Associação dos Educadores - CBB · A Junta de Missões Na-cionais fala sobre os cam-pos de...

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Missões Nacionais Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Conheça os campos das Operações Jesus Transforma em 2017 Página 07 Surge uma nova geração de adoradores na Albânia Página 11 União Feminina apresenta nova proposta educacional Página 09 Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal – RJ promove o “Almoção compartilhado” Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 15 Domingo, 09.04.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Evento aconteceu nos dias 10 e 11 de fevereiro na Igreja Batista Betel, na Pavuna - RJ Página 12 Associação dos Educadores Religiosos Batistas Cariocas realiza Congresso de Educação Cristã

Transcript of Associação dos Educadores - CBB · A Junta de Missões Na-cionais fala sobre os cam-pos de...

o jornal batista – domingo, 09/04/17

Missões Nacionais

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Conheça os campos das Operações Jesus

Transforma em 2017Página 07

Surge uma nova geração de

adoradores na Albânia

Página 11

União Feminina apresenta nova

proposta educacionalPágina 09

Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal – RJ

promove o “Almoção compartilhado”

Página 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 15Domingo, 09.04.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Evento aconteceu nos dias 10 e 11 de fevereiro na Igreja Batista Betel, na Pavuna - RJPágina 12

Associação dos Educadores Religiosos Batistas Cariocas realiza Congresso de Educação Cristã

2 o jornal batista – domingo, 09/04/17 reflexão

E D I T O R I A L

“...No serviço do meu Rei eu

sou feliz...”

A edição de OJB des-ta semana, como sempre, traz o que acontece de me-

lhor entre o povo Batista. Você verá o que Deus tem realizado através de Igrejas, Juntas, Convenções e Or-ganizações. E a sua Igreja também pode aparecer por aqui. O processo é bem simples: basta enviar um e--mail para [email protected] ou [email protected] contendo texto e fotos em anexo. O ideal é que o texto esteja com até 3.500

caracteres com espaço e as fotos já estejam com le-genda e em boa resolução, de preferência em 300 dpi. Qualquer dúvida, nossa equipe está à disposição.

A matéria de capa traz o Congresso da Associação de Educadores Religiosos Ba-tistas, realizado nos dias 10 e 11 de fevereiro, na Igreja Batista Betel em Pavuna, Zona Norte, do Rio e abor-dou o tema Educação cristã através do relacionamento.

Você vai conhecer a nova proposta educacional da

UFMBB, que pretende atin-gir mulheres de todas as fai-xas etárias. A mudança tem como objetivo que mais mulheres estejam compro-metidas com a expansão do Reino de Deus.

Na seção de notícias você também confere o almo-ço realizado pela Primeira Igreja Batista do Bairro Ide-al – RJ. A programação pro-porcionou a união entre as famílias da Igreja e a troca de experiências.

A Junta de Missões Na-cionais fala sobre os cam-

pos de atuação da Opera-ção Jesus Transforma em 2017. O projeto passará por alguns estados levan-do o Evangelho e ações de compaixão e graça aos que precisam. Na matéria, você conhecerá as datas e os locais de trabalho. Não deixe de participar. Testemunhe a todos que #Jesustransforma.

Que Deus abençoe a sua vida!

Estevão JúlioDecom

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 09/04/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Ao escrever aos Gála-tas 5.1-4, Paulo afir-ma, categórico, que se alguém tentar

acrescentar algo à Graça de Deus, para obtenção da sal-vação, torna inócua a Graça salvífica. Não há nada que o pecador possa fazer para acrescentar à Graça. Ela é su-ficiente em si mesma. Basta a si mesma. Aos Efésios 2.8, o apóstolo afirma: “Porque pela Graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós; é dom de Deus.” Ao planejar a salvação mediante o sacrifício de Jesus Cristo, Deus deixou ao pecador ape-nas o crer. Não e fácil crer e exercer fé simples no sacrifí-cio de Jesus.

Sabendo dessa dificuldade humana em depositar so-

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Você já sonhou com algo muito valioso e depois desistiu, alegando ser algo

impossível de adquirir? Algo que está além das suas pos-sibilidades, muito além das suas posses? Quantas vezes eu já sonhei com algo assim, mas entendi que eu devia voltar à minha realidade,

mente a fé em Cristo para ser salvo, cedo, o Diabo tentou sugerir que é preciso um pouco mais para a salvação. Diz o maligno: você precisa guardar as Leis contidas no Velho Testamento. A Bíblia afirma: É “evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé,” Gl 3.11. Nenhum ser humano conse-gue cumprir todos os man-damentos e ordenanças con-tidos no Velho Testamento. O não cumprimento de toda a Lei mosaica torna o peca-dor maldito diante de Deus. “Cristo veio nos resgatar da maldição da Lei, fazendo-se maldição por nós...” Gl 3.13.

Mas o inimigo insiste em roubar a alegria e a pleni-tude da salvação ao sugerir:

devia buscar adquirir aquilo que estivesse dentro das mi-nhas condições financeiras.

Quando pensamos na gra-ça de Deus, ficamos mara-vilhados ao entender o sig-nificado da graça e saber de sua dimensão só nos resta agradecer. Graça é um favor imerecido, Graça é um pre-sente de Deus; alguém defi-niu muito bem a graça como algo que recebemos sem merecer. A graça de Deus,

você precisa guardar um dia especial. Abster-se de comer determinados alimentos. Je-juar buscando perdão para seus pecados. Dar esmolas. Praticar boas obras. Não ves-tir determinadas roupas. Usar amuletos que o afastem do mal. Orar no monte. Fazer penitência. A lista é intermi-nável. O miserável pecador, em lugar de crer em Cristo como suficiente para salvá-lo, passa a acrescentar práticas espúrias ao seu viver religio-so. Como não consegue paz para sua alma angustiada, tor-na-se infeliz espiritualmente.

Ao desprezar a graça abun-dante oferecida por Jesus Cristo, esta passa a não ter significado. Vale dizer que tal pessoa está separada de Cristo. A graça não tem ne-

através da pessoa de Jesus Cristo, nos dá a vida eterna, uma vida completa, abun-dante, uma vida sem fim. A graça de Deus nos alcançou e, por isso, em Efésios 2.8,9 diz que nós somos salvos pela graça.

Paulo diz assim: “Porque pela graça sois salvos, me-diante a fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. ”A graça de Deus

nhum valor para a consuma-ção da salvação. Não signi-fica que foi salvo e perdeu a salvação. Na verdade nunca foi salvo.

O sacrifício de Cristo não é tido como suficiente para quem assim procede. Deixou a desejar. Deus falhou ao oferecer Jesus sobre a cruz. A não aceitação do sacrifício de Cristo como suficiente impede a salvação. Onde não houve a aceitação do sacrifício de Cristo também não houve salvação. Se não houve salvação, não há como perder algo inexistente. Im-possível, pois, cair da graça.

Não é possível cair da graça ou perdê-la. Mas, é possível nunca ter experimentado a gra-ça oferecida por Jesus. Deus não precisa de ajuda humana

é valiosíssima, é algo impa-gável, não teríamos recursos suficientes para pagarmos o preço da nossa salvação.

Mas a Graça é de graça, nós não precisamos desem-bolsar nenhum valor em di-nheiro para obter esta graça. A Graça é de graça porque Jesus Cristo pagou o preço na cruz do Calvário por nós. Eu e você deveríamos ser crucificados, mas Jesus se fez sacrifício por nós. Então,

para salvar o pecador. Pede apenas que exerçamos fé no sacrifício de Jesus na cruz.

Deus trabalha em prol dos seus, Isaías 64.4. Inclusive, a salvação é iniciativa do Espírito Santo ao nos con-vencer do pecado e apontar para Jesus como único que pode conceder perdão. Ten-tar justificar-se a si mesmo ou fazer algo para obter perdão é loucura. O Senhor pede que creiamos no sacrifício de Jesus. Creiamos no poder do sangue vertido na cruz. Isto é suficiente para o perdão dos nossos pecados. O Se-nhor pede fé, não sacrifício, tampouco ajuda para salvar alguém. Desprezar o ofere-cimento da graça divina é descrer do projeto de Deus. Isto é triste e perigoso.

a Graça veio ao nosso encon-tro e ofereceu gratuitamente a salvação em nome de Jesus.

O desejo de Deus é que você receba de graça a gra-ça de Deus, viva uma vida exemplar e testemunhe desta graça. A Graça é de graça, então, é momento de procla-marmos esta graça a todos os povos, anunciarmos em alto e bom som que Jesus veio nos oferecer esta graça de graça.

A Graça é de graça

Cair da graça é possível?

4 o jornal batista – domingo, 09/04/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Mesmo não entendendo,

sou salvo“A minha boca manifesta-

rá a tua justiça e a tua sal-vação todo o dia, pois não conheço o número delas.” Sl 71.15

Cristo não veio para nos ensinar uma doutrina intelectu-al: Ele veio para nos

capacitar a viver em comu-nhão com o Senhor. Usando outras palavras, o salmista nos revelou a mesma verdade: “Anunciarei que Tu és fiel. O dia inteiro falarei da Tua sal-vação, embora não seja capaz de entendê-la” (Salmo 71.15).

A Bíblia não nos foi reve-lada como sendo um curso de teologia sistemática. A mensagem da salvação pelo amor de Deus em Cristo é o mais sofisticado conjunto de doutrina, na história das religiões. Esta mensagem, porém, nos tem sido comunicado historica-

mente, através dos encon-tros de Deus com os seres humanos. O testemunho do cego curado por Jesus é um exemplo típico: “não sei discutir sobre a teologia do Messias. Uma coisa, porém, eu sei: eu era cego e, agora, eu vejo”.

Somos como o cego de nascença, incapazes de discernir as profundas re-velações espirituais do Se-nhor. Não temos a expli-cação lógica. Mas temos a vivência prática do poder de Jesus Cris to em nós. Quando isto aconteceu, sentimos a obrigação de anunciar para o mundo a profundidade do nosso en-contro com Jesus, o Cristo. Não somos f ilósofos da religião. O que somos, e deveremos ser, é testemu-nhas históricas do poder e do amor do Senhor em nossa vida.

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Se-nhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eterni-dade. Amém”. II Pe 3.18

Começamos este ar-tigo com uma per-gunta chave: O que significa anunciar o

Reino com o poder de Deus através do ensino da Palavra? O contexto de II Pedro 3 traz luz para essa pergunta.

Pedro lembra que nos últimos dias virão escarne-cedores, pessoas que não só duvidarão, mas também zombarão da palavra de Deus. Tentando colocar em xeque uma das esperanças preciosas da Igreja – A volta gloriosa de Jesus, a sua se-gunda vinda. Mas ele lembra

que não devemos nos deses-perar, pois, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia (v. 8). Lembra também, que o Dia do Senhor virá como um ladrão de noite. E termina sua exortação falando sobre o fim de tudo, ou seja, o juízo final. Contudo, mostra a esperança de novos céus e nova terra para os escolhidos do Senhor (v. 12,13)

No mês dedicado a EBD (Escola Bíblica Dominical), o nosso pensamento se volta para o ensino da Palavra, que só tem significado e sentido se desenvolvido e aplica-do no poder de Deus, na ação do seu Espírito Santo. E a palavra final dita por Pe-dro casa muito bem: “vocês amados, sabendo isso de antemão, guardai-vos de que pelo engano dos homens perversos sejais juntamente arrebatados, e descaiais da

vossa firmeza. Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.”

Pastor Milton Monte, co-ordenador em algumas áreas do Nordeste dos PGMs da Junta de Missões Nacionais, afirma que a EBD, repre-sentado pelas suas classes é uma exemplificação dos pequenos grupos na Igreja em ação.

Não podemos deixar essa ideia com mais de 200 anos se extinguir, precisamos, sim, achar meios para dinamizar nossa escola bíblica, que ne-cessariamente não precisa se reunir aos domingos!

É no ensino bíblico que a Igreja se desenvolve e ama-durece, passa a ser uma co-munidade atuante e com a visão que o Senhor deseja para a sua Igreja – Missões!

A Ele toda honra e toda glória

Almir de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste - PR

Causa-me estranheza e fico até em “es-tado de choque” quando me chega

aos ouvidos que “Igreja Tal” aboliu ou encerrou as ativi-dades da Escola Bíblica Do-minical. Recebo com lamento essa atitude, pois, percebo que, com isso, nosso Povo Batista vai se empobrecendo no conhecimento bíblico e na firmeza das suas doutrinas. Aqui em Cruzeiro do Oeste, e que me perdoe a modéstia, a Escola Bíblica Dominical vai muito bem e obrigado! O mesmo, infelizmente, não pode ser dito de muitas Igre-jas, que tem sepultado a sua EBD!

Em um mundo Pós-Moder-

no, onde o relativismo dita as normas e regras, a Igreja de Cristo, chamada Batista, não pode embarcar nessa “canoa furada.” Precisamos sim, urgentemente ensinar , ensinar e ensinar a Bíblia ao nosso Povo!

A Escola Bíblica Domini-cal, então, é um dos princi-pais meios na vida da Igreja para atingir esse objetivo. Sepultar a EBD é o mesmo que dar “um tiro no pé” na construção do conhecimento bíblico e firmeza espiritual da Igreja.

Muitas Igrejas tem se per-dido em seus organogramas eclesiásticos tentando subs-tituir a Escola Bíblica Domi-nical por outras estratégias, em nome da suposta moder-nidade, mas, que nada acres-centam. E o pior, alimentam ainda mais o analfabetismo

bíblico do nosso povo! Temos hoje visto uma gera-

ção de pouco conhecimento bíblico, devido ao fato da Escola Bíblica Dominical não fazer parte de suas vidas. É nessa Escola que somos estimulados a ler, meditar, aprender da Bíblia. É nessa Escola que temos a opor-tunidade de tirar as nossas dúvidas aprimorando o nosso conhecimento da Palavra de Deus. Precisamos voltar a ter aquele mesmo interesse da Igreja Primitiva, que tinha alegria em se reunir para ou-vir e aprender da Palavra de Deus, para alcançar conheci-mento bíblico e crescer na fé. A preocupação e o cuidado do Apóstolo Pedro com os cristãos no Novo Testamento, lá no primeiro século, deve ser também a nossa hoje, no século XXI. Todo o crente em

Jesus deve estar preparado para responder a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que ele professa. (I Pedro 3.15) Vale a pena priorizarmos isso em nossas vidas! Mesmo que a aula se estenda por uma manhã intei-ra com a leitura e ensino da Bíblia, como aconteceu com Esdras, no Velho Testamen-to, quando reuniu o Povo para uma EBD marcante e histórica, que durou das seis da manhã até ao meio-dia! (Esdras 8.1-8)

O pastor Billy Graham, em uma de suas mensagens, disse essa grande verdade: “Estude a Bíblia para crescer e alcançar sabedoria, creia nessa mensagem para en-contrar a salvação para a sua alma e continue estudando e meditando em seus preceitos para ser ainda mais separa-

do do pecado.” Em suma, a Escola Bíblica Dominical se constitui nessa grande ferra-menta de instrução e de com-bate as heresias que se avolu-mam em nossos dias. Quem é aluno da EBD, cresce na vida espiritual, fortalece a sua fé e encontra o preparo para divulgar a mensagem da salvação. Igrejas que “se-pultam” a EBD cometem um grande equívoco e perdem uma grande oportunidade de fornecer instrução profun-da e de qualidade aos seus membros.

Nosso Povo Batista pre-cisa conhecer mais o Deus que adora e louva! Nosso Povo Batista precisa de Bí-blia! Nossas Igrejas precisam amar mais a Escola Bíblica Dominical e não descartar essa estratégia de ensino e de crescimento espiritual.

Anunciando o Reino com o Poder de Deus através do ensino da Palavra

Escola Bíblica Dominical: ela ainda existe!

5o jornal batista – domingo, 09/04/17reflexão

José Manuel Monteiro Jr, pastor da Igreja Batista do Paiva - RJ

Aqui reside um gran-de desafio para a Igreja militante. Le-var esperança a um

mundo que está timbrado pela desesperança. Olhando para o contexto de nossa nação, vemos o quanto a corrupção sangra o nosso país. O pior, a corrupção está em todas as esferas da sociedade, seja no poder executivo, legislativo, como também no judiciário. O que dizer da violência? A violência cresce de forma galopante. O escritor Joacir

Silvio Alexandre de Paula, bacharel em Teologia, membro da Igreja Batista Monte Moriá, em Volta Redonda - RJ

“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consuma-do. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” Jo.19:30

Jesus morreu na cruz em cumprimento às profe-cias do Antigo Testamen-to, para que pudéssemos

ser salvos dos nossos peca-dos e ter a vida eterna.

Entendendo o ato expiató-rio de Jesus Cristo: o sacrifí-

Góes, em sua excelente obra “A anatomia do ódio”, afir-ma que 3% dos assassinatos por armas de fogo ocorrem no Brasil. Estamos assusta-dos, amuados, desconfiamos de tudo e de todos. Creio que à semelhança do passa-do precisamos também de um Pentecostes na vida da Igreja. Por que precisamos de um Pentecostes na vida da Igreja? O que o Pente-costes tem a ver com levar esperança?

É bom salientar que o Pen-tecostes foi um evento histó-rico e não se repete mais na história. Entretanto, os efeitos dele permanecem até os dias atuais. Com isto em mente,

cio expiatório de Jesus teve lugar no Jardim do Getsêma-ni e na cruz do calvário. A expiação é o sacrifício que Jesus Cristo fez, para que nós pudéssemos vencer o peca-do, a adversidade e a morte. É a suprema expressão do amor de Deus e de seu filho Jesus. Até aquele momento, a expiação dos pecados era feita por meio de um sistema sacrificial. Como o pecado faz separação do homem com Deus, somente pelo sacrifício de um animal, um substituto do pecador, este poderia ser perdoado e ser considerado limpo diante

vamos elencar alguns pontos para a nossa reflexão. Em primeiro lugar, precisamos de um Pentecostes para que nos levantemos no poder do Espírito para testemunhar. Não basta somente anunciar a Palavra. É preciso anunciar no Poder do Espírito Santo de Deus (I Coríntios 2.4). É como diz o Reverendo Hernandes Dias Lopes. “É preciso ter luz na mente, e o fogo de Deus no coração”. Quando testemunhamos de Cristo no poder do Espírito, falamos com paixão e ardor da mensagem da cruz. A ação do Espírito em nossa vida fará com que vivamos o que professamos. Precisamos

dEle. Em um grande ato de amor aos homens, Deus en-viou seu filho a terra para ser Seu cordeiro, o único que tira o pecado do mundo. A partir deste momento, não se fez mais necessário sacrificar animais para pagar pelos nossos pecados. Jesus se tor-nou o supremo e derradeiro sacrifício pelo pecado da humanidade. A palavra “con-sumado”, que lemos no ver-sículo em destaque, significa “completamente acabado”. Nossa dívida foi paga. Jesus veio para consumar a obra de Deus. “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado

do poder do Espírito para viver o que pregamos. As pessoas estão vendo belos discursos e nenhuma prática.

Em segundo lugar, preci-samos de um Pentecostes para sairmos do contexto das quatro paredes. Precisa-mos ter paixão pelas almas. Nossos olhos estão secos. Não choramos, não lamen-tamos mais em ver amigos, parentes, pessoas queridas caminhando a passos largos para o inferno. Estamos à semelhança dos discípulos em João 20.19-22, trancados dentro do contexto da Igreja. Estamos ensimesmados em nós mesmos. Que o Espírito Santo incendeia nossa vida,

a obra que me deste a fazer” Jo17.4.

Por meio de sua morte, o complexo sistema sacrificial teve fim, porque Jesus levou todos os pecados sobre si. Desde então, podemos nos aproximar de Deus por causa do sacrifício que Jesus fez por nós. Aqueles que creem na morte e ressureição de Jesus podem viver eternamente com Deus e escapar da pu-nição do pecado. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressureição e a vida; quem crê em mim, ain-da que esteja morto, viverá” Jo11.25. Quem crê em Cristo tem uma vida espiritual que

nossa Igreja, para que anun-ciemos as boas novas do Evangelho.

Em último lugar, preci-samos de um Pentecostes para enfrentar os poderes das trevas. O mundo jaz no maligno, como diz o após-tolo João. O apóstolo Paulo diz que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos (II Coríntios 4.4). Existe uma ação maligna, per-versa, atuante neste mundo, e a Igreja precisa do poder do Espírito Santo para enfrentar as ações do inimigo. Com estes princípios agasalhados em nosso coração, consegui-remos levar esperança até que Ele venha.

a morte não é capaz de ven-cer. Precisamos, pela fé, crer nas promessas maravilhosas que Jesus nos faz e, assim, obter a vida eterna a qual Deus dá a todos aqueles que confessam Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. “Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” Rm.10.9.

Se você ainda não tomou esta atitude, faça-a agora, não deixe para depois. Então, verás quão bom e maravi-lhoso é estar no caminho do Senhor.

Leve esperança até que Ele venha

Um ato de amor

6 o jornal batista – domingo, 09/04/17 reflexão

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

O livro de Ezequiel é surpreendente do primeiro ao último capitulo.

Ele começa mencionando dificuldades. Ezequiel era fi-lho de um sacerdote, mas era um sacerdote sem ministério. Como exercer um ministério tão precioso, se o templo es-tava destruído? Que estimulo desanimador para o jovem em vias de se tornar profeta!

Davi Nogueira, pastor, membro da Igreja Batista no Jardim Guanabara - RJ

A observação é mui-to importante. Pelo olhar percebemos as coisas. Sentimos

os detalhes. O olhar precisa ser sempre de compaixão. Era assim que Cristo olha-va para as pessoas. Olhar de misericórdia. Olhar de amor. Olhar de ternura. To-dos olhamos, ainda que não tenhamos olhos. Pois po-demos olhar com os olhos do coração. Olhar as coisas boas. Olhar os pontos positi-vos. Olhar construtivo. Olhar que agrega. Olhar que soma. Olhar que constrói.

Elevo os meus olhos para os montes... No monte pode ter a bênção ou a dificul-dade. Se tiver a bênção, melhor! Mas, se houver a dificuldade, sabemos que o nosso socorro estará no monte (Salmo 121.1). “Ele-vo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?”. O salmista, quan-

O texto diz que o futuro profeta estava entre os ca-tivos, junto a um rio. Não deveria ser um trabalho leve aquele que se faz à beira de um rio! E ainda estava cerca-do de outros cativos.

Uma palavra de esperança aparece na descrição. Os céus foram abertos. Quantas vezes nos esquecemos de que os céus estão sempre abertos para os escolhidos de Deus. Que informação esperançosa para os dias em que vivemos! A pregação

do fez esta pergunta, não estava tendo boas colheitas, bons resultados, vitórias vindas do monte. Ao contrá-rio, ali estavam as muitas di-ficuldades de seu viver. Mas ele sabia que do monte que sai a bênção também sai o problema, porém, o socorro vem do monte. No turbi-lhão, sai a solução. A maior prova disso, é o versículo 2, a continuação do Salmo 121: “O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra”. O Senhor age no amontoado de dissabores da nossa vida. Na bênção, te-mos a certeza absoluta que Deus está conosco. Fomos abençoados. É Deus! Mas também, quando somos atri-bulados é Deus. O Senhor agindo para nos socorrer da nossa dor, da facada na nossa alma, do aperto no peito, da impossibilidade, da fraqueza, derrota e dor, o Senhor age dando-nos o escape, a saída, o alívio para a pressão que estamos sentindo. Este é o Deus que eu creio! Que nos abençoa

pode abrir frestas para que vejamos um pedacinho do céu. Fico imaginando a mu-dança no ânimo do jovem Ezequiel.

Ezequiel afirma que teve visões de Deus. Essa é a maior de todas as necessida-des dos nossos dias. Temos, através da mídia internacio-nal, visões de um mundo moralmente destruído. Um garotinho aparecendo na TV, perdido em um episódio chocante, vendo a mãe e o pai sendo levado por ban-

no monte, e no monte quan-do sangramos, ele estanca a nossa hemorragia.

Quero considerar algumas coisas, salientar alguns pon-tos sobre a necessidade do olhar:

1) O olhar é uma fontePara onde você tem olha-

do? Para onde estão fitadas as suas observações? Para onde você tem mirado? Se você olhar as coisas boas, as coisas que edificam, as coisas que elevam, as coisas que corroboram, sua vida será enaltecida de virtudes. Olhe para os exemplos. Olhe para os bons testemunhos. Olhe para as boas biografias. Olhe para as características que amadurecem. Temos boas referências para contemplar-mos.

2) O olhar brilhaVocê pode salvar uma

pessoa com seu olhar, ou fuzilá-la. Você pode irradiar com seus olhos, ou escure-cer. Como você tem olhado os seus contextos, especial-

didos, e ele correndo sem direção, e isso não comove nenhum de nossos governan-tes. Estamos, como Ezequiel, cativos, à beira de um mar de maldades, não um rio. Mas Ezequiel teve visões de Deus. Isso é o que devemos buscar hoje.

Durante a visão, a Palavra de Deus veio-lhe de modo claro, sem precisar de intér-prete. Hoje temos essa Pala-vra de modo abundante! O texto diz que a mão de Deus esteve sobre ele. Essa é uma

mente o seu próximo, o seu semelhante? Seu olhar tem brilhado a luz de Cristo, ou tem ofuscado a capacidade de pessoas de terem uma vida feliz?

Olhos que brilham não são azuis, verdes ou caramelos. Mas olhos que brilham são olhos que transmitem. In-teressante um metal: ouro, prata, bronze, como estes metais podem brilhar. Idem são os seus olhos. Seu olhar pode reluzir. Seu olhar pode acender. Seu olhar pode dar esperança.

3) O olhar para DeusOlhamos praias, lagoas,

mares, riachos, cachoeiras, rios, lagos, córregos. Olha-mos para o céu. Olhamos com dificuldade para o Sol. Olhamos para a Lua. Olha-mos para as flores, para as árvores, para os frutos, para os animais, para suas crias. Olhamos para a natureza.

Olhamos para a nossa vida, nossos estudos, nossa profis-são, nossos negócios, nossos empreendimentos, nossas

reconfortante mensagem a nós. Apesar dos terríveis dias que estamos vivendo, a mão de Deus está sobre seu povo. Com essa informação, tanto a fé de Ezequiel como a nossa é fortalecida. Deus está no controle, mesmo estando o mundo como está, pois a sua mão está sobre nós.

Isso torna tempos de so-frimento em tempos de jú-bilo. Glórias, muitas glórias a Deus, pois sua mão está sobre seus servos e seu povo.

A Deus toda Glória. Amém!

metas, nossos objetivos, nos-sos sonhos.

Olhamos para os nossos relacionamentos, para a fa-mília, para a namorada, para o namorado, para os amigos, para as pessoas que se conec-tam conosco.

Olhamos para tudo e to-dos. Mas um olhar deve ser a marca da nossa existência. Olhar para Deus! Olharmos para seu desejo, Sua vonta-de, Seu querer. Olharmos para Deus para adorá-lo, convertendo nossos esfor-ços em louvor a Ele. Olhar-mos para Deus para sermos seu retrato. Sua impressão em carne e osso. Quem me dera ter os olhos totalmente iguais aos de Deus. Eu nunca mais pecaria. E eu poderia saber da mazela de todas as pessoas. Mas não teria poder, recursos para res-guardar todos, pois o único que pode todas as coisas é o nosso Deus. Por isso, temos que olhar para ele. Pois dele virá o nosso socorro! Nosso socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.

Dificuldades superadas

Olhar

7o jornal batista – domingo, 09/04/17missões nacionais

Há 43 anos, a Junta de Missões Na-cionais ampliou a visão de expan-

são missionária com a 1ª Operação Transtotal – hoje chamada de Operação Jesus Transforma – que reuniu mais de 100 voluntários com objetivo de evangelização da população que vivia no entorno da rodovia Transa-mazônica. 10 anos depois, 16 estados haviam sido al-cançados através de 33 ope-rações como esta.

A “Trans” se tornou uma tradição da JMN, proporcio-nando, ano após ano, a opor-tunidade de crentes Batistas de todo o Brasil se reunirem para levar o amor de Cristo

em locais necessitados do Evangelho.

2017 não será diferente! Você que é cristão e tem um coração missionário, escolha um campo, mobilize seus amigos e sua Igreja e junte-se a nós na evangelização da nossa pátria!

Em abril, mês da 97ª As-sembleia da Convenção Ba-tista Brasileira, Belém será impactada pela primeira Operação Jesus Transforma do ano, que vai acontecer entre os dias 14 e 24, com culto de encerramento na Assembleia da CBB.

No mês de maio, as Cris-tolândias na Bahia e no Rio de Janeiro irão promover a Trans Cracolândia, onde os

voluntários, acompanhados de missionários, vão viven-ciar o dia a dia da Missão Cristolândia, com aborda-gens de rua e atendimento a dependentes químicos, distribuição de refeições, auxílio em corte de cabelo e banho, anunciando o Evange-lho com o máximo possível de pessoas e aprofundando relacionamentos discipula-dores o máximo que essas pessoas permitirem. As duas operações vão acontecer en-tre 19 e 21 de maio.

Quem não conseguir parti-cipar das Trans Cracolândia em maio terá nova oportu-nidade em junho. Rio e Per-nambuco vão receber jovens e adultos prontos para amar

tantas pessoas que estão nas ruas escravas das drogas, precisando de transformação. A viagem vai acontecer entre os dias 16 e 18.

Em julho, mês de férias escolares, encorajamos os jovens a viverem experiên-cias poderosas nos campos missionários do sertão nor-destino, da Amazônia e de São Paulo.

Entre os dias 14 e 24 de julho, Guarulhos receberá a 10ª edição da Trans Paulista. Paralelamente a essa data, entre 14 e 31, acontecerá a Trans Sertão, com bases nas cidades Barreiras - BA, Juazeiro -BA, Exú - PE e Mar-colândia - PI.

Ainda em julho, entre os

dias 2 e 7, voluntários pode-rão participar de mais uma edição da Trans Saúde, no barco O Missionário, com objetivo de levar o Evange-lho e ações de compaixão e graça para os ribeirinhos da Amazônia. Profissionais da área médica e odontológica são o grande público-alvo dessa viagem, que fará a di-ferença para muitos ribeiri-nhos!

Para saber mais sobre essas caravanas missionárias e se inscrever, acesse o site de Missões Nacionais! http://www.missoesnacionais.com.br/

Oramos para que Deus desperte em você o desejo de cumprir o Ide!

Nossa pátria para Cristo: conheça os campos das

Operações Jesus Transforma em 2017

8 o jornal batista – domingo, 09/04/17 notícias do brasil batista

9o jornal batista – domingo, 09/04/17notícias do brasil batista

10 o jornal batista – domingo, 09/04/17

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Luiz de [email protected] [email protected]

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11o jornal batista – domingo, 09/04/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

No período em que está no Brasil, vin-do de Guiné-Bis-sau, o casal Mario

Alexandre e Walquiria Lopes continua ligado ao que está acontecendo no campo. O motivo do retorno, provisó-rio, é o nascimento do filho dos missionários, e a viagem de volta para casa envolveu um rito de agradecimento aos locais pelo acolhimento, bem como gratidão a Deus pelo tempo ali dispensado.

“Em Guiné-Bissau, dizer ‘até mais’ não foi algo fácil, pois lá é nosso lar, nosso campo missionário há três anos”, diz Mario Alexandre. “Em um contexto muçulma-no e de comunidade tribal, primeiro tivemos que comu-nicar aos líderes da aldeia nossa intenção de retorno ao Brasil, além de agradecer a eles pela recepção e apoio que recebemos da comuni-dade até então”, explica o missionário.

Mario Alexandre e Walqui-ria, que atuam usando suas formações em linguística e pedagogia em um esforço

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Há mais de dez anos desde a primeira ida para a Albânia, o casal Henrique

Davanso e Henriqueta Pechoto já pode dizer que está colhen-do os frutos da primeira Igreja que trabalhou para plantar no país do Leste Europeu, na ci-dade de Bathore. Tanto é que duas de suas filhas na fé foram a outra cidade, Lezha, onde nossos missionários hoje atuam com a Igreja Batista e o Centro de Treinamento Água Viva, abertos em outubro de 2016.

“Foi em 8 de março, Dia In-ternacional da Mulher, quando oferecemos às mães dos alunos e às senhoras que frequentam a Igreja, massagens, penteados, maquiagem e pintura de unhas com o intuito de fazermos mais

de traduzir a Bíblia para a língua falada por um povo de Guiné-Bissau, contam que essa reunião de despedida foi muito agradável e todos entenderam e se alegraram com eles pela vinda do filho. Eles ressaltaram que os três serão bem recebidos na volta à África.

Nesse mesmo encontro, os missionários entregaram aos pais dos alunos da pré-esco-la as atividades realizadas no primeiro trimestre. “Os pais ficaram felizes e orgulhosos de ver que os pequeninos já podem escrever as primeiras letras e que já sabem reco-nhecer e contar os números.

amizades e nos aproximar dos familiares de nossos alunos e irmãos”, conta Henrique.

Sobre as jovens que auxilia-ram a missionária, Henrique diz que “aquelas crianças cres-ceram e hoje são jovens que têm ajudado naquilo que Hen-riqueta as ensinou”. “Glórias a Deus, pois os frutos sempre têm aparecido de vários cantos por onde temos passado”, afir-ma Henrique Davanso.

Em uma comunidade com 70% de analfabetos, ima-gine o que é isso. Louvado seja o Senhor”, diz Mario Alexandre.

O missionário conta que Deus tem dado sabedoria e graça para que esse tra-balho com a pré-escola e alfabetização de mulheres continue por mais tempo, enquanto estiverem no Bra-sil. “Temos uma equipe de três professores, mas cremos que estão bem preparados para caminhar esse tempo sem nossa presença diária”, afirma.

Sobre a tradução da Bíblia, as aulas tomadas por Mario

Quanto ao trabalho mais recente, em Lezha, o casal missionário conta que tudo tem caminhado de “bem a melhor, não com poucas lutas, mas com alegria, fé, perseverança e, por que não dizer, coragem de não ficar calado em meio ao pecado e indiferença religiosa”. “Es-tamos começando a tomar aparência de Igreja. Muitos adolescentes e senhoras já

Alexandre da língua nativa local já passam da carga de 200 horas totais, o que lhe permite ter “material sufi-ciente para se trabalhar a de-finição de ortografia por aqui mesmo”, no Brasil.

“Essa ortografia será uti-lizada para preparação de material evangelístico e para a classe de educação bilín-gue”, diz Mario Alexandre ao se referir à língua para a qual as Escrituras serão traduzidas,

estão frequentando os cultos e os cursos oferecidos como meio de falarmos de Jesus a todos os que se achegam a nós”, relata Henrique.

O missionário se refere a projetos como a escola de futebol, que já está com seis times de meninos entre 10 e 15 anos de idade. “Isso tem nos encorajado a pôr o amor do Senhor em ação ain-da mais e a dar testemunho

que é ágrafa, ou seja, não possui alfabeto.

Enquanto isso, o missioná-rio estará em período pro-mocional no Brasil, visitan-do Igrejas e divulgando seu ministério em Guiné-Bissau e também falando sobre Mis-sões Mundiais.

“Louvamos a Deus por to-das as coisas que realizou até aqui. Ao Senhor seja dada toda a honra, glória e lou-vor”, conclui.

diário entre os adolescen-tes. Estamos ensinando boas maneiras e educação, bem como a Palavra de Deus”, destaca. “Nossa escola de informática está com duas turmas formadas e tem sido um tempo produtivo, tanto no ensino dos programas quanto no testemunho e en-sino da Palavra de Deus. Isso tudo é fruto de suas orações e contribuições”, conclui.

Guiné-Bissau: ligação com o campo missionário

Albânia: nova geração de adoradores

Mario Alexandre e a esposa, missionária Walquiria Lopes, trabalham na tradução da Bíblia em Guiné-Bissau

Missionária Henriqueta Pechoto durante ação de projeto na Igreja Batista Água Viva, na Albânia

Mulheres têm sido alfabetizadas em português em Guiné-Bissau

Projeto com crianças na Igreja Batista Água Viva, na Albânia

12 o jornal batista – domingo, 09/04/17 notícias do brasil batista

Priscila Mariano da Silva Mota, Educadora Religiosa, membro da Igreja Batista Nova Canaã – RJ, Presidente da AERBC

O Congre s so de Educação Cristã 2017, realizado na Igreja Batista

Betel em Pavuna, nos dias 10 e 11 de fevereiro, promovido pela Convenção Batista Ca-rioca (CBC) e organizado pela Associação dos Educadores Religiosos Batistas Cariocas (AERBC), contou com a parti-cipação de todos os órgãos da CBC, já experimentando, na própria instituição, a proposta do tema: Educação Cristã atra-vés do relacionamento.

Uma proposta que começa com a comoção de Educadores Cristãos cariocas se colocando em oração a Deus por 24 horas em prol da mesma causa não poderia ter um resultado dife-rente: inúmeras bênçãos vindas do Senhor para seu povo.

Os pregadores e facilita-dores das oficinas trataram do ensino cristão transmi-tido nas áreas eclesiásticas

Ater Mattos, professor, músico, membro da Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal - RJ

“Eles se dedicavam ao ensi-no… e à comunhão, ao partir do pão e às orações.” At 2.42

A Primeira Igreja Ba-tista do Bairro Ideal – RJ, à medida que o tempo passa, faz

histórias que ficam e edi-ficam. Nossa bandeira é o amor; o combustível, vidas. E o alimento, que é físico e espiritual. O bom resultado: a união das famílias de nossa Igreja. Para isso, acreditamos nos ensinamentos de Cristo, na Igreja viva, que transpõem e transforma diferenças. Fa-zendo assim, uma verda-deira Igreja, com pessoas não ausentes dos erros, mas, que amam o próximo como a si mesmo. Nossa Igreja, mais uma vez, se orgulha em compartilhar alegrias e

específicas de departamentos infantil, adolescentes, jovens, homens e mulheres, música e do próprio departamento de educação cristã. Discutimos a importância do ensino trans-mitido não só pelo repasse da teoria, bem como aquele subentendido no modo como nos relacionarmos uns com os outros, a relevância de um comportamento ético cristão, que exemplifica o ensino com uma prática real no cotidiano dos relacionamentos entre líderes e líderes, entre líderes e liderados e no nosso relacio-namento com o próprio Deus.

Na abertura do Congresso, a mensagem do pastor De-jalmir da Cunha Waldhelm, presidente da CBC, nos fez refletir sobre o compromisso do testemunho no relaciona-mento com nossos liderados envolvendo o respeito e a cor-dialidade de “ensinar paciente-mente” nossos irmãos. Ética e cordialidade foram as palavras chaves deste momento.

Na manhã de sábado, ou-vimos sobre a importância da maturidade e ética no relacio-namento entre líderes, com-

informações abençoadas e abençoadoras.

Principalmente em uma tar-de de domingo bem alegre, em tempos modernos, onde famílias se mostram bombar-deadas e em segundo plano. Nossa Igreja, no dia 19 de março, investiu e mergulhou em somatórios, melhorias e crescimento da mesma. Des-ta feita, fizemos um grande almoço diferente, denomi-nado “almoço compartilha-do”, a cargo do Ministério de eventos, estando à frente

portamentos necessários na multiplicação de novos líderes capazes de continuar a obra com o caráter moldado pelo caráter de Cristo, mensagem do pastor Marcos Petrucci, da PIB Moça Bonita - Padre Miguel. E após as oficinas en-cerramos com a mensagem do pastor Eduardo Luís, da Igreja Batista do Fonseca em Niterói - RJ, que nos fez refletir sobre a necessidade da manutenção do nosso bom relacionamen-to com Deus para saúde dos nossos relacionamentos com os outros.

As oficinas complemen-taram o Congresso com a

a Irmã Tânia Mattos e uma forte e maravilhosa equipe. “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus pla-nos serão bem-sucedidos.” Pv 16.3

Permita-nos usar desta refe-rência bíblica para tomar, por exemplo, a Igreja primitiva, no que tange um/o relaciona-mento íntimo e fraternal entre irmãos, em um verdadeiro partilhar de alegrias e triste-zas que podemos chamar de “comunhão”. Em paralelo, as referências do livro de Lucas

proposta prática de relacio-namento que ensina os fun-damentos bíblicos cristãos e que promove um legado, garantindo a continuidade da obra realizada pelos líderes congressistas.

O Congresso de Educação Cristã 2017 trouxe a proposta de envolvimento das crianças também nos objetivos do evento e realizou oficinas infantis que permitiram a apli-cação dos conceitos bíblicos para o bom relacionamento com o próximo. Na sexta--feira, tratou-se sobre o Culto infantil especial, ensinando a relevância do relacionamento

nos contam que os primeiros discípulos de Cristo “perse-veravam na comunhão”,no coração e na alma da multi-dão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. Sem conjecturar no mesmo livro e capitulo, pode-mos referir-nos tanto às refei-ções comuns quanto à ceia do Senhor. Por vezes, ao final de cada culto saímos para nossos lares ficando a ‘comunhão extra- Igreja comprometida’. Este almoço corroborou junto a outros departamentos para que esta fenda fosse fechada. “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” Sl 133.1

Uma ceia em forma de al-moço em que consistiu e se embasou em Deus e na nossa Igreja. Um sucesso, não po-deria ser diferente, por que nasceu no coração do Todo Poderoso. Tendo o apoio de nosso pastor Luiz Nunes e

infantil com Deus; e no sába-do, oficinas de construção de brinquedos com reciclados e de recreação promovendo momentos que oportuniza-ram a ênfase das regras e da coletividade, para que desde pequenos compreendam o propósito de Deus no relacio-namento entre os indivíduos.

Concluímos o Congresso de Educação Cristã 2017 com a certeza de que o objetivo foi alcançado e que os líderes congressistas saíram dali da Igreja Batista Betel em Pavuna motivados a melhorar cada vez mais o modo como se relacionam com seu próximo, para que sejam não só ouvin-tes da Palavra, mas praticantes da verdade que ensinam. E que através destes corajosos que separaram um tempo para ouvir, que outros sejam influenciados a continuar da mesma forma, promovendo, assim, uma geração de líderes comprometidos com Deus em testemunhar de sua fé através dos relacionamentos saudáveis com outros líderes, com seus liderados, e acima de tudo, com o seu Senhor.

abraçada por toda membresia do Bairro ideal. Um banquete não do rei, mas para servos em Cristo Jesus. Assistida por Ele.

Podemos degustar uma costela no bafo, (patrocinada pela U.M.B, em parceria com a nossa M.C.A). Agregadas à ela: feijão carregado, arroz e uma boa farofa e salada. Não faltando nada! Nem aquele prático franguinho de domingo.

Culminamos nossa confra-ternização em um bingo da alegria, fazendo-o mais que especial. Trocamos experi-ências, oramos e nos conhe-cemos melhor. Percebemos o quanto precisamos estar juntos e felizes (jovens, adul-tos e crianças). Revivemos, com alegria, os primórdios da Igreja, no que tange o partir do pão. E, que doravante, ve-nham tantos outros desafios. Porque com Cristo, de certo e por certo, somos muito mais que vencedores.

AERBC realiza Congresso de Educação Cristã

“Almoção compartilhado” traz momentos de comunhão na PIB do Bairro Ideal - RJ

Congressistas sairam do evento motivados a melhorar

Almoço trouxe alegria para os membros da Igreja

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 09/04/17notícias do brasil batista

Rolando de Nassau, colunista de OJB

Depois de uma dé-cada de declínio de sua saúde físi-ca e vitimada por

insuficiência cardíaca, fale-ceu, em 11 de março, em Alhambra, California (EUA), a extraordinária musicista Edith Mulholland.

Nascida em Dover, Idaho, em um lar Batista, onde a música sacra era uma parte fundamental de sua vida di-ária; Edith, desde os 12 anos de idade, era convidada para cantar em programas musi-cais eclesiásticos e comunitá-rios. Nos hinos cantados no lar e na Igreja ela aprendeu os fundamentos da fé cristã.

Várias vezes, devido aos compromissos profissionais de seu pai, sua família mudou o lugar de sua residência.

Jeremias Nunes, pastor, gerente executivo de Comunicação da Junta de Missões Nacionais

Deus chamou para si, no dia 11 de março, a missio-nária Nara Rúbia

Taets, que atuava há 17 anos como missionária en-tre os indígenas e, há cerca de três anos, lutava contra o câncer. Ela descansou de seu sofrimento terreno, deixou de ser peregrina em terra estranha e adentrou os portais da eternidade, a San-ta Cidade, a sua verdadeira pátria.

Missões Nacionais registra suas considerações a esta grande serva de Deus, uma guerreira, uma heroína, uma missionária que honrou e dignificou o Mestre durante toda a sua caminhada, ao lado do pastor Elias, seu es-

Com sete anos de idade, em 1938 foi batizada. Em 1947 dedicou sua vida ao Se-nhor Jesus Cristo. Entregou--se ao ideal missionário em 1949. Edith estudou, entre 1948 e 1950, educação cris-tã e música na universidade “Whitworth”.

Dewey Martin Mulholland, colega, que visava o trabalho missionário, citando as pala-vras do Salmista, “Exaltemos juntos o Seu nome” (Salmo 34: 3), propôs a Edith um ca-samento venturoso; casaram--se em 1 de janeiro de 1948, em uma Igreja Batista no estado do Oregon.

Em setembro de 1948, Dewey matriculou-se no Se-minário Teológico “Fuller” e Edith na Universidade de Pa-sadena e na escola de música da Universidade Estadual de San Jose, na California.

Em fevereiro de 1951, o

poso e seus dois filhos Naya-ne e Eliseu.

Nara Rúbia da Silva Coe-lho Taets nasceu no dia 13 de julho de 1977, na cidade de Goiânia - GO. Filha de Josimar e Maria Helena Co-elho. O avô de Nara Rúbia era chefe de um posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) e seu pai foi criado na aldeia Xavante, no Mato Grosso. Seu pai sempre con-tava histórias sobre a vida dos índios e ensinava algu-mas palavras em Xavante. A família frequentava a Igreja de Cristo em Goiânia, onde havia conferências missioná-rias periodicamente e Nara ouvia pessoas falando sobre os índios. Começou a ob-servar as necessidades dos índios e sentiu um desper-tamento missionário em seu coração. Terminou o ensino médio, fez o curso teológico e também de linguística, este

casal foi nomeado pela Socie-dade de missões da Conven-ção Batista Conservadora e enviado, como missionários no Brasil, para cooperar com a Convenção Batista do Piauí--Maranhão.

Foram, depois de estudar a língua portuguesa em Teresi-na - PI, para Floriano - PI, com o filho primogênito Timothy (que chegou a ser reitor da

último na Missão ALEM, em Brasília - DF, onde conheceu Elias de Oliveira Taets, que tinha o mesmo chamado para levar a mensagem de Cristo aos indígenas.

Casou-se com Elias, no dia 11 de julho de 1998. Foram contratados como missioná-rios de Missões Nacionais em 9 de outubro de 1999, para atuarem entre indígenas, em Roraima. O casal tem dois filhos: Nayane (13 anos) e Eliseu (11 anos).

O casal chegou em Boa Vista - RR em outubro de

Universidade de Brasília), para trabalhar no Instituto Bíblico; Edith, na área musical. Em 1959, o Instituto tornou-se seminário teológico.

A Convenção Batista do Distrito Federal solicitou ao Seminário, em 1974, que se transferisse para Brasília. O casal Mulholland veio acom-panhado de Lawrence Rea e Mabel Sheldon.

A Faculdade Teológica Ba-tista de Brasília começou a funcionar em fevereiro de 1976, em um prédio da So-ciedade Cultural Evangélica (SOCEB); quando os Mu-lhollands voltaram para os EUA, a FTBB tinha mais de 300 alunos.

Por ser companheira do trabalho, serva da meticulo-sidade e amiga da verdade, Edith foi convidada em 1987 para a documentação históri-ca na elaboração do “Hinário

1999 e passou a trabalhar com indígenas de uma tribo que habita o Brasil e a Ve-nezuela, e que, somente no Brasil, somam mais de 15 mil pessoas distribuídas em 255 aldeias, 197 dessas em Roraima.

Não foi fácil conquistar a amizade desse grupo. Mas Nara fez muitos amigos. As mulheres dessa etnia, quan-do vão dar à luz, só permi-tem a presença do parente mais próximo, geralmente as mães. Mas certa ocasião, quando Nara estava grávida de seu filho Eliseu, a índia Xepla permitiu que Nara a visse dando à luz uma linda menina. Pela primeira vez, Nara presenciou um parto, uma prova da confiança e da amizade que tinha naquele povo.

Nara deixou como legado a participação na tradução do Novo Testamento para

para o Culto Cristão” (HCC). Ela tinha milhares de fichas sobre hinógrafos, hinólogos e hinários, imitando John Julian, que editou, em 1957, um monumental dicionário.

Em janeiro de 1991 foi lan-çado o HCC. Em seguida, Edith começou a preparar as notas históricas do novo hinário denominacional. Mesmo padecendo dores, Edith enfrentava com um sorriso cada dia de pesquisa e redação.

Durante dez anos ficamos aguardando um “companhei-ro” para o HCC (ver: OJB, 11 junho 2001).

Antes de sair do Brasil, Edi-th concluiu seu prodigioso trabalho; depois da obra de Henriqueta Rosa Fernandes Braga, é o mais importante documento hinológico na história da música evangélica no Brasil.

essa etnia (que está em fase de conclusão) e um projeto sobre Histórias Bíblicas para as crianças indígenas.

Toda família de Missões Nacionais está triste com esta perda, mas confortados pela certeza da vitória de Cristo sobre a morte e pela garantia de que, um dia, não haverá mais separação e que todos nós estaremos juntos eternamente.

Precisamos agora respon-der ao desafio que Nara nos deixou em uma de suas car-tas: “Precisamos da sua ajuda para que os povos indígenas se rendam aos pés de Deus”. Este clamor foi escrito para você!

Ao Senhor da seara, nossa gratidão pela preciosa vida de Nara e nossa oração para que muitos se levantem com o propósito de levar Cristo aos distantes pontos da Pá-tria.

Edith Brock Mulholland(1931-2017)

Nara: uma mulher que viveu perto de Jesus e levava Jesus para perto dos outros

14 o jornal batista – domingo, 09/04/17 ponto de vista

1 - Sua devocional O homem ou a mulher que

não ministra diante de Deus em oração e meditação da Palavra, não tem condições espirituais de pregar e nem de ensinar aos homens. A autoridade do homem ou da mulher de Deus está em sua intimidade com Ele. É nesta intimidade que vem o orde-namento da vida. Jesus é o nosso modelo de intimidade com o Pai. A devoção é uma sementeira para as mensa-gens expositivas. O povo deseja ouvir o seu líder trazer a Palavra que já foi aplicada a sua vida. A autoridade do pregador é construída no solo da devoção pessoal. Ele deve ser movido por uma espiritu-alidade bíblica, chancelada pelo Espírito Santo.

2 - Sua família A família do missionário

é a sua vitrine ministerial. A sua liderança no trabalho missionário depende de sua liderança em casa. Em uma das recomendações de Paulo a Timóteo, que é uma refe-rência para todos os obreiros, ele diz: “que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a

Zeli Bertassoni Rende, membro da Igreja Batista Serrana em Teresópolis - RJ

Sim, nunca é tarde para acei ta r Cr i s -to como Salvador. Aconteceu na Igreja

Batista Serrana, localizada na cidade de Teresópolis – RJ, cujo presidente é o

casa, terá cuidado da igreja de Deus?) I Tm 3.4,5. Todo o trabalho missionário começa em casa. Portanto, o obreiro deve ser uma referência no lar para que o seja na Igreja e na comunidade.

3 - Sua saúdeA saúde é um bem precio-

so. Um patrimônio que deve ser muito bem administrado. O check-up é essencial. Deve ser feito uma vez por ano. O nosso corpo é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6. 19,20). Ele pertence a Deus. Devemos dar contas dele ao Senhor. Precisamos ter saúde para trabalharmos, cuidarmos da nossa família, Igreja e das pessoas de fora. O missionário ou a missioná-ria não pode guardar mágoas, ressentimentos. Os traumas devem ser tratados com ur-gência. Todo o missionário deve ter um profissional que possa lhe ouvir e ajudar subs-tancialmente. O CIM está à disposição para cuidar com amor da vida do obreiro.

4 - Seu trabalho missionário As pessoas que estão sob

a sua responsabilidade de-vem ser tratadas com amor, carinho, afeto e muita com-paixão. O missionário ou a

pastor Zilmar de Oliveira Leite. Antes, quero ressaltar que a Igreja, embora não muito grande em número de membros, é muito dinâmica com todas organizações tra-balhando a contento. Haja vista as Mulheres Cristãs em Ação (MCA), que com afinco e muito entusiasmo procura cumprir o calendário pro-

missionária tem o privilégio muito grande de cuidar do povo de Deus, daqueles que o Senhor acrescenta à Sua Igreja. O obreiro ou a obreira não deve ter um relaciona-mento apenas circunscrito ao trabalho, mas deve se in-teressar pela vida integral do crente. Deve haver cumpli-cidade em Cristo Jesus. Não uma amizade formal, mas informal. O trabalho missio-nário é uma dádiva de Deus, em Cristo Jesus, no poder do Espírito Santo. O apóstolo Paulo é o nosso modelo de incursões e administração missionárias (Atos 20.24).

5 - Suas amizades Fazer amizades sinceras

é uma benção no trabalho missionário. Granjear ami-gos é uma dádiva de Deus. O obreiro ou a obreira que faz amizades com as pessoas da cidade tem uma grande possibilidade de ganhá-las para Cristo. Os amigos são um tesouro de grande valor. O obreiro ou a obreira deve deixar saudades quando for mudar de campo.

6 - Suas finançasPaulo ensina: “A ninguém

devais coisas alguma, a não ser o amor com que vos

posto para as atividade do ano.

Uma das irmãs da MCA cuida do seu pai, seu tio e sua sogra,(esta já convertida) e faz com eles um trabalho de evangelismo no lar. Sua casa está sempre a disposi-ção para as nossas reuniões de oração, comemorações e lazer.

ameis uns aos outros; por-que quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). O missionário ou a missionária deve medir seus gastos com base em prioridades. Isso deve servir como base para o orçamento familiar. A família missionária deve ter fundo de reserva. Nunca deve gastar acima do seu limite e muito menos depender de cheque especial ou quaisquer outras formas de crédito. O dinhei-ro é um assunto altamente espiritual. Ele deve ser pla-nejado, pois “quem falha em planejar, planeja falhar”. Não devemos ser apegados ao dinheiro, mas liberais em repartir, em investir em vidas, projetos, etc. Deus ama ao que dá com alegria (II Corín-tios 9.7).

7 - Sua agencia missionária Deve haver uma relação

amorosa e amistosa, de cum-plicidade, entre a agencia missionária ou a Junta e o missionário ou missionária que está no front. A relação deve ser sempre respeitosa. O obreiro de missões sabe dos seus limites. A missão também tem limites. O mis-sionário ou a missionária que está no campo deve enviar as informações pre-

Para encerrar o calendário de 2016 fomos passar o dia na casa da irmã Martinha e irmão Elias (também re-cém convertido), qual não foi a nossa alegria e surpresa quando seu pai, sr. Pedro dos Santos, com 94 anos, e seu tio, sr. Cecílio dos Santos, com 89 anos, decidiram aceitar a Cristo. Pediram para

cisas do seu trabalho. Elas são sempre inspirativas para os que a ouvem. São instru-mentos de Deus para promo-ver oração, investimentos e consciência de missão. O Senhor está vendo a relação entre a Junta e o missionário ou missionária. A glória é sempre Dele.

8 - Sua autoavaliação constante

Uma das maiores dádivas da vida missionária é a cons-tante autoavaliação. Certa-mente é uma das maiores contribuições para o seu cres-cimento em várias dimen-sões. Não nos esqueçamos: Deus vê, Deus ouve e Deus conhece. Davi diz: “porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz” (Sl 36.9). A sondagem de Deus deve ser sempre a nos-sa meta (Salmos 139). Tenha-mos a coragem de buscar ho-mens e mulheres de oração, experimentados, de inteira confiança, que nos ajude em nossa autoavaliação. Quem busca a autoavaliação cresce na vida pessoal, familiar, nos seus relacionamentos e no trabalho que desenvolve. Por favor, não se esqueça de se auto avaliar à luz das Escrituras.

ser batizados o mais rápido possível, o que se deu na ma-nhã do dia 31 de dezembro de 2016.

Ao sair das águas batismais, o sr. Pedro exclamou: “hoje é o dia mais feliz da minha vida!”

Realmente, nunca é tarde demais para aceitar a Cristo como seu Salvador.

Nunca é tarde demais

Alguns desafios de um missionário

15o jornal batista – domingo, 09/04/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

Vamos agora buscar mais alguns deta-lhes importantes para ampliar a dinâ-

mica da vida denominacional e especialmente focalizando a cooperatividade entre as Igrejas locais e a agregação maior entre elas, tendo a estrutura convencional como viabilizadora e facilitadora destes desafios.

Para que existe a Conven-ção? Qual a sua missão? Como isto pode contribuir para que as Igrejas locais possam ser atendidas em suas necessidades e demandas?

Sugestão de resposta: na época de atuação do Grupo de Trabalho “Repensando a CBB” foi desenhada e aprovada a missão da CBB: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão como comunidade local.” Depois disto, foram sendo desenvolvidos outros componentes que descrevem como deve ser a atuação da Convenção Batista Brasileira (veja nosso portal www.batis-tas.com). Por exemplo, a CBB tem como objetivo:• Apoiar as Igrejas em sua

missão evangelizadora, discipuladora e transfor-madora;

• Integrar as Igrejas como organismos fraternos, cele-brativos e coparticipativos;

• Promover a disseminação dos princípios batistas en-tre os membros das igrejas e na sociedade;

• Ser órgão de referência, orientação e consulta às igrejas.Mais ainda, a visão da CBB

é “ser uma instituição rele-vante às Igrejas Batistas, no cumprimento de sua missão de fazer discípulos de Cristo no Brasil e no mundo, que atua de maneira ágil e efi-caz.”. Isso conduziu-nos a construir nossas prioridades e valores que são: Senhorio de Cristo, Valor do ser humano, Dignidade e autonomia do ser humano, Serviço cristão, Transparência, Verdade, Res-peito, Liderança cristã, Proa-tividade e espírito empreen-

dedor, Alegria, Responsabili-dade, Democracia, Inovação e Criatividade, Unidade na diversidade, Diálogo, Integri-dade, Exercício da cidadania, Cooperação.

E o que tem isso a ver com a Igreja local? Temos de en-tender que a estrutura da Convenção, que é represen-tada pelas suas Entidades e Instituições, são agências prestadoras de serviços em benefício à Igreja local. Con-selhos e Juntas representam as Igrejas locais por meio de seus membros indicados em assembleia das Igrejas que chamamos de Assembleia da Convenção. Então, as agên-cias prestadoras de serviço necessitam ter diante de si a compreensão de que são meios e não fins em si mes-mas, e cada uma deverá estar focalizando o cumprimento da missão da Convenção que as Igrejas aprovaram. Isto também se aplica em âmbito Estadual ou regional. Assim, cada executivo, diretor ou líder tem o dever de levar sua Entidade ou Instituição neste caminho, de forma que, cada cooperador/funcionário, seja qual for o escalão, deve seguir a mesma orientação. A maior pergunta de cada um destes operadores do sis-tema convencional deve ser: em minha área de atuação estou cumprindo a missão da Convenção? Mais ainda, a es-colha de executivos, de cola-boradores/funcionários, etc, deve seguir elevados padrões que considerem as necessá-rias competências para que a missão da Convenção, por meio do organismo em que vai trabalhar, seja cumprida.

Então, nem sempre funcio-na o lema “se é vocacionado vai dar certo!” É necessário que a pessoa seja piedosa, mas também tenha as com-petências e habilidades ne-cessárias para o cumprimento de sua função. Na linguagem popular: é necessário que a pessoa seja “talhada” para a função! Uma organização convencional não pode ser nunca uma “ação entre ami-

gos”, mas uma agência de alta performance, visando servir a Igreja local. Em vez de escolha por afinidade ou amizade, aqui entra o que chamamos em liderança como “meritocracia”, isto é, o mérito de ter as competên-cias necessárias para o exer-cício de qualquer função. Isto muda muito a dinâmica e a visão de quem atua na área operacional da Convenção e as Igrejas são beneficiadas com serviços prestados de elevada qualidade e com atenção às suas necessidades.

Como considerar o enorme surgimento de instituições de ensino teológico? Como afe-rir se está havendo qualidade suficiente na formação de lí-deres? De que forma o ensino teológico interfere no futuro da denominação e Igrejas?

Sugestão de resposta: já es-crevi muito sobre esse tema aqui em O Jornal Batista. Por cinco anos fui presidente da Associação Brasileira de Ins-tituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET), depois, também vice-presidente por algum tempo, e posso afir-mar com segurança, nem a ABIBET sabe quantas insti-tuições Batistas de ensino teológico existem no país. Outro dia, comentando sobre este assunto em um encon-tro, cheguei a cogitar que o surgimento de diversos seminários Batistas no Brasil parece-me que segue o prin-cípio do “evolucionismo”, vão surgindo por “geração espontânea”, isto é, sem cri-tério claros e definidos. Há diversas questões aqui envol-vidas. Em primeiro lugar, e até o mais importante, temos de lembrar que da qualidade de líderes que formamos nestas instituições dependerá a qualidade do atendimento que esses mesmos líderes, já formados, darão às Igrejas e denominação. Há regiões em que o turnover ministerial (tempo de ministério) é bem curto e já notei, em muitos casos assim, que líderes com turnover reduzido são egres-sos de instituições que nem

sempre tem comprovada qualificação no ensino.

Aqui vem um detalhe im-portante: como tem sido afe-rida ou auditada a qualidade de ensino de instituições teológicas Batistas no Brasil? Como são escolhidos os do-centes? Quais os fundamen-tos e objetivos educacionais adotados em cada instituição existente? Qual a abrangên-cia do ensino? Forma ape-nas obreiros ou líderes? Há apenas formação prática ou é só acadêmica? Leva em consideração o aluno como um todo? Como é modelada a matriz curricular (veja que não estou falando em “grade” curricular – grade é algo que aprisiona) do curso? De que forma a Igreja local é atendi-da em suas necessidades? De que forma o aluno é prepa-rado para dar segurança aos liderados e Igreja que vai li-derar diante deste mundo ca-ótico? Outra questão, que já discuti muito aqui, se refere a certos “mitos” e “folclores” a respeito da oficialização do ensino teológico, pois há quem acredite que o Ministé-rio da Educação impõe uma “grade” mínima que tem de ser seguida. Fui o redator da primeira versão das Diretri-zes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Teologia, cujo documento foi encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para estudos e fiz parte como coordenador da Comissão de Especialistas, que trabalhou junto à Comissão do CNE para a finalização do texto das DCNs. Em resumo, o nú-cleo do que pudemos contri-buir naquela primeira versão acabou permanecendo em termos básicos no texto final aprovado pelo CNE e depois homologado pelo Ministro da Educação, de modo a manter a liberdade curricular, mas exigindo também a formação não apenas acadêmica, mas interdisciplinar, prática (míni-mo de 200 horas de estágio) e pessoal (de vida).

Mais uma questão séria que vejo aqui que se refere ao

papel da ABIBET. Por muito tempo, esta entidade tinha a finalidade de congraçamento entre instituições filiadas, promoção de encontros e estudos sobre o ensino teo-lógico. Quando eu era vice--presidente, lembro que o Conselho Geral foi assertivo em que a ABIBET tivesse um papel maior na área e, quan-do estudamos a sua reforma estatutária para atender essa diretiva do Conselho Geral, a ABIBET passou a incluir em suas finalidades o papel de uma “agência reguladora” do ensino teológico Batista no Brasil. Seguindo isso, desen-volvemos e foram aprovados importantes documentos, tais como, critérios mais ri-gorosos para a filiação de instituições, padrões de qua-lidade para a classificação do ensino teológico batista. O que esperamos é que a dire-toria da ABIBET que for eleita na Assembleia em Belém, dentro de mais alguns dias, possa enfatizar esse papel de “agência reguladora” e que as instituições busquem seu “selo de qualificação batista” que a ABIBET precisa dar no cumprimento desta sua fina-lidade. Outras questões neste tema poderão ser vistas no artigo que saiu nesta coluna no dia 12 de março passado.

Há muito ainda a tratar, mas o espaço não permite neste momento. Precisamos de um choque de gestão, isto quer dizer, transformação na nossa maneira de pensar a denominação, mas, mais do que isso, na nossa maneira de trabalhar na Convenção como executivos, colabora-dores/funcionários, membros de Conselhos e Juntas. Preci-samos lembrar sempre que a estrutura da Convenção é serva das Igrejas, é prestadora de serviços às Igrejas, não são as Igrejas que devem servir à estrutura, mas o in-verso. Precisamos, então, de um choque de gestão, mas também de um choque que promova a transformação de mentalidade e de cultura. Fica aqui o desafio.

Convenção – necessitamos de um choque de gestão!!! (Parte IV)