Assessoria de Imprensa - Aula 1

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    Comunicao EmpresarialFafire

    Assessoria de Imprensa Aula 1

    Prof Adriana [email protected]

    http://jornalismocordial.blogspot.com

    Conceitos e atribuies Assessoria na linha do tempoContexto nacional

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    /pressupostos/

    Assessoria de imprensaJornalismo

    Tcnicas, linguagem e estratgias jornalsticastica

    Questo de compromisso

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    Modus operandi

    ExposioEstudos de caso

    Teoria aliada prxisConstruo coletivaEixo norteador

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    Avaliaes

    Em salaExerccios dirios, sempre na tica da

    aplicabilidade da teoria prtica profissional

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    heterogeneidade

    Nem to academicista que se torneininteligvel

    Nem to senso comum que se tornedesnecessrioDiscusses pertinente a assessores e noassessores

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    O que , o que faz e aquem serve As atividades de uma assessoria de comunicao - trabalho realizado

    atravs dos meios de comunicao em espaos redacionais nopagos - preenchem, basicamente, os seguintes objetivos:

    divulgar as atividades da empresa junto a seus diversos pblicos(internos e externos), atravs dos veculos de comunicao locais,nacionais e, eventualmente, internacionais;criar e manter uma imagem positiva do assessorado com a opiniopblica, fortalecendo, assim, sua representatividade;tornar a empresa uma fonte de informao procurada e respeitadapor jornalistas

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    relacionamento com veculos de Comunicao Social, abastecendo-os com informaes relativas ao assessorado (atravs de releases,press-kits, sugestes de pautas e outros produtos), intermediando asrelaes de ambos e atendendo s solicitaes dos jornalistas dequaisquer rgos de imprensa;

    controle e arquivo de informaes sobre o assessorado divulgadasnos meios de comunicao, bem como avaliao de dadosprovenientes do exterior da organizao e que possam interessar aseus dirigentes;

    organizao e constante atualizao de ummailing-list (relao dos veculos de comunicao, com nomes de diretores e editores,endereo, telefone e fax);

    (*descries de Kopplin e Ferrareto)

    O papel das assessorias parte dacirculao de informaes , utilizandoferramentas como:

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    edio dos peridicos destinados aos pblicos externoe interno (boletins, revistas ou jornais);

    elaborao de outros produtos jornalsticos, comofotografias, vdeos, programas de rdio ou deteleviso;

    participao na definio de estratgias decomunicao.

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    Assessor ou jornalista?

    No Brasil, a atividade de assessoria de comunicao reconhecidapela Federao Nacional dos Jornalistas assim, a profisso possuilegitimidade no pas

    Pases da Unio Europia e os Estados Unidos esto entre as naesque fazem a clara separao entre o jornalista de batente e oassessor, que automaticamente passa a ser reconhecido comorelaes pblicas

    A lei portuguesa e a alem fazem uma distino formal entre o jornalista e o assessor de imprensa

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    Perfil do assessorO assessor rene atribuies diversas, mas que passaminevitavelmente pela instncia do reprter

    Domnio do funcionamento e meandros dos veculos decomunicao

    Domnio da tcnica jornalstica (identificao da notcia,apurao, preceitos ticos)

    Profunda intimidade com a matria-prima da profisso:

    informao + lngua portugusa

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    Precisa saber escrever textos jornalsticos, mas deve tambm saberfazer, editar e tratar fotografias

    Deve ter noes bsicas de diagramao e programas de edio deimagem (Corel Draw, Adobe Photoshop, Quark Xpress, AdobePagemaker).

    Possui noes de HTML e webdesign (Dreamweaver, MicrosoftFront Page) e manipula softwares de gerenciamento de contedo desites

    E, necessariamente, estar em consonncia com as possibilidadesadvindas da tecnologia e das ferramentas voltadas comunicao(redes sociais, blogs, twitter etc)

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    O assessor pode ser definido como um profissional que precisamanter contato frequente com jornalistas e efetuar a mediaoentre fontes de informao (empresas, pessoas, rgos pblicosou no-governamentais etc) e veculos de comunicao demassa (jornais, rdios, TVs, sites, portais etc.)

    O assessor tambm deve organizar o fluxo interno deinformaes, dentro da empresa em que trabalha. A expressoque define o assessor esta:fluxo de informaes . Ele tem aobrigao de controlar esse fluxo.

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    Mos dadas Assessorias de imprensa so, por vezes, taxadas de anti-jornalsticas elobistas. No entanto, as trajetrias dosurgimento das assessorias e do jornalismo se entrelaam em pelomenos um ponto: a necessidade dedefender interesses de ordemeconmica.

    Se os primeiros jornais despontaramcomo empresas comerciais e,conforme Leandro Marshall,arquitetados e vocacionados para algica empresarial do capitalismo, asassessorias de comunicao tambm jnasceram associadas garantia damanuteno dos interessesempresariais.

    Seu propsito inicial foi o de

    responder s crticas aosempresrios por parte dosescritores, jornalistas e crticos

    sociais, j que os representantesdas grandes empresas preferemfazer seus contatos longe da vistado pblico. Foram contratados ex- jornalistas com a finalidade delimpar a imagem negativa das

    empresas. (KUNCZIK, 2001,

    p.279).

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    Primrdios A prtica de divulgao de informaes

    sobre determinados grupos, faces ouempresas evoluiu para as atuaisassessorias de comunicao

    Kopplin e Ferrareto afirmam que osurgimento da atividade remonta scartas circulares que divulgavamdecises e realizaes da dinastia Han,na China de 202 a. C, e a Acta diurna ,jornal do Frum Romano criado em69 a.C.

    Para Boanerges Lopes, a comunicaoempresarial teve origem nos EstadosUnidos do fim do sculo 19. Em 1868,comeam a circular nos EUA asexpresses agente de imprensa (pressagent) e divulgador (publicity agent)

    A paternidade da assessoria deimprensa deve pertencer mesmo ao jornalista norte-americano Ivy Lee,que em 1906 lanou, com a sua

    Declarao de princpios , a pedra

    fundamental da atividade. Naquele

    ano, Lee passaria para o outro lado

    do balco ao montar um escritrio,

    cujo papel inicial era o de recuperara imagem do empresrio John D.Rockfeller.

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    Terra brasilis

    O primeiro rgo de divulgaoinstitucional a surgir no Pas foi oDepartamento de Relaes Pblicas daLight, empresa carioca de distribuiode energia, em 1914

    Posteriormente, surgiu o Servio de Informao e Divulgao doMinistrio da Agricultura

    Em 1938, Getlio Vargas criou o

    Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que, ao contrriode servir como um facilitador doacesso da imprensa s aesgovernamentais, funcionava comogrande censor dos veculos decomunicao

    A instaurao da ditadura militar,em 1964, em muito contribuiu parao advento das assessorias deimprensa no Brasil, impulsionado

    pelo crescimento do setor derelaes pblicas. O trabalho dasRPs fazia parte das estratgias dedivulgao dos militares

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    Aqui, agora

    Este ramo profissional exercido, em sua maioria, por jornalistas. O setor j

    abriga pelo menos 40% dos profissionais no Brasil (os nmeros esto numaconstante crescente) e, com exceo da comunicao interna, o alvo dos

    profissionais de assessoria so os veculos de comunicao

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    Sugestes de bibliografiaBARTON, Laurence.Crisis inorganizations: managing andcommunicating in the heat of chaos .EUA, South-western Publishing, 1993.BUCCI, Eugnio.Sobre tica eImprensa . So Paulo: Companhia dasLetras, 2000.CHINEM, Rivaldo. Assessoria deImprensa: como fazer . So Paulo:Summus, 2003.KOPPLIN, Elisa e FERRARETO, Luiz Artur. Assessoria de imprensa: teoria eprtica . Porto Alegre,Sagra, 1993.KOVACH, Bill e ROSENSTIEL, Tom.Oselementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o pblico

    exigir . So Paulo: Gerao Editorial, 2003.LOPES, Boanerges.O que assessoria deimprensa . So Paulo, Brasiliense, 1994.

    LOPES, Boanerges. Abaixo o nada adeclarar! O assessor de imprensa naera da globalizao . Rio , Zabel, 1998.NOGUEIRA, Nemrcio.Media Training .So Paulo, Cultura Editores Associados,1999.Manual de Redao e Estilo Folha deS. Paulo. So Paulo: Publifolha, 2001.FENAJ.Manual de assessoria deimprensa . So Paulo, 1986.FENAJ. Assessoria de Imprensa: opapel do assessor . Braslia, 1996.SILVA, Juremir Machado. A misria doJornalismo Brasileiro: as (in)certezasda mdia . Rio de Janeiro: Vozes, 2000.SODR, Muniz e FERRARI, Maria Helena.

    Tcnica de Reportagem. Notas sobre aNarrativa Jornalstica . So Paulo:Summus Editorial, 1986.

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