As Juventudes Espíritas e Os Desafios Do Mundo Atual

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As juventudes espritas e os desafios do mundo atual

26.04.2006

Vivemos hoje num mundo em que as transformaes sociais ocorrem num ritmo cada vez mais veloz. Este fenmeno, por sua vez, vem acarretando mudanas de todas as ordens e impetrando novos estilos de vida, e consequentemente, novas formas de procedimento. uma observao comum e, por isso mesmo, no se precisa de muita argcia, pois a prpria vida cotidiana j suficiente para nos demonstrar que tem sido assim mesmo. Dentro deste contexto, surgem diversos desafios, sobretudo para aqueles que lidam com o grupo humano mais passvel a estas transformaes comportamentais e, porque no dizer, morais. Referimo-nos aos jovens. Esta imensa parcela de sujeitos sociais, cuja identidade ainda encontra-se em fase de construo, demonstrando-se, portanto, mais carentes de orientao. Dentro desta tica, se torna obrigatrio encararmos esta realidade, conscientes de que apesar da solidez de nossos princpios, que continuam sendo vlidos e inalterveis, a despeito de todas as crises da sociedade, devemos reconhecer, criteriosamente, que uns tantos hbitos espritas j no se compatibilizam com a poca, com o mundo atual. Esta reflexo nos leva ao encontro de um dos maiores desafios do movimento esprita de todo o Brasil, que o de como lidarmos com as mocidades espritas, frente s adversidades e interferncias de todas as ordens impostas pela sociedade moderna.A falta desta reflexo por parte de dirigentes de muitas casas e grupos de trabalhos juvenis tem corroborado para a grave crise que tem se instaurado nos movimentos de juventudes espritas. O fato tem levado diversos militantes a pensar acerca de tal fenmeno, e repensar alguns hbitos e procedimentos metodolgicos de evangelizao, proposta esta, que vale ressaltar, est longe de se findar, em decorrncia da prpria dinmica imposta pela modernidade. Dentre alguns dos recursos que vm sendo pensados est a realizao de encontros entre evangelizadores e dirigentes de mocidades, a exemplo de um evento em nvel de nordeste que est sendo idealizado e que conta com a participao de Frederico Menezes, um dos militantes espritas atento a esta realidade.Segundo esta discusso, no podemos esquecer que a filosfica do Espiritismo j atravessou mais de um sculo, passou por duas guerras mundiais, acompanhou transformaes profundas e graves na ordem social, cultural e poltica, mas no perdeu sua consistncia nem se enfraqueceu. Que a Doutrina continua ntegra, mas os responsveis pela sua conduo no mundo de hoje precisam tomar conhecimento das mudanas. preciso no esquecermos de que o desafio constante das cincias e das tcnicas, modificando conceitos, padres e hbitos, tem repercusso nas reas espritas, queiramos ou no, pois todos os ngulos do pensamento so envolvidos nos debates da vida atual. Justamente por isso, o meio esprita precisa utilizar os instrumentos da poca em defesa de seus princpios, mas para tanto necessrio acompanhar os fatos, compreender o momento em que se encontram os problemas e mudar a mentalidade, ainda existentes, em determinados crculos. A mentalidade dos jovens de hoje no pode ser a mesma mentalidade da gerao que participou do movimento esprita na dcada de quarenta, sessenta ou setenta. Houve grande transformao scio-cultural de 1940 para c. No seria possvel, hoje, atrair e segurar o elemento jovem no meio esprita somente com declamaes, nmeros de msica, festinhas e por que no possvel? Exatamente porque o jovem quer o dilogo, o raciocnio mais objetivo. Convm notar, ainda mais, que h trinta anos, digamos assim, no havia tanto elemento universitrio no meio esprita, como hoje. E a mentalidade universitria, por natureza, diferente da mentalidade passiva. Havia, anteriormente, naqueles tempos, menos dilogo, porque a palavra do mentor captava muita confiana por si mesma. Quase no se falava em debate, a no ser em determinados movimentos, e pouco se discutia em mesa-redonda.Atualmente, como se v, j impressionante, nas fileiras espritas, o contingente de jovens oriundos de Universidades, onde recebem informaes de vrios tipos e se defrontam com diversas direes de pensamento. Eles tm, por fora do ambiente universitrio, muito esprito de participao e crtica. Muitos deles levam o Espiritismo a srio e querem estud-lo bem, muito mais do que se pensa, mas precisam encontrar condies adequadas. O estudo bsico da Doutrina, porm, est necessitando de uma perspectiva nova, em certos aspectos, sem desmerecer a tradio e as grandes experincias do passado, que nunca deixar de ser uma lio para o presente. Dentre as iniciativas que impetradas que vm rumando a esta direo est o trabalho desenvolvido por Cristian Macedo. Natural de Porto Alegre trata-se de um jovem de 26 anos, acadmico de Histria da PUC-RS e que, conforme artigo publicado na Revista Jovem Esprita (www.rjeonline), desde o final da dcada de 90 desenvolve atividades de divulgao esprita. Dentre estas est o lanamento de livros e criao de grupos de estudos com jovens, motivados pela inquietao juvenil a busca de reflexes e anlises maduras frente s aflies que experimentamos em nossas vidas.Est ai, portanto, uma das diversas iniciativas, que contempla esta problemtica aqui exposta e que carece de uma ateno especial por parte de todos aqueles que enxergam no apenas o presente, mas o futuro do Espiritismo e a sua contribuio para a construo de um mundo que, apesar de toda a complexidade e estgio de conturbao porque passa, se constitui o paraso to almejado. Dentro desta perspectiva, criar e manter um grupo de mocidade tarefa das mais importantes para os dirigentes de um centro esprita. Investir e acreditar nos jovens um meio de estabelecer a paz nos lares e garantir o futuro do espiritismo.

O sentido de ser esprita

21.08.2012

No sou digno de ser chamado de apstolo... mas, pela graa de Deus, j sou o que sou. (Corntios, XV, 9-10) A vivncia cotidiana na seara esprita, aqui compreendida as experincias acumuladas, seja, de maneira mais estreita no centro esprita, ou de maneira mais expansiva no denominado movimento esprita, espaos estes, por meio dos quais projetada a cultura esprita, ou seja, o conjunto de hbitos e prticas que identificam a noo, o conceito atribudo ao que ser esprita, tem levado muitos a refletirem acerca do real sentido daquilo que podemos classificar como a autntica personalidade esprita. Trata-se de uma problematizao que traz consigo questes inquietantes levantadas no meio esprita, dentre as quais, uma delas nos leva a um mergulho reflexivo em busca de uma ideia mais lcida sobre o sentido genuino de ser esprita. Afinal de contas, coerente aceitarmos, como ocorre em outros meios religiosos, o conceito de esprita no praticante?. Tal indagao est relacionada a determinadas afirmativas feitas com frequncia dentro e tambm fora dos espaos doutrinrios espritas, do tipo: longe de mim querer me considerar esprita, ainda estou trabalhando para um dia chegar l, ou eu sou no mximo, um estudante do espiritismo.... Do mesmo modo, assertivas contundentes semelhantes a: "At que eu tenho me trabalhado, mas no provoque minha ira que a ver do que sou capaz" ou "remdio de doido outro na porta...". Vale salientar que, considerar tais posturas como algo correto o mesmo que instituirmos duas categorias de espritas: o praticante e o no praticante. Algo que, desnecessrio irmos mais longe, um srio equvoco que precisa ser reparado para aquele que se predispe a trilhar seus passos pautado na moral esprita- crist.Para tanto, se faz necessrio nos utilizarmos do discernimento, condio intelectual imprescindvel ao nosso aprimoramento moral. Alis, como nos adverte o eminente pesquisador e orador esprita Haroldo Dutra Dias, senso moral e maturidade intelectual so qualidades indissociveis no processo de evoluo do homem. Nesse sentido, o primeiro passo prudente para a destituio de tal equvoco aqui levantado est em recorrermos prpria definio do ser esprita legada pelo codificador do Espiritismo. Assim, nos diz Kardec que, o esprita reconhecido pelo esforo que faz para a sua transformao moral em combate s suas ms tendncias. Dito de outra forma, muito mais que frequentar espaos doutrinrios, ler a codificao, acreditar e ajudar na difuso dos princpios espiritistas, ser esprita se esforar para por em prtica os ideais de renovao moral sem os quais nos tornamos meros demagogos, ratificando na prtica, o conceito equivocado da identidade esprita.E, como se v, a palavra-chave destacada aqui o esforo moral. Portanto, longe tambm de um outro equvoco que concebe o esprita como um ser puro, sem maldade ou inferioridade alguma, o significado original de ser esprita recai numa postura de comprometimento tico, fiel, do ser para si mesmo, assumindo em seu ntimo, esse que o maior de todos os desafios do ser humano: o de se tornar melhor a cada dia, utilizando-se para tal, como modelo e regra maior, os princpios morais que nos foram legados por Jesus h mais de 2 mil anos e que o espiritismo, na condio de Cristianismo revivido, vem nos fazer relembrar, resgatando o seu sentido original. Assim, para alm do processo de rotulao comum na sociedade em que vivemos, preciso concebermos que da mesma forma que no existem espritas praticantes e os no praticantes, tambm no existe o denominado esprita verdadeiro, como se repete frequentemente, tendo em vista o fato de que se falso, no esprita. E, que assim, como foi muito bem colocado por Kardec sob a orientao dos espritos superiores, o critrio moral, portanto, deve preponderar sobre qualquer noo que essa ou qualquer pessoa utilize para se considerar esprita. E que, por fim, para se chegar, portanto, condio de esprita, necessrio se faz abraar a proposta da reforma ntima, tema este levantado aqui neste espao nos comentrios anteriores postados e sobre o qual, imprescindvel que nos debrucemos cada vez mais, pontuando, de maneira particular, os mecanismos psicolgicos de enfrentamento e resoluo dos atavismos que nos aprisionam forma moral em que nos encontramos. Da, o sentido maior da REFORMA NTIMA que, dito de outra maneira, implica na reformulao psquica e espiritual de nosso mundo interior, cuja mudana, vale ressaltar, faz-se necessrio, como fez Paulo de Tarso no seu processo de converso autntico, humildarmo-nos e permitirmos que Deus faa morada em ns.

10.Como um esprita pode contribuir para um mundo mais humano e justo? (ndice)

Resposta: O esprita por crer em Deus e no prprio esprito sabe que ter que dar contas dos seus atos, quaisquer que sejam, ao Pai e prosseguir vivendo. Isto basta para que ele saiba que todos os seus atos repercutiro em si prprio. Desse modo, ele far todo o possvel para se transformar individualmente e melhorar aqueles que convivem com ele. Lembramos do Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4, cujo ttulo "O Homem de Bem". Neste item, recordamos que Kardec diz que verdadeiramente o homem de bem aquele que se esfora por domar suas paixes e construir e construir um bom espao de vida, domando tambm suas ms tendncias. Ao lado disso, no item 5, do mesmo Evangelho, Kardec recorda que o bom esprita aquele que tudo faz por merecer este ttulo. Em verdade, o esprita deve caminhar buscando a elevao, procurando o seu progresso individual e, ao mesmo tempo, criar as condies para que o progresso coletivo se efetue. Como fazer isso? Quando criamos condies pessoais de vida espiritual-espiritualizada sempre construmos um mundo melhor, quando desenvolvemos qualquer idia, sentimento, ou mesmo pura e simplesmente agimos no bem, estamos fazendo para os outros. Desse modo, o homem deve melhorar-se intimamente e simultaneamente ajudar o progresso do seu semelhante.

O Esprita e o Mundo Atual 2007-04-18 11:00:53Jos Herculano Pires A Terra est passando por um perodo crtico de crescimento. Nosso pequenino mundo, fechado em concepes mesquinhas e acanhados limites, amadurece para o infinito. Suas fronteiras se abrem em todas as direes. Estamos s vsperas de uma Nova Terra e um Novo Cu, segundo as expresses do Apocalipse. O Espiritismo veio para ajudar a Terra nessa transio.Procuremos, pois, compreender a nossa responsabilidade de espritas, em todos os setores da vida contempornea. No somos espritas por acaso, nem porque precisamos do auxlio dos Espritos para a soluo dos nossos problemas terrenos. Somos espritas porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo. Ajudemo-nos a ns mesmos, ampliando a nossa compreenso do sentido e da natureza do Espiritismo, de sua importante misso na Terra. E ajudemos o Espiritismo a cumpri-la.O mundo atual est cheio de problemas e conflitos. O crescimento da populao, o desenvolvimento econmico, o progresso cientifico, o aprimoramento tcnico, e a profunda modificao das concepes da vida e do homem, colocam-nos diante de uma situao de assustadora instabilidade. As velhas religies sentem-se abaladas at o mais fundo dos seus alicerces. Ameaam ruir, ao impacto do avano cientifico e da propagao do ceticismo. Descrentes dos velhos dogmas, os homens se voltam para a febre dos instintos, numa intil tentativa de regressar irresponsabilidade animal.O esprita no escapa a essa exploso do instinto. Mas o Espiritismo no uma velha religio nem uma concepo superada. uma doutrina nova, que apareceu precisamente para alicerar o futuro. Suas bases no so dogmticas, mas cientificas, experimentais. Sua estrutura no teolgica, mas filosfica, apoiada na lgica mais rigorosa. Sua finalidade religiosa no se define pelas promessas e as ameaas da Teologia, mas pela conscincia da liberdade humana e da responsabilidade espiritual de cada indivduo, sujeita ao controle natural da lei de causa e efeito. O esprita no tem o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos. Seu dever um s: lutar pela implantao do Reino de Deus na Terra.Mas como lutar? Este livrinho procurou indicar, aos espritas, vrias maneiras de proceder nas circunstncias da vida e em face dos mltiplos problemas da hora presente. No se trata de oferecer um manual, com regras uniformes e rgidas, mas de apresentar o esboo de um roteiro, com base na experincia pessoal dos autores e na inspirao dos Espritos que os auxiliaram a escrever estas pginas. A luta do esprita incessante. As suas frentes de batalha comeam no seu prprio ntimo e vo at os extremos limites do mundo exterior. Mas o esprita no est s, pois conta com o auxlio constante dos Espritos do Senhor, que presidem propagao e ao desenvolvimento do Espiritismo na Terra.A maioria dos espritas chegaram ao Espiritismo tangidos pela dor, pelo sofrimento fsico ou moral, pela angstia de problemas e situaes insolveis. Mas, uma vez integrados na Doutrina, no podem e no devem continuar com as preocupaes pessoais que motivaram a sua transformao conceptual. O Espiritismo lhes abriu a mente para uma compreenso inteiramente nova da realidade. necessrio que todos os espritas procurem alimentar cada vez mais essa nova compreenso da vida e do mundo, atravs do estudo e da meditao. necessrio tambm que aprendam a usar a poderosa arma da prece, to desmoralizada pelo automatismo habitual a que as religies formalistas a relegaram.A prece a mais poderosa arma de que o esprita dispe, como ensinou Kardec, como o proclamou Lon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do ntimo, como a fonte lmpida brota das entranhas da terra, de um poder no calculado pelo homem. O esprita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmar o corao inquieto e aclarar os caminhos do mundo. A prpria cincia materialista est hoje provando o poder do pensamento e a sua capacidade de transmisso ao infinito. O pensamento empregado na prece leva ainda a carga emotiva dos mais puros e profundos sentimentos. O esprita j no pode duvidar do poder da prece, pregado pelo Espiritismo. Quando alguns "mestres" ocultistas ou espritas desavisados chamarem a prece de muleta, o esprita convicto deve lembrar que o Cristo tambm a usava e tambm a ensinou. Abenoada muleta essa, que o prprio Mestre dos Mestres no jogou margem do caminho, em sua luminosa passagem pela Terra!O esprita sabe que a morte no existe, que a dor no uma vingana dos deuses ou um castigo de Deus, mas uma fora de equilbrio e uma lei de educao, como explicou Lon Denis. Sabe que a vida terrena apenas um perodo de provas e expiaes, em que o esprito imortal se aprimora, com vistas vida verdadeira, que a espiritual. Os problemas angustiantes do mundo atual no podem perturb-lo. Ele est amparado, no numa fortaleza perecvel, mas na segurana dinmica da compreenso, do apercebimento constante da realidade viva que o rodeia e de que ele mesmo parte integrante. As mudanas incessantes das coisas, que nos revelam a instabilidade do mundo, j no podem assustar o esprita, que conhece a lei de evoluo. Como pode ele inquietar-se ou angustiar-se, diante do mundo atual?O Espiritismo lhe ensina e demonstra que este mundo em que agora nos encontramos, longe de nos ameaar com morte e destruio, acena-nos com ressurreio e vida nova. O esprita tem de enfrentar o mundo atual com a confiana que o Espiritismo lhe d, essa confiana racional em Deus e nas suas leis admirveis, que regem as constelaes atmicas no seio da matria e as constelaes astrais no seio do infinito. O esprita no teme, porque conhece o processo da vida, em seus mltiplos aspectos, e sabe que o mal um fenmeno relativo, que caracteriza os mundos inferiores. Sobre a sua cabea rodam diariamente os mundos superiores, que o esperam na distncia e que os prprios materialistas hoje procuram atingir com os seus foguetes e as suas sondas espaciais. No so, portanto, mundos utpicos, ilusrios, mas realidades concretas do Universo visvel.Confiante em Deus, inteligncia suprema do Universo e causa primria de todas as coisas, - poder supremo e indefinvel, a que as religies dogmticas deram a aparncia errnea da prpria criatura humana, - o esprita no tem o que temer, desde que procure seguir os princpios sublimes da sua Doutrina. Deus amor, escreveu o apstolo Joo. Deus a fonte do Bem e da Beleza, como afirmava Plato. Deus aquela necessidade lgica a que se referia Descartes, que no podemos tirar do Universo sem que o Universo se desfaa. O esprita sabe que no tem apenas crenas, pois possui conhecimentos. E quem conhece no teme, pois s o desconhecido nos apavora.O mundo atual o campo de batalha do esprita. Mas tambm a sua oficina, aquela oficina em que ele forja um mundo novo. Dia a dia ele deve bater a bigorna do futuro. A cada dia que passa, um pouco do trabalho estar feito. O esprita o construtor do seu prprio futuro do mundo. Se o esprita recuar, se temer, se vacilar, pode comprometer a grande obra. Nada lhe deve perturbar o trabalho, na turbulenta mas promissora oficina do mundo atual.Em resumo: O esprita o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espao; sua responsabilidade proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelao lhe deu; seu dever de enfrentar as dificuldades atuais, e transform-las em novas oportunidades de progresso, no pode ser esquecido um momento sequer; espritas, cumpramos o nosso dever! Autor: Jos Herculano Pires Inspirado por: Miguel Vives Livro Tesouro dos Espritas