ÓPTICA SÃO CRISTOVÃO

Desde 1976

Alberto PinhãoDirector

Av. D. Diniz, 62 - A - 2675-328 Odivelas

Telef: 219 315 745

Fax: 219 336 656 Tlm: 967 832 727

E-mail: opticascristovao@hotmail.com

Museu doCentro Cultural

Casapiano

Horário de visi tas

Segunda a Sábado10H00 - 18H00

Rua dos Jerónimos, Nº 7A

MENSÁRIO - FUNDADOR: A. POIARES - DIRECTOR: SANTOS PINTO

jornalcasapiano@sapo.pt

ANO LXII - Nº 592 MAIO DE 2018

Distribuição gratuita aos sóciosWWW.CASAPIA-AC.PT

FUTEBOL INICIADOS B SAGRARAM-SE CAMPEÕES DE SÉRIE

Página 5

O Teatro Tivoli BBVA foi palco de mais uma edição doConcerto Primavera da Casa Pia de Lisboa no passado dia23 de abril.

CANTORA LURA VISITA O CED PINA MANIQUE

CASA PIA PARTICIPA NOS SKILLS PORTUGAL

ESPAÇOS DE FORMAÇÃO / OFICINAS E WORKSHOPS

ASSEMBLEIAS QUE DECORRERAM NASALA “LINHARES DE SOUSA”

CASA PIA ATLETICO CLUBE - ATENEU CASAPIANO

No passado dia vinte e seis de Março de dois mil e dezoito, pelas

vinte horas, na Sala Linhares de Sousa da Associação Casapiana de

Solidariedade.

ASSOCIAÇÃO CASAPIANA DE SOLIDARIEDADE

Pelas 18 horas do passado dia 28 de Março reuniu, em sessão

ordinária, a Assembleia Geral da Associação Casapiana de

Solidariedade.Páginas 8 e 9

O LAR DE IDOSOSO Lar é o prolongamento da Nossa Casa.

Não é uma interrupção mas o acrescente de mais uma divisão.

A idade por vezes cria problemas que os familiares não conseguem resolver.

O seu amor, o seu carinho, a sua disponibilidade, não conseguem fazer face

às necessidades que o organismo agora solicita.

O amor não é técnica.

No Lar há um conjunto de Amor e Técnica.

Ir para um Lar não é baixar um degrau na nossa vida.

O Lar é sim um patamar da nossa vida.

Bem-vindos ao Nosso, Vosso Lar

Caldeira Martins

ESTÁDIO PINA MANIQUE REMODELA-SE - CONCLUÍDAS AS OBRAS DEAMPLIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO CASAPIANA DE SOLIDARIEDADE, E DEREMODELAÇÃO E AMPLIAÇÃO DOS CAMPOS DE TREINOS, INICIARAM-SEAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DA NOVA SEDE QUE INCLUIRÁ ABIBLIOTECA-MUSEU LUZ SORIANO, A REDAÇÃO DO JORNAL“O CASAPIANO” E A SALA DE SÓCIOS “MÁRIO ALBINO DE ANDRADE”

5ª EDIÇÃO DO CONCERTO PRIMAVERA

Páginas 6 e 7

MAIO DE 2018

Divulgação

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OCASAPIANO

A saudade que nos fica...Todos os mortos ressuscitam, vivem, quando há vivos que deles sabem cuidar.(Dr. Aurélio da Costa Ferreira, no Elogio ao Dr. Jaime Mauperrin dos Santos)

DRA. IRENE MALO MACHADOMORBEY RODRIGUES

Pelos jornaisdo dia 16 deMarçosoubemos dofalecimentodesta senhoraque era viúvado ilustrecasapiano Dr.Orlando

Morbey Rodrigues. Falámos com elaem duas ou três ocasiões,especialmente quando fomos a suacasa com Hélder Tavares e otambém já falecido Mário Albino deAndrade para trazermos para aBiblioteca Luz Soriano um razoávelconjunto de livros de economia dabiblioteca pessoal do Dr. Orlando. De outra vez, tivemos o grato prazerde receber esta ilustre senhora nocolégio de Nuno Álvares quando dainauguração, ali, do edifício dedicadoao ensino industrial de Óptica quetem o nome do Dr. Orlando MorbeyRodrigues, um dos mais ilustresfilhos da “Feliz Sementeira”.A Sra. Dra. Irene era leitora do nossojornal e em determinada ocasião, emmemória do seu marido, ofereceu-lheuma significativa lembrança paraajudar as suas despesas deimpressão. O funeral da Senhora Dra. IreneMorbey Rodrigues realizou-se no dia16 de Março para o cemitério do Altode São João. À ilustre médica Dra.Ana Morbey, sua filha, apresentamosas nossas mais sentidascondolências.

(SP)

SÍLVIA BLANCO CAMILO

A Sílvia erafilha do nossosaudosoViriato Camilo,o casapianoautor dessaimportantís-sima memóriaque é o livro

“CASA PIA ATLÉTICO CLUBE –ATENEU CASAPIANO – 1920-1970“Meio Século de Desporto Entre

Sonhos e Tormentas”. Com surpresae dor soubemos do seu falecimentoatravés do jornal “Publico”, de 4 deAbril.Com pouco mais de 57 anos(21.10.1960/02.04.2018), a Sílviaestava ainda na pujança da vida.Deixa-nos uma dorida saudade e agrata recordação de uma jovemmuito atenta a problemas de ordemsocial, pois não esquecemos que foiela uma das primeiras recém-licenciadas que a nossa Biblioteca-Museu Luz Soriano acompanhou eapoiou na investigação que fez sobrea influência da formação escolar daCasa Pia de Lisboa na 1.ª Repúblicapara o perfil profissional dos seus ex-alunos, que verteu em tese de quese guarda uma cópia na referidaBiblioteca.Desde que sua mãe deixou o Coro“Cantapiano”, fundado no CPAC porimpulso aglutinador de seu pai, quenão tínhamos notícias da Sílvia.A última imagem que guardamosdela é a do funeral do Viriato Camilono cemitério de Oeiras, onde, comtodos os presentes, nomeadamenteda Academia dos Amadores deMúsica, também ela cantou comcontida emoção a canção heróica deLopes Graça “Acordai!”Com toda a nossa tristezaapresentamos à Teresa Camilo, amãe da Sílvia, o pesar mais profundode “O Casapiano”.Fez a Dissertação de Mestrado como trabalho “A Filosofia Educativa daRepública e a Casa Pia de Lisboa”na Faculdade de Ciências Sociais eHumanas da Universidade Nova deLisboa em 1996.

(SP)

ESTATUTO EDITORIAL“O Casapiano” é o órgão informativo do Casa Pia Atlético Clube – Ateneu Casapiano.

“O Casapiano” é elaborado exclusivamente por casapianos e para os casapianos e

Instituições do Universo Casapiano: - A Casa Pia de Lisboa e seus Colégios, O Casa

Pia Atlético Clube – Ateneu Casapiano em todas as suas vertentes desportivas,

culturais e Sociais e a Associação Casapiana de Solidariedade.

“O Casapiano” tem como dever cultivar e divulgar o rico historial casapiano em todos

os seus diversos aspectos.

A colaboração no Jornal “O Casapiano” não é remunerada mas os seus dirigentes e

os redactores, habituais e ocasionais, comprometem-se em assegurar os princípios

deontológicos e ética jornalística, assim como a boa fé dos seus leitores.

Foi com muito agrado que li as palavras docasapiano «M. A» na 2ª página doCasapiano nº 589 de Novembro de 2017,sobre a questão da heráldica Casapiana.Têm todo o meu apoio e atrevo-me a daruma achega à resolução daquela questão.Com a publicação da Portaria nº 382/2008de 27 de Maio pretendeu-se « redefinir a

imagem pública da Casa Pia de

Lisboa,I.P.,e a respectiva projecção

simbólica, através de um

símbolo/logótipo que reflicta a sua

identidade e a missão que visa

progredir» (a educação, formação decrianças/jovens e o seu acolhimento).Um observador externo, alheio à criseorganizacional e comportamental que se

instalou na sociedade portuguesa nosfinais do século passado não entende, detodo, a actual projecção simbólica que ologótipo da Casa Pia de Lisboa pretendesalientar sobre os seus fins e objectivos.Para ele, contrariamente ao referido noprojecto em vigor, o logótipo simboliza«uma personalidade» fugindo de umasestrelas-cadentes e nada mais acrescenta.A pobreza desta nova «projecçãosimbólica» contrasta fortemente com ossímbolos heráldicos contidos e defendidosna Portaria nº166/83, aprovada epublicada no D. R. 2ª série de 21 deMarço, agora revogada. Para além dissoo símbolo/logótipo adoptado em 2008 nãoestá ordenado de acordo com as leisheráldicas sendo por isso ferido de falta de

coerência, com o explanado na Portaria de21 de Julho de 1983 (D. R. II série). Estasituação conduziu à necessidade de, em17 de Março do passado ano de 2017 (D. R. Iª série, nº 55) introduzir, pelomenos, o escudo nacional no cartão deidentificação dos trabalhadores da C.P.L.Caso contrário um funcionário da Casa Piade Lisboa seria tomado como agente deuma entidade particular…É do senso comum dizer-se que aspessoas podem conviver com asInstituições mas que no final são estas queficam. Ora, sendo a Casa Pia de Lisboauma Instituição bicentenária, ao serviço daeducação e da solidariedade social é detoda a justiça voltar a usar símbolos que amarcaram ( e que estão esculpidos empedra na ala poente do Mosteiro dosJerónimos, cujos acabamentos foram porela financiados) contendo o seu brasão, oescudo nacional e a peanha com ocoração flamejante, que representam acaridade e o carinho da sua fundadora aRainha D. Maria I, grande devota doSagrado Coração de Jesus.

Todo este desiderato enquadra-se bem noprojecto apresentado em 1983, onde estãoexplanados os símbolos heráldicos daCasa Pia de Lisboa, no seu brasão dearmas, no estandarte, na bandeira e noselo, elementos históricos verdadei-ramente identificativos da Casa Pia deLisboa.Relativamente à criação da Casa Pia deLisboa em 1780, observa-se que o Paísvivia influenciado pela época deiluminismo, e na sequência de outrosmovimentos escolares, alguns maisantigos, surgiram a Escola Militar em 1525,pelo Duque D. Teodósio I, seguindo-se jáem 1641 a criação da Lição de Artilharia eEsquardia por D. João IV e ainda o RealColégio dos Nobres em 1761,naturalmente com diferentes fins eobjectivos.

Joaquim Moura Esteves

(sócio efectivo nº 178 )

HERÁLDICA DA CASA PIA DE LISBOA

Dedicatória de Sílvia Blanco Camilo à Biblioteca

Museu Luz Soriano no exemplar da sua tese de

Mestrado “A Filosofia Educativa da República e a

Casa Pia de Lisboa”

passam … ao largo.

Mas a maioria conserva-se fiel, e essa

fidelidade é aquilo a que (…) podemos

chamar o «espírito casapiano».

A prática da solidariedade é uma

obrigação comum (…) Juntemo-nos,

pois, todos os casapianos e, sob a

bandeira, a tantos títulos já gloriosa do

nosso Clube, desfraldada ao vento,

caminhemos conscientemente na vida

e com os olhos postos na

grandiosidade de uma obra que tem

por coeficiente máximo a nossa Casa

Pia e esforcemo-nos, sempre, porque

essa obra se reflicta profundamente

na vida portuguesa. Para bem de

todos! Para nosso próprio bem!

Luis da Costa Santos foi o aluno 3846da CPL, onde completou o CursoComercial em 1914. Foi Técnico deSeguros, Comerciante, Proprietário eDirector da “Revista Portuguesa deSeguros”, onde publicou muitosartigos dedicados à história da CasaPia, Proprietário e Director doSemanário “O Ribatejo”. Foi autor deteses e conferencias sobre “OMutualismo na Organização SocialModerna”. Era um democrata, amantee respeitador da liberdade individual eprofundamente orgulhoso da suacondição de casapiano. Era umHomem!...

Editorial

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MAIO DE 2018OCASAPIANO

Divulgação

Por Santos Pinto

Terminados os mandatos directivos deCosme Damião e do ArquitectoAntónio do Couto, com a ideiaconcretizada e já em francodesenvolvimento do «AteneuCasapiano», - o velho sonho deCândido de Oliveira e de muitosoutros para quem o Casa Pia não erasó um clube de futebol -, em finais deAgosto de 1938, ainda na Rua daMadalena, realizou-se uma importanteAssembleia Geral que elegeu novoscorpos directivos.Na presidência da Assembleia Geralcontinuou José da Cruz Filipe, tendocomo Vice Presidente Alfredo Júliodos Santos e como secretários JúlioCeia Gomes, Joaquim dos SantosPimenta e dois jovens que mais tardehão-de deixar nome bem assinaladoem futuras direcções do Clube: Raulde Azevedo e Eduardo Nery.No Conselho Consultivo e de Contasficaram Cosme Damião e o Dr.Manuel Fran Paxeco, secretariadospor José Horácio Mantas, tendo comorelator o Dr. António FilomenoLourenço.Para presidente da Direcção, aassembleia geral elegeu Luís da Costa

Santos, completando-se o naipe

directivo com o prof. Manuel Mendes,Manuel Nunes Salvador, AntónioAugusto Lopes, Joaquim MarquesMoreira, Francisco Cunha e EduardoResende. Como delegado à Comissãode Honra da AFL, ficou Carlos AlbertoGonçalves. A partir da acta n.º 1, de 2 deSetembro de 1938, a designação de«Ateneu Casapiano» passou a figurara seguir a Casa Pia Atlético Clube e,logo na primeira reunião de Direcção,Manuel Nunes Salvador sugeriu apublicação de um boletim mensal eCarlos Alberto Gonçalves a ideia deabrir no Clube um curso para árbitrosde futebol. Cândido de Oliveira,embora já muito ocupado comtrabalhos da selecção nacional,aceitou presidir aos trabalhos daDirecção do Colégio de Árbitros deLisboa, no que foi muito louvado,nomeadamente no jornal “O Século”.Por outro lado, em Outubro, o Clube ésolicitado a participar no 50.ºaniversário da introdução do Futebolem Portugal. Estas “bodas de ouro dofutebol português” foram ilustradaspela I Exposição Histórica do Futebole pelo I Congresso de Futebol queculminou com uma parada dejogadores em homenagem aosintrodutores do futebol em Portugal, naqual o atleta casapiano GustavoTeixeira empunhava o estandarte daAFL e ao Casa Pia coube a honra deabrir o desfile. O organizador doCongresso foi Cândido de Oliveira,que apresentou a tese sobre«Formação dos jogadores de futebol».Ricardo Ornelas foi delegado do CasaPia AC, apresentando a tese «Ensino

e divulgação das leis do jogo».Apresentaram também teses aoCongresso: José da Cruz Filipe,capitão Ribeiro dos Reis e Raul Vieiraque então era presidente daFederação.Luís da Costa Santos foi umpresidente da Direcção muito activo egrande defensor do “EspiritoCasapiano”, como demonstrou no seuexcepcional artigo subordinado a este

GALERIA DOS PRESIDENTES DO CPACXII - LUÍS DA COSTA SANTOS– O DEFENSOR DO “ESPÍRITO CASAPIANO”

título, que escreveu como espécie deeditorial do jornal «CASA PIA», denúmero único, em Julho de 1939, paracomemoração do 159.º aniversário daCasa Pia e 19.º aniversário do CasaPia AC. São de sublinhar algunsparágrafos desse magnífico artigointitulado «Espírito Casapiano», ereflectir sobre ele, adaptando essareflexão à situação de hoje: «… a vida

que a Casa Pia oferecia aos seus

pupilos pode bem resumir-se nestas

frases

Sob o ponto de vista material, físico e

moral igualdade a mais perfeita!

Sob o ponto de vista intelectual: a

cada um, segundo o seu merecimento!

A solidariedade entre os alunos era

praticada até mesmo por instinto, não

sendo possível, entre eles, a

existência de delatores, egoístas e

invejosos. Cá fora, na prática, todos

sabemos como é diferente a vida e

que somas fantásticas de esforço e de

energia são necessárias para nos

mantermos com aprumo e dignidade

iguais aqueles que sentíamos e que

faziam o nosso orgulho de miúdos e

de casapianos. Por isso alguns menos

capazes de lutar, se adaptaram e se

adaptam à nova vida em que

ingressaram e nunca mais os

encontrámos ou, se os encontramos,

MAIO DE 2018

Desporto

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OCASAPIANO

LUTANO PAVILHÃO DR. JANUÁRIO BARRETO DO CED DE PINA MANIQUE, O CASA PIA CONSAGRA-SE A GRANDE ESCOLA DO “WRESTLING KIDS”

8 VITÓRIAS NO 4º. BEAT THESTREET

A quarta edição do Beat the Streetde Portugal realizou-se emconjunto com o terceiro Open dePortugal no passado dia 7 de Abrilem Belém no Pavilhão Dr. JanuárioBarreto.O Beat the Streets é ummovimento baseado nacomunidade que fornece acessoda chegada de novos atletas àsLutas Olímpicas, com o objetivo efim de desenvolver todo opotencial humano dosparticipantes.Este projeto é promovido pelafederação internacional “UnitedWorld Wrestling” e já está a serimplementado em 6 países; -noSenegal, na Áustria, no Uruguai,no Canadá, na Colômbia e emIsrael, e está pela segunda vez emPortugal.Na 3ª. etapa, os atletas casapianostiveram como adversários a Casado Povo de Martim, a AssociaçãoChampions Forever, o SportLisboa e Benfica, a Junta deFreguesia de Casal de Cambra,o Clube Musical União, o GrupoDesportivo da Mouraria, o Clubede Lutas do Bastos, o GrupoDesportivo e Cultural do Casal do

Sapo e o Clube de Artes Marciaise Pankration de Alijó e, em estreia,o Workout Soul.A competição não teve vencedorabsoluto, mas o Casa Pia AtléticoClube, depois de conquistar oitovencedores na primeira edição,sete na segunda e oito nestaterceira, que decorreu na CruzQuebrada, posicionou-se embom lugar para vencer de novoesta competição.

Os vencedores individuaisforam:Benjamins FemininosG1 - Inês Nogueira do Casa PiaACG2 - Iara Tavares do Casa Pia ACG3 - Luana Soares do Casa PiaACInfantis FemininosG1 - Erica Marta do Casa Pia ACG3 - Fabiana Carreira do CasaPia ACInfantis MasculinosG4 - Luís Inácio do Casa Pia ACIniciados MasculinosG1 - Mauro Tavares do Casa PiaACG2 - Marco Branquinho do CasaPia AC

PAVILHÃO DA CASA PIA CHEIODE LUTADORES.

Nesta 4ª. edição participaram oCasa Pia Atlético Clube, o ClubeMusical União, o Grupo Desportivoda Mouraria, a Junta de Freguesiade Casal de Cambra, o GrupoDesportivo e Cultural do Casal doSapo, o Futebol Clube Despertar, aCasa do Povo de Martim, aAssociação Desportiva JorgeAntunes, a Associação PortuguesaSamurai, o Clube de Artes Marciaise Pankration de Alijó, a AssociaçãoChampions Forever, o SportLisboa e Benfica, o Clube de Lutasdo Bastos e o Work Out Soul.A marcar estreia estiveramtambém no Januário Barreto, asequipas da Ugas - AssociaçãoDesportiva e Cultural de Ega, doconcelho de Coimbra, e a

Sociedade Recreativa Estrelas doFeijó, de Almada.A actuação dos jovenscasapianos, que trouxeram parao seu Casa Pia Atlético Clube 8vitórias, foi de novo brilhante econsagraram os” Gansos” comoos grandes vencedores do Beatthe Street 2018.

Eis os vencedores:Benjamins FemininosG1 - Daniela Cruz do Casa PiaACG3 - Luana Soares do Casa PiaACInfantis FemininosG2 - Erica Marta do Casa Pia ACG3 - Fabiana Carreira do CasaPia ACG4 - Mariana Dias do Casa PiaACInfantis MasculinosG3 - Luís Inácio do Casa Pia ACIniciados MasculinosG1 - Marco Branquinho do CasaPia ACG2 - Bruno Silva do Casa Pia ACParabéns aos atletas e aos seusdedicadíssimos técnicos HugoPasso e Rui Passos, por maisuma vez honrarem de forma tãodigna o nome da Casa Pia deLisboa e da sua Associação pós-escolar, o Casa Pia AtléticoClube - Ateneu Casapiano.

CASA PIA CONQUISTA 3TÍTULOS NO CAMPEONATONACIONAL INDIVIDUAL DELUTA GRECO-ROMANA E LUTALIVRE - 2018

Na Cruz Quebrada, no PavilhãoHermínio Barreto da Faculdade deMotricidade Humana, a FederaçãoPortuguesa de Lutas Amadorasrealizou, no passado dia 10 deMarço, o Campeonato Nacional,nos estilos de Luta Greco-Romanae Luta Feminina e simultanea-mente para os lutadores maisjovens, a 3.ª Etapa do CircuitoNacional Beat the Streets Portugal.O Casa Pia compareceu comgrande número de atletas, estandopresentes muitos alunos da Escola

de Luta que funciona no CED deD. Maria Pia.

3 TITULOS NACIONAISMais uma vez os atletascasapianos exibiram-se em grandenível obtendo 4 títulos nacionaisassim discriminados:

SÉNIORES MASCULINOS60 KG - Michael Borges87 kg - Hugo Passos92 Kg - Guilherme Oliveira

De realçar que o aluno PedroGuedes também teve honras depodium, já que se sagrou Vice-Campeão Nacional 60 Kg deCadetes.

Hugo Passos, que não teveatletas para o seu peso (77Kg),assumiu combater na categoriaacima (87Kg), cometendo a proezade ganhar 3 combates e mais umtítulo nacional (tem 19 titulos) parao seu impressionante curriculumdesportivo.

Os jovens “Gansos” cometeram a proeza de vencem trinta e uma categorias nos quatro Beat theStreet disputados em 2018

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MAIO DE 2018OCASAPIANO

Desporto

Fundado em 3 de Julho de 1955

Administração e Redacção

Estádio Pina ManiqueParque de Monsanto1500-462 LISBOATelefs: 21 760 1589Secretaria: 21 760 4310E-Mail: jornalcasapiano@sapo.pt

Fundadores: Augusto Nunes Poiares e

Agostinho Ribeiro

Director: Santos Pinto.

Editor: Virgínio Mendes.

Administrador: Virgínio Mendes.

Administrativo: Edmundo José Vaz.

Editor de Cultura e Desporto: Hélder

Tavares.

Secção de Desporto:

Redactor: Carlos Alberto Correia.

Edição Gráfica: Joaquim Grenho.

Colaboraram neste Jornal:

Dr. Santos Pinto, Dr. Adérito Tavares, Nuno

Gafenho, Hugo Passos, Comunicação

Institucional da Casa Pia de Lisboa, Helder

Tavares e Jacinto Francisco.

Fotos: Vitor Coelho.

Responsável pelo “layout”: Pedro Cabral

Santo.

Propriedade do Casa Pia Atlético Clube Pessoa Colectiva n.º 501.108.947.

Impressão:CCV - PRINT & PAGE, LDA

Rua da Aroeira, Nº 20 e 20A - Albarraque2710-683 SINTRATelef. 215 988 568

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Tiragem deste número: 3000 exemplares.Depósito Legal: n.º 6120/84

Registado sob o n.º 112595 naSecretaria-Geral

A passagem ao Play-Off de Promoçãono Campeonato Nacional de Séniorese a subida de novo à I DivisãoNacional da equipa de Juniores nãoforam conseguidos. Tínhamos todasas condições para que isso fossepossível, e todos esperávamos que oCasa Pia estivesse de novo nestadata a disputar as subidas de divisão.Apesar do brio dos atletas, a equipasénior averbou quatro derrotas (duasem casa), nos últimos seis jogos doPlay-off de promoção, frente aadversários do seu campeonatovalendo assim de pouco as excelentesvitórias e exibições frente às fortesequipas do Pinhalnovense eOlhanense. Classificámo-nos numhonroso 4º. Lugar, e o 2º. Classi-ficado, o Oriental, não participou nafase seguinte de promoção por não tersido um dos três melhores segundosdas 5 séries nacionais.A equipa de Júniores mais uma vez,e apesar das excelentes condições detreino e da boa orientação técnica,não conseguiu o desejado regresso à IDivisão Nacional. Bastava-nos nesta 2ª. Fase de Subidaclassificar-nos em terceiro lugar paraque isso acontecesse.Não conseguimos o objectivo, muitotambém pelo facto de o Tondela e asduas equipas da Madeira teremaparecido bem preparadas para adisputa da promoção.Resta-nos assim preparar desde jáa próxima época, reestruturandotodo o Sector de formação que,com mais organização e trabalho,se podem afirmar de vez como umdos mais importantes de Lisboa.Resta-nos também agradecer o apoio,muitas vezes anónimo, da nossadedicada massa associativa,esperando que a próxima época a pardas grandes transformações quevemos dia a dia no Estádio PinaManique nos traga também grandesalegrias desportivas.

SÉNIORES RESULTADOS:

Casa Pia - 1 - Moura - 2Moncarapachense - 2 - Casa Pia - 0Casa Pia - 3 - Pinalnovense - 0Casa Pia - 4 - Olhanense - 0Estrela de V. Novas - 4 - Casa Pia - 2Casa Pia - 1 - Sporting Ideal - 0

JUNIORES RESULTADOS

Casa Pia - 0 - Tondela - 4Casa Pia - 1 - Maritimo - 3 Nacional - 2 - Casa Pia - 0Casa Pia - 1 - Farense - 1

INICIADOS B SAGRARAM-SECAMPEÕES DE SÉRIE

A Equipa de Iniciados B, sagrou-se nopassado Sábado, dia 28 de Abril,Campeão da Série 4 do Campeonato

de C1 da Associação de Futebol deLisboa, após um empate 1-1 contra oBenfica, em jogo disputado no CaixaFutebol Campus, no Seixal.Quando ainda faltavam duas jornadaspara terminar o Campeonato, a nossaEquipa garantiu o 1º lugar na suasérie, que lhe garantiu a passagem áFase de Campeão do respectivoCampeonato.Tendo terminado a sua participaçãona 1ª Fase do Campeonato nesta3ª Feira, com uma vitória de 5-2contra o Estoril-Praia, pois encontra-seisenta na ultima jornada, a nossaequipa fez 28 jogos, onde obteve 24Vitórias, 3 Empates e apenas 1Derrota, tendo marcado 123 golos esofrido apenas 18.

Nuno Gafenho (Treinador)

FUTEBOLSÉNIORES E JUNIORES FALHAM SUBIDAS DE DIVISÃO - PRÓXIMAÉPOCA TERÁ DE SER PREPARADA COM MAIS RIGOR E TRABALHO

Equipa de Infantis A

Equipa de Juvenis B

Equipa de Benjamins Equipa de Infantis B

MAIO DE 2018

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OCASAPIANO

O Teatro Tivoli BBVA foi palco demais uma edição do ConcertoPrimavera da Casa Pia de Lisboa nopassado dia 23 de abril. Umespectáculo solidário onde mais de120 jovens do Ensino Integrado deMúsica, nas vertentes de viola dearco, violino e violoncelo, atuaram empalco com os artistas convidados quese juntaram a esta causa.Depois do êxito das ediçõesanteriores, o Concerto Primaveracontou com a participação solidária de

Nelson Freitas, Hélder Moutinho,Samuel Úria, Paulo Marinho e TrêsBairros.A apresentação do espectáculo ficou acargo de Sara Santos.Um agradecimento especial a todosque tornaram possível mais estaedição, em especial aos alunos dosCursos de Imagem interativa e deMultimédia que realizaram o registofotográfico e filmagens do evento, e aoCurso de Turismo que colaborou noacolhimento dos convidados.

CANTORA LURA VISITA O CEDPINA MANIQUE

No âmbito do Projeto Escola+ do CEDPina Manique, foi convidada a cantoraLura, ex aluna do curso Técnico deDesporto, que deu o seu testemunhode vida: “Do Bairro Social para oMundo”. Cantou acompanhada àguitarra por Maria Inês, aluna do cursoTécnico de Desporto e pelosprofessores Lages e Eduardo Cano.Este evento envolveu cerca de 250alunos, professores e técnicos, e

culminou com um almoço noRestaurante Pedagógico,confecionado e servido pelos alunosdos cursos de Cozinha /Pastelaria ede Restaurante/Bar.

CASA PIA PARTICIPA NOS SKILLSPORTUGAL

As classificações do Campeonato dasprofissões já foram homologados...eos alunos da Casa Pia trouxerammedalhas:Receção hoteleira - Medalha debronze Paul ChrisRelojoaria - Medalha ouro DiogoAquino , prata Vladislav Kurlishchuk e

5ª EDIÇÃO DO CONCERTO PRIMAVERA

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MAIO DE 2018OCASAPIANO

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Centro Empresarial Urbanos – Estrada Nacional 115 km 5 – Casal Novo2644-501 S. Julião do Tojal - Tel. 707 200 777 - Fax 21 973 88 09E-mail: lisboa@urbanos .com www.urbanos.com LISBOA, PORTO, ALBUFEIRA

Mudanças de Habitação

Mudanças Nacionais e Internacionais

Mudanças de Escritórios

Serviços de Elevação

Armazenagem

Mudanças Centros Informáticos

Mudanças de Objectos de Arte

Embalagens Especiais

Solução “Chave na Mão”Recheio de Habitação, outros.

Elevação Externa de:Mobiliário, Electrodomésticos,Cozinhas, Materiais deConstrução,Cofres, Pianos, outros.

bronze Pedro MadrugaMultimedia animação/vídeo - Medalhabronze Íris Dórdio e Marta LopesÓtica Ocular - Medalha ouro TatianaMonteiro, prata Paulo Moura e bronzeMariana Lopes...PARABÉNS a todos e aos restantesparticipantes que nos representaramtão bem e nos encheram de orgulho

ESPAÇOS DE FORMAÇÃO /OFICINAS E WORKSHOPS

A Casa Pia de Lisboa na semana de07 a 10 de Maio, irá abrir as portasdos seus Centros de Educação eDesenvolvimento (CED) a toda acomunidade, possibilitando o contactocom a sua formação profissional:Espaços de Formação / Oficinas eWorkshops de demonstração.Vem visitar-nos.Inscreve-te!Dia 07 de maio- CED D. NunoÁlvares Pereira | 10h30-12h30.Dia 08 de maio- CED D. MariaPia | 9h30 às 13h30.Dia 09 de maio- CED JacobRodrigues Pereira | 14h00 às19h00.Dia 10 de maio- CED PinaManique| 9h30- 13h30.Mais informações: 21 361 40 20Inscrições através do email:equipa.admissoes@casapia.pt

No dia 9 de Abril, no Cemitérioportuguês de Richbourg e, emLacouture, na Flandres, com apresença dos presidentes daRepública Portuguesa e Francesa,celebrou-se condignamente ocentenário da Batalha de La Lys, naqual, a 2ª. Divisão do CEP no SectorPortuguês, com Quartel General emLestrem, sob comando do generalGomes da Costa, havia 3 dias, sofreuum formidável ataque do 6º. Exércitoalemão, comandado pelo general VonQuast, na proporção de um efectivoda 2ª. Linha portuguesa, aproximadode 20.000 homens, para 50.000 dasquatro divisões alemãs, fortementeequipadas com Baterias de ArtilhariaPesada. A invasão alemã começaraàs 04H e 15 da manhã, debaixo deum forte nevoeiro, com fogos deartilharia (explosivos e gases),prolongando-se pelo dia seguinte. Às12 horas do dia 10, tropasportuguesas e britânicas resistiamainda, em Lacoutoure, ao assaltoalemão. No combate em Huit Maisons,

o soldado Aníbal Milhais, que haveriade se tornar famoso como “Soldado

Milhões”, com uma metralhadora,indiferente ao fogo dos alemães,conseguiu proteger a retirada denumerosos soldados portugueses eescoceses, isto para além dasresistências, em lutas corpo a corpo,que fizeram retardar o avanço alemão.Todavia, o efectivo da 2ª. Linha doCEP perdeu cerca de 300 oficiais e7000 praças, entre mortos, feridos eprisioneiros.Foi um desaire sim, mas com bravura,os soldados de La Lys, honraram asua pátria.Desde muito jovem que eu ouvi falarda Batalha de La Lys, em seroadas deinverno à lareira, especialmente nanoite Natal. Meu pai, que foi caboclarim do Quartel General, face àaproximação dos alemães, já a 5Klms, tocou à retirada, por ordem deGomes da Costa, do Quartel Generalde Lestrem para Calonne. Forammomentos muito dramáticos que meupai viveu e jamais esquecera. Por ter

sido combatente e pelo empenho deuma conterrânea filha do major AfonsoPala, (também combatente da mesmaguerra, falecido África), do GeneralFerreira Martins (vice-chefe do CEPem França) e da Liga dos Comba-tentes da Grande Guerra (fundadapelo combatente casapiano JoãoJaime Faria Afonso), foi possível aminha admissão na Casa Pia deLisboa.Durante os cinco anos que lá estive fuio representante da Instituição nacerimónia de homenagem ao SoldadoDesconhecido, que todos os anos, aLiga dos Combatentes da GrandeGuerra levava a efeito, em 9 de Abril,no mosteiro da Batalha.De algum modo, esta data de 9 deAbril tem para mim um profundosignificado, para além de nela honrara memória de meu pai, das pessoas

que desempenharam um importantepapel na minha ida para a Casa Piade Lisboa, e também dos antigosalunos casapianos mortos emcombate como foram o heróico MajorJoão Teixeira Pinto (No Rovuma, aonorte de Moçambique, em 1918), oTenente José Henriques Cordeiro(precisamente na Batalha de La Lys,em 9 de Abril de 1918), o Alferesmiliciano Carlos António de Moura(também em França), António Augusto(em Moçambique, em 1917), o 2.ºSargento Sabino de Morais (emFrança), 2.º Sargento FranciscoPáulus (também em França), CarlosOrnelas, da Legião Estrangeira (noGarona – França) e o MaquinistaNaval Guilherme A. Môra Pinto (novapor Madeira, a 7 de Outubro de1918, quando um submarinotorpedeou esse navio).Como não havia o jornal doscasapianos assinalar tambémcondignamente o 9 de Abril?...

Santos Pinto

CENTENÁRIO DA BATALHA DE LA LYS – 9 DE ABRIL DE 1918

Desenho do Escultor Martins Correia publicado na

Revista “O Ganso” Nº 5 de 15 de Abril de 1928

MAIO DE 2018

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OCASAPIANO

Na Sala “Linhares de Sousa”, quehonra a memória do casapianoFernando Linhares de Sousa oprimeiro testamentário da Asso-ciação Casapiana de Solidariedade,decorreram, nos passados dias 26 e28 de Março, as Assembleias Geraisordinárias do Casa Pia AtléticoClube-Ateneu Casapiano e daAssociação Casapiana de Solida-riedade que, após larga discussão,aprovaram os Relatórios de Gestãoe Contas do Exercício do ano de2017, congratulando-se osassociados presentes com o bomdesempenho e cooperação dosnossos companheiros que têm adifícil missão de gerir asAssociações Casapianas, cujoprincipal objectivo é o de contribuirpara o prestígio da Casa Pia deLisboa que nos deu Instrução,Educação e Amparo, ajudando-a aassegurar um futuro risonho aosactuais alunos que nela estudam ese formam para a vida.

CASA PIA ATLETICO CLUBE -ATENEU CASAPIANO

No passado dia vinte e seis de Marçode dois mil e dezoito, pelas vintehoras, na Sala Linhares de Sousa da

Associação Casapiana de Solida-

riedade, tendo como Ordem deTrabalhos: - Ponto 1 - Apreciar e

Votar o Relatório de Actividades e as

Contas da Gerência do ano de 2017;

- Ponto 2 - Outros assuntos de

interesse geral, reuniu em Assembleia

-Geral Ordinária o Casa Pia Atlético

Clube-Ateneu Casapiano.

A Mesa dos trabalhos foi presididapelo associado Dr. Manuel João deAndrade Castilho que, no impedimentojustificado dos eleitos, teve comoSecretários os associados HelderTavares e Paulo Cardiga referendadospela assembleia.

Aberta a sessão, o Presidentesolicitou que se guardasse umminuto de silêncio pelosassociados já falecidos e, emespecial, dos nossos antigosatletas Fernando MendonçaFernandes, Ângelo Teixeira, João

ASSEMBLEIAS QUE DECORRERAM NA SALA “LINHARES DE SOUSA”ASSOCIAÇÕES CASAPIANAS APROVARAM RELATÓRIOS DE GESTÃO E CONTAS DOEXERCÍCIO DE 2017

Cabral, António Maria e DonatoFonseca. Cumprida este momentode solidariedade e saudade,chamou a atenção para os troféusde Campeões Nacionais expostos,conquistados pelas equipas de Lutae de Hóquei, e também para a Taçado Torneio de Abertura daAssociação de Futebol de Lisboaconquistado pela equipa de FutebolSénior. De seguida deu início àordem de trabalhos, convidando oPresidente da Direcção, ProfessorDoutor Victor Seabra Franco, paraapresentar e comentar o Relatório deGestão e Contas do exercício relativoao ano findo em trinta e um deDezembro de dois mil e dezassete,que estava assim dividido:Relatório de Gestão: Actividade

Desportiva - Futebol de Competição(Seniores A, Seniores B, Juniores A,Juvenis A e B, Iniciados A e B, Infantise Benjamis); Luta Olimpica; Hóqueiem Campo e Ténis de Mesa. -Actividade Cultural - Biblioteca-MuseuLuz Soriano, Jornal “O Casapiano” eSite Oficial do Clube. Protocolos,Acordos e Contratos - Protocolos com

a Casa Pia de Lisboa, o Sport Lisboae Benfica, a Clínica Lambert aAssociação Funsports, a AssociaçãoCasapiana de Solidariedade, oRestaurante D. Leitão, o Centro deInspecção de Veículos Automóveis, aVodafone, a Meo, a Empresa deSegurança Seis e a Repsol, consi-derados pelo Presidente de vitalimportância para a vida futura doClube. - Infraestruturas - Construçãoda nova Sede; Demolição do armazémanexo à entrada principal do Estádio;Manutenção do Relvado; Bares,Contentores de Lixo e InstalaçõesSanitárias; Equipamento deLavandaria; Campos Sintécticos 2 e3 e futuro campo 4, que irão ter osnomes dos distintos CasapianosJosé da Cruz Filipe, AntónioRoquete e Fernando Vaz;Instalações ocupadas pela Biblioteca,Jornal e empresa Mactécnica; Parquede estacionamento; Arborização doEstádio; Torres de Iluminação doEstádio e por último, Financiamentodas Infraestruturas.

Contas do Exercício - Na análisedemorada das contas, o Presidente daDirecção explicou detalhadamente osmapas que acompanhavam o Balançoe Demonstração dos Resultados, quepela forma explicita e simples comoestavam apresentados não mereceuqualquer reparo dos associadospresentes, tendo sido mesmoelogiados pelo associado LuísFigueiredo na sua intervenção.No final, a Direcção propôs aaprovação do Relatório de Gestão eContas e a Transferência dosResultados Líquidos do Exercício, de -167.502 euros, para ResultadosTransitados, e ainda osagradecimentos: Aos associadosque participaram nas actividadesdesportivas e culturais do Clube esão solidários com a Direcção nasdificuldades que o Clube tem passado;Aos trabalhadores, técnicos, jogadorese todos os que servem o Clube e quelhe dão o seu melhor esforço ededicação; À Direcção da Casa Pia de Lisboa eaos Directores dos CED’S acolaboração com o Clube narealização da prática desportiva dosalunos da Casa Pia de Lisboa;À Câmara Municipal de Lisboa o apoiofinanceiro ao desporto jovem do Clubee à realização de infraestruturas,nomeadamente do Campo 3 doEstádio;À Federação Portuguesa de Futebol, oapoio Financeiro do Campo 3;Ao Presidente da Assembleia Geral eao Conselho Fiscal o apoio à Direcçãodo Clube nas negociações doscontratos com a Repsol e o MontepioGeral;Ao Presidente da AssociaçãoCasapiana de Solidariedade acolaboração prestada;Ao Montepio Geral o apoio financeiroà tesouraria do Clube;A todos os que ajudaram a Direcção aultrapassar as dificuldades financeiras!

PERSPECTIVAS FUTURAS:Para 2018 a Direcção informou que asperspectivas são as seguintes:

- Satisfazer com prioridade opagamento das prestações mensais àAutoridade Tributária e SegurançaSocial no âmbito do Programa PEC ePERES;- Concluir a construção de nova Sede,dos campos 2 e 3 e as obras deinfraestruturas treferidas no relatório,nomeadamente do campo 4;- Manter o nível competitivo deactividade desportiva de acordo comas possibilidades financeiras;- Continuar a colaborar com a CasaPia de Lisboa na prossecução dosseus objectivos de ensino e prática dodesporto dos alunos. Pelo Conselho Fiscal pronunciou-seo associado Denis EmanuelAntunes, lendo à Assembleia oparecer emitido constante no relatórioe que é o seguinte:Nos termos do disposto no nº. 3 doartigo 36º. dos Estatutos do Casa PiaAtlético Clube-Ateneu Casapiano, vemo Conselho Fiscal emitir Parecer sobreo Relatório de Gestão e as Contas doExercício apresentados pela Direcçãoreferente ao Exercício de 2017, bemcomo sobre as propostasapresentadas.O Conselho Fiscal analisou oRelatório de Gestão e Contas doExercício findo em 31 de Dezembrode 2017, continuando a realçar aqualidade da informação nelecontida, e deliberou propor àAssembleia Geral que:Aprove o Relatório de Gestão eContas do Exercício de 2017:Aprove a transferência dos ResultadosLíquidos do Exercício, de - 167.502euros para Resultados TransitadosAprove um voto de louvor à Direcçãopelo modo criterioso como tem geridoa actividade do Clube.Assim, e depois da intervenção domembro do Conselho Fiscal, oPresidente da Mesa deu a palavra aosassociados inscritos. Falaram LuísFigueiredo, que esclareceu algumasdúvidas relacionadas com acooperação entre a AssociaçãoCasapiana de Solidariedade e o CasaPia e Adelino Sousa, que pediuesclarecimentos sobre os últimosmaus resultados da equipa de futebolsénior. Feitos os esclarecimentos oPresidente da Mesa pôs à votação oRelatório discutido que foi aprovadopor unanimidade pelos associadospresentes.Terminada a votação foi de novo dadaa palavra aos associados para discutiroutros assuntos, previstos no ponto 2da ordem de trabalhos para o qual nãohouve inscrições, dando a Mesa porencerrada a Assembleia cerca dasvinte e três horas.

ASSOCIAÇÃO CASAPIANA DESOLIDARIEDADE

Pelas 18 horas do passado dia 28 deMarço na Sala Linhares de Sousareuniu em sessão ordinária a

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MAIO DE 2018OCASAPIANO

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Assembleia Geral da AssociaçãoCasapiana de Solidariedade. Naausência justificada do Presidente,presidiu à Assembleia o Eng. JoséManuel Franco Dias, actual Presidentedo Conselho Geral, tendo comoSecretários o Engº. Moura Esteves eEdmundo Vaz. Depois de recordadosos casapianos e associados falecidos,o Presidente da Mesa, deu a palavra aLuís Filipe Figueiredo, Presidente daDirecção, que passou a comentar e aresponder aos associados presentes orelatório apresentado chamando aatenção para a pequena introdução domesmo que relata resumidamente asideias e actividade desenvolvidas.Nesta introdução dizia-se:“O exercício a que se refere este

relatório é o espelho de um virar depágina . As obras de Ampliação doEdifício Sede e Lar da ACSS,projecta marco para o futuro danossa Instituição, tiveram o seuinício em Julho de 2016, e finalizaram16 meses depois com o fecho dorespectivo livro de obras em 6 deDezembro de 2017. Neste mesmomês foram solicitadas as licenças eautorizações necessárias aofuncionamento das instalaçõesampliadas. É relevante o cumprimentode prazos e o rigor a que nosobrigámos no desenvolvimento deuma obra que decorreu em 16 mesese que esteve em gabinetes esecretárias burocráticas durante 4anos e 2 meses. Viramos a páginapara um período de sustentabili-dade e de afirmação na saúdefinanceira e nos desígnios desolidariedade que são razão danossa existência, não somossubsídio-dependentes e aumentamosa responsabilidade dos associados naexigência de uma boa gestão econtrolo das contas e actividade danossa Associação.Durante o período de obras foramacrescidas as dificuldades finan-ceiras em termos de responsabili-dades de caixa, motivadas pelaredução de utentes e pelo déficeoperacional que já se vinharegistando de há anos atrás,ultrapassados devido à gestãoapertada, colaboração dosfuncionários na poupança degastos e no precioso auxíliofinanceiro doado por alguns sóciosdoadores. Acresce salientar que aDirecção não fez uso da autorizaçãoda Assembleia-Geral para contrair um

empréstimo complementar de200.000,00 euros para fazer face àsalterações ao projecto inicial e quese confirma hoje terem sido umaoportunidade e utilidade excecional,sendo o impacto orçamental de 1,3M€acrescidos de mais 600.000, totalizan-do assim 1,9 M€, valor que correspon-de ao aumento do valor do patrimóniotangível, que se encontra justificado ematerializado nas instalações de quetanto nos orgulhamos. É o legado e énossa obrigação com esta obra,que hoje é um marco na cidade deLisboa e na zona ocidental dacidade em particular, homenagearos Casapianos Fundadores daAssociação Casapiana de Solida-riedade e do seu Lar (verdadeirosilustres Casapianos), que com osseus sonhos, palavras e obratornaram possível a realização daobra que a actual direcção agoraentrega ampliada e melhorada aosassociados e á vasta comunidadeCasapiana.Assim, e para exemplo dos nossosirmãos mais novos que hojeestudam na Casa Pia, honramos osirmãos Casapianos que sacrificarammuito das suas vidas e disponibili-dades para fundar a ACS e fazerpossível a Solidariedade Gansíada, econtinuaremos a agir com o pensa-mento de que a nossa Felicidade é aFelicidade que proporcionamos”.No decurso da sua intervenção oPresidente da Direcção informou queo resultado liquido do período énegativo de 269.237,85, mas que estasituação será resolvida com a plenaactividade e utilização das instalaçõesa partir de Abril de 2018. LuisFigueiredo informou também quenos foram concedidas doações de696.316,69 euros e foram utilizados1.020.000,00 euros do financiamen-to para obras de ampliação, esgo-tando desta forma o financiamentobancário junto do Montepio,agradecendo a esta Instituição e aoCasa Pia Atlético Clube-AteneuCasapiano os preciosos apoiosdados, pois sem eles o sonho nãose teria concretizado, ”…deixamosesta referência muito especial deagradecimento e um fraternoabraço casapiano”.No relatório agradecia-se também àCasa Pia de Lisboa, ao Instituto deSegurança Social; Fundação Liga;Câmara Municipal de Lisboa; Políciade Segurança Pública- Posto do Bairro

da Boavista; Escola Superior deEducação; ESELX; UniversidadeCatólica - (Enfermagem-Lisboa):Instituto Superior de Ciências Sociaise Políticas e BBVA Banco BilbaoVizcaya Argentaria, SA.De forma especial foi também

registado um agradecimento especial

aos funcionários e responsáveis

técnicos da Associação que, de forma

acrisolada, deram o seu melhor

esforço para que este projecto fosse

uma realidade - Bem-Haja a todos!

Posto à votação o relatório foiaprovado por unanimidade dosassociados presentes, cumprindo arecomendação do Parecer doConselho Fiscal Presidido pelo Dr.Crisóstomo Aquino de Barros e,ainda pelos associados Maximilianodos Anjos Belo e José Pereira Pirescom o seguinte teor:“O Conselho foi periodicamente

informado do desenvolvimento das

acções da Direcção durante o

exercício de 2017, pelo que considera

informativo e elucidativo o Relatório de

Actividade da Direcção que esta lhe

apresentou para apreciação.

O Conselho regozija-se com a

capacidade realizadora demonstrada

pela Direcção durante o exercício,

bem patente no lançamento e

execução de boa parte do Projecto de

Ampliação sem prejuízo da actividade

corrente, que constitui uma garantia

da continuidade de propósitos de

acções da Associação. No desem-

penho das suas funções, o Conselho

acompanhou e apreciou as contas do

exercício de 2017, que foram apresen-

tadas pela Direcção e formulou sobre

as mesmas o parecer abaixo.

Que sejam aprovados o Relatório e as

Contas do exercício de 2017 nos

termos apresentados pela Direcção”.

UM APELOAproveitamos, mais uma vez, para sensibilizar os

Casapianos para a importância de se associarem à

nossa Instituição hoje um marco importantíssimo

no âmbito das IPSS no País, lembrando que um

dos objectivos do Casa Pia Atlético Clube - Ateneu

Casapiano, herdado da primeira associação pós

escolar dos alunos da Casa Pia - a “Associação do

Bem” (1903-1909) - de que Cosme Damião foi

dirigente, é a Solidariedade e a Benificência. A

criação da Associação Casapiana de Solidariedade

no Estádio Pina Manique veio assim valorizar esta

componente importante que desde sempre norteou

o associativismo casapiano, ajudando a conservar

a tão famosa Mística Casapiana, sempre muito

elogiada por quem nos observa de fora. Contribuir

como associado das nossas duas associações é

pois um dever de todos quantos tiveram por

segunda mãe a Bi-Centenária Casa Pia de Lisboa.

DE MARTINHO LIMA ALUÍS FIGUEIREDO

A assembleia da ACS, que tevecomo objetivo apreciar as contas de2017 decorreu no dia 28 de Marçonum dos salões da Associação eteve a presença de váriosassociados.O aspeto mais relevante destareunião foi a exposição, feita pelopresidente da Direção, casapianoDr. Luís Figueiredo, sobre a vidaatual e perspetivas futuras da ACS.Com uma explanação entusiástica,mas realista, o presidente falou dosresultados contidos no orçamentoque estava a apresentar mas nãoescamoteando as dificuldades que sedeparam a um empreendimento jácom razoável dimensão como este.O aumento significativo da estrutura,e também o número de quartos, vãopermitir à ACS atingir objetivos bemdefinidos para conseguirdesenvolver-se ainda mais.A nós sensibilizou-nos muito verificarnesta assembleia que o entusiasmocom que Martinho Lima e outroscasapianos (como Isidoro, Agostinho,Vítor…) iniciaram a caminhada daconstrução – já lá vão uns bons anos– do edifício da ACS continuarefletido no trabalho persistente queos atuais diretores dos váriospelouros têm dinamizado. Brotadesse entusiasmo a verificação dorigor da gestão daquilo que foi umsonho de vários casapianos (acode-nos à memória o saudoso AugustoPoiares) e que está a tercontinuidade plena e a solidificar-se.Todas as palavras serão poucas paraenaltecer o que, sobretudoMARTINHO LIMA fez para que aACS passasse desse tal sonhoinicial! O nosso CPAC quando deitoumãos à obra para construirfinalmente o Estádio Pina Manique,na década de 50, ainda tinha 750escudos em Caixa (…) mas a ACSnem isso possuía.O casapiano engº. Moura Esteves,que foi distinto técnico do Laboratóriode Engenharia Civil – e que estavafelizmente também na mesa quepresidiu a esta assembleia (onde oorçamento e as diretivas foramaprovados com aclamação) – éigualmente o testemunho deste iníciodifícil da entrega pessoal quepermitiu aqui chegar.Terminamos dizendo que um bustode Martinho Lima no «hall» deentrada da ACS (eventualmente feitopelos alunos da Casa Pia) erasignificativo e totalmente justo.Os casapianos reconhecerão sempreaqueles que em todas as situações,ontem e hoje, pugnaram pelaAssociação Casapiana deSolidariedade e pelo seu Casa PiaAtlético Clube.

UM BUSTO DE MARTINHO LIMANO «HALL» DA ACS ERA UMGESTO SIGNIFICATIVO DERECONHECIMENTO

Jacinto Francisco

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OCASAPIANO

NOTÍCIAS DABIBLIOTECA-MUSEU LUZSORIANO

CARLOS HENRIQUES EXPÔS NAACADEMIA DIPLOMÁTICA DEMOSCOVO

Depois do êxito obtido em Junho de2017, a Convite do Presidente daAcademia Diplomática de Moscovo,Carlos Henriques expôs de novo a suapintura na capital da Rússia.Assim, de 1 a 28 de Abril, os muitosvisitantes puderam apreciar a obradeste artista casapiano, sendo o pontoalto desta presença em Moscovoatingido quando Carlos Henriques foiconvidado a discursar perante osalunos e público presente naAcademia no excelente auditórioanexo ao salão da exposição, sobre otrabalho artístico apresentado,respondendo também a muitasperguntas sobre a arte em Portugalque lhe foram formuladas. Sobre estasua intervenção, e no decorrer dojantar que tivemos com este dedicadocasapiano, seguido de mais uma noitede deambulação por novos espaçosartísticos e de diversão da Mouraria eBairro Alto, confidenciou-nos quehavia ficado deveras impressio-

nado sobre o tipo de perguntas que

lhe foram formuladas, pelo

conhecimento que continham sobre

a arte no nosso País, que

continuaram na demorada visita

guiada que se seguiu à exposição.

“MEMÓRIAS”do ex-aluno Dr. Lopes da Silva -Mais um livro para O ACERVO daBiblioteca

Como referimos na reportagem doalmoço casapiano com o nossogrande amigo Claudinor de OliveiraSalomão, no dia 18 de Março, deentre os presentes esteve também,acompanhado pela esposa, o médicocasapiano Dr. José Manuel Lopes daSilva, conhecido entre a rapaziada doseu tempo pela alcunha de “O Inglês”.Na ocasião, aproveitou para nosentregar um livro de “MEMÓRIAS”, dasua autoria, que ofereceu à nossaBiblioteca-Museu Luz Soriano. Já folheámos o livro que, numalinguagem simples e carinhosa,começa com uma breve descrição dos

seus progenitores, seguindo-se outrasdescrições dedicadas à vila deCaneças, sua terra natal, à família, àsua infância, um capítulo especialdedicado à Casa Pia de Lisboa,seguido do início da sua “heroicidade”que compreendeu o Curso deEnfermagem, o Curso Auxiliar deEnfermagem, a Carreira Profissional, oCurso Geral de Enfermagem e a vidaMilitar a par do seu namoro e do seucasamento. Outros capítulos dedica-os este“Ganso” médico à Especialização emEnfermagem de Reabilitação, aoCurso dos liceus como trabalhadorestudante, ao Curso de Medicina, àsua carreira médica e à sua

aposentação., terminando com umadedicatória conclusiva, ou umaconclusão com dedicação, conformeas suas palavras:“É consabido que o percurso de umhomem é feito de um elementoestruturante – o tempo – e, muitosobretudo, o que se faz com ele.Segue-se outro (…) que é a influênciadas pessoas que no decurso dotempo, passam pela nossa vida.É para todas essas pessoas, colegas,amigos, médicos, enfermeiros,administrativos, que comigo secruzaram e que, pela sua amizade,afecto, incentivo e mesmoreprimendas, me projectaram para oque foi a minha vida.”Á imagem do livrinho de memóriasque o Professor Doutor Carlos ManuelPereira da Silva recentementeofereceu também Biblioteca-Museu,esta enriqueceu-se agora com asmemórias do médico José ManuelLopes da Silva. E a “Feliz Sementeira”continua a dar bons e reluzentesfrutos. Abençoada Casa Pia queabriste caminhos aqueles que osquiseram trilhar!...

Santos Pinto

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Lá na Casa Pia, pelos anos 40 e 50do século passado, especialmente emPina Manique, o dia 19 de Março erade festa. Era Dia do Pai, e a maioriados alunos da Casa Pia iam para láporque já o não tinham, eram órfãosde pai. Portanto, um dia de muitosignificado e era sobretudo o dia daComunhão Pascal, - uma festa bonita!Todos os “gansos” engraxavam, devéspera, os seus sapatos pretos,vincavam as calças da farda entre oslençóis da cama, areavam os botõesamarelos da farda azul e aprontavam-se para ir em desfile (com asraparigas de Belém a assistir), desdeo portão verde até aos Jerónimos combandeira, banda de música, fanfarra e

tudo o mais. Era assim também, quiçácom todos os outros colégios da CasaPia e não com menor solenidade, nodia 3 de Julho – o aniversário daCasa-Mãe!Era também um dia de surpresas e dereencontros, porque depois da missada Comunhão Pascal, semprepresidida por um bispo de Lisboa, emgeral o de Mitilene, este visitava ogrande refeitório de Pina Manique,previamente decorado com magníficostrabalhos dos alunos dos cursos dasartes, especialmente de pintura. Erauma espécie de exposição, onde osmais novos apreciavam os trabalhosartísticos dos colegas mais velhos,uma importante contribuição para aformação artística de uns e cultural detodos. O rancho naquele dia era umpouco melhorado e isso já davasatisfação à malta. Da parte da tarde,

em geral, havia actividadesdesportivas e, à noite, no velhoGinásio, era a sessão cultural, e queimportante teatro por lá se fez comcenografia e iluminação técnica darapaziada! Para algumassensibilidades foram valoresadquiridos para a vida, que nunca seperderam!Por finais dos anos 60 e princípios de70 nasceram os Convívios dasDécadas. Já havia os da VelhaGuarda e dos “Rantões”. A seguir àDécada de 50, veio a de 60, muitodepois a de 80/90, que ainda se foramrepetindo anualmente. Todavia aDécada de 50, começou a rarear e osseus elementos juntavam-se à Décadade 60. Compreende-se, as fiéispresenças de todos os anos vãodiminuindo por força da lei da vida e oconvívio em meados de Março, juntoao dia 19, já não se realizava há anos.Mas desta vez, por influência e desejodesse extraordinário casapiano, oComendador Claudinor de OliveiraSalomão, com ajuda do António Vale(amigo e companheiro dos anos 50) edo Hélder Tavares e Carlos Correia,mais jovens e mais ligados àsactividades do CPAC, quecontactaram a malta através daslistagens já existentes, foi possíveljuntar à volta de 90 casapianos numfraternal convívio que se realizou na“Valenciana”, às portas de Campolide.Curiosamente, um dos primeirosjantares casapianos do “3 de Julho”,após o 25 de Abril, creio que o de

1975, realizou-se neste restaurante.Numa ampla e luminosa sala foiservido, à escolha de cada um dentrodo conjunto dos “pratos do dia”, oalmoço que, para além do saboroso evariado “menu”, foi um agradável efraterno convívio entre rapaziada dosanos 50 (muitos de cãs brancas oucalvas luzidias), rapaziada dos anos60 e até mais novos e um ou dois dos

anos 40. Quando o Claudinor Salomãochegou foi recebido com fortesaplausos. Estiveram tambémpresentes o ex-provedor Dr. LuisRebelo e o ex-director de PinaManique doutor Luís Vaz, ospresidentes da AG e da Direcção doCasa Pia AC , um representante daACS, e o Sr. Joaquim Grenho repre-sentando o Jornal “O Casapiano”.Junto a nós sentou-se o Dr. Lopes daSilva e sua esposa. Este ilustrecasapiano médico, que na Casa teveo número de aluno 11006 e a alcunhado “inglês”, aproveitou a oportunidadepara oferecer à Biblioteca-Museu LuzSoriano um livro de “Memórias” de suaautoria, que comentaremos noutralocal.Chegado o momento das saudaçõesfraternas, o director do nosso jornalsaudou em nome de todos ospresentes o Claudinor Salomão que,vindo na véspera dos Estados Unidos,fora, por assim dizer, a “alma” desteconvívio fraterno da Década de 50,mas não só, um convívio decasapianos. José Rafael que numconvívio anterior escrevera unsversos de “pé quebrado” dedicados aoClaudinor, aproveitou a ocasião paraos recitar agora:

UM GANSO “IN USA”

Ó Claudinor Salomão / Que vieste hápouco dos “States” / Grande Ganso,grande irmão / Sem vaidades nemenfeites!Gostamos quando cá vens/ E nossoconvívio é feliz / Em união nosmanténs / É funda a sua raíz.E se o TRUMP não deixar, / Que

venhas cá outra vez, / Não ligues…manda-o .....!

Claudinor agradeceu a recepção quetivera, as saudações que lhe dirigirame manifestou ao ex-provedor Dr. LuísRebelo e ao doutor Luís Vaz o seuagradecimento por tão honrosapresença, abraçando fraternalmentetodos os irmãos casapianospresentes, marcando para o dia 17 deMarço do próximo ano um novoencontro-convívio, quiçá no mesmolugar!Entretanto, como se aproximavam as16 horas, muitos foram para o EstádioPina Manique assistir ao encontro defutebol que o nosso Clube ali iriadisputar!

Santos Pinto

O “GANSO” CLAUDINOR SALOMÃO – DESTA VEZ“ALMA” DA DÉCADA DE 50, MAS NÃO SÓ!...

NOSTALGIA,ESPERANÇA EPERSEVERANÇA…

“A esperança rouba o tempo dasnossas vidas./ A última madrugadasurpreende-nos com tanto porfazer!”(Poeta Julius Polyaenus, inPoemas da Antologia Grega)

O falecimento de qualquercasapiano bem identificado com aCasa Pia e o Casa Pia AtléticoClube, acrescentando hoje aAssociação Casapiana deSolidariedade, ou maisconcretamente, o falecimento dequalquer membro assumido dagrande família casapiana, provoca-me sempre uma sensação deperda, de uma funda nostalgia,porque é um empobrecimentocomunitário. Foram sempreimpressões destas que meacudiram ao pensamento emfunerais como por exemplo deAntónio Bernardo, Sampaio eCosta, Manuel Maria, Delfim Paulo,João Lemos, Mário Albino deAndrade, Viriato Camilo, mestreMartins Correia, Fernando RegalaMendonça (o Coimbra), AugustoPoiares, Agostinho Ribeiro, MariaTeresa Santos (a sócia auxiliar n.º1 por tantos anos e sempre tãoamiga d´O Casapiano e daBiblioteca), do Júlio Farreira, emais recentemente dosfalecimentos dos algarvios semprepresentes António Maria (que nosconvívios de “3 de Julho” e das“Décadas” trazia os seus raminhosde hortelã para dar aos seus“batatas” para perfumarem aclássica sopa de “grão commassa”) e do outro FernandoMendonça – o Mouro – mordomoperene do convívio dos “Rantões”,e de tantos outros casapianos deimensa saudade, como JoãoSoares Louro, entre outros.Há tempos, telefonou-me de Timor-Leste o nosso companheiro daDécada de 50, - o Nascimento(António de Sousa Nascimento), jáviúvo, dando notícias também deoutros timorenses, tanto mais quefora da Austrália a Timor assistir aum casamento. Deu-nos notíciatambém do falecimento do JoséManuel Martins (o 10043) queentrara para a Casa Pia no mesmodia em que eu entrei. Foi pessoaimportante na Austrália como umdos responsáveis maiores daelectricidade na região de Perth.Enfim, a nostalgia cresce enquantovivermos, mas apear de tudo aesperança na continuidade dosvalores da solidariedadecasapiana, mantem-se também.Importante é que a nossaperseverança na defesa dosvalores casapianos continue,porque a Casa Pia tambémcontinua a cumprir a sua missão!

Santos Pinto

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OCASAPIANO

Até ao séculoXIX erammuito raras asmulherespintoras. Ou asmulherespoetas,compositoras,filósofas,cientistas...E era mais

raro ainda a História registar a suaexistência e as suas obras... EmPortugal, Josefa de Óbidos é umadessas raras excepções. TambémSofonisba Anguissola foi uma daspoucas mulheres pintoras, cuja obrabrilhou na Europa do Renascimento.Sofonisba nasceu em Cremona, naItália, em 1535, numa família daaristocracia local. Aprendeu latim,música e pintura. Bernardino Campi foio mestre de pintura de Sofonisba.Para se exercitar, Sofonisba fezmuitos retratos da família, tanto dopai, Amilcar Anguissola, como da mãe,Bianca Ponzoni, e dos seus muitosirmãos e irmãs. Em 1559, tendo ouvido falarelogiosamente de SofonisbaAnguissola, Filipe II de Espanhaconvidou-a a ir para a corte de Madridcomo dama de companhia da suaterceira mulher, a rainha Isabel deValois.Na corte espanhola SofonisbaAnguissola realizou excelentesretratos da família real e de outraspersonalidades influentes. Tão bonsque, durante séculos foram atribuídosa outros grandes pintores (homens),como Alonso Sánchez Coello eAntonio Moro. Ainda hoje existemalgumas obras de Sofonisba expostasem grandes museus atribuídas aoutros pintores, incluindo o próprioMuseu do Prado. A qualidade destesretratos é tal que muitos pintoresfizeram cópias de alguns deles, como

SOFONISBA ANGUISSOLAUma pintora na Europa do Renascimento

exercícios de pintura, como foi o casode Rubens, já no século XVII.Dois dos seus melhores retratos sãoos da rainha Isabel de Valois e do reiFilipe II. A infanta D. Joana deÁustria, irmã de Filipe II e mãe deD. Sebastião, rei de Portugal, tambémfoi retratada por Sofonisba Anguissola.Nos retratos das filhas de Filipe II,Isabel Clara Eugénia e CatalinaMicaela, Sofonisba revela umaassombrosa mestria nos detalhes dovestuário e da joalharia. Dom Carlos de Áustria, filho de FilipeII e da sua primeira esposa, a infantaMaria Manuela de Portugal (filha donosso reiD. João III)também foiretratado

por Sofonisba. Vale a pena determo-nos um pouco sobre a desgraçadapersonalidade deste príncipe dasAstúrias, presumível herdeiro de FilipeII, futuro Filipe I de Portugal e senhorde um império tão grande que “nuncanele o sol se punha”.A consanguinidade régia pregoualgumas partidas às cortes ibéricas.Filipe II era filho de D. Isabel dePortugal (filha do nosso rei D. ManuelI) e de Carlos V de Habsburgo. Porsua vez, D. João III de Portugal,também filho de D. Manuel I, casoucom uma irmã de Carlos V,D. Catarinade Áustria, o que significa que os reis

de Portugal ede Espanhaeramduplamente

cunhados. Para “ajudar à festa”, FilipeII casa com a “prima-hermana” MariaManuela de Portugal, filha dos seustios D. João III e D. Catarina deÁustria. E é justamente destecasamento que nasce D. Carlos. O paitinha apenas 18 anos quando elenasceu e a mãe morreu de parto.D. Carlos era deficiente físico e mentale tinha uma personalidade muitoirascível e cruel. O pai acabaria pormandar encerrá-lo numa torre até àmorte, com apenas 23 anos. A vidadesditosa deste príncipe viria ainspirar uma tragédia de Schiller, DonCarlos, e uma ópera de Verdi com omesmo título.Aliás, a insistência nos casamentosconsanguíneos prosseguiu com omatrimónio da irmã de Filipe II, DonaJoana de Áustria (também retratadapor Sofonisba) com o filho mais velhode D. João III, o príncipe D. JoãoManuel, seu primo direito. Foram paisde D. Sebastião, um filho póstumo,uma vez que o pai morreu comdiabetes duas semanas antes de elenascer. Esta nefasta política decasamentos acabaria por sentarFilipe II de Espanha no trono dePortugal, em 1580, quando o próprioD. Sebastião morre em Alcácer-Quibir(em 1578), sem nunca ter casado nemter descendência. Lembremos queFilipe II tinha efectivos direitosfamiliares ao trono de Portugal: eraneto de D. Manuel I, sobrinho deD. João III e tio de D. Sebastião. Sofonisba Anguissola teve uma vidalonga e muito produtiva: fez váriosautorretratos, incluindo um de 1610,quando contava 75 anos. Em 1624, jácom 89 anos, foi visitada em Génova(onde então residia) pelo grande pintorflamengo Antoon van Dyck, que delafez um magnífico retrato. Morreu emPalermo, na Sicília, com uma idademuito rara no seu tempo, aos 93 anos.

Adérito Tavares

Autoretrato de Sofonisba Anguissola feito em 1556, aos 21 anos

Filipe II de Espanha. Cerca de 1560 Isabel de Valois. Cerca de 1563 Infanta Isabel Clara Eugénia, filha de Filipe II. Cerca de 1579