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As Mulheres do Meu País | Maria Lamas | Editorial Caminho | Lisboa | 2002 O tesouro deste mês é o livro As Mulheres do Meu País, de Maria Lamas. Esta obra, de caráter jornalístico e de uma enorme envergadura física e intelectual, foi publicada em fascículos para fugir à censura. O primeiro número saiu em maio de 1948 e o último em maio de 1950 e a primeira edição do livro rapidamente se esgotou. O livro é um documentário único, obtido no convívio de Maria Lamas com mulheres de todas as classes e que deu a conhecer a vida das portuguesas sobretudo das zonas rurais, nos anos 40. Trata-se, por isso, de um marco monumental do jornalismo e da literatura portugueses do século XX. Em 2002, a Editorial Caminho fez uma notável edição prefaciada por três das suas netas e com uma apurada biografia feita pela sua filha, Maria Cândida. Esta obra faz parte do catálogo da Biblioteca Municipal de Ponte de Sor e está disponível para consulta.

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As Mulheres do Meu País | Maria Lamas | Editorial Caminho | Lisboa | 2002

O tesouro deste mês é o livro As Mulheres do Meu

País, de Maria Lamas. Esta obra, de caráter

jornalístico e de uma enorme envergadura física e

intelectual, foi publicada em fascículos para fugir à

censura. O primeiro número saiu em maio de 1948 e

o último em maio de 1950 e a primeira edição do

livro rapidamente se esgotou.

O livro é um documentário único, obtido no convívio

de Maria Lamas com mulheres de todas as classes e

que deu a conhecer a vida das portuguesas sobretudo

das zonas rurais, nos anos 40. Trata-se, por isso, de

um marco monumental do jornalismo e da literatura

portugueses do século XX.

Em 2002, a Editorial Caminho fez uma notável

edição prefaciada por três das suas netas e com uma

apurada biografia feita pela sua filha, Maria Cândida.

Esta obra faz parte do catálogo da Biblioteca Municipal de Ponte de Sor e

está disponível para consulta.

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Capa original da edição de As Mulheres do Meu País, de Maria Lamas, editado em 1948, em Lisboa. Distribuído pela Actuális, Lda. Desenhos originais de Fernando Carlos.

Maria Lamas dedicou este livro “a todas a mulheres portuguesas”. Confrontada com a

indiferença do governo em relação à condição feminina em Portugal e com o

encerramento da última associação feminina que persistia da 1ª República, o Conselho

Nacional das Mulheres Portuguesas, Maria Lamas respondeu que «iria observar como

vivem as mulheres portuguesas e confirmar se os seus problemas estão realmente

resolvidos». Foi assim que decidiu empreender a grande viagem por um Portugal

ditatorial, subdesenvolvido e analfabeto.

Com o lema SEMPRE MAIS ALTO, a escritora viajou de autocarro, de carro, de carroça,

a pé, de burro, subiu e desceu montes e vales, falou com centenas de pessoas, tirou

centenas de fotografias. Relatou com realismo a vida das operárias, das intelectuais e das

artistas; Fez o testemunho direto do modo de vida das mulheres portuguesas sobretudo as

das zonas rurais. Encontrou a miséria, a ignorância, a superstição, o obscurantismo, a

falta de condições básicas de higiene e de salubridade e a falta quase total de cuidados

médicos.

Maria Lamas (Maria Conceição Vassalo e Silva) nasceu em Torres Novas, em 1893 e

morreu em 1983, aos 90 anos. Foi escritora, tradutora e jornalista; organizou exposições,

foi conferencista e mulher de ação e intervenção cívica e política que lhe valeu a prisão por

várias vezes: em 1949, sob acusação de difusão de notícias falsas e apelo à libertação dos

presos políticos; em 1950, pelo crime de defender a paz; e em 1953, no regresso dum

Congresso Mundial da Paz, realizado na URSS. Com a saúde afetada, decide-se pelo exílio

político, tendo residido em Paris entre 1962 e 1969.

Antes fora presidente do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e membro do

Conselho Mundial da Paz. Foi condecorada com as Ordens de Santiago de Espada e da

Liberdade.

Antes de assinar como Maria Lamas, usou os pseudónimos Maria Fonseca, Serrana d'Ayre

e Rosa Silvestre.

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“O desejo de conhecer, em todos os seus aspectos, a vida da mulher portuguesa,

surgiu no meu cérebro e no meu coração há muitos anos.

Foi quando eu própria me encontrei na encruzilhada onde é forçoso escolher um

caminho, e me reconheci sem preparação para a luta, nem outra bússola que não fosse

a minha sinceridade e a minha responsabilidade de mãe. Eu não podia avaliar, então,

como era vasto e profundo este problema (…)

Olhei à minha volta e comecei a reparar melhor nas outras mulheres: umas resignadas

e heróicas na sua coragem silenciosa; outras indiferentes, entorpecidas; e ainda aquelas

que fazem do seu luxo a exibição de um privilégio (…). Fui ao encontro das minhas

irmãs portuguesas, procurei conhecer e sentir as suas vidas humildes ou desafogadas,

as suas aspirações ou a sua falta de aspirações, sintoma alarmante de ignorância,

desinteresse e derrota.

Analisar as causas e efeitos que influenciam na mentalidade e no destino das nossas

mulheres, é tarefa que excede as possibilidades de um trabalho individual. Mas basta

contar como elas vivem e sonham e lutam e sofrem, para que o grande problema se

revele no seu profundo e dramático sentido humano. Nada mais do que um

documentário vivo e sincero: visões da nossa paisagem, aldeias e cidades, como

cenário; mulheres de todas as condições, no seu labor, seus trajes característicos, sua

índole e costumes, suas alegrias e tormentos (…).

Assim foi escrito este livro, que é uma expressão de fraternal solidariedade com as

mulheres do meu País. Se ele abalar a indiferença, ou antes, a ironia com que os

portugueses usam encarar os problemas femininos, e alguém estender a mão,

firmemente, às grandes sacrificadas, vitimas milenárias de erros milenários, que, apesar

de tudo, continuam a ser as obreiras da vida, bem pequenos foram, afinal, os

incalculáveis esforços, fadigas e obstáculos vencidos, que a sua publicação representa.“

Excerto retirado da introdução à primeira edição de As Mulheres do meu País, por Maria Lamas, 1948

Em maio de 1948, Maria Lamas escreve a dedicatória «Para os

meus queridos Filhos ...unindo-os no mesmo abraço,

enternecidamente. Mãe»: “Este livro, realizado na fase

mais tormentosa da minha vida, reflete o meu grande sonho

de um mundo mais harmonioso e iluminado de fraternal

amor. Deixo-o como uma herança espiritual em que os meus

Filhos e Netos sintam palpitar o meu fatigado coração.”

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A presente edição, apresenta o fac-símile da obra original. O livro é todo ele

ilustrado, quer com fotografias da autora e de outros fotógrafos, quer com

desenhos de Fernando Carlos e ainda com a reprodução de trinta ilustrações

extratexto dos mais conceituados pintores e desenhadores portugueses, entre

eles: Silva Porto, Malhoa, Sousa Pinto, Varela Aldemira, Júlio Pomar, Abel

Salazar, Domingos Rebelo, Alberto de Sousa, Marques de Oliveira, Manuel

Ribeiro de Pavia, Portela Júnior, Roberto Nobre, Eduardo Malta, Abel

Manta, Miguel Ângelo Lupi, Guilherme Filipe, Estrela Faria e outros, obras

em muitos casos do Museu Nacional de Arte Contemporânea e da Col.

Agostinho Fernandes. A encadernação exímia, apresenta capa rija forrada a

tela com gravação a seco, pigmento e ouro.

Ao longo de quase 500 páginas, a autora dividiu este documentário social

por tópicos onde tentou incluir os diversos tipos sociais, intelectuais,

etológicos, laborais e geográficos da mulher portuguesa na década de 1940.

Assim, inicia esta cobertura com A CAMPONESA e continua com A

MULHER DA BEIRA-MAR, DIVERSAS OCUPAÇÕES DA MULHER DO

POVO, INDÚSTRIAS CASEIRAS; identifica as mulheres cultas em A

INTELECTUAL, elogia o trabalho de A OPERÁRIA, relata a dureza do

trabalho e da vida de A MULHER DA BEIRA-RIO, enaltece a contribuição

das EMPREGADAS E PROFISSIONAIS, assim como a de A MULHER

DOMÉSTICA e, finalmente a ARTISTA e a sua importância no progresso

humano.

Reprodução de Rapariga pintando barros, Desenho Júlio Pomar

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Reprodução do quadro Alentejanos, (pormenor) Portela Júnior

Reprodução de

Cabeça de alentejana, Desenho

Manuel Ribeiro de Pavia

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A viagem empreendida por Maria Lamas como repórter social,

transformou-se também numa aventura fotográfica. A principio foi uma

das maiores dificuldade que encontrou, pois queria fotografias

«verdadeiras, expressivas, com valor documental e inéditas», mas

arranjou uma máquina e partiu. Totalmente despidas de efeitos de luz e

sombra, as imagens revelam-se na cumplicidade, na firmeza, na

confiança ou dignidade dos rostos, na eficácia documental das roupas,

utensílios e outros objetos, na objetividade clara dos lugares.(…). São na

maior parte das vezes retratos individuais e também de grupo retratos

diretos e frontais realizados nos locais de trabalho, como que

interrompendo momentaneamente a faina. Noutros casos são momentos

ou situações de trabalho que se documentam, em especial se se trata de

registar a dureza do esforço físico.

O livro vai muito além de um levantamento da condição das mulheres

portuguesas em meados do século XX; é também uma vasta e

surpreendente recolha de imagens documentais e de temática social, de

muitos fotógrafos, alguns desconhecidos, das mais variadas origens desse

período, e que inclui, por exemplo, a Foto Beleza, Artur Pastor, Adelino

Lyon de Castro e estúdios regionais como Álvaro Laborinho

(Nazaré), Júlio Goes (Nazaré), Joel Mira (Caldas), Demóstenes Espanca

(Évora), os Perestrelos da Madeira e outros referidos como F. Rocha, A.

de Sousa, M. Carneiro, A. Fidalgo. Muitas dessas imagens podem ser

vistas como exemplos iniciais de fotojornalismo objetivo.

Alexandre Pomar

(texto adaptado de http://alexandrepomar.typepad.com)

Tricanas “Na Gafanha. Condução do bacalhau, já seco, para os armazens onde será escolhido e enfardado. As mulheres passam, em fila, num vai-vem que não pára (...)" As Mulheres do Meu País, pág. 211 Foto de Maria Lamas

Jovens trabalhadoras das minas de São Pedro da Cova “Por esta fotografia avalia-se melhor a violência do serviço de transporte das vagonetas carregadas de carvão (...). Este esforço repete-se dezenas de vezes por dia, sempre igual, sempre esmagador. Causa espanto a resistência das mulheres que o realizam, sem qualquer ajuda, ùnicamente à custa dos seus músculos retezados e doridos." As Mulheres do Meu País, pág. 375 Foto de Maria Lamas

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No tópico A CAMPONESA é assim que Maria Lamas inicia o capítulo

dedicado ao Alentejo e às alentejanas:

“Alentejo! Uma palavra só. Tanto basta para evocar todo um mundo des-

campado, silencioso, mas empolgante, onde as gentes refletem a melan-

colia ambiente.

A terra transtagana, tão generosa, capaz de alimentar Portugal inteiro,

está impregnada de indizível angústia. Cada herdade abrange dezenas,

centenas ou mesmo um milhar de hectares, com o «monte» a alvejar en-

tre os ferregiais, os montados tristonhos e as «folhas» destinadas, alterna-

damente, à cultura cerealífera e ao sustento dos rebanhos.”

“Na província alentejana tudo assume proporções vastas: as grandes la-

vouras, as grandes riquezas, as grandes distâncias...a camponesa tem, por

isso, ali uma feição diferente. Nada que se compare com a visa da lavra-

deira e jornaleira minhota, ou da caseira serrana. Também são diferentes

o tipo de habitação e os hábitos de asseio.

A mulher do campo alentejana trabalha, sem dúvida, mas não é «animal

de carga», como as suas irmãs do Norte. Há os períodos intensos da fai-

na agrícola, como a apanha da azeitona e da bolota, as mondas e as cei-

fas; muitas labutam todo o ano, a sargaçar, a apanhar pedra, a sachar o

grão (…)

Quanto à mentalidade, não há diferença sensível: a mesma ignorância, o

mesmo apego a crendices absurdas, a mesma inconsciência perante os

mais graves problemas da sua vida de mulheres, mães e cidadãs.”

“Ceifeira alentejana, com a bilha da água e o púcaro por onde todas bebem. Numa carroça que está junto

da «còcaria» há uma pipa de água, onde a ceifeira encarregada de distribuir a «aguada» vai encher a bilha

de barro que ela própria transporta, depois, até ao local do trabalho, onde as companheiras se

encontram.” Excerto da legenda da fotografia da pág. 227

Na página seguinte reproduz-se parte do capítulo dedicadas às mulheres que trabalhavam na cultura do arroz, no Alentejo.

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“A cultura do arroz que se tem desenvolvido extraordináriamente, nos últimos anos, nas regiões de Évora e Ribeira da Marateca (…) ocupa numerosas mulheres. Elas fazem todo o trabalho da monda e da ceifa (…). As mulheres vem de aldeias próximas e permanecem no arrozal o tempo necessário para realizar a sua tarefa. Formam grandes ranchos que trabalham em condições perigosamente insalubres. As mondadeiras trabalham dentro de água, no lodo com outro tormento gravíssimo para a saúde: os mosquitos ( a malária é companheira inseparável dos arrozais).” pág. 238/239

Ceifeira de um arrozal. Para este trabalho, tal como para a monda do arroz, as meias e sapatos são substituídas pelos canos, de algodão grosso ou lã, com que as ceifeiras protegem as pernas contra os mosquitos, sanguessugas e viscosidades da água estagnada, onde andam metidas até meio da perna.

Legenda da foto, pág. 239

Em plena ceifa de arroz. As ceifeiras andam em fila, vigiadas pelo guarda,

que as acompanha de perto. Apesar do calor sente-se a humidade que vem da

terra alagada (…). As mulheres curvadas, cuidadosas, para que o grão não se perca, os pés metidos na água

lamacenta, cumprem diligentemente o seu contrato. É o mesmo em todos os

arrozais. Mas, onde as sezões são mais implacáveis, aí se torna também mais

evidente, nos seres humanos, o estigma do sofrimento.

Legenda da foto, pág. 250

“As que têm filhos levam-nos, quase sempre, consigo. As crianças permanecem no recinto do «fogão», pasmadas, ou entretidas em brincadeiras pacatas, enquanto as mães trabalham. As crianças, naquele ambiente, têm um ar tristonho, que confrange. Dir-se-ia que qualquer coisa as atemoriza e lhes tira a natural vivacidade. Quando o filho é de «peito», uma irmãzinha ou outra criança toma conta dele e leva-o à mãe, para que ela lhe dê de mamar (…). A mãe, então dá-lhe o seio, mesmo de pé, sem sair da «lavra do arroz» nem tirar, sequer, os pés da água.” pág. 240

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A emergência do feminismo de Estado em Portugal : uma história da criação da Comissão da Condição Feminina / Rosa Monteiro. - Lisboa : Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, 2010. - 101 p. 316.34 MON (BMPS) - bm8178

A mulher e a sociedade : Actas dos III Cursos Internacionais de Verão de Cascais - 1996 / [org.] Câmara Municipal de Cascais ; [dir.] José Tengarrinha ; [ed.] José Jorge Letria ; [coord.] António Carvalho. - Cascais : Câmara Municipal, 1997. - 4 v. : il. 24 cm.

316.3 CUR (BMPS) - cm884

As mulheres do meu país / Maria Lamas ; coord., org. José António Flores. - Lisboa : Caminho, imp. 2002. - 471, XXXVII, [2] p., [29] f. il. : il. 32 cm. 396(469) LAM (BMPS) - Rcm1535

As mulheres e a I República / Fátima Mariano. - Casal de Cambra : Caleidoscópio, 2011. - 279 p. 321.728 MAR (BMPS) - bm8287

As mulheres em Portugal na transição do milénio : valores-vivências-poderes nas relações sociais entre os dois sexos / Ana Vicente. - Lisboa : Multinova, 1998. - 229 p. : il. ; 24 cm. 316.6 VIN (BMPS) - bm6064

As mulheres portuguesas vistas por viajantes estrangeiros : séculos XVIII-XIX-XX / Ana Vicente. - Lisboa : Gótica, 2001. - 319 p., LII p. il. : il. ; 24 cm. 316.6-055.2 VIC (BMPS) - 11287

Confidências de mulheres : anos 50-60 / [entrevistadora] Cecília Barreira. - Lisboa : Notícias, D.L. 1993. - 412, [3] p. a 2 colns : il. 25 cm 316.3-055.2 BAR (BMPS) - bm8556

Elina Guimarães : uma feminista portuguesa, vida e obra (1904-1991) / Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres ; pref. Madalena Barbosa ; fot. Carlos Pombo. - Lisboa : C.I.D.M.,, D.L. 2004. - 200 p. : il. 21 cm. - 305 BAR (BMPS) - bm8429

Entrelaços : histórias de mulheres / coord. Paula Ortiz, Christine Guerreiro. - 1ª ed. - Lisboa : UMAR,, 1998. - 83, [1] p. : il. 24 cm. 39 HIS (BMPS) - cm127 cont.=»»»»

Títulos no catálogo da Biblioteca Municipal de Ponte de sor sobre temas relacionados com a Mulher:

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Faces de Eva : estudos sobre a mulher / dir. Zília Osório de Castro. - N.o 1/2 (1999)-. - Lisboa : [s.n.], 1999-. - 23 cm 316.3-055.2 FAC (BMPS) - bm7250

Feminae : Dicionário Contemporâneo / Dir. João Esteves e Zília Osório de Castro ; coord. Idla Soares de Abreu e Maria Emília Stone. - Lisboa : Comissão para a cidadania e a igualde de género, 2013. - 926 p. 24 cm 929(038) EST (BMPS) - bm7921

Género e música de dança : experiências, percursos e "relatos" de mulheres clubbers / Pedro dos Santos Boia, Lígia Ferro, Paula Guerra ; coord. João Teixeira Lopes. - Lisboa : Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género,, 2010. - 285, [2] p. 316.42 BOI (BMPS) - bm8179

Igualdade de Género em Portugal 2011 / coord. Fernanda Santos. - Lisboa : Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, D.L. 2011. - 205 p. 21 cm. - 308 SAN (BMPS) - bm6017

Imagens da mulher / Georges Duby, Michelle Perrot ; trad. Maria Manuela Marques da Silva. - Porto : Afrontamento, D.L. 1992. - 189 p. : il. 29 cm. 73/75 DUB (BMPS) - bm4509

Mulheres corticeiras / Stefania Mattarello. - Lisboa : Euronatura,, 2010. - 152 p. : il. 22 cm. 316.34 MAT (BMPS) - bm5564

Mulheres imigrantes empreendedoras / coord. Jorge Malheiros, Beatriz Padilla, Frederica Rodrigues. - Lisboa : Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, 2010. - 301, [2] p. 316.34 MUL (BMPS) - bm8180

Mulheres nas Forças Armadas Portuguesas / Helena Carreiras ; pref. Maria Carrilho. - 1ª ed. - Lisboa : Cosmos, 1997. - XV, 252 p. ; 23 cm. 355.1 CAR (BMPS) - 6050

Mulheres século XX : 101 livros : Ler e escrever : Ler e reler : Ler e lembrar / autoria do projecto Maria Antónia Fiadeiro. - Lisboa : Câmara Municipal, 2001. - 303 p. : il. 21 cm. 008-055.2 MUL (BMPS) - 10919

Mulheres Terra Mãe / Lena Gal. - Parede : Projecto Art for All, 2009. - 141 p. 30 cm. - edição bilingue: português e inglês 75 GAL (BMPS) - bm3571

cont.=»»»»

Continuação...

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Mutilação genital feminina em Portugal / Coord. Manuel Lisboa : prevalências, dinâmicas socioculturais e recomendações para ; Universidade Nova de Lisboa. - V. N. Famalicão : Edições Húmus, 2015. - 162 p. 30 cm. 392.1 MUT (BMPS) - bm8949

Nem putas nem submissas / Fadela Amara com a colaboração de Sylvia Zappi ; trad. Lígia Calapez. - Porto : Campo das Letras, 2005. - 133, [2] p. 21 cm. 396.1 AMA (BMPS) - cm1759

O segundo sexo / Simone de Beauvoir ; tradução de Sérgio Milliet. - 2ªed.. - Lisboa : Quetzal, 2015. - 414 p. 23 cm. - (Simone de Beauvoir). - Tit. orig.: Le deuxième sexe. - Vol. 1: Os factos e os mitos ; Vol. 2: A experiência vivida 316.47 BEA (BMPS) - bm8288 316.47 BEA (BMPS) - bm8288-a

Os poderes das mulheres, os poderes dos homens / Ana Vicente. - Lisboa : Gótica, 2002. - 327 p. ; 24 cm. - 316.6-055.2 VIC (BMPS) - 11286

Um novo olhar sobre as relações sociais de género : feminismo e perspectivas críticas na Psicologia Social / Conceição Nogueira. - Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian,, 2001. - 270 p. 23 cm. Mulheres--Liderança--Estereótipos de género / Feminismo--Séc.20 / Psicologia social--Séc.20 316.64 NOG (BMPS) - bm2162

Vozes insubmissas : a história das mulheres e dos homens que lutaram pela igualdade dos sexos quando era crime fazê-lo / Isabel do Carmo, Lígia Amâncio. - 1.a ed. - Lisboa : Dom Quixote, 2004. - 236 p. 316.34 CAR (BMPS) - bm8652

Continuação...