ASSOCIADOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROMOTORES E ... · representarem já um mercado de 40 mil...

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Julho/Agosto 2018 Forbes Portugal 79 CADERNO PROMOCIONAL OS MAIORES PROMOTORES IMOBILIÁRIOS DE PORTUGAL O MERCADO IMOBILIÁRIO CONTINUA IMPARÁVEL EM PORTUGAL, MOVIMENTANDO CADA VEZ MAIS MILHÕES E MILHÕES DE EUROS TODOS OS ANOS. O DINAMISMO DO SECTOR TEM SIDO DE TAL ORDEM QUE O NÚMERO DE ASSOCIADOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROMOTORES E INVESTIDORES IMOBILIÁRIOS (APPII) TEM CRESCIDO A UM RITMO DE 20% AO ANO. E A TENDÊNCIA É QUE O CRESCIMENTO CONTINUE, ENQUANTO O PAÍS PROCURA CON- SOLIDAR-SE COMO DESTINO DE ELEIÇÃO PARA INVESTIDORES DE TODO O MUNDO. FOTO DE PAULO ALEXANDRE COELHO

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Julho/Agosto 2018 – Forbes Portugal 79

CADERNO P ROMOC I ON A L

OS MAIORES PROMOTORES IMOBILIÁRIOS DE PORTUGAL

O MERCADO IMOBILIÁRIO CONTINUA IMPARÁVEL EM PORTUGAL, MOVIMENTANDO CADA VEZ MAIS MILHÕES E MILHÕES DE EUROS TODOS OS ANOS. O DINAMISMO DO SECTOR TEM SIDO DE TAL ORDEM QUE O NÚMERO DE ASSOCIADOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROMOTORES E INVESTIDORES IMOBILIÁRIOS (APPII) TEM CRESCIDO A UM RITMO DE 20% AO ANO. E A TENDÊNCIA É QUE O CRESCIMENTO CONTINUE, ENQUANTO O PAÍS PROCURA CON-

SOLIDAR-SE COMO DESTINO DE ELEIÇÃO PARA INVESTIDORES DE TODO O MUNDO.

FOTO DE PAULO ALEXANDRE COELHO

80 Forbes Portugal – Julho/Agosto 2018

OS MA IORES PROMOTORES IMOB IL I Á R IOS DE P ORTUGAL

107,03

101,74

98,396,5

9394,6

115,55

118,19

PREÇOS EM ALTADesde Janeiro de 2015 o preço das casas em Portugal registou um crescimento médio de 25%.Fonte: Confidencial Imobiliário.

Desde o fim da grave cri-se financeira, o imobiliá-rio empreendeu uma re-toma impressionante, nu-ma trajectória imparável e que chega aos dias de ho-je a bater recorde atrás de recorde. Senão vejamos:

entre 2014 e 2017, o investimento cap-tado pelo imobiliário português ascen-deu a 70 mil milhões de euros, compen-sando a tímida evolução do investimento do sector público neste período. “Obvia-mente que vemos com agrado esta reto-ma”, afirma Henrique de Polignac de Bar-ros, presidente da Associação Portugue-sa de Promotores e Investidores Imobiliá-rios (APPII) desde a sua fundação, há 28 anos (ver entrevista na página seguinte). “É uma retoma muito importante para a economia nacional, revigora a economia no seu todo, com contágio em muitos sec-tores e mercados, de uma forma muito substancial”, sublinha Henrique de Bar-ros. Espera-se que estes números não fi-quem por aqui. A expectativa é que Por-tugal continue a ser um destino bastan-te atractivo e que o mercado imobiliário nacional se mantenha competitivo para os investidores internacionais. Vários fac-tores concorrem para isto: segurança, cli-ma temperado, um património histórico com mais de 900 anos e gente que sabe receber como ninguém.

Do ponto de vista económico, são as (ainda) atractivas yields e um universo de oportunidades de investimento que dei-xam o mundo de olhos postos nos nossos activos imobiliários. Mesmo na APPII, cria-

EM 2017, O INVESTIMENTO PRIVADO NO SECTOR IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL ATINGIU OS 21,7 MIL MILHÕES DE EUROS, O EQUIVALENTE A 11% DA RIQUEZA PRODUZIDA PELOS PORTUGUESES DURANTE UM ANO, COMPROVANDO QUE O MERCADO IMOBILIÁRIO É UM DOS PRINCIPAIS MOTORES QUE FAZEM MEXER A ECONOMIA NACIONAL, A PAR DO TURISMO.

BOOM IMOBILIÁRIO

REITS À VISTAReclamados há muito pela APPII, os Real Estate Investment Trust (REIT) deverão chegar a Portugal depois de o Governo concluir a reforma da supervisão do sistema financeiro. Estes veículos de investimento imobiliário cotados em bolsa têm feito furor em Espanha, com as SOCIMI (Sociedade Anónima Cotizada de Inversión en el Mercado Inmobiliario) a representarem já um mercado de 40 mil milhões de euros. Dentro do sector nacional, ninguém tem dúvidas: os REITs vão promover ainda mais a competitividade do mercado imobiliário, sendo um passo necessário para Portugal manter a concorrência bem distante. As vantagens dos REITs são claras: são veículos cotados em Bolsa com uma gestão profissional, características que conferem maior credibilidade e transparência. Dois bons argumentos para quem quer investir.

da em 1991, há hoje um admirável mun-do novo com o crescimento do número de associados na ordem dos 20% por ano - por coincidência, tem sido esse o cresci-mento do sector nos últimos anos. A As-sociação representa todo o sector da pro-moção imobiliária nacional e é a princi-pal porta de entrada dos investidores in-ternacionais em Portugal. E, na verdade, são cada vez mais os investidores vindos

Jan/15 Jan/16 Jan/17 Jan/18Jun/15 Jun/16 Jun/17 Mar/18

ÍNDICE DE PREÇOS RESIDENCIAIS (2011=100)

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taremos perto de uma viragem no sec-tor: a regeneração das cidades vai conti-nuar, mas há quem já olhe para as opor-tunidades de nova construção de habi-tação. Basta olhar para aquilo que foi o comportamento deste segmento na ca-pital em 2017: entraram em processo de licenciamento no concelho de Lisboa um total de 3333 fogos, um aumento de 60% face aos 2084 fogos no ano ante-rior. Estes fogos estão incluídos num to-tal de 412 projectos, o que se traduz num crescimento de 27% comparativamente ao ano anterior, segundo dados da Con-fidencial Imobiliário.

A construção nova, incluindo a cons-trução nova fora das grandes cidades, po-de ser a resposta à subida dos preços que tem acompanhando o boom do merca-do imobiliário nos últimos anos. As esta-tísticas da agência Standard & Poor’s não desmentem a escalada dos valores pagos pelas habitações em Portugal: os preços das casas subiram mais de 10% em 2017 e deverá manter-se com um ritmo de cres-cimento de 8,5% ao longo deste ano.

Hoje em dia, grande parte do dis-curso público é dominado por um evi-dente desequilíbrio entre oferta e pro-cura dentro das principais cidades. Isto é, são cada vez maiores as dificuldades para encontrar casa em Lisboa ou Porto a uma renda comportável para os bolsos da maioria dos portugueses. Este desa-justamento do mercado há muito que es-tá identificado pela APPII. “São as cha-madas dores de crescimento”, comen-ta Hugo Santos Ferreira, vice-presiden-te-executivo da associação. “São dores boas, mas ainda assim dores, que care-cem ser tratadas, e que é preciso tratá--las bem. Mas estes problemas têm de se resolver de uma forma: do lado da ofer-ta, com resultados claros na criação de habitação e consequentemente na des-cida dos preços”, remata.

No fundo, estamos perante um de-safio que resulta sobretudo do bom di-namismo empreendido pelo sector imo-biliário nos últimos anos após uma crise severa. E, se o mercado soube dar a volta quando os obstáculos pareciam inultra-passáveis, há razões fundamentadas pa-ra acreditar que voltará a responder à al-tura dos desafios.

de fora que procuram a sua sorte num mercado nacional que tenta agora con-solidar um destino de eleição, um esta-tuto que conquistou por mérito próprio. Para Henrique de Barros, um dos prin-cipais desafios de Portugal passa exac-tamente por aí. “Consolidar, consolidar, consolidar. Para que Portugal consiga no futuro, em termos de investimento imo-biliário e em termos de turismo, não ser apenas uma mera moda, mas ser antes um destino consolidado, é preciso trazer sustentabilidade de longo prazo ao nosso sector”, considera o líder da APPII.

NOVA CONSTRUÇÃOGrande parte do actual dinamismo do sector tem muito a ver com a atenção que se tem dado à reabilitação urbana, sobre-tudo nos grandes centros urbanos (como Lisboa e Porto), sendo por exemplo mui-to importantes os agora chegados fundos comunitários, nomeadamente, vindos através do Instrumento Financeiro pa-ra a Reabilitação Urbana (IFRRU 2020). Mas 2017 trouxe consigo sinais de que es-

VIDA NOVA

Grande parte o dinamismo actual do sector imobiliário no país tem sido fomentado pelo bom momento da reabilitação urbana dos grandes centros. No centro histórico do Porto, por exemplo, o investimento imobiliário quadriplicou no espaço de três anos, atingindo no final de 2017 cerca de 180 milhões de euros.Fonte: Confidencial Imobiliário

INVESTIMENTO NO CENTRO HISTÓRICO DO PORTO (EM MILHÕES DE EUROS)

FOTO DE PAULO ALEXANDRE COELHO

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2015 2016 2017

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omo é que a APPII

olha para o actual

dinamismo do

mercado imobiliário?

A APPII está a acompa-nhar este dinamismo com a máxima atenção, tal co-mo acompanhou nos últi-

mos 28 anos de existência da própria As-sociação. E obviamente vê com agrado esta retoma. É uma recuperação muito importante para a economia nacional, revigorando-a no seu todo, com contágio em muitos sectores e mercados, de uma forma muito substancial. Há que não es-quecer que, em Portugal, os dois gran-des pilares da economia, com o conse-quente fluxo de investimento, são o tu-rismo e o imobiliário.Onde é que APPII desenvolve

actualmente o seu trabalho?

A APPII é a Associação que representa os grandes empresários nacionais e in-ternacionais do sector imobiliário. Cerca de 30% dos nossos associados são em-presas estrangeiras, são grandes fundos internacionais que vêm desde os EUA, ao Brasil, passando pela Europa e Áfri-ca, até ao outro ponto do planeta, des-de a China, Rússia e países Árabes. E ho-je a APPII é a principal porta de entrada dos investidores imobiliários estrangei-ros em Portugal. Além disso, a APPII re-presenta todas estas empresas perante as entidades públicas e políticas deci-soras em Portugal.O boom imobiliário trouxe

associados para a APPII e de

diferentes origens geográficas?

De início, a Associação tinha investido-res essencialmente europeus. Nos finais dos anos 80 houve uma vaga dos nór-dicos, com suecos à cabeça. Vieram de-pois franceses, espanhóis, ingleses, bel-gas, suíços e irlandeses. Hoje em dia, o mundo da Associação é muito mais alargado. Há um denominador comum entre todos: o profissionalismo. E essa é a grande evolução face aos anos 80 e 90. São todos eles profissionais com capa-cidade para investir e com vontade de investir no país.E apareceram no momento certo,

quando Portugal enfrentava

uma grave crise…

Sim. E aqui, na APPII, proporcionámos e desenvolvemos muitas parcerias entre promotores imobiliários, incluindo por-tugueses, que tinham activos importan-tes mas necessitavam de financiamento, e investidores estrangeiros, que tinham essa capacidade para se financiarem mas em contrapartida estavam à procura de activos e do know how local.Os promotores portugueses

estão a saber a aproveitar esta

oportunidade?

Nos primeiros anos pós-crise, a Asso-ciação apostou muito na sua interna-cionalização, colocámo-nos como uma porta de entrada para os investidores. E começámos a receber muitos investi-dores estrangeiros, que era quem real-mente investia no sector imobiliário em Portugal. As coisas acabaram por mu-dar, entretanto. No último ano, sentiu-se um grande efeito de contágio aos pro-motores imobiliários portugueses, que estão hoje em dia em força no mercado.Foi um dos fundadores da APPII,

é o associado número um e preside

à associação há 28 anos. Olhando

para o mercado, que comparações

HENRIQUE DE POLIGNAC DE BARROS, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROMOTORES E INVESTIDORES IMOBILIÁRIOS (APPII), DESTACA A IMPORTÂNCIA DO SECTOR PARA A ECONOMIA NACIONAL, SALIENTA O BOM MOMENTO DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO NO PAÍS E DEFENDE A NECESSIDADE DE PORTUGAL SE MANTER COMPETITIVO.

HENRIQUE DE POLIGNAC DE BARROSPRESIDENTE DA APPII

O líder da APPII conhece o mercado imobiliário nacional como ninguém. Henrique de Polignac de Barros é fundador, associado número um e presidente da APPII desde a criação da associação em 1991. É ainda vice-presidente do conselho estratégico do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, fundador e vice-presidente da CPCI - Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário, e é membro permanente do Conselho Municipal de Habitação da Câmara Municipal de Lisboa.

“HÁ MILHARES DE MILHÕES DE EUROS EM PROJECTOS PARA SEREM LANÇADOS NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS”

“HÁ POUCO INVESTIMENTO PÚBLICO E SE HÁ SECTOR QUE TEM TRAZIDO INVESTIMENTO PRIVADO É O SECTOR IMOBILIÁRIO.”

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CADERNO P ROMOC I ON A L

estabelece entre 1991 e 2018?

Parece outro planeta. Não tem nada a ver com o que era. Em 1991, e principalmen-te nos anos da década de 1980, o sector a que hoje chamamos “Promoção Imobi-liária” era constituído por pessoas muito valorosas e intuitivas, mas técnica e fi-nanceiramente menos sofisticadas. Não havia naquela altura em Portugal o con-ceito e a designação que hoje conhece-mos de promotor imobiliário. Foi a AP-PII que o importou para o Portugal em 1991. Nesse momento, um pequeno gru-po de cinco empresários considerou que seria importante criar-se uma Associa-ção que representasse um tipo de em-presários que partilhavam uma filoso-fia de qualidade nos edifícios que sepa-radamente promoviam e que fosse uma porta de entrada aos investidores estran-geiros, que desejavam realizar impor-tantes projectos em Portugal e precisa-vam de apoio institucional, ajudando a credibilizar o nosso mercado perante o mercado externo. Nos países anglo-sa-xónicos chamam-lhes “real estate deve-lopers”. Nós fomos buscar a designação que se usa normalmente nas línguas de

origem latina que é a de “promotor imo-biliário”. Costumo dizer (de brincadeira) que um promotor imobiliário é o equi-valente a um maestro de orquestra que dirige um conjunto de pessoas que to-cam diferentes instrumentos para se ob-ter no final um bom e harmonioso con-certo só que, no caso do promotor imo-biliário, este tem também que pagar a conta no final do concerto.E hoje temos muitos projectos

prontos para saírem da gaveta?

O segredo é a alma do negócio, mas sa-bemos que há milhares de milhões de euros em projectos para serem lança-dos nos próximos cinco anos. Muitos em reabilitação urbana, que tem sido a aposta de todos: União Europeia, Go-verno e até dos promotores, que querem aproveitar os benefícios fiscais ineren-tes. Mas a verdade é que agora estamos num ponto de viragem…Esse ponto de viragem é a nova

construção?

Exactamente. É uma das tendências des-te ano. A aposta na reabilitação urbana deve ser mantida, claramente. Mas uma das grandes janelas de oportunidade pa-

ra a promoção imobiliária que está a co-meçar a surgir é a nova construção fora dos grandes centros urbanos, em zonas menos prime, para habitação da clas-se média, mas também de escritório...O imobiliário é hoje um dos motores

da economia?

Desde a crise, a maior parte do inves-timento no nosso país é privado. É um facto. Há pouco investimento público e se há sector que tem trazido investimen-to privado é o sector imobiliário. É um sector que representa hoje em dia 11% do PIB nacional, o ano passado chegou a 21,7 mil milhões de euros de investi-mento total privado trazido a Portugal e se contabilizarmos todo o montan-te captado pelo imobiliário no período pós-crise (2014 a 2017) atingimos um nú-mero muito significativo de 70 mil mi-lhões de euros, o qual tem muitos refle-xos positivos no crescimento da nossa economia. Por isso, e a par do turismo, o sector imobiliário é um dos motores da economia nacional.O Governo tem sabido olhar

cuidadosamente para o sector?

Se se pretende que a habitação, e o imo-biliário em geral, não subam desmesu-radamente, há que promover o desen-volvimento imobiliário. O pior que po-de haver é restringir o desenvolvimen-to imobiliário, porque isso fará com que a procura não encontre correspondên-cia do lado da oferta e os preços subam. Aquilo a que geralmente se chama espe-culação não é mais do que um excesso de procura em relação à oferta existen-te. Basta aumentar a oferta para que os preços baixem.Quais os grandes desafios com que o

sector se depara?

O grande desafio tem muito a ver com isso: deixar de fazer com que Portugal seja um país que esteja na moda para ser um destino consolidado de turismo e de investimento imobiliário. Esse é um dos grandes desafios: consolidar, consolidar, consolidar. Para que Portugal consiga no futuro, em termos de investimento imo-biliário e em termos de turismo, não ser apenas uma mera moda, mas ser antes um destino consolidado, é preciso tra-zer sustentabilidade de longo prazo ao nosso sector.

QUEM É A APPII?Fundada em 1991, a Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) é a organização responsável pela representação das maiores, mais importan-tes e mais activas empresas de promoção e investimento imobiliário, nacional e estran-geiro, com actividade em Portugal. São quase duas centenas de promotores, investido-res, hoteleiros, bancos nacionais e internacionais, grandes grupos empresariais do sector, que integram a APPII. A associação é um importante representante do sector junto dos decisores políticos, sendo um canal privilegiado entre o sector privado e o sector públi-co. Além de ser a porta de entrada dos investidores internacionais, a APPII funciona como a plataforma de entendimento entre os players do sector imobiliário.

FOTO DE PAULO ALEXANDRE COELHO

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OS MA IORES PROMOTORES IMOB IL I Á R IOS DE P ORTUGAL

É urgente que Portugal encon-tre um caminho sustentável no seu ecossistema imobiliário, tal como se apresenta. As po-líticas de habitação não colo-cam, ainda, no topo das priori-dades, a classe média, em par-ticular, e as novas gerações, em geral, para que, no futuro, te-nham condições justas no ar-rendamento da sua casa ou na desburocratização da compra do seu imóvel. Não é por aca-so que comprar casa em Por-tugal tornou-se 7,6% mais ca-ro, e em Lisboa bem mais ve-loz: cerca de 18%, segundo os próprios dados do INE

Comprar ou arrendar con-tinua a ser um jogo de alternân-cia em Portugal, num merca-do imobiliário onde o valor dos impostos sobre a propriedade atira os preços para um pata-mar muito acima da média do poder de compra dos portu-gueses, tornando o arrenda-mento e a compra de um imó-vel numa competição desigual, quando se deviam comple-mentar. Este problema preva-lece na decisão financeira que atinge a maioria das famílias,

e, quando comparando o valor da renda e da prestação men-sal do crédito contraído, qua-se todas optam pela compra, provocando a escassez de imó-veis para arrendar ao mesmo tempo que inflaciona os pou-cos que existem, criando um stress do lado da oferta, impul-sionando os preços para lá do racional económico.

Não se trata de combater a compra, mas antes comple-mentar a mesma. Para tal, me-didas como o alívio da carga fiscal para os arrendamentos, naturalmente potenciariam o investimento e seguramen-

te sentir-se-ia uma estabili-zação dos preços no curto ou médio prazo. Em contraparti-da, assistimos a um incentivo massivo à reabilitação urba-na, quer a nível nacional, co-mo local e cuja recuperação dos imóveis existentes per-mite dar um novo rosto às ci-dades, antes descaracteriza-das e desvalorizadas, trans-formando o velho em novo. Será, então, a reabilitação ur-bana a saída para os próximos anos? É, pelo menos, uma di-nâmica que mostra ter vindo para durar mais alguns anos, agitando o sector de constru-ção e atraindo inúmeros in-vestimentos.

A sua trajectória até ago-ra ascendente, trouxe investi-mento estrangeiro e permitiu o movimento de compra e ven-da das propriedades, dinami-

COMPRAR CASA EM PORTUGAL TORNOU SE 7,6% MAIS CARO, E EM LISBOA BEM MAIS VELOZ: CERCA DE 18%, SEGUNDO OS PRÓPRIOS DADOS DO INE.

MIGUEL LOBO

DIRETOR COMERCIAL &

MARKETING DA ALTA DE LISBOA

COMPRAR OU ARRENDAR

O loteamento definido para a Alta de Lisboa concretiza um planeamento de raiz de todos os usos para o território. Uma cidade planeada ao pormenor para que tudo exista para aumentar a qualidade de vida dos que moram num lugar privilegiado por natureza. A Alta de Lisboa proporciona uma oferta urbana coerente: a residência, o comércio, os serviços, a hotelaria. Um empreendimento urbano de qualidade - em infra-estruturas viárias e de transportes, nos parques verdes, nos equipamentos sociais, desportivos e de lazer.

zando o mercado imobiliário residencial e comercial.

O mercado imobiliário po-de ser, actualmente, um cam-po fértil nas mais variadas for-mas, desde que se monitori-zem os riscos e os principais promotores se mantenham vigilantes às condições finan-ceiras dos portugueses, pois o mercado interno é o suporte das operações imobiliárias es-truturadas. Não esquecendo a reabilitação urbana, é preciso, a meu ver, incentivar a cons-trução nova, com revisões pro-fundas da carga fiscal às pro-moções imobiliárias, caso do IVA, do IMT e outras taxas, pa-ra assim aliviar o preço do ar-rendamento e compra, dando resposta às necessidades ha-bitacionais sem necessitar de recurso a programas, que não são mais do que paliativos.

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CADERNO P ROMOC I ON A L

JOÃO SOUSACEO DA JPS GROUP

Na JPS GROUP, o objectivo

é transformar cada simples

cliente do mercado residen-

cial num investidor com bons

retornos. Para tal, fazemos um

esforço para que a qualida-

de dos nossos produtos esteja

associada a um excelente in-

vestimento.

Neste momento, a JPS

GROUP tem em comerciali-

zação três grandes empreen-

dimentos. O SkyCity, locali-

zado na Serra de Carnaxide;

o The Village, na Malveira;

e o Dream Living, um condo-

mínio de luxo em Carnaxide.

QUALIDADE A PREÇOS COMPETITIVOS

Todos eles comercializados

em planta. Temos a convicção

que o imobiliário é a área on-

de o investimento pode trazer

os maiores e mais seguros re-

tornos. E, ao apostar num pro-

jecto em planta, está-se a in-

vestir numa fase onde é pos-

sível beneficiar de valores por

m2 mais baixos. Quando a obra

termina, qualquer um dos nos-

sos clientes pode optar por uti-

lizar esse imóvel para habita-

ção própria, ou simplesmente

vender por um valor muito su-

perior ao da aquisição, o que

lhe permite concretizar um

excelente encaixe financeiro.

E, desta forma, estamos a con-

tribuir para o fortalecimen-

to económico, a médio pra-

zo, desse cliente. Situação es-

sa mais improvável de acon-

tecer no mercado residencial

usado, sobretudo numa altura

em que os preços por m2 estão

elevados e é muito mais difí-

cil conseguir um bom retorno

a médio prazo.

Até à data, a JPS GROUP

tem feito um forte investimen-

to na área da Grande Lisboa,

mas encontramo-nos a ana-

lisar outros bons projectos em

concelhos limítrofes. Entende-

mos que o mercado imobiliá-

rio tem de ter ofertas de qua-

lidade e não apenas construir

em massa. Uma das preocu-

pações da JPS GROUP é, por

exemplo, a eficiência ener-

gética. Em suma, queremos

promover qualidade a pre-

ços competitivos.

Para alcançar os objec-

tivos traçados, a JPS GROUP

agrega um conjunto de valên-

cias que lhe permite realizar

desde estudos prévios até à fi-

nalização do projecto. Temos

a nossa própria equipa distri-

buída por vários departamen-

tos: Arquitetura, Engenharia,

Comunicação e Marketing, Ju-

rídico, Financeiro e Comercial.

Além disso, dispomos de uma

boutique de investimentos –

a JPS REAL ESTATE INVEST-

MENTS – que, através de um

conceito “Simplex”, desafia

os clientes a valorizar os seus

ativos imobiliários, propondo

uma aliança desde o primeiro

esboço do projecto até à fase

chave-na-mão.

Quem for proprietário de

um prédio, terreno ou outro

imóvel que possa gerar valor,

pode procurar-nos. Os nossos

departamentos desenvolvem

o conceito, o projecto, acom-

panham a obra e ainda co-

mercializam o imóvel, poden-

do ser toda a operação reali-

zada em âmbito de parceria.

O nosso compromisso é ana-

lisarmos cuidadosamente ca-

da projecto, e só lançarmos

um produto novo no mercado

quando estamos plenamente

convictos de que vai ser uma

excelente aposta para nós e

para os nossos clientes. Tra-

balhamos para que a mar-

ca JPS GROUP seja por si só,

uma chancela de confiança e

qualidade no mercado imo-

biliário.

O Dream Living é a apostamais recente da JPS Group. Localizado em Carnaxide, este empreendimento é constituído por 90 apartamentos projectados com os mais altos padrões de qualidade e excelência. Um condomínio privado, a dois passos de Lisboa, composto por piscinas, parque infantil e rodeado de todo o tipo de serviços.

ENTENDEMOS QUE O MERCADO IMOBILIÁRIO TEM DE TER OFERTAS DE QUALIDADE E NÃO APENAS CONSTRUIR EM MASSA.

FOTOS D.R.

86 Forbes Portugal – Julho/Agosto 2018

OS MA IORES PROMOTORES IMOB IL I Á R IOS DE P ORTUGAL

Quando a LOUVRE Proper-ties surgiu, em 2015, o mer-cado imobiliário já dava in-dícios de franco crescimen-to. Ou seja, desde cedo, vimo--nos perante o desafio: como marcar a diferença?

Mais do que qualquer po-sicionamento, a LOUVRE Pro-perties procura aportar nos seus projetos residenciais ele-mentos distintivos que os tor-nem únicos. Naturalmente, que temos de nos direccionar num determinado sentido e, por norma, temos atuado em segmentos prime ou deno-minados de luxo, que se di-rigem a compradores nacio-nais e internacionais, com uma capacidade de aquisi-ção acima da média. Temos uma maior concentração de activos no CBD (Central Bu-siness District), junto à Av. da Liberdade, como o Rosa Araú-jo 12, o Alexandre Herculano

41 (100% vendido) ou o The Nest, recentemente lança-do no mercado e que se lo-caliza na Rodrigo da Fonse-ca 11. São empreendimentos que visam actuar num nicho de mercado de elevadíssima qualidade e, por tal, com pre-ços a acompanhar o mesmo standard. O SCENIC Lisbon, no topo da colina do Campo dos Mártires da Pátria, foi a primeira carta fora do bara-lho, com resultados impres-sionantes (em 6 meses temos quase tudo vendido).

Uma certeza, a LOUVRE promete sempre ser diferen-te, inovadora ou simplesmente única na forma de trazer pa-ra os seus investimentos um lifestyle singular, verdadeiro e cativante. Um bom exem-plo do value-add que traze-mos para o mercado está no set-up de produto, como por exemplo no SCENIC, com a abertura de janelas de alto a baixo na fachada Sul, per si, a melhor orientação e com as melhores vistas e que são ho-je a assinatura do empreendi-mento, ou no The Nest a cria-ção de um segundo volume a tardoz, fechando um condo-mínio privado com jardins e piscinas. Este é o nosso fo-co, ser diferente, trazer valor acrescentado e demonstrá-lo em cada detalhe dos nossos empreendimentos. Transfor-mar antigos edifícios de escri-tórios, em empreendimentos

residenciais é um desafio que não nos assusta e que nos per-mite ir além do óbvio.

A personalização dos nos-sos projectos é outra das mar-cas distintivas, desde o con-ceito, até ao naming. Afinal, é um negócio absolutamen-te marcante na vida das pes-soas. Nós não nos limitamos a vender casas, criamos esti-los e histórias de vida.

Acreditamos que esta aposta na exclusividade vai continuar a ser uma tendên-cia, em Lisboa. Mas o mer-cado está a dar sinais de mu-dança, tanto pela redução de

oferta nas zonas consolidadas e de maior interesse históri-co, como pelas oportunida-des que a banca vem permi-tindo, alavancando o poder de compra das famílias por-tuguesas, por exemplo. As-sim, estamos a redireccionar alguns investimentos no sen-tido de dar respostas, sempre de qualidade, à procura inter-na, em zonas residenciais que se categorizam no mercado por gama média ou média/alta. E, também aqui, vamos continuar a criar histórias e memórias de vida… muito fe-lizes esperamos!

TRANSFORMAR ANTIGOS EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS, EM EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS É UM DESAFIO QUE NÃO NOS ASSUSTA E QUE NOS PERMITE IR ALÉM DO ÓBVIO.

O SCENIC Lisbon, no topo da colina do Campo dos Mártires da Pátria, foi a primeira carta fora do baralho, com resultados impressionantes (em 6 meses temos quase tudo vendido).

COMO MARCAR A DIFERENÇA QUANDO HÁ TANTA OFERTA?

AUGUSTO HOMEM

DE MELLO

SALES & MARKETING MANAGER

NA LOUVRE PROPERTIES

CADERNO P ROMOC I ON A L

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SER PIONEIRO NO IMOBILIÁRIO

O imobiliário vive um perío-do ímpar em Portugal desde há cerca de 5 anos para cá. A Ha-bitat Invest, por estar presen-te neste sector há mais de uma década (foi fundada em 2004), passou por fases de mercado muito distintas, ultrapassan-do a chamada “crise do sub-prime”, precipitada no Verão de 2008 com a queda do Leh-man Brothers, e desenvolvendo a sua actividade no “pós-crise”, tentando antecipar tendências como forma de se tornar um dos mais importantes players no mercado nacional.

Desenvolvendo projec-tos tipicamente de reabilita-ção urbana no centro histó-rico da cidade de Lisboa nu-ma fase inicial, rapidamen-te percebemos que o merca-do iria crescer não só em ter-mos de valores, mas também em termos de perfis de procu-ra. A escassa oferta nas zonas mais centrais da capital relati-vamente à busca crescente de imóveis por parte dos clientes (sobretudo estrangeiros), ori-ginou, num espaço de tempo

relativamente curto para es-te sector de actividade, uma diversificação do tipo de pro-duto imobiliário com poten-cial interesse para os promo-tores imobiliários.

A Habitat Invest tentou, desde sempre, perceber os “movimentos” do mercado imobiliário e essa percepção tem sido, na nossa perspectiva, um factor diferenciador da cul-tura desta empresa e da nossa actuação “no terreno” e, hoje, não temos dúvidas que este é um dos pilares fundamentais do sucesso que temos alcan-çado. Foi por isso que o grupo Habitat Invest foi pioneiro na criação de uma estrutura pa-ra fazer a exploração turística dos apartamentos residenciais

(Lisbon Five Stars); foi por isso que fomos pioneiros na aqui-sição de activos imobiliários de grande dimensão na cida-de do Porto; e foi por isso tam-bém que diversificámos o nos-so scope, desenvolvendo nu-ma segunda fase projectos de construção nova, através da aquisição de lotes de terreno com vista a desenvolver pro-jectos adequados às famílias portuguesas, um mercado pa-ra o qual olhamos com espe-cial interesse, no presente e no futuro.

Novos desafios estão pe-rante todos nós enquanto agen-tes de mercado fundamentais no sector imobiliário. Promo-tores, construtores, mediado-res, entidades licenciadoras e investidores têm obrigatoria-mente de trabalhar em con-junto, no sentido de poder-mos aproveitar este momento ímpar para modernizar ainda mais esta “indústria”, melho-rar tempos de resposta, ganhar

eficiência e, no fundo, elevar o produto/serviço imobiliário em Portugal a um patamar idên-tico ou acima dos benchma-

rks europeus mais “maduros”.Temos noção que existe na

opinião pública uma ideia ge-neralizada que o sector imo-biliário vive de momentos “de forte alta” ou “de crise”, al-ternando-se de um para ou-tro com ciclos mais ou menos curtos. Não é isto que aconte-ce nos mercados das princi-pais capitais europeias com quem nos podemos e deve-mos comparar. O imobiliário é e será um mercado de “lon-go termo”, suportado por ra-cionais económicos perfeita-mente mensuráveis. Mante-nhamos a atractividade (turís-tica, económica, política, fis-cal) do nosso país e das nossas cidades, e avançaremos sem dúvida nesse sentido. A Habi-tat Invest continuará a dar o seu contributo para esta me-lhoria continua.

DUQUE 70Nos últimos 4 anos, a Habitat desenvolveu e concluiu 11 projectos com um total de 31 lojas e 281 apar-tamentos num investimento de 80 milhões de euros. Actualmente encontra-se a desenvolver 10 pro-jectos, com uma área total de 139.141 m2 e 844 unidades para venda (apartamentos, moradias e quar-tos de hotel) com um investimento de 348 milhões de euros. É o caso do Duque 70, na Avenida Duque de Loulé, em Lisboa, que resulta da reabilitação de quatro edifícios históricos de traça tradicional.

LUÍS CORRÊA DE BARROS CEO/PARTNER

DA HABITAT INVEST

FOTOS D.R.

88 Forbes Portugal – Julho/Agosto 2018

OS MA IORES PROMOTORES IMOB IL I Á R IOS DE P ORTUGAL

Concebida como um local pa-

ra viver, visitar e passar férias,

Vilamoura tem uma localiza-

ção privilegiada, disponibili-

zando a opção certa para ca-

da pessoa. Tendo por cená-

rio o espectacular litoral do

Algarve, Vilamoura oferece

múltiplas opções de estilo de

vida e oportunidades de lazer

- incluindo uma Marina pre-

miada, praias de areia a per-

der de vista, campos de gol-

fe de renome internacional,

infraestruturas equestres de

classe mundial e uma rede de

equipamentos que inclui esco-

las e serviços de saúde de al-

ta qualidade.

O Vilamoura World, mas-

ter developer responsável pelo

desenvolvimento de Vilamou-

ra, lançou este ano dois novos

projectos de habitação, Uptown

e Central, que já se encontram

em fase de comercialização e

estarão prontos a habitar em

2020. Os dois novos empreen-

dimentos de Vilamoura World

primam pela excelente locali-

zação, vasta oferta de lazer e

por uma experiência e estilo

de vida sem igual.

CENTRAL: UM PROJECTO DE PRESTÍGIO NO CORAÇÃO DE VILAMOURALocalizado no coração de Vilamoura, este empreendimento consiste num condomínio residencial de casas com níveis de sofisticação e exclusividade elevados, oferecendo um equilíbrio perfeito entre os espaços privados e comuns. Este condomínio fechado exclusivo de 80 casas, localizado no coração de

Mais informações sobre Uptown e Central em: www.vilamouraworld.com/

VILAMOURA

WORLD

Vilamoura, foi desenhado pelo atelier de arquitetura internacional Petraccone & Vodar, que associou um local de prestígio a um conceito de arquitetura especial. Os materiais e acabamentos usados nos amplos espaços comuns são de elevada qualidade e os pátios interiores privados oferecem uma ligação suave e harmoniosa com a natureza, com os jardins comuns circundantes e com as piscinas. Central disponibiliza casas de tipologias V2+1, V3 e V4.

Julho/Agosto 2018 – Forbes Portugal 89

CADERNO P ROMOC I ON A L

UPTOWN: UM NOVO

MODO DE VIDA

EM VILAMOURA

Em Uptown, cada casa tem uma implantação cuidadosamente pensada, de forma a maximizar a sua privacidade e a exposição so-lar. A vista para as áreas comuns transmite a sensação de espaço e ligação com a natureza. Este empreendimento, projectado pelo atelier de arquitectura de Jacques Ferrier com inspiração na arquitectura tradicional al-garvia, combina de forma estra-tégica e organizada os espaços públicos e privados, ao integrar clubhouse e piscina comum na envolvente das habitações.Uptown inclui apartamentos e townhouses, num total de 134 unidades residenciais. As casas são de tipologia T2, T3 e T4, com áreas que variam entre os 84 m2 e os 150 m2.Rodeado pela natureza e focado em oferecer qualidade de vida aos seus residentes, Uptown está próximo de tudo o que é preciso, como o Colégio Internacional de Vilamoura, o Centro Equestre e o Victoria Golf Course, o que torna mais fácil a vida quotidiana neste empreendimento.

FOTOS D.R.