As crenças do homem plástico

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“A crença cria o facto.” – William James Deves estar tão cansado como eu de ouvir dizer que o pensamento cria a coisa, que tudo acontece primeiro na mente e só depois na realidade.

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Daqui vem a filosofia genial de Jim Rohn “para as coisas mudarem para ti, tu tens de mudar primeiro”. Talvez estas frases possam ser novidade para alguém, para ti acho que não. Contudo, uma coisa é nós ouvirmos e outra, completamente diferente, é compreendermos.

Compreender não é uma actividade intelectual. Entender sim. Compreender não. Compreender é “com-preendere”, ligar uma coisa com as outras que já lá estavam, conectar uma ideia ou vivência nova com a tua experiência prévia, modificar o conjunto para que faça sentido e alcançar uma nova realidade. E novas crenças!

Imagina que tens um balde de água. Se retirares de lá uma caneca cheia, não fica lá um buraco, nem ficará um monte se acrescentares mais. Não. A água nova é integrada no conjunto da que já lá está, as moléculas passam pelos espaços livres e toda a água sobe de nível.

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Isso é o compreender. Isso é o conhecimento.

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Neste exemplo da água é tudo simples, porque a natureza do que se acrescenta e a natureza do que já lá está é a mesma. Mas se lançasses azeite para dentro da água, o que aconteceria? Milhões de gotículas de azeite e de água misturadas por uns segundos, até que as de azeite se juntem a outras iguais e as de água com as de água. Dentro de uns segundos terás todo o azeite no cimo e toda a água no fundo.

Enquanto no primeiro exemplo o volume total da água aumentou, neste segundo ficou exactamente na mesma, por debaixo do azeite.

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Esta é a natureza das coisas, cada coisa se junta com seu igual. O mesmo acontece com a tua vivência. A vivência é tudo o que tu experimentas, pensas, fazes, sofres ao longo da tua vida. O que interfere contigo é sempre o que é “teu igual” ou, por outras palavras, o que ressoa contigo ou que está na mesma frequência.

Agora vem a parte boa:

Nós humanos somos seres verdadeiramente espantosos: somos plásticos (não quer dizer que sejamos feitos de plástico, salvo algumas excepções, ehehe), somos maleáveis, transformáveis. Penso eu que, quem nos criou, teve um rasgo de inspiração nesse momento: tudo fez como é, mas a nós fez-nos como poderemos ser.

Uma árvore é uma árvore,

um cão é um cão,

um pássaro é um pássaro.

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Que eu saiba eles não podem mudar as suas naturezas. Eles têm os seus potenciais realizados simplesmente sendo aquilo que são. Nós nascemos com o nosso potencial por realizar e foi-nos oferecida uma vida inteira de vivências para lhe darmos expressão.

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Isto quer dizer que temos a extraordinária capacidade de modificar a nossa água. Se queremos receber azeite, transformamo-nos em azeite. Ele fica integrado na nossa natureza e subimos um patamar. Se queremos água, ou areia ou poeira, podemos transformar-nos em todas essas coisas e pela vivência, integrá-las na nossa experiência, fazendo-nos passar ao patamar seguinte.

E aqui entram as crenças. As crenças são o nosso sistema de avaliação da realidade. São elas que nos dizem o que podemos integrar ou não, dizem-nos qual a nossa natureza, o que faz parte dela e o que não faz.

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Se tu acreditares que és água, que isso é o que tu és e que nunca poderás ser outra coisa, o que achas que acontece quando o azeite vier na tua direcção? Achas que poderás integrar essa vivência na tua experiência? Acho que não. A oportunidade virá, mas tu não a vais reconhecer, vai-te passar ao lado. Quem diz oportunidade diz uma ideia, uma pessoa, uma experiência, e tudo aquilo que poderia enriquecer a tua vida de todas as formas e feitios.

O Homem é plástico. Sair da zona de conforto é mudar de natureza e integrar novas vivências e é isso que tens de fazer todos os dias para cresceres todos os dias. Se fizeres algo que te assusta, estás no bom caminho.

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Será que “ser plástico” não será em sim mesmo, somente mais uma crença? Eu penso que sim. As crenças porém são aquelas que moldam a nossa realidade. E, crença por crença, pelo menos escolhe aquelas que servem o teu propósito.

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