As Doutrinas Da Graça Na Visão Anglicana

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  • 7/25/2019 As Doutrinas Da Graa Na Viso Anglicana

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    As Doutrinas da Graa, uma perspectiva anglicana

    So muitas as ocasies em que me perguntam se a Igreja Anglicana uma igrejareformada. Existe muito desconhecimento sobre as doutrinas e ensinos da TradioAnglicana. Isto de!ido" sobretudo" a que o Anglicanismo foi abandonando os seusArtigos de # no decorrer sculo $$ e somente ao final deste mesmo sculo comeouum ressurgir da import%ncia da confessionalidade nas igrejas anglicanas e" portanto"se !oltou a falar dos&' Artigos da (eligio. Isto no foi um fato isolado noAnglicanismo" contudo te!e uma mati) mais pronunciada nas igrejas anglicanas.

    A transio dos sculos $$ e $$I este!e acompanhada com um despertar das*outrinas da +raa entre as no!as geraes de jo!ens cristos. As *outrinas da+raa so aquelas doutrinas que popularmente so reconhecidas como a base daSoteriologia" isto " as doutrinas da sal!ao do ,al!inismo. Tais ensinos b-blicostratam a questo da nature)a do homem e a Eleio de *eus" de homens e mulheres"atra!s de ,risto. As *outrinas da +raa tem sido um tpico fortemente contro!ertidonos c-rculos acad/micos" nas igrejas e!anglicas e nos semin0rios teolgicos. Estedebate tem estado !i!o e presente nas igrejas e!anglicas nos 1ltimos 233 anos"ainda que as *outrinas da +raa remontem aos primeiros sculos da ,ristandade.

    4o por acaso que estas doutrinas causam tanto conflitos" j0 que confrontam o serhumano com o simples fato de que ele incapa) de se sal!ar e se ajudar em sua

    condio. 5 homem contempor%neo acredita na superioridade e autossufici/ncia. 4oinstante que se depara com as *outrinas da +raa" se encontra com um dilema quemostra sua prpria inabilidade e sofre um choque de tal magnitude que terminarejeitando tais doutrinas. Somente com o tempo" consegue perceber a 6erdade que oliberta de si mesmo para encontrar a plena liberdade em ,risto.

    Este o moti!o pelo qual as *outrinas da +raa so to importantes para 7queles queacreditam nestas doutrinas" sendo" portanto" parte central da mensagem de ,risto.Este artigo deseja ajudar a que entendam mais claramente o ensino das Escrituras emostrar para os Anglicanos que se desejam entender plenamente os ensinos daTradio Anglicana" tem que perceber a simples !erdade de que o Anglicanismo temensinado" de forma confessional" as *outrinas da +raa.

    A Teologia (eformada tem sido apresentada com o acr8nimo" T9:I; .

    http://igrejaanglicana.com.br/os-39-artigos/http://igrejaanglicana.com.br/os-39-artigos/http://igrejaanglicana.com.br/os-39-artigos/
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    ;essoalmente" tenho a con!ico" de que a Teologia (eformada muito mais queT9:I; e !ai alm da Soteriologia. *e fato" T9:I; um acr8nimo de uso moderno.Tampouco de!er-amos considerar os ?,inco ;ontos do ,al!inismo"@ como um sum0rioda Teologia (eformada. 5s mesmos surgem dentro de uma contro!rsia na olanda"em resposta aos cinco pontos apresentados pela Irmandade (emonstrantes os quaisapresentaram objees a ,onfisso Belga. 5 S-nodo de *ort foi con!ocado pararesol!er esta contro!rsia teolgica e foram con!idados delegados de outras naesincluindo uma delegao anglicana. Se deseja ler a resoluo do S-nodo de *ort quefoi assinado pela delegao anglicana tambm" !isite este site. A presena anglicanafoi fundamental na hora de tomar decises e resulta interessante a influ/ncia que te!eo texto dosArtigos de :amberth para a redao das decises tomadas pelo S-nodode *ort . ,ontudo ser0 necess0ria outra postagem para tratar adequadamente estaquesto.

    A Igreja da Inglaterra afirmou que os ensinos de *ort era consistente com seusprprios ensinos sobre a Eleio" ainda que as igrejas anglicanas nunca adotaramoficialmente as decises do S-nodo de *ort como uma declarao prpria. Em grande

    medida" porque se considera!a que o S-nodo de *ort era uma resposta a umproblema interno da Igreja (eformada da olanda.

    As doutrinas da graa se encontram em dois dos artigos da Igreja da Inglaterra. Alinguagem usada reflete o tempo em que foram escritos os &' Artigos da (eligio.Estes so anteriores ao S-nodo de *ort. Isto de!e ser compreendido para entenderque os mesmos no t/m como objeti!o responder 7s objees dos (emonstrantes"nem defender as *outrinas da +raa seguindo os artigos das resolues do S-nodo de*ort.

    Total *epra!ao e +raa Irresist-!el

    Total *epra!ao o primeiro ponto do T9:I;. ;ossi!elmente" seria mais correto falarde Total Incapacidade. Este ponto no est0 di)endo que cada homem to mal!adocomo ele pode ser" mas ele ensina que o estado do homem depois da queda de Adono tem capacidade" nem desejo" no seu atual estado" de buscar a *eus para suasal!ao e de!ido a sua nature)a deca-da absolutamente escra!o do pecado emorto espiritualmente" estando separado de *eus" e totalmente incapa) de exercersua prpria !ontade li!remente. Isto fa) com que sua sal!ao seja totalmentedependente da 5bra de *eus para !i!ificar a !ida dele antes que possa crer em ,risto.

    ARTIGO IX DO PECADO ORIGIA!

    O PECADO Original no consiste na imitao de Ado (como os Pelagianos de forma

    v propagam); antes um vcio e corrupo da naturea de todo o !omem gerado

    naturalmente da semente de Ado" pelo #ue o !omem dista muitssimo da $ustia

    original e de sua pr%pria naturea ser inclinado ao mal" de sorte #ue a carne tem

    sempre dese$os sensuais contr&rios ao Esprito; e por isso toda a pessoa #ue nasce

    neste mundo merece a ira de Deus e a condenao' E esta infeco da naturea

    ainda permanece tamm neles #ue so regenerados; por cu$o motivo" o apetite

    carnal" c!amado em grego p!ronema saros" #ue uns l*em saedoria" outros

    sensualidade" alguns afeio e outros dese$o carnal" no se su$eita + ,ei de Deus' E

    apesar de #ue no !& condenao para os #ue creem e so atiados" contudo o

    ap%stolo confessa #ue a concupisc*ncia e lu-.ria t*m em si mesmas a naturea dopecado'

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Artigos_de_Lambethhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Artigos_de_Lambeth
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    ARTIGO X DO !I"RE AR#$TRIO

    A CO/D012O do !omem depois da #ueda de Ado tal" #ue ele no se pode se

    converter nem preparar a si mesmo" por sua pr%pria fora natural e oas suas oras"

    para a f e invocao de Deus; portanto" no temos poder para faer oas oras"

    agrad&veis e aceit&veis a Deus" sem #ue a 3raa de Deus" por Cristo" nos previna

    ( nos de a capacidade e nos prepare) para #ue possamos ter uma oa vontade" e

    continuar traal!ando conosco ap%s $& termos essa oa vontade'

    A questo da nature)a do pecado original o qual passa de gerao a gerao tratadasobre a questo D*o ;ecado 5riginalD. Enquanto D*o :i!re ArbitrioD apresenta o ensinode que a nature)a no tem a capacidade de exercer o li!re arb-trio. Estes artigosapresentam os ensinos da Total *epra!ao" ou Total Incapacidade.

    5 Anglicanismo ensina claramente que o homem no capa) de !oltar e buscar a

    *eus antes da sua regenerao" somente uma !e) esta tenha acontecido pela graade *eus" o homem capa) de !oltarse ao Senhor em f. 5 moti!o porque estamosmortos espiritualmente e somos prisioneiros do pecado" portanto somente umainter!eno sobrenatural por parte de *eus poderia restaurar o que foi perdido naqueda.

    A tradio Anglicana" seguindo Agostinho" ensina que a Eleio precede a(egenerao e" portanto" *eus d0 +raa ;articular ou +raa Irresist-!el 7queles queEle escolhe para a sal!ao. A +raa dada 7queles que *eus escolheu desde antesda criao do uni!erso. Em outras pala!ras" quando *eus d0 a +raa Irresist-!el aosescolhidos" o efeito desta graa sempre efica) e le!a os eleitos 7 con!erso e 7 fsal!adora.

    5bser!e a semelhana entre os Artigos da (eligio e os ,%nones do S-nodo de *ortF

    Artigo %& Incapacidade total do 'omem

    Portanto" todos os !omens so conceidos em pecado e nascem como fil!os da ira"

    incapaes de #ual#uer ao #ue o salve" inclinados para o mal" mortos no pecado e

    escravos do pecado' 4em a graa do Esprito 4anto regenerador no dese$am nem

    tampouco podem retornar a Deus" corrigir sua naturea corrompida ou ao menos estar

    dispostos a essa correo'

    Artigo (( & Como ocorre a convers)o

    Deus realia seu om prop%sito nos eleitos e opera neles a verdadeira converso da

    seguinte maneira5 ele fa com #ue ouam o Evangel!o mediante a pregao e

    poderosamente ilumina suas mentes pelo Esprito 4anto de tal modo #ue possam

    entender corretamente e discernir as coisas do Esprito de Deus' 6as" pela operao

    efica do mesmo Esprito regenerador" Deus tamm penetra at os recantos mais

    ntimos do !omem' Ele are o corao fec!ado e enternece o #ue est& duro"

    circuncida o #ue est& incircunciso e introdu novas #ualidades na vontade' Esta

    vontade estava morta" mas ele a fa reviver; era m&" mas ele a torna oa; estava

    indisposta" mas ele a torna disposta; era reelde" mas ele a fa oediente" ele move e

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    fortalece esta vontade de tal forma #ue" como uma oa &rvore" se$a capa de produir

    frutos de oas oras (0 Cor 7'89)'

    Expiao :imitada

    Ainda existe uma questo aberta que seria a terceira letra do acr8nimo T9:I;.Infeli)mente" este ponto tem causado contro!rsias e sido malinterpretada atra!sdos sculos. ;ensemos em uma expiao pessoal" intencional e efeti!a.

    5s Artigos mantm silencio nesta questo" tambm o :i!ro de 5rao ,omum.E!identemente" !0rias pessoas tem tentado mostrar que o :5, ou os Artigos socontr0rios a esta posio" porque eles di)em que nada se encontra neles que possadefender esta posio. A questo da expiao limitada no era uma questo emdebate quando foram desen!ol!idos os Artigos da (eligio. ;osteriormente" os Artigosde :amberth e os Artigos Irlandeses tomariam partido pela expiao limitada"aceitando assim as posies defendidas pelo S-nodo de *ort.

    A delegao anglicana no S-nodo de *ort afirmou que os ,%nones de *ort esta!amem acordo com as doutrinas e os ensinos da Igreja da Inglaterra. ,ontudo se fa)necess0rio reconhecer a di!ersidade existente entre os telogos anglicanos" inclusi!eentre os reformados. Esta di!ersidade existe alm do Anglicanismo" j0 que inclusi!e naAssemblia de Hestminster foram apresentadas !0rias posies sobre a expiaolimitada.

    Aqueles leitores que podem ler ingl/s recomendo ler o li!ro de :ee +atiss" ?#or 9s and#or 5ur Sal!ation"@ publicado por :atimer Trust.

    Eleio Incondicional" ,hamado Efica) e;erse!erana dos Santos

    As doutrinas da graa se apresentam principalmente no Artigo $6IIF

    ARTIGO X"II DA PREDE*TIA+O E E!EI+O

    A P:EDE40/A12O + vida o eterno prop%sito de Deus" pelo #ual (antes de

    lanados os fundamentos do mundo) Ele tem constantemente decretado por seu

    consel!o" a n%s oculto" livrar da maldio e condenao os #ue elegeu em Cristo de

    entre todos os !omens" e conduiil!o

    ?esus Cristo; vivem religiosamente em oas oras" e" pela miseric%rdia de Deus"

    c!egam finalmente + felicidade eterna'

    Assim como a piedosa considerao da predestinao e da nossa eleio em Cristo"

    c!eia de um conforto doce" suave e inef&vel para as pessoas piedosas e para as #ue

    sentem em si mesmas a operao do Esprito de Cristo" #ue vai mortificando as orasda carne e os seus memros terrenos" e arreatando o pensamento +s coisas altas e

    http://www.latimertrust.org/index.php/publications/studies/160-ls78http://www.latimertrust.org/index.php/publications/studies/160-ls78http://www.latimertrust.org/index.php/publications/studies/160-ls78http://www.latimertrust.org/index.php/publications/studies/160-ls78http://www.latimertrust.org/index.php/publications/studies/160-ls78
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    celestiais" no s% por#ue muito estaelece e confirma a sua f na salvao eterna #ue

    !o de goar por meio de Cristo" como l!es torna mais fervorosa a naturea do seu

    amor para com Deus; assim tamm" para as pessoas curiosas e carnais" destitudas

    do Esprito de Cristo" o ter sempre presente a sentena da predestinao divina" um

    precipcio perigosssimo" por onde o diao as arrasta ao desespero" ou ao descuido"igualmente perigoso" duma vida impurssima'

    Alm disso devemos receer as promessas de Deus" como geralmente nos so

    propostas na Escritura 4anta" e seguir nas nossas oras a#uela vontade de Deus" #ue

    nos declara e-pressamente a Palavra de Deus'

    9ma caracter-stica interessante deste artigo que no trata a questo teolgicanomeada de ?dupla predestinao.@ Esta questo a ideia de que *eus predestinatanto os que !o ser sal!os e aqueles que sero repro!ados. uito tem sido escritosobre este ponto" entretanto os &' Artigos permanecem em sil/ncio. Este artigo fala

    sobre a predestinao para a !ida" ou eleio em ,ristoJ tambm" fala sobre ochamado efica) e a perse!erana dos santos.

    ;erceba como a primeira frase do Artigo $6II a qual apresenta a doutrina da eleio"tem um linguagem prximo aos ,%nones de *ortF

    Artigo - & Elei)o de.inida

    Esta eleio o imut&vel prop%sito de Deus" pelo #ual ele" antes da fundao do

    mundo" escol!eu um n.mero grande e definido de pessoas para a salvao" por graa

    pura' Estas so escol!idas de acordo com o soerano om prop%sito de sua vontade"

    dentre todo o g*nero !umano" decado" por sua pr%pria culpa" de sua integridadeoriginal para o pecado e a perdio' Os eleitos no so mel!ores ou mais dignos #ue

    os outros" mas envolvidos na mesma misria' 4o escol!idos" porm" em Cristo" a

    #uem Deus constituiu" desde a eternidade" 6ediador e Caea de todos os eleitos e

    fundamento da salvao' E" para salv&

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    sal!ao. Somos predestinados de acordo com a li!re !ontade de *eus a despeito dequalquer obra de f eKou boas aes nossas.

    Segundo" afirma o ?chamado efica)@ o qual claramente obser!0!el na seguinte frasedo artigo" ?Portanto" os #ue se ac!am dotados de um to e-celente enefcio de Deus"so c!amados" segundo o prop%sito de Deus" por seu Esprito" #ue opera no tempodevido; pela graa oedecem ao c!amamento; so $ustificados livremente; so feitosfil!os de Deus por adoo; so formados + imagem do seu =nig*nito >il!o ?esusCristo; vivem religiosamente em oas oras e" pela miseric%rdia de Deus" c!egamfinalmente + felicidade eterna' @

    Terceiro" percebemos como a 1ltima parte do texto anterior afirma a doutrina da?segurana da sal!ao@" tambm conhecida como a ?perse!erana dos santos@. Estadoutrina de grande conforto para todos ns" porque ainda que sejam ascircunst%ncias dif-ceis que enfrentamos" nunca cairemos da +raa de *eus" porque oEsp-rito Santo nos protege e nos segura para permanecer em ,risto.

    A Igreja Anglicana (eformada do BrasilA Igreja Anglicana (eformada do Brasil a #ree ,hurch of England no Brasil" portanto usa a *eclarao de ;rinc-pios da #ree ,hurch ofEngland a qual tambm a *eclarao de ;rinc-piosda (eformed Episcopal ,hurch que foi escrita em =LM&.

    4ela se declara o seguinteF ?Esta Igreja mantm a # uma !e) entregue aos santos"@declara sua crena nas Sagradas Escrituras do Antigo e 4o!o Testamento" como a;ala!ra de *eus" e a 1nica (egra de # e ;r0ticaJ no ,redo ?comumente chamado de,redo ApostlicoJ@ na instituio *i!ina dos Sacramentos do Batismo e da ,eia do

    SenhorJ enas Doutrinas da 3raa sustancialmente" como so estaelecidas nos

    Artigos da :eligio.@

    Assim e!idente que a Igreja Anglicana (eformada do Brasil seguindo a tradioanglicana histrica e cl0ssica" afirma e declara as doutrinas da graa substancialmentecomo so estabelecidas nos Artigos da (eligio. E" por este moti!o" a mesma*eclarao define esta igreja" como uma Igreja ;rotestante e (eformada" emconformidade com o !oto que tem reali)ados os monarcas ingleses quando fa)emjuramento de defender a # ;rotestante (eformada da Igreja da Inglaterra.

    Tal!e) o leitor fique surpreso com o que tem lido at agora. ;ossi!elmente" !oc/ tenhapensando que o Anglicanismo nunca poderia ser considerado parte da fam-lia das

    igrejas reformadas. (ealmente" existem moti!os para chegar a tal concluso" seobser!amos as contro!rsias acontecidas no Anglicanismo no sculo =' e a direoque tomaram muitas das igrejas anglicanas no Sculo C3" contudo a isericrdia e a+raa de *eus" t/m parecido a bem" despertar no!amente as *outrinas da +raa emmeio 7s igrejas anglicanas" assim como em outras igrejas reformadas que esta!am emmos do liberalismo" e uma !e) mais os &' Artigos da (eligio esto sendo ensinadose usados cada dia mais. E" portanto" as doutrinas da graa esto sendo promo!idas econhecidas pelas no!as geraes anglicanas.

    A *eus seja dada toda a glria" agora e para sempre. Amm.

    OOOOOOOOOOOOOOO

    http://igrejaanglicana.com.br/declaracao-de-principios/http://igrejaanglicana.com.br/declaracao-de-principios/
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    ;ara mais informao sobre os significado do acr8nimo T9:I;" !isite estesiteF httpFKKPPP.monergismo.comKtextosKjcal!inoKjoaoQcal!inoQ2pontosQsil!erio.htm

    5s Artigos de :amberth nunca receberam a apro!ao pela (ainha Eli)abeth I"portanto nunca chegaram a ser apro!ados como uma declarao oficial da Igreja daInglaterra. 5s moti!os pelos quais a (ainha no apro!ou estes artigos so di!ersos.Alguns falam que Eli)abeth I estaria mais confort0!el nas posies luteranas quaaquelas apresentadas pelo seu arcebispo cal!inista. Tambm" certo que a (ainhano ficou feli) de descobrir que os bispos e arcebispos tinham tomado a deciso deescre!er os artigos sem consultar primeiro. 5utros indicam que Elisabeth I tinha apreocupao de manter as diferentes posies teolgicas em harmonia e con!i!/nciapacifica dentro da Igreja da Inglaterra. ;ossi!elmente" !isto a histria dos conflitosreligiosos do Sculo $6I" seja mais certo afirmar que a (ainha esta!a preocupado eme!itar conflitos religiosos no seu reinado. R0 que foi a prpria Elisabeth I quem nomeouo Arcebispo de ,antuaria" *r. Rohn Hhitgift. Ainda que os artigos no ti!eram aapro!ao de Eli)abeth I. Eles foram apro!ados pelos bispos e arcebispos da Igreja daInglaterra reunidos no ;al0cio de :ambeth" :ondres