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ASPECTOS

TECNOLÓGICOS DO

REFINO DE AÇÚCAR

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Funções da Refinaria de Açúcar

•Remover impurezas contidas nos cristais de açúcar e compostos que geram sabor residual (gosto de melaço)

• Produzir açúcar com nível de sacarose mais alto (açúcar granulado)

• Produzir açúcar de granulometria variada

• Prover o cliente com um produto que atenda suas necessidades

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Filtro de seguraçaFiltro de seguraça

DissoluçãoDissolução

PeneiramentoPeneiramento

AquecimentoAquecimento

ClarificaçãoClarificação

FiltraçãoFiltração

DescoloraçãoDescoloração

Filtro de seguraçaFiltro de seguraça

Tanque de caldaTanque de calda

XaropeXaropesimplessimples

XaropeXaropeinvertidoinvertido GlaçúcarGlaçúcar GranuladoGranulado

Redução de corantes

Temperatura =75o C

Temperatura =85o C

Redução de corantes

Retenção de partículas maiores

Retenção de partículas maiores

Tanque de caldaTanque de caldado granuladodo granulado

AmorfoAmorfo

Açúcar cristalÁgua

Produtos

Fluxograma de Processo

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Dissolução de Açúcar Cristal

Xarope DissolvidoXarope Dissolvido

FiltraçãoFiltraçãoTrocadoresTrocadores

RefratômetroRefratômetro

Água DoceÁgua Doce

Açúcar CristalAçúcar Cristal

BrixBrix

Água PotávelÁgua Potável

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Estação de Dissolução

•Temperatura e Brix em torno de: 70o C – 67%

•Compromisso entre o consumo de energia com o desempenho das operações subsequentes

•Consumo de vapor: 100 Kg / T

•Consumo de água: 500 L / T

•Açúcar cristal chega certificado pelas usinas

•Controle laboratorial: Brix, cor, açúcar invertido e pH

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Clarificação

•Fosfato de cálcio em soluções aquosas forma cristais. Em soluções com a presença de sacarose formam um gel

•Este gel de fosfato absorve o material insolúvel presente no xarope

•Em soluções de Brix elevado este gel é separado com a ajuda de aeração e produtos químicos

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Passos do Processo de Clarificação

1. Dosagem do reagente descolorante Talofloc (agente catiônico)

2. Dosagem de ácido fosfórico

3. Dosagem de sacarato de cálcio (mistura de cal, xarope e água, preparado na fábrica)

4. Aeração usando injetores (bolhas de ar de tamanho de 30 a 120 micra)

5. Dosagem do reagente de coagulação Taloflote (agente de aniônico)

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Reação de Clarificação

++

++++

++

Ca2+

Ca2+

COO- Ca2+

Ca2+

COO-

Corante SolúvelCorante Solúvelem águaem água Íon CatiônicoÍon Catiônico

ligado a grupoligado a gruponão iôniconão iônico

Talofloc ligadoTalofloc ligadoaos corantesaos corantes

produto insolúvelproduto insolúvel

Partículas Impuras(floco primário)

Cadeia de Poliacrilamida

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Condições Operacionais do Processo de Talo Clarificação

• Temperatura 80oC

•Dosagem do Talofloc 150 ppm

•Dosagem do Taloflote 10 ppm

•Dosagem de H2PO4 150 ppm

•Remoção da cor 50%

•Remoção da turbidez 95%

•Resíduo de Talo – reagentes rastros (ppb)

•Controle laboratorial do pH, açúcar invertido, cor e turbidez

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Filtração

• Remoção da borra que permanece no processo de clarificação

• O desempenho deste processo afetará a eficiência dos passos operacionais subsequentes. (incluindo as resinas de troca iônica)

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Princípio de Funcionamento Filtro de Areia

Fluxo de processo:Entrada de calda

Camada de antracito – proteção da areia

Camada de areia – filtração

Leitos de suporte

Saída de calda filtrada

Contra-lavagem:Entrada de caldafiltrada

Saída de caldasuja

Área de expansão

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Condições Operacionais do Processo de Filtração

•Temperatura: 70o C

•Vazão do processo: 10 m3 / m2

•Vazão da contra lavagem: 15 m3 / m2

•Eficiência: 60% de remoção da turbidez

•5% do xarope filtrado é usado no contra-fluxo de lavagem

•Controle laboratorial de turbidez e pH

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Tipos de Corantes de Açúcar• Iônico / Aromático

• Pode ser removido através de adsorventes com função de troca de íons e/ou superfície aromática

• Não-Iônico / Aromático

• Efetivamente removido por absorventes de carbono com natureza aromática e através de resinas

R2

HOOC R1

R3

CH CH

HO

R2

OH O

R1

OH

OH

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Tipos de Corantes de Açúcar

• Iônico / Não-aromático

•Removido pelo processo de troca iônica e por precipitação

•Não-Iônico / Não-aromático

•Constitui uma percentagem pequena de corantes de açúcar e são muito difíceis de serem removidos

HO C

O

C C CH R2

HC R1

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Resinas de Troca Iônica Usadas na Descoloração do Açúcar

H2O CH

C

CH2

nN(CH3)3 +CI-

•Estirênicas

Adsorção e troca de íons

H2C CH

C O

N CH2 CH2 CH2 N(CH3)3 +CI-

H2

n

•Acrílicas

Troca de Íons

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Fluxo de Processo Tradicional Usando Resinas de Troca Iônica para Descoloração da Calda

Resina acrílica

leitos de suporte

Resina estirênica

leitos de suporte

Processo: calda escura

Contra lavagem: salmoura para descarte

calda para processo ou 2a descoloração

Salmoura usada: descarte ou reutilização

Contra lavagem: salmoura nova

Processo: calda descolorada

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Condições Operacionais do Processo de Descoloração com Resinas

•Vazão: 2 BV/h

•Tempo de ciclo: 50 horas

•Vida operacional das resinas: 350 – 400 ciclos

•Taxa de substituição da resina: 0,03 L / ton

•Taxa de descoloração: 50%

•Taxa de regeneração da resina: 11 L / ton

•Consumo de sal: 5 Kg / ton

•Consumo de soda: 0,54 Kg / ton

•Consumo de água: 400 L / ton

•Análise laboratorial do Brix, cor, açúcar invertido, pH, cloretos e cálcio

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Fluxograma de Produção do Açúcar Granulado

Calda 65Calda 65ooBrix / 70Brix / 70ooC / 70-100 I.U.C / 70-100 I.U.

Pré-concentraçãoPré-concentração

Calda 80Calda 80ooBrix / 90Brix / 90ooCC

Calda 65Calda 65ooBrix / 70Brix / 70ooC / 20-25 I.U.C / 20-25 I.U.

Produtos especiaisProdutos especiais

MisturaMistura

Vácuo # 7Vácuo # 7

sementeirasementeira

32 m32 m33

Vácuo # 1Vácuo # 1

32 m32 m33

Vácuo # 2Vácuo # 2

32 m32 m33

Vácuo # 3Vácuo # 3

32 m32 m33

Vácuo # 4Vácuo # 4

32 m32 m33

Vácuo # 5Vácuo # 5

32 m32 m33

Semente: a.m. 0,2 – 0,3 mmSemente: a.m. 0,2 – 0,3 mmsuficiente para 3,4 ou 5 suficiente para 3,4 ou 5

cozimentoscozimentos

CristalizadorCristalizador

intermediáriointermediário

pé depé decristalcristal

3 centrifugas3 centrifugas

açúcar

secador &secador &resfriadorresfriador

3 centrifugas3 centrifugas

açúcar

secador &secador &resfriadorresfriador

3 centrifugas3 centrifugas

açúcar

secador &secador &resfriadorresfriador

3 centrifugas3 centrifugas

açúcar

secador &secador &resfriadorresfriador

3 centrifugas3 centrifugas

açúcar

secador &secador &resfriadorresfriador

Cor = +/- 300 I.U.

mel mel mel

mel finalmel final

1 centrífuga1 centrífuga

pureza < 78%pureza < 78%

açúcar para dissoluçãoaçúcar para dissolução

Vácuo # 6Vácuo # 632 m332 m3

Exaustão deExaustão demelaçosmelaços

cor > 4.000 I.U.cor > 4.000 I.U.

Pureza = +/- 95%

SESE

SESE cor > 4.000 I.U.cor > 4.000 I.U.

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Cristal de Açúcar Durante a Secagem

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Cristal de Açúcar após a Secagem

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Maturação do Açúcar

Passagem de ar frio e desumidificado através do açúcar em movimento.

O objetivo da maturação não é apenas uma secagem adicional, mas sim fazer com que a umidade se distribua homogeneamente

dentro dos cristais de açúcar.

A maturação preferencialmente deve ocorrer em um ambiente isotérmico.

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Cristal de Açúcar Durante a Maturação

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Processos Físicos que Ocorrem Durante a Maturação

•Migração da umidade presa para a superfície acima da lâmina de amorfo, criando um filme de calda supersaturada;•Evaporação da água desse filme, aumentando a sua concentração. Esse processo é governado pela pressão de equilíbrio de vapor da solução; •Difusão & convecção da umidade através do ar intersticial;•Cristalização da sacarose presente no filme supersaturado.

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Cristal de Açúcar Após a Maturação

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Cristal de Açúcar após a Maturação

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Cristal de Açúcar Empedrado(sem maturação)

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Exemplo de silo de Maturação

Características:

Capacidade 5.000 tonAltura total40 mAltura cilíndrica 30mFundo horizontalUtilização de rosca interna

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Fluxo de Ar no Silo de Maturação

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Vantagem do Açúcar Maturado sobre o Não

Maturado

Menor tendência de empedramento, mesmo

quando o açúcar é submetido a variações nas

condições de temperatura e umidade relativa

do ambiente.

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Controle laboratorial de

umidade, granulometria,

pontos pretos, açúcar

invertido, polarização,

cinzas, sulfito e resíduo

insolúvel

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Produção de açúcar amorfo

•A partir da calda descolorada com resinas, concentração em múltiplos estágios até 93ºBrix, 132ºC

•Evaporação da água residual em batedeiras, trabalhando a 60 RPM

•Secagem a 70ºC

•Resfriamento até 45ºC

•Peneiramento

•Empacotamento

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Vantagens da Utilização de Açúcar Líquido

•Eliminação da área de estocagem e movimentação de açúcar cristal e sacaria

•Eliminação de instalação para dissolução, descoloração e filtração do açúcar cristal

•Eliminação da necessidade de tratamento para redução da contagem de microorganismos

•Redução de custos relacionados à mão de obra, energia e insumos

•Redução de efluentes líquidos e sólidos

•Substituição por produto com característica de maior pureza, maior filtrabilidade e uso direto no processo

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Características das Plantas de Açúcar Líquido

• Fabricar o produto de acordo com as especificações do cliente – “taylor made”

• Uso de diferentes tipos de matéria-prima (xarope-F, xarope-A, açúcar cristal dissolvido ou açúcar granulado dissolvido)

• Controle laboratorial de Brix, pH, acidez, açúcar invertido, cinzas, cloretos, cálcio, sulfitos, resíduo insolúvel, dextrana, turbidez, microbiologia e residual de diferentes substâncias químicas que eventualmente tenham sido dosadas

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Saturação e Viscosidade das Soluções de Sacarose

64,465,466,768,370,172,174,376,578,780,882,7

Saturação(g / 100 g sol.)

677346214151116999086838180

Viscosidade(mPa x seg)

0102030405060708090

100

Temperatura(oC)

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Características do Processo de Inversão

•Em termos químicos, inversão significa a mudança de atividade ótica dextrorotatória para levorotatória, ou vice-versa

•O termo é usado para descrever a hidrólise da sacarose, visto que a mesma é fortemente dextrógira, enquanto que a mistura de glicose e frutose é levemente levógira

•A hidrólise pode ser ácida ou enzimática

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Viscosidade do Açúcar Líquido Invertido (70% invert. / 72,7o Brix)

aprox.

aprox.

aprox.

aprox.

1.100

430

210

100

Viscosidade(mPa x seg)

10

20

30

40

Temperatura(oC)

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•Menor quantidade de água é transportada em cada carregamento

•Doçura ligeiramente maior (5%)

•Maior viscosidade

•Sabor e aroma característicos

•Maior susceptibilidade ao calor

Características que Diferenciam o Açúcar Líquido Invertido do Xarope Simples

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Especificação de Açúcar Líquido - Sinopse

Cinzas CondutimétricasCor ICUMSA, 420mmpH (solução a 50oBrix)Brix a 20oCAçúcares RedutoresPolarizaçãoSólidos totaisImersão (sobre Sól. Tot.)Mesófilas AnaeróbiacsTermófilas totais

Termófilas Flat Sour

Termófilas Anaeróbicasprodut. H2STremófilas Anaeróbicasnão produt. H2SDextranaBolores e LevedurasSalmonellaArsênioCobreChumboPrazo de validade

% máximaUI máximafaixaoBrix% máximaoS mínima%%UFC/g máx.UFC/10g máx (por amos.)UFC/10g máx (med. 5 am.)UFC/10g máx (por amos.)UFC/10g máx (med. 5 am.)UFC/10g máx (por amos.)máx + em 5 amostrasmáx + em 6 tubosmáx + em 5 amostrasmg/kg máxUFC/g máx25gppm máx.ppm máx.ppm máx.dias máx.

0,260

6,5 – 7,565 – 68

0,499,0

----

-

-

-

-1000

ausência12

0,515

Padrão

0,260

6,5 – 7,565 – 68

0,499,0

--

10015012575505243-

15ausência

12

0,51

Tipo A

0,260

6,5 – 7,565 – 68

0,499,0

----

-

-

--

2001000

ausência12

0,515

Tipo B

0,3100

4,5 – 5,5---

72,0 – 77,060,0 – 70,0

--

-

-

---

1000ausência

12

0,560 dd

Padrão

Xarope Simples Invertido