Associação dos Pupilos do Exército...

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Associação dos Pupilos do Exército APE

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1. A nossa visão .......................................................................... Pág. 1 2. Actividades desenvolvidas ..................................................... Pág. 4

a. Filme do tempo b. Considerações Finais ................................................... Pág. 14 c. O ano 2013 em imagens ............................................. Pág. 15 d. Boletins em 2013 (nºs 228, 229, 230 e 231) ............... Pág. 28 e. Resenha de lançamento de livros ............................... Pág. 29 f. Sócios 2013 ................................................................. Pág. 36

3. Relatório e Demonstrações financeiras – Exercício 2013 ..... Pág. 38 a. Relatório de Gestão 2013 ............................................ Pág. 39 b. Demonstrações Financeiras 2013 ............................... Pág. 44

1. Orçamento de Resultados para 2014 ..................................... Pág. 1 2. Plano de Actividades para 2014 ............................................. Pág. 2

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1. A nossa visão

O relatório de 2012 tinha um texto que chamámos “Paixão e Razão”.

Este título deriva do facto de numa das audiências o então titular do Governo que acompanhou o “estudo” das EME disse que eu tinha muita “Paixão” pela minha Escola. Ele queria dizer que eu não tinha “Razão”.

Mais tarde acabou por perceber que havia Paixão mas também Razão.

Esse texto continua actual, pelo que vamos reproduzi-lo.

“PAIXÃO E RAZÃO

De acordo com o despacho 264/MDN/2012, de 5 de novembro, existem orientações do Ministro da Defesa para a concentração do ensino secundário profissional no Instituto dos Pupilos do Exército.

A nossa convicção que o desaparecimento do 2º e 3 º ciclos do IPE, contribuirá paulatinamente para destruir um sistema assente num ensino secundário profissional, cuja força reside na existência do ensino básico regular como quadros de alunos para os cursos profissionais.

Dificilmente se conseguirá “fidelizar” alunos para o profissional, como o actual sistema do IPE consegue.

A nossa proposta base para o relançamento do modelo de formação e educação da IPE assenta nos seguintes pilares base:

x Opção pelo ensino profissional de dupla certificação (atribuição de nível profissional e do nível secundário), incluindo a oferta cursos de especialização tecnológica – formação pós secundária não superior (CET) – Nível 4 e DET nível 5;

x Alinhamento rigoroso com os programas de educação e formação estabelecidos pelo MEC, incluindo a vertente de ensino dual (ensino com vertente de formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições).

x Manutenção da oferta de ensino nos 2º e 3º Ciclos, do ensino básico clássico, embora com orientação propedêutica e motivante para a frequência sucessiva do ensino secundário profissional; extensão do ensino profissional ao 3º ciclo do ensino básico, caso venha a ser essa a evolução do sistema nacional do ensino público obrigatório.

x Versatilidade no formato de frequência – internato/externato - embora com prioridade para o primeiro por ser o único que atribui carácter nacional e internacional ao Instituto; manutenção da admissão dos 2 géneros.

x Existência duma “via verde” que possibilite a transferência dos alunos para os outros EME e vice-versa. x Estabelecimento de protocolos que permitam a formação em contexto de trabalho inerente ao ensino dual, com as

Indústrias de Defesa integrantes da EMPORDEF, com os pólos tecnológicos de manutenção de sistemas e equipamentos e de desenvolvimento das TIC dos três ramos das Forças Armadas e das Forças de Segurança e, complementarmente, com outras empresas e instituições privadas aderentes.

x Sem prejuízo do direito constitucional à livre escolha de profissão, estabelecimento ao longo do período de aprendizagem, de factores motivadores para o ingresso nas Forças Armadas e de Segurança e nos quadros das empresas das Indústrias de Defesa.

x Manutenção das características tradicionalmente diferenciadoras da educação nos EME, nomeadamente no que se refere à cultura de valores éticos e de cidadania e ao reforço das qualidades de carácter e de liderança, mantendo uma forte ênfase na “educação total” com articulação entre a aprendizagem escolar e o desenvolvimento físico e cultural.

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x Racionalização da gestão dos EME, incluindo a dinamização de compras conjuntas e partilha de recursos.

x Diversificação das origens dos alunos, com acções de apropriada divulgação e angariação, nomeadamente:

Filhos de militares e de elementos das Forças de Segurança;

Alunos admitidos ao abrigo de protocolos com empresas nacionais com actividades económicas no estrangeiro, em benefício dos seus colaboradores temporariamente expatriados;

Alunos filhos de emigrantes estabelecidos permanentemente fora de Portugal;

Alunos admitidos ao abrigo de protocolos com instituições públicas e privadas existentes em países estrangeiros, em particular os PLOP;

Alunos admitidos ao abrigo de protocolos firmados com o Ministério da Segurança Social;

Alunos filhos de cidadãos nacionais ou estrangeiros, candidatos por iniciativa própria (vulgarmente designados por “alunos civis”).

Complementaridade do programa de educação e formação enquanto EME, afirmando-se igualmente como Centro de Formação Militar e Tecnológico com serviços a prestar às Forças Armadas, em particular ao Exército, e ao tecido empresarial nacional, em moldes a desenvolver.

Um importante factor determinante da qualidade, do progresso tecnológico e da eficiência é um sistema educativo de qualidade, nas suas diversas etapas, sobretudo na formação profissional (modelo de aprendizagem).

A Associação dos Pupilos do Exército está preparada para continuar a dar o seu contributo honesto para atingirmos os objectivos que propomos.

O nosso envolvimento em prol da Escola que nos formou tem muita Paixão, e Razão não obstante haver outras razões que não as que defendemos.

Querer é Poder Américo de Abreu Ferreira Presidente da Direcção AA 19650038”

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Os órgãos sociais da APE, ao longo de 2013 e não obstante haver um modelo definido para o IPE reuniram-se formalmente com diversas entidades no sentido de reafirmar a sua disponibilidade para garantir a sustentabilidade do IPE.

As entidades com quem a APE reuniu ao longo de 2013 foram as seguintes:

� Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional � CEME � CEMA � CEMFA � CEMGFA � Chefe da Casa Militar do Presidência da República � Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República � CID/EME � Ministério da Educação � Ministério da Solidariedade e da Segurança Social

Nestas reuniões a APE fez-se sempre representar por elementos da Direcção, Conselho Fiscal, Assembleia Geral e diversas vezes por um membro do Conselho Geral e num caso específico por um A.A. que não pertencia aos órgãos sociais mas que considerámos que era uma das mais-valias a sua presença nessa reunião.

Também foi possível, sem ser em actividades relacionadas com a APE, trocar informalmente, impressões com o Senhor Presidente da República sobre o Instituto, assim como com a Senhora Presidente da Assembleia da República e com o Senhor Ministro da Defesa Nacional.

A Associação através dos seus órgãos sociais, em especial a Direcção, ao logo de 2013 participou activamente em todos as cerimónias no Instituto ou em que o Instituto tivesse participação.

Igualmente participou em cerimónias em que considerou que a sua presença institucional fosse importante para reafirmar o nome do Instituto e da própria APE.

As mais significativas são as cerimónias organizadas pela Liga dos Combatentes.

Não obstante, a APE ser uma instituição sem fins lucrativos e com recursos escassos, tivemos oportunidade de dar alguns contributos para projectos de índole social que permite transmitir a imagem de uma Associação que não está fechada em si.

No “filme do tempo” no ponto 2 deste relatório teremos oportunidade de ver algumas imagens de 2013.

Contudo, destacamos em 2013 o lançamento de dois livros:

� “Os Pupilos do Exército e as Ordens Honoríficas Portuguesas” – do A.A. 19800132 Rui Santos Vargas � “Cursos Superiores nos Pupilos do Exército – 1975/2008” do A.A. 19600093 António Ribeiro da Silva

A Associação de Pupilos do Exército, agradece as obras destes dois Antigos Alunos porque representam uma mais-valia patrimonial “intemporal” para a APE e para o IPE.

E também a realização do XVIII Encontro Público PASC (PLATAFORMA ACTIVA DA SOCIEDADE CIVIL) – “um modelo de ensino profissional para Portugal”, com o apoio da Ordem dos Engenheiros, assim como a realização da I Corrida da Associação dos Pupilos do Exército com o apoio do IPE.

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2. Actividades desenvolvidas

a) Filme do Tempo b) Resenha do lançamento de livros c) Boletins em 2013 (nºs 228/229/230 e 231) d) Associados e) Em memória:

JANEIRO 19550253 – Henrique Fernando Nunes Campos 19340029 – João Eduardo Miranda Relvas 19520034 – Joaquim Alberto da Silva Alpalhão 19320022 – José Carlos Jorge Vasques 19370206 – Eduardo José Miranda Gomes FEVEREIRO 19610112 – João José Madeira Silva MAIO 19420197 – Álvaro de Oliveira Lemos JUNHO 19310280 – José Marçalo Nascimento 19540174 – José Luis Silva Pacheco JULHO 19360169 – Fernando Diabinho OUTUBRO 19430181 – José Oliveira Matos Silva 19530168 – Germano Sousa Lopes 19630379 – Alfredo Saraiva Carvalho 19360123 –Fausto Melo Àguia 19370131 – Olímpio Jorge Bravo Vasques 19390264 – José Augusto Carneiro Rua

f) Documentos anexos

“ESTABELECIMENTOS MILITARES DE ENSINO RENOVAÇÃO INDIVIDUAL OU FUSÃO?

A recente divulgação pública de estudos que estão a ser realizados no âmbito do Ministério da Defesa Nacional, visando

o futuro dos três estabelecimentos militares de ensino (EME) - Colégio Militar (CM), Instituto de Odivelas (IO) e Instituto dos Pupilos do Exército (IPE)- suscita algumas reflexões. Apesar de, aparentemente, os estudos não estarem completados e as respectivas conclusões não estarem aprovadas ou homologadas por quem tem de o fazer, já se divulga o resultado final: a fusão das instituições. E até já se aponta como essencial a existência de um responsável pedagógico “civil” com recomendações sobre os respectivos honorários!!

Independentemente do método usado, cabe reagir à oportunidade desta “cacha” jornalística. É que neste momento os pais dos novos alunos dos Institutos estão a ultimar os preparativos (e a concretizar as inerentes despesas com o necessário

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enxoval) para o ingresso dos seus filhos. No caso do IPE antecipa-se um quantitativo excepcional de novos alunos, em grande parte compensando o notável esforço de divulgação efectuado pelo Instituto com um forte contributo da direcção da associação dos antigos alunos (APE). Advinha-se a perturbação dos pais e as dúvidas que a notícia origina. Creio que é legítimo aventar a hipótese do “timing” desta notícia ter em vista isso mesmo: perturbar.

Há meses ouvia-se e lia-se, da parte de responsáveis do MDN, que o levantamento da situação e os estudos em curso não colocariam em causa o reconhecimento de que cada instituição tinha uma cultura própria e não estava em causa qualquer forma de fusão. Essa opinião é partilhada por altas patentes do Exército, profundamente conhecedoras das características próprias das instituições.

Forçoso é reconhecer que a marcha dos tempos e a consequente evolução social no País e nas Forças Armadas obrigam

a que se reavalie os objectivos da existência e o contexto de operação destas instituições. Mas não se pode deixar de tomar em consideração a respectiva importância (mais qualitativa do que quantitativa) em diferentes períodos da nossa história. Nesse sentido e tendo presente a conjuntura, a direcção da APE apresentou ao MDN e ao Sr. Chefe do Estado-Maior do Exército um contributo com propostas de solução valorizando a continuidade do IPE. Mantém-se a predisposição para por o manancial de experiência dos ex-alunos à disposição das entidades com competência para decidir as orientações futuras.

Quanto ao IPE, instituição centenária, produto da República com pendência genética para o ensino técnico profissional,

ficou demonstrada a sua importância social em diversas fases desde a sua criação, assegurando melhores condições aos filhos dos militares das classes mais desfavorecidas, com grande relevância para os órfãos, passando por um período onde se deu prioridade às necessidades de recrutamento de sargentos técnicos para o Exército, para permitir o necessário apoio técnico/logístico ao equipamento fornecido no âmbito da admissão de Portugal na OTAN. Na segunda metade do século XX, quando a rede escolar pública ainda era incipiente, o IPE possibilitou um notável apoio aos militares das Forças Armadas, da GNR e Guarda Fiscal, distribuídos pelo “Portugal profundo”, na educação dos filhos de sargentos e praças a custos aceitáveis e foi um importante contributo para a estabilidade familiar nas múltiplas comissões durante as campanhas militares no Ultramar. Posteriormente, após 1974, com a explosão da frequência do ensino superior e a exiguidade da oferta, foi igualmente importante apoio à “família militar” pela existência de ensino superior politécnico que sucedeu ao ensino médio, anteriormente consolidado. O IPE foi sempre, sem qualquer dúvida, o estabelecimento militar de ensino com maior flexibilidade de adaptação às exigências do momento, sendo igualmente precursor no acolhimento da solução mista de género e do regime de internato/externato.

A actual determinação do Governo em reforçar a importância estratégica do ensino profissional, que certamente se vai

defrontar com a tendência cultural nacional para privilegiar o ensino científico humanístico, pode encontrar na experiência do IPE um poderoso exemplo de como incentivar e dignificar esse tipo de ensino de cariz mais tecnológico e apropriado a uma entrada directa no mercado de trabalho.

As recentes notícias divulgadas com números demonstrando que os custos per capita do ensino nos EME, sobretudo no

IPE, são elevadíssimos, é um exemplo de como se pode criar uma imagem forte mas tendenciosa, tentando forçar a razão das mudanças no sentido pretendido. É que nos documentos produzidos nos estudos recentes, apenas se coligem números e se faz uma interpretação simplista: poucos alunos, turmas pequenas, excesso de pessoal docente e não docente. Não se vislumbra qualquer esforço na procura dos fundamentos dessas constatações, nomeadamente a evidência que o internato tem custos próprios, que o IPE, na última década, teve forte instabilidade, tendo estado prestes a encerrar e tendo tido, num determinado período, as admissões temporariamente suspensas; o ensino superior encerrou e o ensino secundário científico humanístico acabou, levando à debandada prematura de diversos alunos. Adicionalmente, no IPE funcionam outras actividades, alheias ao ensino enquanto EME, mas os custos de funcionamento foram todos imputados a essa função, não tendo sido repartidos pelas outras actividades (cursos de formação de sargentos e departamento de Novas Oportunidades sob a égide do Exército).

Reconhece-se que é necessário um levantamento exaustivo do funcionamento da instituição, uma

transformação de práticas organizacionais, racionalização económica e renovação de processos. O universo de recrutamento de discentes tem de ser revisto, existindo propostas concretas de novos sectores sociais de recrutamento como os que estão associados à política de cooperação com os PALOP e com Timor e ao actual efectivo de cidadãos temporariamente expatriados por razões económicas.

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Considera-se que a par da rede escolar pública e da rede privada lucrativa, existe lugar para os EME tal

como existe para os colégios pertença de instituições religiosas. Tudo indica ser possível manter de modo sustentável uma instituição como o IPE, com oferta escolar vertical culminando num secundário técnico profissional. A prioridade (mas não a exclusividade) ao internato deve também ser advogada porque é a única que permite acesso a alunos de todo o país e de outros países; o externato apenas privilegia quem reside na área metropolitana de Lisboa.

E se for discutível a sua inserção dentro dum Ramo militar, lança-se um repto: que o Governo considere a respectiva concessão a uma instituição particular não lucrativa.

27 de Agosto de 2012 Victor Gonçalves de Brito Contra-almirante reformado Presidente da mesa da AG da Associação dos Pupilos do Exército

Memorando

Um contributo para o desenvolvimento nacional

do ensino profissional - um modelo de formação e educação

para o Instituto dos Pupilos do Exército

Os três Estabelecimentos Militares de Ensino (EME) existentes em Portugal, dependem da área da Defesa Nacional e estiveram, desde sempre, sob a alçada do Exército.

São instituições com um historial muito prestigiante e com notáveis serviços prestados ao País, na área da educação de jovens. Foram criadas em épocas diferentes, mas sempre com o objectivo de apoiar os militares na educação dos seus filhos e, no caso do Colégio Militar e do Instituto dos Pupilos do Exército, de preparar gerações de futuros militares para ingresso dos quadros dos três Ramos das Forças Armadas.

Justo é dizer que estas instituições sempre estiveram abertas às admissões de filhos de pessoas que não tinham qualquer vínculo à instituição militar e, do mesmo modo, à saída, milhares de alunos prosseguiram estudos e acabaram por exercer, alguns com grande relevância e mérito, funções em áreas diversificadas da “sociedade civil”, sem qualquer ligação à Instituição Militar.

No caso do Instituto dos Pupilos do Exército (IPE), existiu desde a respectiva fundação uma pendência para o ensino técnico-profissional, embora ao longo dos tempos tivessem existido variantes no foco do ensino; inclusivamente, a partir de meados da década de 70 do século passado e por mais de 35 anos, o IPE teve uma oferta de grande relevo, de ensino superior politécnico, por transformação dos antigos cursos médios. Deve ser salientado que o IPE, ao longo da sua história, diferenciou-se claramente dos dois outros EME pela capacidade de adaptação, ao serviço do Estado e da “família militar”.

As mudanças políticas, económicas e sociais que ocorreram nos últimos 20 anos, em particular a redução de efectivos nas Forças Armadas e o alargamento a todo o País da rede pública de ensino básico, secundário e superior, originaram a necessidade de repensar o modelo de funcionamento dos EME, nomeadamente para garantir um volume de admissões que justificasse a continuidade das turmas com estudantes em número aceitável em razão de sustentabilidade económico-financeira.

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O Ministério da Defesa a partir de 2011 determinou estudos sobre o funcionamento dos EME e, em consequência, emitiu directivas cuja implementação a Associação dos Pupilos do Exército (APE), na qualidade de associação de antigos alunos, acompanha com muita preocupação.

Ao IPE foi atribuída a área de formação profissional, o que está de acordo com a característica genética da instituição; mas considera-se que o Instituto deverá receber estudantes para frequentarem o ensino profissional no ciclo secundário (ou no 3ª ciclo do ensino básico se for essa a futura orientação do Ministério da Educação e Ciência - MEC) depois da frequência dos 2º e 3º ciclos do básico no próprio IPE.

A APE, considera que, como regra, o ensino deverá ser prioritariamente em regime de internato com preferência de admissão entre os 10 e os 12 anos, idades onde a criança já tem autonomia em actividades básicas mas que, por outro lado, são idades onde ainda está receptiva a aceitar sem esforço princípios e normas de conduta específicas. Deste modo, a frequência do Instituto durante 6 a 8 anos, permitirá a fácil interiorização da cultura institucional e a apreensão dos valores de carácter e personalidade que constituem a marca do IPE.

O regime preferencial deverá ser o internato, por ser o único que permite uma dimensão nacional à instituição. Para o regime de externato, o Instituto concorre localmente na área da grande Lisboa contra uma rede escolar de grande dimensão, já implementada, incluindo as escolas do sistema público, as escolas profissionais e a rede do IEFP, pelo que se afigura que este regime, sendo importante, deve ser tratado com complementar do regime de internato.

Estando a acompanhar de perto as alterações que estão a ser estudadas, a APE está convicta que o IPE poderá ser um estabelecimento precursor e de referência num sistema de ensino profissional que atraia jovens com potencial objectivo para abraçarem carreiras profissionais em áreas que requerem conhecimentos e aptidões complexas, ultrapassando a ideia generalizada que o ensino profissional é uma segunda escolha e que serve de refúgio para os que não se conseguem resultados no ensino científico humanístico.

Em documento complementar a este memorando, a APE apresenta uma proposta base para o relançamento do modelo de formação e educação do IPE. Esta proposta apresenta de modo sintético um “fileira” de formação desde as fontes de recrutamento até às potenciais opções de futuro desempenho profissional dos alunos que terminam a fase de educação e formação, dando visibilidade ao emprego nas indústrias de defesa e aos quadros militares e civis dos três Ramos das Forças Armadas. Também se propõe que a formação em contexto de trabalho seja preferencialmente feita nas empresas do sector da Defesa e nas instalações técnica sob a égide dos Ramos das Forças Armadas.

Considera-se que numa altura de grandes mudanças no País, este poderá igualmente ser o momento e a oportunidade para o relançamento do IPE num novo modelo de ensino profissional ao serviço das Instituições de Segurança e Defesa, mantendo a marca característica de formação para a cidadania e para a cultura dos valores cívicos que sempre foram timbre do Instituto.

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Projecto

Proposta base para o relançamento

do modelo de formação e educação do IPE

Opção pelo ensino profissional de dupla certificação (atribuição de nível profissional e do nível secundário), incluindo a oferta cursos de especialização tecnológica – formação pós secundária não superior (CET);

Alinhamento rigoroso com os programas de educação e formação estabelecidos pelo MEC, incluindo a vertente de ensino dual (ensino com vertente de formação em contexto de trabalho em empresas e outras instituições)

Manutenção da oferta de ensino nos 2º e 3º do ensino básico clássico, embora com orientação propedêutica e motivante para a frequência sucessiva do ensino secundário profissional; extensão do ensino profissional ao 3º ciclo do ensino básico, caso venha a ser essa a evolução do sistema nacional do ensino público obrigatório.

Versatilidade no formato de frequência – internato/externato – embora com prioridade para o primeiro por ser o único que atribui carácter nacional e internacional ao Instituto; manutenção da admissão dos 2 géneros.

Existência duma “via verde” que possibilite a transferência dos alunos para os outros EME e vice-versa.

Estabelecimento de protocolos que permitam a formação em contexto de trabalho inerente ao ensino dual, com as Indústrias de Defesa integrantes da EMPORDEF, com os pólos tecnológicos de manutenção de sistemas e equipamentos e de desenvolvimento das TIC dos três ramos das Forças Armadas e das Forças de Segurança e, complementarmente, com outras empresas e instituições privadas aderentes.

Sem prejuízo do direito constitucional à livre escolha de profissão, estabelecimento ao longo do período de aprendizagem, de factores motivadores para incentivar o ingresso nas Forças Armadas e de Segurança e nos quadros das empresas das Indústrias de Defesa.

Manutenção das características tradicionalmente diferenciadoras da educação nos EME, nomeadamente no que se refere à cultura de valores éticos e de cidadania e ao reforço das qualidades de carácter e de liderança, mantendo uma forte ênfase na “educação integral” com articulação entre a aprendizagem escolar e o desenvolvimento físico e cultural.

Racionalização da gestão dos EME, incluindo a dinamização de compras conjuntas e partilha de recursos.

Diversificação das origens dos alunos, com acções de apropriada divulgação e angariação, nomeadamente:

Filhos de militares e de elementos das Forças de Segurança;

Alunos admitidos ao abrigo de protocolos com empresas nacionais com actividades económicas no estrangeiro, em benefício dos seus colaboradores temporariamente expatriados;

Alunos admitidos ao abrigo de protocolos com instituições públicas e privadas existentes em países estrangeiros, em particular os PALOP;

Alunos admitidos ao abrigo de protocolos firmados a serem firmados com o Ministério da Segurança Social;

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Alunos filhos de cidadãos nacionais ou estrangeiros, candidatos por iniciativa própria (vulgarmente designados por “alunos civis”).

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23 de Julho de 2013

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XIII Encontro Público PASC

“Um modelo de ensino profissional para Portugal”

Ordem dos Engenheiros – Lisboa Av. António Augusto de Aguiar, 3D

7 de Março de 2013

14h30 às 19h30

14h00 – Acolhimento e registo 14h30 – Abertura - Maria Perpétua Rocha – Coordenadora da PASC - Victor Gonçalves de Brito – Presidente da Mesa da AG da APE, Vice-presidente da OE - João Salgueiro – Economista e Professor Universitário - António Saraiva – Presidente da CIP 15h00 – Educação e formação de jovens: fatores psicológicos, sociais e educativos Presidente: Telmo Mourinho Baptista – Bastonário da Ordem dos Psicólogos Oradores:

- Maria do Céu Roldão – Professora Universitária, - Francisco Costa Pereira – Professor Universitário - Américo Baptista – Professor Universitário

16h15 – Intervalo 16h30 – Educação e formação profissional: Visão das Empresas nacionais e experiências internacionais. Presidente: Representante da CIP Oradores:

- Joaquim Meneses – Presidente do Centimfe - Luís Paiva - Administrador da Visabeira Indústria, - Hans-Jürgen Müller - Administrador da ATEC - Pedro Henriques – Director de Recursos Humanos da Siemens, SA

17h45 – Um projecto para o IPE: modelo de formação na área da defesa e segurança. Aplicação em outros países de expressão lusófona. Presidente: Aurélio Aleixo Corbal – General da FA, Ex-presidente da EMPORDEF, Ex-CEMFA Oradores:

- Maia Gonçalves – Major General, Director de Instrução da Força Aérea - Isabel Simões de Carvalho – Professora do IPE - José Matias – Director de Formação da OGMA, SA - Lucrécio Costa - Professor Universitário, Diretor Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento de Angola

19h00 – Conclusões e encerramento.

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Para mais informações consultar: http://www.pasc-plataformaactiva.org | http://pasc-plataformaactiva.blogspot.com Entrada gratuita, mas sujeita a inscrição prévia em : [email protected] Telemóvel - 964050366

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Exmo. Senhor Ministro da Defesa Nacional Dr. José Pedro Aguiar-Branco Av. Ilha da Madeira n.º 1, 4.º Piso 1400-204 LISBOA

Lisboa, 13 de Agosto de 2013

Ofício nº 057/2013

Excelentíssimo Senhor Ministro da Defesa Nacional,

A Associação dos Pupilos do Exército (APE), ao tomar conhecimento da campanha promocional dos EME lançada há dias considera necessário comunicar a V. Exª o seguinte:

- A designação “Estabelecimentos Militares de Ensino”, é desconhecida da generalidade da população e até, de militares, sendo frequentemente confundida com “Estabelecimentos de Ensino Militar”; a completa ausência de menção às Instituições propriamente ditas (CM, IO e IPE) confunde e ajuda à desvalorização do objectivo;

- Os conteúdos da campanha visam o aumento do interesse na admissão aos EME; nesse aspecto foi iniciada em péssima altura, não só por ocorrer em pleno período de férias, como também porque a generalidade dos responsáveis pela educação dos potenciais alunos já terá feito as necessárias opções, inclusivamente pagamento de inscrições, no caso de escolas privadas.

- O tema geral da campanha “Formamos líderes – Continuamos a fazer história” não é, no nosso entender, adequada, por insistir na comparação em aspectos discutíveis com a generalidade das instituições públicas e privadas e por acentuar um conceito inapropriado de líder.

Consideramos que a divulgação generalizada dos EME deve ser feita caracterizando inequivocamente cada Instituição, deve ser lançada em tempo útil, sobretudo ao longo do segundo trimestre de cada ano civil e, adicionalmente, deve ser feita uma divulgação complementar de modo segmentado para públicos-alvo bem caracterizados, começando pelos próprios Ramos das Forças Armadas, onde estamos convictos, existe desconhecimento sobre os EME.

Em nosso entender, para além dos benefícios específicos para a “Família Militar”, consideramos que as virtudes dos EME se centram na “educação integral”, no desenvolvimento de qualidades de carácter e de virtudes cívicas com a matriz militar e, evidentemente, na elevada qualidade do ensino.

Referimos ainda a prioridade que deve ser dada ao regime de internato por ser o único que confere um carácter global às Instituições e acentuamos que a eficácia da referida educação integral será optimizada, individual e colectivamente, pela permanência dos alunos (no caso do IPE), ao longo dos oito anos de escolaridade. Entradas para anos mais avançados e saídas prematuras devem ser, na medida do possível, evitadas.

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A APE, enquanto associação agregadora dos antigos alunos, mantém-se disponível para colaborar com o MDN no reforço do sucesso do IPE. Nesse sentido entregámos recentemente à Senhora Secretária de Estado da Defesa Nacional um memorando onde acentuamos a necessidade de se incentivar a divulgação para admissões em determinadas áreas sociais, no País e fora dele (nomeadamente nos PLOP), a permanente adesão aos programas escolares fixados pelo MEC e a necessidade de cuidar de efectuar protocolos para garantir a qualidade e sustentabilidade da formação em contexto de trabalho, integrante da fase final dos cursos industriais.

Com os melhores cumprimentos, O Presidente da Direcção da APE

Américo de Abreu Ferreira”

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3. Considerações finais

A Associação dos Pupilos do Exército vive essencialmente de receitas com origem nas quotas dos associados, dos seus donativos complementares das quotas, de publicidade no boletim, que visa essencialmente equilibrar o mesmo no actual modelo existente e de apoios diversos dos seus associados que viabilizaram alguns eventos e publicidade em alguns jornais e revistas no sentido de divulgar o Instituto.

Igualmente em 2013, recebeu a APE apoio financeiro de algumas empresas e de associados que permitiram apoio social a alunos.

Em 2013 não foi recebido nenhum apoio financeiro institucional.

Significa que actuámos só com o apoio dos Antigos Alunos, amigos da APE, disponibilidade da Direcção do Instituto no que diz respeito à cedência de instalações para eventos.

Igualmente beneficiou a APE do apoio da Ordem dos Engenheiros, para no âmbito da PASC, organizarmos uma acção que visou dar um contributo pela positiva para o IPE, relacionado com o ensino profissional.

Quer ao Instituto, quer à Ordem dos Engenheiros é a Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC), a APE agradece o seu apoio e empenho em permitir actividades que valorizam o IPE e a APE.

Ao antigo Aluno, Victor Brito, na altura Vice-Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros e à Dra. Perpétua Rocha, Coordenadora da PASC o nosso agradecimento.

Em 2013, prosseguimos o plano estratégico delineado e alicerçado em quatro pilares.

Contribuímos de uma maneira significativa para que o Instituto continuasse um caminho da sustentabilidade.

Temos a perfeita noção dos desafios que se colocam para que esta caminhada seja coroada de sucesso. O desafio continua, sendo que é importante desde já ver o que significa o despacho 19/MDN/2014 de 6 de Fevereiro de 2014.

Independentemente do despacho temos a noção clara que ainda há muito caminho a percorrer e que a responsabilidade também está do nosso lado.

Para isso, na sequência das eleições que decorreram em Dezembro de 2013, em que participaram duas listas e em que a lista A assumiu a liderança da APE desde o dia 6 de Janeiro de 2014, o único caminho possível é o da União e da Optimização do empenho e dedicação de todos os associados da APE.

A todos os associados da APE, a Direcção cessante agradece o empenho e a dedicação, assim como de alguns o apoio complementar desprendido e voluntário. Só com esse apoio e com essa resiliência é que foi possível “reverter” o caminho que estava traçado para o Instituto.

Os membros cessantes dos diversos órgãos sociais do mandato 2011-2013, continuam a dizer presente, sempre, a bem da APE e do IPE. A dizer e a fazer.

Os Antigos Alunos que estiveram connosco até ao final da sua vida estão sempre presentes na nossa memória.

A todos os Associados:

Obrigado! Querer é Poder

16 de Março de 2014

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Homenagem a Perneco Bicho – 20 de Fevereiro

Almoço Convívio de Bridge – 5 de Fevereiro

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Colóquio sobre os 3 EME – 22 de Fevereiro

XIII Encontro da PASC

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Festival dos 3 EME – 15 de Março

Assembleia Geral, 26 de Março

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Convívio Núcleo de Mafra em Sintra – 20 de Abril

Entrevista ao Comandante do Corpo de Alunos do IPE – 15 de Maio

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81º Aniversário da APE – 26 de Maio

102º Aniversário do IPE – 26 de Maio

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Lançamento do Livro Ordens Honoríficas – 26 de Maio

Homenagem ao Fundador do IPE – 1 de Junho

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81º Aniversário da APE no Porto – 8 de Junho

Corrida IPE 16 de Junho

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Torneio Internacional de Jogos de Guerra – 23 de Junho

Recepção aos Novos Alunos – 1 de Setembro

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Imposição de Insígnias aos Novos Graduados – 12 de Setembro

Escola de Graduados do IPE – 3 de Setembro

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Abertura do Ano Lectivo – 14 de Outubro

Lançamento do Livro os Cursos Superiores no IPE – 15 de Novembro

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Apadrinhamento dos novos alunos – 15 de Novembro

Eleições para os Novos Corpos Sociais – 13 de Dezembro

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Festa de Natal – 21 de Dezembro

Almoço de Natal – 21 de Dezembro

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Os Pupilos do Exército e as

Ordens Honoríficas Portuguesas de

Rui Santos Vargas A APE editou o livro “Os Pupilos do Exército e as Ordens Honoríficas Portuguesas” da autoria do AA 1981.0132 Rui Santos Vargas.

Este livro é o resultado de uma investigação que durou mais de 10 anos, com a qual se pretendeu identificar e registar os antigos alunos do IPE que foram condecorados com alguma das Ordens Honoríficas que a Presidência da República dispõe para reconhecer o mérito dos cidadãos e apontar como exemplo à sociedade. Registam-se assim o agraciamentos de antigos alunos do IPE com:

- antigas Ordens Militares da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, Cristo, Avis, Sant’iago da Espada;

- Ordens Nacionais do Infante D. Henrique e da Liberdade;

- Ordem de Mérito e a actual Ordem de Mérito Empresarial (classe de Mérito Industrial).

O autor faz também referência a condecorações estrangeiras recebidas pelos mesmos AA.

Com este livro pretende-se contribuir para um melhor conhecimento dos antigos alunos e para a construção de uma imagem da nossa comunidade, quer interna quer externamente.

O lançamento da obra foi efectuado em cerimónia pública a 25 de Maio de 2013, no IPE.

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Cursos Superiores nos

Pupilos do Exército - 1975 a 2008 de

Aqntónio Ribeiro da Silva

O livro "Cursos Superiores nos Pupilos do Exército - 1975 a 2008”, de António Ribeiro da Silva (19600093), teve o seu lançamento na Sala do Aluno da 1ª Secção do IPE e contou com a presença do Director dos Pupilos do Exército, Coronel Miranda Soares, bem como de largas dezenas de ex-alunos.

Esta cerimónia de grande significado contou com a apresentação da Ana Paula Oliveira (19781097), ex-aluna de um destes cursos e actual professora no IPE, que proferiu palavras elucidativas e testemunhais dos factos retratados no livro.

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Esta obra, numa edição da APE com prefácio de António dos Santos Boavida Pinheiro (19460033), Secretário Escolar do IPE (1974 a 1979), cobre um dos períodos mais significativos da história centenária da nossa Escola, durante o qual ali se formaram cerca 1.500 Bacharéis (pré Bolonha) nas áreas da Contabilidade e Administração e da Engenharia, que se inseriram no mercado de trabalho como quadros médios e superiores, onde têm vindo a desempenhar lugares de relevo em Portugal e no estrangeiro

.Para além de descrever as principais reformas curriculares ocorridas no Instituto ao longo dos tempos, debruça-se em detalhe sobre alguns aspectos específicos da época, nomeadamente a admissão de alunos externos de ambos os sexos directamente para os bacharelatos - alguns dos quais provenientes do Colégio Militar e Instituto de Odivelas - alterações no uniforme / fardamento, adequação das instalações à nova realidade da coeducação, etc.

Ali se faz uma breve análise estatística dos diplomados por curso e por sexo, terminando como uma listagem onde todos eles são identificados pelo nome, número, naturalidade, data de nascimento e ano de conclusão do respectivo curso.

Também foram abordados aspectos da orgânica interna do Batalhão Escolar (que chegou a atingir os 732 alunos em 1986), como: graduados, Comandantes de Batalhão e muitas outras particularidades, incluindo os casamentos intramuros e outras histórias.

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Este livro foi apresentado pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, nos seus comentários semanais do Jornal das 8 na TVI no dia 26 de Janeiro 2014 (Domingo) de que se juntam duas imagens:

Para efeitos de divulgação da nossa Escola, este livro foi oferecido, entre outras, às seguintes entidades: Biblioteca Municipal Central Palácio Galveias, Museu Militar de Lisboa, Jornal do Exército, Jornal da Armada, Revista da Liga dos Combatentes; Revista Laços – AAAIO, Revista Zacatraz – AAACM, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Economistas, APC – Associação Portuguesa de Contabilistas, Ordem dos TOC – Técnicos Oficiais de Contas, Ordem dos ROC – Revisores Oficiais de Contas, Colégio Militar de Porto Alegre, Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Chefe de Estado Maior do Exército, Chefe de Estado Maior da Armada, Chefe de Estado Maior da Força Aérea, General Chefe Comando de Instrução e Doutrina do Exército.

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SITUAÇÃO DA CONTA CORRENTE DOS SÓCIOS EFETIVOS EM 31 DEZEMBRO 2013

INCLUINDO REABERTURA DO ANO 2014

Quotas por receber nos anos Recebimentos

Saldo em Reabertura Saldo C/C

Mais 2011 2011 2012 2013 Antecipados

2013 31.12.2013 01.01.2014 01.01.14

27.632,06 186 8.926,00 38 12.660,00 93 16.916,00 110 3.840,00 92 62.294,06 601 41.120,00 103.414,06

TOTAL QUOTAS A RECEBER 66.134,06 427 TOTAL DE SÓCIOS 1028

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RELATÓRIO DE GESTÃO

O presente relatório é elaborado levando em consideração a legislação comercial em vigor, designadamente nos termos do artigo 66º do Decreto-Lei 262/86 (Código das Sociedades Comerciais).

Através do presente relatório de gestão vem a Direcção da Associação dar conhecimento aos associados da Associação dos Pupilos do Exército, das contas referentes ao exercício de 2013.

1. EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA ASSOCIAÇÃO

As vendas de mercadorias apresentam um desvio positivo de 1961,18 euros, influenciado pelas iniciativas editoriais do ano, algumas das quais não consideradas no orçamento do ano, e pelo esforço de escoar alguns artigos do nosso stock.

A prestação de serviços, traduzida na publicidade inserida no Boletim, apresenta uma variação orçamental negativa de pouca relevância, a que não será alheia a situação económica que o País atravessa: expectativas de manutenção de contractos de publicidade que se não concretizaram e dificuldade de angariação de novos contractos.

As quotizações somadas com os donativos recebidos 51.297 euros, traduzindo um desvio positivo de 6.797 euros face ao orçamentado, havendo que distinguir:

- um desvio positivo de 2.130 euros na previsão de cobrança de quotas, facto que se crê derivado da realização do acto eleitoral de DEZ2013, conduzindo quer a mais pagamentos por associados com quotas em atraso quer à inscrição de novos associados, uns e outros motivados pela participação no acto eleitoral;

- um desvio positivo de 4.667 euros na previsão de donativos (o qual terá de ser relacionado com acréscimos dos gastos que lhes estão associados, como se referirá mais à frente), principalmente derivado da obtenção de donativos para actividades não previstas (1ª corrida do IPE - 2881 euros, donativo para o “projecto Arco Maior” – 535 euros) ou do maior volume de donativos para a verba orçamentada de apoio a alunos do IPE, para o que se obtiveram, 6.258 euros, face a 5.007 euros orçamentados.

Finalmente, ainda em relação aos rendimentos, ainda não foi em 2013 que se concretizou a venda do jazigo, o que implicou um desvio nos rendimentos orçamentados de 11.275 euros, além de que a não

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realização do encaixe financeiro correspondente afectou a situação de tesouraria da APE. Espera-se que, no âmbito de proposta apresentada para regularização do saldo em dívida em 10 prestações mensais durante o ano de 2014 (MAR a DEZ) se possa finalmente concretizar esta venda, com o consequente beneficio para os Fundos Patrimoniais da APE e para o equilíbrio da sua situação financeira.

No conjunto, os Rendimentos operacionais atingiram menos 2.611 euros do que o orçamentado; se excluído o efeito da venda do jazigo, o desvio seria positivo em 8.664 euros.

Relativamente às rubricas de gastos, os “Fornecimentos e serviços externos” apresentam um desvio negativo de 3.561 euros face ao orçamento e a rubrica de “Outros gastos e perdas” um desvio negativo de 7.749 euros.

No que toca aos Fornecimentos e serviços externos, se excluirmos os gastos, não orçamentados, com a 1ª corrida do IPE (8.412 euros), verifica-se uma forte contenção nas restantes componentes desta rubrica, que em conjunto ficam abaixo dos gastos orçamentados em 4.851 euros. A colaboração naquele evento tornou-se importante para combater as ameaças que se amontoavam contra o IPE, como forma de afirmação e defesa da nossa Escola.

Já na rubrica de Outros gastos e perdas, o desvio negativo referido de 7.749 euros deriva do facto de terem sido concedido bem maiores apoios do que o previsto a alunos do IPE (7.356 euros, excedendo os donativos obtidos mas em linha com o acréscimo destes como já referido), da inclusão do donativo ao “projecto Arco Maior”, do mesmo montante do donativo recebido) e de um volume de ofertas de artigos de inventário (908 euros) decorrentes de acções em defesa do IPE, nomeadamente a entidades relacionadas com o IPE, da participação em eventos da sociedade civil no mesmo sentido (designadamente os encontros da PASC e a corrida do IPE) e das próprias iniciativas editorais do ano, cujo lançamento implica sempre maiores ofertas do que o normal.

O desvio negativo no Custo das mercadorias vendidas, no montante de 1.223 euros decorre normalmente do maior volume de vendas, enquanto o desvio negativo de 394 euros nas Imparidades de dívidas a receber se baseia de se ter concluído ajustamento de imparidade para as dívidas mais antigas (2.511,10 euros, com relevo para a da Gertal) e de não se ter obtido o sucesso esperado na recuperação de dívidas com ajustamentos de imparidade já constituídos anteriormente (dos 11.480 euros de cobranças duvidosas reconhecidos em DEZ2012, cobraram-se 1.234,20 euros, originando uma reversão de imparidade de 617,10 euros).

O desvio negativo nos Juros e gastos similares suportados (mais 226 euros) decorre das dificuldades financeiras que a APE atravessou em 2013, já oriundas de anos anteriores, e que radicam no esforço feito nas comemorações do Centenário: quer os stocks por escoar das edições lançadas quer o custo do galardão atribuído aos ex-alunos com mais de 70 anos implicaram uma despesa que financeiramente ainda pesa na tesouraria da APE. A não concretização da venda do jazigo em 2013 e

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as edições verificadas no ano, obrigaram a um recurso a financiamento bancário mais volumoso e prolongado do que o perspectivado, com o consequente custo associado.

A variação da Estimativa para Impostos de 2013 resulta fundamentalmente do resultado antes de impostos ser na realidade negativo em 1.870,84 quando a previsão era de um resultado positivo de 13.875,00 euros que incluía a mais-valia esperada com a venda do jazigo de 11.275,00 euros.

No final o exercício de 2013 apresenta um prejuízo de 1.920,10 euros, incorporando uma perda de 2,511,10 euros de imparidades, por enquanto de cariz apenas potencial.

Em 2013 foi retomado o diferimento dos rendimentos relacionados com as quotas recebidas num exercício mas respeitantes aos exercícios seguintes, pelo que foram re-expressos os comparativos de 2012 cujas contas foram elaboradas reconhecendo as quotas numa base de caixa. Continuou neste exercício a não ser seguida a recomendação quanto a depreciações dos activos fixos tangíveis da APE.

A actividade da Associação tem beneficiado da colaboração desinteressada de alguns antigos alunos, quer nas actividades quotidianas, quer em outras actividades, permitindo prever um dinamismo na vida da Associação em 2014 e anos subsequentes.

Igualmente temos contactado a Associação de Pais do IPE para uma colaboração mútua no sentido de dinamizar a divulgação da Escola.

2. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

Preparou-se em 2013 o reembolso do significativo valor de IVA a recuperar que a APE vinha acumulando desde há anos, mas tal facto apenas se concretizou em 2014, recuperando-se 7.000 euros, o que já permitiu reduzir o financiamento bancário e aliviar a pressão sobre a tesouraria da APE.

3. EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DE ATIVIDADE

Acompanhamos a evolução do processo de obtenção de “Estatuto de Entidade Pública”.

A obtenção do “Estatuto de Entidade Pública” vai obrigar a APE a rever os seus estatutos para as enquadrar dentro da actual legislação que regula essa matéria.

Acreditamos que este ano, mais uma vez, vamos dar o nosso melhor contributo para o IPE repetir no início do próximo ano lectivo, um número de alunos que contribua para a sustentabilidade do Instituto no curto prazo.

Estes pressupostos, terão também reflexos positivos na vida da APE.

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Atendendo à actual situação do País, temos também a obrigação de nos concentrar nalgumas situações de carácter social que afligem alguns antigos alunos.

4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

A Direcção propõe que ao resultado líquido negativo do exercício, de 1.920,10 euros, seja dada a seguinte aplicação:

x Transferência para Resultados Transitados

Lisboa, 11 de Março de 2014. A Direcção

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ASSOCIAÇÃO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO

CONTROLO DO ORÇAMENTO DE RESULTADOS PARA 2013

ORÇAMENTO REALIZADO DESVIOS

Vendas de mercadorias e Serviços Prestados : Vendas de mercadorias 4.000,00 5.961,18 1.961,18

Quotizações 32.000,00 34.130,00 2.130,00 Outros serviços prestados (publicidade) 15.000,00 14.565,45 -434,55

51.000,00 54.656,63 3.656,63

Subsídios, doações e legados de exploração 12.500,00 17.167,18 4.667,18

Outros rendimentos e ganhos: Mais valia c/ alienação jazigo 11.275,00 0,00 -11.275,00

Outros rendimentos 0,00 340,60 340,60

11.275,00 340,60 -10.934,40

Total de rendimentos "operacionais" 74.775,00 72.164,41 -2.610,59

Custo das mercadorias vendidas -3.200,00 -4.423,39 -1.223,39 Fornecimentos e serviços externos -52.500,00 -56.061,28 -3.561,28 Imparidade de dívidas a receber (Perdas/reversões) -1.500,00 -1.894,00 -394,00 Outros gastos e perdas -3.500,00 -11.249,45 -7.749,45

Total de gastos "operacionais" -60.700,00 -73.628,12 -12.928,12

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 14.075,00 -1.463,71 -15.538,71

Juros e rendimentos similares obtidos 0,00 18,86 18,86 Juros e gastos similares suportados -200,00 -425,99 -225,99

Resultado antes de impostos 13.875,00 -1.870,84 -15.745,84

Imposto sobre o rendimento -2.775,00 -49,26 2.725,74

Resultado líquido do período 11.100,00 -1.920,10 -13.020,10

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Demonstrações Financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013

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Notas 31.Dez.13 31.Dez.12

Activo

Activo Não Corrente

Activos fixos tangíveis 4 182.800 182.800

Total dos Activos Não Correntes 182.800 182.800

Activo Corrente

Inventários 5 26.802 24.793

Clientes 6 7.239 10.421

Estado e outros entes públicos 7 8.182 9.881

Outras contas a receber 8 950 1.390

Diferimentos 9 226 226

Outros activos financeiros 10 14.167 13.989

Caixa e depósitos bancários 11 8.172 8.144

Total dos Activos Correntes 65.737 68.843

Total do Activo 248.537 251.643

Fundos Patrimoniais

Fundos 236.145 236.145

Resultados transitados 12 (38.495) (28.488)

Outras variações nos fundos patrimonais 13 1.400 1.400

199.050 209.056

Resultado líquido do periodo (1.920) (10.006)

Total do Fundo de Capital 197.130 199.050

Passivo

Passivo Não Corrente

Passivo Corrente

Fornecedores 14 22.112 23.349

Estado e outros entes públicos 7 379 284

Financiamentos obtidos 15 10.000 10.000

Outras contas a pagar 16 15.076 15.000

Diferimentos 9 3.840 3.960

Total dos Passivos Correntes 51.407 52.593

Total do Passivo 51.407 52.593

Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 248.537 251.643

Lisboa, 10 de Março de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

ASSOCIAÇÃO DOS PÚPILOS DO EXÉRCITOBalanço em 31 de Dezembro de 2013

(Valores expressos em euros)

Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

A DIRECÇÃO

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Notas 31.Dez.13 31.Dez.12

Vendas de mercadorias e Serviços Prestados 17 54.657 47.431

Subsídios, doações e legados à exploração 18 17.167 19.753

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 19 (4.423) (3.099)

Fornecimentos e serviços externos 20 (56.061) (66.884)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (1.894) (6.053)

Outros rendimentos e ganhos 341 3.888

Outros gastos e perdas 21 (11.249) (4.852)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (1.464) (9.816)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização - -

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (1.464) (9.816)

Juros e rendimentos similares obtidos 22 19

Juros e gastos similares suportados 22 (426) (190)

Resultado antes de impostos (1.871) (10.006)

Imposto sobre o rendimento do período 8 (49)

Resultado líquido do período (1.920) (10.006)

Lisboa, 10 de Março de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

A DIRECÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS PÚPILOS DO EXÉRCITO

Demonstração dos Resultados por Naturezas

Exercício findo em 31 de Dezembro de 2013

(Valores expressos em euros)

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Notas 31.Dez.13 31.Dez.12

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais

Recebimentos de clientes, associados e doadores 81.970 72.310

Pagamentos de Subsídios - -

Pagamentos de Apoios (7.307) (4.686)

Pagamentos de Bolsas - (579)

Pagamentos a fornecedores (74.228) (87.315)

Pagamentos ao pessoal - -

Caixa gerada pelas operações 435 (20.269)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento - (37)

Outros recebimentos/pagamentos - -

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) 435 (20.306)

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a:

- -

Recebimentos provenientes de:

Dividendos 19 28

19 28

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) 19 28

Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 5.000 10.000

5.000 10.000

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (5.000) (3.000)

Juros e gastos similares (426) (190)

(5.426) (3.190)

Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento (3) (426) 6.810

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 28 (13.468)

Efeito das diferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 8.144 21.612

Caixa e seus equivalentes no fim do período 11 8.172 8.144

Lisboa, 10 de Março de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

A DIRECÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS PÚPILOS DO EXÉRCITO

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Exercício findo em 31 de Dezembro de 2013

(Valores expressos em euros)

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Fundos Outras reservas

Resultados transitados

Resultado líquido do exercício

Total dos fundos

patrimoniais

Posição no Início do Período 20131

Notas 236.145 1.400 (28.488) (10.006) 199.050

Alterações no período

Primeira adopção de novo referencial contabilístico - - - - -

Alterações de políticas contabilísticas - - - - -

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - - - - -

Realização do excendente de revalorização de activos - - - - -

Excedente de revalorização de activos - - - - -

Ajustamentos por impostos diferidos - - - - -

Outras alterações reconhecidas no fundo patrimonal - - - -

2 - - - - -

Resultado Líquido do Período 3 (1.920) (1.920)

Resultado extensivo 4 = 2 + 3 (1.920) (1.920)

Operações com Instituidores no periodo

Fundos - - - - -

Subsídios, doações e Legados - - - - -

Outras operações - - (10.006) 10.006 -

5 - - (10.006) 10.006 -

Posição no Fim do Período 2013 6 = 1 + 2 + 3 + 5 236.145 1.400 (38.494) (1.920) 197.130

Lisboa, 10 de Março de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A DIRECÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS PÚPILOS DO EXÉRCITO

Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais - Exercício de 2013(Valores expressos em euros)

Fundos patrimoniais atribuídos aos instituidores

Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

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Fundos Outras reservas

Resultados transitados

Resultado líquido do exercício

Total dos fundos

patrimoniais

Posição no Início do Período 20121

Notas 236.145 1.400 (29.253) 765 209.056

Alterações no período

Primeira adopção de novo referencial contabilístico - - - - -

Alterações de políticas contabilísticas - - - - -

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras - - - - -

Realização do excendente de revalorização de activos 27 - - - - -

Excedente de revalorização de activos 27 - - - - -

Ajustamentos por impostos diferidos 12 - - - - -

Outras alterações reconhecidas no fundo patrimonal 28 - - - -

2 - - - - -

Resultado Líquido do Período 3 (10.006) (10.006)

Resultado extensivo 4 = 2 + 3 (10.006) (10.006)

Operações com Instituidores no periodo

Fundos - - - - -

Subsídios, doações e Legados - - - - -

Outras operações - - 765 (765) -

5 - - 765 (765) -

Posição no Fim do Período 2012 6 = 1 + 2 + 3 + 5 236.145 1.400 (28.488) (10.006) 199.050

Lisboa, 10 de Março de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A DIRECÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS PÚPILOS DO EXÉRCITO

Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais - Exercício de 2012(Valores expressos em euros)

Fundos patrimoniais atribuídos aos instituidores

Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras

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Notas às Demonstrações Financeiras

para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013

(Valores expressos em euros)

1- Nota introdutória

A ASSOCIAÇÃO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO tem por objecto social o exercício da actividade de associações culturais e recreativas. Tem a sua sede na Rua Maj. Neutel de Abreu Lote 20 S/L E 1500-000 LISBOA na freguesia de S. Domingos de Benfica, Lisboa, NIPC 501272232, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa.

2- Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras a) Referencial Contabilístico As demonstrações financeiras da ASSOCIAÇÃO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO foram preparadas de acordo com o regime contabilístico para as Entidades do Setor Não Lucrativo (ESNL), previsto no Aviso 6726-B/2011, de 14 de Março A Associação, configura uma entidade sem fins lucrativos que, nos termos do artigo 10.º do Decreto Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março (DL 36-A/2011), está dispensada da aplicação da normalização contabilística para as ESNL. Contudo, nos termos do n.º 3 do artigo 10.º do DL 36-A/2011), a APE optou pela aplicação da normalização contabilística para as ESNL. b) Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, para o setor não lucrativo. c) Regime do acréscimo A Associação regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por acréscimos e diferimentos” . d) Classificação dos activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como activos e passivos não correntes. e) Passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a não ser que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. f) Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumam. g) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são reflectidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. h) Derrogação das disposições do ESNL Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo ESNL.

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i) Comparativos O comparativo relativo a 2012 foi alterado dado que em 2013 verificou-se a necessidade de regularizar o valor das quotas a receber, com impacto nas contas de 2012.

3- Principais políticas contabilísticas

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas politicas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário. 3.1. Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras da ASSOCIAÇÃO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio prevalecentes à data da transacção. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Gastos de financiamento”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos ou perdas operacionais”, para todos os outros saldos/transacções. 3.2. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, não sendo registadas. 3.3. Imposto sobre o rendimento A Associação encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 21,50% sobre o rendimento global (não isento). Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda Derrama, incidente sobre o lucro tributável registado e cuja taxa poderá variar até ao máximo de 1,5% bem como a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza temporária ou permanente. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2001, inclusive, e cinco anos a partir de 2002), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Associação dos anos de 2008 a 2011 ainda poderão estar sujeitas a revisão. 3.4. Inventários As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao custo de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. É registada uma imparidade para depreciação de inventários nos casos em que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização. Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra directa e gastos gerais. 3.5. Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade acumuladas’, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

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3.6. Caixa e equivalentes de caixa Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com maturidades até três meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. 3.7. Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. 3.8. Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Associação tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato. 3.9. Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Associação. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. A Associação reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Associação obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Associação baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo. Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.

4- Activos fixos tangíveis

O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis e respectivas depreciações, nos exercícios de 2013 e de 2012 foi o seguinte:

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5- Inventários

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

Saldo em01-Jan-12

Aquisiçõe

s/

D t õ

Abates TransferênciasRevalorizações

Saldo em

31-Dez-12

Custo:

Terrenos e recursos naturais 3.097 - - - - 3.097

Edifícios e outras construções 132.785 - - - - 132.785

Equipamento básico 19.299 - - - - 19.299

Equipamento de transporte - - - - - -

Equipamento biológico - - - - - -

Equipamento administrativo 10.593 - - - 10.593

Outros activos fixos tangíveis 14.650 - - 2.376 - 17.026

Investimentos em curso - - - - - -

180.424 - - 2.376 - 182.800

31 de Dezembro de 2012

Saldo em01-Jan-13

Aquisiçõe

s/

Dotações

Abates TransferênciasRevalorizações

Saldo em

31-Dez-13

Custo:

Edifícios e outras construções 3.097 - - - - 3.097

Equipamento básico 132.785 - - - - 132.785

Equipamento de transporte 19.299 - - - - 19.299

Equipamento biológico - - - - - -

Equipamento administrativo 10.593 - - - - 10.593

Outros activos fixos tangíveis 17.026 - - - - 17.026

Investimentos em curso - - - - -

182.800 - - - - 182.800

31 de Dezembro de 2013

31-Dez-13 31-Dez-12

Mercadorias 26.802 24.793

Materias primas subsidiárias e de consumo - -

Produtos acabados - -

Obras em curso - -

26.802 24.793

Perdas por imparidades de inventários - -

26.802 24.793

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6- Clientes

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

7- Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:

Não corrente

Corrente Não corrente

Corrente

Clientes

Clientes conta corrente - 7.239 - 7.498

Clientes conta títulos a receber - - - -

Clientes factoring - - - -

Clientes de cobrança duvidosa - 10.450 - 11.480

- 17.689 - 18.977

Perdas por imparidade acumuladas - (10.450) - (8.556)

- 7.239 - 10.421

31-Dez-13 31-Dez-12

Perdas por imparidades 31-Dez-13 31-Dez-12

Saldo a 1 de Janeiro (8.556) (2.503)

Aumento (2.511) (6.053)

Reversão 617 -

Regularizações - -

(10.450) (8.556)

31-Dez-13 31-Dez-12

Activo

Imposto sobre o rend. das pessoas colectivas (IR 1.000 1.330

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 7.182 8.551

Outros impostos e taxas -

8.182 9.881

Passivo

Imposto sobre o rend. das pessoas colectivas (IR 49 -

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) - -

Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (I 330 284

Segurança Social - -

Outros impostos e taxas - -

379 284

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8- Outras Contas a Receber

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “a Receber” tinha a seguinte composição:

9- Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 os saldos da rubrica “Diferimentos” do activo e passivo foram como segue:

10- Outros activos financeiros

Esta rubrica inclui, essencialmente, investimentos em instrumentos de capital próprio que não têm preço de mercado cotado num mercado activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado. Estes investimentos encontram-se mensurados pelo custo de aquisição deduzido de quaisquer perdas por imparidade acumuladas. Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, esta rubrica inclui investimentos nas seguintes entidades:

Não corrente Corrente

Não corrente

Corrente

Acréscimo de Rendimentos - 30 - -

Outros - 920 - 1.390

- 950 - 1.390

Perdas por imparidade acumuladas - - - -

- 950 - 1.390

31-Dez-13 31-Dez-12

31-Dez-13 31-Dez-12

Diferimentos ( Activo)

Valores a facturar - -

Seguros pagos antecipadamente - -

Juros a pagar - -

Outros gastos a reconhecer 226 226

226 226

Diferimentos ( Passivo)

Rendimentos a reconhecer 3.840 3.960

Outros rendimentos a reconhecer - -

3.840 3.960

Não corrente Corrente

Não corrente

Corrente

Fundo BPI 13.762 - 11.115

EDP - 406 - 584

- - - -

- - - -

- 14.167 - 11.698

Perdas por imparidade acumuladas - - - -

- - - -

31-Dez-1231-Dez-13

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11- Caixa e depósitos bancários

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

12- Resultados transitados

Por decisão da Assembleia Geral, realizada em 26 de Março de 2013, foram aprovadas as contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012e foi decidido que o resultado líquido referente a esse exercício fosse integralmente transferido para a rubrica Resultados transitados.

13- Outras variações nos fundos patrimoniais

Nesta conta encontra-se registada doações em espécie efetuadas à Associação.

14- Fornecedores

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

15- Financiamentos obtidos

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-Dez-13 31-Dez-12

Caixa 500 500

Depósitos à ordem 7.672 7.644

- -

8.172 8.144

31-Dez-13 31-Dez-12

Fornecedores conta corrente 22.112 23.349

Fornecedores conta títulos a pagar - -

Fornecedores recepção e conferência - -

Fornecedores outros - -

22.112 23.349

Não corrente

Corrente Não corrente

Corrente

Empréstimos bancários m.l.prazo (i) - - - -

Contas caucionadas (ii) - 10.000 - 10.000

Contas bancárias de factoring ( iii) - - - -

Contas bancárias de letras descontadas (iv) - - - -

Descobertos bancários contratados (v) - - - -

Locações financeiras (vi) - - - -

(…) - - - -

Outros empréstimos (vii) - - - -

- 10.000 - 10.000

31-Dez-13 31-Dez-12

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16- Outras Contas a pagar

Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “a Pagar” tinha a seguinte composição:

17- Vendas de mercadorias e Serviços Prestados

As vendas e serviços prestados nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, é detalhado como segue:

Devido à regularização efetuada em 2013 que originou a re-expressão do comparativo, em baixo encontra-se a decomposição do mapa original de 2012:

31-Dez-12

Mercado Interno Mercado Externo

Total

Vendas de mercadorias

3.672

-

3.672

Prestação de serviços

15.764

-

15.764

Quotas

31.755

-

31.755

51.191

-

51.191

18- Subsídios, doações e legados à exploração

Os subsídios e donativos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, é detalhado como segue:

Não corrente Corrente

Não corrente

Corrente

Outras contas a pagar - 15.076 - 15.000

- 15.076 - 15.000

31-Dez-13 31-Dez-12

Mercado Interno

Mercado Externo

Total

Mercado Interno

Mercado Externo

Total

Vendas de mercadorias 5.961 - 5.961 3.672 - 3.672

Quotas 34.130 - 34.130 27.995 - 27.995

Outras Prestações de serviços - Publicidade 14.565 - 14.565 15.764 - 15.764

54.657 - 54.657 47.431 - 47.431

31-Dez-13 31-Dez-12

31-Dez-13 31-Dez-12

Noite Fado - 5.289

Ministério da Defesa - 3.000

Almoços 75

Apoio Alunos 6.259

1ª Corrida Exército 2.881

Arco Maior 535

Livros Centenário - -

Donativos associados 7.418 11.464

17.167 19.753

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19- Custo das vendas

O custo das vendas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, é detalhado como segue:

20- Fornecimento de Serviços

Os fornecimento de serviços, nos períodos de 2013 e de 2012, tinham a seguinte composição

21- Outros gastos e perdas Os Outros gastos e perdas, nos períodos de 2013 e de 2012, tinham a seguinte composição

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadori

as Total

Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo

Mercado

rias Total

Saldo inicial em 1 de Janeiro - 24.793 24.793 - 29.705 29.705

Regularizações - (941) (941) - (2.335) (2.335)

Compras - 7.373 7.373 - 523 523

Custo de vendas - (4.423) (4.423) - (3.099) (3.099)

Saldo final em 31 de Dezembro - 26.802 26.802 - 24.793 24.793

31-Dez-13 31-Dez-12

31-Dez-13 31-Dez-12

Subcontratos (11.883) (10.900)

Serviços especializados (18.444) (20.511)

Materiais (11.740) (18.818)

Energia e fluídos (1.205) (1.292)

Deslocações, estadas e transportes (1.210) (1.779)

Serviços diversos (11.579) (13.585)

(56.061) (66.884)

31-Dez-13 31-Dez-12

Impostos (1.008) (1.199)

Descontos de pronto pagamento concedidos - -

Divídas incobráveis - -

Perdas em inventários (33) (352)

Ganhos e perdas em subsidiárias e associadas - -

Gastos e perdas nos restantes activos financeiro - -

Donativos (8.301) (2.452)

Outros gastos e perdas: (1.907) (849)

(11.249) (4.852)

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22- Resultados financeiros

Os resultados financeiros, nos períodos de 2013 e de 2012, tinham a seguinte composição:

31-Dez-13

31-Dez-12

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros obtidos -

-

Dividendos obtidos

19

Outros rendimentos similares

-

-

19

-

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados

(426)

(190)

Diferenças de câmbio desfavoráveis -

-

Outros gastos e perdas de financiamento

-

-

(426)

(190)

Resultados financeiros

(407)

(190)

23- Número de membro dos Órgãos estatutários

Os órgãos estatutários foram eleitos em 2010 para o triénio de 2011/2013:

2013

2012

Remunerações

Remunerações

Anuais

Anuais

Órgãos sociais

n.º

(euros)

n.º

(euros)

Mesa da Assembleia-geral: Presidente

1

n.r

1

n.r

Vice-presidente 1

n.r

1

n.r

Secretários 3

n.r

3

n.r

5

5

Direção:

Presidente

1

n.r

1

n.r

Vice-presidente 1

n.r

1

n.r

Vogais 3

n.r

3

n.r

Suplentes 2

n.r

2 n.r

7

7

Conselho fiscal:

Presidente

1

n.r

1

n.r

Vice-presidente 1

n.r

1

n.r

Secretários 1

n.r

1

n.r

Suplentes 2

n.r

2

n.r

5

5

Conselho geral:

Membros

10

n.r

10

n.r

Legenda:

n.r - não remunerado

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24- Eventos subsequentes

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2013.

25- Informações exigidas por diplomas legais

A Direcção informa que a Associação não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora.

Lisboa, 10 de Março de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A DIRECÇÃO

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Associação dos Pupilos do Exército APE

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Associação dos Pupilos do Exército APE

ORÇAMENTO DE RESULTADOS PARA 2014

ASSOCIAÇÃO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO

ORÇAMENTO DE RESULTADOS PARA 2014

ORÇAMENTO REALIZADO VARIAÇÃO2013

Vendas de mercadorias e Serviços Prestados :

Vendas de mercadorias 4.700,00 5.961,18 -1.261,18

Quotizações 32.000,00 34.130,00 -2.130,00

Outros serviços prestados (publicidade) 11.960,00 14.565,45 -2.605,45

48.660,00 54.656,63 -5.996,63

Subsídios, doações e legados de exploração 10.000,00 17.167,18 -7.167,18

Outros rendimentos e ganhos:

Mais valia c/ alienação jazigo 11.312,00 0,00 11.312,00

Outros rendimentos 340,60 -340,60

11.312,00 340,60 10.971,40

Total de rendimentos "operacionais" 69.972,00 72.164,41 -2.192,41

Custo das mercadorias vendidas -4.000,00 -4.423,39 423,39

Fornecimentos e serviços externos -44.983,00 -56.061,28 11.078,28

Imparidade de dívidas a receber (Perdas/reversões) 0,00 -1.894,00 1.894,00

Outros gastos e perdas -8.664,00 -11.249,45 2.585,45

Total de gastos "operacionais" -57.647,00 -73.628,12 15.981,12

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 12.325,00 -1.463,71 13.788,71

Juros e rendimentos similares obtidos 0,00 18,86 -18,86

Juros e gastos similares suportados -450,00 -425,99 -24,01

Resultado antes de impostos 11.875,00 -1.870,84 13.745,84

Imposto sobre o rendimento -347,00 -49,26 -297,74

Resultado líquido do período 11.528,00 -1.920,10 13.448,10

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Plano de Actividades para 2014

Actividades Culturais e recreativas Palestras à Sexta-feira no IPE

x 21 Março - Astronomia x 09 Maio - Tecnologias de Informação

Actividades Desportivas

x Pilões do Monte o 30 Março - Passeio anual, Passeio família o Setembro/Outubro - Passeio ano lectivo 2014/15 o Dezembro - Participação no Tróia/Sages

x Futsal

o 2º Semestre - Torneio o 3º Trimestre - Torneio IPE/CM

x Corrida IPE o Junho (a confirmar)

Eventos IPE

x 21 Março - Palestra APE (Astronomia) x 04 Abril - Festival dos EMEs x 06 Maio -. Cerimónia de Imposição de Distintivos de Mérito x 09 Maio - Palestra APE (Tecnologias de Informação) x 103.º Aniversário

o 24 Maio � 10:30 Cerimónia militar � 11:30 Desfile do Batalhão da Saudade � 12:30 Almoço dos Ex-Alunos

o 25 Maio � 10:00 Desfile do Batalhão Escolar na Praça dos Restauradores, Lisboa � 11:00 Missa na Igreja de S. Domingos

x Outubro - Abertura Solene do Ano Lectivo x Novembro - Apadrinhamento dos novos alunos

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Eventos APE

x 82.º Aniversário

o Lisboa (1ª Secção do IPE) � 24 Maio, 12:30 - Almoço de ex-alunos � 24 Maio, 15:00 - Entrega de emblemas de antiguidade

o Cemitério dos Prazeres � 1 Junho, 10:00 - Homenagem ao Fundador do IPE, General António Xavier Correia Barreto

o Porto � 8 Junho, 12:30 - Almoço de ex-alunos no Porto

x Festa de Natal

o 1ª Secção do IPE � 20 Dezembro, 10:00 - Entrega de brinquedos a filhos de ex-alunos (0 a 12 anos de idade) � 20 Dezembro, 10:30 - Almoço de Natal

Dinamização dos Núcleos e Delegados da APE

x Núcleos Pilões Navais, Porto, Sintra, Mafra e Loures Criação de novos Núcleos e Delegados

x Angola o A comunidade de Pilões neste país tem já uma forte presença, com significativa implantação em

Luanda. o Identificar candidato a Presidente

x Moçambique

o Tal como em Angola, é cada vez mais significativa a presença de Pilões em todo o país . A iniciativa com o envolvimento do Filipe Coisinhas, para a criação de um Núcleo, será um passo importante.

x Guiné

o Será diminuta a comunidade de “pilões” mas poder-se-á pensar na identificação de um Delegado.

x São Tomé o Pouca informação existe, terá que ser identificado um potencial Delegado

x Algarve, Minho (Braga), Trás-os-Montes, Alentejo (Évora), Beiras (Covilhã, Castelo

Branco?) o Identificar ex-alunos que vivam na Região para encontrar potencial Delegado e

saber se há capacidade para constituição de Núcleo.

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Associação dos Pupilos do Exército APE

x Os núcleos de Loures, Mafra e Sintra, por serem da Região de Lisboa, são situações a rever sobre a importância da sua classificação como Núcleos ou nomeação de Delegado.

Site da APE

x Com o propósito de criar uma nova imagem (rearranjo gráfico) e aumentar as funcionalidades, está em curso o estabelecimento de contactos, com fornecedores da especialidade, para se encontrar uma solução competitiva e que se enquadre no orçamento programado para 2014.

A Direcção Lisboa 11 de Março de 2014

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