Até quando a população terá que conviver com isso?...

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Circula na Vertente Ocidental do Caparaó e Zona da Mata Mineira - R$ 1,50 Ano X - Nº 3 5 - 15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 Diretor: César Chaves de Oliveira Dr. Fábio Morando (32) 3741-4086 Tel.: (32) 3741-1065 - Carangola-MG Abasteça e ganhe uma ducha Posto Oliveira 100% adequado a lei ambiental Posto Oliveira A Secretaria Municipal de Saúde de Carangola, en- tregou na manhã de 19/01, aos insulinos-dependentes 79 kits glicosímetros, equi- pamento para a análise de glicose no sangue. No dia 19/01, a Prefei- tura de Carangola, através da Secretaria Municipal de Saúde, efetuou a redistri- buição de medicamentos aos pacientes diabéticos kits glicosímetros, apare- lho eletrônico, responsável em auxiliar o paciente no monitoramento do índice da diabete. Página 03. A SMS DISTRIBUI APARELHOS “GLICOSÍMETROS” CARANGOLA 130 ANOS DE EMANCIPAÇÃO A cidade de carangola que com- pletou no dia sete de janeiro, 07/ 01, 130 anos de emancipação po- lít ica, t eve suas comemorações proteladas para os dias 20, 21 e 22 de janeiro. Página 02. Entrega do kit glicêmico aos portadores de diabetes... Nolasco, familiares e amigos em frente ao Hosp ital de M anhumirim. FAMÍLIA NOLASCO FAZ A TRADICIONAL DISTRIBUIÇÃO DE DONATIVOS Desde 1940 a Sra. M aria Olinda Pinheiro Lima (dona Quiquita), avó do Dr. José M aurício Nolasco, já fazia a doação de kits de alimentos aos necessitados no dia de Natal, tornou-se uma tradição. Após seu falecimento, não houve mais doação por aproximadamente 5 anos. Porém, o neto, José Maurício Nolasco, veio abraçar a nobre causa até então mantida pela sua avó, ato que perdura até aos dias de hoje. Página 08. Meeiros de Café. Mineração e Escravatura (VII) OBRAS DE REVITALIZAÇÃO Continuando com “Meeiros de Café”, de Vivaldo Barbosa, no his- tórico do café do entorno da “Serra do Caparaó”, temos do Capitulo Dois p ágina 41 em diante: “Nos anos Oitocentos, o café vai mudar todo esse panorama. O Bra- sil passa a ser o café. O café era o Vale; o Vale o escravo. O Rio vai encarar o café com mais importância. Organizam-se viveirosde sement es e mudas, e são realizadas exp eriências na grande baixada do litoral, M endanha, São Gonçalo, M agé, Itaboraí, Maricá. Tropa e tropeiros sobem as serras e levam mudas p ara outro lado, Barra M ansa, Piraí, Pati de Alferes, Vassouras e Resende. Páginas 04 e 05 A praça Cel. Maximiniano, localizada no centro da cida- de e a mais freqüentada duran- te décadas, des de a sua cons- trução estratégica, passou por mais uma reforma de restaura- ção com atenção especial ao centenário chafariz, conside- rado patrimônio público que permaneceu por longos 18 anos de inércia (sem funcio- nar). Página 06.

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Circula na Vertente Ocidental do Caparaó e Zona da Mata Mineira - R$ 1,50Ano X - Nº 3 5 - 15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 Diretor: César Chaves de Oliveira

Dr. Fábio Morando(32) 3741-4086

Tel.: (32) 3741-1065 -Carangola-MG

Abasteça e ganhe uma ducha

Posto Oliveira100% adequado a lei ambiental

Posto Oliveira

A Secretaria Municipalde Saúde de Carangola, en-tregou na manhã de 19/01,aos insulinos-dependentes79 kits glicosímetros, equi-pamento para a análise deglicose no sangue.

No dia 19/01, a Prefei-tura de Carangola, atravésda Secretaria Municipal deSaúde, efetuou a redistri-buição de medicamentosaos pacientes diabéticoskits glicosímetros, apare-lho eletrônico, responsávelem auxiliar o paciente nomonitoramento do índiceda diabete. Página 03.

A SMS DISTRIBUI APARELHOS “GLICOSÍMETROS”

CARANGOLA 130ANOS DE

EMANCIPAÇÃOA cidade de carangola que com-

pletou no dia sete de janeiro, 07/01, 130 anos de emancipação po-lít ica, t eve suas comemoraçõesproteladas para os dias 20, 21 e 22de janeiro. Página 02. Entrega do kit glicêmico aos portadores de diabetes...

Nolasco, familiares e amigos em frente ao Hospital de Manhumirim.

FAMÍLIA NOLASCO FAZ A TRADICIONALDISTRIBUIÇÃO DE DONATIVOS

Desde 1940 a Sra. Maria Olinda Pinheiro Lima (dona Quiquita), avó do Dr. José Maurício Nolasco, já faziaa doação de kits de alimentos aos necessitados no dia de Natal, tornou-se uma tradição. Após seu falecimento,não houve mais doação por aproximadamente 5 anos. Porém, o neto, José Maurício Nolasco, veio abraçar anobre causa até então mantida pela sua avó, ato que perdura até aos dias de hoje. Página 08.

Meeiros de Café.Mineração e

Escravatura (VII)

OBRAS DEREVITALIZAÇÃO

Continuando com “Meeiros deCafé”, de Vivaldo Barbosa, no his-tórico do café do entorno da “Serrado Caparaó”, temos do CapituloDois página 41 em diante:

“Nos anos Oitocentos, o café vaimudar todo esse panorama. O Bra-sil passa a ser o café. O café era oVale; o Vale o escravo.

O Rio vai encarar o café com

mais importância. Organizam-seviveirosde sement es e mudas , esão realiz adas exp eriências nagra nde baixada do l it or al,Mendanha, São Gonçalo, Magé,Itaboraí, Maricá. Tropa e tropeirossobem as serras e levam mudas paraoutro lado, Barra Mansa, Piraí, Patide Alferes, Vassouras e Resende.Páginas 04 e 05

A praça Cel. Maximiniano,localizada no cent ro da cida-de e a mais freqüentada duran-te décadas, des de a sua cons-trução estratégica, passou pormais uma reforma de restaura-

ção com atenção especial aocentenário chafariz, cons ide-rado pat rimônio púb lico quepermaneceu po r longos 18anos de inércia (sem funcio-nar). Página 06.

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15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 2

A cidade de carangola quecompletou no dia sete de ja-neiro, 07/01, 130 anos deemancipação política, tevesuas comemorações protela-das para os dias 20, 21 e 22de janeiro. O adiamento sedeu em razão do mau tempoe em solidariedade às cida-des circunvizinhas e sua po-pulação admoestadas pelaschuvas.

No dia sete, após a cele-bração da missa realizada naIgreja Matriz de Santa Luzia,a câmara legislativa patroci-nou um café da manhã aospresentes, em comemoraçãoa data festiva. Vereadores,novos e antigos na oportuni-dade manifestaram desejosum melhor 2012. O presiden-te do legislativo, Carlos Be-nedito, fez questão de comu-nicar a devolução de mais deR$ 124 mil reais aos cofresda prefeitura, já o prefeito,Patrick Drumond, oportuna eacertadamente, agradeceu econcitou aos vereadores afazerem as indicações para aaplicações dos valores devol-vidos em prol da comunida-de carangolense.

As festividade do aniver-

Diagramação e formatação:Gerson CoxinhaTel.: (33) 9904-3911 -

e-mail:g erson coxinh a@hot mail. com

CARTAS PARA A REDAÇÃOAs cart as p ara a redaç ão d e “O Ve rten te” devem ser ende reç adas para:

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telefone do remetente.“O Vertente” reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Fundado em 25 de maio de 2001CNPJ 04.566.203/0001-09

DI RET ORRE SPO NS ÁVE L:

César Chaves de Oliveira

JO RNA LIS TARE SP ONS ÁV EL

Tarciso Alves: DRT/MGJP-8 422

REDAÇÃO EADM IN IS TRAÇ ÃO

Carangola - MGFone: (32)

9934-4633

CO LA BOR ADO RE S:Eng°. Agr°. Ruy Gripp e

Winston Sales

C IRC ULAÇ ÃOVertente Ocidental do Pico

da Bandeira e Zona daMata Mineira

Cidades: Al to Jequiti bá,Abre Campo, A ltoCaparaó, Carangola,Caparaó, Caiana, Divino,Espera Feliz, Faria Lemos,Fervedouro, Laj i nha,Manhuaçu, Manhumir im,Matipó, São João doManhuaçu, Simonésia,Santa Margar ida, SãoFrancisco do Glória, Tom-bos e Orizânia

TIRAGEM: 5.000exemplares (edição

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Caran-cola

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CARANGOLA COMPLETOU130 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

Motoristas continuam sofrendo, além dos im-postos veiculares, que agora é hora de começar apagar, senão levam multas e toda sorte de punição.Os motorista e a população emgeral continuam engolindo etendo prejuízos com a histó-ricas mazelas das estradas ede seus fiéis companheiros“buracos ”. Os buracos“Lázaro”, que ressuscitam atodo momento após recentesreformas. Que reforma é essagen te?! Que engenharia éessa?! Onde está o dinheiro ar-recadado dos impostos obri-gatórios para se ter e manterum veícu lo? E o lha que oIPVA em Minas é um dos maiscaros, comparado com o dovizinho Es pírito Santo. Êitaburaquinho fundo esses das es-tradas, pois, não há dinheiroque chega e nem buraco que se acabe, ou melhor,cabe até um trocadilho: “não há obra do Denit quedure nem buraco que se acabe”. É MENTIRATerta?!

Os trechos de acesso à cidade de Divino estãouma pouca vergonha, êpa, pouca não é muita mes-mo! Ou melhor, estão com falta dela, bem o retra-to da qualidade da obra bem como a de seus exe-cu tores; o t recho ,Carangola à Fervedouro,novamente teve ressuscita-dos os buracos que foramenterrados em covas rasaspor recen tes obras derecapeamente e operação“tapa-buraco”... Credo, éTAPA mesmo, mas o nomecorreto seria TAPA-NA-CARA da população tãousurpadas através de im-pos tos cada vez mais ca-ros, sem nada ou ninguémmover sequer um palha empról da sociedade. Esta sim,é uma operação “TAPA-NA-CARA quiçá TAPA-VERGONHA”.

É sabido que funcionários do Denit teve emCarangola, passeou, rodou, conversou, passeou denovo com alguns representantes políticos, conver-sou de novo, foram conhecer os trechos das estra-das, aí, voltou de novo e encheram o “pandú” epronto, comeram e beberam a vontade. E os bura-cos cont inuam lá e o cordão dos buracos , igual-mente aos outros cordões que todos já conhecem,a cada dia aumentam mais. Aumentam as estóriasda caroch inha, aumentam as datas para o iníciodas obras, aumentam o número de puxa-saco, au-mentam os sanguessugas, aumentam o tamanhoda cueca, aumentam a maleta, aumentam o tama-nho das meias (há quem diga que tem políticosus ando meia-calça). Ah , aumentam também, asfestas, os forrós, os churrascos, os galo-com-ma-carrão, feijoadas, mocotós, pato com arroz e por

Winston Sales

sário da cidade contou comuma das maiores festas reali-zada pela prefeitura em todosos tempos. A seqüência dosshows musicais contou coma apresentação de várias ban-das, com destaque a banda“NX zero”. Segundo informa-ções da assessora de im-prensa, Sabrina, mais de 10mil pessoa estiveram presen-te no sábado, 21/01. O pú-blico, em sua maioria jovens,interagiu com empolgaçãopor mais de 1 hora e meia deshow da banda. Nos 130anos de his tória deCarangola, entra t ambémpara o rol a apresentação dasbandas e o número de públi-co presentes.

O programa das apresen-tações do shows t eve a se-guinte seqüência: dia 20,Simples Samba, Beto Kauêe Caldeirão; dia 21, comMurilo Rodrigues, NX Zeroe Suíte Bordô e no dia 22,foi a vez da Banda BeijoAp iment ado, fechando oevento.

Por: Winston SalesFonte: Assessoria Im-

prensa (Sabrina).

Editorial

aí vai... cuidado, pois você eleitor inadvertido estásendo sevado, estão engordando-o para depois fa-zerem aquela refeição, e próximo pato a ser comi-

do será você.Agora, ano de eleição, vai

ser sempre assim, muita fes-ta, muito blá, blá, muito ta-pinhas nas costas, muitas vi-sitas a funerais, muitas visi-tas nas casas, muitos fogue-tes e depois ... é s óPORRETE! E o lha que vaiser porretada durante qua-tro anos, haja lombo!

Os urubus já estão circu-lando de asas e bicos aber-tos, famintos, só esperandovocê cochilar! Isso mesmo,não es peram você morrernem feder mais não, vão bi-car em você ainda vivo. Oh,e este ano vão ser muitos enovatos, oriundos de outras

tocas e como já é sabido o urubu-rei, isso mesmo,é aquele do bico afiado que chega e bica primeiroantes dos outros, e você eleitor, sabe muito bemonde é a primeira bicada. É privilégio do rei, e de-pois que ele bica os colegas vão entrar com tudosem pedir licença, bom será se sobrar ao menossua carcaça. Muitos dos eleitores ainda tras as mar-

cas das bicadas passadas, afi-nal, as feridas não se sicatrizamrápido. Fiquem atentos.

MERECEMOS MELHORSORTE, NÃO É?! Não preci-sa ser profeta para deduzir queirão ver novamente uma p iro-tecn ia em torno das obras derecuperação das estradas da re-gião, não precisa ser advinhopara antecipar que obras nas es-tradas vai levar muiiiiiito tem-po. Digo, de qualidade. Pois,porcarias já foram feitas e deefetivo foi só o alto valor daoperação.

Segundo o Sr. José Ronaldo,aqui de Valadares, que tem familiares morando emCarangola, “os trechos estão muito perigosos e exi-ge muitíssimo cuidados, e que, o abandono é total.Parece que foi bombardeada.”

Mas só para amenizar a ansiedade, vamos espe-rar que o pessoal do Denit não venham só passeare conhecer o que já é muitíssimo conhecido e sim,trazer com urgência a trafegabilidade nas estradasda região. Contar também com as ações dos pode-res púb licos , já s abendo que, a burocracia éponderante e pouco reso lve ou tem resolvido, aexemplo de ações anteriores e até agora nada...porém, as esperanças não devem esmorecer jamais.UNIÃO FAZ A FORÇA, SOCIEDADE ORGANI-ZADA NÃO SE DEIXA GOVERNAR, GOVER-NA!

Por: Winston Sales - Governador Valadares-MG

ESTRADAS ESTÃO UM CAOS E NENHUMASOLUÇÃO ATÉ O MOMENTO

ATÉ QUANDO MAIS A POPULAÇÃOTERÁ QUE ESPERAR???

É ANO DE ELEIÇÃO POVÃO E OS HOMI TÃO AÍ COM SUA CURRIOLA...

E os buracos continuamlá e o cordão dos buracos,igualmente aos outros cor-dões que todos já conhe-cem, a cada dia aumentammais. Aumentam as estó-rias da carochinha, au-mentam as datas para oinício das obras, aumen-tam o número de puxa-saco, aumentam os san-guessugas.

Contar também comas ações dos poderes pú-blicos, já sabendo que, aburocracia é ponderantee pouco resolve ou temresolvido, a exemplo deações anteriores e atéagora nada..

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15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 3ARTIGO

A Secretaria Municipal de Saú-de de Carangola, entregou na ma-nhã de 19/01, aos insulinos-depen-dentes 79 kits glicosímetros, equi-pamento para a análise de glicoseno sangue.

No dia 19/01, a Prefeitura deCarangola, através da SecretariaMunicipal de Saúde, efetuou aredistribuição de medicamentos aosp acient es diabét icos kit sglicosímetros, aparelho eletrônico,responsável em auxiliar o pacienteno monitorament o do índice dadiabete.

Os insumos para o controle dediabetes, dos hipoglicemiantes oraise da insulina regular, teve sua distri-buição de acordo com a portaria nº2.583, de 10/10/2007, a qualimplementa a Lei Federal nº 11.347,de 26/10/2006 e dispõe sobre a dis-tribuição gratuita de medicamentose materiais.

Também, esclarece que o pro-grama de cuidado integral ao dia-betes mellitus deve ter como priori-dades estratégica: a prevenção pri-mária da doença com ações sobreos fatores de risco, a detecção pre-coce, o tratamento adequado quepermita modificar a evolução dadoença, previna as complicações emelhore a qualidade de vida dosportadores.

Todos os portadores de diabe-t es e dep endent es dosmediamentos, cadastrados no Sis-tema Único de Saúde (SUS) pode-rão receber a Insulina Regular nasunidades básicas de saúde. O mi-nistério da Saúde irá centralizar acompra e distribuição da InsulinaRegular, que atualmente é adquiri-da pelos Estados e Municípios comrecursos federais e disponível ape-nas em centros e hospitais de refe-rência, que exigem a marcação deconsulta para entregar a medicação.

Com a nova portaria, os porta-dores de diabetes poderão disporda Insulina Regular, um vez que asunidades báscias de saúde, além denão exigir nova consulta médica acada entrega dos medicamentos,atendem a maior parte dos usuáriosdo SUS. Sabe-se que a InsulinaRegular tem uma ação mais rápidae prolongada que a insulina do tipoNPH, que continuará a ser compra-

A SMS DE CARANGOLA DISTRIBUI APARELHOS“GLICOSÍMETROS” PARA INSULINOS-DEPENDENTES

da e distribuido pelo Ministério daSaúde.

Outra novidade desta Portaria éque aqueles que já recebem regu-larmente insulina e outros medica-mentos já podem também contarcom um kit para automonitoramentoque inclui seringas, tiras reagentes,glicosímetros e lancetas.

As chamadas insulinas especiaisou análogas, não foram contempla-das nesta portaria, mas isto não sig-nifica que aqueles que delas neces-sitam não devam tentar buscá-lasadministrativamente, buscando seusdireitos e tentem obtê-los de formaespontânea.

VITÓRIA: Todos os portado-res de diabetes, tem como mais umavitória, tanto a Lei Federal nº 11.347/06 quanto a portaria, que apesardos constantes vetos, todos devemcontinuar na batalha e não esmore-cer caso não obetenham êxito emconseguir o que necessitam. Devempercorrer todo o caminho adminis-trativo que já foi objeto de inúmerasorientações anteriores . Todavia,caso não consigam receber o quenecessitam para o seu tratamento dediabetes, devem sempre lembrarque existe a nossa Constituição Fe-deral e que a via judicial deverá sero último caminho a ser buscado.

NO “SUS” TEM QUEESTÁ DISPONIBILIZADOSOS SEGUINTES MEDICA-

MENTOS E INSUMOS, DES-TINADOS AO

MONITORAMENTO DAGLICEMIA CAPILAR DOSPORTADORES DE DIABE-TES MELLITUS, NOS TER-MOS DA LEI FEDERAL Nº

11.347/06:I. MEDICAMENTOS:

a) glibenclamida 5 mg comprimi-do;

b) cloridrato de metformina 500mg e 850 mg comprimido;

c) glicazida 80 mg comprimido;d) insulina humana NPH - sus-

pensão injetável 100 UI/mL; ee) insulina humana regular - sus-

pensão injetável 100 UI/mL.

II. INSUMOS:a). seringas com agulha acoplada

para aplicação de insulina;b) tiras reagentes de medida de

glicemia capilar; ec) Lancetas para punção digital.A aquisição, a distribuição, a

dispensação e o finaciamento dosmedicamentos e insumos de quetrata esta Portaria são de respon-

sabilidade da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municí-pios, conforme pactuação Tripartitee as normas do Componente Bási-co da Assistência Farmacêutica.

A Secret aria de Saúde deCarangola, comunica ainda, aos quenão puderam estar presente para orecebimentos do kit, que poderáfazê-lo dirigindo-se ao PSF (hojedenominado de ESF/ Estratégia daSaúde da Família), munidos dos se-guintes documentos: Receita, Iden-tidade, CPF e Cartão Nacional doSUS. Conforme a Secretaria deSaúde, mais de 200 pacientes dia-béticos estão cadastrados.

Atenção: os pacientes cadastra-dos detém automaticamente direi-tos na obtenção do kit, os não ca-dastrados, ou seja, os novos paci-entes, deverão procurar o PSF deseu bairo e p roceder ocadastramento.

Antes de receberem os kit, ospacientes de insulina participaramde uma palestra ministradas pelasenfermeira do PSF. Diabetes, for-mas de controle da doença e ali-

mentação saudável foram alguns dostemas abordados. O preço de umglicosímetro, por exemplo, pode va-riar entre R$ 80,00 até R$ 180,00.

Para alguns especialistas, o mai-or desafio enfrentado é em relaçãoaos cuidados com os diabéticos é ode conscientizá-los sobre a impor-tância de se manter a dieta adequa-da, sobre a necessidade de se fazeratividades físicas e de outras práti-cas que auxiliam no controle da do-ença. Apesar da diabetes não tercura, é possível controlar e convi-ver com a doença, evitando impli-cações. Nesse sentido, a orienta-ção da maioria dos profissionais desaúde é fundamental, talvez mais atéque o uso do medicamento.

Muitas pessoas que procuramatendimento na rede pública de saú-de não sabe que tem diabetes, por-que os sintomas não são tão claros.Daí, “É importante que a popula-ção procure um médico e faça exa-me de dosagem de açucar regular-mente”, é o conselho dos profissio-nais da saúde.

Para muito dos p acient es , ainiciativa da Secret aria de Saú-de é muit o imp ortante. Pois ,além da doação do aparelho, areunião deu a op ortunidade deconhecer e aprender a manuse-a-lo. O prefeito Patrick, enfatizou,acima de tudo, a necessidade detodos serem bem tratados e assisti-dos, caso contrário, fazerem suasreclamações p ara as devidadasmedidas. Os presentes puderamcontar com uma farta mesa com umavariedades de opções, em especialfrutas.

Por: Winston Sales - Goval-MGFotos: Jornal o Vertente - CesarPacientes recebem instruções enquanto aguardam pela entrega dos analisadores de glicose.

Entrega do kit glicêmico aos portadores de diabetes...

Page 4: Até quando a população terá que conviver com isso?...

15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 4Cidade

Engº Agr° Ruy Gripp

Continuando com “Meeiros deCafé”, de Vivaldo Barbosa, no his-tórico do café do entorno da “Serrado Caparaó”, temos do CapituloDois página 41 em diante:

“Nos anos Oitocentos, o café vaimudar todo esse panorama. O Bra-sil passa a ser o café. O café era oVale; o Vale o escravo.

O Rio vai encarar o café commais importância. Organizam-seviveirosde sementes e mudas, e sãorealizadas experiências na grandebaixada do litoral, Mendanha, SãoGonçalo, Magé, Itaboraí, Maricá.Tropa e tropeiros sobem as serrase levam mudas p ara outro lado,Barra Mansa, Piraí, Pati de Alferes,Vassouras e Resende. Aí, o caféencontra melhor hábitat até entãoexperimentado, o vale do Paraíba –região de tríplice fronteira, de tríplicedomínio entre Rio de Janeiro, Mi-nas e São Paulo. Os engenhos deaçúcar e as pastagens de criação degado vão dar lugar à lavoura de café.

Os mineiros já não acham ouro,abandonam a mineração, descemna direção do Paraíba e, à margemesquerda, plantam café. Trazemconsigo o capital auferido nas mi-nas, necessário para implantar esustentar a lavoura de café. Em1810, Resende, que se t ornaraVila em 1801, já const it ui gran-de centro irradiador de café p aratodo o vale e em direção a SãoPaulo. O café já firma p resençasensível na economia fluminense.Para tanto, os índios coroados,que defendiam valent ement eseus ant igos domínios e viviampert urbando a chegada do bran-co na região, foram enfrentados eafinal confinados em uma aldeia.Seus rivais purís eram mais dóceise assimiláveis. Foram mais facilmen-te miscigenados.

No lado de São Paulo, o Valefoi também recebendo café. EmGuaratinguetá, o café foi plantadoem 1802, registrando sua primeiracolheita em 1806. Anteriormente,nas últimas décadas do século an-terior, essa região estava fortemen-te voltada para os engenhos decana-de-açúcar, gradativamentesubstituídos pelas lavouras de café.Já em 1825, o café constitui a prin-cipal produção da região. Estimulao plantio a sua proximidade do por-to de Parati. Era só varar e descera serra. No lombo de burros. Em1830, o panorama apresentava-seinteiramente diferente: o café alcan-ça posição dominadora na agricul-tura, na economia. A essa altura, emtoda a baixada de Angra a CaboFrio, especialmente em seus mor-ros, cultiva-se café, como comple-mentar ao engenho de açúcar e à

aguardente. Somente a baixada cam-p is t a res is t e em sua vocaçãoaçucareira.São Gonçalo é o grandecentro irradiador para o lado norteda baixada litorânea.P. 42

Já naquela época, o café alcançaos grandes e belos vales afluentes àmargem esquerda do Paraíba, os valedo Pomba, do M uriaé, doCarangola. Mercadante situa na dé-cada de 1830 o es tabeleciment odas primeiras fazendas nessasáreas , e sua chegada a Carangola,na década de 1850. Cant agalo,agora com suíços e alemães , tor-na-se o grande pólo irradiador docafé para a região fluminense maisao norte, para Minas e para a Serrado Caparaó.

O panorama físico, econômico esocial da região montanhosa e doVale do Paraíba apresenta-se bemoutro. As matas dão lugar às lavou-ras; e as grandes árvores, aos arbus-tos de café. O Rio de Janeiro rompedefinit ivament e seu des tino deguardião da costa e volta-se para asentranhas de suas montanhas e paraos vales de seus rios.

Pelos meados do século, o hábi-to de tomar café no país era ampla-mente difundido; americanos e euro-peus já o consumiam em larga esca-la. O Vale do Paraíba representavao berço de sua grande produção. Daícunhou-se a expressão: “O Brasil éo Vale”. Ou melhor dizendo, “O Bra-sil é o café. O café e o Vale”. Mas oVale é o escravo, insiste RicardoSales. A década de 1850 representaa idade de ouro da produção de caféno Vale. Na segunda metade do sé-culo, o café vai vicejar ainda melhorno Centro e Oeste de São Paulo e,nas últimas décadas, encontra outro

imp ortant e hábitat: a Serra doCaparaó.”

O Vale do Paraíba desempe-nhou especial papel histórico parao Brasil. Diante da decadência damineração, propiciou ao país novodirecionamento em sua economia.O Brasil sai da crise do setor demineração e retoma a prosperida-de com o café no vale. Absorve amão de obra que não encontravamais trabalho nas minas. Não hádúvidas de que o Vale figurou comoum dos suportes da economia danova nação que surgia com a re-cente independência.

Paralelamente, desenha-se novaclasse social, com estratos superi-ores e médios – o fazendeiro docafé e, o nível mais alto, o baronatodo café. Surgem os barões nasgrandes fazendas do Vale, magna-tas do café, senhores das terras ede escravos que formavam o es-pectro da classe dominante no país.Consolidou-se uma classe senho-rial escravista, que participou daconstrução do Estado nacional,estendeu-se por todo o territóriodo país e para quase todos os es-tratos sociais e diferentes ramos deatividade. A base residia nas gran-des propriedades rurais, especial-mente no Rio de Janeiro, a partirda Baixada Lit orânea eFluminense, até a região serrana eo vale. Tratava-se de um processosustentado comercial e financeira-mente pela praça do Rio, atravésdos grandes comerciantes, capita-listas que tinham seus grandes cli-entes nos senhores de escravos,proprietários das grandes fazendas.Enraizavam-se nos organismos doEstado, ocupavam espaços públi-

cos, representavam a base do Par-tido Conservador, os Saquaremas.Tudo gente que vinha das minas, dePortugal, das ilhas e de outros pon-tos do país. Uma classe social quedominou a cena política da novanação, um dos sustentáculos donovo país. Observou-se que a fa-zenda de café do vale do Paraíbaconstituía uma unidade de produçãoe um estilo de vida.

O país alcançou grandes índicesde produção e pôde exportar gran-des quantidades, gerando divisas ecolocando-se no cenário do comér-cio internacional.

Na Guerra do Paraguai (1865),muitos escravos foram mobilizadospara as necessidades da guerra. Osescravos da nação e da Coroa fo-ram libertos para participar da luta,e prêmios oferecidos a quem ofe-recesse escravos libertos para aGuerra, que contou com a presen-ça massiva de negros. Tal partici-pação impressionou muitos obser-vadores estrangeiros.

A instabilidade era grande, a in-segurança maior ainda; fugas, rebe-liões de escravos em todo canto.Desde a década de 30 e 40, ocor-riam muitas manifestações de rebel-dia, o que levava ao temor de in-surreição geral. Na década de 60 eem anos anteriores, ocorreram, atosde violência, assassinatos e forma-ção de quilombos. Em 1865, regis-t raram-se manifes t açõesabolicionistas, primeiramente porparte de estudantes.”

Nota- Pretendemos continuarcom “Meeiros de Café” de VivaldoBarbosa com o relato da posse daterra.

Ruy Gripp- 10-06-2011

Meeiros de Café. Mineração e Escravatura (VII)

Social

Est i loNo último, 20/01, os farmacêuticos locais, juntamente

com seus familiares, se reuniram numa confraternizaçãoonde realizou-se um jantar comemorativo. Ensejando oevento, declarou-se o reconhecimento aos préstimos pro-fissionais da Sra. Gladys Magalhães Carvalho Caldeira,como 'Patrona da Farmácia de Minas' pelos 66 anos deatividades na nobre profissão.

Por: Winston Sales - GOVAL-MG

Cleto - Raul - João Paulo - Guilherme

Dep. Federal Bernardo Santana e o Prefeito Patrick

Ismael e Mansur

Ismael, Jones, José Antônio, Patrick e companheiros

José Antônio, Ismael, Jones e Chaiben

Kelly eThelma

Niza Drumond, Izabela Drumond, Ana Maria, Sabrina e Ismael

Nolasco, com as irmãs Nadir e Conceição, do Hospital deManhumirim

Nolasco, com o filho e amigos na distribuição de cesta básica

21 DE JANEIRO, DIA DO FARMACÊUTICO

ENCONTRO DE FARMACÊUTICOS DECARANGOLA HOMENAGEIA PATRONA DA

FARMÁCIA DE MINAS COM JANTAR

Page 5: Até quando a população terá que conviver com isso?...

15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 5

Cidade

Em Carangola, no córrego dobairro triângulo, próximo a uma pe-quena barragem, o corpo de um ho-mem, afrodecendente, foi entrado jásem vida. Segundo relatos dos pre-sentes, o homem fazia a capina alípróximo quado, provavelmente pas-sou mal e veio a falecer no local. Su-põe-se ter sofrido um infarto fulmi-nante. O homem estava usando bo-tas, o que aponta para a possibilida-de de o mesmo estar fazendo o ser-viço de capina. Ainda não obtivemosos dados completos da vítima. Ocaso está a cargo da polícia local.

Corpo já sem vida sobre vegeta-ção do córrego s ituado no bairrotriangulo.

Por: Winston Sales -Goval-MG

CORPO É ENCONTRADO E CAUSADA MORTE AINDA É UM MISTÉRIO

Corpo de um homem éencontrado na cachoeira, pre-so às pedras, nas proximida-des da Us ina PCH deCarangola. O homem, iden-tificado apenas pelo primeironome, F lávio, deaproximadade 28 anos, esta-va desaparecido a mais oumenos 6 dias. A Polícia Mili-tar de Carangola esteve no lo-cal para os procedimentos depraxe e aguardando a chega-da da perícia e posteriormen-te o recolhimento do corpo.As causas da morte, a princí-pio suponhe-se ser por afo-gamento, já as conseqüênci-as que levaram o homem acair ou por alguma outra ra-zão estará a cargo da políciajudiciária e da perícia. Pois, aidentificação visual ficou com-prometida devido ao estadode deterioração em que seencontrava. O reconhecimen-

res de autoridades que estãoa cargo deste episódio e oandamento do inquérito.

Por: Wins ton Sales -Goval-MG

Foto: César Chaves Oli-veira

HOMEM É ENCONTRADO MORTONO CÓRREGO DO TRIÂNGULO

Corpo já sem vida sobrevegetação do córregosituado no bairro triangulo.

Flávio, deaproximadade 28 anos,estava desaparecido amais ou menos 6 dias.

Engº Agrº Ruy Gripp

Continuando com “Meeiros de Café”, deVivaldo Barbosa, no histórico do café do en-torno da “Serra do Caparaó”, temos do Ca-pitulo Dois página 45 em diante:

“A posse da terra no Brasil não se deupelas leis do mercado. Operou-se p elaconces são do Es t ado, at rav és dassesmarias, já previs tas nas Ordenações,que const ituíam o Código de Leis básicasde Portugal e do Brasil.

Assim, o território do país foi sendo ocu-pado pelo regime de concessão de sesmarias.Com o recebimento da carta de sesmaria,quem ainda não era amigo da Coroa passa-va a lhe votar sua gratidão e sua lealdade.Era o meio de ir Formando o país, politica-mente, com unidade e de maneira solidária àCoroa. É o país da sesmaria.

A Lei de Terra de 1850 representou ummarco na história do Império brasileiro. Duasquestões dominaram a vida econômica e po-lítica do país no tempo do Império: a escra-vidão e a posse da terra. A agricultura cons-tituía o centro da atividade econômica, poisnão havia praticamente indústria no Brasil.Durante a Colônia, aqui não se podia esta-belecer indústria para que não se criasse umaeconomia forte, capaz de ameaçar Portugal.Com a Abertura dos Portos, em 1808, e ostratados assinados com Portugal, a Inglater-ra passou a abastecer o país com produtosde sua indústria, não deixando espaço paraflorescer um parque industrial o Brasil”; P. 49

“A economia cafeeira havia progredidobem no Vale do Paraíba e já havia chegado aSão Paulo e Minas Gerais, nas primeiras dé-cadas do século XIX. Pela metade do sécu-lo, ao mesmo tempo em que se atingiam al-tos níveis e recordes de produção com a uti-lização de mão de obra escrava, os setoresmais dinâmicos da lavoura de café- a Pro-víncia do Rio de Janeiro, juntamente com ossetores da administração central do gover-no, magistrados e burocratas - já viam o qua-dro com preocupação e temor pelo futuroda lavoura. Esses setores alinhavam-se como Partido Conservador, os chamadossaquaremas, que compunham a espinhadorsal do Estado brasileiro, em oposição aosLiberais, chamados de luzias. Preocupavam-se em resolver duas questões fundamentais.Em primeiro lugar, fazer prevalecer a ordemjurídica no sistema de propriedade da terrapara terminar com disputas, tanto as judiciaisquanto aquelas resolvidas à bala, bem comodemarcar, fixar divisas, definir proprietáriosetc. Em segundo lugar, atrair mão de obralivre através de processos de colonização porparte de colonos europeus disponíveis, comojá havia sucedido , de maneira exitosa. Paratanto, era preciso interromper a distribuiçãode terras por sesmarias e limitar o tamanhode propriedade, pois as benesses outorga-das haviam possibilitado propriedades des-comunais, latifúndios, o que dificultava o aces-so por parte de colonos. As terras deveriamser vendidas para ter valorização; ao mesmotempo, deveriam ser criadas dificuldades parasua revenda, à semelhança do que fizera aAustrália – igualmente proprietária de muitasterras e necessitada de mão de obra.

Os setores mais dinâmicos e lúcidos jáhaviam percebido que o café cultivado à basedo trabalho escravo não tinha grande futuro.De um lado, por pressão da Inglaterra, o trá-fico de escravos africanos não era possível.O próprio país teve de baixar lei proibindo otráfico de escravos. E seguida, viriam as leisde Ventre Livre e do Sexagenário. Em algummomento, mais cedo ou mais tarde, o pró-prio trabalho escravo viria a ser proibido. A

disponibilidade de mão-de-obra iria fatalmentediminuir. Os dados informam que, dos 2,5milhões de escravos existentes em 1850, res-tariam em torno de 500 mil por ocasião daAbolição. A crescente escassez de mão-de-obra escrava levava os fazendeiros de caféno vale a apertar o cerco e a exigir maios doescravo. De uma média de um escravo paracuidar de 461 pés de café entre 1821-35, pas-sou-se a média de 1.321 pés no período de1865-80.

De outro lado, acrescentamos, o trabalhoescravo não possibilitava tratamento racionale adequado da lavoura de café. A organiza-ção do trabalho mais adequado para o me-lhor aproveitamento do café é aquela realiza-da através da parceria, da meação, como veioa ser adotada com grande proveito na Serrado Caparaó a partir da década de 70 daque-le século. Embora tal apreciação não tenhasido expressa naquela ocasião, era o que cer-tamente residia no fundo das preocupaçõesdaquela parcela de dirigentes, agricultores ehomens de Estado.

Zonas Urbanas : Manhumirim. P. 59O que compõe, na essência, essa região

da Serra do Caparaó é a fazenda de café. Éem torno das fazendas de café que se dá avida das pessoas, direta ou indiretamente. Osaglomerados urbanos que resultaram nas ci-dades de Manhumirim e de Alto Jequitibá, bemcomo no povoado de Pequiá, são conseqü-ência das fazendas, e para estas se fizeram.O que se dizia no século XIX, como já refe-rido, era que o Brasil, o Império do Brasil,era o café. O café era o vale do Paraíba. E ovale e o Império eram o escravo. Mas, naverdade, o café era a fazenda. E o café e afazenda eram o meeiro.

No final do rio Pirapetinga, pouco antesde seu desaguamento no rio Manhumirim, al-gumas casas plantadas ás suas margens de-ram início ao povoado, conhecido como Se-nhor bom Jesus do Pirapitinga. O reconheci-mento oficial vem com sua elevação a Distri-to de Paz, pela Lei de 1877, que criou o mu-nicípio de Manhuaçu. O primeiro juiz de paznomeado foi Leon Sanglard, morador deJacutinga. Aliás este último, com o irmão Eu-gênio, foram responsáveis pela introdução docafé na região. Algumas novas casas foramconstruídas por Joaquim Mariano, um “purivelho”, como a ele se referiu o dr. JoaquimCabral.

Anteriormente, os povoamentos na regiãose deram em São Simão (1855), em Sacra-mento e em São Lourenço (1857), hojeManhuaçu. Atribui-se a origem desses povo-amentos ao comércio da ipecacuanha - ap oaia, raiz de princíp ios medicinais ,comercializada a partir da chegada de Do-mingos Fernandes Lana, natural de arapongas.A origem também é atribuída à presença deforagidos da revolta liberal de 1842 – chefia-da por Teófilo Otoni e derrotada em SantaLuzia - , os quais, entre eles o Dutrão, seembrenharam nessas matas densas e desco-nhecidas. A ipecacuanha, ainda hoje, é usadacomo princípio ativo medicinal, o princípio dabeladona, e como combate à amebíase. Emanos recentes, a Rússia, quando em guerrano Afeganistão, viu seus soldados contraíremum vírus que só pôde ser combatido comipecacuanha extraída do Pantanal de MatoGrosso. Cientistas russos foram enviados parao processamento da planta.

Nota – Pretendemos continuar com o as-sunto histórico do café mo Brasil e na regiãona Serra do Caparaó e o sistema prático demeeiros na produção, com vantagens sociaise econômicas para todos.

Ruy Gripp

Meeiros de Café. APosse da Terra - (VIII) COMO CONSEGUIR

DESCONTO AO QUI-TAR DÍVIDA OU FINAN-CIAMENTO S ANTESDO PRAZO

Embora seja um direitoseu muitas empresas não que-rem conceder descontos naquitação antecipada de dívi-das. Veja aqui comoconseguí-lo

Atrasar pagament o deparcela de empréstimo oufinanciamento significa mul-tas e taxas de juros . Masquando acontece o contrá-rio, e você quer antecipar opagamento? Pelo Código deDefesa do Consumidor vocêteria direito a um descontomas nem sempre isso acon-tece.

Líder em queixas junto aoBanco Central (BC), as ope-rações de liquidação anteci-pada de crédito nem sempresão vantajosas para o consu-midor. De janeiro a agosto de

A LEI ESTÁ AO TEU LADO, EXIJAO QUE LHE É POR DIREITO!!!SEU DIREITO EM CONSEGUIR

DESCONTOS AO QUITAR DÍVIDASOU FINANCIAMENTOS DE

FORMA ANTECIPADA.2009, foram registradas peloBC 9.062 reclamações depessoas que se sentiram le-sadas no momento de saldarantes do praz o dívidas deCrédito Direto ao Consu-midor (CDC) e financia-ment o de bens e automó-veis. As instituições com maisqueixas neste período são asfinanceiras.

A antecipação do paga-mento não é vista com bonsolhos por bancos e financei-ras, que lucram com a co-brança de juros e tarifas.

O Código de Defesa doConsumidor prevê que o cli-ente que ant ecipar o p aga-ment o de um emprés timoou financiamento t em di-reit o a um recálculo domontante final, com descon-tos referentes às posteriorestaxas de juros que seriam co-bradas. O desconto é calcu-lado a partir do valor do cus-to efetivo total da dívida, va-

lor percentual anual que deveser apresentado ao consumi-dor no ato da contratação docrédito.

Para fazer seus direitosvalerem, além de formalizaruma queixa junto ao BancoCentral, você pode ingressarcom uma ação de consigna-ção de pagamento, com re-visão de cláusulas contratuais,no Juizado Especial de Pe-quenas Causas ou na Justiçacomum.

Você deve calcular o va-lor do débito a ser quitado edepositar o valor em juízo atéa sentença transitar em julga-do. Os juízes têm tido muitocuidado para ver se o mon-tante depositado é condizentecom a realidade de merca-do. Normalmente, conside-ram-se juros entre 2,5 e4,75%.

Por: Wins ton Sales -Goval.MG.

to do corpo foi feito por pa-rentes que reconheceram asroupas e outras peculiarida-des.

Mais detalhes sobre ocaso será trazido à público,estaremos colhendo mais in-formações e relatos de pos-síveis testemunhas e parece-

Page 6: Até quando a população terá que conviver com isso?...

15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 6

Saiba como conseguir descontoao quitar dívida ou financiamentosantes do prazo. Embora seja um di-reito seu muitas empresas não que-rem conceder descontos na quitaçãoantecipada de dívidas. Veja aquicomo conseguí-lo.

Atualmente e já vém de longa datao “golpe do R$ 0,99 e 0,98 o golpeda fração”, tudo é R$ 1,99; 2,99;3,99 e até R$ x,98. Então, a maioriados comércios faturam no exceden-te sem declarar, uma vez que, na suanota fiscal, quando emitem, estarácons tando que pagou R$ 1,99 eabaixo o t roco de R$ 0,01, comse t ivesse s ido devolvido. Oscaixas es t ão orient ados a falaro p r eço s emp re ar red on dop ara mais , nunca p ara menos ,o que seria o corret o e legal.Já not aram isso?! Na minhaop in ião is so é go lp e ba ixo,golp e barat o que sai caro e en-gorda o caixa ‘x’ do comerciante.Tudo isso acontece da forma maisnatural possível, sem nenhuma inter-venção de quaisquer autoridadescompetentes. É o povo mais uma vezjogado à própria sorte!

Atrasar pagamento de parcela deempréstimo ou financiamento signifi-ca multas e taxas de juros. Masquando acontece o contrário, e vocêquer antecipar o pagamento? PeloCódigo de Defesa do Consumidorvocê teria direito a um desconto masnem sempre isso acontece. Talvez,quase nunca.

Líder em queixas junto ao BancoCentral (BC), as operações de liqui-dação antecipada de crédito nemsempre são vantajosas para o con-sumidor. De janeiro a agosto de2009, foram registradas pelo BC9.062 reclamações de pessoas quese sentiram lesadas no momento desaldar antes do prazo dívidas de Cré-dito Direto ao Consumidor (CDC) efinanciamento de bens e automóveis.As instituições com mais queixas nes-te período são as financeiras.

A antecipação do pagamento nãoé vista com bons olhos por bancos e

A praça Cel. Maximiniano, lo-calizada no centro da cidade e a maisfreqüentada durante décadas, des-de a sua construção estratégica,passou por mais uma reforma derestauração com atenção especialao centenário chafariz, consideradopatrimônio público que permaneceupor longos 18 anos de inércia (semfuncionar). Hoje, a praça se encon-tra com uma nova roupagem, mas,sem perder suas características ini-ciais, está em pleno funcionamentoremetendo aos freqüentadores lo-cal e visitantes a áureos instantes deconfraternização, interação e laser.Durante toda a semana a praça re-cebe muitos visitantes, seja duranteo dia ou a noite, mas, é nos finais desemana que o número de pessoasde todas idades é maior, pois, inú-meros eventos culturais são apre-sentados com aval do poder exe-cutivo, p rop orcionandodiversificadas opções de entreteni-mento. O ápice do movimento éantes, durante e após as missas re-alizadas na Igreja Matriz de SantaLuzia.

O chafariz está com toda ilumi-nação renovada e peixes ornamen-tais. A iluminação multicolorida emconjunto com o efeito dos jatosd’água apresenta um afável efeito vi-

INAUGURAÇÃO DAS OBRAS DE REVITALIZAÇÃO

cos de algumas administrações, apraça chegou a servir de um imen-so marmitex para animais e piscinapara crianças que perambulam pe-las ruas sem ocupação ou a presen-ça de algum responsável (o que écada dia mais comum em muitas ci-dades) e também para adultos in-conseqüentes, dentre outras. Taisfatos serviram de inspirações paramatérias anteriores, denunciandoaos responsáveis pelo bom zelo do

sual e que as crianças, jovens, ido-sos contemplam. Com o novo visuala praça volta a ter e ser motivos decenário de fundo para poses fotográ-ficas e um cartão postal da cidade.

No entorno da praça encontra-se, além de alguns restaurantes e lan-chonetes, estão um dos principaisórgãos dos poderes público, a Pre-feitura Municipal e o Fórum.

Devido ao tão conhecido desca-so e desrespeito com os bens públi-

bem público o fato e concitando-os a uma providência efetiva, quepoucas ou nenhuma das vezesocorreram.

Hoje, a equipe responsável dopoder executivo se apresenta, pelomenos com os trabalhos até entãoapresentados desde o início da ges-tão, uma visão diferenciada aocomumente acompanhado até en-tão, assim, a população consegueter mais uma motivação para fre-

qüent ar a praça, vivendo erevivendo instantes de romantismosnum área limpa e muitíssimo bemcuidada. Lembrando que as açõesde vândalos estão coibidas com apresença de seguranças, contrata-dos pela prefeitura para manter a or-dem e a permanência tranqüila dosfreqüentadores.

Por.: Wins ton Sales – Gov.Valadares-MG

A Casa do Emp reendedor deCarangola, inaugurada às véspe-ras do aniversário de 130 anosda cidade, t rará facilidades aosmicro emp reendedorescarangolenses.

O novo ponto da Junta Comer-cial de Minas Gerais, localizado nasdependências da própria Prefeitu-ra Municipal, realizará os serviçosde abertura e fechamento de em-

Prefeitura Inaugura aSegunda Junta

Comercial de MGp resas t irando muit os dainformalidade com o certificado doMEI - Micro Empreendedor Indi-vidual.

Além de funcionários, a equipede governo e diversos munícipes,estiveram presentes o Exmo. Sr.Dep ut ado Federal BernardoSantana apresentado pelo nossoPrefeito Municipal Patrick NeilDrumond Albuquerque.

PAGOU ATRASADO PAGA JUROS E MULTAS. E SE PAGAR ANTECIPADOVOCÊ TEM O MESMO DIREITO?! SAIBA E CONHEÇA UM POUCO MAIS

DE SEU DIREITO E LUTE POR ELE, PARA NÃO SER LESADO.

financeiras, que lucram com a co-brança de juros e tarifas.

O Código de Defesa do Con-sumidor prevê que o cliente que an-tecipar o pagamento de um em-préstimo ou financiamento tem di-reito a um recálculo do montantefinal, com descontos referentes àsposteriores taxas de juros que seri-am cobradas. O desconto é calcu-lado a partir do valor do custo efe-tivo total da dívida, valor percentualanual que deve ser apresentado aoconsumidor no ato da contrataçãodo crédito.

Para fazer seus direitos valerem,além de formalizar uma queixa jun-to ao Banco Central, você pode in-gressar com uma ação de consig-nação de pagamento, com revi-são de cláusulas contratuais, noJuizado Especial de Pequenas Cau-sas ou na Justiça comum.

Você deve calcular o valor dodébito a ser quitado e depositar ovalor em juízo até a sentença tran-sitar em julgado. Os juízes têm tidomuito cuidado para ver se o mon-tante depositado é condizente coma realidade de mercado. Normal-mente, consideram-se juros entre2,5 e 4,75%.

Valorize seu dinheiro e exijaseu troco na íntegra, tal qual éimpresso na nota fiscal: Nota fiscal,

na maioria do comércios, o consu-midor ainda tem que pedir, o queera para ser emitido automaticamen-te. Ainda tem umas lojas que per-guntam se vamos ou não querer notafiscal, é mole?! Será que fiscais dasreceitas não fazem compras?! Ocomercio em geral usa do Marketingdo R$ 0,99 e lucram gordo comisso. Não se deixe ser enganado oulesado, pois, a mercadoria que vocêadquiri já está muito bem oneradasde lucros e ainda p or cima ap li-cam essa do R$ 0,99. Exija oque é se u, só voc ê sab e oquanto de suor sai de seu cor-p o p ara ganhar cada cent avo.Se R$ 0, 01 ce nt a vo é t ãop ou c o e s u p os t am e nt einsgnificant e, p orque os co-merciant es crescem t anto osolhos e lhe tomam ele?! O co-merciant e é obrigado a lhe de-volver o t roco t al qual es tá im-presso na nota e referent e a va-lor do produto. O comerciante éobrigado a ter o troco e não o játão lesado consumidor. Saiam des-te golpe, pois, havendo uma exigên-cia em massa, eles, os “cata-níqueis”irão mudar suas posturas. É poucoum centavo? e dois centavos, tam-bém é pouco? Então imagine: 1000produtos sendo vendido à R$ 0,01p or dia = R$ 10,00

(desconsiderando que você nãofaz compras só em um local e deum só produto no mesmo local),em 30 dias = R$ 300,00 em umano seria R$ 3.600,00. Uma pou-pança considerável não acham?!É o que eles lucram nas suas cos-tas e a suas custas, sem declará-los, além dos encargos já aplica-dos em cada produto. Estes co-merciantes estão subestimando

sua inteligência, acorde e exija seu1, 2, 3, 4, 5 e o que for de centa-vos! É seu, e se metem à mão semsua autorização e ficam caladinhos,como sempre, a conotação é outra,é roubo!

Pensem nisso e vão a luta, aoinvés de engordar o bolso deles queengorde o seu.

Por: Winston Sales - Goval.MG.

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15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 7

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ente e ao operador.Sistema de dupla energia com for-

necimento de potência constante –equipado com sistema de filtro K/EdgeCerium, que possibilita o uso de doisníveis de energia para os exames, man-tendo-se o tubo de Raios-X com po-tência constante. Isto se traduz em umamelhor qualidade de exames e maiorvida útil para o equipamento.

Braço fixo com detector móvel –equipado com sistema de braço condu-tor do detector, este efetua somentemovimento longitudinal , (paralelo àparede da s ala), enquanto que odetector, efetua a varredura em movi-mentos transversais. Esta característi-ca que permite que o espaço ocupadopelo equipamento seja reduzido, levan-do a um melhor aproveitamento da áreaútil da sala.

Corpo Inteiro: examina com preci-

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Antebraço* H8650DC DICOM* H8650CM Composer- Software

que possibilita a criação de relatóriosmédicos totalmente automático evitan-do a necessidade de software externospara emissão de laudos, proporcionan-do o aumento de produtividade.

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O equipamento dispõe ainda de recur-sos para exames de coluna lombar emvista antero-posterior em até 2 minutose “software” para análise em até 2 mi-nutos e Dual Fêmur em até 4 minutos.

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Referência para avaliação do padrãode normalidade: o equipamento dispõede “Software”, que permite comparar osresultados do exame com uma tabela depadrões normais adaptada às caracterís-ticas do paciente.

Sistema operacional é Windows XP,permitindo, portanto, sua utilização comoutros programas de aplicação disponí-vel no mercado.

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tuguês)(000488) (*) Impressora, com cabo

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Page 8: Até quando a população terá que conviver com isso?...

15 DE JANEIRO A 15 FEVER EIRO 2012 - Página 8cidade

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G allbladder Pancr eas

Duodenum

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Desde 1940 a Sra. MariaOlinda Pinheiro Lima (donaQuiquita), avó do Dr. JoséMaurício Nolasco, já fazia adoação de kits de alimentosaos necessitados no dia deNatal, tornou-se uma tradi-ção. Após seu falecimento,não houve mais doação poraproximadament e 5 anos.Porém, o neto, José Maurí-cio Nolasco, veio abraçar anobre causa até ent ãomantida pela sua avó, ato queperdura até aos dias de hoje.

Em Carangola, Nolasco,tornou-se popular o gesto dedoação dos kit’s (cestas bá-sicas) e completou o 13º anoconsecutivo, repartindo entreas centenas de famílias caren-tes um pouco de solidarieda-de. Hoje, as doações ultra-passam a casa de mil pesso-as, devido ao corpo que onobre ato tomou e com oaumento do número de famí-lias ocorreu também a diver-sificação dos kits a serem dis-tribuídos, que, além das ces-tas, agregou mais ítens, taiscomo: Briquedos e kit esco-lar. A inovação no evento temainda o sorteio de brindesutilitários, como bicicletasdentre outros. A aglomeraçãoinicia-se logo pela manhã narua Santa Luzia.

Tv Catuai-Manhuaçu en-trevista Nolasco.

As doações anuais, feitasnas festividades natalinas,contempla, além da comuni-dade carangolense, agorat ambém, a cidade deManhumirim-MG., que noúltimo natal complet ou 2anos, tal qual já acontece emCarangola, em frente a resi-dência do Dr. José Maurício,e que conta com o apoio dedezenas de colaboradores,tanto na organização quantona segurança e assitência aspessoas que buscam sua

FAMÍLIA NOLASCO FAZ A TRADICIONAL DISTRIBUIÇÃODE DONATIVOS EM CARANGOLA E MANHUMIRIM

Comunidade de Manhumirim sendo presenteadas com doações e sorteios de prêmios.

cota. O apoio vém tambémpor parte do estado, com apresença da Polícia Militar.

Manhumirim, não estásendo contemplada por aca-so, mas sim, pelos fortes la-ços familiares que JoséNolasco tem no município,pois, segundo relatos, partede sua infância foi vivida nacomunidade. Sua avó MariaOlinda (Quiquita), viúva deTrajano Lima, também nas-cida em Manhumirim e seuavô, Trajano Lima, teve umauma marcante passagem nahistória política da cidade,por estár à frente do movi-mento de emancipação domunicípio ocorrido em 16 demarço de 1924. A mãe deJosé Maurício, Glória LimaNolasco, que por coincidên-cia do destino nascera namesma data da emancipaçãoda cidade, no local, onde atu-almente funciona a EscolaNormal. As marcas da gera-ção Nolasco e Pinheiro Lima,é vista por vários pontos dacidade, tendo seus nomeshomenageados nas Av.Trajano Lima e Rua MariaOlinda Pinheiro Lima.

Ainda em Manhuamirim,as irmãs de caridade, Nadire Conceição, que trabalhamno hospital local, se emocio-naram com a distribuição debrinquedos às criança alí emrecuperação, pela famíliaNolasco. As distribuições foifeita na parte da tarde, na ruaRaul Soares e depois emfrente ao Hospital.

José Maurício com asirmás de caridade, Nadir eConceição

Em Manhumirim, váriosveículos de comunicação es-tiveram acompanhando e re-gistrando a distribuição dosdonativos, que como sem-

pre, destaca-se, dentre ou-t ras p ela organiz ação esincronismo entre as pesso-as enganjada no ato. Jornalo Vertente, Jornal do Vale, aequipe da TV Catuaí da ci-dade de Manhuaçu e o Com-batente (mídia eletrônica -blogpost). Já em Carangola,além dos já citados, estive-ram também fazendo regis-tros, o Jornal o Semanal(José Vieira), Jornal da Ci-dade - Jandira (acesse:www.jccarangola.com.br),Folha da Mata (Albino Ne-ves) e outros.

A prática da filosofia dese doar ao próximo constitui

um prazer que está na índole,na genética de sua família, naqual seus integrantes praticama solidariedade humana comoseu desntino natural.

“É lógico que a troca deexperiência no núcleo paraa formação da personalida-de humana, mas, quandoessas experiências se aliama tendência genética da prá-tica do bem comum, surgeminev itav elmente pessoascomo as da família“Nolasco”, onde o prazerestá em dividir com os ne-cessitados um pouco de suafortuna material e espiritu-al, em vê-los felizes, princi-

palmente na data em que sefesteja, simbolicamente onascimento do Senhor JesusCristo. Essa prática, a dedoar-se, não é somente nodia, mas, noutras oportuni-dade em vêem seus seme-lhantes, menos afotunados,necessitando de recursos eda assistência da família“Nolasco”.” Reporta o Sr.Dr. Cirilo (Cirilinho), defen-sor público aposentado e fielescudeiro e uma das notadastestemunhas dos gestos deDr. Maurício Nolasco.

O Jornal o Vertente, seconfraterniza com essa famí-lia, por este ato de continua-ção dos ensinamentos de seusantepassados, tão incomumnos dias de hoje, numa soci-edade voltada aos interessesde consumo e posse, adotan-do-se na prática o ato indivi-dualista e gana do se ter maisa cada dia e todo custo, nosdias de hoje.

Que bom que esta “famí-lia”, novamente podendo, se-gue os passos de seus ances-trais. Diz, Dr. Cirilo.

Por.: Winst on Sales -Goval-MG

Fotos: Cesar - Jornal oVertente

Contribuição informativa:Dr. Cirilo

População recebendo doação em Carangola, na Rua Sta. Luzia