MAGNUM€¦ · assessora De Marketing e CoMuniCação ... FÓrMuLa seCreta Para se aPrenDer 06...

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MAGNUM Informa Melhor Ensino Melhor Formação Ambiente Afetivo AGOSTO 2015 . EDIÇÃO 18 . COLÉGIO MAGNUM BURITIS

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MAGNUMInforma

Melhor Ensino Melhor Formação Ambiente Afetivo

AGOSTO 2015 . EDIÇÃO 18 . COLÉGIO MAGNUM BURITIS

Colégio Magnum Buritis

Rua José Hemetério Andrade, 850 - Buritis

CEP 30493-180 - Belo Horizonte - MG

Te.: (31) 2138-9000

www.magnumburitis.com.br

Expediente

Diretor

Paulo de Araújo França Filho

reDação

Pessoa Comunicação e Relacionamento

Conrerp 3ª Região no PJ061

Tel: (31) 3485-7875

E-mail:

[email protected]

Erika Pessoa (Conrerp 1671), Iaçanã Woyames,

Paula Bicalho e Denise Fernandes

revisão

Cláudia Palhares

assessora De Marketing

e CoMuniCação

Márcia Barroso

assistente De CoMuniCação

Roberta Aranha

Fotos

Jairo Delano

(exceto arquivo pessoal)

tirageM

2.300 Exemplares

DiagraMação

Dot Line Design Estratégico

Tel.: (31) 3075-9732

www.dotlinedesign.com.br

eDitoriaL03

Leitura Do MunDo atravÉs Da roDa De notÍCias

20

Jogos siMBÓLiCos estiMuLaM a iMaginação Das Crianças

09

CoLÉgio MagnuM investe eM ProJetos De ForMação Para seus aLunos

28

a iMPortÂnCia Da ParCeria: FaMÍLia e esCoLa

50

MateMÁtiCa DivertiDa: a FÓrMuLa seCreta Para se aPrenDer

06

artigo PaDre FÁBio: aMor Que É aMor Dura a viDa inteira. se não Durou, É PorQue nunCa Foi aMor

24

PartiCiPaçÕes eM oLiMPÍaDas CientÍFiCas aJuDaM no aPrenDiZaDo Do aLuno e aMPLiaM o seu ensino

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ProJetos De seXuaLiDaDe CoMo Parte Da ForMação Dos aLunos

35

Prata Da Casa – CHristina Yukie FaZ Parte Da HistÓria viva Do MagnuM

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O Brasil e o Mundo vêm assistindo, nas últimas décadas, a um processo acelerado de mudanças em toda a sociedade. Essas mudanças refletem-se em diversos âmbitos, mas é na educação que encontramos o reflexo mais acentuado de todas essas transformações sociais ocorridas em nosso planeta.

Telas touch scream, smartphones e tablets já não fazem parte mais de um sonho de consumo, o acesso ao meio digital está cada vez mais democrático e, com isso, presenciamos uma grande explosão dos meios de comunicação digital. A informação, agora, passa a ser transmitida em tempo real e o conhecimento torna-se abrangente e absurdamente acessível: bem-vindos ao mundo real!

E é em meio a essa rede eficiente de comunicação que vem o grande desafio do novo educador: aproximar as pessoas, fazer com que a sala de aula seja não só um espaço de transmissão de conhecimentos, mas de formação de valores para a vida.

Lidar com esse desafio não é tarefa nada fácil, nunca estivemos tão próximos virtualmente e tão longe fisicamente; estamos presos em nós mesmos, cheios de informação, inter-relacionando com milhares de pessoas com as quais, muitas vezes, nem mesmo convivemos em nosso dia a dia.

Quebrar o paradigma do aqui e

agora, transpor TOUCH pelo toque, olhar no olho, ser generoso, preocupar-se com o mundo à sua volta, entender que muitas coisas precisam ser ditas e não escritas, ser assertivo, aprender a falar e a calar-se, aprender a ouvir e a acolher. Coisas que não cabem mais no mundo em que vivemos. Então, como ensinar nossas crianças e jovens a resgatar esses valores? Como formá-los para serem pessoas competentes e felizes? Como torná-los profissionais éticos, produtivos, mas com resiliência e humildade?

Buscando contribuir para a formação plena dos seus alunos, o Magnum Buritis investe em diversas atividades curriculares e extracurriculares, que abrangem do âmbito formativo ao pedagógico. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos nossos alunos é essencial para que eles sejam cidadãos conscientes e capazes de superar os desafios que surgirão ao longo de sua vida.

Depois da família, a comunidade escolar é a principal referência para o aluno, pois é na escola que ele fortalece seus valores individuais e coletivos, bem como também, seus padrões relacionais, culturais, afetivos e sociais. O foco na formação integral do aluno, associado aos projetos e atividades desenvolvidos nas disciplinas complementares, contribui efetivamente na formação de estudantes que serão também, no futuro, profissionais generosos,

competentes, assertivos e conscientes do seu papel como cidadãos.

A tônica com o processo formativo do aluno, no Magnum Buritis, é uma vivência diária. Da entrada no Colégio ao momento da saída, todos são tratados com respeito; o ambiente na escola é muito acolhedor. Não só nas disciplinas obrigatórias, que são ministradas em todas as escolas, mas também nas disciplinas extracurriculares, o Magnum proporciona uma diversidade de atividades e projetos formativos que tornam o ensino cada vez mais personalizado e, consequentemente, mais adequado para atender às demandas da sociedade.

Essas atividades desenvolvidas no Colégio contribuem para o aprimoramento das competências individuais dos alunos, desenvolvendo suas habilidades específicas nas disciplinas, fortificando suas relações sociais, ajudando no autoconhecimento e na descoberta de suas aptidões, até mesmo no âmbito profissional.

Assim, em meio a tantos avanços da tecnologia, buscamos diariamente transformar o ambiente acadêmico em um espaço cada dia mais atraente para nossos alunos , facilitando sua comunicação e tornando a troca de informações entre eles e os professores mais efetiva.

Nessa edição do Magnum Informa, apresentamos a vocês as principais atividades e projetos desenvolvidos no Colégio Magnum Buritis. Por meio dessas ações, buscamos proporcionar a nossos alunos diferenciais de educação e formação pautados em nossa Missão, Princípios e Valores e em nossa Diretriz Pedagógica. Oferecer uma educação diferenciada e de qualidade, com professores e funcionários dedicados é a nossa meta e a consequência de todo esse empreendimento será sempre um ensino de excelência.

Boa Leitura!

Paulo de Araújo França FilhoDiretor do Colégio Magnum Buritis

Editorial

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MELHOR ENSINO

visitas De CaMPo PossiBiLitaM aos aLunos aPrenDereM na PrÁtiCa o Que É ensinaDo eM saLa De auLa

Exposição Da Vinci – a Exibição

Alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Magnum Buritis visitaram a mais completa exposição sobre Leonardo Da Vinci já apresentada em nosso estado. Intitulada “Da Vinci – A Exibição”, a exposição trouxe a Minas Gerais mais de 60 invenções projetadas por um dos artistas italianos mais importantes do Alto Renascimento. A exibição trouxe à tona a inquestionável imaginação de Da Vinci, que se destacou como

cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, entre outros talentos.

A exposição foi dividida em diferentes áreas do conhecimento exploradas pelo artista: Estudos da Arquitetura e Urbanismo, Estudo de Máquinas Civis, da Óptica, da Música, do Tempo, da Robótica, da Mecânica e Física, da Anatomia, o Voo e outros estudos.

Através da visita, os alunos puderam conhecer as invenções interativas

reproduzidas fielmente e em tamanho natural por renomados artesãos florentinos. Conheceram de perto os códices (anotações) de Leonardo Da Vinci, incluindo os primeiros conceitos de um carro, bicicleta, helicóptero, planador, paraquedas e tanque militar. Os alunos descobriram também os segredos de Mona Lisa, da Santa Ceia e outras criações de Da Vinci, com reproduções em tamanho real. Viveram uma experiência única e descobriram como esse gênio influenciou o mundo de hoje através de sua visão futurista.

5MagnuM Informa

MELHOR ENSINO

Estação Ecológica Da UFMg No 3º Ano do Ensino Fundamental,

os alunos estudam o Ambiente, na disciplina de Ciências. E nada melhor do que aprender na prática o que está sendo ensinado nos livros. Com o propósito de levar os alunos a vivenciar experiências em um espaço diferenciado e possibilitar uma interação com a fauna e a flora, o Colégio Magnum propôs uma visita à Estação Ecológica da UFMG.

A Estação Ecológica é uma unidade de conservação, pesquisa e educação ambiental dentro do campus da Universidade Federal, que atua como parque e escola, oferecendo aos visitantes atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de ser uma opção saudável para a realização de caminhadas e lazer contemplativo.

Dentro da atividade, foi proposto aos alunos que escrevessem um diário de bordo com suas experiências e expectativas, relatassem suas descobertas e fizessem ilustrações sobre os assuntos trabalhados.

6 MagnuM Informa

MELHOR ENSINO

A matemática já teve a fama de vilã entre as disciplinas, em parte, herdada pelas gerações anteriores, que não tinham os mesmos recursos para aprender a disciplina de uma forma mais prazerosa. Para muitos educadores, a matemática também já foi considerada vilã porque estava dissociada da vida do estudante. A matemática é uma linguagem e deve ser aplicada como tal, fazendo parte da vivência de cada um.

O que por vezes ocorre nas escolas, é que ela é apresentada de maneira abstrata e divorciada da vida e isso é chato para o estudante. Para tirar esse título de vilã é preciso desmistificá-la, aproximando dela a criança, mostrando aos poucos e no dia a dia que ela faz parte de sua vida e está presente no mundo que a cerca.

Só assim a criança vai poder conhecer melhor a disciplina e até mesmo despertar um encantamento, já que se trata de uma matéria misteriosa e intrigante.

Contudo, alguns alunos, logo nos primeiros contatos com a matemática, descobrem uma afinidade, que já é da sua natureza, apresentando muita facilidade para aprendê-la. Além disso, a forma com que os professores ministram a disciplina é muito importante nesse processo, uma vez que o entusiasmo pessoal transmitido por eles, causa uma boa vibração no aluno, o que também interfere no “gostar” da matemática.

Por essas e outras razões, o Colégio Magnum Buritis investe em ações e projetos para ensinar a disciplina de forma lúdica e divertida, desde os primeiros anos da Educação Infantil, a

fim de que as crianças cresçam não só gostando da matéria, mas aprendendo que ela é fundamental para a vida.

No 1º Período da Educação Infantil a aprendizagem matemática se dá a partir da curiosidade e do entusiasmo das crianças e cresce em função do tipo de práticas que elas vivenciam nas aulas. Experiências desafiadoras incentivam a explorar ideias, levantar e testar hipóteses, construir argumentos de maneira cada vez mais sofisticada.

Em sala são propostas brincadeiras como jogo do tabuleiro, jogo tirando do prato, sacola mágica, o que é, o que é, caixa pedagógica, boliche com garrafas pet, jogo da memória e argolas com garrafas. Através desses jogos, as crianças ampliam seus conhecimentos, têm a capacidade de analisar, comparar, observar, tomar decisões, tirar conclusões, propor e resolver problemas. Essas são brincadeiras desafiadoras e as crianças participam ativamente, contribuindo para uma aprendizagem mais divertida e significativa.

No 2º Período da Educação Infantil, as crianças já aprendem como é prazeroso brincar com a matemática, pois, desde cedo, mesmo que elas não percebam, o conhecimento matemático faz parte do seu cotidiano. Elas estão ligadas a situações e contextos que envolvem a matemática e o pensamento lógico quando seguem as regras e marcam pontos em um jogo, colecionam figurinhas, repartem o lanche, percebem distâncias, tamanhos, formas e manipulam dinheiro.

A escola tem o papel fundamental de ajudar a criança a criar e organizar

estratégias para a resolução de situações-problema, proporcionando formas de análise e compreensão dessas informações. Por isso, uma das atividades que envolvem a disciplina na Educação Infantil é o Projeto “Matemática Divertida”, em que, através de jogos, a criança vai se familiarizando com a matéria e aprende brincando. Pensando nisso, foi proposta a construção de uma sacola de jogos matemáticos com desafios, curiosidades, que, através de sorteio semanal, a criança levará para casa, a fim de compartilhar com a família.

Através do Projeto Matemática Divertida, o Magnum pretende estimular o raciocínio lógico das crianças, fazer com que elas identifiquem os números; explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras como formas, tamanhos, cor, espessura; apresentá-las ao pensamento matemático através de hipóteses e processos. Dessa forma, desde cedo, elas aprendem que a matemática pode ser divertida e de fácil compreensão.

MatEMÁtica nas atiViDaDEs cUltURais

Porém, com o passar dos anos, quando as cobranças aumentam e o grau de exigência da matemática passa a ser maior, novamente os alunos voltam a enxergar a disciplina como vilã. Mas, não é preciso ser assim. O Colégio Magnum Buritis desenvolve com seus alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental, o Projeto Matemática nas Atividades Culturais.

MateMÁtiCa DivertiDa: a FÓrMuLa Certa Para se aPrenDerconsiderada a disciplina vilã de antigamente, o colégio Magnum prova que é possível aprender matemática através de jogos, brincadeiras e do cotidiano.

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MELHOR ENSINO

O Projeto tem por objetivo complementar e ajudar os alunos a sistematizarem os conteúdos e habilidades que estão sendo desenvolvidos em sala de aula, relacionando a matemática a situações cotidianas nas quais eles estão envolvidos. Através de trabalhos de campo, como a visita a um shopping, por exemplo, situações comuns na vida dos estudantes, o ensino da matemática é incluído.

Uma ida ao shopping pode incluir a visita a uma livraria para se comprar um livro, um jogo ou uma revista. Da livraria, o estudante decide comprar um ingresso para ver um filme, que dá direito ao combo de pipoca e refrigerante com desconto. Todas essas situações descritas envolvem situações matemáticas que foram desenvolvidas em sala de aula. Para o professor da disciplina, Gláucio Rogério de Morais, perceber todas essas situações e empregá-las na rotina dos alunos é o objetivo do projeto.

Porém, o projeto vai muito além disso, propondo uma visão mais ampla de ajudar os alunos a organizar sua vida financeira, através do desenvolvimento de uma planilha de gastos para tomada de decisões: onde, como e por que gastar o meu dinheiro?

“A escolha dos alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental se dá em função de que, neste momento da vida, eles começam a lidar com o dinheiro de uma forma mais independente, no entanto, sem pensar nas consequências dos seus gastos, sem muita responsabilidade, pois muitas vezes as discussões sobre questões financeiras não fazem parte do contexto em que vivem. Ao falar sobre esse tema, envolvendo situações concretas, a escola pretende despertar uma responsabilidade contábil, que falta, às vezes, para muitos adultos”, diz o professor.

O trabalho proposto nesse projeto é uma possibilidade de abordar

a Educação Financeira como um

tema transversal ao currículo de

Matemática dos alunos do 6º Ano,

de forma divertida e numa proposta

diferenciada, em que aprender

sobre dinheiro passa a ser aprender

também sobre valores. A partir

dessa perspectiva, várias tarefas são

desenvolvidas e aplicadas em sala de

aula, possibilitando a discussão sobre

a relação das pessoas com o dinheiro

e uma reflexão sobre o sentido que

cada um atribui ao dinheiro em

sua vida. “Nossa intenção é que os

estudantes, ao terem contato com o

tema no sistema de ensino, possam

levar questões para serem discutidas

em família. A proposta é viável e pode

contribuir, inclusive, para a formação

matemática dos estudantes”, conclui

a Supervisora Pedagógica Neide

Figueiredo Tôrres.

2º Período da Educação Infantil

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MELHOR ENSINO

O que é trabalho?

Quantas horas por dia, em média, as pessoas trabalham?

O que você quer ser quando “crescer”?

Esse é só o início de uma discussão fundamental para a vida de todo ser humano e, em especial, para o jovem na fase de sua escolha profissional.

Ao fazer uma análise, percebe-se que histórica e etmologicamente o trabalho, por muitas vezes, possui um sentido negativo. A palavra trabalho vem do latim tripalium que significa instrumento de tortura de três pontas. Podem-se citar as relações escravistas na antiguidade, as relações servis medievais, a alienação provocada pela engrenagem capitalista, até o trabalho de parto associado à dor.

A resposta da segunda pergunta revela que a atual geração economicamente ativa trabalha, normalmente, de 8 a 14 horas por dia, além das longas horas diárias dedicadas ao trânsito entre a casa e o trabalho e aos cursos relacionados à própria ocupação.

Desta forma, o jovem, num momento de decisão sobre o que ser quando “crescer”, ou seja, qual carreira seguir, depara-se, em um cenário do mundo adulto, com expressões como: “Sofro da ‘síndrome do domingo à noite’.”; “Oh, sexta, que não chega!”; “Nossa, mas isso me deu um trabalho!”. Considerável parcela dos profissionais da atualidade sentem-se incomodados pelo desgaste emocional e físico trazido pelo trabalho e, muitas vezes, não se identificam e, consequentemente, não se sentem realizados dentro daquilo que produzem. Subliminarmente, qual significado do trabalho está sendo transmitido aos jovens? Em uma vida jovem de grandes transformações, alegrias e descobertas, como o sentido do trabalho poderá se encaixar nesse contexto?

Contudo, há um questionamento, na contramão de toda essa realidade, e que vem tomando força nos dias atuais:

O que nos impede de fazer o que gostamos ou de aprendermos a gostar do que fazemos?

Para isso, não há outro caminho que o autoconhecimento e a informação sobre as profissões e o mercado de trabalho, pois há muitas variáveis envolvidas neste cenário: família, sociedade, amigos, interesses, aptidões, crenças, valores, tendências do mercado e o próprio sentido da vida.

Conseguir fazer toda essa reflexão é muito desafiador. Todas essas variáveis se confundem com as outras descobertas que o adolescente enfrenta, como as suas mudanças corporais e hormonais, suas alterações de humor, além das cobranças externas, autocobranças e das redes sociais que desviam sua atenção, levando-o ao não aprofundamento dessas questões...

O papel da Orientação Profissional é apoiar o jovem nesse conflito, por meio de muito debate, técnicas, dinâmicas e testes; levá-lo a se organizar em suas reflexões e ideias, a se conhecer, a conhecer as possibilidades de atuação, a aprender a conciliar o sonho com a realidade e, enfim, a escolher com consciência e parcimônia. O trabalho, dessa forma, poderá ser uma das maiores formas de expressão e contribuição do indivíduo no mundo; será uma grande oportunidade de servir ao outro, de sentir-se útil e realizado.

Dessa forma, qual ponto de vista sobre o trabalho você pretende assumir?

Como serão as futuras e valiosas horas da sua vida em que você passará trabalhando?

Você gastará ou investirá o seu tempo precioso em seu futuro ofício?

Para terminar não pergunto mais, agora me arrisco em afirmar:

- Invista a sua honestidade em tudo, principalmente, em você mesmo, pois talvez esse dom, que é a própria vida, seja apenas uma única oportunidade que temos.

- Cuidado com a mediocridade, apesar de ela fazer parte do cotidiano de nossa cultura, ela apenas te faz raso e te desvia da intensidade que a vida merece.

- Escolha ser feliz, pois um dia “olhará para trás” e você terá apenas duas opções: sentir o amargo do arrependimento de um tempo que não volta mais ou as delícias das escolhas, nem sempre acertadas, claro, mas que te permitiram criar um legado do qual você se orgulha, não o legado do “ter”, mas o legado de quem simplesmente “você foi”.

esCoLHa ProFissionaL: uMa Questão De MúLtiPLas esCoLHas

Por Carla CoutoMestre em Psicologia, Master Coach e Orientadora Profissional (www.carlacouto.com.br)

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O Colégio Magnum Buritis acredita que a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da criança e que, ao brincar, ela tem a possibilidade de vivenciar suas fantasias e expressar suas emoções, por isso desenvolve atividades em que é possível aprender brincando.

Inspirada em situações do dia a dia, a Brincadeira Combinada busca recriar a realidade das crianças, usando sistemas simbólicos. Ela favorece a interpretação e a ressignificação do mundo real através de atividades lúdicas que promovem a integração com as outras crianças e estimulam o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, emocional e cultural.

Os jogos simbólicos são realizados a cada 15 dias e as crianças se revezam em atividades que simulam situações e locais cotidianos, como um salão de beleza, consultório médico, atividades do corpo de bombeiros e uma ida com os pais ao supermercado.

bRincanDo no sUpERMERcaDo

Imagine aprender raciocínio lógico-matemático, uso da linguagem oral, memorização, respeito com os colegas através de uma compra no supermercado. É isso que a Brincadeira Combinada – edição Supermercado - propõe. A sala de aula é transformada em um mercado onde os próprios alunos têm que separar os produtos por gênero, trabalhar no caixa e atuar como clientes.

Esses clientes são formados por duplas, com um aluno do 1º Ano e um do Maternal. As crianças maiores são responsáveis pelas pequenas e as ensinam a fazer fila, se deslocar em sala e verificar se é possível comprar determinados produtos. Os menores aprendem a se socializar, esperar sua vez e fazer a leitura de mundo através de imagens a que estão acostumados em suas rotinas.

Para a professora Jussara Santana,

do Maternal II, a Brincadeira do

Supermercado deu tão certo que já está

sendo repetida ao longo do semestre,

com introdução de novos elementos,

para estimular ainda mais o aprendizado

das crianças. “O principal ganho que

as crianças têm com a brincadeira

combinada é o desenvolvimento de

valores como o carinho, o aprender a

compartilhar e o cuidado dos maiores

com os pequenos”, comenta.

Depois da Brincadeira Combinada,

os alunos levam para casa o que

aprenderam na escola e passam a

ajudar os pais na hora de fazer a lista de

compras. Tiago Fernandes Alves Mota,

de 7 anos, aluno do 1º Ano, afirma que

vai ensinar a irmã caçula a comprar

quando estiverem no supermercado. “A

Brincadeira Combinada é legal, pois a

gente se movimenta e não é tedioso”.

Jogos siMBÓLiCos estiMuLaM a iMaginação Das Crianças brincadeira combinada une alunos do Maternal e 1º ano.

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CoLÉgio MagnuM ProPÕe aos aLunos ativiDaDes eMPreenDeDoras, CoM o oBJetivo De FaCiLitar o aPrenDiZaDo Das CiÊnCias eXatasatravés do projeto os alunos têm a possibilidade de testar, na prática, tudo o que foi aprendido em sala de aula.

Como princípio norteador, as atividades empreendedoras estão relacionadas ao desenvolvimento de projetos nos quais o aluno utiliza seu conhecimento e esforço próprio no desenvolvimento de uma proposta definida pelo professor, principalmente nas áreas de matemática e física.

Nesses projetos, existem etapas que devem ser cumpridas, como a pesquisa, o estudo dos recursos empregados, a divisão de mão de obra pela afinidade e a execução do projeto. Em cada etapa, o conteúdo científico relacionado ao tema é explorado de forma efetiva, ou seja, na prática, procurando relacionar a realidade da sala de aula com o concreto.

Os alunos são divididos em equipes, onde existe um líder de bancada, o responsável por gerenciar os conflitos de grupo, o engenheiro que deve conhecer minuciosamente as partes do projeto, bem como sua execução e os mecânicos, que geralmente são os responsáveis pela montagem do projeto. A cada encontro, uma etapa deve ser cumprida e, cada aluno deve relatar as dificuldades vivenciadas e superadas pela equipe, bem como toda a parte científica explorada no evento.

Superada todas as fases, acontece a competição na qual os alunos irão apresentar seu projeto, descrevendo todas as etapas cumpridas. Vence

a equipe que consegue apresentar, durante a Feira de Ciências, o projeto mais equilibrado. No ano passado, dois projetos que foram muito bem sucedidos voltam nas competições deste ano: o robô de combate e o hovercraft.

Para o professor de Laboratório, Gláucio Rogério Ribeiro de Moraes, as atividades empreendedoras estimulam os alunos a pensar por conta própria e colocar na prática o que é aprendido em sala. “Empreender é colocar em desenvolvimento; nem sempre dará certo, mas também nem sempre dará errado. Mas só quem empreende saberá o que levou ao erro ou ao acerto e estará capacitado para realizar melhor da próxima vez, independentemente do resultado alcançado”, diz ele.

o Robô DE coMbatEO robô de combate é um projeto

que reune conceitos da física como atrito, movimento, circuito elétrico simples, corrente alternada e contínua, baterias, ajuste mecânico, velocidade angular. Aplicados pelos alunos no processo de montagem do equipamento, o robô é, na sua totalidade, desenvolvido por eles utilizando matérias simples e de fácil aquisição. Mas não podemos deixar

de exaltar a parte lúdica, em que os alunos participam de competições em dupla ou individualmente. Neste ano, esse projeto é desenvolvido com os alunos da 1ª e 2ª Série do Ensino Médio.

Para Joel Vítor Tôrres de Andrade Pinto, 7º Ano do Ensino Fundamental, o trabalho no projeto Robô de Combate estimulou seu empenho e criatividade. “O professor Gláucio escolheu alguns alunos para realizarem o projeto e montar o circuito e eu achei a dinâmica bem interessante, porque não fica só nas aulas teóricas. Além disso, o trabalho estimulou minha criatividade e tive que me esforçar mais para dar conta de tudo”, conta ele.

HoVERcRaFtTrata-se de uma base de levitação,

onde são empregados conceitos como centro gravitacional, atrito, as leis de Newton, geometria, resistência de materiais, bem como uma infinidade de conteúdos que estão relacionados às dificuldades enfrentadas no desenvolvimento do projeto. Todos os passos para a execução da proposta foram articulados com os alunos, com a ajuda imprescindível do Sr. Edval, da manutenção, que com sua experiência e boa vontade, permitiu que o projeto fosse realizado com muita qualidade.

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Hovercraft

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Nessa base, um soprador de folhas gera um vento de, em média, 200km/h em sua parte inferior, o que permite uma redução considerável do atrito e um deslizar suave sobre um piso irregular. Lembra uma ideia futurística de uma prancha que levite no ar.

Quando o projeto foi proposto, a princípio houve uma relutância em virtude de não se acreditar na possibilidade da sua execução por parte dos alunos, mas a cada etapa eles reconheciam que estavam cada vez mais próximos da viabilidade. Esse projeto foi desenvolvido com os alunos da 2ª Série do Ensino Médio, que, neste ano, participarão mais uma vez da Feira de Ciências, apresentando o Hovercraft.

Luís Felipe Fonseca Dare, aluno da 3ª Série do Ensino Médio, diz que o projeto foi bastante desafiador, mas muito prazeroso. “A ideia do projeto

foi transformar materiais simples, utilizados no dia a dia, em uma cadeira de levitação com pouco atrito. Foi a primeira vez que participei de um projeto desse tamanho. Durante mais de um mês tínhamos aula de manhã e ficávamos no Colégio à tarde, desenvolvendo o projeto. Deu muito trabalho, mas foi muito bom ver o resultado final”, diz Luís.

caRRinHo MoViDo a RatoEiRaImagine um carrinho movido a

energia potencial elástica. Proposta simples. Mas, onde conseguir essa energia? De uma ratoeira, é claro! Com a ideia na cabeça, os alunos, junto com o professor Gláucio, foram para a internet pesquisar a viabilidade do projeto.

“Ao realizar a pesquisa, percebemos que várias escolas, inclusive de nível

superior, desenvolviam o mesmo projeto e assim, nasceu a ideia de fazer um carrinho movido a ratoeira, onde poderíamos aplicar vários conceitos da Física e preparar os alunos para projetos mais ambiciosos, como o robô de combate”, diz Gláucio.

Nessa proposta, o aluno deve construir um carrinho que possa atingir a maior distância possível, em linha reta, movido apenas à energia proveniente da mola de uma ratoeira. Massa, peso, gravidade, atrito, movimento, leis de Newton, força e energia, são alguns conceitos explorados nesse projeto.

No final, acontece uma competição lúdica para premiar as melhores propostas tecnológicas, que serão desenvolvidas pelas equipes de cada turma. Estão envolvidos alunos do 9º Ano e da 1ª Série do Ensino Médio.

Carrinho movido a ratoeira

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MELHOR ENSINO

lEgo líDERSe você acha que liderança e

empreendedorismo são características exclusivas dos adultos, repense. O programa Lego Líder usa a robótica como ferramenta para ajudar crianças a partir de 10 anos a desenvolverem todo o seu potencial empreendedor. O programa extracurricular de robótica educacional utiliza kits da Lego e computadores para desenvolver habilidades de liderança e empreendedorismo. Além das habilidades técnicas e científicas próprias da robótica, o programa trabalha competências de organização e gestão que contribuem para a formação dos profissionais do futuro.

Em cada aula, os alunos são

desafiados com tarefas dinâmicas, com as quais se envolvem, colocando para si mesmos novos desafios, estimulando a disciplina e o aprimoramento contínuos, de forma lúdica e descontraída. Dentro do projeto acontece o Torneio de Robótica First Lego League, FLL, um programa internacional voltado para crianças de 9 a 16 anos, criado para despertar o interesse dos alunos em temas como ciência e tecnologia dentro do ambiente escolar.

A iniciativa também fortalece a capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico, inspirando a seguir carreira no ramo da engenharia, matemática e tecnologia. Por meio de uma experiência criativa, os competidores resolvem problemas do mundo real: planejam, projetam,

constroem e programam robôs com a tecnologia Lego Mindstorms.

Pedro Maia Machado Hernandez, aluno do 5º Ano do Ensino Fundamental, faz robótica há um ano e ficou sabendo do Festival Internacional de Robótica First Lego League, que reúne alunos do mundo todo. Para ele, a participação no programa melhorou seus conhecimentos não só em robótica, como também na questão do convívio social. “A escola apoiou muito o desenvolvimento do projeto e incentivou a participação no concurso. Ao participar, percebi que era bom nisso, melhorei a relação com as outras pessoas, recebendo e dando apoio a outros grupos e pretendo seguir carreira na robótica”, conclui Pedro.

Lego Líder

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aLunos Do CoLÉgio MagnuM aPriMoraM ConHeCiMentos atravÉs Da Feira De CiÊnCiasparceria com a abramundo possibilita que estudantes testem na prática o que é aprendido em sala de aula.

Para o Colégio Magnum Buritis as ciências não devem ser aprendidas somente em sala de aula através dos livros didáticos, mas na prática dos estudantes. Por isso, todos os anos a escola realiza a Feira de Ciências, atividade pedagógica com objetivo de motivar os alunos e estimular a prática científica.

A Feira de Ciências é uma importante ferramenta pedagógica na troca de conhecimento e permite que os estudantes tenham uma visão de mundo diferenciada, ao aplicarem o que aprenderam em um projeto funcional, tornando-os protagonistas no conhecimento.

As atividades da Feira têm como base os projetos desenvolvidos pelos alunos em sala de aula e são realizadas pelo Colégio através de parceria com a empresa Abramundo. O programa oferecido pela Abramundo é utilizado junto aos alunos do Ensino Fundamental e propõe atividades que conduzem a novas experiências.

Confira a entrevista que a Diretora de Implementação e Relacionamento da Abramundo, Luciana Hubner deu ao Jornal Magnum Informa.

Jornal Magnum Informa: Como funciona a parceria da escola com a Abramundo?

Luciana Hubner: A Abramundo é uma empresa de educação que cria, desenvolve, produz e implementa metodologias de investigação e materiais educacionais para o aprendizado de Ciências no Ensino Fundamental, do 1º ao 9º Ano. Entre suas soluções para a educação, oferece o Programa Ciência e Tecnologia com Criatividade (CTC), composto por material didático, material de investigação e formação para professores, visando implementar um ambiente de experimentação instigante na sala de aula e o fortalecimento do aprendizado científico.

De uma grade de mais de 55 temas, a escola seleciona quantas e quais unidades didáticas irá adquirir para compor sua grade curricular de ciências. Uma vez acordada a proposta, a Abramundo entrega anualmente todo material que professor e alunos necessitarão para desenvolver as aulas - de livro didático a ser vivo - utilizados nas experimentações.

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JMI: Qual a importância dessa parceria?

LH: A Abramundo acredita que a Educação em Ciências assegura o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida de crianças e adolescentes. A parceria com o Colégio Magnum reforça a nossa crença de que o aluno desenvolve muito mais capacidades e habilidades científicas quando realmente experimenta, testa e compreende cada unidade trabalhada em sala de aula.

JMI: Como os alunos saem ganhando com essa parceria?

LH: Os alunos se interessam muito

mais pelas aulas de Ciências, porque a metodologia desperta a curiosidade, a vontade de saber mais, de buscar informações complementares. São estudantes mais investigativos e conscientes. Certamente utilizarão o conhecimento em situações de seu dia a dia.

JMI: É mais fácil aprender ciências através desses materiais?

LH: Com certeza, pois o aluno consegue colocar toda a teoria em prática. Ele manuseia os kits, sob a supervisão do professor, compreende cada processo e assimila o conteúdo de forma lúdica e interativa.

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PartiCiPação eM oLiMPÍaDas CientÍFiCas aJuDaM no aPrenDiZaDo Do aLuno e aMPLiaM seu ensinocolégio Magnum incentiva esse tipo de prática a seus alunos e comemora os destaques recebidos através do empenho em diversas competições durante esse ano.

Vencedores da olimpíada de linguagens e códigos:

Estimular o crescimento, o prazer pelo aprendizado e a descoberta por talentos em diferentes áreas de conhecimento. Esses são alguns dos objetivos dos concursos e olimpíadas científicas organizados por todo o país. A participação em competições proporciona novas experiências aos alunos, melhora o rendimento escolar, além de possibilitar o

aprofundamento em matérias de interesse. E as vantagens não param por aí. Participar de Olimpíadas abre portas, já que permite ao aluno enriquecer o currículo e abrir oportunidades para o ganho de bolsas de estudos. As olimpíadas tornam os alunos diferenciados e se tornam tão motivadoras por serem desafiadoras, estimulando ainda mais os alunos na

busca de novos conhecimentos.

O Colégio Magnum Buritis, acreditando em cada um dos benefícios gerados pelas olimpíadas científicas, incentiva a participação dos seus alunos e vem se destacando em diversas competições. Para o Colégio, essas atividades extracurriculares são momentos importantes em que os alunos

OUROManuela coelho Martins

2º ano

OUROcarolina soares gomes lins

3º ano

BRONZEÉrika guimarães corrêa Rodrigues santana

3º ano

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aprendem a lidar com instrumentos avaliativos diferenciados, trabalhando suas emoções, desenvolvendo o poder de concentração, autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios. Instigam a criatividade, imaginação e organização de pensamento, consequentemente, aumentando o envolvimento e o compromisso em relação às provas realizadas no dia a dia da escola.

Em todos os concursos de que o Colégio participa, um professor é responsável por trabalhar a divulgação junto aos alunos. Se necessário, pode dar aulas extras, para assim, apresentar o tipo de prova exigida pelo concurso, como são colocadas as questões e quais os conteúdos mais frequentes. Além desse incentivo, o Magnum conta com a colaboração dos pais para oferecer ao estudante o suporte necessário no ambiente familiar. Outra estratégia utilizada pelo Colégio é enviar circular aos

pais divulgando os concursos, pois a parceria família e escola, neste momento, é de fundamental importância. Muitas vezes, a família que valoriza o envolvimento do filho em atividades extracurriculares como os concursos externos e internos, abre mão de algum programa de lazer aos sábados, para levar e buscar o filho no local das provas.

Laura Castro de Souza Pires, aluna do 7º Ano, participa de concursos e olimpíadas desde que era bem pequena. Já

ganhou uma medalha de prata na Olimpíada de Linguagens e Códigos e uma medalha de ouro na Olimpíada de Matemática, promovidas pela própria escola. Pelo segundo ano consecutivo Laura também participa da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, OBA. “Sempre que aparece uma oportunidade eu me interesso em participar e participo

de todas as olimpíadas que eu posso, sempre com o incentivo dos meus pais. Eu gosto muito de participar porque é sempre bom tentar e mesmo que eu não ganhe, aprendo muito com as olimpíadas”, comenta.

Atualmente, os alunos do Colégio Magnum participam dos seguintes concursos externos: Olimpíada Brasileira de Matemática, Olimpíada Brasileira de Astronomia,Lançamentos dos foguetes da IX MOBFOG, Concurso Internacional de Redação da UPU de CARTAS - Escrever uma carta para descrever o mundo onde gostaria de crescer, Concurso Água Nossa de Cada Dia - promovido pela Comissão Nacional de Direito Ambiental, 1º Concurso de Redação “Colunista Mirim”/Revista Planeta Kids 2015. Já no âmbito interno, organizados pela própria escola, os alunos participam da Olimpíada de Linguagens e Códigos, Olimpíada de Matemática e Concurso de Redação sobre o tema Transversal da instituição.

BRONZEgabriel Rodrigues Falabella

3º ano PRATAbernardo orsi do amaral

2º ano

PRATAgiovanna Dristel lopes

2º ano

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CaPaCitação Dos ProFessores, uMa PreoCuPação Constante Do CoLÉgio MagnuM Buritisno mundo atual, onde as mudanças são constantes, manter seus docentes atualizados está no Dna da instituição.

Muito mais que promover a escolarização, o Colégio Magnum Buritis busca formar cidadãos críticos, que saibam fazer leitura de mundo e transformar a sociedade em que vivem. Por isso, mais que transmitir conhecimento acadêmico, a instituição busca formar cidadãos para o mundo, mas para isso, é importante que os professores estejam sempre capacitados e aptos a desenvolver todas as habilidades e competências dos estudantes. Pensando nisso, o Colégio busca capacitar seus professores constantemente.

Para entender melhor como é feita a capacitação dos professores, o Jornal Magnum Informa Buritis entrevistou a fonoaudióloga especialista em educação, Adriana Vanísia Mendlovitz Albino (foto). Adriana, além de trabalhar com fonoaudiologia clínica, é pós-graduada em Alfabetização – Língua

Portuguesa, pós-graduada em Educação Infantil, autora da coleção de livros didáticos Ortografia: reflexão e prática e Consultora em Linguagem Oral e Escrita da equipe da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Colégio Magnum.

Jornal Magnum Informa: Qual a importância da formação contínua para os professores?

Adriana Vanísia: O mundo atual, competitivo, demanda um aprimoramento profissional em todas as áreas. Na área educacional e, principalmente em Linguagem Escrita, é importante que a equipe envolvida no processo de ensino-aprendizagem possa acompanhar as mudanças sociais de uso da língua e compreender como favorecer o processo de conhecimento e reflexão sobre a Língua Portuguesa. O contínuo aprimoramento através de análises críticas do professor sobre a sua prática pedagógica promove melhoria da aprendizagem em sala de aula, com formação de alunos que não repetem regras, mas efetivamente fazem uso autônomo e consciente de sua língua. Além disso, esse tipo de formação minimiza possíveis consequências de lacunas de formação da graduação, atualizando os profissionais e reduzindo o distanciamento entre teoria e prática.

JMI: As crianças e adolescentes de hoje são muito diferentes das de antigamente. De dez anos pra cá muita coisa mudou, principalmente com o advento das tecnologias. O jeito de ensinar também mudou e precisa se adequar aos novos tempos?

AV: Sim. Estudos demonstram que

atualmente as crianças desenvolvem precocemente o uso da linguagem, tanto oral quanto escrita. As políticas sociais e educacionais que favorecem a facilidade de acesso ao ensino público e/ou privado, logo nos primeiros anos da Educação Infantil, têm sido um dos fatores que justificam esse desenvolvimento além, é claro, do advento da tecnologia para a comunicação. Ao ensinar Língua Portuguesa, que tem por base um sistema alfabético, compreendemos que temos dois sistemas, um de natureza estável, que é a escrita e outro, que acompanha com maior rapidez as mudanças da sociedade e o uso que os falantes fazem da língua, em sua modalidade oral. Além disso, as políticas educacionais atuais mostram que, mais importante do que aprender e representar um sistema, a escola tem o papel de formar cidadãos críticos, que atuam e transformam a sociedade na qual estão inseridos. Nesse contexto, ensinar não é mais transmitir conhecimento, mas mediar a reflexão através de práticas que utilizem os diversos tipos de recursos e de acesso aos diversos tipos de textos que circulam em cada comunidade.

JMI: Como funciona a capacitação dos professores?

AV: O trabalho de formação dos professores no Colégio Magnum prioriza a reflexão das práticas educacionais em Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil e Linguagem Escrita no Ensino Fundamental até o 5º Ano. Os objetivos básicos são a associação de recursos e intencionalidade, o levantamento de habilidades relacionadas ao

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Conhecimento Linguístico, a elaboração de sequências didáticas que favorecem a reflexão sobre a língua, facilitando a Apropriação do Sistema Alfabético e Ortográfico, assim como o uso social da língua, tendo como base os documentos das Matrizes Curriculares da Instituição e os documentos nacionais que orientam práticas para esses segmentos.

JMI: O que especificamente você adota na sua capacitação dos professores do Colégio Magnum?

AV: Conhecimentos atuais das áreas de Educação, Fonoaudiologia e Neurociências favorecem discussões teórico-práticas para que o professor possa compreender como favorecer a reflexão sobre a língua. Desde 2008, as reflexões em momentos de formação de professores no Colégio Magnum favoreceram elaboração e reformulação de diagnósticos educacionais para Apropriação do Sistema Alfabético e do Sistema Ortográfico, com fichas de monitoramento de habilidades de Conhecimento Linguístico de alunos, levantamento de necessidades de intervenção preventivas em Linguagem Escrita, com elaboração de atividades por série e turma de acordo com a análise dos resultados, realizado com a equipe de professores e supervisores. Além disso, através do Levantamento Institucional do conhecimento sobre o Sistema Ortográfico realizado com as turmas do 2º ao 5º Ano, estratégias de orientação aos professores e alunos foram elaboradas de maneira bem específica às necessidades dos alunos da instituição.

JMI: Qual é o material que você utiliza nesta capacitação?

AV: Atualmente são usados materiais de diagnóstico institucional educacional para verificação de conhecimento sobre o Sistema Alfabético, com tabelas de registro de monitoramento evolutivo de alunos, turmas e séries, para turmas de 2º Período e 1º Ano do Ensino Fundamental. Sequências didáticas elaboradas para Conhecimento Linguístico em seus diversos níveis são elaboradas junto à equipe de Educação Infantil, com práticas de uso da contação de histórias e parlendas,

por exemplo, desde as séries iniciais da Educação Infantil.

No Ensino Fundamental, do 2º ao 5º Ano, além de discussões sobre os processos cognitivos envolvidos no desenvolvimento da Leitura e Escrita, são orientadas sequências didáticas envolvendo atividades para o aprimoramento da Produção de Textos dos alunos. Em Ortografia e práticas de revisão do próprio texto, atualmente para formação dos professores, usamos o livro didático, de minha autoria, Ortografia: reflexão e prática, com sequências didáticas diferenciadas, elaboradas em unidades que priorizam a mediação do professor em atividades realizadas em sala de aula para o conhecimento e compreensão da ortografia e uso autônomo da escrita.

JMI: Como fonoaudióloga, você considera que a escrita é tão importante quanto os sons na linguagem oral?

AV: Não há como dissociar ou valorizar mais a importância dos sons ou da escrita em nossa sociedade que usa um sistema alfabético, que tem como princípio representar na escrita os sons da fala. Considero muito importante que os alunos sejam estimulados a compreender a língua como um todo, em seus diversos níveis, que envolvem o conhecimento do aspecto gráfico (letras, espaçamento entre unidades escritas), do uso social (diversos tipos de textos e suas características de acordo com o gênero textual), do nível sintático (formação das frases) e também do nível fonológico(conhecimento sobre as estruturas sonoras da língua).

JMI: Como você vê o incentivo do Colégio Magnum Buritis em capacitar continuamente seu corpo docente?

AV: Vejo que o Colégio Magnum acredita na formação contínua de suas equipes como parte importante do processo de ensino-aprendizagem. Não há preocupação com o “treinamento”, mas com a efetiva modificação contínua da forma de aprender e ensinar. Com certeza esse é um diferencial da instituição.

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Leitura Do MunDo atravÉs Da roDa De notÍCiasalém de estimular o hábito de ler, o projeto faz com que os alunos se tornem cidadãos críticos dos acontecimentos da nossa sociedade.

No mundo atual, onde diversas atividades do dia a dia consomem o tempo das pessoas, o hábito de ler, infelizmente, está sendo deixado de lado. A leitura de jornais, então, nem se fala. Pensando em aproximar cada vez mais os alunos do mundo da leitura, a professora de português Alessandra Lana passou a desenvolver com seus alunos o projeto Roda de Notícias.

Uma vez por semana, os alunos têm que selecionar uma matéria de jornal que será discutida em sala de aula. Despois dessa discussão, eles fazem um artigo de opinião, explorando, assim, a leitura e a produção de texto. “A ideia é utilizar o jornal como instrumento pedagógico, levá-lo para dentro da sala de aula e transformá-lo em uma ferramenta prática para a motivação do ensino, além de formar cidadãos mais informados e participantes”, afirma Alessandra.

As famíl ias também têm participado ativamente do projeto, uma vez que os alunos passaram a

discutir com os pais notícias do Brasil e do mundo. “A Roda de Notícias é certamente uma iniciativa visionária do Colégio Magnum, já que permite aos alunos terem informações atuais e importantes, ajudando a desenvolver o senso crítico, incentivando o hábito de leitura, despertando discussões familiares e questionamentos pessoais”, afirma Cinara Torga, mãe da Maria Eduarda, aluna do 5º Ano do Ensino Fundamental.

Depois da realização do projeto, muitos alunos que não tinham por hábito ler jornais passaram a tê-lo, inclusive incentivando os próprios familiares. Vinícius Queiroz de Oliveira, aluno do 5º Ano do Ensino Fundamental discute os trabalhos da Roda de Notícias com o irmão mais velho, de 16 anos, que também não lia jornal. “A Roda de Notícias é um projeto muito legal, que desenvolve a inteligência das crianças. Passei a fazer o trabalho com meu irmão que também não lia jornal. Gostei muito da experiência, uma das mais importantes

da minha vida”, comenta.

Várias mudanças positivas já foram sentidas pelos pais, alunos e professores depois do projeto Roda de Notícias. “Depois que comecei a ler jornal meu vocabulário melhorou, além disso, fico sabendo dos fatos importantes da nossa sociedade”, conta Carol Duarte Mendes, aluna do 5º Ano do Ensino Fundamental. Já Kauan Kamazaki Lima Henriques, também aluno do 5º Ano do Ensino Fundamental diz que as Rodas de Notícias são mais divertidas, pois muitas vezes acontecem em ambientes fora da sala de aula e possibilitam um aprendizado maior. “Quanto mais se faz, mais a gente aprende. Hoje tenho mais facilidade de elaborar um texto, além de ficar bem informado”, garante.

“Estimulando a leitura, faremos com que nossos alunos compreendam melhor o que estão aprendendo e o que acontece no mundo em geral, proporcionando a eles um horizonte totalmente novo”, conclui Alessandra.

Professora Alessandra, com os alunos do 5º Ano: estímulo à leitura através da “Roda de Notícias” .

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siMuLaçÕes internas MagnuM Buritis aJuDa os aLunos na Hora Da esCoLHa Da ProFissão

Ex-aluno do colégio Magnum, Miguel Marzinetti teve a certeza da escolha do direito para sua formação depois de participar do siMb.

Há 13 anos, o Colégio Magnum Buritis realiza a Simulação Interna Magnum Buritis - SIMB, inspirado no Mini ONU, onde os alunos têm a possibilidade de vivenciar situações reais discutidas pela Organização das Nações Unidas. A ideia do projeto é fazer com que os alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio reflitam sobre temas atuais e apresentem soluções reais para problemas mundiais.

Participando do Projeto, os alunos ampliam seus conhecimentos de mundo, desenvolvem a argumentação, senso crítico e escrita formal, aprendem sobre culturas diferentes, respeito ao próximo, além de terem mais autonomia de estudos. Foi o que aconteceu com o ex-aluno, Miguel Marzinetti, hoje advogado, graduado em Direito pela Faculdade Milton Campos, mestrando em Teoria do Direito na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e professor. Para ele, ter uma carreira consolidada vem da sólida formação que teve durante toda a vida, não só durante a faculdade. Por isso, eventos como a SIMB, proporcionados pelo Colégio Magnum Buritis, abrem a cabeça dos alunos para verem o mundo de forma mais ampla, possibilitando a

experimentação e, como no caso dele, a certeza na hora de definir a profissão.

“Ainda que já possuísse definição clara acerca de minha escolha para me graduar em Direito desde muito novo, a participação nas Simulações Internas Magnum nutriu minhas intenções por duas razões fundamentais. Primeiro, pela possibilidade de exercer minha capacidade crítica quanto a todos os fatos, problemas e circunstâncias que eram expostos. Em segundo lugar, pela possibilidade de exercer minha capacidade de convencimento dos demais participantes, na medida em que se trata de evento no qual prepondera o debate, sendo necessária a defesa dos interesses da nação que se assume representar.

Sendo assim, participar da SIMB tornou-se ainda mais sólida minha decisão pela área, pois pude exercer as qualidades próprias da profissão”, pontua Miguel.

A simulação de 2015 teve duas áreas de atuação: 2ª Guerra Mundial e Drogas e Crimes. Além de participarem da SIMB, os alunos selecionados também participam do Mini ONU, realizado pelo curso de Relações Internacionais da PUC Minas.

Miguel Marzinetti

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A coordenadora geral da SIMB, Isabela Stefanon, entre as integrantes do comitê de imprensa: Luana Chaves, Larissa Ventura, Bianca Nassif e Raphaela Luiza.

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PreParação Para o eneMMomentos de relaxamento ajudam os alunos a encararem com mais forçaos desafios do Exame nacional do Ensino Médio.

Todos os anos, na semana que antecede as provas do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, alunos da 3ª Série do Ensino Médio do Magnum Buritis participam de atividades bem diferentes. É o momento Pit Stop, que promove ações de relaxamento e descontração para ajudar os jovens a se manterem bem preparados para esse desafio.

Durante 3 dias, os alunos tiveram atividades diferenciadas, como aulas de zumba, forró, yoga e muay tai, além de momentos de espiritualidade e dramatização. O Pit Stop é realizado com o apoio das professoras de Orientação Profissional, Formação Humana e Cristã, Educação Física e também das famílias dos alunos.

Mas, será que momentos como esses realmente ajudam o aluno a se sentir mais preparado para enfrentar provas importantes? O Jornal Magnum Informa conversou com a psicóloga e professora da Newton Paiva, Marina Reis Botelho, que explicou a importância de ações como essa.

Jornal Magnum Informa: Qual a melhor forma de se manter tranquilo e concentrado antes de enfrentar uma prova ou concurso importante?

M a r i n a R e i s B o t e l h o : Primeiramente, é essencial lembrar que esse tipo de situação coloca à prova a ansiedade de qualquer aluno e daqueles ao seu redor. A ansiedade é importante na medida em que nos motiva a enfrentar situações novas e, depois desse enfrentamento, há a sensação de tarefa cumprida e alívio. Cada indivíduo deve se esforçar para encontrar as atividades e circunstâncias

que o tranquilizam e acalmam, ou seja, não há uma “receita pronta e geral” que sirva para todos os alunos. Nesse sentido, é importante que cada um busque aquilo que de algum modo lhe traga segurança, apoio e bem-estar e isso varia de indivíduo para indivíduo; para alguns, é estar com a família, para outros, é ficar mais isolado e concentrado. Aliimentar-se bem, dormir bem e se esforçar para estar em um contexto que o faça bem são estratégias fundamentais para o enfrentamento de uma prova.

JMI: Exercícios de relaxamento, como aulas de ioga, massagem e meditação podem ajudar?

MRB: Podem ajudar sim, pois são atividades que proporcionam o relaxamento do corpo e da mente, porém, provavelmente, tais exercícios serão mais eficazes para uns do que para outros alunos, já que cada indivíduo tem um modo particular de funcionamento que varia de acordo com sua subjetividade. O importante é cada aluno buscar exercícios, rituais que os tranquilizem e mantenham sua confiança e seu bem estar.

JMI: Qual a importância da escola proporcionar momentos como esses para os alunos?

MRB: A parceria da escola em momentos como esse só trará benefícios para o aluno e sua família. A escola e a família são as instituições sociais mais importantes na vida de um aluno e contribuirão para que o indivíduo se constitua como ser pensante, curioso e capaz de expressar sua subjetividade. Portanto, investir em atividades que ajudarão os alunos

no enfrentamento de situações ansiolíticas, fortalecerá ainda mais os laços entre aluno, escola e família.

JMI: Como lidar com o nervosismo pré provas?

MRB: Cada aluno estará mais ou menos ansioso, mais ou menos tranquilo antes da realização de uma prova, ou seja, haverá variação do grau de ansiedade e tranquilidade. Um pouco de preocupação é saudável, mas ansiedade demais pode prejudicar o raciocínio e diminuir o foco e a concentração. Estar confiante, sabendo que fez o possível para se preparar para a situação de teste contribuirá para lidar com os sentimentos de medo, nervosismo e cobrança. Além disso, buscar estar num ambiente acolhedor, que gera bem estar para aquele aluno, pode ser muito benéfico.

JMI: Nas vésperas de uma prova importante, o que é mais aconselhável? Continuar estudando ou procurar fazer programas leves, que possam relaxar o aluno? Por quê?

MRB: O ideal é que o preparo para qualquer prova seja progressivo, ou seja, quanto mais o aluno deixar para estudar na véspera da prova, provavelmente mais inseguro ele poderá estar. Quanto mais bem preparado estiver, menos ansioso se sentirá. Porém, há alunos que gostam e se sentem bem em fazer uma revisão antes da prova e outros que preferem fazer programas mais relaxantes, não vinculados ao estudo. Dessa maneira, o aconselhável é encontrar qual opção trará mais tranquilidade para aquele determinado aluno.

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Aluna Luiza Miraglia Firpe, da 3ª Série do Ensino Médio.

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Amor que é amor dura a vida inteira.

Se não durou, é porque nunca foi amor.

O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: “Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto.” O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar. O poeta soube traduzir bem quando disse: “Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!” Bonito isso. Enxergar sonhos que antes

eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos, socorreu-me em minha cegueira. Eu possuia e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha. Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos. Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las. Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios. Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o

silêncio da preparação não terá o que florir depois... Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo. Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras... Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira. A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas... Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos. Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.

Pe. Fábio de Melo

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MELHOR FORMAÇÃO

tornar-se seMPre e CaDa veZ MeLHor: uMa aPrenDiZageM

Para a viDa

Desenvolvimento de habilidades socioemocionais como possibilidade de

promover melhor engajamento dos alunos, redução de problemas comportamentais e,

consequentemente, melhoria nos resultados.

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O tempo está acelerado. Tudo passa rápido demais. Sentimos que falta tempo para fazermos tudo que queremos ou precisamos. A sociedade está acelerada. A escola e os pais precisam oferecer aos alunos e filhos uma educação que lhes possibilite o desenvolvimento de habilidades para aprender, conviver e trabalhar nesta sociedade tão rápida e cada vez mais complexa. Este é hoje um dos grandes desafios dos educadores e da Escola: identificar as habilidades necessárias para o sucesso escolar e para a vida futura das crianças e dos jovens, preparando o aluno de forma integral e, consequentemente, possibilitando o desenvolvimento de todas as competências necessárias para que ele se posicione na sociedade com as características descritas.

O trabalho realizado no Colégio Magnum Buritis tem foco na qualidade do ensino e nas questões formativas, buscando a coerência com a sua missão de “oferecer uma educação inovadora e de qualidade, que possibilite o desenvolvimento de nossos alunos como cidadãos conscientes e felizes, capazes de gerir a sua própria vida e de atuar como membros ativos na sociedade”. Para o cumprimento dessa missão, precisamos desenvolver um trabalho intencional com habilidades não-cognitivas, que estão relacionadas às noções de responsabilidade, superação, autoavaliação, trabalho em equipe, entre outras. A preocupação com o desenvolvimento dessas características sempre foi objetivo da educação e constitui uma das diretrizes do Colégio, que é o processo de

formação integral, entendida como a soma das habilidades cognitivas e das não-cognitivas, também denominada como habilidades socioemocionais.

As habilidades socioemocionais são habilidades que podem ser aprendidas, praticadas e ensinadas. A escola e a sala de aula são, por excelência, um campo rico de aprendizados, são espaços onde as crianças e jovens se expõem tanto para os outros quanto para si mesmos, tomando consciência de si e do coletivo. As habilidades estimuladas na escola, tais como raciocinar, exercitar a memória e a linguagem, compreender situações e estratégias, aproximam o ambiente escolar do desenvolvimento de competências socioemocionais, criando espaço para um aprendizado mais completo e que pode ser decisivo no bem-estar ao longo de toda a vida. Nas atividades diversificadas propostas em sala de aula, como por exemplo os trabalhos em grupo, os alunos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para alcançar objetivos, manter relações sociais positivas e produtivas, controlar emoções, demonstrar empatia, e tomar decisões de maneira responsável, entre outros.

De que maneira ocorre essa aprendizagem?

No dia a dia, nossos alunos são observados e acompanhados sistematicamente por todos os educadores e por todos os colaboradores do Colégio. Quando é percebida uma atitude, por parte do aluno, que deve ser melhor

refletida, há uma intervenção intencional, em que essa atitude ou comportamento é analisado e discutido de maneira a se identificar as modificações necessárias. Passo a passo as mudanças de comportamento desejáveis se incorporam ao fazer cotidiano dos alunos, num processo natural e refletido. Agir em decorrência da reflexão é um ponto importante. Assim agindo, o aluno estará se autoafirmando e se tornando, consequentemente, uma pessoa melhor para si mesmo e para seus semelhantes.

Com o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, os resultados são sentidos na própria sala de aula, quando se percebe melhor engajamento dos alunos, redução de problemas comportamentais e, consequentemente, melhores resultados. Assim, a ideia de incluir temas como capacidade de superar fracassos, curiosidade, perseverança, estabilidade emocional e sociabilidade, entre outros, para serem tratados em sala, constitui um caminho de aprendizado para alavancar o sucesso escolar de nossos alunos.

neide de Figueiredo Tôrres Supervisora Pedagógica

reFerÊnCias BiBLiogrÁFiCas

http://www.porvir.org/especiais/socioemocionais/.Acesso em 08 de maio de 2015.

http://goo.gl/RQDGGS. Acesso em 12 de maio de 2015.

http://goo.gl/k3f3oz. Acesso em 25 de maio de 2015.

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MELHOR FORMAÇÃO

QUEM soU EUAs crianças pensam o mundo de

um jeito especial e muito peculiar. É a partir das relações que estabelecem com a realidade em que vivem, com o meio familiar e com as pessoas com quem se relacionam no cotidiano que elas passam a compreender o mundo. Como é nesta fase da vida que as crianças criam significados, o Colégio Magnum estimula, através de ações lúdicas, o desenvolvimento de seus alunos.

Por isso, foi criado o Projeto Quem Sou Eu, que faz parte do Projeto Identidade, desenvolvido com alunos do Maternal III, com o objetivo de proporcionar às crianças um conhecimento global do ser humano: conhecendo seu corpo, ampliando conceitos de higiene e saúde, descobrindo que o indivíduo está presente em todas as comunidades, relacionando-se com outros seres e

com todo o ambiente em que vive.

Além disso, o projeto possibilita à criança uma vivência lúdica e criativa, que estimula o resgate de valores, a redescoberta do prazer de brincar, o conhecimento da história de vida de cada aluno, tendo como fator primordial a elevação da sua autoestima, estabelecendo vínculos afetivos com as outras crianças e adultos. Quem Sou Eu também favorece a comunicação e a interação social, desenvolve e valoriza ações de solidariedade e cooperação e integra os alunos através de rodas de música, jogos de tato, pinturas, fotografia, atividades de psicomotricidade, dentre outros.

cUiDanDo Do MEU coRpoÉ na infância que começa a tomada

de consciência acerca do corpo. É uma fase em que a criança começa a construir determinadas condutas

e, nesse contexto, a escola pode desenvolver trabalhos sistematizados e contínuos para ajudá-la nos cuidados com o corpo.

Pensando nisso, o Colégio Magnum desenvolve com os alunos do 1º Período da Educação Infantil o Projeto “Cuidando do Meu Corpo”, que propicia às crianças, além de boas práticas de higiene, o entendimento e desenvolvimento de raciocínio interdisciplinar: natureza e sociedade, arte, música, matemática, movimento, linguagem oral e escrita.

Com esse projeto, a escola pretende ensinar às crianças a identificar as partes do corpo; estimular hábitos de higiene pessoal, demonstrar a importância dos cuidados com o corpo e da higiene para a saúde, favorecer a autoestima da criança, identificar e promover a utilização dos objetos de uso pessoal, dentre outros. Todas as atividades são realizadas de forma lúdica, para que as crianças aprendam brincando.

cUiDanDo DE MiM E Do oUtRo

Cuidar é um ato de preservação, aprendido por meio das experiências vividas e dos saberes desenvolvidos pela cultura da qual fazemos parte. Esse ato se traduz em atitudes e comportamentos relacionados à atenção, ao zelo, respeito aos limites frente a si próprio e ao outro.

O ato de cuidar se dá em três vertentes: consigo próprio - o autocuidado; cuidado com o outro; e cuidado do outro comigo - o ser cuidado. Por isso, o Colégio Magnum estimula projetos como o “Cuidando de Mim e do Outro”.

CoLÉgio MagnuM investe eM ProJetos De ForMação Para seus aLunos

Cuidando de mim e do outro.

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MELHOR FORMAÇÃO

Desenvolvido no 1º Período da Educação Infantil, o projeto realiza ações de cuidado de forma lúdica, nos diferentes espaços do Colégio, que visam compreender as necessidades do outro; despertar o cuidado com os colegas e o meio e desenvolver a expressão oral e corporal através de diferentes atividades. A ação, além de trabalhar o cuidado, explora a leitura e as crianças ficam muito motivadas, pois compreendem que devem respeitar a todos. Cuidar de si próprio é uma pré-condição para poder cuidar do outro, por isso a importância do projeto.

Jogos coopERatiVos paRa o DEsEnVolViMEnto Das HabiliDaDEs não cognitiVas

Os Jogos Cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa, em que o esforço cooperativo é necessário para se atingir um objetivo comum. Através deles, os alunos do Colégio Magnum Buritis percebem a importância do trabalho coletivo. Esse tipo de brincadeira é muito interessante, uma vez que tira o foco das necessidades exclusivas, o que nem sempre é fácil para as crianças dessa faixa etária. Assim, os alunos percebem, refletem e elaboram estratégias para que sejam mais cooperativos e alcancem, de forma mais produtiva, os objetivos comuns.

Os alunos do 2º Período da

Educação Infantil realizaram vários jogos, através dos quais, além de se integrarem, puderam refletir sobre a importância de coordenar ações em conjunto. Já os alunos do 3º Ano participaram do jogo cooperativo aplicado pela terapeuta ocupacional Magda Enoque. A proposta de jogo consistia em passar uma bola de tênis, uns para os outros, sem usar as mãos e, caso o colega não conseguisse segurar a bolinha, era necessário recomeçar. Os alunos se divertiram e conseguiram perceber a importância de ser participativo, de saber ajudar o próximo e de respeitar as regras e normas do jogo. Entenderam que, no jogo cooperativo, não existe apenas um ou uma equipe vencedora, mas todos ganham.

caDa coisa tEM sEU tEMpo

“Cada coisa tem seu tempo” é um projeto trabalhado no 1º Ano do Ensino Fundamental e tem por objetivo desenvolver o bom hábito de estudos. Nesse projeto, o Colégio Magnum oferece algumas orientações para facilitar o momento de estudo, da realização do dever de casa, sobre como estimular o raciocínio, como exercitar a concentração, dicas de regras e normas, hábitos de organização dos materiais de casa e de sala, situações que ajudam no aprendizado e na construção do saber.

As crianças são orientadas a organizar seus objetos para o horário de estudos, aprendem a como se preparar para fazer as tarefas, o cuidado com a higiene, rotina e atenção. Como o aprendizado vem da prática, os alunos são estimulados a aprender a estudar e adquirir bons hábitos, o que nem sempre é fácil nessas fases iniciais, mas de extrema importância para o sucesso ao longo do processo educacional.

pRoJEto gEntilEZa

De acordo com o Dicionário Aurélio, a palavra “Gentileza” é uma qualidade do gentil, significa amabilidade, ação nobre ou distinta. E é isso que o Colégio Magnum Buritis pretende com o Projeto Gentileza. Em um mundo individualista, onde o bem-estar de cada um se sobrepõe ao de todos, nunca fomos tão carentes de gentileza.

Desenvolvido com alunos do 2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental, o Projeto Gentileza busca resgatar ações simples que contribuam para a vida de todos, de uma forma geral. O Magnum acredita que, no dia a dia, podemos vivenciar diversas atitudes que remetem à gentileza ou à falta dela e, quanto mais cedo esse conceito for apresentado aos alunos, maiores serão as chances de transformar o mundo em que vivemos.

Jogos Cooperativos.

30 MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

teMa transversaL De 2015 DisCute uM Dos assuntos Mais FaLaDos no PaÍs na atuaLiDaDe

31MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

Todos os anos, a Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência, propõe um tema para ser discutido em vários âmbitos da sociedade. Para 2015, escolheram “O Ano Internacional da Luz”, uma iniciativa mundial que vai destacar a importância da luz e das tecnologias ópticas na vida dos cidadãos, assim como no futuro e no desenvolvimento das sociedades de todo o mundo.

Baseado nessa proposta, o Colégio Magnum desenvolve o Tema Transversal, que, durante todo o ano letivo, realiza várias ações com alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, dentro e fora de sala de aula, para conscientização e estímulo na preservação do planeta. O tema escolhido pelo Magnum, baseado na Unesco, foi “Energia: Fonte Inesgotável de Vida”, uma oportunidade de colocar em discussão um assunto que tem permeado, diariamente, as manchetes dos jornais, já que o Brasil enfrenta uma crise de energia desde o início deste ano.

O Jornal Magnum Informa Buritis conversou com o engenheiro elétrico e professor da Newton Paiva Sady Antônio dos Santos Filho, que traçou um panorama sobre a realidade energética do nosso país.

Jornal Magnum Informa: Na sua opinião, como estamos cuidando da energia em nosso país?

Sady Antônio: Até o ano de 2001, o “cuidar” da energia pelo brasileiro foi caracterizado por uma utilização indevida, principalmente pelo uso de equipamentos e dispositivos que consumiam muita energia elétrica, e a manutenção destes equipamentos ligados mesmo quando não era necessário, como por exemplo, a TV ligada sem ninguém assistir. Além

disso, não havia uma regulamentação efetiva do governo a esse respeito. Aliado a tudo isso, não houve por parte do governo o investimento necessário, no setor energético. O resultado dessa “má” utilização foi a crise do apagão de 2001, que resultou no racionamento de energia, até o ano seguinte. A partir daí, houve a necessidade de uma regulamentação mais efetiva por parte do governo, o que levou à troca de lâmpadas e eletrodomésticos por outros de menor consumo, um maior investimento no setor energético, além da conscientização da população. Pode-se dizer, então, que hoje em dia, ainda há uma maior conscientização por parte da população, mas muita coisa ainda pode e deve ser feita.

JMI: Que consequências essa forma de cuidar da energia traz?

SA: Essa forma indevida de cuidar da energia pode levar a uma nova crise, resultando em um novo racionamento e no apagão.

JMI: Como a população pode ajudar a economizar no dia a dia? Que hábitos precisam ser mudados?

SA: A população pode ajudar de diversas formas:

- Ut i l izar disposit ivos e equipamentos elétricos de baixo consumo.

Hoje em dia, todos os dispositivos elétricos vêm com um código que indica o consumo de energia. Assim, sempre que comprar um eletrodoméstico, basta verificar o seu nível de consumo de energia elétrica.

- Desligar lâmpadas, TV´s, rádios e outros eletrodomésticos, sempre que não estiver utilizando.

- Cuidar das nossas reservas hídricas, evitando o desmatamento próximo a elas e não poluí-las.

- Evitar o consumo excessivo da água, já que a nossa energia elétrica é quase totalmente hídrica.

JMI: Muito se fala da relação entre a crise hídrica e a crise de energia. Você pode explicar, por favor?

SA: A nossa energia elétrica é quase totalmente hídrica, ou seja, é proveniente das usinas hidroelétricas. Assim, o desperdício de água afeta diretamente essas reservas, o que força a redução da geração da energia elétrica. Se no passado, tivéssemos investido mais no setor, construindo mais barragens, ou melhorando as já existentes, talvez esse problema pudesse ter sido minimizado hoje. Podemos dizer que o Brasil é um país privilegiado em relação às bacias hidrográficas. Então, se cuidarmos bem e fizermos os investimentos necessários, poderemos manter o nível de energia gerado, dentro do necessário.

JMI: No Colégio Magnum, energia é o tema transversal, escolhido pela Unesco, que está sendo trabalhado em 2015 em diversos projetos. Você acha importante que, desde cedo, as crianças já tenham consciência da importância de cuidarmos dos nossos recursos?

SA: Com certeza. As crianças de hoje serão as pessoas responsáveis por lidar com a geração, controle e manutenção dessa energia, no futuro. Como hoje, a informação está muito mais difundida do que no passado, é muito importante que essas crianças possam estar cientes do que pode acontecer se não cuidarmos bem da nossa energia. Talvez, se iniciativas como esta tivessem sido tomadas no passado, não estaríamos passando por situações de crise, como a de hoje.

Energia foi o tema escolhido pela Unesco para que as instituições de ensino fizessem, ao longo de todo o ano letivo, ações de conscientização e aprendizado com a comunidade escolar.

Foto: Arquivo Pessoal

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MELHOR FORMAÇÃO

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MELHOR FORMAÇÃO

resgate Da MeMÓria HistÓriCa De BeLo HoriZonte através dos trabalhos de campo, os alunos do 2º e 4º ano do Ensino Fundamental visitaram museus que contam um pouco da história da capital.

Entre os diversos aspectos da identidade contemporânea, a memória histórica é um dos principais mecanismos de construção da identidade social e local. A identidade se constrói em um indivíduo a partir de visões de mundo, ideologias políticas e experiências históricas em comum com o grupo social em que vive, aliado a representações simbólicas. A memória constitui um fator de identificação humana: é a marca ou o sinal de sua cultura. É ela que nos distancia ou nos aproxima.

Sabendo da importância da memória histórica para a construção do presente e do futuro, o Colégio Magnum Buritis proporciona aos seus alunos trabalhos de campo onde esta memória se encontra viva e preservada. Os alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de conhecer o Museu dos Brinquedos, enquanto os alunos do 4º Ano do Ensino Fundamental visitaram o Museu Histórico Abílio Barreto.

A visita ao Museu dos Brinquedos é uma importante ferramenta pedagógica, pois enriquece o trabalho, indo além dos livros e da sala de aula. É um trabalho multidisciplinar, envolvendo as disciplinas: História, Geografia e Língua Portuguesa. Tendo em vista que a maior parte das crianças de hoje utilizam brinquedos eletrônicos

e tem pouco ou nenhum convívio com brinquedos e brincadeiras que promovem a socialização, da mesma forma não conhecem brinquedos e brincadeiras do passado. A escola buscou oferecer aos seus alunos a possibilidade de conhecê-los.

Para Júlia Gama Peixoto, do 2º Ano do Ensino Fundamental a visita foi bastante interessante, porque possibilitou conhecer várias brincadeiras e como os brinquedos eram produzidos antigamente. “A visita foi muito legal porque a gente conheceu os brinquedos e objetos antigos. Conhecemos também jogos e brincadeiras de antigamente. Nós aprendemos muita coisa lá e fizemos um monte de brincadeiras que eu nem imaginava que existia, depois levamos para a sala de aula as brincadeiras e jogos que a gente aprendeu”, conta a aluna.

Os alunos também aprenderam a se socializar através das brincadeiras e jogos, durante a visita. “Uma das coisas de que eu mais gostei na visita ao Museu dos Brinquedos foi aprender as origens da peteca, como se faz uma e as regras do jogo. Aprendi também que diversas brincadeiras e jogos podem ser praticados em conjunto e isso é muito legal, porque hoje muitas vezes a gente brinca sozinho”, afirma Maria Eduarda Vitor Pereira, do 2º Ano do Ensino Fundamental.

Museu Abílio Barreto

34 MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

A visita ao Museu dos Brinquedos faz parte de uma atividade proposta pelo livro didático “Presente História”, que traz como uma das unidades “Brinquedos e Brincadeiras”, em que o aluno é levado a pensar sobre as formas de brincar, os espaços onde as crianças brincavam antigamente e como eram feitos esses brinquedos. O Museu dos Brinquedos foi escolhido pelas professoras para contextualizar o que estava sendo trabalhado em sala de aula.

Para as professoras do 2º Ano, a importância da visita ao Museu dos Brinquedos é dar a oportunidade aos alunos de reviverem brincadeiras do tempo dos seus avós, como corre-cutia, morto-vivo, cantigas de roda e construir brinquedos antigos, uma interação divertida.

Através dessa visita, os alunos aprenderam também que o brinquedo é um documento histórico material; que os brinquedos eram construídos artesanalmente, que é possível construir brinquedos com materiais recicláveis; a origem da peteca e como construir o brinquedo usando material reciclado. Este trabalho de campo também foi importante porque as crianças perceberam que é bem mais divertido brincar com os amigos, do que sozinho.

Após a visita, os alunos construíram um mural com desenhos e relatos sobre a visita; fizeram uma lista

de brinquedos antigos e atuais, comparando suas semelhanças e diferenças; entrevistaram os avós sobre seus brinquedos e brincadeiras daquela época e deram continuidade às atividades sobre o tema no livro didático. Alguns alunos ainda levaram para a sala de aula jogos que eram de seus avós ou de seus pais para mostrarem aos colegas, resgatando um pouco da memória histórica através dos brinquedos.

MUsEU HistóRico abílio baRREto

Os alunos do 4º Ano do Ensino Fundamental também fizeram visitas de campo para conhecer um pouco mais sobre a história de Belo Horizonte. Como parte do Projeto Descobrindo a Capital Mineira os alunos visitaram o Museu Histórico Abílio Barreto e conheceram o início da história de Belo Horizonte, tiraram dúvidas sobre o planejamento da capital e os meios de transportes existentes na cidade.

Inaugurado em 1943, o Museu guarda parte significativa da história de Belo Horizonte. Sua função é recolher e preservar itens que contribuam para a compreensão da dinâmica sócio-histórica da cidade, reunindo um acervo múltiplo e revelador dos vários sentidos e trajetórias da capital e de seus cidadãos. Sua finalidade é tornar público o acesso aos bens

culturais preservados, fomentando a participação dos cidadãos na construção da memória e do conhecimento sobre a cidade. Portanto, nada melhor que uma visita ao Museu para aprender, na prática, um pouco de como era a cidade desde a época da sua criação.

Para Amanda Rodrigues Côrte Real, do 4º Ano do Ensino Fundamental, a visita ao Museu Abílio Barreto possibilitou aprender um pouco mais sobre o que estava sendo estudado em Geografia e História. “Como a gente está estudando coisas antigas, foi importante a visita ao Museu. Pudemos conhecer várias coisas antigas, através de objetos e imagens, conhecemos também trens antigos, observamos a construção da casa que abriga o Museu e diversas obras”, conta Amanda.

A visita serviu não só para entender como a cidade era, mas para conhecer o presente e tentar imaginar o futuro. Conhecer o passado, para entender o presente. A visita técnica, intitulada ‘A cidade na viagem do olhar’ é a primeira fase de um projeto que tem por objetivo estimular nos alunos a reflexão sobre a memória de Belo Horizonte e sua importância na formação da identidade coletiva de seus moradores. Em sala de aula, os estudantes realizaram a segunda parte do trabalho, onde fizeram um estudo dirigido sobre essa importante visita.

Museu dos Brinquedos

35MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

ProJetos De seXuaLiDaDe CoMo Parte Da ForMação Dos aLunosos alunos do Magnum buritis aprendem sobre as transformações do próprio corpo e tiram dúvidas sobre sexualidade através de uma proposta diferenciada.

A adolescência é uma época de significativas mudanças hormonais e comportamentais. O excesso de hormônios causa mudanças não só no corpo, mas também na forma de agir e nem sempre são entendidas pelos pais e adultos que convivem com os adolescentes. Nessa fase, as emoções podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação e preguiça são comuns entre muitos jovens nesse período.

Por se tratar de uma fase de transição, é importante que tanto os adolescentes quantos os pais estejam cientes dessas transformações, para que tentem entender que a rebeldia e oscilações de comportamento são características da idade, como parte da formação da personalidade do adolescente. Para ajudar nas descobertas do próprio corpo, o Colégio Magnum Buritis desenvolve atividades voltadas à educação sexual, através dos Projetos Conhecer para Ser e Sexualidade: Respeito à Vida.

O Projeto Conhecer para Ser trabalha, com os alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental, o desenvolvimento do corpo humano e as mudanças que envolvem a afetividade e sexualidade na puberdade. No 5º Ano, os encontros acontecem a cada quinze dias e são desenvolvidos a partir do conteúdo abordado pelo livro de ciências e perguntas anônimas escritas pelos alunos. “O projeto possibilita que cada aluno perceba que as mudanças são individuais e seguem um tempo diferente de acordo com a herança genética de cada família e seus valores. À medida que os encontros vão acontecendo, os alunos vão se soltando e se envolvem mais a cada encontro, tirando dúvidas e aprendendo que não se está sozinho nessas mudanças físicas e psicológicas”, afirma a professora responsável pelo projeto, Sueli da Paz.

Já os alunos do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental participam do Projeto Sexualidade: Respeito à Vida, que busca formar adolescentes conscientes de suas responsabilidades sobre o próprio corpo e o corpo

das outras pessoas. Os temas são específicos para cada Ano sendo, no total, dez temas ao longo do ano, com encontros uma vez por mês, considerando idade, maturidade e interesse de cada turma.

Para a professora, apesar de crianças, adolescentes e jovens receberem muita informação sobre a sexualidade através da televisão, internet, rádio, colegas e até mesmo em casa, nem sempre essa informação chega de forma correta ou é bem entendida por eles. Por isso, é importante que a família e a escola estejam empenhadas em esclarecer as dúvidas dos adolescentes, deixando de lado certos tabus. Para isso, no início do ano letivo, o projeto é apresentado aos pais para que os temas trabalhados em sala de aula tenham continuidade também no ambiente familiar.

Os alunos também apoiam a iniciativa da professora, porque mesmo tendo diálogo sobre o assunto em casa, nem sempre se sentem à vontade para conversar com os próprios pais. “A professora nos ajuda a entender o que está acontecendo com o nosso corpo. Com ela, a gente tem mais liberdade”, garante João Victor Araújo Marques Nascimento, de 13 anos, aluno do 8º Ano do Ensino Fundamental. Bianca Beatriz Guimarães de Oliveira, 12 anos, aluna do 7º Ano do Ensino Fundamental acha válida a iniciativa, pois podem esclarecer as dúvidas com a professora. “O projeto é muito legal porque tem alunos que não têm liberdade para falar em casa coisas que falam com a professora. Também tem aquelas pessoas que têm vergonha de se abrir com o outro e a Sueli nos dá essa liberdade”, conclui Beatriz.

36 MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

uM traBaLHo eM Que toDos saeM BeneFiCiaDoscada vez mais cresce o número de voluntários no brasil e no mundo e, ao contrário do que muita gente pensa, o trabalho voluntário pode ser sim aprendido na escola.

A cada ano, cresce o número

de pessoas que realizam ações

voluntárias voltadas para o bem-estar

comum. De acordo com pesquisa do

Ibope Inteligência, no Brasil, 18%

da população dedicou seu tempo

trabalhando para alguma entidade

ou organização não governamental

(ONG) sem receber qualquer tipo de

salário ou remuneração em troca, em

2012.

E a gama de profissionais que

fazem parte desta corrente do

bem é a mais variada possível.

Estudantes, executivos, donas de

casa e aposentados dedicam seu

tempo, carinho, talento e energia ao

próximo, arregaçando as mangas e

não medindo esforços para melhorar

a vida e o futuro de muita gente.

Eles, assim como milhões de pessoas

de todo o mundo, acreditam que,

com solidariedade e boa vontade, é

possível transformar a sociedade.

A educadora física Nathalia Wilke,

26 anos, começou a fazer trabalho

voluntário no Projeto AMA (Ação

Magnum Agostiniano), em 2002,

quando tinha apenas 12 anos de idade,

através do incentivo da professora

Rosane Guglielmoni, de amigos, da

escola e da família. Para Nathalia,

nada no mundo paga o sentimento

de ajudar o próximo. “A sensação

é ótima, pois, ajudando os outros,

estamos ajudando a nós mesmos a

crescermos enquanto cidadãos”. Para

ela, a escola, através do Projeto AMA,

foi de fundamental importância para

que despertasse o desejo de se tornar

voluntária em projetos sociais. “É

importante o incentivo de iniciativas

com cunho social desde cedo, para

que as crianças e jovens conheçam

realidades diferentes e saibam que

podem contribuir, com seus esforços,

para gerar transformação. Não

precisamos esperar pelo poder público

para melhorar a realidade”, afirma

Nathalia.

O principal objetivo do Projeto AMA

é possibilitar aos alunos o contato com

outras realidades sociais, estimulando-

os a reflexões e práticas sobre a

importância do trabalho voluntário,

numa perspectiva empreendedora,

priorizando a inclusão social.

Para Nathalia, participar do AMA

foi uma experiência tão gratificante

e transformadora que até hoje se

mantém firme no propósito de ajudar

o próximo, participando dos projetos

em que acredita. Mesmo trabalhando

40 horas por semana, ela participa

de várias iniciativas sociais. “Hoje

sou voluntária na organização do

Baanko Challenge, que é um evento

inovador para startups em negócio

social e ONGs, para ampliar seus

impactos por meio de uma rede de

conhecimentos e contatos que os

potencializam, tudo linkado com os

oito objetivos do milênio. Já organizei

Trote Solidário, uma competição

solidária. Participo no Bom na Bola,

Bom na Vida, que acontece no bairro,

que, por meio do futebol, trabalha

a cidadania e valores. E ainda sou

Vice-Presidente do Instituto Um Pé

de Biblioteca, cujo objetivo é (im)

plantar bibliotecas em comunidades

carentes. Mesmo trabalhando o dia

todo, ainda encontro tempo para

isso tudo. Eu costumo dizer que esse

tipo de trabalho, mesmo desenvolvido

com seriedade e que exija esforços e

dedicação, é um prazer, e não nos

sentimos trabalhando, no sentido

árduo da palavra”, diz Nathalia.

“Acredito que para viver,

precisamos de uma história que

valha a pena ser vivida, para assim

inspirar, transformar, fazer parte de

uma mudança de mente e mundo.

Participar do Um Pé de Biblioteca e

demais iniciativas de cunho social é

semear esperança, regar ideais, gerar

frutos de transformação social. É criar

raízes que permitam desenvolver

pessoas. É manter vivo o sonho de

mudar o mundo que vive em cada

um de nós”, declara Nathalia.

O estudante de Relações

Internacionais, Thales Leonardo de

Carvalho, 22 anos, também começou

a se interessar pelo voluntariado

quando estudava no Colégio

Magnum, em 2004, e participou

da ASA (Ação Social Agostiniana),

nome do projeto na época. “Foi minha

primeira experiência em um trabalho

37MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

voluntário e logo me senti estimulado

a me empenhar cada vez mais. Tornei-

me, neste primeiro momento, um

dos coordenadores daquele projeto

nascente e me senti profundamente

recompensado, através de um sorriso

de uma criança ou de um idoso”,

afirma Thales.

Para ele, essa experiência abriu as

portas para outras ações voluntárias

das quais ele vem participando desde

então. “Percebi que ser voluntário

não é simplesmente trabalhar sem

receber; pelo contrário, é uma

atividade gratificante e de grandes

recompensas, só que de uma

forma diferente. Depois do AMA,

participei de atividades voluntárias

como o MINIONU (por cinco vezes),

a Copa do Mundo e a Copa das

Confederações, um encontro da

Organização Internacional do Café e

tenho procurado incentivar as pessoas

a se tornarem doadores de sangue e

medula óssea”, conta ele.

Thales garante ainda que se sente

grato em poder ajudar os outros, pois

toda vez que faz algo por alguém,

aquilo volta para ele. “Além de tantas

recompensas que recebi como ser

humano, profissionalmente também

acredito que tenha aprendido muito.

Com esses trabalhos, vejo que aprendi

sobre liderança, relacionamento

interpessoal, motivação daqueles

que trabalham comigo, respeito

à hierarquia e, principalmente, a

busca em fazer bem aquilo a que

me proponho, independente da

recompensa”, conclui.

Existem várias formas de ajudar

dentro das disponibilidades e

habilidades de cada um; não é preciso

ter muito tempo ou dinheiro para

começar, basta querer. O que importa

é se entregar, de corpo e alma, dando

o melhor de si.Foto: Arquivo Pessoal

38 MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

MagnuM PreMia seus aLunos atLetas

O esporte é fundamental na vida dos estudantes, por isso os alunos que cumprem todas as atividades, dentro e fora de campo, são premiados com o Troféu e Certificado de Atleta Magnum.

O Colégio Magnum Buritis acredita que a prática esportiva estimula a vivência de aspectos da cultura como elementos fundamentais na formação e educação de suas crianças e jovens, por isso oferece uma gama de atividades esportivas, incentivando seus alunos a terem uma vida mais saudável.

O esporte tem um papel de extrema relevância no Projeto Pedagógico do Colégio Magnum. Através dele, a escola trabalha aspectos primordiais na formação dos seus alunos/atletas, tais como: solidariedade, autoestima, respeito ao próximo, facilidade na comunicação, tolerância, cooperação, respeito às regras, noções de trabalho em equipe, dentre outros.

Mas, para fazer parte das equipes esportivas, os atletas têm que cumprir uma série de requisitos, tanto em relação ao comportamento, quanto em relação às notas e cumprimento das atividades em sala de aula. “Os alunos, quando ingressam nas equipes do Magnum, recebem o Manual do Atleta Magnum, onde estão descritas as regras, os deveres e obrigações do aluno/atleta. O aluno que não cumpre as regras acaba sendo suspenso dos treinamentos e jogos, e em alguns casos, até mesmo da equipe”, afirma a coordenadora de esportes do Colégio Magnum Buritis, Patrícia Fonseca.

Uma das penalidades é o “BANC”, Bloco de Atividades não Cumpridas. Cada vez que o aluno recebe um BANC por não fazer o dever de casa, fica suspenso por sete dias, e, caso receba suspensão por motivos disciplinares, fica sem poder praticar as atividades por 15 dias. Essas suspensões podem ocorrer mesmo que o aluno esteja

participando de alguma competição. Com essa atitude, o Magnum pretende mostrar aos seus atletas que é necessário ter bom rendimento dentro e fora de campo.

Já o aluno que não recebe nenhum BANC e cumpre todas as atividades propostas em classe e na quadra, é premiado como Atleta Destaque, o Atleta Magnum. Viviane Vieira Veiga Avalone, aluna do 7º Ano e capitã do time de vôlei, já foi premiada com o troféu de Atleta Magnum e o Certificado de Atleta Magnum. O esporte, que já faz parte da vida dela desde que era bem pequena, trouxe grandes lições. “Desde criança sempre participei de tudo e agora me dedico ao vôlei. Com o esporte, aprendi que tenho que ser responsável, não posso ser individualista, pois o vôlei é uma atividade coletiva, se um vai mal, todos vão mal”, comenta ela.

Mesmo quando estão em viagens, os alunos/atletas têm que cumprir um cronograma de estudos para não ficarem atrasados em relação ao conteúdo. Viajando para participar de diversas competições de Handebol, por exemplo, Bruno Araújo Brant, aluno da 1ª Série do Ensino Médio, garante que para conciliar a vida de jogador e estudante é preciso se esforçar mais para ficar em dia com os deveres. “Depois que entrei para a equipe fiquei mais responsável, mais disciplinado e organizado. Tenho que me esforçar para tirar boas notas, senão meus pais não me deixam participar dos treinos. Já aconteceu inclusive de estar viajando com a equipe e meu treinador levar a prova para que eu pudesse fazer no local da viagem”, conta.

a vivência no esporte contribui para a formação do aluno.

Atletas Magnum Destaque no Futsal

39MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

Para Patrícia, o esporte não pode atrapalhar a vida escolar dos alunos, por isso, mesmo durante as viagens para competição, os alunos têm que estudar pelo menos duas horas por dia. “Quando temos alguma competição fora de Belo Horizonte e que coincide com o período de aulas, os professores ajudam os alunos nas atividades perdidas e tiram as dúvidas deles. Não é porque estão viajando que não vão estudar”, comenta Patrícia.

Bruna Alves Toffalini, aluna do 6º Ano do Ensino Fundamental e jogadora de Handebol e Futsal, que já ganhou dois certificados de Atleta Magnum, sabe da importância do esporte, mas considera o estudo fundamental. “No futuro eu penso em ser jogadora profissional de Handebol, mas não penso em parar meus estudos, porque às vezes não

dá certo a carreira de atleta. Quero conciliar a carreira de jogadora com a faculdade, então, se não der certo como atleta, posso ser professora”, conta Bruna.

Além da saúde e bem-estar, Patrícia afirma que o esporte ajuda na disciplina dos alunos, no desenvolvimento do trabalho em equipe, respeito ao colega e adversário, saber liderar e ser liderado, tomada de decisões, ser criativo na

solução de problemas, saber lidar com frustações, saber ganhar e perder, trabalhar com pressão de tempo, cobrança e resultados.

O Magnum Buritis sabe da importância da atividade física e tem como pilar o esporte na formação de seus alunos, estimulando-os a desenvolverem hábitos saudáveis que poderão acompanhá-los por toda a vida.

“Mesmo quando estão em viagens, os alunos/atletas têm que cumprir um cronograma de estudos para não ficarem atrasados em relação ao conteúdo.”

Atletas Magnum Destaque no Handebol

Atletas Magnum Destaque No Vôlei

40 MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

GaBrIEL rIGhI, EX-aLUno Do CoLÉGIo maGnUm, É ELEITo JoGaDor Do ano noS ESTaDoS UnIDoS

GaBrIEL rIGhI, EX-aLUno Do CoLÉGIo maGnUm, É ELEITo JoGaDor Do ano noS ESTaDoS UnIDoSSem nunca deixar os estudos de lado, gabriel foi destaque no futebol de campo em 2014.

Foto

: Arq

uivo

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41MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

O esporte é um dos pilares do Colégio Magnum Buritis, que incentiva seus alunos na prática esportiva. Muitos alunos começaram a se interessar pelo esporte depois de entrar para o Colégio Magnum e vários já fizeram carreira esportiva. É o caso do ex-aluno Gabriel Righi Santos Fernandes Viana, 24 anos, que estudou no Magnum entre 2001 e 2007 e hoje faz Business Managment na West Hills Community College, nos Estados Unidos.

O Jornal Magnum Informa Buritis conversou com Gabriel, que foi eleito o melhor jogador estudante dos Estados Unidos em 2014. Confira a entrevista.

Jornal Magnum Informa: Quando começou a jogar futebol?

Gabriel Righi: Bom, meus pais sempre me falaram que, desde bebê, meu primeiro presente foi uma bola de futebol e eu não largava dela. Sempre ficava chutando e brincando com meu presente predileto. Fui crescendo e me apaixonando ainda mais pelo esporte vendo meus ídolos como Romário, Ronaldo, Robinho, Ronaldinho Gaúcho e, atualmente, Neymar. Comecei a treinar com 4 anos e me destaquei, fazendo com que eu jogasse sempre em categorias acima da minha idade. Hoje em dia, quando jogo futebol, vejo que ainda sou aquele mesmo menino apenas se divertindo com seu brinquedo.

JMI: Qual a importância do esporte na sua vida?

GR: Esporte é tudo na minha vida, tudo que conquistei na minha vida foi através do futebol. Muitas pessoas pensam que esporte não muda a vida das pessoas, mas com muita dedicação e determinação você pode mudar sua vida completamente tendo ótimas oportunidades.

JMI: Como o Colégio Magnum Buritis te incentivou na prática do esporte?

GR: Quando cheguei ao Magnum, no 5º Ano, tive o prazer de conhecer o ex-professor de Educação Física, Cristiano, que durante uma de suas aulas me chamou pra conversar e me perguntou se eu tinha interesse em entrar para a equipe do Colégio. Não pensei duas vezes, disse logo sim. Foi assim que ele me apresentou para o Bruno Pena, ex-treinador do Magnum e foi então que aprendi muito e pude melhorar e aprimorar minhas qualidades. Agradeço a todos os treinadores que tive no Magnum, por tudo que me ensinaram. Sem eles não estaria aqui e não teria a qualidade técnica para poder jogar nos EUA.

JMI: Como decidiu se mudar para os Estados Unidos para estudar e jogar futebol?

GR: Já havia conversado com

amigos que vieram aos EUA pra jogar e estudar e eles me disseram que a melhor coisa que eu poderia fazer era seguir os passos deles. A partir disso, resolvi buscar informações de empresas que ajudam atletas a embarcarem nesse sonho de estudar e jogar nos EUA. Achei no Google a empresa Next Level Sports, corri atrás de tudo que deveria ser feito e viajei para o Rio de Janeiro para poder fazer a seletiva. Sendo o destaque da seletiva, tive a oportunidade de vir para Lemoore-CA e estudar Business Managment na West Hills Community College.

JMI: Como foi ser eleito o jogador do ano?

GR: A premiação que ganhei se chama “National Scholar Player of The Year”, ou seja, melhor estudante jogador dos EUA. Porém, não basta somente ser um excelente jogador, temos que dedicar também às classes. Para mim isso foi simplesmente maravilhoso, porque vim para os EUA com o objetivo de estudar e jogar nas universidades e com apenas um ano e meio aqui, consegui ser premiado como o jogador do ano de todos os Estados Unidos. No mês de fevereiro tive a oportunidade de ir para Philadelphia e receber o prêmio, foi um momento incrível que presenciei e esse dia ficará marcado em minha memória para sempre. Até hoje não encontrei palavras para descrever esse meu sentimento.

JMI: Deixe um recado para os atletas do Magnum que desejam seguir carreira no esporte.

GR: Eu tenho um pensamento que aprendi em minha vida: “todos os dias você tem duas escolhas: continue dormindo com os seus sonhos ou acorde e lute por eles”. Então, se você tem o sonho de seguir carreira e construir um grande futuro, corra atrás. Vale muito a pena. Vir para os EUA foi uma grande experiência e abrirá muitas portas futuramente. Não desista dos seus sonhos!

Foto

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Dia Dos pais

o colégio Magnum buritis, ao longo de todo o ano letivo, proporciona momentos de interação dos alunos, famílias e educadores. para isso, o colégio desenvolve eventos institucionais em todos

segmentos, da Educação infantil à 3ª série do Ensino Médio.o Magnum buritis acredita que o ambiente afetivo e a formação para a vida são fundamentais

para alcançar bons resultados.

cElEbRação Da pÁscoa

EncERRaMEnto 1º ano

FEsta JUnina

cElEbRação Da pÁscoa

Dia Das MãEs

Dia Das MãEs

pRiMEiRa EUcaRistia

EncERRaMEnto 5º ano

o colégio Magnum buritis, ao longo de todo o ano letivo, proporciona momentos de interação dos alunos, famílias e educadores. para isso, o colégio desenvolve eventos institucionais em todos

segmentos, da Educação infantil à 3ª série do Ensino Médio.o Magnum buritis acredita que o ambiente afetivo e a formação para a vida são fundamentais

para alcançar bons resultados.

pRiMEiRa EUcaRistia

pRiMEiRa EUcaRistia

EncERRaMEnto 5º ano

EncERRRaMEnto 1º ano

Dia Dos pais

EncERRaMEnto 1º ano

FEsta JUnina

44 MagnuM Informa

MELHOR FORMAÇÃO

“eM toDos os teMPos, Poesia É Para seMPre”Festival literário Magnum, FliM, reúne autores e faz o colégio respirar poesia.

Todos os anos, o Colégio Magnum Buritis promove o Festival Literário Magnum, FLIM, que envolve os alunos desde o Maternal à 2ª Série do Ensino Médio. Nesta edição, cada Ano/Série irá trabalhar com um escritor.

O FLIM tem como objetivo incentivar o hábito da leitura e ampliar a visão dos estudantes através das trocas culturais, sociais e afetivas por meio de encontros com o autor, exposição e debates, apresentando, para a comunidade escolar, o que aprenderam em sala de aula sobre personalidades que marcaram a história e a cultura brasileira. Além desse contato mais próximo com os escritores, os alunos participam de sarais de literatura, oficinas, contação de histórias, espetáculos teatrais e palestras.

Para Sueli Jau, bibliotecária no Colégio Magnum Buritis e responsável pelo projeto, promover eventos como o FLIM mostram que a biblioteca é um

lugar vivo, que emana cultura e busca cada vez mais se integrar e interagir com a vida e a rotina da escola. “Durante todo o ano desenvolvemos ações de incentivo à leitura e o FLIM é a culminância desses eventos. O FLIM é o evento que mais consegue reunir os alunos em torno dos livros e da literatura e mostra que a biblioteca é atuante”, afirma.

Os alunos aprovam a iniciativa do Colégio em promover eventos como este, que dão destaque aos livros e à literatura. “Aos 11 anos comecei a ler através de incentivos da escola. Hoje leio mais de 60 livros por ano e fui considerada Destaque Literário em 2014”, diz Isabelle Bicalho Ribeiro Mesquita, de 15 anos, do 9º Ano do Ensino Fundamental. Gabriel Rodrigues Falabella começou a “ler” no 2º Período e hoje, aos 9 anos, lê cinco livros por mês. “Desde que comecei a ler, aprendi muitas palavras novas, melhorei meu português e

também a redação. Além disso, minha mãe e a professora dizem que eu leio muito bem”, diz o estudante. Já Juliano Del Papa Tascine, 4º Ano do Ensino Fundamental diz que, ao ler, consegue desenvolver a inteligência e a imaginação. “Ler é como ver um filme, mas na mente da gente”, conclui ele.

Junto com o FLIM é realizada a Feira do Livro, em que grandes editoras montam estandes com diversos livros na escola. No último dia do evento, também acontece a entrega do Prêmio Destaque Acadêmico e de Redação, quando os alunos escolhidos por uma banca de professores são premiados com um certificado e um livro.

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MELHOR FORMAÇÃO

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MELHOR FORMAÇÃO

ativiDaDe FÍsiCa e HaBiLiDaDes soCioeMoCionais: ParCeiros Para a viDa o esporte, além de promover uma vida saudável, é mestre em desenvolver habilidades socioemocionais, como disciplina, responsabilidade e trabalho em equipe - importantes para o sucesso escolar e para a vida.

Será que existe uma fórmula para que alunos tenham sucesso em suas vidas? Durante muito tempo se pensou que a resposta para essa fórmula era a inteligência, a capacidade de resolver problemas e o raciocínio lógico. Por isso, as escolas investiam em mais exercícios, mais repetição e mais testes para que os alunos obtivessem uma

nota maior. Porém, com o passar do

tempo, a escola percebeu que esse

tipo de estímulo pode “treinar” o

estudante, mas não vai prepará-lo

de forma integral para desenvolver

todas as competências de que ele

necessita para enfrentar os desafios

do século 21.

De uns anos para cá, um novo elemento foi adicionado à equação do sucesso individual dos alunos. Diversas pesquisas mostraram que não basta dominar português e matemática, por exemplo, se o indivíduo não souber se relacionar com os outros, não for determinado e não conseguir controlar suas emoções, entre outras

Alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental durante aula de Educação Física

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características da personalidade. Essas são as chamadas competências não-cognitivas ou socioemocionais: autonomia, estabilidade emocional, sociabilidade, capacidade de superar fracassos, curiosidade, perseverança.

O que as pesquisas estão descobrindo agora, pais e professores já sabiam há tempo. Sem esforço, organização, dedicação e boa sociabilidade, mesmo um aluno muito inteligente terá dificuldades em ter uma vida estudantil e profissional bem sucedida. Por outro lado, um aluno com alguma dificuldade de aprendizagem pode compensar com perseverança, disciplina e maturidade emocional para dar a volta por cima.

Na área da Psicologia Esportiva, vários estudos têm sido realizados com o objetivo de compreender os efeitos e benefícios do exercício e do esporte sobre a área emocional, procurando observar as inter-relações existentes na prática de uma atividade física e o bem-estar emocional do ser humano. Alguns estudiosos garantem que a atividade física pode ser um meio alternativo para descarregar ou

liberar tensões, emoções e frustrações, acumuladas pela rotina moderna. Os benefícios da atividade física na infância vão além do controle da obesidade e do desenvolvimento da coordenação motora. A prática dessas atividades em grupo é capaz de definir habilidades socioemocionais e cognitivas no futuro da criança.

O esporte também pode proporcionar habilidades que não estão relacionadas ao desempenho físico, mas que são importantes para a vida social no futuro. Noções de convívio em sociedade, de regras e de interação são comuns a qualquer prática esportiva em grupo. Além disso, a criança desenvolve capacidades cognitivas ligadas à liderança, tomada de decisões, planejamento e gestão.

Na prática esportiva, a criança e o adolescente tendem a se dedicar a esperar o melhor e se preparar para o pior. É por isso que muita gente costuma dizer que o esporte é uma grande metáfora da vida e, por isso, vai muito além de campos e quadras.

A vivência esportiva é uma

poderosa oportunidade para a Educação. Habilidades necessárias aos esportistas, como raciocinar, exercitar a memória e compreender situações, linguagens e estratégias ajudam na aprendizagem em sala de aula, mas os benefícios também são sociais e emocionais, pois o esporte pode ajudar na formação da personalidade e do caráter das crianças. No futebol, por exemplo, sabe-se da importância do trabalho em equipe, o controle emocional, a disciplina, a perseverança - habilidades importantes não só para o sucesso escolar, mas para a vida, e cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho.

Diferente do que normalmente ocorre numa sala de aula, a prática esportiva chama a criança para se expor ativamente. Ao se mostrar e se posicionar, as crianças revelam a sua personalidade de maneira espontânea. Um garoto tímido pode explodir em um jogo e tornar-se agressivo. Ao conhecer melhor seus alunos, o educador tem a chance de intervir e propor maneiras para desenvolvê-los, não só para o esporte, mas para a vida.

Alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental durante aula de Educação Física

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aLunos Da eDuCação inFantiL aPrenDeM atravÉs De Jogos e BrinCaDeiraso colégio Magnum buritis estimula o aprendizado das crianças oferecendo atividades lúdicas.

Para as crianças, quase tudo na vida é brincadeira. Por isso, na Educação Infantil, não faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender. Pensando assim, o Colégio Magnum Buritis oferece às crianças uma multiplicidade de experiências e contatos com todos os tipos de linguagem, sem separar momentos de diversão dos de aprendizado, pois só assim as crianças se socializam e ganham autonomia.

Para os pequenos, jogar e brincar são formas de aprender e se desenvolver. Ao fazer essas atividades, eles vivem experiências fundamentais. Representar as brincadeiras de aprendizagem e repeti-las é uma forma de interiorizar o conhecimento.

Para Patrícia Bevilaqua, Supervisora da Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental do Magnum Buritis, a criança usa um método próprio e peculiar para aprender, por

isso é importante deixá-la descobrir certas coisas sozinha, quando está crescendo. “As crianças aprendem sobre o mundo ao seu redor de forma semelhante a que os cientistas conduzem estudos, hipótese, experimento, comprovação ou nova hipótese. Os experimentos das crianças são as brincadeiras. A partir desses ‘experimentos’, elas são capazes de ‘analisar’ probabilidades e fazer inferências causais, além de aprender por observação de terceiros”, diz.

Projeto Meu Amigo Alfabeto

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Isso significa que, ao invés de fazer os primeiros anos escolares mais acadêmicos, os educadores devem estimular as crianças através de um ambiente mais lúdico, que proporcione experiências em que elas tenham que pensar para chegar a conclusões, sem obter instrução direta através de “decoreba”.

solEtRanDoPensando no aspecto lúdico, as

professoras do 2º Período da Educação Infantil desenvolvem o “Projeto Soletrando”, em que as palavras são trabalhadas na forma de jogo, de maneira divertida e competitiva, o que é muito instigante para as crianças nessa fase de soletração. No Projeto, as crianças levam para casa, para treinar com as famílias, uma cartela contendo cinco palavras de um campo semântico ou uma mesma sílaba (rimas) em algumas palavras (rato, gato, pato). No dia seguinte, fazem o soletrando das palavras em sala de aula e realizam o registro através da escrita e do desenho. Ao final, há um campeonato soletrando, com o envolvimento das turmas do 2º Período.

“Nosso objetivo é incentivar as crianças por meio de uma competição

saudável, visando à ampliação do vocabulário e à compreensão do significado das palavras”, afirma Patrícia. Este projeto visa, também, proporcionar uma oportunidade de envolvimento maior dos pais na interação com seus filhos e estimulá-los no desenvolvimento dessas habilidades, além de ampliar o vocabulário, despertar o interesse pela leitura e pela escrita, compreender o significado das palavras, fazer com que as crianças observem a grafia correta das palavras e desenvolver o espírito competitivo.

MEU aMigo alFabEtoOutro projeto que busca ensinar

através de atividades lúdicas é o “Meu Amigo Alfabeto”. Tendo em vista a curiosidade das crianças em conhecer as letras, o projeto possibilita a vivência das crianças com nomes, objetos concretos, figuras, livros e outros suportes textuais. Apresentar a elas o alfabeto através deste projeto possibilita às crianças um primeiro contato com a diversidade de letras existentes, propiciando o processo de associação, de forma lúdica e prazerosa, por meio de construções, brincadeiras, jogos, músicas, dentre outros.

Durante o período de realização do projeto, cada criança leva para casa uma sacola, contendo uma letra do alfabeto, sorteado pela turma, e um caderno de registro. A criança, junto com a família, deverá pensar em algo, com a respectiva letra, para ser confeccionado e devolvido à escola dentro da sacola. Com o objeto em mãos, a professora trabalha em sala não somente o objeto, como também a letra. O caderno é uma forma de os pais registrarem por meio de fotos, desenhos e relatos como se deu a realização do trabalho. Dessa forma, passo a passo, as crianças vão confeccionando o alfabetário em sala de aula – letra e objeto – e o jogo Trilha do Alfabeto.

Assim, as crianças constroem conhecimento interagindo com o mundo em que vivem e demonstrando gradativamente o que estão aprendendo através da vivência em casa e em sala de aula. “Desenvolver os aspectos físico, psicológico, intelectual e social de crianças de até seis anos de idade, complementando a ação da família e da comunidade, é a finalidade da Educação Infantil. Os professores usam várias metodologias e, em grande parte delas, através de jogos e brincadeiras”, conclui Patrícia.

Projeto Soletrando

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AMBIENTE AFETIVO

com o objetivo comum de oferecer sempre a melhor formação aos alunos, família e escola devem trabalhar sempre juntas.

É a partir das interações com a família que a criança desenvolve o conhecimento. A família é o primeiro ambiente de convivência do ser humano e os adultos são referência para a criança em desenvolvimento. E é nesse ambiente familiar que a criança aprende valores éticos e participa de experiências repletas de significados afetivos, representações, juízos e expectativas.

Para o Colégio Magnum Buritis, o convívio na escola significa para ela uma ampliação em sua esfera de relações. Na escola, ela conhecerá outras crianças com as quais deverá compartilhar uma parte de sua vida, além de estabelecer relações com adultos que não pertencem a sua família.

Segundo Mário Sérgio Cortella, filósofo e educador, a tarefa da educação dos filhos é da família em primeiro lugar. Desta maneira, se a família não cumpre aquilo que é estabelecido como seu papel na educação dos filhos, torna-se muito mais difícil para a escola suprir a defasagem causada pela falta dessa importante bagagem familiar.

A educação inicial de uma criança deve ser realizada no ambiente familiar. As escolas complementam

fizeram. Acompanhar o crescimento educacional dos filhos aumenta suas habilidades sociais e diminui a chance de problemas comportamentais.

Sendo assim, quanto mais os pais conversam sobre a escola, visitam o local, se envolvem com as lições e os trabalhos e incentivam o progresso educacional dos filhos em casa, melhores serão suas habilidades sociais. A participação familiar na vida escolar dos filhos leva-os, dentre

a educação recebida pela família, propiciando às crianças um espaço de socialização e formação.

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Quando a família valoriza a aprendizagem, estimula o filho a fazer o mesmo. O interesse dos pais no que seus filhos produziram, aprenderam, faz com que eles se sintam valorizados em relação ao que

a importância da parceria:

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essa característica, começamos a trabalhar, nós e o Colégio, para que ele pudesse desenvolver cada vez mais suas habilidades e vencer as barreiras que a timidez lhe impõe. Ele agora já participa mais dos teatros, da festa junina, e isso é muito bom”, comenta Fernanda, que completa: “Já a Marina é oposto, muito espoleta, brincalhona, sociável e a escola foi importante para que ela pudesse trabalhar melhor sua formação e hoje está em um processo muito legal de desenvolvimento. Essa dobradinha entre pais e escola é essencial, um trabalho em conjunto mesmo”.

Para o Colégio Magnum, a família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. No entanto, mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte rumo ao caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.

O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem, de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

A escola não consegue educar sozinha e, tampouco os pais. Por isso, faz-se necessário o fortalecimento do tripé que envolve também a figura do aluno como membro atuante nesse processo de formação.

O Colégio Magnum Buritis oferece uma educação que prepara seus alunos por meio de um ensino de excelência, com foco na formação pessoal. No Magnum Buritis, a criança sente-se ouvida, apoiada, prestigiada, estimulada para aprender e aproveitar todas as oportunidades a ela proporcionadas e isso é fundamental para sua formação.

Nesse ambiente escolar, o aluno fica inserido em um ciclo virtuoso, onde todos ganham: a escola, a família e a criança. O resultado são adultos mais bem preparados para enfrentar os desafios da vida.

outras coisas, à demonstração de um maior autocontrole e à manifestação de um comportamento cooperativo.

Fernanda Bacelar é mãe de dois alunos do Magnum: Bernardo, do 2º Período, e Marina, do Maternal III. Segunda elas, a parceria com a escola tem ajudado muito na educação dos filhos. “O Bernardo, por exemplo, é muito tímido. E, ao perceber

família e escola

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eX-aLunos Do MagnuM se reenContraM Para CoMeMorar aProvação no vestiBuLarEvento promovido pelo colégio, conhecido como Happy End dos aprovados, é uma forma de homenagear o esforço e os bons resultados dos alunos.

Os ex-alunos do Colégio Magnum Buritis, formados em 2014, se reencontraram em um evento promovido pela escola, denominado “Happy End dos Aprovados”. Realizado no Colégio, o evento reuniu a turma para comemorar as aprovações, trocar experiências, reencontrar os professores e funcionários da escola.

Para o professor Marcelo Rezende Lemos, participar do evento é muito gratificante, pois ele acredita que conseguiu ensinar mais que biologia, mas ajudou na formação de cidadãos críticos. “É sempre muito bom reencontrar os alunos, ver que eles estão iniciando mais um ciclo de suas vidas, uma nova etapa”, diz ele. A professora de Química Juliana Mazieiro Couto Migliori Gonçalves vai além. Para ela, os ex-alunos são parte da grande família Magnum e sempre vão deixar saudades. “Participar desta comemoração é uma forma de valorizar nossos ex-alunos que tanto se dedicaram para conseguir passar no vestibular. O Happy End dos Aprovados mostra que eles carregam um pouco dos nossos valores, da identidade da escola e serão sempre lembrados como alunos do Colégio Magnum”, afirma.

Os ex-alunos também ficaram muito felizes com a homenagem do Colégio. “Foi muito legal da parte do Magnum promover este reencontro porque tinha alguns colegas de classe que a gente não via desde a formatura. Eles preparam tudo com muito carinho, com um lanche caprichado e ainda nos

deram uma camisa com a foto e os nomes dos aprovados”, comemora Camila de Jesus Moura, ex-aluna que agora cursa duas faculdades, de Direito e de Designer Gráfico.

Vitor de Resende Pires compartilha da mesma opinião de Camila. Para ele, o Magnum se preocupa com os alunos e os valorizam como pessoas. “Foi muito legal a experiência de reencontrar os ex-colegas de classe. Mesmo depois de formados, a escola não abandona os ex-alunos, mantendo os vínculos. Isso prova que o Colégio se importa com nossa trajetória, com o sucesso pessoal de cada aluno”.

Proporcionar momentos como estes aos ex-alunos é uma forma

de mostrar que eles poderão contar sempre com o Colégio e que da mesma forma que a escola marcou positivamente a trajetória deles, eles também deixaram suas marcas nos professores e funcionários da escola. “Para mim é muito importante participar desta comemoração, pois pode ser a última vez que nos encontramos com esses alunos. Alguns deles chegaram pra mim e disseram que já estavam com saudades da escola, das aulas e isso é sinal de que nós deixamos nossa marca nestes adolescentes. Para não perder o contato, vários alunos já estão adicionados nas minhas redes sociais”, diz a professora de educação física, Débora Coutinho Reis.

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ProCesso De aDaPtação: uM Passo iMPortante na viDa esCoLar Dos aLunos

Aprender a lidar com as mudanças é essencial para o desenvolvimento do processo de formação pessoal e profissional de um indivíduo. Na vida escolar não poderia ser diferente. Muitas são as inseguranças, os medos e as dificuldades no enfrentamento do novo. Uma nova escola, um novo espaço, novos amigos, muitos desafios... os aspectos emocionais, a incerteza do desconhecido; tudo isso gera uma enorme ansiedade nas crianças e adolescentes.

A cada ano letivo inicia-se mais um processo de adaptação nas escolas. Para alguns novatos, esse momento acaba, muitas vezes, sendo solitário e difícil: novos horários, novos colegas, novas regras e um novo espaço. Muitas novidades em tão pouco tempo, não é?

Diante de tantos questionamentos, essa adaptação à nova escola pode gerar impactos negativos para o aluno. Assim, para facilitar o processo de adaptação dos seus alunos novatos, o MAGNUM BURITIS desenvolve - com muito êxito - o projeto ACOLHIDA.

A proposta desse projeto é interagir veteranos e novatos, fazendo com que os próprios alunos veteranos apresentem e integrem o aluno novato ao novo ambiente, cuidando - com muito respeito e carinho - para que ele seja inserido no grupo e sinta-se parte integrante da grande família Magnum.

Apesar de os adolescentes e pré-adolescentes, em geral, terem mais capacidade para compreender o processo de mudança de escola,

isso não significa que para eles esse processo seja mais fácil. Nesse período da vida, esses jovens buscam estreitar os laços com os amigos e acabam por distanciar-se um pouco dos pais. Nessa fase eles anseiam por autonomia, querem construir a tão sonhada identidade própria e, é nesse momento que a escola vira um espaço referencial de convivência.

Quando esse processo não é bem desenvolvido, muitas vezes pode gerar tristeza e ansiedade, fazendo com que o jovem fique ainda mais rebelde e desmotivado em relação ao grupo e à escola, o que acaba prejudicando de maneira significativa o seu rendimento escolar.

A Supervisora Pedagógica do Magnum Buritis, Altina Naná, sabe bem o que é isso. Ela convive diariamente com todos esses anseios dos alunos e, durante o processo de adaptação dos novatos, ela redobra a atenção no aspecto comportamental de todo o grupo, novatos e veteranos. Assim, aspectos como insegurança, diminuição da autoestima e da autoimagem são – em sua maioria - rapidamente identificados, contribuindo para que ela possa interagir pontualmente no processo de adaptação de cada aluno novato. O descuido nessa fase de adaptação pode gerar grandes prejuízos, comprometendo até mesmo os resultados pedagógicos, por isso Naná ressalta a importância do PROJETO ACOLHIDA que, ano a ano, tem contribuído de maneira significativa para a melhoria do ambiente no Colégio.

Quando esse processo não é bem desenvolvido, muitas vezes pode gerar tristeza e ansiedade, fazendo com que o jovem fique ainda mais rebelde e desmotivado em relação ao grupo e à escola, o que acaba prejudicando de maneira significativa o seu rendimento escolar.

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CHristina Yukie FaZ Parte Da HistÓria viva Do MagnuM

trabalhando no colégio desde 2006, christina já passou por muitas mudanças, principalmente na forma de lecionar.

Há nove anos, o Colégio Magnum Buritis conta com as aulas de História da professora Christina Yukie Caldas Nakamura de Melo. Formada em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Christina também chegou a cursar Teologia, também PUC Rio. “Após terminar o curso e me formar, resolvi fazer Teologia na própria PUC-RJ. Entretanto, devido aos colégios onde comecei a lecionar, tive que interromper o curso no último semestre. Foi difícil, mas naquele momento questões pessoais me levaram a optar por essa decisão”. Um sonho que foi adiado na vida da professora.

Logo depois de se formar, Christina começou a dar aulas no Colégio Santo Inácio (RJ) e Colégio Notre Dame (RJ). “Ambos foram de grande ajuda na minha formação pedagógica e didática. Em 2005 me mudei para Belo Horizonte, onde passei a trabalhar no Colégio Santo Tomás de Aquino e, em 2006, ingressei no Magnum Buritis”, diz ela.

Mesmo com a fama de brava e disciplinadora, Christina é adorada pelos alunos e reconhecida por todos os funcionários do Colégio. Para ela, esse reconhecimento se deve à forma de tratar todos com carinho e atenção, como seres únicos e especiais. A confiança que o Magnum deposita no seu trabalho é uma forma de motivá-la a lecionar cada vez melhor.

O Jornal Magnum informa conversou com Christina, considerada Prata da Casa por todos no Colégio.

Jornal Magnum Informa: Como se deu a escolha pela área de história?

Christina Yukie: A escolha se deu devido a um professor que me encantou com a sua aula e sua maneira de passar a matéria. Eu, literalmente, viajava quando ele começava a falar sobre História Antiga e Medieval. Além disso, sempre gostei de História e das possibilidades de visualizar o mundo sem, muitas vezes, sair de casa.

JMI:Há quanto tempo trabalha no Magnum?

CY: Ingressei no Magnum Buritis em 2006. Dei uma pequena parada de seis meses em 2011, por questões pessoais e retornei logo depois. Para mim, foi apenas um pequeno afastamento que não influenciou em nada a minha relação com o Colégio. Muito pelo contrário, fui muito bem recebida de volta. E me senti em casa novamente.

JMI: Como é lecionar para você? Por quê?

CY: Lecionar é gratificante, mas também cansativo. Hoje em dia as demandas são muito maiores, devido às próprias exigências da educação brasileira e suas mudanças constantes. Acredito que, na maioria das vezes, essas exigências poderiam ser podadas, mas devo confessar que, de certa forma, ajuda a reciclar. Na minha área é preciso estar sempre informada e ligada aos acontecimentos que, no mundo globalizado e informatizado, tudo ocorre em segundos.

Prata Da Casa

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JMI: Você é muito querida pelos alunos do Magnum. A que se deve esse carinho todo?

CY:Realmente, não sei. Tenho fama de brava, exigente e disciplinadora demais. Será isso? Procuro olhar de todas as maneiras possíveis o aluno. É um trabalho difícil, pois o ser humano é muito complexo, e a idade torna o trabalho mais difícil ainda. A adolescência é um período misterioso da vida humana e cheia de segredos que precisam ser desvendados a todo momento. E esse é o grande desafio.

JMI: Como é sua relação com o Colégio Magnum?

CY: O Colégio, para mim, é um lugar gostoso de trabalhar. É um

lugar que sempre me acolheu com carinho e atenção. Vejo que confia no meu trabalho e procuro retribuir, ao máximo, esse reconhecimento.

JMI: Por que o estudo de História é tão importante para a nossa sociedade?

CY: Estudar História é manter viva a cultura de nosso povo e dos demais povos. É olhar com astúcia os acontecimentos e aprender com eles. É verificar os fatos com visão crítica e procurar interpretar tudo a sua volta de diversas maneiras. Além disso, temos que preservar nosso patrimônio histórico e a História é um dos caminhos, uma das vias que te dá a oportunidade de concretizar isso.

JMI: Quais são seus hobbies nas horas vagas?

CY: Procuro estar com meus filhos nas horas vagas. Trabalho a semana toda, então o tempo é curto. Por isso, o tempo que eu tenho, faço companhia a eles. Parque de diversões, cinema, e até ficar em casa, assistindo a filmes. Mas quando as provas e outras avaliações chegam para serem corrigidas ou materiais para serem feitos, aí fica difícil. Daí é uma loucura tentar conciliar tudo.

JMI: Quais são seus planos para o futuro?

CY: Não faço planos para o futuro. Deixo a vida correr e acontecer. O que tiver que vir, virá. Só peço que Deus me ilumine em minhas decisões, no caminho traçado e o que está por vir.

Compramos: do 6º ao 9º Ano, 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio.

Desde que estejam atualizados, conservados e adotados, e até o preenchimento do nosso estoque.

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