ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA€¦ · LEGENDA Acesso de pessoas com mobilidade condicionada...
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BRUNO SOARES / Arquitectos
RECUPERAÇÃO E REMODELAÇÃO DO PAVILHÃO CARLOS LOPES
ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA
RECUPERAÇÃO E REMODELAÇÃO DO PAVILHÃO CARLOS LOPES
PROGRAMA PRELIMINAR
ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA
RECUPERAÇÃO E REMODELAÇÃO DO PAVILHÃO CARLOS LOPES
PROGRAMA PRELIMINAR
Abril de 2015
BRUNO SOARES / Arquitectos
Rua Ricardo Espírito Santo, 3, c/v Esqª - 1200-790 Lisboa Tele: 213901375 / 213967228 Fax: 213950934 Email: [email protected]
RECUPERAÇÃO E REMODELAÇÃO DO PAVILHÃO CARLOS LOPES
Lisboa, Abril de 2015
ENQUADRAMENTO FUNCIONAL
1. Introdução
a) No conceito funcional e consequente definição preliminar de áreas e usos
tiveram-se em conta um conjunto de condicionantes que, embora
limitativos da maximização funcional das áreas disponíveis, constituem
elementos diferenciadores e marcantes do edifício, e por isso,
valorizadores da sua atratividade para eventos, destacando-se:
- A manutenção, no essencial, da configuração exterior do edifício;
- A manutenção da cobertura central, orientada no sentido nascente –
poente, muito marcante do anterior espaço de jogos, embora em novos
materiais e dotada de adequada grelha para suspensões;
- A reabilitação do corpo frontal, com restauro de estatuária e azulejaria
existentes e de outros elementos decorativos marcantes, sem prejuízo
das adaptações às valências previstas para essas áreas.
b) Em termos gerais teremos duas grandes áreas no edifício a remodelar:
- Um corpo frontal reabilitado e adaptado a novas valências;
- O corpo do anterior espaço de jogos, com todo o seu interior demolido e
reconstruído de acordo com as novas utilizações previstas para o
espaço;
- A área de vestiários situada no Piso -1 terá que ser rebaixada a nível de
pavimento para aumentar a sua altura, sendo a sua área reduzida e
reformulada face às condicionantes de criação de novos acessos e
fundações, mas mantendo o mesmo uso (vestiários de uso múltiplo –
pessoal de apoio, desportistas, etc.);
2. Reabilitação do corpo frontal
a) O Piso -1 (subterrâneo) destina-se a vestiários;
b) O Piso 0 (térreo), no corpo frontal, fica destinado a áreas públicas:
- Receção na entrada principal, com cerca de 180 m2;
- 2 Foyers laterais ligando aos torreões Nascente (circulações verticais),
de uso polivalente através de montagem de balcões / separadores
móveis;
- Apoios nas zonas de passagem entre a Receção e os Foyers, com
elevadores para o Salão Nobre / Sala VIP na zona frontal;
- Acesso a Instalações Sanitárias (I.S.) através dos Torreões.
c) No Piso 2, com acesso por escadas e elevadores, ficam as I.S. de apoio
ao Salão Nobre / Sala VIP;
BRUNO SOARES / Arquitectos
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d) No Piso 3 fica o Salão Nobre / Sala VIP, com cerca de 180 m2.
3. Reconstrução do antigo espaço de jogos
O espaço é adaptado para multiusos: reuniões, espetáculos, exposições,
eventos desportivos, etc.:
a) Demolição de todo o interior e criação de uma nave com cerca de 2.000
m2 úteis, tendo nos topos:
- Do lado Norte, uma Zona para montagem de Palco, com áreas de apoio
(uma no Piso 0 e mais duas no Piso 2 com um total de cerca de 180
m2) e I.S. (no Piso 2, com cerca de 120 m2);
- Do lado Sul, uma Zona de acessos técnicos, com copa (160 m2) e I.S.
(com cerca de 180 m2) no Piso 0, e áreas para o Staff nos pisos 1 e 2
(com cerca de 340 m2 cada).
b) Reconstrução da cobertura central, mais elevada, e montagem de
sistema blackout na janela do topo Nascente;
c) Substituição das coberturas laterais (Norte e Sul) por coberturas em arco,
com melhores características estéticas e mais fácil tratamento cénico e
acústico;
d) Criação de grelha de suspensões e suporte da cobertura, com capacidade
de suspensão de pelo menos 500 Kg por m2;
e) Isolamento térmico e acústico de coberturas e paredes, em especial a
Nascente;
f) Construção de novo pavimento, subido relativamente ao atual cerca de 1
m, para nivelamento com áreas de entrada, podendo ser criadas nas
zonas entre o novo e o antigo pavimentos áreas de passagem de
infraestruturas técnicas. Esta subida de pavimento facilitará também a
acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada, que poderá
fazer-se pelas portas já existentes a nascente. No interior, e para vencer
diversos desníveis que continuarão a existir deverá recorrer-se a
elevadores e plataformas elevatórias.
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4. Construção de novas áreas de armazenagem e técnicas
Uma vez que se afigura complexa a sua construção sob o corpo a reconstruir
prevê-se a construção enterrada de uma área para as zonas de armazenagem e
técnica (PT, Gerador de Emergência, Central de AVAC, etc), com cerca de 800
m2. Estas áreas ficariam enterradas sob os actuais jardim e anfiteatro, na zona
Norte, o que permitirá um melhor acesso de camiões e uma ligação mais
próxima e direta à zona de Palco. Para uma melhor integração no Parque, a
cobertura será jardinada.
5. Acessos e circulações
O acesso de viaturas ao pavilhão far-se-á, como atualmente, exclusivamente
pela Avenida Sidónio Pais. Devido à diferença de cotas entre esta Avenida e a
plataforma do pavilhão, uma vez que se exclui, para já, a hipótese de
instalações em cave, far-se-á pela rampa a Norte, organizando-se as
circulações na envolvente do edifício de forma a permitir o acesso por qualquer
das quatro fachadas, sendo as entradas a Norte e a Sul destinadas
exclusivamente a serviços, e a Nascente e Poente ao público.
O acesso de viaturas será regulado por uma portaria, junto à Avenida (igual à
atual) e será destinado preferencialmente aos serviços do pavilhão devendo ser
limitado o acesso de público.
Na zona envolvente do pavilhão existe uma significativa oferta de
estacionamento, bem como de serviço de transporte público pelo que se
deverão privilegiar os acessos pedonais quer a partir da Avenida Sidónio Pais,
quer da área central do Parque Eduardo VII, sendo de considerar o eventual
apoio de meios mecânicos (escadas rolantes).
Na envolvente do edifício do Pavilhão será delimitada e reservada, a Norte,
uma área destinada exclusivamente a cargas e descargas, acesso de viaturas
pesadas e de apoio logístico através da rampa mais próxima de ligação à
Avenida Sidónio Pais. Esta rampa manter-se-á, como atualmente com dois
sentidos, permitindo entrada e saída de viaturas, tanto de serviço como de
visitantes. Assim sendo, será construída uma via de circulação automóvel
paralela à fachada Nascente do edifício a qual permite aceder às áreas de
acesso a Sul e à entrada principal do pavilhão.
Prevê-se que a intervenção nos acessos e áreas envolventes permita
estabelecer uma melhor relação dos espaços exteriores com o edifício,
nomeadamente com o rebaixamento das cotas dos pavimentos (permitindo o
escoamento das águas pluviais para o exterior), a regularização dos limites e
perfis dos espaços exteriores, e uma melhor integração dos espaços verdes
envolventes.
Os revestimentos dos pavimentos serão em calçada de granito nas vias de
circulação, e em vidraço nos espaços de acesso ao pavilhão.
BRUNO SOARES / Arquitectos
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6. Estimativa de custos
Para esta estimativa consideraram-se os seguintes quatro tipos de intervenção
e respetivas estimativas de custo:
a) Obra de Recuperação, incidindo no corpo nobre a poente (com exceção do
Piso-1) ………………………………………………………………………………………….€1.100.000
b) Obra de Remodelação na restante parte do edifício…………..……. € 4.760.000
c) Obra Nova no Armazém exterior enterrado ……………………………….. € 320.000
d) Obra de Arranjos Exteriores e Rede Viária …………………………………. € 900.000
Total€ 7.080.000
A este valor poderá ser acrescida uma estimativa de €500.000 para mobiliário e
equipamento.
Tratando-se de uma fase muito preliminar deste Estudo, admitimos que o custo
da Obra se venha a situar entre os 7 e os 8,5 milhões de euros.
IMPLANTAÇÃO
N
PORTARIA
01DES.
Recuperação e Remodelação do Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa - Programa Preliminar
500 m2Inst. sanitárias e vestiários
PISO -1CAVE
N
02
LEGENDA
Acesso de pessoas com mobilidade condicionada
P.E. - Plataforma Elevatória
Elevador
Acessos verticaisDES.
Recuperação e Remodelação do Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa - Programa Preliminar
Saída de emergência
ACESSO TÉCNICOACESSO TÉCNICO
88 m2Apoios de palco
145 m2Palco
120 m2Inst. sanitárias
185 m2Átrio e recepçãoFoyer Foyer
12 m2Bengaleiro
12 m2Bengaleiro
175 m2Inst. sanitárias e vestiários
160 m2Copa
1950 m2Sala polivalente
Saída de emergência
PISO 0TÉRREO
N
03Recuperação e Remodelação do Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa - Programa Preliminar
LEGENDA
Acesso de pessoas com mobilidade condicionada
P.E. - Plataforma Elevatória
Elevador
Acessos verticaisDES.
340 m2Staff
Inst. sanitárias e vestiários40 m2
PISO 1INTERMÉDIO
N
04
LEGENDA
Acesso de pessoas com mobilidade condicionada
P.E. - Plataforma Elevatória
Elevador
Acessos verticaisDES.
Recuperação e Remodelação do Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa - Programa Preliminar
Inst. sanitárias e vestiários40 m2
340 m2Staff
123 m2Camarins e backstage
88 m2Apoios de palco
8 m2I.s.
8 m2I.s.
PISO 2GALERIAS
N
05
LEGENDA
Acesso de pessoas com mobilidade condicionada
P.E. - Plataforma Elevatória
Elevador
Acessos verticaisDES.
Recuperação e Remodelação do Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa - Programa Preliminar
(copa e bar)180 m2
Salão nobre
PISO 3SALÃO NOBRE
N
06
LEGENDA
Acesso de pessoas com mobilidade condicionada
P.E. - Plataforma Elevatória
Elevador
Acessos verticaisDES.
Recuperação e Remodelação do Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa - Programa Preliminar