As marcas da falsa religião

2
AS MARCAS DA FALSA RELIGIÃO Texto: Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo. Jz 17:6; 21:25. O Livro dos Juízes refere-se às 15 pessoas que presidiram os israelitas no período histórico compreendido entre a conquista da terra de Canaã no final da vida de Josué até o estabelecimento do primeiro reinado. Era um tempo de democracia tribal e cheio de dificuldades. Os israelitas, que se encontravam na terra prometida, desviavam-se dos mandamentos divinos praticando a idolatria e por isso eram derrotados pelas nações vizinhas ou próximas que passavam a oprimir o povo. Então arrependiam-se e pediam a ajuda de Deus. Surgiam assim líderes carismáticos que uniam e lideravam as tribos na luta contra os seus inimigos e restabeleciam a obediência à lei mosaica. 1. A FALSA RELIGIÃO TEM A MARCA DA CONVENIÊNCIA. "Os treze quilos de prata que lhe foram roubados e pelos quais eu a ouvi pronunciar uma maldição. Na verdade a prata está comigo; eu a peguei". Disse- lhe sua mãe: "O Senhor o abençoe, meu filho!" Juízes 17:2. A falsa religião busca o interesse próprio, a vantagem, a conveniência. Era mais conveniente para a mãe de Mica buscar balancear a maldição proferindo uma benção do que repreender adequadamente seu filho pelo roubo que havia feito. Há pessoas que, mesmo diante do erro, não querem confrontar. A falsa religião não busca servir a Deus, mas busca um “deus” que sirva aos seus interesses, um “deus” que seja manipulável e do qual se consiga extrair tudo que possa contribuir para a expansão da nossa zona de conforto. A falsa religião nos incentiva a estarmos de bem com todos a qualquer custo. Se a condição para ser aceito, em qualquer círculo social, for abrir mão dos meus princípios e valores, então eu, convenientemente, abro. A falsa religião gira ao redor da conveniência. Os membros buscam a conveniência, os músicos buscam a conveniência, e até mesmo os pastores. O levita estava em busca de um lugar onde achasse comodidade. A falsa religião produz homens e mulheres que buscam apenas vantagens pessoais e nada mais. Dízimo parcelado, quebra de maldições... 2. A FALSA RELIGIÃO TEM DEUS A SEU SERVIÇO. O estranho culto começou na casa de Mica, mas não demorou a desenvolver-se de forma mais elaborada. E foi assim que a idolatria cresceu e floresceu, e tudo feito em nome de Deus. E isso tem prosseguimento até os nossos próprios dias, dentro das igrejas cristãs.

Transcript of As marcas da falsa religião

Page 1: As marcas da falsa religião

AS MARCAS DA FALSA RELIGIÃO

Texto: Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo. Jz 17:6; 21:25.

O Livro dos Juízes refere-se às 15 pessoas que presidiram os israelitas no período histórico compreendido entre a conquista da terra de Canaã no final da vida de Josué até o estabelecimento do primeiro reinado. Era um tempo de democracia tribal e cheio de dificuldades.

Os israelitas, que se encontravam na terra prometida, desviavam-se dos mandamentos divinos praticando a idolatria e por isso eram derrotados pelas nações vizinhas ou próximas que passavam a oprimir o povo. Então arrependiam-se e pediam a ajuda de Deus. Surgiam assim líderes carismáticos que uniam e lideravam as tribos na luta contra os seus inimigos e restabeleciam a obediência à lei mosaica.

1. A FALSA RELIGIÃO TEM A MARCA DA CONVENIÊNCIA.

"Os treze quilos de prata que lhe foram roubados e pelos quais eu a ouvi pronunciar uma maldição. Na verdade a prata está comigo; eu a peguei". Disse-lhe sua mãe: "O Senhor o abençoe, meu filho!" Juízes 17:2.

A falsa religião busca o interesse próprio, a vantagem, a conveniência. Era mais conveniente para a mãe de Mica buscar balancear a maldição proferindo uma benção do que repreender adequadamente seu filho pelo roubo que havia feito.

Há pessoas que, mesmo diante do erro, não querem confrontar. A falsa religião não busca servir a Deus, mas busca um “deus” que sirva aos seus interesses, um “deus” que seja manipulável e do qual se consiga extrair tudo que possa contribuir para a expansão da nossa zona de conforto.

A falsa religião nos incentiva a estarmos de bem com todos a qualquer custo. Se a condição para ser aceito, em qualquer círculo social, for abrir mão dos meus princípios e valores, então eu, convenientemente, abro.

A falsa religião gira ao redor da conveniência. Os membros buscam a conveniência, os músicos buscam a conveniência, e até mesmo os pastores. O levita estava em busca de um lugar onde achasse comodidade. A falsa religião produz homens e mulheres que buscam apenas vantagens pessoais e nada mais. Dízimo parcelado, quebra de maldições...

2. A FALSA RELIGIÃO TEM DEUS A SEU SERVIÇO.

O estranho culto começou na casa de Mica, mas não demorou a desenvolver-se de forma mais elaborada. E foi assim que a idolatria cresceu e floresceu, e tudo feito em nome de Deus. E isso tem prosseguimento até os nossos próprios dias, dentro das igrejas cristãs.

A casa de Mica era uma casa de “deuses”. Tudo havia começado com uma religião doméstica, mas agora Mica estava se tornando o sumo sacerdote de um culto novo. Ora, esse homem, Mica, possuía um santuário, e fez um manto sacerdotal e alguns ídolos da família e pôs um dos seus filhos como seu sacerdote. Juízes 17:5

Mica deveria saber como Deus havia estabelecido o culto, como deveria ser o sacrifício, quem estava autorizado a oficiar a devoção, quem poderia consagrar sacerdotes. Mas desprezou a tudo isso e fez como bem lhe parecia. Nos dias de hoje não há grandes diferenças. Precisamos fugir da consagração ministerial por apadrinhamento e amizade. Que nossas consagrações sejam através de reconhecimento comunitário do chamado de Deus para a vida de um homem ou uma mulher.

A falsa religião não se relaciona com Deus como quem cai aos seus pés em devoção, amor e carinho. A falsa religião age em contrário, é ela quem coloca Deus aos seus próprios pés e, assim o faz quando coloca em sua boca o que não disse e busca explicar ou justificar atos e palavras contrárias aos mandamentos de Jesus, em nome de Jesus.

Page 2: As marcas da falsa religião

Essa é a marca da pós-modernidade. A liquidez de todas as coisas. A repulsa pelo compromisso, a privatização da música (ipod), dos programas (youtube), da religião. O homem é quem faz as escolhas: quando, onde e como cultuar – é a privatização da fé.

É a mistura de todos os deuses, é a baía de todos os santos – água benta, lenço ungido, unção de animais.

3. A FALSA RELIGIÃO TEM TUDO, SEM CONTUDO, TER NADA.

Tem aparente liberdade de culto, tem templo, tem roupa sacerdotal, tem imagens de escultura e até mesmo pastor, mas não tem Deus.

Em nome de Deus.