe mDefinir equipe mnima para aquela visita especnima para aquela visita especficafica
ContactarContactar o agente de sao agente de sade da comunidadede da comunidade
Conhecer os recursos da comunidadeConhecer os recursos da comunidade
Deixar claro para a famDeixar claro para a famlia o objetivo da visitalia o objetivo da visita
No constrangerNo constranger
Anotar no prontuAnotar no pronturio aprio aps a visitas a visita
Discutir com a equipe os encaminhamentosDiscutir com a equipe os encaminhamentos
AvaliaAvaliaoo
Adeso aotratamento
Preservaoda sade
Prevenircomplicaes
AtualizaAtualizaoo
Os Os pacientespacientes sentiamsentiam queque osos profissionaisprofissionais nono
tinhamtinham experinciaexperincia emem tratartratar suassuas crises de crises de dordor. .
ElesEles estavamestavam insatisfeitosinsatisfeitos com a com a quantidadequantidade de de
tempo tempo gastogasto respondendorespondendo perguntasperguntas queque erameram
irrelevantesirrelevantes parapara seuseu cuidadocuidado..
Jamison C, Brown HN
Nursing Economics, 2002 (20);3
OO cuidadocuidado fragmentadofragmentado ee os pacientes os pacientes
reclamamreclamam dede gastar horas na salagastar horas na sala dede emergnciaemergncia
comcom mmnimanima, se, se qualquerqualquer,, intervenintervenes es
implementadas para controlar sua dorimplementadas para controlar sua dor..
Jamison C, Brown HN
Nursing Economics, 2002 (20);3
Referncia / VReferncia / Vnculonculo
Adeso aotratamento
AA maioria relatava que tinhamaioria relatava que tinha dede esperar maisesperar mais dede uma horauma hora
antes deantes de ter recebido qualquer medicater recebido qualquer medicaoo.. Uma vez atendidoUma vez atendido,,
havia faltahavia falta dede continuidadecontinuidade nono cuidadocuidado..
Para aPara a maioriamaioria dosdos pacientespacientes com DF, acom DF, a crise no envolve crise no envolve
apenas dor severaapenas dor severa,, mas outras questes relacionadas ao bem mas outras questes relacionadas ao bem
estar psicolestar psicolgicogico,, sociolsociolgicogico ee emocionalemocional dodo pacientepaciente..
Os Os pacientes pediampacientes pediam aa medicamedicaoo antesantes da horada hora comcom medomedo dede
atrasoatraso nono recebimento da medicarecebimento da medicaoo..
Jamison C, Brown HN
Nursing Economics, 2002 (20);3
ASPECTOS TICOS
Como voc gostaria de ser tratado?
O profissional deve
associar ao conhecimento o
zelo, o carinho, a empatia,
identificar at que ponto
pode sua conduta trazer
reais benefcios.
MOS DADAS
No serei o poeta de um mundo caduco.
Tambm no cantarei o mundo futuro.
Estou preso vida e olho meus companheiros
Esto taciturnos mas nutrem grandes esperanas.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente to grande, no nos afastemos.
No nos afastemos muito, vamos de mos dadas.
No serei o cantor de uma mulher, de uma histria.
no direi suspiros ao anoitecer paisagem vista na janela.
no distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
no fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo a minha matria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
Carlos Drummond de Andrade