Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ... · Massagem Tui Na 28 UMA VEZ POR MÊS...

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fpág. 9 GRANDE ENTREVIS T A Carlos Alberto Simões Ferreira: “Na vida tudo muda. Só uma coisa não muda, a mudança” C arlos Alberto Simões Ferreira nasceu a 5 de julho de 1938, em Lisboa. Recentemente, segundo confidencia, teve a feliz oportunidade de visitar e rever, na baixa pombalina, onde nasceu e viveu até aos quatro anos de idade, os lindíssimos lambrins de azulejo do século XVIII, cujas figuras permanecem vivas na sua memória. Embora as suas raízes remontem, “com muito orgulho”, ao Norte (Porto) e à Beira Litoral (Castanheira de Pera), sempre residiu e reside em Lisboa. Reformado desde 2002, convidámo-lo a um olhar sobre o e fpág. 16 Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN N.º 37 1.º trimestre 2017 EDITORIAL Prestar contas - Naturalmente uma questão de exigência, obrigação, transparência e confiança H á valores intemporais, uni- versais, inquestionáveis. Va- lores insusceptíveis de inter- pretação enviesada, por força de qualquer carga ideológica. Enumerá-los, lembrá-los, parece as- sim uma perda de tempo. Se são tão consensuais estarão cer- tamente, interiorizados por quem tem que os respeitar. Lembrar o que é óbvio pode ser lido, portanto, como um cliché um lugar comum, com contornos de banalidade. Pois é. Mas o que é óbvio, o que é natural, tende por vezes a perder a sua força intrínseca, o seu valor Novos Órgãos Sociais para o quadriénio 2017/2020 Tomada de posse dos Órgãos Centrais em 12 de janeiro Novos membros da DC: da esquerda para a direita, Maria dos Anjos, António Garcia, Manuela Oliveira, Manuel Martins, Gomes dos Santos, Alice Gaspar e António Fonseca. 1 7 de junho arep comemora o 31.º aniversário Saiba onde e como participar na pág. 7 fpág.2 Projeto “Retratar”: um sucesso inesperado, no que respeita à participação dos associados fpágs.19, 20, 21 e 25 Tomada de posse das Delegações fpág. 10

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1.º trimestre | 2017 | informarep

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GRANDE ENTREVISTA

Carlos Alberto Simões Ferreira: “Na vida tudomuda. Só uma coisa não muda, a mudança”

Carlos Alberto Simões Ferreira nasceu a 5 de julho de 1938, em Lisboa.Recentemente, segundo confidencia, teve a feliz oportunidade de

visitar e rever, na baixa pombalina, ondenasceu e viveu até aos quatro anos de idade,os lindíssimos lambrins de azulejo do séculoXVIII, cujas figuras permanecem vivas na suamemória. Embora as suas raízes remontem,“com muito orgulho”, ao Norte (Porto) e àBeira Litoral (Castanheira de Pera), sempreresidiu e reside em Lisboa. Reformado desde2002, convidámo-lo a um olhar sobre o

pág. 16

Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN

N.º 371.º trimestre

2017

EDITORIAL

Prestar contas- Naturalmente umaquestão de exigência,obrigação, transparênciae confiança

Há valores intemporais, uni-versais, inquestionáveis. Va-lores insusceptíveis de inter-

pretação enviesada, por força dequalquer carga ideológica.Enumerá-los, lembrá-los, parece as-sim uma perda de tempo.Se são tão consensuais estarão cer-tamente, interiorizados por quemtem que os respeitar. Lembrar o queé óbvio pode ser lido, portanto,como um cliché um lugar comum,com contornos de banalidade.Pois é. Mas o que é óbvio, o que énatural, tende por vezes a perder asua força intrínseca, o seu valor

Novos Órgãos Sociais para o quadriénio 2017/2020Tomada de posse dos Órgãos Centrais em 12 dejaneiro

Novos membros da DC: da esquerda para a direita, Maria dos Anjos, AntónioGarcia, Manuela Oliveira, Manuel Martins, Gomes dos Santos, Alice Gaspar eAntónio Fonseca.

17 de junhoarep comemora o 31.º aniversário Saiba onde e como participar na pág. 7pág.2

Projeto“Retratar”: umsucessoinesperado, noque respeita àparticipaçãodos associados

págs.19, 20, 21 e 25Tomada de posse das Delegações

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1.º trimestre | 2017 | informarep

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NAS PÁGINAS SEGUINTES

FICHA TÉCNICA

EM PARALELO O Informarep em 2016 3

QUEM SÃO OS VOLUNTÁRIOS DA arep José Carlos Gomes dos Santos GRAVURAS DE BRAGANÇA: Mais uma iniciativa em benefício do FAS

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NOVOS ASSOCIADOS Quantos somos? Quem somos? 5

QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DA arep Carlos Alberto Lucas Aniceto Humor Amarelo

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ANIVERSÁRIO DA arep MAAT: cartão de Membershiip

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CORREIO DO ASSOCIADO 8-9 AÇÃO SOCIAL Projeto Retratar 10-11

PROTOCOLOS Mantas Solidárias: Voluntariado que Junta criatividade com solidariedade

12

TRIBUNA arep … as hesitações da Cristina 13

LUGAR À POESIA Um poema que eu amo Poema de homenagem à arep

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ASSOCIADOS FALECIDOS BREVES 15

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DO PORTO 19

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE COIMBRA 20

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE LISBOA 21-24

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL 25-27 SAÚDE & BEM ESTAR Fala o Senhor Doutor Massagem Tui Na

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UMA VEZ POR MÊS 29

ECOS” DAS NOSSAS EMPRESAS 31

O INFORMarep EM 2016 32

absoluto. É como a água que corre “banalmente” nastorneiras da nossa casa, reconhecemos verdadeiramenteo que ela vale quando nos falta. Acreditamos, portanto,que não é destituído de sentido, nem banal, nemdespiciendo, invocar estes valores, quando assistimostantas vezes na sociedade à tentativa de os relativizarou de lhes associar interpretações convenientes parajustificação pessoal.Exigência, obrigação, transparência e confiança, enqua-dram-se nessa categoria de valores, quando associadosà prestação de contas por uma qualquer instituição. Pres-tar contas é um ato normal por quem assume compro-missos, responsabilidades, objetivos perante terceiros.E deve fazê-lo com total transparência porque só assimé possível gerar confiança, capital indispensável para asustentabilidade das instituições. E a exigência terá queser ainda mais refinada, se possível, se falamos de Insti-tuições de Solidariedade Social.É o que se procura fazer sempre na arep. É o que iremosfazer na próxima Assembleia Geral de 28 de março. Nãoé mais do que a nossa obrigação, sabemos isso. Mas que-remos enfatizar o esforço de o fazer com total transpa-rência, com exigência e com escrupuloso cumprimentodos prazos e das condições estatutárias. O escrutínio é acondição básica para se beneficiar da confiança dos as-sociados e de terceiros. Tudo fatores indispensáveis paraa sustentabilidade da nossa associação.

Prestar contas - naturalmente umaquestão de exigência, obrigação,transparência e confiança

Manuel Martins

Participar na vida comunitária econtinuar a ter projetos são fatores

importantes para se viver comqualidade

Boletim trimestral da arep | Ano IX – N.º 37 | 1.º trimestre | 2017 Edição: Direção Central da arep | Diretor: Manuel Martins | Redação: António Garcia, Fernando Raminhos (DLS), J. Rosendo Lemos (DLC), José Marques (DLP), Armando Jesus Branco (DLL) | Secretária de redação: Elisabete Saleiro | Maquetização e paginação: Fátima Baptista, Manuel Silva Impressão e expedição: Office-UP/16 | Depósito legal n.º 178613/16| Tiragem: 7 000 exemplares | Distribuição gratuita Arep Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 Lisboa | NIPC 501 693 238 | Tel. 210 017 473 | arep.dc@ gmail.com

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1.º trimestre | 2017 | informarep

EM PARALELO

O informarep em 2016

Criado há dez anos, o informarep chega trimestral-mente a quase 6 000 associados da arep, o quesignifica que, no todo ou em parte, terá um nú-

mero muito superior de leitores, espalhados por todo opaís. Elo importante duma “corrente que nos une desde1986”, ter um tão elevado número de leitores, sendoum privilégio que muitas publicações periódicas e pro-fissionais não terão, constitui também uma grande res-ponsabilidade para a arep e, nomeadamente, para to-dos aqueles que, nela, asseguram essa edição. A arepestá consciente disso e, tal como em relação às suas ati-

vidades solidárias, que oinformarep procura refletir,tem vindo a fazer um esfor-ço, que se repete a cadanúmero, tendo em vista le-var a todos os associados eseus agregados familiaresum boletim interessante,quer do ponto de vista doseu conteúdo, quer da suaapresentação. Nesse senti-

do, além das iniciativas que tem tomado, estará sempreaberto às sugestões, mas também à colaboração, dosassociados, razão de ser da sua existência.O ano de 2016 constituiu um passo importante no figu-rino e conteúdos do boletim. Alteraram-se o grafismo ea paginação, de modo a torná-lo mais atrativo e de maisfácil leitura. Criaram-se mais secções e convidaram-senovos colaboradores. Deu-se maior atenção à revisãode textos, para reduzir as sempre intrometidas gralhase melhorar a informação. Tentou dar-se maior expres-são aos títulos. Aumentou-se o número de fotografias,embora tenha de procurar-se melhorar a sua qualidadetécnica. Aprovou-se um estatuto editorial queconsubstancia o campo de atuação e princípios do bo-letim. Continuou a dar-se atenção prioritária às ativida-des da arep e das delegações e núcleos. Introduziu-se odepósito legal que permite que o boletim possa ser con-sultado em várias bibliotecas públicas, nomeadamentena Biblioteca Nacional. Procurou-se melhorar a pontu-alidade e a qualidade da sua impressão, questões es-senciais em qualquer publicação, seja qual for a sua pe-riodicidade, o que levou, inclusivamente, a mudar degráfica, prepararam-se alguns formulários de apoio à re-colha de informação (na página 32 procura-se, de algu-ma maneira, completar este retrato do informarep em2016).O saldo é positivo, mas há a consciência de que se po-derá fazer mais e melhor. Mais secções, mais colabora-

As amarguras do açúcar & C.ia…A diabetes tipo II, a obesidade, as doenças cardíacas, ascáries dentárias, etc., são efeitos nocivos associados aoconsumo imoderado do açúcar. Como se sabe, identifica-do ou não em rótulos que normalmente exigem uma apu-rada visão, e quando o é por vezes não quantificado, o açú-car está presente na maioria dos alimentos, desde os refri-gerantes aos inofensivos iogurtes e pão, em maiores oumenores percentagens. Em artigo de 12 de janeiro, o Diá-rio de Notícias divulga, a título de exemplos, alguns núme-ros sobre o açúcar contido em vários produtos, que o qua-dro seguinte sintetiza:

Citando a Organização Mundial da Saúde, o artigo refereque o consumo de açúcar deve ser inferior a 50 g (10% daenergia que consumimos diariamente, cujo valor médio éde 2000 kcal), sendo ideal não ultrapassar os 25 g (5%). Noperíodo de 2013-2014 o consumo diário foi de 96 g.Todavia, quem queira reduzir o consumo de açúcar enfrentaum sério desafio, pois é muito difícil encontrar à venda ali-mentos sem ou com reduzido teor de açúcar adicionado,não contando que muitos deles, tal como a fruta, já têmaçúcar naturalmente presente.A talhe de foice aqui ficam vários nomes sob que o açúcare os adoçantes se “disfarçam”: aspartame, ciclamato,dextrina, eritritol, etil maltol, glicerol, glícidos, isomalte,lacticol, lactose, maltitol, maltodextrina, manitol, néctaragave, polidextrose, sacarina, sorbitol, sucralose, xaropede glicose/frutose, xarope de milho, xilitol (Cláudia Cunha,in Doce Veneno). Leiam os rótulos!

José Rogeiro

Produtos Açúcar (g) Meio litro de coca-cola 53 Iogurte de fruta Danone 0% 16 Oito bolachas Maria 12 Uma pizza 17 100 g de gomas 56 Um gelado Magnum 23 Duas fatias de pão de forma torrado 6 Três cafés diários 15

dores, mais participação dos associados, melhorgrafismo, melhores textos, melhores fotografias. Maispontualidade, o que depende também da gráfica e dosCTT. Em suma, mais e melhor comunicação. Contamoscom a ajuda dos associados para continuarmos a me-lhorar.

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José Carlos Gomes dos Santos: fazer voluntariado é sinal de saúde

José Carlos Gomes dos Santos tem 73 anos de idadee entrou para a Central Termoeléctrica do Carregadoem 1967, com 23 anos. Reside na Caparica e é associado

da arep desde 1991 com o número 2195. Conhecido comoGomes dos Santos, começou a trabalhar como técnico demanutenção da central, função em que se manteria ao longodos anos, incluindo nas centrais da Tapada do Outeiro e deSines nas quais também trabalharia,até passar à reforma em 2004, aos60 anos.Um ano depois de se reformar, parti-cipou numa reunião promovida pelaEDP de preparação para a reforma.Compreendeu então como era im-portante que os reformados tives-sem uma atividade para ocupar osseus tempos livres. Foi assim que, res-pondendo a um apelo para ser vo-luntário na arep, aderiu imediata-mente, iniciando as suas atividadesde voluntariado na associação em2006, onde começou por atender edar seguimento aos pedidos dos as-sociados.Rapidamente, no entanto, lhe foi solicitado apoio noutras ati-vidades, passando a integrar a Direção Central da arep, comotesoureiro, a partir de 2008. Todavia, como voluntário, o seuenvolvimento tem ultrapassado em muito as exigências dessafunção. Deve-se-lhe a criação e manutenção de uma base dedados integrada que regista as informações relevantes dos as-sociados e faz parte do Grupo de Apoio Social (GAS), hoje co-ordenado pelo engenheiro Graça Lobo, por onde passa a aná-lise dos casos sociais que chegam à arep e são formuladas pro-postas de ação, quer para a Direção Central, quer para o Fun-

do de Apoio Social. Como membro do GAS, cabe-lhe a respon-sabilidade de organizar e emitir regularmente toda a estatísti-ca das iniciativas sociais que vão sendo desenvolvidas pela arep.Para Gomes dos Santos, o voluntariado “é uma atividade emque nós damos parte do nosso tempo disponível, não é umaobrigação, é um compromisso”, e sublinha que “quando seassume um compromisso é para cumprir porque alguém es-

pera o nosso trabalho”.Além de voluntário na arep, Gomesdos Santos é também, desde 2005,voluntário no Hospital da Forças Ar-madas, então ainda com a designa-ção de Hospital da Força Aérea. Se-gundo explicou, o seu trabalho pas-sa essencialmente por falar e ouviros doentes, sem se envolver nos tra-balhos que são da responsabilidadedos auxiliares e enfermeiros, garan-tindo-se assim um bom ambientecom todo o pessoal do hospital. “Nofinal de um dia de voluntariado saí-mos satisfeitos pelo prazer de poderconfortar e tranquilizar alguns doen-tes. Existem momentos que são mais

importantes que as vaidades da vida”, diz.Reconhece que fazer voluntariado implica gastar dinheiro emalmoços e transportes, o que é preferível a gastá-los na farmá-cia e em medicamentos. Por estas razões, adianta: “quero con-tinuar a fazer voluntariado, é sinal de que tenho saúde”.O seu desejo era que, no futuro, a reforma fosse concedidacada vez mais cedo para que o trabalho fosse todo voluntárioe permitisse à Humanidade a liberdade de poder escolher amaneira como deseja viver.

Mais uma iniciativa em benefício do nosso Fundo de Apoio Social

Oferta simpática da nossa associada, Amélia Novo, Mem-bro do Conselho Fiscal da arep, o conjunto foi sorteadono decurso da visita cultural ao Museu da Ciência doCafé, em Campo Maior, realizada no passado dia 19 defevereiro, revertendo o produto do sorteio, integralmen-te, para o FAS.O feliz contemplado do sorteio foi o nosso colega, Ma-nuel Veiga que, com uma evidente satisfação recebeuas gravuras das mãos da colega Maria Joaquina, da De-legação de Lisboa.Parabéns ao Manuel Veiga e um muito obrigado à cole-ga Amélia Novo.

Conjunto de gravuras da arquitetura histórica de Bragança

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É sempre com imensa satisfaçãoque divulgamos nesta secção osnomes dos novos associados quevão enriquecendo a arep.

DELEGAÇÃO DE COIMBRA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

DELEGAÇÃO DE LISBOA

António Joaquim Rodrigues GomesAntónio Manuel Silva OliveiraCecília Freitas Gonçalves CorreiaEmília Maria Airosa CoelhoFrancisco Barbosa OliveiraFrancisco Delgado MarcosIsabel Maria Facia PintoIsac Nascimento AlmeidaMaria SilvaTeresa Marta Cunha Oliveira

Abílio Brito Rodrigues ÁlvaroAntónio Marques BotoAntónio Pedro AbrantesCarlos Alberto MendonçaFernando António Marques SilvaFernando Luís Ferreira Silva

Delovina Martins Lopes AzevedoDiamantino Silva CadimasHorácio Fernando Marques PereiraIlda Maria Cavaco ReisMaria José Peixoto SerafimRicardo Filipe Farinhas Carvalho

Adelino José Santos SáAida Fernanda CardosoAlfredo Conceição VirgínioAna Cristina Ramos LealAntónio José Boita PaulinoArmelino Manuel Duarte GomesCidália Dias Rodrigues RobaloEduardo Rilhas JorgeFernando Teodoro Teixeira LopesJoão José Milheiro BatistaJoão Manuel Santos

DELEGAÇÃO DO PORTO

Quantos somos?

Quem somos?

Delegação 31 dez. 2015

31 dez. 2016 %

Porto 1 099 1 106 19,3 Coimbra 1 332 1 344 23,4 Lisboa 2 437 2 428 42,4 Setúbal 857 854 14,9

Total 5 725 5 732 100

NOVOS ASSOCIADOS BEM VINDOS!

Jorge Humberto Gomes LeitãoJosé Henrique Flath CostaLúcio Fidalgo Paulo BichoManuel Nunes Félix SáManuel Salazar Silva CondinhoMaria Antónia Conceição FonsecaMaria Dulce Bicho RibeiroMaria Encarnação Ferreira GasparMaria Filomena Dias FernandesMaria Inês Arsénio NunesMaria Luísa Frias PereiraMaria Manuela Osório BarrosMaria Salomé Dias TapadinhasNuno Maria Azevedo RibeiroRui Dinis Coito SilvaRui Francisco Alves Santos

Hortênsio Figueiredo PáscoaHumberto Garcia CostaJosé António Serafim VicenteJosé Augusto Correia NetoJosé Manuel Cruz CouceiroJosé Ribeiro TrindadeLaurinda Mendes Costa PereiraManuel Santos VenturaMaria Beatriz Vaz SaraivaMaria de Lurdes Jesus FigueiredoVitor Alves Cabral

132

123

73

42

60665

48

44

266

189

1 925115

697

185

929

71

30

138

Distrito N.º Associados

Aveiro 132 Braga 123 Bragança 73 Beja 42 Castelo Branco 60 Coimbra 665 Évora 48 Faro 44 Guarda 266 Leiria 189 Lisboa 1 925 Portalegre 115 Porto 697 Santarém 185 Setúbal 929 Vila Real 71 Viana do Castelo 30 Viseu 138 Total 5 732

dez. 2015

dez. 2016

Reformados 3 611 3 634

Trab. no ativo 1 020 998

Cônjuges 433 435

Pensionistas 649 652

Ex-trab. da EDP 13 12

Total 5 725 5 732

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QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DA arep

O duche…Tardinha amena de primavera. Jardim público. Lá à fren-te, um bebedouro esguichava alto, muito alto, num des-perdício de água, obrigando a desviar-se quem lhe pas-sasse por perto.Eis que senão, depois da corrida, três anafados “atletas,em calções, já na casa dos cinquenta, rodearam o bebe-douro e começaram a lavar-se aproveitando os esgui-chos do improvisado chuveiro, com todos os detalhes evagares para o que até já traziam a necessária toalha. Auma respeitável distância, imóvel, um enorme gato cin-zento olhava, admirado, não se sabe se com a cena, secom o asseio…

HUMORAMARELO

Grávida…O pequeno carro estacionou um pouco à frente do mini-mercado.No vidro traseiro, um dístico, desses que por aícampeiam cheios de bom gosto e imensa originalidade,anunciava, com justificado orgulho, “Grávida a bordo”.Foi então que o seu único ocupante saiu do veículo: ummatulão alto e espadaúdo, dos seus trinta e tal anos…

R.

Carlos Alberto Lucas Aniceto: “A vida é bela, nós é que damos cabo dela”

Carlos Alberto Lucas Aniceto nasceu em Vilar Formoso, em 1951, e é atualmente Diretor do Clubede Pessoal EDP – Delegação de Lisboa, onde tem a

seu cargo a modalidade de futebol e a coordenação detoda a atividade desportiva do clube.Com o 6.º ano de escolaridade, entrou para a EmpresaTermoelétrica Portuguesa (ETP) em 1968, para desempe-nhar as funções de paquete, função que viria a interrom-per em 1971 para cumprimento do serviço militar obriga-tório, com passagem pela Guiné Bissau, de onde regres-sou em 1974.Retomou a sua atividade profissional na EDP nesse mes-mo ano, agora na secção de pessoal com as funções deescriturário. Desde então, toda a sua atividade se centrouna área dos recursos humanos da empresa, onde se man-teve até à sua passagem à situação de pré-reforma, emoutubro de 2005.O Carlos Alberto é o que se pode dizer “um desportista degema”, não só pelo dirigismo desportivo a que se tem de-dicado – além das funções atuais, foi dirigente de um clu-

be desportivo emLisboa, entre 1980e 1997 – mas so-bretudo comopraticante entusi-asta, nomeada-mente na modali-dade de futebol,durante muitosanos.Ainda hoje, refor-mado que estádesde janeiro des-te ano, diz não rejeitar uma bela jogatana, porque o bichi-nho da bola continua. De resto, aprecia o desporto em geral,gosta de ler, da natureza e do mar porque, segundo nosconfidenciou, isso lhe transmite uma tranquilidade natural.Fala dos seus quatro filhos e sete netos com um brilho nosolhos. É o que de mais positivo encontra no seu mundo

atual pela grande alegria com quepreenchem a sua vida.Mas recorda com pesar a mortedos pais e lamenta os crimes, asviolações de jovens e idosos e asguerras que se vão sucedendopor esse mundo fora.O Carlos Alberto é associado daarep, praticamente desde a suafundação, com o número 703, ediz acompanhar com regularida-de as atividades da nossa associ-ação através do informarep.

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1.º trimestre | 2017 | informarep

ANIVERSÁRIO DA arep

Recebeu este vale enviado pela FUNDAÇÃO EDP ?Sim? Então pode trocá-lo por um Cartão de Membershipdo MAAT, que lhe dá acesso livre e ao seu agregado familiara todas as exposições. Basta passar pela Fundação.

Cartão de Membership do MAAT,

Em alternativa pode solicitar a emissão e o envio do cartãopara a sua morada. Basta indicar os seus dados (nome,n.º EDP e morada) através de:

- e-mail: [email protected]

Ou

- carta dirigida a MAAT – Museu Arte Arquitetura eTecnologia, Av. de Brasilia, Central Tejo1300-598 Lisboa

FÁCIL !! Ligue-se ao MAAT !!

31.º Aniversário da arep: Quinta da Granja em Barcelos

A comemoração do 31.º aniversário da arep de-correrá, este ano, na Quinta da Granja, em Barce-los, no dia 17 de junho. Espaço muito agradável,

típico da região do Verde Minho, parece reunir condi-ções para um convívio animado entre os participantes.

A passagem de mais um ano de existência da nossa as-sociação merece ser celebrada; esperamos, por isso,uma grande adesão dos associados. O programa pro-mete:

12h30 - receção aos participantes13h00 - almoço no restaurante da Quinta da Granja

15h00 - homenagem aos voluntários com 10 anos de antiguidade

15h30 - intervenção de associados15h45 - intervenção do Presidente da Direção Central

da arep16h00 - animação17h00 - bolo de aniversário17h15 - animação

Não deixe de marcar presença, inscreva-se na sua Dele-gação e partilhe de um evento que será certamente umagrande manifestação da vitalidade da arep.

1.º trimestre | 2017 | informarep

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CORREIO DO ASSOCIADO

O informarep publica nesta secção as mensagens que nosfazem chegar os nossos associados.

Fazêmo-lo com muito gosto, reservando-se a redação o di-reito de as limitar ao essencial, em função da sua extensãoe relevância para a vida da arep.

“Ex.mo Sr. Presidente da arep,Venho agradecer o diploma dos vinte e cinco anos desócia e o azulejo. Fiquei muito sensibilizada e tambémpor nunca se esquecerem do meu aniversário todos es-tes anos.Quero também desejar um ano bom a todos os volun-tários e sócios, em especial ao Sr. Presidente Dr. ManuelMartins.Com os melhores cumprimentos,”

Maria Ilídia Pereira, Lisboa

“Caro Amigo,Além dos contactos que vão acontecendo ao longo doano, também pela Direção Local de Coimbra, recebi asua amável e atenciosa carta na qual me transmite men-sagem de felicitações pelo meu aniversário. O meu BemHaja.Leio na íntegra e com atenção as notícias veiculadas peloinformarep. Delas relevo a parte social e o empe-nhamento que lhe dedicam.Como já o afirmei noutras ocasiões, continuo convictode que é aqui que está o cerne e o fundamento da Asso-ciação.Espero que se mantenham os pressupostos que têmpermitido a política social que vêm desenvolvendo e quecontinue o interesse e crescimento da inscrição de pen-sionistas e dos trabalhadores da EDP e da REN comoassociados da arep, mantendo a associação viva eatuante.Aproveito para endereçar os meus agradecimentos atodos os que dão o seu contributo empenhado a estameritória causa, especialmente aos membros dos diver-sos órgãos associativos e aos seus voluntários, a quemapresento os meus melhores cumprimentos.Junto um pequeno donativo para o FAS.Aceite um abraço com amizade do”

Gelásio Baptista Moreira, Coimbra

Resposta do Presidente

“Senhor Gelásio Moreira, Caro Amigo,Muito obrigado pelas palavras generosas que nos diri-giu. Pode crer que são para nós uma motivação acresci-da para prosseguirmos, com entusiasmo, o nosso traba-lho.Grato também pelo donativo que, mais uma vez, entre-gou ao FAS. Temos que manter viva esta “chama” desolidariedade porque não podemos descurar as respon-sabilidades do Fundo assumidas com o futuro.Grande abraço,”

Manuel Martins

“Caros amigos,Mais uma vez venho agradecer à arep, Direção e Cola-boradores, a vossa gentileza por se lembrarem do diado aniversário dos meus 81 anos, e, simpaticamenteterem enviado a carta de saudação. Carta especial, pois,além da saudação e dos cumprimentos pela passagemda data, voltam a lembrar a possibilidade de apoio, emcaso de necessidade devido a dificuldades de vária or-dem. Fico muito reconhecido por me lembrarem dapossibilidade de recorrer aos serviços da arep. Felizmen-te de momento, não preciso de nada, mas, de qualquermodo agradeço.Com muita consideração e amizade apresento os meuscumprimentos.”

Gonçalo Nogueira, Parede

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1.º trimestre | 2017 | informarep

“Exmo. Sr. Presidente da Direção Central,

Hoje mesmo li, na 1ª página do “informarep”, a seguin-te frase: “Participação significativa nas eleições na arep”e confesso que fiquei agradavelmente surpreendido.Pensei que, afinal, a ocorrência às urnas nada tinha quever com outros actos eleitorais em Portugal, onde a abs-tenção é - desde há muito - o maior “partido/associa-ção”. Recordo que em recentes eleições na Ordem dosMédicos só votaram cerca de 29% dos médicos.Mas, há sempre um “mas”, ao ler a notícia na página 2reparei que só votaram 1125 associados, o quecorresponde a 24,9 %!Bem sei que, sendo a arep uma associação de reforma-dos e pensionistas, a idade e a saúde dos mesmos nãofacilita a sua ida aos locais de voto e a votação por cor-respondência sempre obriga a ir ao marco do correiomas decerto que não são os 98,4 % dos votos que ele-geram os Órgãos Centrais que tornam estas eleições umsucesso.Assim, e porque considero que os eleitos não terão res-ponsabilidade neste eventual afastamento dos associa-dos, a solução passará - se me permite - por se cingiremà realidade dos factos e não tentar - como se costumadizer - “tapar o sol com uma peneira”. Aproveito a oportunidade para desejar a todos eleitosum excelente trabalho.Agradeço a atenção dispensada, com os melhores cum-primentos”,

Mário Orlando Moura Pinto, Setúbal

Resposta do Presidente

“Caro Associado Mário Pinto,

Gostaria de começar por lhe agradecer o seu e-mail.Mostra que está atento ao que se passa na nossa asso-ciação e que acompanha certamente as suas ativida-des. E isso para nós, dirigentes e voluntários, é muitogratificante porque vai ao encontro de uma política quepara nós é muito importante: intensificar a participa-ção e a comunicação dos e com os associados.

Quanto às observações/críticas que coloca, direi o se-guinte: a arep procura ser totalmente transparente, quercom os associados, quer com as entidades externas comquem nos relacionamos. E, no caso em apreço, aí está aprova; se quiséssemos “tapar o sol com uma peneira”,ficar-nos-íamos pelo título da 1.ª página. Mas na reali-dade não omitimos nenhum número, nem quanto aosvotantes, nem quanto à percentagem que esses votan-tes representaram no universo eleitoral.Estamos assim reduzidos a uma interpretação subjeti-va: para si os 24,9% não serão uma participação signifi-

cativa e para nós, com o devido respeito, foi uma parti-cipação significativa. E é o colega a lembrar uma boarazão para este nosso entendimento quando diz: “ Bemsei que a arep, sendo uma associação de reformados epensionistas, a idade e a saúde dos mesmos não facilitaa sua ida aos locais de voto e a votação por correspon-dência sempre obriga a ir ao marco do correio...” . Ora,quando compara, por exemplo, com o que se passou naOrdem dos Médicos (29%), uma votação de 24,9% nãoserá significativa, atendendo ao universo de que estamosa falar? Pensamos que sim, sem que com isto estejamosa iludir quem quer que seja porque os números, tal comoreferi, estão lá todos e cada um é livre de julgar comoentender e de discordar, como foi o seu caso.Agradeço uma vez mais a sua mensagem.Cordiais saudações,

Manuel Martins

Ex.mo Sr. Presidente da arep,É com profundo reconhecimento e gratidão que venhoagradecer toda a ajuda financeira que me têm prestadoao longo deste ano. Sem essa ajuda a minha vida nãoseria nada fácil. Quero agradecer profundamente à De-legação de Coimbra por me terem ajudado nestes mo-mento difíceis da minha vida.Não esquecendo também a amabilidade que V. Ex.ª tevede se me dirigir pela passagem do meu aniversário, damesma forma agradeço à Delegação de Coimbra.Sem mais desejo a todos um Ano Novo cheio de felici-dades e muita saúde.Obrigado e que Deus os abençoe.Os meus respeitosos cumprimentos,”

Amélia Lucas Faria, Tentúgal

“Ex.mo Sr. Presidente da arep,Venho pela presente apresentar os meus agradecimen-tos pelo envio da carta que foi remetida pela arepaquando do meu aniversário natalício.Agradeço também a vossa oferta de apoio que muitojeito me faz, vós sois uma família para mim.Com os melhores cumprimentos de agradecimento, umbom ano para todos vós,Subscrevo-me”,

Rosa Maria Pego Lourenço, Figueira da Foz

Valorize o convívio e a comunicação comos outros.

Evite o isolamento

CORREIO DO ASSOCIADO

1.º trimestre | 2017 | informarep

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Atribuído Adquiridopela arep pelo associado

Porto 6 1 7

Coimbra 6 - 6

Lisboa 23 8 31

Setúbal 7 - 7

Total 42 9 51

Número de utilizadores de teleassistência

em 31-12-2016

Delegação Total

A arep mantém um contrato de prestação de serviço deapoio por Teleassistência com a Cruz Vermelha Portugue-sa, em condições vantajosas para os seus associados.Aos associados idosos com carências financeiras a arepdisponibiliza o serviço gratuitamente. Os outros associa-dos podem adquirir o serviço diretamente nas condiçõesnegociadas entre a arep e a Cruz Vermelha Portuguesa.

Sozinhos em casa

Cartas de aniversário enviadas em 2016

Ao longo do ano a arep não esquece os seusassociados, cumprimentando-os afetuosamente na data

dos seus aniversários. Até ao fim de 2016, enviámos 5 737cartas que geraram, em tantos casos, cartas e telefonemas dosassociados , na prática, atos simples de contacto e convívio, amaior parte delas publicadas, na íntegra ou em parte, na secção“O Correio dos Associados”.

AÇÃO SOCIAL

Apoios concedidos a associados, com carências finan-ceiras, para ajuda no pagamento de despesas com la-res, apoio domiciliário, centros de dia e outros encargosde natureza idêntica.

Apoio Continuado

Apoio médico ao isolamentoA arep mantém um protocolo com a Cruz VermelhaPortuguesa com o objetivo de proporcionar aos asso-ciados e aos membros dos respetivos agregadosfamiliares o acesso complementar a cuidados de saúde,em condições muito favoráveis.O serviço funciona em todo o país, 24 horas por dia,365 dias por ano, e faculta médico de urgência aodomicílio, aconselhamento médico telefónico etransporte gratuito do doente em situação de urgência,se prescrito pelo médico. Este serviço pode ser subscritopor qualquer associado junto da sua Delegação e éconcedido gratuitamente pela arep a associados comcarências financeiras e/ou dificuldades de acesso à redeoficial de cuidados médicos.

Delegação Porto Coimbra Lisboa Setúbal TotalAssociados 10 4 13 5 32

Associados apoiados. Situação em 31 de dezembro de 2016

O projeto “RETRATAR” concluiu com sucessoa fase de inquérito

Conhecer melhor o universo dos nossos associados com70 ou mais anos – eis o objetivo ambicioso do Projeto“Retratar”.São aproximadamente 3000 os associados da AREP que seenquadram nesta definição, daí que o qualificativo,ambicioso, face ao número de associados a abordar, nãonos pareça excessivo.A valia e a qualidade dos elementos a obter através doInquérito, a nosso ver, só ficariam asseguradas se a taxa deresposta ao Inquérito atingisse um valor razoável da ordemdos 50%.Ora a experiência de que dispomos nesta matéria dizia-nos com muita clareza que uma simples carta enviandoum inquérito, certamente, não permitiria atingir aqueleobjetivo – seria preciso algo mais.A reflexão feita levou-nos a complementar a carta/inquéritocom um contacto telefónico junto de todos os associadosinquiridos, visando um melhor esclarecimento,sensibilização e apelo à resposta.Não foi uma tarefa fácil!O elevado número de telefonemas a realizar traduziu-senuma tarefa pesada e muito exigente, mas por outro ladopossibilitou um contacto com os associados muito vivo eenriquecedor que ultrapassou largamente a matéria doinquérito.

Apoio Continuado

Anos Delegação N. º Associados

Valor (€) No

ano Nesta data

2015 Todas 38 - 59 198

2016

DL Porto 14 14 32 798

DL Coimbra 4 4 8 800

DL Lisboa 18 14 30 297

DL Setúbal 1 - 1 250

Total 37 32 73 145

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FAS (Fundo de Apoio Social/arep)

Descrição Receitas

(€) Despesas

(€) Saldo

(€)

1. Saldo (01-01-2016) 768 428

2. Apoio a Associados 112 713 3. Apoio Continuado 73 146 4. Sozinhos em Casa 5. Cartões Compras

7 15732 410

6. (1-2) 655 715 7. Donativos 981 656 696 8. Transferência arep 150 000 806 696 9. Saldo (31-12-2016) 806 696

Balanço do Fundo de Apoio SocialTelefonemas de conforto

Associados Telefonemas

contactados realizados

Porto 27 109

Coimbra 27 309

Lisboa 137 372

Setúbal 9 20

Total 200 810

até 31-12-2016

Delegação

Telefonemas de conforto

Estamos presentes e apoio solidário: apoiopara compras de bens de consumo

Em 2016 a arep manteve e consolidou esta forma de apoioà vida familiar de associados mais carecidos.O processo de atribuição de cartões de compras em 2016teve a seguinte expressão:

Cartão de Compras

Delegação N.º Associado

Valor (€) junho dezembro

DL Porto 23 22 11 581

DL Coimbra 14 13 7 521

DL Lisboa 24 23 10 781

DL Setúbal 6 6 2 526

TOTAL 67 64 32 400

O processo decorreu durante o ano de 2016, nas 4Delegações, envolvendo 40 voluntários e processando-seem 3 fases:- 1ª Fase: 500 associados contactados- 2ª Fase: 1000 associados contactados- 3ª Fase: 1420 associados contactadosConcluiu-se precisamente no final de 2016 a recolha dasrespostas tendo-se atingido uma taxa de resposta de 47%que satisfaz plenamente o objetivo pretendido.Presentemente decorre a fase final do projeto “Retratar”:Registo e Tratamento de Dados, que constitui o fecho econclusão de todo o processo, de que daremos conta aolongo do corrente ano.

AÇÃO SOCIAL Donativos para o FAS

Donativos para o FAS/arep até 31 de dezembro de 2016

O apelo para reforçar o Fundo de Apoio Social da arep continua a ser correspondido. Agradecemos a generosidade destes nossos associados e amigos: Donativo (€) Ana Maria Ruivo Duarte 10Anónimo 54DLL (Rifas) 175DLL (Visita cultural) 32DLL (Visita) 26DLP (Sorteio de quadro) 100DLS (Passeios) 150Ex-Zêzeres (13.º Encontro) 54Gelásio Moreira 100José António G. Monteiro 10Maria Manuela Carvalheira 20Maria Odete Antunes 20DLS (30.º aniversário) 50Isabel Maria A. Mendes 50DLL – Rifas Natal 130

Total 981Se pretender fazer um donativo, contacte a arep ou utilize o NIB 0035 0259 0000 4869 4303 1

Contactos regulares com associados em situação de iso-lamento ou solidão.

Mantenha viva esta chama.O Fundo de Apoio Social tem deacautelar o futuro.

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PROTOCOLOS FARMÁCIASFarmácia Largo do Rato

Farmácia Dalva

Farmácia Simões

Servilusa

Benefícios concedidos aos associados e respetivo agregadofamiliar:

• 15% de desconto em medicamentos sujeitos a receita mé-dica, a incidir sobre o valor a pagar pelo utente; em medica-mentos cujo PVP seja igual ou superior a 50 €, o desconto éaplicado até ao limite de 2,5 €.

• 20% de desconto (15% direto + 5% em cartão Saúda) sobreo preço dos medicamentos não sujeitos a receita médica erestantes produtos de saúde e bem estar.São exceções às condições acima:

Tiras e lancetas para testes de glicémia, alimentação infantil(papas e leite), produtos em campanha promocional, servi-ços de IVA 0%.

Av. Álvares Cabral, 1, 1250-015 Lisboa | Tel 213 863 044

Benefícios concedidos aos associados:

• 10% de desconto em medicamentos comparticipados nareceita. Nos medicamentos com PVP superior a 50 € não éconcedido desconto.

• 5% de desconto em medicamentos não sujeitos a receitamédica e produtos de saúde e bem estar (IVA 23%), São exce-ção às condições acima: tiras e lancetas para teste de glicémia.alimentação infantil e medicamentos sujeitos a receita médi-ca, mas sem apresentação de receita e/ou sem compar-ticipação.Utilização de cartão Saúda (o associado deverá optar pelodesconto que mais lhe convém)Av. Duque de Ávila, 125, 1050-081 Lisboa | Tel 213 539 [email protected]

Farmácia MarquesConcede aos associados e respectivos agregados familiares umdesconto de 10% na compra de medicamentos, medicamen-tos genéricos, cosmética, nutrição e puericultura.Estrada de Benfica, 648, 1500-108 Lisboa (junto ao chafarizde Benfica) | Tel. 217 600 096

SERVIÇOS

Este protocolo foi extinto, por decisão da farmácia.Av. Heliodoro Salgado, 62 – Sintra

VENDA E ALUGUER DE EQUIPAMENTOS MÉDICOSOrtopedia MarquesConcede aos associados e respectivos agregados familiares umdesconto de 10% na compra dos produtos por sicomercializados, nomeadamente no respeitante a ortopedia,fisioterapia, podologia, meias, calçado, etc.Rua República Peruana, loja 15B, 1500-550 Lisboa Tel. 217 648 297 | www.ortopediamarques.pt

Esta empresa funerária concede aos associados da arep e seusfamiliares ascendentes e descendentes de 1.o grau, relativa-mente à tabela de preços em vigor para o público em geral, osseguintes descontos e condições:

• 10% sobre o valor da prestação de serviços.

• 7,5% na subscrição do Plano Funerário em Vida.

• 5% sobre o valor do serviço de apoio à higienização.

• Um funeral social, dentro do concelho do óbito no valor de 995 €.Contactos: 800 204 222, n.o verde grátis a nível nacional paracontacto permanente de 24 horas

Mantas solidárias: voluntariado que junta criatividade com solidariedade

No passado mês de dezembro, em espirito natalício, duascolaboradoras da EDP lançaram um desafio, diferentemas entusiasmante, aos seus colegas, familiares e ami-gos: “Que tal tecermos pequenos quadrados, ao gostoe criatividade de cada um, em tricot, croché, ou outratécnica, para depois, os juntarmos criando assim boni-tas “mantas solidárias” para oferecer a colegas comomanifestação de carinho?!”A adesão foi imediata! De diferentes regiões do país che-gou criatividade, empenho e generosidade que condu-ziu a excelentes resultados: cerca de 30 mantas e xailes.Estas peças foram entregues à arep para que a nossaAssociação as possa fazer chegar aos colegas, para quemse revelem mais úteis.

Esta foi uma iniciativa que, por muito simples que pare-ça, tem um significado muito especial para quem faz epara quem beneficia da mesma.A todos os que participaram o nosso Bem-Haja.

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TRIBUNA arep Ser ou não ser: as hesitações da Cristina

O homem é animal de hábitos. Tenho os meus; eum deles é tomar o pequeno almoço, todos osdias, ali na pastelaria das avenidas novas. Deixo a

descendência nas respetivas escolas e, digo-vos, sabe-memuito bem aquela meia hora, mais coisa menos coisa, queme permite acompanhar o café com as primeiras notíciasdo dia.A “fauna” que por ali aparece àquela hora é sempre amesma, com poucas variantes: os papás e as mamãs quelevam os “rebentos” ao pré-escolar, ali ao lado, polícias eagentes da EMEL que iniciam o seu giro, quadros e admi-nistradores bancários, com carro e motorista em esperaque os há-de conduzir ao seu local de trabalho.Tudo normal, tudo rotina, e da familiaridade persistentecom o cenário, parece já nada nos despertar a atenção. Anão ser… Bem a não ser que algo quebre a rotina e nosfaça perder a sequência daquele artigo que nos prendia aatenção. E foi precisamente o que me aconteceu um des-tes dias.Divertia-me eu com a leitura de mais um episódio da CaixaGeral de Depósitos – Centeno mentiu? Não mentiu? –Quando à minha frente se sentaram duas jovens, cada umacom o seu “tablet” que abriram imediatamente enquantoencomendavam ao João, o empregado, que pressurosoacorrera ao atendimento.

- Aquela visita à Central do Alto Lindoso preocupame.Estou aqui a “desenhar” o programa, mas a média deidades daquele grupo de visitantes é elevada! Há queacautelar riscos…

Fiquei atento. Rapidamente percebi que era gente da EDP.E de que visitantes falavam?

- Não há que estranhar – comentou a outra. A arep éuma associação de reformados, é possível que sejampessoas de idade.- É verdade que sim, Cristina, mas olha que há muitoscolegas nossos do ativo que são associados. Eu própriafiz-me associada há dias quando dei comigo a passar osolhos pelo boletim que a arep distribui regularmente.Aquilo não é só uma associação de reformados!Não é de reformados, mas é para reformados, não?

Ouvi a “tirada” e pensei: que queria a Cristina com isto?- É para os reformados, sim, mas não só. Ao que perce-bi, é para todos os que, mais desafortunados da vida,necessitam de uma voz amiga, de um apoio, sei lá…Olha para a designação: “associação de solidariedadesocial”. Parece que há ali uma prioridade que mexe coma gente! – assim tentava explicar a colega da Cristina.- Talvez tenhas razão, mas há tantas associações dessaspor aí…- Para nós, apesar disso, esta é diferente. Há uma cor-rente que nos liga, pertencemos a uma mesma comu-nidade, a nossa solidariedade pode e deve começar poraí.- E que têm eles feito, nessa área? – acrescentou aCristina.

- Bem, eu sou associada recente, receionão reproduzir fielmente o que li, masdeu para perceber que há ali uma prio-ridade e que tudo aquilo é feito porvoluntários. O melhor será que tu teinformes diretamente, que leias os bo-letins…- É verdade que hoje em dia, a nossa afir-mação na sociedade não se faz apenaspelo mérito profissional “stricto senso”. Afamília, a envolvente social, a solidarieda-de, tudo isso nos enriquece e fortalececomo pessoas e como profissionais. Vouver melhor essa história da arep, a ver seme convenço.Tive vontade de entrar na conversa edar uma ajudinha, puxando a brasa à

nossa sardinha. Mas não o fiz. Achei que, se o fizesse, nãoganharia nada. É melhor que as pessoas se convençam porsi próprias. De qualquer modo, já arrumavam os “tablets”e preparavam-se para pagar a conta que o João lhes trou-xera.

Manuel Martins

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Integrado em “LUGAR À POESIA”, o informarep inicia nesta edição um espaço dedicado a poemas escolhidos por associados da arep que lhes tenham despertado particular fascínio. Intitulado “UM POEMA QUE EU AMO…” será preenchido com um poema de um poeta português, acompanhado de uma brevíssima nota biográfica. Abrimo-lo com um poema de Álvaro Feijó selecionado pelo nosso colega António Garcia.

Álvaro de Castro e Sousa Correia Feijó (Viana do Castelo, 1916-Coimbra, 1941) colaborou no Sol Nascente, O Diabo, Altitude e Seara Nova e na coleção de poesia Novo Cancioneiro, todos afetos ao movimento neo-realista. Tem dois livros de poemas editados: Corsário e Os Poemas de Álvaro Feijó, este pouco tempo depois da sua morte prematura por doença, quando frequentava a Faculdade de Direito em Coimbra. Era sobrinho-neto do também poeta António Feijó.

Álvaro Feijó, desenho de

SOMAR (António Ruivo Ramos)

Versos que eu faço Um poema de Álvaro Feijó

Escrevo, muita vez, molhando a pena

no amargo fel da minha própria dor,

versos gritantes em que ponho em cena

fantasmas de ilusões, versos sem cor.

De rubro e negro, pela dor absortos,

como notas vibrantes do clarim,

finda a batalha, abençoando os mortos,

são os versos que eu faço para mim.

Mas outros há, rebeldes como potros,

onde a graça anda imersa, estua e ri,

feitos pró mundo rir, neles dos outros,

quando, afinal, neles se ri de si.

Outros, que mal escrevo e andam dispersos

na voz-cristal das moças do lugar,

incontestavelmente os melhores versos

que faço, porque neles sei pintar

verdes de esperança, azuis de céu da calma

que dentro em nós sorri,

rubros de coração, vermelhos de alma,

esses, que mal escrevo e andam dispersos

na voz-cristal do povo,

são os versos

que eu faço para Ti!

Outubro de 1937, Os Poemas de Álvaro Feijó, 1941

LUGAR À POESIA

Poema em homenagem à arep

Com os seus trinta aninhosJá está muito grandinhaMas, ainda precisa de miminhosMas com muita saúde caminha

Com proteção aos mais velhinhosSei que o futuro ninguém adivinhaMas que continue a progredirE que todos a arepareparepareparep faça sorrir

Joaquim Alonso Pereira - Charneca da Caparica

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DELEGAÇÃO DO PORTO

DELEGAÇÃO DE COIMBRA

Abel Domingues AzeredoAlexandre Forbes Corte RealAntónio Gonçalves CostaConceição Céu Costa BastosJosé Manuel SantosJosé Queiroz Monteiro Ralha

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

DELEGAÇÃO DE LISBOAAlberto Ilídio Carvalho MartinsAscenção Jesus Neves FerreiraDulce Gonçalves Freitas Pessoa

Alberto Serrenho BasílioIdalete Conceição CaferraJoão Carmo CravinhoJosé Gonçalves RochaManuel Joaquim Silva Ratinho

Faleceu o nosso associado José de Queiroz Monteiro Ralha

O infausto acontecimento deixou consternados todosos que com ele privaram no seio desta comunidade queé a arep.José Monteiro Ralha iria completar 100 anos no próxi-mo mês de junho e dedicou muito do seu tempo devida à nossa associação. Esteve na Assembleia Consti-tuinte que criou a arep em 1986 e integrou desde logoa sua Comissão Instaladora, como associado n.º 1. Foidirigente muito respeitado da Delegação do Porto, emvários mandatos, apenas interrompendo a sua funçãode Presidente da Delegação, em 2009, no decurso doúltimo mandato, por razões familiares. Com a sua cora-gem, tenacidade, bonomia e disponibilidade, contribuiufortemente para a afirmação da arep enquanto Institui-ção de Solidariedade Social. Esta condição de perso-

António Marques Santos MarrãoIrene Conceição VitorinoJoaquim Amaral RedondoJosé Simões LourençoManuel Moura OliveiraSebastião Fernando Godinho

José Manuel AlvesLaurinda Afonso Vidal SilvaManuel Maria Bigares CaretoMaria Albertina Lopes AlmeidaMaria Conceição Gomes OliveiraMaria Conceição MarmeloMário Ribeiro GonçalvesRogério Marmont Lobo

É sempre com grande pesar, eapresentando as condolênciasda arep às famílias e amigos,que damos conhecimento dosnomes dos nossos associadosque vão abandonando o nossoconvívio.

ASSOCIADOS FALECIDOS

Mário Joaquim Sousa SantosNatalina Esteves Verde

nalidade de destaquena vida da arep ser-lhe-ia reconhecida emAssembleia Geral demarço de 2011, aodesigná-lo como Asso-ciado Honorário, o pri-meiro da instituição.O desaparecimentode José Monteiro Ra-lha deixa-nos maispobres, mas o seuexemplo enobrece ahistória da arep e será uma bela referência para todos osque, voluntários e dirigentes, hão-de prosseguir a sua obra.

BREVES

Pagamento do subsídio de Natal. Este ano opagamento do subsídio de Natal dos pensionistas serápago 50% em duodécimos e 50% no final do ano. Estesubsídio deixara de ser pago integralmente a partir de2013, quando passou a ser feito em duodécimos.Segundo o Governo trata-se de uma “reduçãotransitória”, tendo em vista a “reposição danormalidade” que é o pagamento do subsídio por inteirono final do ano.

Contratos de eletricidade. Termina no final de 2017o mercado regulado, devendo até lá os consumido-res fazer a transição para os comercializadores emmercado livre. Os reformados e trabalhadores daEDP e da REN poderão fazer a transição dos seuscontratos para a EDP Comercial, a empresa do Gru-

Passes dos transportes em Lisboa mais baratos.Para pessoas a partir dos 65 anos, a partir de 1 defevereiro o passe mensal para viajar no Metro, na Carrise na área urbana de Lisboa da CP será reduzido para14,50 €.

po EDP que fornece eletricidade e gás natural emmercado livre, sem interrupções ou custos associa-dos.

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passado e as experiências que mais marcaram a suavida profissional e cívica. Uma frase com que se identificaé retirada dum poema de Camilo Pessanha: “Na vidatudo muda. Só uma coisa não muda, a mudança”.

IA: Vamos começar pela sua formação académica.

SF: A minha formação académica foi um tantoatribulada. Frequentei o 2.º ano do curso de pintura naEscola Superior de Belas Artes, interrompido com oinício da minha atividade profissional, como desenhador,no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em1957, e o primeiro casamento, a que se seguiu o serviçomilitar. Mais tarde, já nos anos 80, iniciei o curso deengenharia civil no Instituto Superior Técnico comotrabalhador estudante, novamente interrompidoquando iria iniciar o 4.º ano.

IA: Cumpriu o serviço militar obrigatório numa épocabastante problemática.

SF: É verdade. Em 1961, depois de fazer o curso deenfermagem militar, fui mobilizado para a guerracolonial e embarquei então no cargueiro Arraiolos, coma missão circunstancial de comando militar do navio.Depois de 12 dias de mar, eis-me chegado à baía deLuanda, com o seu ambiente diferente: o sol tinha outraluminosidade e a humidade e o aroma da atmosferaimpunham novas e agradavelmente estranhassensações. Como alguém disse, era o “bafo” de África.

Foi um períododifícil e arriscado,em que, apesarde tudo, tiveoportunidade ded e s e n v o l v e rp e r s i s t e n t e sações cívicas como inesquecívelpovo indígena daregião do Uíge, sópossíveis com asolidariedade dec o m p a n h e i r o smilitares e civiseuropeus que

recordo com gratidão e respeito.IA: Começou a trabalhar no LNEC, como já disse.SF: Sim. Em 1957 fui admitido como desenhador noLNEC, que era já uma instituição de grande prestígiointernacional, e ao qual regressei em janeiro de 1964,terminada a comissão militar. No LNEC prestei serviçosnas Direções de Barragens, de Hidráulica Marítima eFluvial e de Estradas e Aeródromos, nas quais tive uma

experiência profissional e social importante. Nesteperíodo, a título particular, colaborei ainda no processográfico de restituição topográfica e desenvolvimento dosprojetos preliminares dos portos de Cabo Verde e doporto de Lândana, em Angola.

IA: Quando se dá a sua vinda para o setor eléctrico?SF: Em 1965, por concurso público com prestação deprovas, ingressei naE m p r e s aTe r m o e l é c t r i c aPortuguesa, comodesenhador deengenharia civil. Comconsultoria daengenharia francesa(Sofrelec), iniciava-seo projeto da CentralTermoelétrica doCarregado querepresentou umaoportunidade deaprendizagem notável e de consistente evoluçãoprofissional. Colaborei de forma intensa nesse projeto, dequatro grupos, a que mais tarde se acrescentariam doisoutros, o que motivou interessantes implicações noredimensionamento de alguns sistemas. Por nomeação doCG da CPE, desempenhei depois o cargo de responsávelda área de Gestão dos Recursos Humanos existente naDireção Central do Pessoal, durante dois anos. Soliciteientão o regresso à atividade de desenhador projetista,tendo participado no projeto da Central de Setúbal e namodernização de alguns órgãos de apoio na Central daTapada do Outeiro CTO).Nos anos 80, em função de entrevistas a vários candida-tos, fui nomeado para a chefia do Departamento de Dese-nho do Departamento de Engenharia (ETEG/DS). Estavaem curso o projeto da Central do Pego, a grande ocupaçãodo Departamento de Engenharia, que foi pioneiro na in-trodução do programa Autocad na rotina do projeto. Pordecisão do seu chefe, eng.º Valente Pereira, as ações deformação e aplicação efetiva do programa foram cometi-das ao ETEG/DS que, com grande sucesso e entusiasmodos mais de 20 desenhadores envolvidos, produziu resul-tados de grande qualidade. Neste período, a título particu-lar/part time, fui convidado a colaborar na COBA, onde tra-balhei cerca de dois anos, com alguns dos mais destaca-dos barragistas portugueses. Participei, com outros gabi-netes de engenharia, em dezenas de projetos de obras dearte novas que atravessam as nossas autoestradas.

LNEC e Angola: experiências marcantes

A reestruturação da função desenho e o virar de páginaprofissional

ETP, CPE EDP: um longo e diversificado percurso

GRANDE ENTREVISTA

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Nessa época, além de chefiar o ETEG/DS, continua-va, desde a criação da CPE, a ser membro da Comissãode Trabalhadores, causando essa simultaneidade de ati-vidades apreensão na hierarquia de topo da EDP. Emconsequência, tomei a iniciativa de propor areestruturação da função desenho que, indo ao encon-tro de pretensões conhecidas, incluía a extinção doETEG/DS e a integração das suas várias áreas nas corres-pondentes áreas de Engenharia. Isso implicava o fim domeu mandato, pelo que propus ser colocado na área deengenharia civil do planeamento e programação no Es-taleiro do Pego. Propostas aceites, mantive-me, assim,na Comissão de Trabalhadores. Dada a minha ida para oPego, interrompi uma vez mais a frequência universitá-ria, já na passagem para o 4.º ano do IST, facto para oqual contribuíram também razões familiares.No final dos anos 90, fui nomeado assessor da Direçãode Recursos Humanos da Holding EDP e, por decisão dodiretor, eng.º João Torres, coordenador do grupo de tra-balho dos processos de Avaliação do Desempenho e deGestão de Competências. Em estreita ligação com a Di-reção, este grupo pôde desenvolver um projeto muitomotivante, assente no apoio do consultor SHL, mas es-sencialmente determinado pela ideologia cultural daEDP.No limiar de 2000 fui nomeado diretor-adjunto da Dire-ção de Comunicação e Imagem da Holding, com a res-ponsabilidade da comunicação interna da EDP. Desem-penhei várias tarefas relacionadas com diferentes dire-ções e departamentos e instituições externas e coorde-nei a publicação do Jornal da EDP que, além de entre-vistas com personalidades da EDP, incluía temas sobre agestão da EDP e noticiário interno de interesse geral.

IA: Ficou conhecido pela sua atividade no âmbito daestrutura representativa dos trabalhadores.SF: Com a primeira fusão no setor eléctrico, em 1969,foi criada a Companhia Portuguesa de Electricidade (CPE)cujo estatuto previa uma estrutura representativa comcompetência consultiva dos trabalhadores, o designadoConselho do Pessoal (CP), presidida pelo presidente do

Conselho de Gerência, eng.º Ivo Gonçalves, homem degrande honestidade intelectual e dignidade que, na prá-tica, nunca assumiu esse papel. Tratava-se de uma co-missão de trabalhadores, com a formulação possível noambiente político da época, que viria a ter uma inter-venção importante na integração equilibrada das váriasculturas laborais decorrentes da diversidade das ex-em-presas. Fui eleito para os três níveis dessa estrutura:Órgão de Base, Comissão de Departamento e, em re-presentação da Direção Térmica, para o Conselho dePessoal, que reunia mensalmente com a Gerência e aDireção do Pessoal. O funcionamento substancial do CPassentava nas deliberações dos plenários realizados nosórgãos de base, de norte a sul do país. Assim, quando oeng.º Ivo Gonçalves reunia com o CP sabia que se “sen-tava à frente de 5000 trabalhadores”. Vivia-se uma ex-periência democrática que, com liberdade, dignidadereivindicativa e bom senso, transformou a diversidadedas empresas num todo assumido pela generalidade dostrabalhadores.Com o 25 de Abril 74, o processo revolucionário chegouinevitavelmente à CPE. Elegeram-se dois grupos, um dedez elementos no sul e outro de onze elementos nonorte, com a finalidade de, sob mandato do Conselhode Revolução, se tomarem decisões sobre a empresa eos seus administradores, em diálogo com o eng.º IvoGonçalves, que, sem qualquer “folclore” revolucionárioe todo o pragmatismo, se manteve como um dos 22 àvolta da mesa. A atestar o seu carácter, lembro que, naprimeira reunião, se pôs a questão de quem a coorde-naria. Apesar de toda a efervescência social que se vi-via, a maioria dos presentes, em silêncio, lançou umolhar na direção do eng.º Ivo Gonçalves que, com a maiorserenidade, propôs o meu nome para coordenar os tra-balhos daquele dia. Nessa primeira reunião, lembro ain-da o eng.º Barreiros Marques, uma das figuras centraisno processo de “instalação” da democracia na empresaque, nas suas intervenções, tinha um humor irónico,“derrubante” e duro, quando, exprimindo a sua satisfa-ção por estar a viver aquele tempo de liberdade e de-mocracia, sem perder a verticalidade e a clareza do seudiscurso, não conteve as lágrimas. Nesta fase histórica,de grandes emoções mas de necessário discernimento,ele participou em todo o trabalho do articulado do Re-gulamento da Organização dos Trabalhadores, que pas-sou por vários plenários em todo o país, e cuja aprova-ção teve lugar numa reunião de todo um dia, na Rua doBolhão, no Porto, que se prolongou pela noite e termi-nou ao fim da manhã na CTO.

IA: A uma certa altura teve de abandonar a CT.

SF: Como referi, no início dos anos 90 fui transferido, ameu pedido, para o Estaleiro do Pego. Embora o projeto

Estrutura Representativa dos Trabalhadores: anecessidade de participar

O encerramento do Estaleiro do Pego: um processodifícil, mas transparente

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da central previsse quatro grupos, não foi além do 2.º eteve de se preparar, consequentemente, a extinção do estalei-ro. Porque todos os trabalhadores tinham planeado o seu fu-turo na expetativa dos quatro grupos e assumido compromis-sos de residência e outros, generalizou-se uma compreensívelperturbação. Como membro da CT, e com a comissão local,organizou-se o processo de reflexão e discussão de alternati-vas, em reuniões e plenários, com vista à elaboração de pro-postas sobre as condições de mobilidade que se iriam desen-cadear com a extinção do estaleiro e, logo, dos postos de tra-balho, um processo polémico e difícil. No desenrolar deste, aadministração da PROET propôs-me coordenar a equipa degestão da extinção do estaleiro. Depois de fortes dúvidas emaceitar, dado ser membro da CT, numa 6.ª feira ao fim do dia edo prazo para decidir, liguei ao administrador eng.º Rui Bravosem saber ainda que resposta dar-lhe. Acabei por aceitar e fuitransferido para Lisboa, embora tivesse continuado a partici-par em bastantes reuniões e plenários no estaleiro. Desliguei-me, assim, com alguma mágoa, da CT, mas admitindo que a

nova tarefa, com grande influência nas decisões, seria a me-lhor forma de tentar a maior aproximação às propostas apro-vadas pelos trabalhadores do estaleiro. E foi o que felizmenteaconteceu, num processo difícil, mas transparente.Como balanço, a minha experiência como membro do CP eda CT constituiu um exercício de aprendizagem, jamais possí-vel noutro contexto, sobre as razões da diversidade das situa-ções laborais e as reações do ser humano aos processos deharmonização a todos os níveis de responsabilidade das ex-empresas. Esta participação nas soluções de gestão estratégi-ca, de planeamento e programação de ações conducentes àeficiência empresarial e à promoção e dignificação do traba-lho teve uma grande importância na minha formação ética derelação com a vida.

IA: Olhando a atual conjuntura mundial, refira três pontospositivos e três negativos, a seu ver.SF: Começando pelos positivos. Ponto um: no plano nacional,a nova ordem, surpreendente e positiva, que traduz um im-portante virar de página, no apoio parlamentar ao governo.Ponto dois: a crescente qualificação das novas gerações e osucesso na investigação e aplicação científica e na biotecnologia

das universidades portuguesas e instituições privadas, interna-cionalmente reconhecido. Ponto três: a grande importânciainternacional da eleição de António Guterres como secretá-rio-geral da ONU. De inteligência brilhante e refinado sentidoético da vida e dos direitos humanos, conheci-o nos seus tem-pos de jovem engenheiro com classificações de 20 pelo ISTque era tão austero a classificar!Quanto aos negativos. Ponto um: a ausência de qualquer po-lítica que prepare as sociedades para o inexorável “tsunami”informático e tecnológico. A informática, já integrada nos dife-rentes fluxos de informação, vem, num ritmo crescente, per-mitindo uma espantosa e positiva revolução na comunicaçãoe na agilização dos instrumentos da economia. Preocupante,sendo intrinsecamente positivo, é que a esmagadora maioriadas atividades e rotinas logísticas e comerciais serão, dentrode algum tempo, completamente robotizadas e realizadas online, o que poderá ser, em contraciclo com as suas vantagens,o caminho para o desemprego em massa e suas nefastasconsequências, não se vislumbrando, no horizonte da sabedo-ria política, as soluções que urge antecipar. Ponto dois: a hipo-crisia política da (des)união europeia. Ponto três: os novos mo-delos de feudalismo do século XXI que se confrontam e ali-mentam da miséria, da fome e da violência que, em todo oplaneta, impõem a milhões de seres humanos indefesos.IA: Passando agora a outro tema: que interesses e passa-tempos tem?SF: Procuro manter-me atualizado, quanto possível, sobre oque se passa no país e no mundo. Interesso-me pela fotogra-fia, pela arte em geral e, em particular, pela música. Atualmen-te frequento aulas de piano e, para me manter fisicamenteativo, um ginásio. Há uns anos fiz um curso de apicultor, colhiinformação muito interessante e pouco conhecida do com-portamento das abelhas e instalei colmeias e produzi mel paracasa e para os amigos. Num âmbito bastante diferente fiz umcurso de concentração e controle mental ministrado pela SilverMind Control e, com o mestre japonês Mishio Kushi, um cursode shiatsu. Tive também lições de judo e karaté no Judo Clubede Portugal.IA: arep e informarep, que se lhe oferece dizer?SF: Sou sócio da arep (Delegação de Lisboa) desde 1986. Acom-panho as suas atividades através do seu boletim e consideroque a sua atual estrutura melhorou de forma notável. Quantoaos conteúdos deste, penso que o tema saúde, sempre im-portante e por vezes controverso, teria cabimento, numaperspetiva holística e, eventualmente, com depoimentoscredíveis.Gostaria de aproveitar a oportunidade para manifestar a mi-nha impagável gratidão a todos os companheiros e amigos daEDP que, em quatro décadas de encontros, desencontros eprojetos realizados ou frustrados, mas sem desânimos, contri-buíram para a minha formação ética e humanista, e ainda aminha homenagem a todos aqueles que nos deixaram, masse manterão vivos na nossa memória. Obrigado.

A preocupante ausência de políticas cautelares faceao “tsunami” informático e tecnológico em curso

Título e entretítulos da responsabilidade do informarep.

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DO PORTO

Delegação

¨ 8 de abril - Almoço de Páscoa;

¨ 20 de maio- Evento no âmbito dadescentralização na zona de Aveiro;

¨ 17 de junho - Aniversário da arep;

PRÓXIMOS EVENTOS

Núcleo de Braga

Núcleo de Aveiro¨ 13 de abril - Almoço de Páscoa;¨ 20 de maio - Evento de descentralização em

colaboração com a Delegação;

¨ 28 de abril a 1 de maio - visita à Corunha;

Encontro de Vila Real: um convívio animado que ajudou a matar saudades

Conforme previsto, no passado dia 11 de mar-ço, efetuamos o Encontro de Descentralizaçãoem Vila Real. Este encontro, que decorreu emambiente agradável e com muito bom tempo,contou com 49 participantes, incluindo os co-legas do Núcleo de Vila Real.O almoço decorreu na Quinta do Paço, tendoo encontro servido para se “matar” saudadesde colegas que se não viam há largos anos. OSenhor Presidente da Direção Central, na im-possibilidade de estar presente devido à reali-zação da próxima Assembleia Geral e de vári-os outros trabalhos, enviou-nos uma mensa-gem a qual foi lida pelo Presidente da Delega-ção e foi muito bem recebida por todos os pre-sentes. Terminado o almoço, houve aindaoportunidade de uma visita ao Museu deNumismática existente naquela cidade.

Tomada de posse na DelegaçãoConforme previsto, no passdo mês de janeiro tomaramposse os novos Órgãos Sociais da Delegação para otriénio 2017/2020. Na oportunidade, os eleitos reafirma-ram o compromisso de respeitarem o programa com quese apresentaram aos associados da Delegação.

Mudança de instalaçõesA Delegação do Porto passou a dispor de novas emais adequadas instalações na Rua de Camões, 277.Veja o endereço completo e os novos contactos napágina 30 deste Boletim

Para mais informações, contactar a Delegaçãoou os Núcleos

Colabore com a DelegaçãoFaça-se voluntário e ajude-nos a apoiaros colegas mais desprotegidos.

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PRÓXIMOS EVENTOS

¨ 22 e 23 de abril: Convívio no Gerês com visitaao Mosteiro de S. Bento da Porta Aberta;

¨ Setembro: Viagem a Barcelona ou Açores; Para mais informações, contactar a Delegação

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE COIMBRA

Revista à Portuguesa e Visita ao Museu da Electricidade

A comitiva partiu da Lousã às 7.30h do dia 18 de feve-reiro, com os associados locais, em autocarro de turis-

mo, e dirigiu-se a Coimbra, onde era aguardada pelosrestantes participantes, dali rumando a Lisboa. Primeiro

objectivo: fazer uma visi-ta guiada a uma “relí-quia” que se chama Mu-seu da Electricidade, an-tiga Central Tejo. Termi-nada a visita, seguimosem direção ao restauran-te, onde nos foi servidoum opíparo almoço. Deseguida, cumprindo o se-gundo objectivo,encaminhámo-nos para oParque Mayer onde assis-timos à Revista Parque àVista. Findo o espetáculoiniciámos a viagem de re-gresso, registando-se agrande satisfação de to-dos os 54 participantespor mais um dia agradá-vel e de franco convívio.

Tomada de posse na Delegação

¨ 17 de junho - Aniversário da arep;

Da esquerda para a direita: José Leal Costa, José Lemos, João Coelho, Egídio Baptista, José Queiroz, Cerveira Dias, AcácioMarques, Victor Lopes, António Canas e Manuel Galvão

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE LISBOA

Visita à Fábrica da Cerâmica de Sant’Ana

Iniciámos o ano de 2017 com a visita cultural à Fábricade Cerâmica de Sant’Ana em Lisboa, na Boa Hora.

Esta fábrica de azulejos e faianças artesanais é a últimaa laborar na Europa.

Tomada de posse na DelegaçãoOcorreu no passado dia 12 a tomada de posse dos Cor-pos Sociais da DLL, eleitos para o mandato 2017-2020.No ato eleitoral exerceram o direito de voto 474 associ-ados, o que corresponde a 24,5% dos inscritos na Dele-gação de Lisboa.Os membros integrantes da lista A, única lista que seapresentou ao sufrágio, sob o lema “Continuar a Servir

Aperfeiçoando”, expressam a todos os associados e vo-luntários o desejo de vir a encontrar respostas para osseus mais profundos anseios e comprometem-se emlevar a cabo as iniciativas que constam do Programa deAtividades com que foram eleitos.

Compareceram 42 associados, familiares e amigos mos-trando-se bastante interessados e satisfeitos com a visi-ta.

Da esquerda para a direita: Maria Joaquina Oliveira, Maria Emília Fernandes, Armando Jesus Branco, Jorge Leitão, VitóriaLopes e Oféla Esperança

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Dia de Reis no Clube: um belo exemplo de cooperação entre o Clube e a arep

Assinalámos o Dia de Reis – no passado dia 6 de ja-neiro – com uma extraordinária tarde de convívio eanimação, nas magníficas instalações da Delegaçãode Lisboa do Clube, na Av. Defensores de Chaves. Aparticipação dos grupos de música Celta e Violas,além das atuações das “Marias” que nos brindaramcom alguns números de ginástica rítmica, trouxe ale-gria e animação aos participantes, cerca de uma cen-tena, entre associados da arep e do Clube. No inter-valo houve oportunidade para todos saborearem otradicional bolo rei. Iniciativa conjunta da arep e doClube, este é um belo e virtuoso exemplo de coope-

Centro de Ciência do Café em Campo Maior: uma visita muito participada

Nos dias 18 e 19 de fevereiro, a arep organizou uma vi-sita guiada ao Centro de Ciência do Café, em CampoMaior.Dia de passeio pelo Alentejo, a visita teve a participaçãode 110 pessoas, entre associados, cônjuges e amigos.

ração entre as duas institui-ções. Isso mesmo foi relevadopelos dirigentes do Clube, nasua receção aos participantes,e sublinhado igualmente peloPresidente da arep, tambémpresente no evento o qualaproveitou para agradecer aoClube e seus dirigentes a for-ma amiga e entusiástica comonos receberam e expressar atotal disponibilidade e empe-nho da arep para intensificar,no futuro, estas parcerias.

Repartida por dois dias, derivado ao elevado número deinscrições, esta ida ao Centro de Ciência do Café a todossurpreendeu pela sua atualidade, informação e acolhimento.O Centro de Ciência do Café é um espaço de característi-cas únicas na Península Ibérica que tem por objetivo reu-

nir todas as temáticasrelacionadas com ocafé. O Centro propor-ciona a quem o visitauma viagem interativaao mundo do café, vi-agem essa que se tra-duz num maior e maisrico conhecimento so-bre esse produto.Finda a visita teve lu-gar um agradável al-moço, em animadoconvívio, que se pro-longou até às 16 ho-ras.

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CONVERSAS COM CHÁ

No dia 6 de Março realizou-se nas nossas instala-ções da Rua Barata Salgueiro mais uma sessão doconvívio “Conversas com Chá”.T ivemos como convidado o nosso associadoAntónio Fonseca que se disponibilizou para vir aonosso convívio para tocar e cantar uns fados. Tar-de muito agradável e animada, contou tambémcom a participação de outros colegas a cantar fadoe, para dizer poesia, com a nossa associada ZéliaChamusca.Cerca de 52 associados participaram e aplaudiramas atuações destes nossos colegas a quem muitoagradecemos.

Música e poesia na arep

As novas instalações do Museu dos Coches mobilizaram a cu-riosidade de mais de meia centena de participantes para umavisita realizada no dia 16 de março. Espaço mais amplo e maisfuncional do que as anteriores instalações permite manter emexposição um maior número de exemplares, organizadosnuma perspetiva evolutiva e com enquadramente histórico.Durante a visitapudemos be-neficiar doacompanha-mento de doisguias do pró-prio museuque nos deramexplicaçõesdetalhdas so-bres alguns dosexemplares ex-postos.

Museu dos Coches: um novo espaço,mais amplo e mais funcional

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PRÓXIMOS EVENTOS

Parabéns, D. Lucília!

A nossa associada Lucília Anjos FranciscoGinja completou a bonita idade de 107anos, em janeiro último.

Para celebrar o seu aniversário, dezenasde familiares e amigos juntaram-se numafesta que teve lugar na Casa do Povo emMafra. A arep associou-se à festa da D.Lucília, fazendo-se representar pela volun-tária, Maria Joaquina Oliveira, que lhe en-tregou um ramo de flores e a felicitou emnome da nossa associação.

6 a 8 de maio: Sevilha e Grutas deAracenaNeste passeio visitaremos, para além da Feira de Sevi-lha, num passeio de barco ao longo do Rio Guadalquivir,o belo bairro de Triana. Continuaremos até Aracena ondese visitará um dos locais mais remotos e característicosda região de Andaluzia, o Museu do Jamón e a famosaGruta de Aracena ou Gruta das Maravilhas.

Preço por pessoa – 265 €Suplemento de quarto individual – 60 €

17 a 19 de junho: Aniversário da arep –Terras dos Bastos

Em complemento às comemorações do aniversário daarep no dia 17, realizaremos nos dias seguintes umavisita a Felgueiras, Aldeia Burgo e Zona dos Bastos .

Preço: Associado ou cônjuge – 180 €Não associado - 260 €Suplemento de quarto individual - 40 €

12 a 17 de julho: Rússia – S. PetersburgoViagem até S. Petersburgo, considerada a maior cidadedo Oeste europeu russo. O centro histórico da cidade eos seus monumentos constituem património mundialda UNESCO. A visita ao Hermitage, à Igreja Ortodoxa daRessurreição, Catedral mais conhecida como “Igreja doSangue Derramado”, e visita a Peterhof, um conjunto depalácios e jardins muitas vezes chamado de “VersaillesRusso”, merecem uma visita atenta não tanto pelo luxodo interior dos palácios como pelos maravilhosos jar-dins.Preço por pessoa – 1.390 €Suplemento de quarto individual – 375 €Inscrições até 9 de Junho

VISITAS CULTURAIS

15 de abril - Teatro Politeama; musical “AmáLia”

8 de maio - Conversas com CháApresentação do livro “Está alguém desse lado?” dosnossos associados João Coelho e Salvador Peres

23 de maio - Visita à Florineve (Estufa Flores) noMontijo

6 de julho - Visita ao Museu do Dinheiro

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NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

Tomada de posse na DelegaçãoResultante das eleições ocorridas em 19/12/2016, reali-zou-se no dia 19 de janeiro, na sede da arep-DLS, a to-mada de posse da Direção Local, eleita para o quadriénio2017/2020.

A cerimónia da tomada de posse, que contou com a pre-sença de cerca de uma dezena de Associados, foi presi-

Almoço de Ano Novo: Um apelo à tolerância e à proximidade

Chegou mais um Ano Novo. A nossa pretensão, com arealização deste almoço, foi saudar os nossos associa-dos e suas famílias com um especial e fraterno carinho,e desejos de um bom ano.

A reunião do grupo foi na casa da Baía, em Setúbal, umespaço privilegiado pois consegue juntar varias valências:promoção turística, galeria de exposições, loja de pro-dutos regionais, auditório e esplanada interior e exteri-or onde através de um vidro se podem ver vestígios ar-queológicos.Durante este ano, as nos-sas atenções voltam-se,naturalmente, para osnossos associados e fa-miliares, e para todosaqueles que nos são que-ridos e com quem parti-lhamos o nosso dia a dia.

Nunca é demais apelar àreflexão de todos sobreo papel de cada um nasociedade e principal-

mente na arep. Mais uma vez foi demonstrado, com estepequeno gesto deste convívio, que é possível equilibrara balança social, mantendo e cultivando uma atitudemais solidária todos os dias do ano.

Este almoço contou com a presença de 44 participan-tes, entre associados e cônjuges, e foi realizado num res-taurante desta cidade. Terminámos com um apelo à to-lerância e à proximidade.

dida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral Lo-cal Sr. Fernando Calado, tendo os elementos eleitos as-sumido o seu comprometimento de cumprir e fazer cum-prir os estatutos da arep.

Nas intervenções dos presentes, foi reconhecido o es-forço e o trabalho desenvolvido pela Direção cessante.

No seu discurso, o pre-sidente eleito Sr. JoãoAlegria realçou o traba-lho da anterior Direção,bem como o objetivofuturo de trabalharmosem prol de uma Asso-ciação mais atuante esolidária, e num bomr e l a c i o n a m e n t oinstitucional com todasas Direções do univer-so arep. No fim dacerimónia, seguiu-seuma reunião de trabalhopreparatória do início demais um mandato.

Da esquerda para a direita: Francisico Félix, João Baptista, Fernando Calado e João Alegria

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Centro de Ciência do Café / Adega Mayor

Do sonho à RealidadeSaímos de Setúbal bem cedo, com destino ao Alto Alentejo.O objetivo desta nossa deslocação a Campo Maior, no dia 25de fevereiro último, era visitar as duas grandes obras doComentador Rui Nabeiro: o Centro de Ciência Viva e a AdegaMayor.Como complemento a esta deslocação, aproveitámos a tardepara visitar Elvas, onde houve ainda tempo para assistir aodesfile do Carnaval Internacional de Elvas.O triplo foi conseguido!… Sem stress.O Centro de Ciência do Café dá-nos a conhecer, através deuma viagem interativa, a história do café, desde a sua origematé à chávena como produto final.De realçar que este espaço não pretende ser um museu tradi-cional, mas sim um espaço didático, cultural e científico, ondeos visitantes podem encontrar respostas às mais diversas ques-tões relacionadas com o café, ao mesmo tempo interagindo

com equipamentos e exposições relacionados com o café emparticular.Na visita guiada à Adega Mayor, que se iniciou com a projeçãode um filme no auditório, ficámos a conhecer a história daadega e a produção dos seus vinhos.Seguidamente, visitámos as zonas de vinificação e a cave comas suas barricas, onde ficámos a conhecer o circuito da produ-ção dos vinhos produzidos na Adega Mayor.A finalizar a visita pudemos ainda visitar o espelho de água daAdega Mayor, de onde se desfruta uma magnífica vista sobre aplanície alentejana e onde a nossa experiência culminou coma prova de dois vinhos.Após o almoço, no restaurante do hotel Santa Beatriz, foi a vezde rumarmos até Elvas, cidade Património Mundial desde2012. Aí foi dado tempo livre para uma visita ao centro históri-co ou para o desfrute do desfile do carnaval internacional,

marcado por uma fortepresença dos foliões deBadajoz.Num dia recheado de no-vos conhecimentos e di-vertimento, estamos cer-tos que o passeio foi doagrado dos 53 participan-tes. Pela nossa parte tudofizemos para que assimacontecesse. Mais umavez, direção e associadosestão de parabéns.

Foi num ambiente de alegria e diversão que se realizou,no passado dia 8 de março, um almoço comemorativodo Dia da Mulher num restaurante da nossa cidade, re-pleta de outros gruposfemininos, também afestejarem o seu dia.Este evento comemo-rativo contou com aadesão de inúmeras as-sociadas que, com boadisposição, aproveita-ram a ocasião para,além da refeição,disfrutarem de um mo-mento de convívio elazer entre amigas.No final, com o êxito ea adesão à iniciativa, fi-cou desde logo a pro-

Dia internacional da mulhermessa da repetição do evento no próximo ano, paraagrado das nossas associadas.

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Se ainda o não é, faça-se sócio da arep

Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 | 210 017 473 | Fax 210 017 478 | [email protected] | www.arep.pt

FICHA DE INSCRIÇÃO DE ASSOCIADO (preencher com letra bem legível)

Nome ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Data de nascimento ----------------------- ----------- N.º EDP/REN ------------------------------------------------

Morada -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Código postal ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Estado civil: Casado/União de facto com ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Mail: --------------------------------------------------------------------- Telefone ou telemóvel: ------------------------------------------------------------------------------------------------------

B. Identidade/C. Cidadãoa) --------------------------------------- Beneficiárioa)

--------------------------------------- Contribuintea) ---------------------------------------

a) Preenchimento facultativo

Trabalhador no ativo Reformado Pensionista Cônjuge do associado Auxiliar

Associados auxiliares (Cobrança anual da quota): Transferência bancária Cheque Pagamento na Delegação

Delegação a que quer pertencer: Porto Coimbra Lisboa Setúbal

Autoriza o desconto mensal no vencimento/pensão de ------------,----------- Euros (quota mínima: 1,00 Euros)

Data ----------------------- -----------

Assinatura

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

¨ 8 e 9 abril - Aldeias de Xisto ,Pampilhosa da Serra;

PRÓXIMOS EVENTOS

¨ 8 de julho Rota dos Avieiros em Escaroupim

ROTA dos AVIEIROS dia 8 de Julho em Escaroupim.

¨ 17 e 18 junho - Aniversário da arep, Porto;

¨ 6 maio - Alentejo Profundo, Mértola;

Para mais informações, contacte a Delegação

Quinta da Granja

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Falao Senhor

Doutor…

SAÚDE & BEM ESTAR

Massagem Tui Na: o que é e para que serveA massagem Tui Na é uma técnica específica da Medici-na Tradicional Chinesa e não se confunde com a massa-gem comum. A massagem Tui Na é aplicada nos mes-mos pontos e ao longo dos mesmos meridianos daacupuntura, embora o terapeuta possa também acharconveniente massajar toda uma zona do corpo. Incidesobretudo na circulação do QI (energia) e do sangue,nutrindo e protegendo, dispersando, tonificando e har-monizando. A prática semanal da massagem chinesapode evitar que os processos de doença se instalem. Ostress “o mal da modernidade”, pode ser evitado comsessões regulares. O tratamento é feito com base nohistorial completo do paciente e no respetivo diagnósti-co, e aplicada em certos pontos e meridianos afetados.

O termo Tui Na, significa “empurrar e agarrar”.É também utilizada a técnica denominada Ventosate-rapia, em conjunto com a massagem, que consiste naaplicação de pequenos copos de vidro, bambu ou plás-tico em certas zonas do corpo em que, pela ação deuma chama ou aspiração, o ar é retirado de dentro da

“ventosa”, colocando-a na área afetada do corpo. Utili-zada no tratamento de lesões musculares, dor aguda ecrónica, entre outros.

INDICAÇÕES: Stress, cansaço, dores musculares, dor decabeça, má circulação, edema.

Raquel Santos

Sugestões para uma ementa equilibrada

Pretende elaborar uma ementa equilibrada, incorporan-do os princípios da dieta mediterrânica? Então tomenota das seguintes recomendações:

• Presença diária de legumes nas refeições principais,quer através da sopa, quer no acompanhamento dospratos principais;

• Consumo frequente de peixe, incluindo os peixes gor-dos; utilização de carne de aves preferencial às das car-nes vermelhas;

• Utilização de leguminosas várias vezes por semana,tanto na base da sopa como em acompanhamento;

• Sobremesa maioritariamente de fruta;

• Utilização de doces apenas em dias festivos;

• Utilização do azeite como principal gordura para tem-perar e cozinhar;

• Culinária variada, com estufados simples, caldeiradas,cataplanas e ensopados e com recurso a uma enormevariedade de ervas aromáticas;

• Respeito pela sazonalidade dos alimentos;

• Pequena quantidade de vinho a acompanhar a refei-ção dos adultos.Sugestão de ementa:

• Uma sopa de legumes com base de leguminosas oubatata em pequena quantidade;

• Um prato preferencialmente de peixe que pode serconfecionado no forno, em papelote ou em cataplana;em alternativa também poderá ser utilizada carne deaves ou coelho;

• Embora seja desejável a presença de um farináceocomo acompanhamento (leguminosa | massa | arroz) éfundamental que sejam servidos legumes que poderãoser crus ou cozinhados de formas variadas (salteados,estufados, grelhados, no forno …);

• Preferencialmente a sobremesa deve ser fruta;

É importante cozinhar com pouco sal e pouca gordura eutilizar ervas aromáticas e especiarias.Recomenda-se dentro do possível a utilização de pro-dutos da época.

Dr.ª Teresa Morais

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UMA VEZ POR MÊS…

APOIO AOS ASSOCIADOS

DELEGAÇÃO DE LISBOA

Conversas com Chá/CaféSujeitas a divulgação de programa específico, as“Conversas com Chá/Café” têm lugar na primeirasegunda-feira de cada mês, na Rua Barata Salguei-ro, 28 – 2.º, em Lisboa (sede da arep). Informe-se

Almoço/Convívio mensalTodas as terceiras terças feiras de cada mês no res-taurante Chimarrão no Chiado, em Lisboa.Uma excelente oportunidade para por a conversaem dia.

DELEGAÇÃO DE SETÚBALO Chá das QuartasJunte-se a nós nas primeiras quartas feiras de cadamês, nas nossas instalações da Rua do Mirante, emSetúbal. Conviva e veja as/os amigas/os e colegasde trabalho.

NÚCLEO DE AVEIROTardes de Chá/Conversa em DiaO Núcleo de Aveiro tem continuado a efetuar as“Tardes de Chá/Conversa em Dia”, nas últimas ter-ças feiras do mês.

LISBOA Aconselhamento Jurídicoa) • Dr. José Jorge Leitão

213 884 804 / 919 258 811 [email protected]

• Dr. José António Nifrário Pires 219 830 507 / 934 085 033 [email protected]

PORTO Aconselhamento Jurídicoa) • Dr. Serafim Marques • Dr. Carlos Alberto da Rocha Teixeira

Marcações através da Delegação a) Gratuito para associados

LISBOA Consultas de Psicoterapia* Quartas feiras, das 10h00 às 16h30 • Dr.ª Isabel Peixe

Marcações: 963 160 271

LISBOA E SETÚBAL Medicina Tradicional Chinesa Acupuntura e massagem terapêutica • Raquel Pereira

Marcação prévia (também ao domicílio): 964 203 498 | www.raquelpereira.pt

Av. Bento Gonçalves, 31 J, Shopping Aranguês, Setúbal

LISBOA Massagens gerais e locais* • Ana Paula Pires Terças feiras, das 14h00 às 17h30

LISBOA Manicure, Pedicure e Cabeleireira* Terças e quintas feiras, das 10h00 às 13h00 • Sandra Garcia

SETÚBAL Serviços de manicure Quartas feiras de tarde • Filipa Isabel

Marcações: 969 479 617 / 919 245 80

LISBOA Serviços ao domicílio Manicure, pedicure, cabeleireira, pequenos serviços domésticos, acompanhamento ao médico e outras deslocações • Sandra Garcia

Marcações: 962 971 437

SETÚBAL Reparações elétricas e de canalizações de água • José Duarte Dionísio (associado da arep)

Contacto: 934 444 369

* Para marcações e informações, contacte a Delegação de Lisboa Tel. 210 017 467 / 210 017 473 ou [email protected]

1.º trimestre | 2017 | informarep

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Direção Central Delegações/Núcleos Contactos/Endereços Horários

DIREÇÃO CENTRAL (DC)

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 |210 017 473 [email protected]

2.ª a 5.ª feira: 10:00-12:00 h e 14:30-17:00 h 6.a feira: 10:00-12:00 h

DELEGAÇÃO DO PORTO (DLP)

Rua de Camões, 277 4000-145 PORTO Tel. 220 011 071 | [email protected]

Dias úteis: 14:00-18:00 h

Núcleo de AVEIRO

Rua Eng.º Von Haffe, 24 3800-176 AVEIRO Tlm. 937 900 379

Núcleo de BRAGA Rua Araújo Carandá, 84 – Lj. 11 4715-005 BRAGA

Núcleo do DOURO INTERNACIONAL (SENDIM)

Rua da Ermida, 18 5225-112 SENDIM

Núcleo de VILA REAL Av. Rainha Santa Isabel, s/n 5000-434 VILA REAL

DELEGAÇÃO DE COIMBRA (DLC) Rua do Brasil, 1 3030-175 COIMBRA Tel. 239 002 279 | [email protected] Dias úteis: 10:00-12:00 h

Núcleo de SEIA

Largo António Marques da Silva 6270-490 SEIA Isabel Tomé: 917 971 414 Humberto Gonçalves: 934 113 943

Núcleo de CALDAS DA RAINHA

Núcleo de VISEU

Rua de Santa Isabel – Repeses 3500-726 VISEU António Neves: 962 510 276 José Casimiro: 917 578 937

DELEGAÇÃO DE LISBOA (DLL)

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 | 210 017 473 [email protected]

2.ª a 5.ª feira: 10:00-12:00 h e 14:30-17:00 h 6.a feira: 10:00-12:00 h

Núcleo de NISA/PORTALEGRE Emílio Reizinho: 936 329 204

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL (DLS) Rua do Mirante, 23 2910-609 SETÚBAL Tel. 265 229 150 | [email protected]

2.ª, 4.ª e 5.ª feira: 14:30- 17:30 h

Núcleo de SINES

CONTACTOS ÚTEIS

Colaboradores Pedidos de reembolso Informações sobre Recursos Humanos

EDP

Equipa de Processamento Norte Rua Ofélia Diogo Costa, 115 – Bloco B, 3.º 4149-022 PORTO Tel. 808 500 355

Equipa de Processamento Sul Av. José Malhoa, 25 A 1070-157 LISBOA

REN Recursos Humanos Operações Av. Estados Unidos da América, 55 1749-061 LISBOA

Tel. 210 013 616

EDP e REN

“ECOS” DAS NOSSAS EMPRESAS

Energias de PortugalRedes EnergéticasNacionais

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3.º trimestre | 2016 | informarep

EDP lança 4.ª edição do EDP Live Bands comnovos parceiros

A EDP está à procura de músicos talentosos e prepara-dos para brilhar nos palcos dos grandes festivais. A 4.ªedição do concurso arrancou no dia 8 de fevereiro epodem candidatar-se todas as bandas de “garagem” detodas as áreas musicais. Nesta edição a EDP Live Bandstem como parceiros a FNAC, a revista Sábado, a RTP e aAntena 3.

A banda vencedora vai atuar no NOS Alive e no MudCool Festival em Madrid.

EDP vê objetivos de redução de CO2 reconhecidoscientificamente

O compromisso assumido pela EDP de reduzir as emis-sões de CO2 é um contributo cientificamente válidopara o combate às alterações climáticas. O reconhe-cimento foi dado pela Sciense Based Target Iniciative(SBTI), tratando-se do primeiro atribuído a uma em-presa portuguesa.

A EDP reconhecida como uma das empresas maiséticas do mundo em 2017

A EDP foi distinguida, no passado dia 13 de março, pelosexto ano consecutivo como uma das empresas maiséticas do mundo. Na lista de 2017 foram reconhecidas124 empresas de 19 países sendo a EDP uma das únicas6 empresas do Setor Energia & Utilities nela incluídas.

EDP apresentou Resultados Líquidos de 961 milhõesde euros em 2016

O resultado líquido da EDP em 2016 atingiu 961 milhõesde euros, mais 5% do que em 2015. Todavia, ajustadosdos efeitos não decorrentes, o crescimento foi de 23%,ou seja, 919 milhões em 2016 que comparam com 750milhões em 2015.

O Conselho de Administração Executivo irá propor naAssembleia Anual de Acionistas a distribuição de um di-videndo relativo ao exercício de 2016 no valor de 0,19euros por ação, correspondente a uma subida de 3% emtermos homólogos.

REN e Cooperativa Portuguesa de Medronho(CPM) parceiros na prevenção de fogos florestaise do desenvolvimento rural

A REN e a CPM estabeleceram uma parceria que permi-te a dinamização do medronheiro, como uma das espé-cies autóctones a promover junto dos proprietários deterrenos atravessados pelos corredores das linhas detransporte de energia. Com esta parceria, a REN esperatambém obter benefícios económicos, sociais eambientais, nomeadamente pela proteção natural defogos florestais.

REN abre candidaturas para prémio REN 2017

A REN abriu o período de candidaturas ao Prémio REN2017. Todos os alunos com teses de mestrado realiza-dos em estabelecimentos de ensino portugueses, nosdiferentes ramos de engenharia ou nas áreas de econo-mia, matemática, física, química, sistemas de informa-ção e computadores, podem candidatar-se até 8 de abril.

REN mantem rating e perspetiva uma novaavaliação da agência FITCH

A agência de notação financeira FITCH anunciou quemanteve o rating da REN em BBB com perspetiva “está-vel”. A notação do rating REN continua, assim, dois ní-veis acima da avaliação da República Portuguesa.

Com esta avaliação, a REN continua como a empresaportuguesa com a melhor avaliação no conjunto das trêsmaiores agências de rating mundiais (Fitch, Moody, eStandard & Poor’s)

Município de Gouveia e REN juntam 800 criançasa celebrar o Dia Internacinal da Floresta

O município de Gouveia e a REN reuniram 800 criançasno Parque da Senhora dos Verdes, em Gouveia, paracelebrar o Dia Internacional da Floresta.

A iniciativa conjunta teve lugar no dia 21 de março eincluiu atividades e ateliers lúdico-pedagógicos sobreprevenção e educação ambiental direcionados para ascrianças do 1.º e 2.º Ciclo do ensino básico.

1.º trimestre | 2017 | informarep

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1.º trimestre

arep vai comemorar o 30.º aniversário

Escreva uma quadra ou uma frase sobre o nosso 30.º aniversário

Estatuto editorial Quem são os

voluntários da arep: Isabel Maria Mendes Tomé

Saiba como comparticipa nos custos dos medicamentos e serviços prestados pela Sãvida

Quem são os associados da arep: Maria Teresa da Silva Morais

Projeto “Retratar” – O arranque A contribuição da

arep para certificação da EDP como Empresa Familiarmente Responsável

Os nossos contratos de electricidade

2.º trimestre

arep comemora 30.º aniversário

Honremos a memória dos pioneiros da arep

Grande entrevista: José Eduardo Marques

Quem são os voluntários da arep: Carlos Alberto Anahory

Quem são os associados da arep: Armando Jesus Branco

Projeto “Retratar” – 2.ª fase já em marcha

O ator Vítor de Sousa na arep

Entrevista: Joaquim Victor Marinho

Homenagem aos voluntários com 10 ou mais anos de antiguidade

Uma corrente que nos une Você ainda fuma?

3.º trimestre

A vontade de ir mais depressa, de acolher novos projectos

Eleição dos órgãos sociais da arep

Votação do Programa e Orçamento

Quem são os voluntários da arep: Noel Diamantino Ribeiro Camoesas

Quem são os associados da arep: Manuel Maria Cunha Coelho da Silva

Manuel Martins: assim se vê também a força que a arep tem

Pita de Abreu: arep é um dos elementos importantes da intervenção social da EDP e da REN

Programa de Ação e Orçamento para 2017: processo em marcha

A doença aos bocadinhos…

4.º trimestre

Eleições na arep Aprovados Programa

de Ação e Orçamento para 2017

Saudemos 2017 com espírito natalício

Inaugurado em 4 de outubro, MAAT em pleno funcionamento em março

Quem são os voluntários da arep: Chiu Sal Hung Arruda

Quem são os associados da arep: José João Braga Domingos

Eleições na arep Quatro novos

elementos nos órgãos centrais

DLPorto: três novos elementos, com mudança de vice- -presidente e tesoureiro

DLCoimbra: cinco novos elementos

DLLisboa: novos presidente e vice- -presidente

DLSetúbal: mudança de secretário e dois novos diretores

Publicaram-se quatro edições de 32 páginas cada a que se somam três especiais de 4, 4 e 8 páginas, impressas internamente, num total de 144 páginas. Além dos textos acima referidos, 40 foram preenchidas com notícias enviadas pelas delegações e núcleos, num total de cerca de 70. A estes números acrescem 35 cartas ou e-mails e 18 poesias dos associados, 40 notícias sobre a EDP e a REN e mais de 150 fotografias. Deu-se ainda relevo, em breves textos e quadros, às atividades relativas à ação social.

informarep em 2016: temas em destaque