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Pessoa Colectiva de Direito Público. Capital Social Variável. Contribuinte Nº 502 068 710

Quinhendros, Apartado 17 3140-901 Montemor-o-Velho. Tel. 239689728/02 Tlm. 966828223 Fax 239680839 E-mail – [email protected] . http://www.abofhbm.net

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Associação de B eneficiários da O bra de Fomento H idroagrícola do Baixo M ondego

Plano de Actividades e Proposta de Orçamento para o ano de 2012

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INDICE

A. PREÂMBULO ......................................... ................................................................ 4

B. PLANO DE ACTIVIDADES PARA O ANO DE 2012 ........... ................................... 5

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................. ................................................... 5

2. ZONAS GERIDAS PELA ASSOCIAÇÃO ..................... .......................................... 6

3. INTRODUÇÃO DO CORREIO ELECTRÓNICO NA CORRESPONDÊNCI A COM OS BENEFICIÁRIOS .................................. .................................................................... 6

4. RENOVAÇÃO DA FROTA DE MOTOCICLOS .................. .................................... 7

5. GESTÃO DA REGA .................................... ........................................................... 7

5.1 Considerações prévias ........................................................................................................................................... 7

5.2 Informatização dos pedidos de água .................................................................................................................... 8

5.3 Perímetro Equipado .............................................................................................................................................. 8

5.4 Vale do Arunca ...................................................................................................................................................... 8

5.5 Vale do Pranto ....................................................................................................................................................... 9

5.6 Bloco de Maiorca-Foja ......................................................................................................................................... 9

6. MANUTENÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS .................... ................................... 10

6.1 Perímetro Equipado ............................................................................................................................................ 10 6.1.1 Rede de rega ............................................................................................................................................ 10

6.1.2 Estação Elevatória de S. Martinho .......................................................................................................... 10

6.1.3 Rede de drenagem ................................................................................................................................... 10

6.1.4 Rede viária .............................................................................................................................................. 11

6.1.5 Dique de protecção do bloco da Quinta do Canal ................................................................................... 11

6.2 Vale do Arunca .................................................................................................................................................... 11

6.3 Vale do Pranto ..................................................................................................................................................... 11

6.4 Bloco de Maiorca-Foja ....................................................................................................................................... 11

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7. MELHORAMENTOS EM EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS .. ............. 12

7.1 Rede de rega do Perímetro Equipado ................................................................................................................ 12

7.2 Vale do Arunca .................................................................................................................................................... 12

7.3 Vale do Pranto ..................................................................................................................................................... 13

7.4 Bloco de Maiorca-Foja ....................................................................................................................................... 13

8. MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA ................ .................................. 13

9. MELHORAMENTO AMBIENTAL DO PERÍMETRO DE REGA ....... .................... 13

9.1 Construção de um viveiro de espécies florestais ............................................................................................... 13

9.2 Cortinas arbóreas ................................................................................................................................................ 14

9.3 Controlo da deposição de lixos e entulhos dentro do Perímetro de Rega ....................................................... 14

10. SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO AO REGANTE E V ENCONTRO DE REGANTES DO BAIXO MONDEGO ......................... ................................................... 14

11. PROJECTOS DO CAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CANAL .............. 14

12. IV CONGRESSO NACIONAL DA REGA E DRENAGEM .......... .......................... 15

C. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2012 .......... ........................... 17

Plano de Actividades e Proposta de Orçamento para o ano de 2012

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A. PREÂMBULO

A Direcção da Associação aprovou, em reunião realizada em 9 de Novembro, as propostas

do Plano de Actividades e do Orçamento para o ano de 2012, que se apresentam neste

documento, e que se submetem à Assembleia-Geral para aprovação.

O Plano de Actividades procura resumir linhas de orientação para o ano de 2012.

A Proposta de orçamento vem na continuidade das anteriores e não entra em consideração

com a Taxa de Recursos Hídricos.

A proposta de Taxa de Exploração e Conservação divide-se nos seguintes escalões:

Escalões da taxa de exploração e conservação para o ano de 2012

Escalão Valor Âmbito

2 A 79 € / ha + 0,0030 € / m3 (acima de 7.500 m3/ha)

Prédios de S. Martinho / S. João em que se faça uso dos hidrantes, durante a campanha normal (Março a Novembro, inclusive) 1

2 B 70 € / ha Prédios de S. Martinho / S. João, em que não se faça uso dos hidrantes

2 C 115 € / ha + 0,0030 €/m3 (acima de 7.500 m3/ha)

Prédios de S. Martinho / S. João em que se faça uso dos hidrantes para além da campanha normal de rega (Março a Novembro, inclusive)

3 79 € / ha Todos os prédios não abrangidos pelos outros escalões

4 115 €/ ha Prédios em que se faça uso das infra-estruturas de rega para além da campanha normal de rega (Março a Novembro), com excepção de S. Martinho/S.João e das zonas salgadas (bloco da Quinta do Canal)

5 100 € / exploração + 0,035 € / m3

Prédios exteriores ao perímetro de rega, com fornecimento de água a partir da rede de S. Martinho

1 – Nestes prédios é considerada a área total, ainda que haja parte do prédio a regar da vala

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B. PLANO DE ACTIVIDADES PARA O ANO DE 2012

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O presente Plano de Actividades cumpre dois objectivos fundamentais:

− Definir as principais directrizes da actividade da Associação de Beneficiários para o ano

de 2012;

− Complementar e justificar o orçamento que se apresenta conjuntamente com o mesmo.

A complementaridade destes dois documentos é ainda mais vincada no presente Plano de

Actividades. Em 2012, mercê do longo período de não actualização da taxa de exploração e

conservação e dos aumentos de vários custos (combustíveis, energia, entre outros), este

documento aponta para a necessidade de maior selectividade em alguns trabalhos.

Além da selectividade, este documento também prevê a introdução de algumas reformas,

como a da troca de correspondência com os beneficiários por via electrónica, e a continuidade de

outras, como a informatização dos pedidos de água.

As duas actividades essenciais da Associação são a gestão da rega e a manutenção das infra-

estruturas.

As duas principais linhas de orientação estratégica são:

− Promover a utilização mais racional da água;

− Minimizar os custos de manutenção das infra-estruturas, garantindo bons níveis de

conservação e funcionalidade.

Antes de entrar no plano propriamente dito, procede-se no capítulo 2 à descrição das áreas

que vão ser geridas pela Associação no ano de 2012.

No capítulo 3 apresenta-se uma reforma que a Associação pretende iniciar, que consiste na

correspondência electrónica com os beneficiários.

No capítulo 4 foca-se a reforma da frota de motociclos dos cantoneiros.

Nos capítulos 5 e 6 apontam-se as directrizes essenciais referentes à gestão da rega e à

manutenção das infra-estruturas, definindo-se os procedimentos a seguir.

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No capítulo 7 descrevem-se os melhoramentos que se pretendem levar a cabo em 2012.

No capítulo 8 refere-se o Plano de Monitorização da qualidade da água, que teve início em

1999, e que se tem mantido ininterruptamente desde esse ano.

No capítulo 9 apresenta-se a forma como se pretende preservar ou melhorar a situação

ambiental do Perímetro de Rega (equipado ou ainda com regadio precário).

No capítulo 10, apresenta-se a avaliação da rega por sulcos como principal linha de

orientação no Serviço de Apoio Técnico ao Regante. Apresenta-se ainda o V Encontro de

Regantes do Baixo Mondego, como o fórum de partilha e discussão dos resultados obtidos.

O capítulo 11 refere-se aos projectos de investigação em curso no Campo Experimental da

Quinta do Canal.

Finalmente, no capítulo 12 apresenta-se o IV Congresso Nacional da Rega e Drenagem, que

vai realizar-se no próximo ano no Baixo Mondego.

2. ZONAS GERIDAS PELA ASSOCIAÇÃO

No ano de 2012 as áreas geridas pela Associação vão ser iguais às do ano anterior:

− Perímetro de rega equipado, com uma área total de 5.230 ha;

− Vale do Pranto, com uma área de 1.420 ha, em que a gestão será conjunta com a

Comissão de Agricultores do Vale e com as Comissões de Agricultores dos vários campos;

− Vale do Arunca, com uma área de 1.120 ha, em que a gestão será conjunta com a

Comissão de Agricultores do Vale;

− Bloco de Maiorca-Foja, com uma zona servida pelo rio Foja e outra zona servida pelo

Adutor Ereira-Maiorca-Foja, com uma área total de 870 ha;

A área global gerida pela Associação será de aproximadamente 8.640 ha.

3. INTRODUÇÃO DO CORREIO ELECTRÓNICO NA

CORRESPONDÊNCIA COM OS BENEFICIÁRIOS

Em 2012 vai introduzir-se a troca de correspondência electrónica com os beneficiários.

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No passado recente já tem sido habitual os beneficiários comunicarem com a Associação por

esta via, para procederem a modificações na ficha cultural ou enviarem o comprovativo de

pagamento de facturas.

Em sentido inverso, a Associação tem usado o correio electrónico para comunicar com os

directores (ordens de trabalho das reuniões, por exemplo).

Mas esta correspondência pode claramente ser alargada aos beneficiários, para lhes enviar o

aviso sobre a área que vai ser facturada, para convocar os sócios para as assembleias-gerais, etc.

A intenção é ir avançando gradualmente com esta ideia, até porque haverá muito

provavelmente beneficiários que não irão ter acesso à internet tão cedo.

A medida será de aplicação voluntária, questionando-se os beneficiários expressamente se

aceitam a mesma.

4. RENOVAÇÃO DA FROTA DE MOTOCICLOS

Depois de muitos anos sem proceder à renovação dos meios de transporte dos cantoneiros, a

Associação iniciou em 2010 um processo de renovação da frota de motociclos.

Até ao fim de 2011 foram adquiridos 4 motociclos de 125 cm3 de cilindrada.

A previsão é adquirir mais três veículos desse género no decurso de 2012.

5. GESTÃO DA REGA

5.1 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

A gestão da rega vai continuar a obedecer às orientações que vêm dos anos anteriores. Em

2012 vai dar-se continuidade ao processo de informatização dos pedidos de água iniciado em

2011.

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5.2 INFORMATIZAÇÃO DOS PEDIDOS DE ÁGUA

Em 2011 a Associação iniciou o processo de informatização dos pedidos de água de rega,

pelo bloco de S. Silvestre.

Em 2012 a previsão é continuar esse processo nos blocos de Tentúgal, Alfarelos, S. Martinho

e S. João-A1 (designação aplicada à área correspondente ao bloco de S. João conjuntamente com

a área do bloco de S. Martinho a poente da auto-estrada).

Foi adquirido um computador portátil em 2011 e construída uma base de dados específica

para este fim. Em 2012 irão ser adquiridos mais computadores portáteis, de capacidade e custo

relativamente reduzidos e adaptada a base de dados aos novos blocos.

Esta informatização dos pedidos não engloba a rectificação da ficha de exploração.

5.3 PERÍMETRO EQUIPADO

A gestão da rega engloba o desempenho das seguintes tarefas pelos cantoneiros:

− Verificação das fichas de exploração e eventual correcção das mesmas;

− Recepção e registo dos pedidos de água diários e decisão sobre os mesmos;

− Vigilância sobre o cumprimento dos pedidos de água;

− Registo das culturas na ficha de exploração.

Tendo-se verificado nos últimos anos, nos blocos de Tentúgal/Meãs e S. Silvestre, que os

beneficiários só se dirigem aos cantoneiros para verificar as fichas de exploração na altura em

que pretendem regar, sofrendo grandes demoras no atendimento, vão colocar-se os cantoneiros a

atender antes do início da rega e vai reforçar-se a comunicação aos beneficiários no sentido de

verificarem as fichas de exploração nesse período.

5.4 VALE DO ARUNCA

A gestão da rega no Vale do Arunca está entregue a um cantoneiro, que é o responsável pela

manobra das infra-estruturas colectivas de rega do rio e das valas.

Este responsável procede a essas manobras em função dos pedidos dos agricultores, que o

devem avisar com uma antecedência mínima de 24 horas, da sua intenção de regar em

determinada zona do campo. Esse pedido deve ser feito para o telemóvel, uma vez que o

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cantoneiro não tem qualquer período de atendimento diário aos agricultores. Em algumas zonas é

conveniente que o pedido seja feito com maior antecedência, porque é necessário movimentar

comportas de maior dimensão e o cantoneiro terá de ter ajuda de outras pessoas ou máquinas.

Fora do período de rega, o cantoneiro do Arunca é afectado a outro trabalho, mas continua

responsável pela manobra de comportas e pelo fornecimento de água.

A Estação de Bombagem de Vila Nova de Anços só será montada em último recurso, pelo

que se deve fazer uma gestão racional da água, no sentido de evitar essa montagem.

O pedido de água do Canal Condutor Geral também só será iniciado quando o caudal que

pode ser derivado no rio Arunca já não for suficiente.

5.5 VALE DO PRANTO

Os pedidos de água para rega e para descarregar o rio serão feitos pelas Comissões de

Agricultores ao coordenador das manobras do rio, que conjugará as vontades das várias

Comissões para decidir sobre o pedido global.

Em caso de necessidade ou nos momentos críticos, o coordenador do rio deverá continuar a

convocar o Plenário das Associações de Proprietários para a tomada de decisão.

5.6 BLOCO DE MAIORCA-FOJA

O bloco de Maiorca-Foja divide-se em duas zonas distintas:

− A zona a que é fornecida água a partir do Adutor Ereira-Maiorca-Foja;

− A zona que é abastecida (e drena) pelo rio Foja.

Os beneficiários com terrenos na primeira zona devem fazer o pedido de água ao cantoneiro

do bloco da Ereira.

Os beneficiários com terrenos na segunda zona fazem o pedido para subida ou abaixamento

do nível do rio Foja directamente para a sede. A manobra de abaixamento do nível da água no rio

continua a ser feita à sexta-feira.

A manobra da Comporta do Favaínho continuará a ser feita por um dos agricultores desse

campo, não deixando de ser consultados os outros.

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6. MANUTENÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS

6.1 PERÍMETRO EQUIPADO

6.1.1 Rede de rega

A manutenção da rede de rega engloba a reparação das roturas que surgem em cada ano e a

conservação dos equipamentos metálicos (hidrantes, contadores, torneiras, válvulas, adufas, etc).

Na manutenção dos hidrantes e torneiras do bloco de S. Martinho ter-se-á em conta a

acumulação de sujidade no seu interior.

Os equipamentos metálicos serão limpos e protegidos através de pintura, se necessário,

conforme tem sido feito.

6.1.2 Estação Elevatória de S. Martinho

Engloba-se nesta designação a estação elevatória propriamente dita e o Canal de S. Martinho,

que a alimenta.

Na manutenção da estação elevatória propriamente dita vai continuar-se a garantir o

funcionamento e a segurança dos equipamentos.

O canal será objecto de limpeza, como todos os anos, com reparação de juntas e outras

pequenas reparações.

6.1.3 Rede de drenagem

A manutenção da rede de drenagem engloba:

− a limpeza de pequenos troços de vala assoreados, devidos em grande parte ao excessivo e

descontrolado escoamento de águas de rega;

− a destruição da vegetação herbácea e arbustiva dos taludes das valas, com destroçador;

− a limpeza das valas – taludes e leito – com balde de limpeza, nas situações de

assoreamento generalizado das valas;

− a destruição da vegetação herbácea e arbustiva com aplicação de produto químico.

Em 2012 vai minimizar-se a utilização da máquina giratória por duas ordens de razões:

− em 2011 quase todas as valas foram limpas com esta máquina e em boa parte delas não

haverá necessidade dessa forma de limpeza, que poderia até ser contraproducente;

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− é a forma de limpeza que apresenta maior custo.

Antes do início da limpeza das valas de cada bloco, serão designadas por um técnico as valas

que devem ser limpas por esta forma. O técnico deverá ouvir o cantoneiro do respectivo bloco,

para tomar as suas decisões.

6.1.4 Rede viária

Em 2012 vai haver contenção na reparação dos caminhos agrícolas. Serão seleccionados os

que se apresentam em piores condições, para serem esses os reparados.

6.1.5 Dique de protecção do bloco da Quinta do Canal

Este dique protege o bloco da Quinta do Canal relativamente à entrada de água salgada.

Ultimamente tem-se verificado que o risco de galgamento é maior. Torna-se necessário

equacionar, juntamente com a Administração da Região Hidrográfica do Centro, o reforço deste

dique.

6.2 VALE DO ARUNCA

Os trabalhos de manutenção das infra-estruturas do Vale do Arunca serão feitos em acordo

com a Comissão de Agricultores.

6.3 VALE DO PRANTO

A manutenção de infra-estruturas respeitantes ao rio e ao abastecimento de água pelo canal

continuará a ser executada pela Associação, com aprovação pela Comissão de Agricultores do

Vale.

A manutenção de infra-estruturas pertencentes aos campos continuará a ser executada pelas

Comissões de Agricultores respectivas.

6.4 BLOCO DE MAIORCA-FOJA

Em termos de manutenção de infra-estruturas, há que pensar sobretudo na zona servida pelo

Adutor Ereira-Maiorca-Foja.

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Efectivamente, esta zona é servida por três valas que derivam a água do adutor, que devem

ser limpas todos os anos, para que a acumulação de erva não reduza o caudal escoado.

As comportas que foram colocadas para controlar o nível da água no troço abandonado do

rio (e indirectamente na zona do Favaínho) não necessitarão de manutenção.

7. MELHORAMENTOS EM EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS

7.1 REDE DE REGA DO PERÍMETRO EQUIPADO

Em termos de melhoramento das infra-estruturas no Perímetro de rega Equipado prevêem-se

as seguintes medidas:

− Rebaixamento da tomada de água T4, no bloco do Moinho de Almoxarife;

− Definição e adaptação de caixas das regadeiras para tomadas de água precárias, para

funcionarem em situações de manutenção do Canal Condutor Geral;

− Colocação de tampas em rede metálica nas caixas de derivação das regadeiras do bloco

de Tentúgal;

− Colocação de cadeados nas comportas e adufas de fundo de todas as caixas de derivação

de todas as regadeiras;

− Colocação de comportas nas valas de drenagem, de forma a regular o nível da toalha

freática (embora a intervenção seja nas valas de drenagem, o objectivo é de melhorar a rega).

7.2 VALE DO ARUNCA

Tal como a manutenção, a execução de qualquer melhoramento será feita em acordo com a

Comissão de Agricultores.

A Associação irá acompanhar eventuais desenvolvimentos no projecto de regularização do

rio, cuja candidatura foi anunciada pelo Instituto da Água.

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7.3 VALE DO PRANTO

Vai procurar-se dar seguimento ao Relatório do Grupo de Trabalho conjunto, no sentido de

rever o projecto de regularização do rio existente.

7.4 BLOCO DE MAIORCA-FOJA

Vai procurar-se defender a candidatura da recuperação das Comportas do Arco do Esterco ao

Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos.

8. MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA

A Associação vai continuar em 2012 o programa de monitorização iniciado em 1999, que

abrange actualmente a água de rega, as águas superficiais e as águas sub-superficiais e a

publicitar estes resultados na sua página internet.

9. MELHORAMENTO AMBIENTAL DO PERÍMETRO DE REGA

9.1 CONSTRUÇÃO DE UM VIVEIRO DE ESPÉCIES FLORESTAIS

Vai aproveitar-se um espaço de cerca de 0,5 ha junto ao contentor de Alfarelos, para

construir um pequeno viveiro das principais espécies florestais típicas do vale, como o choupo, a

amieira e outras.

A proximidade do cantoneiro e a existência de uma tomada de água junto a este local permite

a execução deste viveiro sem grandes custos. A Associação passa a dispor de plantas próprias

para as cortinas arbóreas.

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9.2 CORTINAS ARBÓREAS

Dando continuidade ao trabalho dos últimos anos, prevê-se para 2012 a plantação de árvores

ao longo do Leito Periférico Direito, na base do dique, na zona dos blocos da Carapinheira e das

Meãs. Prevê-se ainda o preenchimento de faltas existentes nas anteriores plantações.

9.3 CONTROLO DA DEPOSIÇÃO DE LIXOS E ENTULHOS DENTRO DO PERÍMETRO

DE REGA

A Associação tem trabalhado nos últimos anos em colaboração com as Brigadas do

Ambiente da GNR, dando-lhes conhecimento dos casos de deposição de lixos ou entulhos que os

seus funcionários encontrassem.

Prevê-se continuar com esta metodologia, reforçando junto dos funcionários de campo a

necessidade de transmitirem rapidamente todas as situações de depósito indevido que

identificarem.

10. SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO AO REGANTE E V ENCONTR O DE

REGANTES DO BAIXO MONDEGO

Em 2012 vai dar-se continuidade à avaliação da rega por sulcos.

Os resultados desse trabalho serão apresentados no V Encontro de Regantes, a realizar em

finais de Fevereiro.

11. PROJECTOS DO CAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CA NAL

Vai ser dada continuidade ao trabalho de monitorização das várias componentes do consumo

de água da cultura do arroz. Este trabalho articula-se com ensaios efectuados noutros locais do

Perímetro de Rega.

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12. IV CONGRESSO NACIONAL DA REGA E DRENAGEM

Por iniciativa conjunta da Associação de Beneficiários e da Escola Superior Agrária de

Coimbra, o Centro Operativo e de Tecnologia da Rega aceitou realizar o IV Congresso da Rega e

Drenagem na região do Baixo Mondego.

O Congresso está marcado para os dias 20 e 21 de Setembro de 2012, para a Escola Superior

Agrária de Coimbra.

Está previsto que haja uma Mesa Redonda sobre o Baixo Mondego e uma outra de âmbito

nacional.

A Associação de Beneficiários faz parte da Comissão Organizadora.

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C. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2012

CódigoCódigoCódigoCódigo RENDIMENTOSRENDIMENTOSRENDIMENTOSRENDIMENTOSdasdasdasdas Orçamento 2012 Orçamento 2012 Orçamento 2012 Orçamento 2012

ContasContasContasContas DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação (euros) (euros) (euros) (euros)

SubtotaisSubtotaisSubtotaisSubtotais TotaisTotaisTotaisTotais

TOTAL DOS RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE 668.330

71717171 VendasVendasVendasVendas 250 250 250 250

Venda de mercadorias 250

CAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CANALCAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CANALCAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CANALCAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CANAL 153 080 153 080 153 080 153 080

71717171 Venda de produtosVenda de produtosVenda de produtosVenda de produtos

Arroz 83.560

75757575 Subsídios Subsídios Subsídios Subsídios

RPU 26.940

PROD.INT.1-20 8.360

PROD.INT.20-40 6.680

PROD.INT.40-100 2.980

Prémio específico 24.560

72727272 Prestação de serv içosPrestação de serv içosPrestação de serv içosPrestação de serv iços 507.000 507.000 507.000 507.000

Taxas de exploração e conservaçãoTaxas de exploração e conservaçãoTaxas de exploração e conservaçãoTaxas de exploração e conservação

Blocos:Blocos:Blocos:Blocos:

Quinta do Canal, Moinho de Almoxarife, Meãs

Tentugal, S. Martinho, S.João, S.Silvestre,

Carapinheira, Ereira e Alfarelos 408.600

Maiorca e Quinta de Foja 5.300

Pranto 67.400

Arunca 16.700

Serviço de Máquinas 9.000

79797979 Juros , div idendos e outros rendimentosJuros , div idendos e outros rendimentosJuros , div idendos e outros rendimentosJuros , div idendos e outros rendimentos 8.000 8.000 8.000 8.000

Juros obtidos de depósitos bancários 2.500

Juros de mora 5.500

Plano de Actividades e Proposta de Orçamento para o ano de 2012

18

CódigoCódigoCódigoCódigo GASTOSdasdasdasdas Orçamento 2012

ContasContasContasContas Designação (euros)

Subtotais Totais

SUPERAVIT/DEFICIT 0

TOTAL DOS PAGAMENTOS PROVENIENTES DE 668 330

25 Financiam entos ObtidosFinanciam entos ObtidosFinanciam entos ObtidosFinanciam entos Obtidos 7.2307.2307.2307.230

Emprést.CCAM (Equip.de transp.-Carrinha 01-IR-18) 7.230

43 Activos fixos tangíveis 15.00015.00015.00015.000

433 Tractor 9.000

437 Outros activos fixos tangíveis 6.000

55 Reservas 1% S/ TEC 4.090 4.0904.0904.0904.090

55 Fundo de renovação e manutenção 2% S/ TEC 8.170 8.1708.1708.1708.170

61 Custo das mercadorias vendidas 250 250250250250

62 Fornecimentos e serviços externos

622 Serviços especializados 47.24047.24047.24047.240

Trabalhos especializados 2.050

Análises de água 3.200

Revisor oficial de contas 3.000

Vigilância e segurança 140

Honorários 4.100

Conservação e reparação:

Equipamentos de transporte 5.650 Máquinas, tractores e equipamentos 11.500 Rede de rega/ Viária /Drenagem 12.500 Estações elevatórias 4.700 Equipamentos administrativos 300 Contentores 100

Pessoa Colectiva de Direito Público. Capital Social Variável. Contribuinte Nº 502 068 710

Quinhendros, Apartado 17 3140-901 Montemor-o-Velho. Tel. 239689728/02 Tlm. 966828223 Fax 239680839 E-mail – [email protected] . http://www.abofhbm.net

19

Associação de B eneficiários da O bra de Fomento H idroagrícola do Baixo M ondego

CódigoCódigoCódigoCódigo GASTOSdasdasdasdas Orçamento 2012

ContasContasContasContas Designação (euros)

Subtotais Totais

623 Materiais 4.3404.3404.3404.340Ferramentas de desgaste rápido 1.900 Livros e documentação técnica 50 Material de escritório 2.000 Artigos para oferta 390

624 Energia e fluidos 78.80078.80078.80078.800

Electricidade

Sede 1 800 Estação Elevatória de S.M.Bispo 56 000

Combustíveis:

Gasóleo automóveis 6.000 Gasóleo máquinas 9.000 Gasolina 5.900

Água 100

625 Deslocações, estadas e transportes 600 600600600600

626 Serviços diversos 15.67015.67015.67015.670Comunicação 7 500Seguros 5.450 Contencioso e notariado 100 Despesas de representação 1.600 Limpeza, higiene e conforto 600 Outros fornecimentos e serviços 420

63 Gastos com pessoal

632 Remunerações do pessoal 267.440267.440267.440267.440Serviços administrativos 97.410 Pessoal operação de rega, manut. cons.operadores e técnicos 167.730 Serviço de limpeza 2.300

Plano de Actividades e Proposta de Orçamento para o ano de 2012

20

CódigoCódigoCódigoCódigo GASTOSdasdasdasdas Orçamento 2012

ContasContasContasContas Designação (euros)

Subtotais Totais

635 Encargos sobre remunerações 49.550 49.55049.55049.55049.550

636 Seguros de acidentes no trabalho 3.300 3.3003.3003.3003.300

638 Outros gastos com o pessoal 1.400 1.4001.4001.4001.400

68 Outros gastos e perdas 3.7303.7303.7303.730

681 Impostos 150

6883 Quotizações 3.580

69 Gastos e perdas de financiamento 250250250250

6988 Outros gastos 250

Vales secundários Arunca - Custos directos 9.5009.5009.5009.500

Cantoneiro 6.120

Custos transporte 580

Conservação e Reparação 2.800

Pranto - Custos directos 58.25058.25058.25058.250

Manobrador 5 900 Manutenção das Comportas 850 Energia 1 200 Vigias e Cantoneiros 13 700 Coordenador das Manobras 6 500 Conservação e Reparação 16 100 Comportas/Portas 3 000 Limpeza de Valas 11 000

Pessoa Colectiva de Direito Público. Capital Social Variável. Contribuinte Nº 502 068 710

Quinhendros, Apartado 17 3140-901 Montemor-o-Velho. Tel. 239689728/02 Tlm. 966828223 Fax 239680839 E-mail – [email protected] . http://www.abofhbm.net

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Associação de B eneficiários da O bra de Fomento H idroagrícola do Baixo M ondego

CódigoCódigoCódigoCódigo GASTOSdasdasdasdas Orçamento 2012

ContasContasContasContas Designação (euros)

Subtotais Totais

CAMPO EXPERIMENTAL DA QUINTA DO CANAL 93.52093.52093.52093.520

61 Matérias primas e subsidiárias 26.000

62 Fornecimentos e serviços externos 33.680

63 Gastos com pessoal

632 Remunerações do pessoal 28.280

635 Encargos sobre remunerações 5.160

636 Seguros de acidentes no trabalho 400

Quinhendros, 16 de Novembro de 2011

O Director Delegado

A Direcção