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Petróleo e Ecologia: Uma Contestação à Ciência Ortodoxa

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As Forças da Natureza

As forças da natureza, cosmologicamente falando, podem ser classificadas diferentemente con-forme o ponto de vista de cada cientista. Um dos expoentes da ciência atual, o matemático britânico Hawking, S.W.10 (1988, p.105) diz enfaticamente, ao comentar as classes em que se dividem as forças da natureza: “Deve-se observar que essa divisão em quatro classes é artificial; torna-se necessária a construção de teorias parciais, mas não pode corresponder a qualquer aprofundamento. Ultimamente a maior parte dos físicos espera encontrar uma teoria unificada que explique as quatro forças como aspectos diferentes de uma única força.”

Classificação Segundo a Astrofísica

Em Astrofísica são quatro forças e a gravitacional é a mais fraca delas. O raciocínio estratigráfi-co é outro, e diz que a gravidade é a força maior. Por quê? Porque ela é imodificável e determinada pela massa dos corpos grandes e pequenos. Se depender de cálculos é possível provar que a gravidade é a mais fraca das forças naturais, com conseqüências complicadas e sem vantagens econômicas. Se o raciocínio for a filosofia geológica, a gravidade é a força forte e máxima e as conseqüências são outras, com vanta-gens para o problema econômico/social da humanidade. Asimov6 (1977, p. 2) mostra a seguinte classificação obedecendo a uma ordem decrescente de intensidade: 1. Força nuclear 2. Força eletromagnética 3. Força fraca 4. Força gravitacional

Aparentemente a ordem enunciada não tem importância imediata, pois Hawking10 (1988, p. 106) a enuncia “de acordo com a extensão da força que carregam e as partículas com as quais interagem”: 1. Força gravitacional 2. Força eletromagnética 3. Força nuclear fraca 4. Força nuclear forte.

Temos ainda a seguinte classificação apresentada na Britannica14 (1987, V.25, p.845), semelhante à de Hawking, com inversão da posição das duas últimas forças: 1. Força gravitacional 2. Força eletromagnética 3. Força nuclear forte 4. Força nuclear fraca

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Independente do fato da classificação não obedecer a uma ordem natural, ela é reconhecidamente artificial, pois exige teoria explicativa particular para cada uma. Isso recai no mesmo defeito que deve ser corrigido para qualquer teoria explicativa de fenômenos naturais. A tendência de explicar cada fenômeno por uma teoria particular é naturalmente falha, devido ao grande número de fenômenos a explicar. Dessa maneira, rejeitamos as classificações cosmológicas dos autores citados.

Classificação Segundo a Geologia

Geologicamente é mais simples. Apresentamos o que chamaremos aqui de Classificação atural das Forças Geológicas. Dizemos que as forças da natureza são duas: força forte (uma só), aquela que não se pode alterar ou manipular, e forças fracas (duas), as que podem ser manipuladas pelos humanos em busca de resultados que facilitam o desempenho do nosso dia-a-dia. A força forte é intocável.

Forte ----- Gravitacional Forças da atureza Eletromagnética Fracas Grande uclear Pequena

ota: As antônimas grande e pequena da força nuclear estão sendo usadas para não repetir a palavra fraca, como antônimo de forte, presente no segundo nível de classificação.

A força forte é a gravitacional, uma propriedade dos corpos. É a força responsável pela existência da energia, pela coesão dos sistemas e dos subsistemas que compõe a família do Sol, e de todo o universo. Exerce-se a qualquer distância dentro do critério newtoniano; não tem partículas e é sempre atrativa. As forças fracas são subdivididas em eletromagnética, que se exerce sobre partículas eletrica-mente carregadas, e a força nuclear. Esta então se subdivide em nuclear grande, que existe nos núcleos atômicos, reunindo as partículas que os formam, e as pequenas, que são as forças conhecidas como forças de Van der Waals, as responsáveis pela aglutinação de átomos em moléculas, pela radioatividade, etc. Observa-se desde logo que não se trata de medir as forças, mas de compreendê-las conceitual-mente ou filosoficamente. O critério da classificação feita diz respeito se é ou não possível a interferência do homem, se ela é ou não possível de ser manuseada. É uma questão de escalas. A força forte não é manuseável. É de grandeza geológica. Do outro lado temos as forças fracas, passíveis de alteração pelos engenhos humanos para obterem-se resultados antecipadamente requeridos: reações físico-químicas, elé-tricas, etc. A força forte é uma propriedade de todos os corpos e dominantemente pelo corpo maior ou o de maior massa. Para o nosso caso, o maior corpo é o do Sol, seguido em importância pela Terra e depois a Lua. Os outros planetas têm influência no próprio sistema, mas são de pouco interesse para os humanos e deverão ser referidas rapidamente, quando necessário. O segundo conceito que deve ser compreendido é que o campo gravitacional da Terra é domi-nante e exerce influência em todos os fenômenos e matérias que estão neste campo, incluindo-se as forças fracas. Em outras palavras, os fenômenos que se passam na Terra são uma conseqüência direta da sua

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massa e do campo gravitacional conseqüente dessa massa e indireta do campo gravitacional do Sol e da Lua. Isto quer dizer que os fenômenos físico-químicos que se passam na Terra são solitários deste planeta. Mais explicitamente ainda: as medidas, as reações químicas, as acelerações, os pesos dos corpos, inclusive os atômicos e o tempo, funcionam como determinado pelos cálculos somente aqui na Terra. Em qualquer outro corpo celeste, a variação da massa desse corpo, determina a variação de todos os outros parâmetros com resultados diferentes dos aqui obtidos. Este conceito determina novo raciocínio: a gravidade é a força determinante de todas as coisas e de toda a energia no universo, originando desde o tamanho e a forma dos astros até as interações entre as diversas partículas formadoras deles, por menores que elas sejam. ão interessa aos humanos como esses corpos se originaram. Sob o ponto de vista geológico o estudo é feito no estado em que se encontram atualmente. De modo geral os físicos e astrônomos transferem para os outros planetas as medidas usadas aqui, fazendo dessas medidas da Terra um padrão para o universo, o que é uma atitude pretensiosa, mas não correta. osso planeta, perante o universo, é totalmente sem importância, e mesmo entre os planetas do sistema a Terra não se distingue ao menos pelo tamanho. Para a humanidade ela é importantíssima porque é onde moramos e vivemos. Este raciocínio leva a seguinte conclusão: as reações físico-químicas que determinaram o aparecimento da água, do ar, da vida, etc, são uma dependência da gravidade determinada pela massa da Terra e esses fenômenos não se repetem no sistema solar. Logo, em outros planetas do sis-tema não existe vida como a conhecemos na Terra, constituindo perda de tempo e dinheiro procurá-la.

A Importância das Escalas

Para estudar o universo, os astrofísicos usaram os resultados obtidos no espectrógrafo de Kirch-hoff15 (1824-1887) e Bunsen e enveredaram pelo caminho errado. O que é que está errado? O erro consiste em empregar resultados obtidos nos laboratórios da Terra, e usá-los para estudar o Sol e outras estrelas. Alguns dos fenômenos relativos ao Sol são incomparáveis àqueles que observamos aqui na Terra devido ao grau de energia existente em cada astro que, por sua vez, depende das suas massas. Tudo se resume em um problema do uso das escalas. O Sol pertence a uma escala inteiramente diferente da escala na qual se faz o estudo da Terra. A determinação de novos elementos pelo método das linhas espectrais, foi uma prova interessante do funcionamento do método dentro de laboratórios. Os elementos químicos que formam a litosfera da Terra são próprios das condições físicas existentes aqui, segundo sua massa. Sob este ponto de vista, nada há que se compare com o Sol. a estrela não existe nada que existe na superfície da Terra. A determinação do hidrogênio no Sol foi um desastre. o Sol não há nem hidrogênio, nem qualquer outro dos elementos que conhecemos na tabela Periódica. São os próprios astrofísicos que o dizem. A temperatura calculada pelos físicos na superfície do Sol é no mínimo de 6.000º C e nesta temperatura, não existe nada. “Até os refratários se evaporam,” diz Gamow3 (1945, p. 5). Para que houvessem as reações próton-próton, haveria necessidade de muita energia e realmente isto o Sol tem. Estava criada a incerteza: se o Sol já é quente por antecipação, para que as reações nucle-ares? Se o Sol é quente agora, em virtude das reações nucleares, ele deveria ter sido frio anteriormente. Como poderia ter se iniciado o processo do aquecimento? este caso, as reações deveriam ter começado quando ele era frio, e as reações nucleares não poderiam acontecer. Finalmente, se o hidrogênio é o com-bustível do Sol, qual será o combustível da Terra e de Júpiter? Ou será que eles não têm ou não consomem combustíveis?

Classificação dos Astros Segundo a sua Massa

Enquanto houver no astro massa bastante para provocar o fenômeno convectivo, ele será cíclico.

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Há então no processo uma perda de energia que ao longo do tempo tornará o corpo uma esfera de rocha bastante quente, mas sem emitir quantidade de energia visível ou mensurável a superfície. A Lua é um desses corpos. o quadro abaixo, o limite é batizado de Limite 1, para efeito descritivo, não mensurá-vel porque desnecessário. Com maior massa (abaixo do Limite 2), a manifestação da energia é apenas discreta. Fica restrita ao interior do astro, mas se torna visível nas erupções vulcânicas. A Terra é um desses corpos. Quando a massa que compõe o astro situa-se acima do Limite 2, o astro explode, e as correntes convectivas giram inclusive na superfície da estrela . Tal tipo de movimento transporta a parte interior da estrela para o exterior e vice-versa, fazendo a estrela brilhar, emitindo luz e tornando-a visível. O Sol é um desses astros. Então, dependendo da quantidade de massa de que são formados, os corpos celestes podem ser:

• Pequenos e opacos, • Parcialmente fundidos ou • Totalmente fundidos emitindo luzes com colorações diversas que são visíveis aqui da Terra em noites claras ou mesmo durante o dia.

Fora da beleza que conferem ao firmamento durante as noites, as estrelas não têm o mínimo interesse para nós, devido às distâncias que nos separam, exceto o Sol. Antigamente eram auxiliares indis-pensáveis à navegação. Hoje os satélites artificiais e os GPS as substituem com vantagens. Esquematica-mente:

MASSA CRESCE TE ----------------------------------------------------------------------------------------------> Limite 1 Limite 2Satélites e corpos menores: Lua, Fobos, Eros, Yo, Titan, Tritão, ereida etc

Planetas como a Terra, Vênus, Júpiter, Saturno, etuno etc.

Estrelas como o Sol, Sírius, Betel-geuse, Polar, Antares, Vega etc

O que fica em fogo quando a massa excede o Limite 2 é a própria matéria mineral de que é for-mado o corpo. Chegamos à outra conclusão importante: a matéria mineral do corpo é o combustível do mesmo, não o hidrogênio. Aqui na superfície da Terra, onde os minerais não são combustíveis, o fenômeno é desconheci-do. Só no interior do planeta o fenômeno é igual ao que ocorre nas estrelas. O que está completamente derretido é a matéria mineral do mesmo, como se observa nas erupções vulcânicas. Em superfície, todos os nossos combustíveis (exceto os atômicos) são de origem orgânica, enquanto no Sol e nas estrelas não há possibilidade da existência desse tipo de material. ossos combustíveis são produtos de um nível de energia muito mais baixo (as C TP). O combustível do Sol e das estrelas é a sua própria massa de minerais que se transforma em ener-gia luminosa, que em seguida é irradiada para o espaço dentro da fórmula E=mc2. O corpo luminoso perde massa em forma de luz, diminui de volume, de temperatura e de campo gravitacional. Sua massa mineral restante então, pelo resfriamento, organiza-se nos minerais que perfazem a tabela periódica, inclusive o hidrogênio. Essa é a gênese de todos os minerais, inclusive os pesados. Se o raciocínio for feito com o hidrogênio como combustível, dentro de determinado tempo, ele vai acabar e seguiremos pelo caminho da contração gravitacional com resultados que dependerão da con-veniência do cientista:

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• Poderá a estrela tornar-se uma anã branca, explodir produzindo um tremendo pipoco quando se formarão o chumbo, ouro, magnésio, prata, etc, que ficarão vagando pelo espaço até se condensarem em novos astros2 (1988, p. 217).

• Se for mais interessante, ou conveniente, a estrela poderá continuar se contraindo até formar um “buraco negro” sem nenhuma serventia para os humanos.

Há de fato uma tendência dos corpos celestes se apagarem desde que emitem energia para o seu exterior e dessa maneira passam por diversas fases de volume, cores e emissão de energia, mas não por estar acabando o seu hidrogênio combustível, mas por estar diminuindo a sua massa total em função da emissão de energia. A analogia pode ser feita com qualquer objeto que pegue fogo. O fogo se extingue quando acabar o combustível que o alimenta. Isso é exatamente o que acontece com o Sol e seu sistema planetário ou as estrelas do universo.

Classificação dos Astros Segundo Sua Energia este ponto surge a classificação dos astros conforme a sua energia como resultado da pesquisa estratigráfica. Eles são classificados em duas categorias:

• Corpos celestes emissores de energia, quando a sua massa ultrapassa o Limite 2. • Corpos celestes receptores de energia, os corpos com massa abaixo do Limite 2.

Os corpos receptores de energia são de duas classes, ainda dependentes da sua massa total: • Receptores refletores de energia e • Receptores armazenadores de energia.

A diferença entre refletores e armazenadores depende da existência de atmosfera com composi-ção química semelhante a da Terra, que é uma dependência da sua massa. Geologicamente falando, à medida que o corpo emite energia, há uma perda de massa do mes-mo. A tendência dele é apagar-se. Seu campo gravitacional diminui. Seus satélites ocupam órbitas cada vez maiores e aumenta o tempo da translação, diminui a insolação. Estas modificações, entretanto, são extremamente vagarosas ou lentas e sentidas através de algumas modificações muito tênues, refletidas na criação e extinção da vida e na alteração de todo o ecossistema terrestre. Foram as modificações do ecos-sistema da Terra que determinaram e continuam determinando o aparecimento e o desaparecimento das espécies de vegetais e animais, inclusive o homem. O raciocínio dos astrofísicos é inverso: o movimento da Terra ao redor do Sol produz ondas gravitacionais com perda de energia mudando a órbita da Terra fazendo com que ela se aproxime gradualmente do Sol até colidir com ele. Dentro do raciocínio geológico, quando o astro emite luz, ele perde massa, diminui de tamanho e luminosidade até se apagar dentro de um tempo muito grande, mas limitado e não passível de medição, entretanto, sem qualquer importância para a humanidade. Observar mais. A luz emitida pelo astro parte da superfície do mesmo, mas é gerada na superfície do núcleo onde é sempre renovada pelas correntes convectivas. Como se vê, segundo o raciocínio geológico, não há qualquer possibilidade da formação de “bu-racos negros”. A Física está envolvida, hoje, com a determinação das menores partículas que compõem a maté-ria (quarks), exatamente para compreender os astros e o universo, ocorrendo um defeito perigoso em ques-tões científicas que é a mistura de escalas de trabalho. ão é possível estudar os gluons, fermions, quarks, fótons, que pertencem a um tipo de escala, e deduzir fenômenos que envolvem quilômetros expressos em potências de dez de anos-luz, diâmetros estelares, etc. que pertencem aos fenômenos observados em outra

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escala, como se procede em Astrofísica. Para conseguir materializar essas partículas há necessidade da construção de Aceleradores de Partículas, cujo preço ultrapassa os orçamentos das nações mais ricas16. ossa opinião é que tanto os aceleradores de partículas, como os telescópios, instrumentos de altíssima sofisticação para o conhecimento atual, devem ser aproveitados para um tipo de ciência do futuro quan-do, sem problemas sociais a serem resolvidos, possamos gastar dinheiro com assuntos curiosos, mas de discutível importância.

Tempo e Distância em Geologia

Outro ponto onde se chocam os raciocínios geológico e astrofísico, diz respeito ao tempo geo-lógico. Daí surgiram possibilidades de raciocínios matemáticos complicados, que englobam paradoxos e outros fenômenos inexistentes sob o ponto de vista geológico. Se o conceito de tempo nada tem a ver com a Terra, mas tem com as distâncias que nos separam de outras galáxias, a cada melhoramento que se consegue com telescópios, o universo torna-se mais velho, isto é, muda de idade a qualquer hora. Assim, a idade do universo fica na dependência do aprimoramento especialmente dos telescópios. Sob o ponto de vista geológico, tal detalhe, não tem a mínima importância. A idade da Terra, como do universo, não é medida em número de anos como se faz com as coisas da escala humana. As distâncias entre planetas ou galáxias, na fantasia do cálculo das distâncias interestelares, são medidas na unidade anos-luz, com a velocidade da luz ao redor dos 300.000 km/seg. Um ano-luz mede ao redor de 9.500.000.000.000 km! (nove trilhões e quinhentos bilhões de km!). As distâncias medidas entre a Terra e as galáxias dão somente impressão da pequenez do nosso planeta diante do universo, mas não tem nada a ver com o tempo e dis-tâncias geológicas, fora de não ter o mínimo interesse econômico/social. Segundo a Astrofísica existem dois conceitos de tempo. O que começa no Big Bang (tempo zero) e outro negativo quando acabar a expansão do universo e começar o encolhimento do mesmo. este últi-mo caso o tempo é negativo (inversão da simetria T) e haverá o Big Crunch. Para admitir este raciocínio há necessidade de ser partidário do modelo oscilante, segundo o qual, o Big Bang acontece em intervalos de oitenta bilhões de anos! A outra teoria da Astrofísica é do universo inflacionário, onde o ciclo não existe. Qualquer das teorias é muito importante para pequeno grupo de cientistas privilegiados, mas não têm qualquer importância para a humanidade. Geologicamente o tempo é representado pelos movimentos da Terra, e o tempo negativo não exis-te. Para haver tempo negativo haveria necessidade de inverterem-se os movimentos da Terra no espaço. Vale lembrar que a direção e o sentido dos movimentos da Terra são inalteráveis.

A Força Interna da Terra

Outro fator importante para definirem-se as necessidades humanas aqui na Terra é a sua estrutura interna. Para estudar a Terra, sem saber que método usar para conseguir o objetivo, aventuraram-se os fí-sicos na empreitada e aplicaram o sismógrafo para isso. O aparelho, inventado para decifrar os terremotos, foi empregado para decifrar a estrutura da Terra e isso se reflete negativamente na exploração de petróleo. A estrutura da Terra está errada como preconizada pelos geofísicos. O método estratigráfico é mais simples. Mapeia-se a superfície do globo, recupera-se o tempo passado e observa-se a evolução desde o começo da solidificação da crosta. O tempo está totalmente re-gistrado nessas rochas. Deste ponto em diante, respeitando a escala cosmológica, podemos extrapolar as deduções para todos os corpos celestes, o que é pelo menos mais lógico, sensato e científico, além de ser mais fácil e mais barato. O mecanismo estático dos planetas, estrelas e satélites consiste de um núcleo ao

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centro de cada um deles, fluido, contrátil e de densidade máxima, devido ao peso das sobrecapas aí man-tidas pela gravidade, e densidades mínimas à medida que se afastam do núcleo. Esta é uma das razões da forma esférica dos corpos celestes. ão há um núcleo pesado no interior da Terra em dois estados físicos diferentes, como se ensina em Geofísica (Fig. 1.2). Há magma formador do interior da Terra em estado fluido, com uma parte muito densa, ao centro, devido à compressão da gravidade. O centro da Terra como ponto imaginado por ewton não funciona, a não ser como referência para a direção da gravidade. O “ponto” é bem maior e por nós referido como núcleo, uma esfera com a dimensão de mais ou menos metade do raio terrestre, pouco importando quantos quilômetros tem ele. Ao redor desse núcleo existem várias capas esféricas que comprimem o mesmo como efeito da gravidade da massa do planeta: o manto que é a parte dinâmica, a litosfera que é a parte rígida, e mais a hidrosfera e a atmosfera (Fig. 1.3). as imediações do contato atmosfera/litosfera vivem os seres de origem orgânica e a humanidade especificamente, que fica presa ao nível do mar, o lugar mais confortável (C TP). Mas, é, sobretudo, o entendimento da configuração estrutural da Terra como planeta, ou seja, como é o seu interior, exterior e funcionamento dinâmico que leva os astrofísicos a cometerem os princi-pais erros de raciocínio sobre os outros astros. É completamente errada a concepção que se tem da Terra e de seu interior como corpo celeste a partir dos estudos geofísicos. Admite-se que há uma estabilidade estática para os planetas e uma esta-bilidade dinâmica para as estrelas o que não tem lógica. O estudo da Terra nos diz que há um equilíbrio dinâmico exatamente igual para todos os tipos de astros, e o que lhes dá a condição de planeta ou estrela é a maior ou menor massa existente neles. Em resumo podemos dizer que dentro do planeta nada existe que não esteja em estado fluido. a Terra, somente a litosfera é sólida (Fig. 1.4). Todo o resto é fluido, tanto no seu interior como no exterior. o exterior a atmosfera é gasosa como é óbvio, e no interior o magma é fluido devido à pressão gravita-cional e conseqüente temperatura a que está submetido. Esse magma então, funcionalmente, se divide em manto e núcleo. Podemos analisá-lo quando ele chega à superfície em forma de magma e pelo resfriamen-to se transforma em basaltos, material de uma formação geológica. A Terra tem essa configuração estrutural, e por analogia, todos os planetas e astros do universo. Em outras palavras, a Terra nada tem de especial para ser assim, enquanto o Sol, Vênus e Júpiter teriam um figurino independente e diferente. Isso levaria a conclusão de que cada um dos astros teria uma estrutura particular, acarretando um número extraordinário de modelos devido ao número muito grande de astros. A simplificação do raciocínio é lógica e necessária. O núcleo da Terra não é composto de ferro e níquel e especialmente não se divide em duas par-tes uma líquida e outra sólida, como se deduz do estudo geofísico. De fato há como determinar de que material ele é feito ou formado, bastando para isso estudar as lavas emitidas por um vulcão. Antigamente pensava-se que os vulcões tinham origem em câmaras magmáticas, uma espécie de reservatório de magma dentro do globo. Embora desatualizada a idéia ainda é mencionada de quando em vez. Mais recentemente é uma tendência geral pensar-se que o núcleo é formado de ferro e níquel devido à densidade desses ma-teriais e a suposição de que no interior da Terra as coisas se passariam como se observava no exterior: as partes mais pesadas vão para o fundo. Realmente, todos os materiais que usamos no nosso dia a dia, são os do interior do planeta, apenas que resfriados, ou seja, na temperatura da superfície ou C TP. Dentro da Terra eles perdem a sua identidade e se reduzem, todos, ao que chamamos de magma, uma mistura caótica, em fogo, porque submetidos a um alto nível de energia, a energia mais alta do globo. O efeito da gravidade exercido na direção do centro do planeta tem o limite na periferia do nú-cleo, de onde o magma retorna à superfície devido aos movimentos convectivos (Fig. 1.5). O núcleo da Terra, como do Sol ou de outra qualquer estrela, é feito de magma, uma substância submetida a altíssima

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temperatura (não importa de quantos graus), realmente a maior temperatura alcançável no planeta ou nas estrelas, e por isso em estado caótico atomicamente falando. A alta temperatura e a sua posição espacial, não permitem que se conheça sua composição examinando o local da sua ocorrência e é desnecessário tentar tal objetivo. Sabendo o funcionamento do globo terrestre pode-se determinar de que material é feito o núcleo do planeta. Admitem os geofísicos que a gravidade que é crescente de fora para dentro, passa a diminuir na direção do centro, quando se penetra no núcleo, atingindo zero exatamente no centro, o que é outra contra-dição. Sem dúvida, no núcleo, os átomos estão comprimidos a um volume menor do que nas partes mais altas do volume do globo. Apenas que atingido esse limite de concentração de energia, o núcleo emite a energia excedente do equilíbrio, que volta a concentrar-se. Essa emissão de energia através do magma movimenta-o também, provocando as correntes convectivas que geram efeitos diversos aqui na superfície do planeta ou do Sol. O tamanho do núcleo é proporcional à massa do astro. Quando essa é maior que determinado li-mite (Limite 2 - maior que a de Júpiter e menor que a do Sol) o astro deixa de ter a litosfera. As explosões e movimentações do magma passam a ser visíveis, caracterizando o astro como estrela brilhante. ão há esmagamento dos átomos que formariam o “buraco negro” ao fim do processo. Há sempre um reequilíbrio da situação original, até que a energia emitida em forma de luz diminua a massa da estrela, quando então ela passa pelos diversos estágios de cor até se apagar. O núcleo funciona como uma espécie de moderador ou mola recuperadora do equilíbrio energético, respondendo a pressão da gravidade. Aumentada a com-pressão, aumenta o nível de energia na superfície do núcleo e ele emite o excesso de energia através do manto, provocando as correntes convectivas e as explosões à superfície: do Sol (as protuberâncias) e da Terra (erupções vulcânicas). Há então uma pulsação nuclear onde este diminui de tamanho pela redução do volume dos átomos que o compõem, voltando ao tamanho normal para aquela profundidade, pela emissão da energia adquirida com a gravidade. O núcleo de qualquer astro, inclusive da Terra, não é denso porque é feito de material denso (níquel e ferro), mas devido ao peso das camadas a ele sobreposto, uma função da gravidade. Conclui-se então, que o emissor de energia dos astros é o núcleo central; a energia então se expande, primeiro através do manto até a superfície do astro, de onde salta para o exterior em ondas esféricas luminosas. Diz-se que o manto da Terra é feito de rochas, em contradição com a observação do material expelido pelos vulcões em atividade e pela movimentação dos continentes em superfície. É um erro que deve ser corrigido. Para maior clareza, as características do manto são as seguintes:

• Capa esférica, acima do núcleo e abaixo da litosfera, em estado fluido magmático, portador de movimentos convectivos em diversas células.

• O manto é o meio transmissor da energia do núcleo e é influenciado por essa mesma energia. A energia vinda da interface manto/núcleo sobe, em ondas através do manto, provocando cé-lulas convectivas, indo explodir na superfície (vulcões), aumentando o raio terrestre causando derrames de lavas que se transformam em rochas, os basaltos, de origem extrusiva, existentes na superfície da Terra.

Esse comportamento exclui qualquer possibilidade do manto ser sólido como consideram os fí-sicos. O movimento das correntes convectivas se faz quietamente, elas não são percebidas, exceto no seu topo radial (regiões sismicamente ativas). O efeito desses movimentos é sentido na litosfera, onde ficam registrados e podem ser verificados. A litosfera é formada de rochas primárias, secundárias e terciárias. As primárias são os granitos, as secundárias são os basaltos e as terciárias são as rochas clásticas formadas pela erosão e sedimentação dos detritos das duas anteriores. Concebe-se de maneira errada a litosfera da Terra e conseqüentemente explica-se erradamente o

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mecanismo dos terremotos, os vulcões e outros fenômenos naturais. Terremotos não dependem de falha-mentos. Uns e outros são efeitos da energia vinda do núcleo. Sendo sólida, a litosfera sofre os efeitos da energia emitida pelo núcleo deformando-se, partindo-se, enrugando-se, etc., dependendo da quantidade de energia em ação (Fig.1.6). ão existe uma ciência chamada “tectônica de placas”, um modismo da linguagem jornalística de amadores e geofísicos. Finalmente, a litosfera é a capa esférica onde se apóia o mundo orgânico. Este modelo de planeta serve para qualquer um dos astros do céu. Se o vemos é porque ele tem massa bastante para produzir energia radiante. Se não o vemos é devido à sua menor massa. Evidente que há muito mais matéria no universo do que podemos ver, porque a maior parte dessa massa está às escuras. ão precisamos contar ou mesmo nos preocupar com elas, pois em nada muda nossas vidas, aqui na Terra.

Ciência atural x Ciência Artificial

Chegamos ao ponto crucial da teoria, onde há a bifurcação importante da Ciência atual. Em um dos ramos encaminharam-se cientistas procurando os constituintes básicos da matéria com os aceleradores e colisores, tentando chegar com foguetes a planetas vizinhos, equivocando-se com a classificação das forças da natureza, e por essas razões sem conotação com as necessidades humanas, dando origem a um tipo de ciência praticada e entendida por poucos: a ciência inútil ou ciência artificial. Qual o maior objeto no universo? Como ele se formou? Como começou o universo? O que acontecia antes do universo come-çar? O tempo existe? Buracos negros? Espaço curvo? Big Bang? Big Crunch? o outro ramo estamos propondo a Ciência mais fácil de assimilar, que pode ser compreendida por qualquer pessoa, a que dá possibilidade de conhecer a gênese da humanidade e o caminho para solu-cionar seus problemas imediatos, buscando a felicidade: a Ciência atural. Descartando o primeiro ramo, seguimos o segundo, tendo como base o funcionamento da nova estrutura da Terra proposta ao longo do trabalho e suas ligações com a vida, desde a sua origem até o pre-sente, buscando o trabalho e a felicidade aqui na Terra, pois não há outra vida fora dessa. Finalmente, Astrônomos e Astrofísicos não têm que explicar a origem da vida, a evolução, a ex-tinção das espécies, a origem do petróleo, os fenômenos da sedimentação, bacias e montanhas. O assunto não lhes é pertinente. Ao Geólogo sim. E tudo o que se conclui quando se estuda Geologia é contrário às conclusões da Astrofísica. A diferença entre uma e outra ciência é que a Teoria Estratigráfica é uma teoria unificada com elementos existentes na própria Terra: as formações geológicas. Ela explica todos os fenô-menos passados na Terra dentro de um só arcabouço histórico. Sem contradições! A Terra teve uma fase de alta energia, passando paulatinamente por fases menos quentes até che-gar à fase da sedimentação da atmosfera, inaugurando a vida na Terra. Se mudarmos os paradigmas atuais, resultados de crenças e muita influência religiosa que nos mantêm em estado de indigência social, poderemos alcançar dias melhores embasados em energia abun-dante. De outro modo, haverão dias negros, especialmente pela fome, a nos aguardar.