As Reformas

11
ESTUDO DIRIGIDO História Moderna I Professor Victor Hugo AS REFORMAS Aluno: Marcos Evandro Teixeira Pinto Matrícula: 2500640

description

Este documento trata-se de um trabalho de tema As Reformas (de Martinho Lutero)

Transcript of As Reformas

ESTUDO DIRIGIDO

História Moderna I

Professor Victor Hugo

AS REFORMAS

Aluno: Marcos Evandro Teixeira Pinto

Matrícula: 2500640

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

2

Estudos dirigidos Tema: As Reformas

Objetivo do Trabalho:

Apresentar o entendimento sobre o texto em meu acervo, enumerado

numero 13, que dispõe sobre um importante período de nossa história.

As Reformas. Eu pretendo apresentar nas linhas deste trabalho o meu

entendimento, como também responder a algumas indagações que se faz

necessário para a consolidação do conhecimento.

Este trabalho deverá ser enviado para o e-mail:

[email protected]

1. Como Jean Delumeau entende os motivos da Reforma Protestante?

2. Como Engels interpretou a Reforma Protestante?

3. Porque a tese marxista esta errada segundo Delumeau sobre as

causas da Reforma Protestante?

4. Qual foi a posição de Martinho Lutero frente aos camponeses

liderados por Tómaz Münzer?

5. Descreva a estrutura econômica e política da Alemanha no século

XVI:

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

3

Martinho Lutero

A história conta que em um dia de tempestade, por volta de 1.500 na Saxônia,

Reino da Alemanha, fenômenos naturais destravam uma chuva de raios. Nesse

dia, Martinho Lutero, muito assustado com a quantidade enorme de descargas elétricas

que via cair ao seu redor, faz uma promessa: “saísse vivo dessa situação, dedicaria sua

vida à religião, ao monastério”. Viveu.

Lutero foi responsável por uma revolução religiosa, subjugando o poder do

Papado Católico, o poder de Roma e modificando para sempre o caminho religioso e

espiritual na sociedade.

Martinho vem de uma família simples, porém exigente, obteve duas graduações

antes de adentrar o monastério.

Um sentido de dúvida o acompanhava sempre. Experimentava crises de

depressão constantes e se considerava um pecador incorrigível, mesmo depois de

entregar-se à vida religiosa. Era um sujeito dado à música e tocava Alaúde na

universidade.

Na vida monástica, desenvolveu estudos na área da teologia, formou-se doutor.

Em suas primeiras missas, inseguro, foi criticado sobretudo por seu pai. Porém

tinha como guia espiritual, no monastério, um tutor compreensivo e perspicaz que o

auxiliou nos momentos de profunda depressão.

Seu Tutor, observando as necessidades de Lutero, convencido de sua

inteligência e potencial, o enviou a Roma com uma missão burocrática.

Ao cruzar os portões da "metrópole", encontrou uma cidade deturpada, um

mercado da fé. Haviam prostíbulos exclusivos para monges, vendas de artigos e

imagens religiosas, com promessas de salvação.

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

4

O que mais o impactou, foi a venda de indulgências. A Igreja vendia papéis

(indulgências) e uma vez obtidas o comprador ganhava desde a diminuição de seu

sofrimento no purgatório pós morte, até a absolvição absoluta de seus pecados.

Estava em leilão uma passagem direta ao paraíso dependendo da quantia

disposta.

Ao regressar à Alemanha, as crises de consciência de Martinho Lutero se

agravaram. Passou semanas sem falar uma palavra dento do convento, até que

pressionado por seu tutor, confessou-lhe seu desgosto com os procedimentos da Igreja

Católica em Roma. Lutero encontrava um paradoxo entre os ensinamentos da Teologia

Cristã e á prática da religião, nas atitudes controversas do papado.

Enviado para Wittenberg, Lutero poderia exercer seu papel como padre,

tornando-se responsável por orientar fiéis em missas e lecionar teologia. Lutero

questionou a decisão porém seguiu o caminho indicado.

Aos poucos Lutero começa a questionar determinados dogmas da Igreja e ganha

confiança e admiração dos camponeses da região.

Com objetivo de construir uma nova basílica, Roma intensifica a venda de

indulgências e Lutero responde escrevendo suas "95 Teses", essas escrituras, foram

divulgadas em toda a região rapidamente e até hoje são base do protestantismo.

Lutero pregava a salvação com base no amor a Cristo, no verdadeiro

arrependimento dos pecados e na compaixão e desafiava as doutrinas papais, dizendo

que apenas as escrituras eram capaz de mostrar a verdade. As arrecadações, com vendas

de indulgências, chegaram a baixar em 80%.

Convidado a depor e forçado a abdicar de suas palavras e seus escritos, Lutero

negou-se a fazê-lo. Foi excomungado.

Simularam um sequestro, com o real objetivo foi proteger Martinho. Nessa

reclusão Lutero fez a tradução das escrituras bíblicas do novo testamento para Alemão.

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

5

Paralelamente, a sociedade vivia um momento anárquico, onde a distorção dos

ensinamentos de Lutero geravam comportamentos violentos e milhares de camponeses

morreram em retaliação. Martinho abandona sua reclusão e volta ao povo, encontra uma

sociedade destroçada.

Nos anos que se seguiram, desde 1521, quando Lutero retornou de seu

"sequestro", florescia aí a reforma protestante, o Luteranismo nascia. Com esforço

Lutero conseguiu aos poucos abrir os caminhos para a liberdade religiosa. Casou-se,

compôs hinos para seus discípulos e morreu de forma natural em 1546. Seu legado

permanece vivo hoje.

Por Daniel Santos de Castro

Publicado no site Infoescola em

Papa Leão X

Leão X foi o 217º papa da história da Igreja Católica.

Nascido em Florença, na Itália, no dia 11 de dezembro de 1478, Giovanni di

Lorenzo de Medici era o segundo filho de Clarice Orsini com Lorenço de Medici, o

mais famoso governante da República de Florença. Desde cedo Giovanni demonstrava

interesse pela vida eclesiástica. Seu pai pressionou o Papa Inocêncio VIII para nomeá-

lo como cardeal-diácono quando Giovanni tinha apenas sete anos de idade. O jovem

garoto foi cuidadosamente educado, estudou Direito Canônico e Teologia e cresceu

como colega de importantes humanistas. Com 16 anos de idade foi formalmente

admitido no Colégio de Cardeais e passou a residir em Roma, voltando para Florença

com a morte de seu pai. Residindo novamente em Roma, estudou arte e literatura e

tornou-se cada vez mais influente na Igreja Católica.

Com o falecimento do Papa Júlio II, Giovanni di Lorenzo de Medici foi eleito

papa no dia 19 de março de 1513, adotando o nome de Leão X. Seu papado

transformou Roma em um centro cultural e aumentou o poder papal no continente. Ele

deu continuidade ao trabalho de seu antecessor e acelerou as obras da Basílica de São

Pedro, ampliou a biblioteca do Vaticano e marcou a cidade romana como centro cultural

do Ocidente. No entanto, apesar de sua dedicada atuação cultural e artística, o Papa

Leão X também enfrentou muitos problemas políticos e militares durante seu papado.

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

6

O Papa Leão X firmou um acordo político que permitiu aos reis franceses a

escolha de quase toda a hierarquia religiosa da França. Esse acordo que garantiu relativa

estabilidade foi abalado quando o rei francês Francisco I invadiu a Itália. Foi então que

o Papa Leão X apoiou as tropas do imperador espanhol Carlos V e passou a agir de

uma maneira que embasaria os argumentos da Reforma Protestante. Para sustentar os

gastos militares do conflito, o papa começou a vender indulgências, ou seja, exigia que

as pessoas pagassem financeiramente seus pecados, sob o risco de não irem para o

paraíso. Leão X colocava preço nos pecados e obrigava os pecadores a pagar com

dinheiro para obter a absolvição. Além disso, ameaçava os fieis de que suas almas não

seriam capazes de entrar no reino dos céus caso não pagassem por crimes como

assassinato, incesto e roubo.

A postura do papa foi fundamental para compor as teses elaboradas

por Martinho Lutero em crítica à Igreja Católica. Leão X, por sua vez, não teve

capacidade de avaliar as raízes políticas e sociais das teses luteranas e perdeu a

oportunidade de promover reformas necessárias na Igreja Católica ao concluir o

Concílio de Latrão iniciado por seu antecessor Júlio II. Apesar disso, Leão X deixou

como legado a condenação da escravidão e defesa do abolicionismo, a ampliação da

caridade, a reforma da universidade em Roma e com o patrocínio de artistas.

O Papa Leão X faleceu aos 45 anos de idade no dia primeiro de dezembro de

1521 e foi sucedido pelo Papa Adriano VI.

Por Antonio Gasparetto Junior

Editor site Infoescola

Notas:

Em 1517 teve inicio um dos momentos mais marcantes da Época Moderna. Trata-se da questão envolvendo Lutero e o Papa Leão X, da qual resultou a excomunhão do primeiro que, apoiado por príncipes alemães, constituiu uma nova religião, abrindo profunda brecha no poderio até então incontestável da Igreja Católica. No entanto, não se pode compreender a Reforma Luterana apenas pelo que ocorreu em 1517. O movimento tem causas mais profundas. (pag.103)

(...) dentro da própria Igreja católica já faziam ouvir vozes reformistas desde o período medieval. No entanto essas vozes não conseguiam sensibilizar os elementos da cúpula da hierarquia católica, o que aprofundava cada vez mais a crise. (pag. 103)

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

7

(...), quando o monge agostiniano Lutero questionou determinados dogmas da Igreja, a reação papal contribuiu para uma “reforma às avessas”, na medida em que o apoio desfrutado por Lutero significou não uma reforma da, mas fora da Igreja. (pag. 103)

O movimento luterano ganhou corpo na Alemanha, e rapidamente chegou a outras regiões, influenciando o surgimento do calvinismo e o anglicanismo. Este movimento chamado de protestante cresceu rapidamente e poderia crescer ainda mais, se a Igreja Católica não reagisse. Surge então a “Contrarreforma” – uma medida antiprotestantismo. Essa seria a reforma que desde o Tempo Medieval era esperada pelos seguidores do catolicismo.

As causas da reforma – Jean Delumeau: “(...) não se pode descartar ‘as relações de fé e a mentalidade das massas naqueles tempos’, sob pena de o fenômeno se tornar incompreensivo.” (pag. 104)

O ponto de vista econômico das Reformas

Para Karl Marx:

“as religiões são ‘filhas de seu tempo’, e, mais concretamente, filhas da economia, mãe universal de todas as sociedades humanas.” Diante da perspectiva de Marx, “a Reforma se transformava em ‘filha daquela nova forma econômica que surgiu no século XVI e se impôs rapidamente no mundo: o capitalismo”.

Para Engels (1850):

“As guerras de religião do século XVII aconteceram (...) por

interesses materiais (...). Estas guerras foram lutas de classe,

da mesma forma que os conflitos internos (...) na França e na

Inglaterra. (...) estas lutas tiveram certas características

religiosas, que os interesses, necessidades e reivindicações de

cada uma das classes tenham sido dissimulados com uma capa

religiosa (...).”

Para Óscar A. Marti:

“(...) As raízes da Reforma se encontram num subsolo

constituído por questões de dinheiro e pelas transformações

econômicas fundamentais que estavam a ponto de produzir-

se.” Prefácio de Economic causes of the Reformation in

England – 1929.

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

8

Para C. Barnagallo (1936)

“(...) Eu considero pois, a Reforma não como um fenômeno

substancialmente teológico, mas como expressão, aspecto e

disfarce religioso da crise que os países da Europa

atravessaram na segunda metade do século XVI e como

sintoma do mal-estar geral que se sentia.”

A guerra dos camponeses foi a “primeira revolução social” de importância que

teve lugar na Europa. Derivado de dois termos sugeridos por Engels:

1. A reforma dos príncipes;

2. A reforma dos trabalhadores.

E, estes derivados da proposta de Lutero, este por sinal, afirma Engels que em

1520 os príncipes da Alemanha desejava a separação de Roma. A mensagem de Lutero

iludiu as massas, empurrando-os necessariamente a rebelião. Ao ver o efeito que sua

ação provocou, Lutero abandonou a aliança com as classes populares. E daí surge como

referencia revolucionária, o teólogo Tomaz Münzer, ele tinha como influencia os

escritos milenaristas da idade média, mas acabou por evoluir e transformou-se em um

agitador político.

Em suas criticas as interpretações econômicas, Jean Delumeau afirma que os

estudos econômicos sobre a Idade Média e o século XVI não permitem sustentar a

explicação da Reforma proposta por Marx e Engels. Pois, na idéia destes, a Reforma de

Lutero seria a “filha do capitalismo”. É verdade que ao olhar do autor, o “Capitalismo

Comercial” antecede a reforma proposta pelas teses de Martinho Lutero, mas, se essa

fosse a explicação correta, podemos afirmar que teria a Reforma iniciada a partir da

Italia. Havia nesta por volta dos séculos XIV e XV, poderosas firmas comerciais e

bancárias animadas pelo mais puro espírito capitalista. Os homens de negócio

buscavam, com efeito, o máximo de lucro, lucro que se contava em dinheiro.

Acrescenta-se ainda que a Italia, nesse tempo, era o país mais moderno da

Europa.

“Naquele país prosperava uma burguesia importante.

Finalmente, no século XV, uma família procedente do

comercio, do banco e da indústria – os Médices – tomou a

direção de um Estado.” (pág. 108, 109)

Diante do enunciado acima e ainda o fato do Papa Leão X, ser filho de um banqueiro, se a teoria de Marx e Engels estivesse correta, não haveria lugar melhor para se desenvolver a Reforma de Lutero do que a Itália. Mas, ao contrário, Lutero obteve apoio em países mais atrasados do ponto de vista econômico, como Alemanha e Suíça. Além do mais, todos os homens importantes de negócio do século XVI eram católicos.

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

9

1. Como Jean Delumeau entende os motivos da Reforma Protestante?

Jean Delumeau, indica que a principal causa da Reforma foram:

“(...)numa época agitada, na qual o individualismo realizava grandes progressos, os fiéis sentiram necessidade de uma teologia mais sólida e mais viva que aquela que lhes ensinava – ou não lhe ensinava – um clero geralmente pouco instruído e rotineiro, composto por capelães famintos e incapazes de substituir os curas titulares, que tampouco possuíam uma formação muito melhor.” (pág. 112)

Simplificando, observo que Delumeau, mesmo diante do ponto de vista de diversos autores, ele – o autor – prefere levar as causas da Reforma Religiosa ao despreparo da Igreja Católica em atender aos anseios e as buscas à fé, de um povo reprimido e envolto ao sacrifício na pobre vida do camponês.

2. Como Engels interpretou a Reforma Protestante?

Para Engels (1850):

“As guerras de religião do século XVII aconteceram (...) por

interesses materiais (...). Estas guerras foram lutas de classe,

da mesma forma que os conflitos internos (...) na França e na

Inglaterra. (...) estas lutas tiveram certas características

religiosas, que os interesses, necessidades e reivindicações de

cada uma das classes tenham sido dissimulados com uma capa

religiosa (...).”

3. Porque a tese marxista esta errada segundo Delumeau sobre

as causas da Reforma Protestante?

O autor apresenta vários fatores, tanto no campo econômico, como por exemplo: a regionalidade de Reforma – que encontrou berço na Alemanha, e não na Itália que seria o mais moderno e rico pais da Europa no tempo da reforma. Onde o capitalismo estava mais latente.

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

10

Enfim, ele afirma: A concepção marxista da Reforma pecou por anacronismo, ao transplantar para o século XVI as realidades e os conflitos do século XIV. Marx não conseguiu perceber as relações da fé e a mentalidade das massas naqueles tempos. Negar-se a ver nos debates que epifenômenos, “florituras”, como escreveu Barbagallo, é negar-se a compreender fatos tão importantes como o de que 15000 calvinistas se deixaram morrer de fome em La Rochelle, durante o assédio de 1628.

4. Qual foi a posição de Martinho Lutero frente aos

camponeses liderados por Tómaz Münzer?

Os ideais proposto a partir das Teses de Lutero agitaram e muito o território alemão, e inevitavelmente estourou a revolta por parte dos camponeses, que tinham Münzer como líder, e junto a esta revolta vieram as exigências por um reformas sociais e religiosas. A nobreza reagiu violentamente e diante deste cenário Luterou optou a abandonar a causa camponesa, pois sua teologia – segundo o autor – “já se emoldurava aos interesses burgueses e da pequena nobreza.”

“Ao estourar a guerra camponesa, e isso em regiões onde príncipes e nobres eram a maioria católicos, Lutero procurou assumir uma atitude conciliadora. Atacou decididamente os governos. Eles é que seriam culpados do levante por suas opressões; os camponeses não estariam se levantando contra eles, mas Deus mesmo. O levante também seria ímpio e contrário ao Evangelho, era dito do outro lado. Finalmente, ele aconselhou a ambos os partidos que fizessem concessões e se reconciliassem amigavelmente.” (Pág. 126)

Mas o enfrentamento a tal revolução não se esgotou por aqui, em dado momento Lutero e o Papa se unem com o objetivo de reprimir as hordas assassinas de camponeses assaltantes.

“É preciso despedaçá-los, degolá-los e empunhá-los, em segredo e em público, quem puder fazê-lo, como se tem de matar um cachorro louco! (gritava Lutero). Por isso prezados Senhores, quem aí possa, salve, apunhale, bata, enforque e, se morrer por isso, morte mais eliz jamais há de poder alcançar.” (pag. 127)

5. Descreva a estrutura econômica e política da Alemanha no

século XVI:

O autor destaca o texto de Lucien Febvre, pois segundo ele este pode nos dar uma ampla reflexão sobre o quadro geral da Alemanha, destacando-se suas estruturas:

AS REFORMAS

História Moderna I Discente Marcos Evandro T Pinto, 2500640

11

1. Políticas: Caracterizado pela ausência de um Estado centralizado;

2. Econômicas: O marco principal era a pujança e riqueza financeira, comercial e industrial de suas esplendidas cidades;

“A Alemanha de 1517: terras férteis, poderosos recursos materiais, cidades orgulhosas e opulentas; por outro lado, trabalho, iniciativa, riquezas; mas de maneira nenhuma a unidade, quer moral, quer política. Uma anarquia. Milhares de vontades, muitas vezes contraditórias; o amargo pesar de uma situação confusa, e, em muitos aspectos, humilhante: além disso, uma impotência total para remediar o mal. (...) Os príncipes tinham sobre o imperador grande superioridade. Eram os homens de um só desígnio. E de uma só terra. Não tinham uma política mundial e seguir, nenhuma política “cristã” a conduzir. (...)” (pags. 113, 114)

Referencias:

MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio; e FARIA, Ricardo. Textos e Documentos 3, História Moderna Através dos Textos (pgs.103-129), Editora História Contexto (1997).

Site: http://www.infoescola.com/biografias/martinho-lutero, visitado em 14/06/2016, as 10h44min.

Site: http://www.infoescola.com/biografias/papa-leao-x, visitado em 14/06/2016, as 11h04min.

DUFFY, Eamon. Santos e Pecadores: história dos Papas. São Paulo: Cosac & Naify,

1998.

FISCHER-WOLLPERT, Rudolf. Os Papas e o Papado. Petrópolis: Editora Vozes.