As células constituem os seres vivos

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  • 1. As Clulas Constituem os Seres Vivos Os seres vivos diferem da matria bruta porque so constitudos de clulas. Os vrus so seres que n alteraes no seu material gentico. Esse um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles so ou n A clula a menor parte dos seres vivos com forma e funo definidas. Por essa razo, afirmam isolada ou junto com outras clulas - forma todo o ser vivo ou parte dele. Alm disso, ela tem todo o "ma nutrio, produo de energia e reproduo. Cada clula do nosso corpo tem uma funo especfica. Mas todas desempenham uma atividade " clulas do corpo. como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de clulas, que cooperam garantem a execuo das inmeras tarefas responsveis pela manuteno da vida. As clulas que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo clula eucariota constituda de membrana celular, citoplasma e ncleo. Nestas figuras voc pode comparar uma clula humana (animal) com uma clula vegetal. A clula ve estruturas que a clula animal no tem. Por outro lado, a clula vegetal no possui centrolos e geralmen clula animal.

2. A membrana plasmtica A membrana plasmtica uma pelcula muito fina, delicada e elstica, que envolve o contedo da c participao marcante na vida celular, regulando a passagem e a troca de substancias entre a clula e o m Muitas substncias entram e saem das clulas de forma passiva. Isso significa que tais substncias se deslocam livremente, sem que a clula precise gastar energia. o caso do gs oxignio e do gs carbnico, por exemplo. Outras substncias entram e saem das clulas de forma ativa. Nesse caso, a clula gasta energia para promover o transporte delas atravs da membrana plasmtica. Nesse transporte h participao de substncias especiais, chamadas enzimas transportadoras. Nossas clulas nervosas, por exemplo, absorvem ons de potssio e eliminam ons de sdio por transporte ativo. Observe a membrana plasmtica. Ela formada por duas camadas de lipdios e por protenas de formas d Dizemos, assim, que a membrana plasmtica tem permeabilidade seletiva, isto , capacidade de sele necessidades da clula. O citoplasma 3. O citoplasma , geralmente, a maior opo da clula. Compreende o material presente na regio entre a Ele constitudo por um material semifluido, gelatinoso chamado hialoplasma. No hialoplasma ficam imersas as organelas celulares, estruturas que desempenham funes vitais diversas, como digesto, respirao, excreo e circulao. A substncia mais abundante no hialoplasma a gua. Vamos, ento, estudar algumas das mais importantes organelas encontradas em nossas clulas: mitocndrias, ribossomos, retculo endoplasmtico, complexo de Golgi, lisossomos e centrolos. As mitocndrias e a produo de energia. As mitocndrias so organelas membranosas (envolvidas por membrana) e que tm a forma de basto. Elas so responsveis pela respirao celular, fenmeno que permite clula obter a energia qumica contida nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida poder ento ser empregada no desempenho de atividades celulares diversas. Um dos "combustveis" mais comuns que as clulas utilizam na respirao celular o aucar glicose. A clula obtm energia e produz resduos, representados pelo gs carbnico e pela gua. O gs carbnico p A equao abaixo resume o processo da respirao celular: glicose + gs oxignio ---> gs carbnico + gua + energia Organelas Celulares Os ribossomos e a produo de protena As clulas produzem diversas substncias necessrias ao organismo. Entre essas substncias destacam-s responsveis pela produo (sntese) de protenas nas clulas. Eles tanto aparecem isolados no citoplasm O retculo endoplasmtico e a distribuio de sub Essa organela constituda por um sistema de canais e bolsas achatadas. Apresenta vrias funes, den no interior da clula. 4. As membranas do retculo endoplasmtico podem ou no conter ribossomos aderidos em sua superfci retculo endoplasmtico uma aparncia granulosa; na ausncia dos ribossomos, a membrana exibe um as Organelas Celulares O complexo de golgi e o armazenamento das protenas a organela celular que armazena parte das protenas produzidas numa clula, entre outras fun posteriormente pelo organismo. 5. Os lisossomos e a digesto celular So organelas que contm substncias necessrias digesto celular. Quando a clula engloba uma lisossomos se dirigem at ela e liberam o suco digestrio que contm. 6. Fagocitose e pinocitose Imagine um glbulo branco do nosso corpo diante de uma bactria invasora que ele ir destruir. A bactr a membrana plasmtica do glbulo. Nesse caso, a membrana plasmtica emite expanses que vo en fundindo e a bactria finalmente englobada e carregada para o interior da clula. A esse fenmeno de englobamento de partculas d-se o nome de fagocitose. Caso a clula englob pinocitose e, nesse caso, no se forma as expanses tpicas da fagocitose. Os centrolos e a diviso celular Os centrolos so estruturas cilndricas formadas por microtbulos (tubos microscpicos). Essas organe deslocamento dos cromossomos durante esse processo. Geralmente cada clula apresenta um par de cen 7. O ncleo da clula O botnico escocs Robert Brown (1773 - 1858) verificou que as clulas possuam um corpsculo geralm grego nux: 'semente'). Ele imaginou que o ncleo era uma espcie de "semente" da clula. O ncleo a maior estrutura da clula animal e abriga os cromossomos. Cada cromossomo contm v atividades celulares. Por isso, dizemos que o ncleo o portador dos fatores hereditrios (transmitidos metablicas da clula. o "centro vital" da clula. Envoltrio nucler - a membrana que envolve o contedo do ncleo, ela dotada de numerosos por ncleo e o citoplasma. De maneira geral, quanto mais intensa a atividade celular, maior o nmero de Nucleoplasma - o material gelatinoso que preenche o espao interno do ncleo. Nuclolo - Corpsculo arredondado e na membranoso que se acha imerso na cariolinfa. Cada filam diviso, os longos e finos filamentos de cromatina tornam-se mais curtos e mais grossos: passam, ento, Os cromossomos so responsveis pela transmisso dos caracteres hereditrios. A Diviso Celular Os cromossomos so responsveis pela transmisso dos caracteres hereditrios, ou seja, dos caracteres que so transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o nmero deles, variam de uma espcie para a outra. As clulas do corpo de um chimpanz, por exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do co, 78 cromossomos e as 8. do feijo 22. Note que no h relao entre esse nmero e o grau evolutivo das espcies. Os 23 pares de cromossomos humanos. Os cromossomos so formados basicamente por dois tipos de substncias qumicas: protenas e cidos nuclicos. O cido nuclico encontrado nos cromossomos o cido desoxirribonuclico o DNA. O DNA a substncia qumica que forma o gene. Cada gene possui um cdigo especfico, uma espcie de instruo qumica que pode controlar determinada caracterstica do indivduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc. Cada cromossomo abriga inmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada clula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si quanto forma, ao tamanho e ao nmero de genes que contm. Clulas haplides e diplides Para que as clulas exeram a sua funo no corpo dos animais, elas devem conter todos os cromossomos, isto dois cromossomos de cada tipo: so as clulas diplides. Com exceo das clulas de reproduo (gametas), todas as demais clulas do nosso corpo so diplides. Porm, algumas clulas possuem em seu ncleo apenas um cromossomo de cada tipo. So as clulas haplides. Os gametas humanos espermatozides e vulos so haplides. Portanto os gametas so clulas que no exercem nenhuma funo at encontrarem o gameta do outro sexo e completarem a sua carga gentica. Nos seres humanos, tanto o espermatozide como o vulo possuem 23 tipos diferentes de cromossomos, isto , apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se ento que nos gametas humanos n= 23 (n o nmero de cromossomos diferentes). As demais clulas humanas possuem dois cromossomos de cada tipo. Essas clulas possuem 46 cromossomos (23 pares) no ncleo e so representadas por 2n = 46. Nas clulas diplides do nosso corpo, os cromossomos podem, ento, ser agrupados dois a dois. Os dois cromossomos de cada par so do mesmo tipo, por possurem a mesma forma, o mesmo tamanho e o mesmo nmero de genes. Em cada par, um de origem materna e outro, de origem paterna. 9. Tipos de diviso celular As clulas so originadas a partir de outras clulas que se dividem. A diviso celular comandada pelo ncleo da clula. Ocorrem no nosso corpo dois tipos de diviso celular: a mitose e a meiose. Antes de uma clula se dividir, formando duas novas clulas, os cromossomos se duplicam no ncleo. Formam-se dois novos ncleos cada um com 46 cromossomos. A clula ento divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um ncleo com 46 cromossomos no ncleo. Esse tipo de diviso celular, em que uma clula origina duas clulas-filhas com o mesmo nmero de cromossomos existentes na clula me, chamado de mitose. Portanto, a mitose garante que cada uma das clulas-filhas receba um conjunto complementar de informaes genticas. A mitose permite o crescimento do indivduo, a substituio de clulas que morrem por outras novas e a regenerao de partes lesadas do organismo. Mas como se formam os espermatozides e os vulos, que tm somente 23 cromossomos no ncleo, diferentemente das demais clulas do nosso corpo? Na formao de espermatozides e de vulos ocorre outro tipo de diviso celular: a meiose. Nesse caso, os cromossomos tambm se duplicam no ncleo da clula-me (diplide), que vai se dividir e formar gametas (clulas-filhas, haplides). Mas, em vez de o ncleo se dividir uma s vez, possibilitando a formao de duas novas clulas-filhas, na meiose o ncleo se divide duas vezes. Na primeira diviso, originam-se dois novos ncleos; na segunda, cada um dos dois novos ncleos se divide, formando-se no total quatro novos ncleos. O processo resulta em quatro clulas-filhas, cada uma com 23 cromossomos. 10. Nveis de Organizao do Cor No nosso corpo, existem muitos tipos de clulas, com diferentes formas e funes. As clulas esto o juntos, uma determinada funo. Esses grupos de clulas so os tecidos. Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: tecido epitelial, tec Tecido epitelia As clulas do tecido epitelial ficam muito prximas umas das outras e quase no h substncias revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reve O tecido epitelial tambm forma as glndulas estruturas compostas de uma ou mais clulas que digestivos, lgrima e suor. 11. Tecido conjunti As clulas do tecido conjuntivo so afastadas umas das outras, e o espao entre elas preenchid sustentar os rgos do corpo. Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem caractersticas prprias. Por es tecido cartilaginoso, tecido sseo, tecido sanguneo. 12. O tecido adiposo formado por adipcitos, isto , clulas que armazenam gordura. Esse disposto em volta de alguns rgos. As funes desse tecido so: fornecer energia para o corpo; o ambiente; oferecer proteo contra choques mecnicos (pancadas, por exemplo). 13. Imagem de microscpio ptico de tecido adiposo. Note que as linhas so as delimitaes das clula espao vazio, a parte da clula composta de gordura. Tecido conjuntivo Tecido cartilaginoso forma as cartilagens do nariz, da orelha, da traquia e est presente nas arti da maioria dos ossos. um tecido resistente, mas flexvel. Nariz e orelha so formados por cartilagem. 14. Clulas cartilagneas vista ao microscpio ptico. O tecido sseo forma os ossos. A sua rigidez (dureza) deve-se impregnao de sais de clcio na substncia intercelular. O esqueleto humano uma estrutura articulada, formada por 206 ossos. Apesar de os ossos serem o esqueleto flexvel, permitindo amplos movimentos ao corpo graas a ao muscular. O tecido sangneo constitui o sangue, tecido lquido. formado por diferentes tipos de clula os glbulos vermelhos ou hemcias, que transportam oxignio; osglbulos brancos ou leuccitos, que atuam na defesa do corpo contra microrganismos invaso fragmentos (pedaos) de clulas, como o caso das plaquetas, que atuam na coagulao do san A substncia intercelular do tecido sanguneo o plasma, constitudo principalmente por gua, resp pelo transporte de nutrientes e de outras substncias para todas as clulas. 15. Componentes do sangue visto em microscpio eletrnico. As clulas vermelhas so os gl vermelhos e a branca o glbulo branco. 16. Tecido muscular As clulas do tecido muscular so denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade. Essas clulas tm o formato alongado e p a contrao muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo. O tecido muscular pode ser de trs tipos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esqu tecido muscular estriado cardaco. Tipos de tecidos musculares. Os pontos roxos so os ncleos das clulas musculares. O tecido muscular liso apresenta uma contrao lenta e involuntria, ou seja, no depende da v indivduo. Forma a musculatura dos rgos internos, como a bexiga, estmago, intestino sangneos. O tecido muscular estriado esqueltico apresenta uma contrao rpida e voluntria. Est ligado e atua na movimentao do corpo. 17. Observe os inmeros msculos que formam o nosso corpo. Tecido nervoso As clulas do tecido nervoso so denominadas neurnios, que so capazes de receber estmulos a informao para outras clulas atravs do impulso nervoso. Os neurnios tm forma estrelada e so clulas especializadas. Alm deles, o tecido nervoso apresenta outros tipos de clulas, como as clulas da glia, cuja funo nutrir, sustentar e p neurnios. O tecido encontrado nos rgos do sistema nervoso como o crebro e a medula espin 18. rgos Os tecidos tambm se agrupam em nosso organismo. Um agrupamento de tecidos que interagem forma um rgo. O estmago, por exemplo, um rgo do corpo humano. Nele podemos reconhecer presena do tecido epitelial e do muscular, entre outros. 19. Esquema mostrando os diversos rgos do nosso corpo. Sistemas Vrios rgos interagem no corpo humano, desempenhando determinada funo no organismo. Esse conjunto de rgos associados forma um sistema. O sistema digestrio humano, por exemplo, atua no processo de aproveitamento dos alimentos ingeridos. Esse sistema formado pela boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado e intestino grosso. Alm desses rgos, o sistema digestrio humano compreende glndulas anexas, como as glndulas salivares, o pncreas e o fgado. Os sistemas funcionam de maneira integrada, e essa integrao fundamental para manter a sade do organismo como um todo e, consequentemente, a vida. 20. Esquema do sistema respiratrio. Resumindo No nosso corpo possvel identificar diferentes nveis de organizao que atuam nos processos vitais. Podemos resumir essa organizao por meio do seguinte esquema: Clulas -------> tecidos -------> rgos -------> sistemas -------> organismo O Sistema Genital Mudanas no corpo A descoberta do sexo acontece com a descoberta do corpo. Moas e rapazes costumam ac rgos sexuais externos. Essas mudanas so provocadas pela ao de hormnios. As caractersticas sexuais primrias, visveis nos rgos genitais, so determinadas geneticam como na mulher. O corpo masculino As principais modificaes visveis no corpo masculino ao longo da adolescncia esto descrita Os testculos (dentro do saco escrotal) crescem primeiro e, pouco tempo depois, o pnis. N nas axilas, no peito e nas reas prximas aos testculos. A voz tambm sofre mudanas. Esse conjunto de caractersticas que se definem na puberdade, em conseqncia da ao horm Estas, porm, no obedecem a padres rgidos. Adolescentes de mesma idade podem aprese quantidade de plos, tamanho do pnis, timbre de voz etc. O grupo tnico a que pertence o i 21. de sade, dentre outros fatores, so responsveis por essas diferenas. Assim, colegas de mesma idade que a sua podem ser mais altos ou mais baixos que voc ou Isto no deve preocup-lo. As pessoas so diferentes e apresentam ritmos desiguais de aprendendo a cuidar e valorizar o seu prprio corpo. Veja as principais modificaes visveis no corpo masculi Os rapazes possuem uma pequena quantidade de hormnios sexuais femininos, as garotas, um puberdade, s vezes, um pequeno desequilbrio na quantidade desses hormnios pode provo em excesso nas garotas. Em geral, isso desaparece com o tempo, mas, se persistir, o mais aco Na regio genital, encontramos o pnis e o saco escrotal. Pnis e a Ejaculao O pnis um rgo de forma cilndrica e constitudo principalmente Com a excitao sexual, esse tecido e banhado e preenchido por maior quantidade de sangue glande (a cabea), que pode estar coberta pelo prepcio. Na glande, h o orifcio da uretra, canal que no corpo masculino se comunica tanto com o siste pnis varia entre os homens e no tem relao biolgica com fertilidade e nem com potncia s Quando o homem estimulado, como ocorre numa relao sexual, culmina com o esperma jatos. Esse fenmeno chama-se ejaculao. O esperma ejaculado atravs da uretra, por onde a urina tambm eliminada. Durante esperma; cada mililitro contm aproximadamente 100 milhes de espermatozides. Saco escrotal Os espermatozides, gameta sexual masculino, so produzidos nos testculos. Os testculos fica aparncia flcida e um pouco enrugada. importante eles se localizarem fora do abdome, p produzidos em uma temperatura mais baixa do que a do restante do corpo. Nos dias frios ou durante um banho frio, o saco escrotal se encolhe, favorecendo o aquecime cueca apertada pode causar infertilidade temporria, decorrente do aquecimento excessivo que 22. Testculos Os testculos so glndulas sexuais masculinas. So formadas por tubos finos e enovelados, ch Diferentemente do que ocorre com as garotas, que j nascem com estoque de gametas (vu puberdade, sob ao dos hormnios, que se inicia no corpo masculino a produo de gameta testculos. A produo de espermatozides comea na puberdade, por volta dos 12 ou 13 anos de idade e espermatozide formado basicamente de trs partes: cabea, colo e cauda com flagelo. Os testculos produzem tambm o hormnio sexual masculino, chamado testosterona. O horm aparecimento das caractersticas sexuais secundrias masculinas: plos no rosto e no restant voz etc. 23. Epiddimos Os espermatozides que acabam de ser formados ficam armazenados no epiddimo, um localizados sobre os testculos. Os epiddimos so dois rgos formados por tubos enovelados um testculo. Reveja o esquema do sistema genital masculino e observe a localizao dos epidd Os espermatozides podem ficar armazenados nesses tubos por aproximadamente uma a maturao seja completada. Isso aumenta a sua mobilidade. Os espermatozides passam do epiddimo para um tubo com parede muscular chamado epiddimo parte um ducto deferente. Posteriormente e sob a bexiga urinria, cada ducto de glndula seminal do mesmo lado e forma um tubo nico, chamado ducto ejaculatrio. Os du espermatozides num outro canal a uretra. A uretra um tubo que se inicia na bexiga ur pnis e se abre no meio externo. Glndulas Seminais e Prstata As glndulas seminais so duas glndulas em forma de bolsa. Elas produzem um l espermatozides e aumenta a sua mobilidade. A prstata uma glndula produtora de um lquido de aspecto leitoso. Esse lquido leitoso restos de urina na uretra e, numa relao sexual, a acidez natural da vagina, protegendo assim Em sua viagem at a uretra, os espermatozides recebem os lquidos produzidos pelas prstata. Ao passar pela uretra, os espermatozides recebem tambm um lquido lubrificante bulbouretrais. Ao conjunto formado pelos espermatozides e os lquidos produzidos pelas glndulas sem glndulas bulbouretrais d-se o nome de esperma ou smen. O corpo feminino Observe a figura abaixo que mostra a passagem da adolescente para a mulher adulta. Alg passagem so o aumento dos seios e o aparecimento de plos pubianos e plos nas axila caractersticas sexuais secundrias femininas. Antes de falarmos do interior do corpo feminino, vamos conversar sobre a parte externa, por m estmulos e se relaciona com o meio ambiente. Para a mulher, conhecer o prprio corpo fundamental para ajudar a mant-lo saudvel. especializado em rgos reprodutores femininos) pode esclarecer dvidas caso seja notado a estranheza. 24. Monte de Vnus ou pbis a rea triangular acima da vulva e na qual aparecem plos, a partir da puberdade. Vulva Nessa regio, esto os pequenos e grandes lbios, que so dobras de pele muito sensveis. Ent clitris, pequenina estrutura do tamanho aproximado de uma ervilha e, que em geral, prov prazer, quando estimulado. Abertura da vagina A abertura da vagina leva aos rgos sexuais internos. Essa abertura parcialmente bloquea virgens, por uma fina membrana chamada hmen, que, geralmente, rompido na primeira rela do pnis. O hmen tem uma abertura por onde ocorre a sada do sangue menstrual. Uretra O orifcio da uretra por onde sai a urina; no conduz a nenhum rgo sexual interno. 25. nus O nus o orifcio por onde saem as fezes; a sada da tubo digestrio. Tambm no tem internos. Perneo Entre o nus e a vulva, na entrada da vagina, existe uma regio chamada perneo. No homem, o saco escrotal e o nus. Na hora do parto, muitas vezes necessrio fazer um pequeno corte no perneo, para que a (corte) os msculos dessa regio. Isso importante para proteger a me, pois leses extensa ela, no futuro, possa sofrer de queda de bexiga e perda da capacidade de controlar a nascimento do beb, o mdico faz a sutura (d pontos com linha e agulha cirrgica) do perneo. anestesia local. O corpo feminino por dentro Vagina o canal que liga a vulva at o tero. tero um rgo oco, constitudo por tecido muscular, com grande elasticidade, que tem forma e tamanho semelhantes aos de uma pra. Em caso de gravidez, o tero est preparado para alojar o embrio at o nascimento. 26. Ovrios Os ovrios so as glndulas sexuais femininas, nas quais, desde o nascimento da menina ficam armazenados aproximadamente 400 mil gametas femininos. Essas clulas sexuais so chamadas vulos. Elas contm a metade do material gentico necessrio ao desenvolvimento de um beb. Os vulos que existem nos ovrios das meninas so imaturos. Os hormnios sexuais so responsveis pelo amadurecimento e pela liberao desses vulos. Tubas uterinas So dois tubos delgados que ligam os ovrios ao tero. Revestindo esses tubos internamente, existem clulas com clios que favorecem o deslocamento do vulo at a cavidade uterina. Os seios O desenvolvimento dos seios ocorre na puberdade e nem sempre acontece de forma idntica, s vezes, um seio ligeiramente maior do que o outro. O tamanho do seio varia de uma mulher para outra. Do mesmo modo que acontece com o nariz, com as mos ou com os ps, que no so de tamanho igual em todas as pessoas, nem mesmo no caso de irmos. 27. O seio formado por um tecido gorduroso e por pequenas glndulas chamadas glndulas mamrias. Essas glndulas so ligadas ao mamilo (bico) por canais, atravs dos quais o leite passa durante a amamentao. O mamilo, em geral, muito sensvel ao toque. O desenvolvimento dos seios e de outras formas do corpo das meninas, como a cintura mais fina , os quadris arredondados, depende de quando e quanto hormnio sexual produzido pelo corpo dela, ou seja, pelos ovrios. Algumas meninas comeam a produzir mais hormnios sexuais mais cedo do que outras. Por isso, alm de ficarem menstruadas primeiro, determinadas garotas desenvolvem o corpo de mulher mais precocemente que outras. Outro fator importante a considerar a hereditariedade, os traos fsicos herdados dos pais, avs etc. Numa famlia na qual as mulheres possuem seios pouco desenvolvidos, bem provvel que as meninas venham a ter, tambm, seios pequenos. Ningum melhor do que o mdico para dizer se o desenvolvimento dos seios e dos demais sinais de maturao do corpo est de acordo com o previsto para a idade da garota. A ovulao A ovulao a liberao de um vulo maduro feita por um dos ovrios por volta do 14 dia do ciclo menstrual, contado a partir do primeiro dia de menstruao. No ovrio (o local de onde sai o vulo) surge o corpo lteo ou amarelo uma estrutura amarelada que passa a produzir o estrognio e progesterona. Esses hormnios atuam juntos, preparando o tero para uma possvel gravidez, alm disso, o estrognio estimula o aparecimento das caractersticas sexuais femininas secundrias. O vulo liberado captado por uma das tubas uterinas, que ligam os ovrios ao tero. Revestindo essas tubas internamente, existem clulas com clios que favorecem o deslocamento do vulo at a cavidade do tero. 28. A fecundao A mulher pode ficar grvida se, quando o vulo estiver nes ela mantiver relao sexual com o parceiro e um esper (clula reprodutora masculina) entrar no vulo. O en gametas (vulo e espermatozide), na tuba uterina, fecundao. Apenas um dos milhes de esperma contidos no esperma penetra no vulo, na fecundao Depois da fecundao, ocorre ento a formao da clu zigoto. Essa primeira clula de um novo ser sofre divises seu trajeto pelo tubo at o tero. O sexo biolgico desse humano ou seja, o sexo do beb definido na fecunda cromossomos X ou Y. Os seres humanos, salvo raras excees possuem 46 crom sendo que dois deles so os cromossomos sexuais (que sexo). As mulheres possuem dois cromossomos X (porta XX) e os homens, um X e um Y (portanto XY). Na diviso celular (meiose) para a formao dos gametas (vulo e espermatozide) a mulher s gera gametas (vulos) X enquanto que o homem pode gerar gametas (espermatozides) X e Y. Ento: Se o espermatozide que contm o cromossomo X fecundar o vulo 29. (X), o embrio ser do sexo feminino (XX). Se o espermatozide que contm o cromossomo Y fecundar o vulo (X), o embrio ser do sexo masculino (XY). A menstruao A menstruao ocorre quando no h fecundao e o vulo eliminado pelo canal vaginal com o sangue e o material resultante da descamao da mucosa uterina. O ciclo menstrual o perodo entre o uma menstruao e outra. Esse per em mdia 28 dias, mas pode ser ma mais longo. A primeira menstruao se chama m na maioria das vezes ocorre entre 11 e embora no exista uma idade determi isso. A menstruao representa o inc frtil, isto , o perodo em que a mulhe no houver problemas, engravidar. Por volta dos 50 anos o estoque de esgota, pois alguns foram libera ovulaes e outros se degeneraram. C menstruaes e, com isso a ferti mulher. Nessa fase, denominada m grande parte das mulheres sentem d por conta da reduo de hormn desconforto marcado principalm aumento da sensao de calor corpor ser diminudo com tratamento mdico. A menstruao pode vir acompanhada de clicas. Se as dores forem leves, atividades fsicas orientadas, tcnicas de relaxamento bolsa de gua quente sobre o ventre e chs podem ser de grande ajuda. Caso as clicas sejam intensas e dolorosas, recomendado procurar um ginecologista, que pode ajudar a solucionar esse problema. Durante a menstruao o cuidado com a higiene deve ser redobrado. O sangue eliminado no sujo, mas, em contato com o ar, pode provocar mau cheiro e se transformar em um meio propcio para o desenvolvimento de micrbios. A rotina no deve ser alterada. Tomar banho, lavar os cabelos, fazer ginstica, danar, tomar sorvete no faz mal algum. Os absorventes descartveis so os mais indicados, e a troca deles deve ser regular, de acordo com a intensidade do fluxo sangneo. 30. Tipo de absorvente externo As mulheres podem, alguns dias antes da menstruao, perceber que os seios esto inchados e doloridos, sentir-se irritada, com vontade de chorar. Quando isso ocorre, elas podem estar com tenso pr- menstrual (TPM), nome dado a um confundo de vrias sensaes desagradveis que acomete algumas mulheres e parece, segundo alguns estudos, estar relacionado aos hormnios. Nesse caso, deve-se procurar um mdico, que vai aconselhar o que fazer para diminuir ou eliminar os sintomas da TPM. Atualmente existem tampes absorventes internos que levam em conta a anatomia da mulher. Em caso de dvidas melhor conversar com o ginecologista. Os tampes permitem, por exemplo, que a pessoa pratique natao ou v a praia durante o perodo da menstruao. Os absorventes externos so encontrados em mais de um padro de largura e comprimento, adequados s diferentes intensidades do fluxo menstrual. bom lembrar que os primeiros ciclos menstruais no costumam ser regulares. Alm disso, preocupaes, ansiedade e m alimentao, algumas vezes atrasam ou at suspendem as menstruaes. A ausncia de menstruao tambm um dos primeiros sinais de gravidez. A nidao O embrio, parecido com uma bolinha de clulas, chega ao tero. L ele se implanta, isto mucosa uterina, aproximadamente oito dias aps a fecundao. Essa fixao na mucosa uterin nidao. O pequeno embrio, formado a partir do zigoto, poder se desenvolver no tero, pr membranas e pelo lquido amnitico. Logo nas primeiras semanas de gravidez, forma-se a plac A importncia da placenta A placenta formada por tecidos do embrio e do tero materno e tpica do organismo dos 31. animais mamferos. A placenta se liga ao embrio pelo cordo umbilical, que possui vasos por onde circulam o sangue com o oxignio e os nutrientes (os quais vo da me para o feto), e o gs carbnico e os restos dos nutrientes no- utilizados (estes vo do feto para a me). A gestante que fuma ou que faz uso do lcool ou outras drogas, inclusive certos remdios, pode ter a placenta pequena, comprometendo o desenvolvimento do feto. Durante toda a gravidez, o feto cresce e fica protegido dentro do tero materno. O umbigo marca o lugar por onde a criana esteve ligada sua me atravs do cordo umbilical. Nas doze primeiras semanas formada a maioria dos rgos, entre eles o corao, os pulmes e os rins. No restante do perodo de gestao, ocorre o crescimento e o fortalecimento do feto, tornando-o apto vida no ambiente externo ao tero. Em geral, so necessrios nove meses (cerca de 40 semanas), para que o beb esteja pronto para nascer. O parto Depois de aproximadamente nove meses cerca de 40 semanas aps o ato da fecundao, desenvolveu e est pronto para viver no ambiente externo ao tero materno, que no tem ma de mant-lo e proteg-lo. Est na hora de nascer. De modo geral, a hora do parto cercada de muita expectativa, ansiedade e at medo, o q numa grande excitao da gestante principalmente daquela que est dando luz o seu primeir Durante a gravidez, a gestante deve fazer o acompanhamento pr-natal em postos de sad etc. O ginecologista/ obstetra dar orientaes corretas que ajudaro a acompanhar e perceb 32. que precedem a hora do parto, o nascimento do beb (contraes regulares do tero, rom bolsa dgua, muco ou pequena quantidade de sangue expelida pela vagina, etc.). O md informar qual o tipo de parto melhor indicado para a gestante. Parto "normal" ou "natural" O trabalho de parto geralmente inicia quando o desenvolvimento do feto est completo. De hormnios da me estimulam o tero a se contrair, at expulsar o beb. Essas contraes provocam a dilatao do colo do tero. O colo do tero, ou colo uterino, tero que se comunica com a vagina. A sua posio no fundo do can No momento do parto, essa poro que dilata, dando p feto nascer. Por isso a vagina tambm chamada de canal de parto. Na maioria dos casos, semanas de gestao o beb se vira, colocando a cabea na parte mais larga da plvis da m se apresenta, assim, em primeiro lugar, o que facilita o parto. Cesariana A cesariana um procedimento cirrgico com anestesia, em que se faz uma inciso (corte) ho barriga da me, alguns centmetros abaixo do umbigo. Por meio dele, retiram-se o beb e a pl 33. A cesariana indicada especialmente quando o beb no est em posio favorvel; quan sofrendo; quando no h dilatao do colo do tero; se a me est correndo o risco; se Como os demais tipos de cirurgia, no deve ser uma prtica indiscriminada, feita sem nec orientao mdica. Nveis de Organizao do Corpo Humano No nosso corpo, existem muitos tipos de clulas, com diferentes formas e funes. As clulas esto organizadas em grupos, que trabalhando de maneira integrada, desempenham, juntos, uma determinada funo. Esses grupos de clulas so os tecidos. Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. Tecido epitelial As clulas do tecido epitelial ficam muito prximas umas das outras e quase no h substncias preenchendo espao entre elas. Esse tipo de tecido tem como principal funo revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reveste rgos como a boca e o estmago. O tecido epitelial tambm forma as glndulas estruturas compostas de uma ou mais clulas que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substncias como hormnios, sucos digestivos, lgrima e suor. 34. Tecido conjuntivo As clulas do tecido conjuntivo so afastadas umas das outras, e o espao entre elas preenchido pela substncia intercelular. A principal funo do tecido conjuntivo unir e sustentar os rgos do corpo. Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem caractersticas prprias. Por essa razo, ele subdividido em outros tipos de tecidos. So eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido sseo, tecido sanguneo. 35. O tecido adiposo formado por adipcitos, isto , clulas que armazenam gordura. Esse tecido encontra-se abaixo da pele, formando o panculo adiposo, e tambm est disposto em volta de alguns rgos. As funes desse tecido so: fornecer energia para o corpo; atuar como isolante trmico, diminuindo a perda de calor do corpo para o ambiente; oferecer proteo contra choques mecnicos (pancadas, por exemplo). 36. Imagem de microscpio ptico de tecido adiposo. Note que as linhas so as delimitaes das clulas e os pontos roxos so os ncleos dos adipcitos. A parte clara, parecendo um espao vazio, a parte da clula composta de gordura. Tecido conjuntivo Tecido cartilaginoso forma as cartilagens do nariz, da orelha, da traquia e est presente nas articulaes da maioria dos ossos. um tecido resistente, mas flexvel. 37. Nariz e orelha so formados por cartilagem. Clulas cartilagneas vista ao microscpio ptico. O tecido sseo forma os ossos. A sua rigidez (dureza) deve-se impregnao de sais de clcio na substncia intercelular. 38. O esqueleto humano uma estrutura articulada, formada por 206 ossos. Apesar de os ossos serem rgidos, o esqueleto flexvel, permitindo amplos movimentos ao corpo graas a ao muscular. O tecido sangneo constitui o sangue, tecido lquido. formado por diferentes tipos de clulas como: os glbulos vermelhos ou hemcias, que transportam oxignio; osglbulos brancos ou leuccitos, que atuam na defesa do corpo contra microrganismos invasores; fragmentos (pedaos) de clulas, como o caso das plaquetas, que atuam na coagulao do sangue. A substncia intercelular do tecido sanguneo o plasma, constitudo principalmente por gua, responsvel pelo transporte de nutrientes e de outras substncias para todas as clulas. 39. Componentes do sangue visto em microscpio eletrnico. As clulas vermelhas so os glbulos vermelhos e a branca o glbulo branco. Tecido muscular As clulas do tecido muscular so denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade. Essas clulas tm o formato alongado e promovem a contrao muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo. O tecido muscular pode ser de trs tipos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esqueltico e tecido muscular estriado cardaco. Tipos de tecidos musculares. Os pontos roxos so os ncleos das clulas musculares. O tecido muscular liso apresenta uma contrao lenta e involuntria, ou seja, no depende da vontade do indivduo. Forma a musculatura dos rgos internos, como a bexiga, estmago, intestino e vasos sangneos. O tecido muscular estriado esqueltico apresenta uma contrao rpida e voluntria. Est ligado aos ossos e atua na movimentao do corpo. 40. Observe os inmeros msculos que formam o nosso corpo. Tecido nervoso As clulas do tecido nervoso so denominadas neurnios, que so capazes de receber estmulos e conduzir a informao para outras clulas atravs do impulso nervoso. Os neurnios tm forma estrelada e so clulas especializadas. Alm deles, o tecido nervoso tambm apresenta outros tipos de clulas, como as clulas da glia, cuja funo nutrir, sustentar e proteger os neurnios. O tecido encontrado nos rgos do sistema nervoso como o crebro e a medula espinhal. 41. rgos Os tecidos tambm se agrupam em nosso organismo. Um agrupamento de tecidos que interagem forma um rgo. O estmago, por exemplo, um rgo do corpo humano. Nele podemos reconhecer presena do tecido epitelial e do muscular, entre outros. 42. Esquema mostrando os diversos rgos do nosso corpo. Sistemas Vrios rgos interagem no corpo humano, desempenhando determinada funo no organismo. Esse conjunto de rgos associados forma um sistema. O sistema digestrio humano, por exemplo, atua no processo de aproveitamento dos alimentos ingeridos. Esse sistema formado pela boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado e intestino grosso. Alm desses rgos, o sistema digestrio humano compreende glndulas anexas, como as glndulas salivares, o pncreas e o fgado. Os sistemas funcionam de maneira integrada, e essa integrao fundamental para manter a sade do organismo como um todo e, consequentemente, a vida. 43. Esquema do sistema respiratrio. Resumindo No nosso corpo possvel identificar diferentes nveis de organizao que atuam nos processos vitais. Podemos resumir essa organizao por meio do seguinte esquema: Clulas -------> tecidos -------> rgos -------> sistemas -------> organismo O sistema digestrio humano Para viver, crescer e manter o nosso organismo, precisamos consumir alimentos. Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, c clulas do nosso corpo? Para permanecer vivos, renovar continuamente as clulas, desenvolver o nosso corpo e m atividades vitais, necessitamos de alimentos, pois so eles que fornecem energia para o nosso c Estrutura do sistema digestrio Aps uma refeio, os nutrientes presentes nos alimentos devem chegar s clulas. No entanto, a maioria deles no as atinge diretamente. Precisam ser transformadas para ento, nutrir o nosso corpo. Isto porque as clulas s conseguem absorver nutrientes simples e esse processo de simplificao recebe o nome de digesto. As enzimas digestrias O nosso corpo produz vrios tipos de enzimas 44. digestrias. Cada tipo de enzima capaz de digerir somente determinada espcie de molcula presente nos alimentos. Assim, as amilases ao as enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as protenas; as lpases sobre os lipdios, e assim por diante. H substncias que nenhuma enzima humana capaz de digerir. Uma delas a celulose, que participa da formao da parede das clulas vegetais. Como a celulose uma molcula grande demais para ser absorvida e no digerida, ela eliminada com as fezes. Tubo digestrio O tubo digestrio composto pelos seguintes rgos: boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado e intestino grosso. 45. Boca A boca a primeira estrutura do sistema digestrio. Experimente abrir a sua boca. A abertu forma entre o lbio superior e o inferior se chama fenda bucal. Ela serve de comunicao digestrio com o meio externo; por ela que entram os alimentos. O cu da boca tambm de vu palatino ou palato duro. Mais para o fundo est a campainha ou vula palatina. O arco dental superior e o arco dental inferior so as estruturas em forma de arco em que esto dispostos e fixos. O assoalho da boca ocupado pela lngua. Ela contribui para a mistura dos alimentos com mantm o alimento junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa os dentes e importante da fala. A lngua apresenta ainda as papilas linguais, estruturas responsveis pela 46. Anexas boca esto trs pares de glndulas salivares, que so rgos produtores de saliva. A saliva contm uma enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o tra em maltose, uma variedade de acar formada pela unio de duas molculas de glicose. O sistema digestrio humano Para viver, crescer e manter o nosso organismo, precisamos consumir alimentos. Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, clulas do nosso corpo? Para permanecer vivos, renovar continuamente as clulas, desenvolver o nosso corpo e atividades vitais, necessitamos de alimentos, pois so eles que fornecem energia para o nosso c Estrutura do sistema digestrio Aps uma refeio, os nutrientes presentes nos alimentos devem chegar s clulas. No entanto, a maioria deles no as atinge diretamente. Precisam ser transformadas para ento, nutrir o nosso corpo. Isto porque as clulas s conseguem absorver nutrientes simples e esse processo de simplificao recebe o nome de digesto. As enzimas digestrias O nosso corpo produz vrios tipos de enzimas digestrias. Cada tipo de enzima capaz de digerir somente determinada espcie de molcula presente nos alimentos. Assim, as amilases ao as enzimas 47. que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as protenas; as lpases sobre os lipdios, e assim por diante. H substncias que nenhuma enzima humana capaz de digerir. Uma delas a celulose, que participa da formao da parede das clulas vegetais. Como a celulose uma molcula grande demais para ser absorvida e no digerida, ela eliminada com as fezes. Tubo digestrio O tubo digestrio composto pelos seguintes rgos: boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado e intestino grosso. 48. Boca A boca a primeira estrutura do sistema digestrio. Experimente abrir a sua boca. A abert forma entre o lbio superior e o inferior se chama fenda bucal. Ela serve de comunica digestrio com o meio externo; por ela que entram os alimentos. O cu da boca tambm de vu palatino ou palato duro. Mais para o fundo est a campainha ou vula palatina. O arco dental superior e o arco dental inferior so as estruturas em forma de arco em que esto dispostos e fixos. O assoalho da boca ocupado pela lngua. Ela contribui para a mistura dos alimentos com mantm o alimento junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa os dentes e importante da fala. A lngua apresenta ainda as papilas linguais, estruturas responsveis pela Anexas boca esto trs pares de glndulas salivares, que so rgos produtores de saliva. A saliva contm uma enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o tr em maltose, uma variedade de acar formada pela unio de duas molculas de glicose. 49. O sistema digestrio huma Para viver, crescer e manter o nosso organismo, precisamos consumir alimentos. Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, che Para permanecer vivos, renovar continuamente as clulas, desenvolver o nosso corpo e man eles que fornecem energia para o nosso corpo. Estrutura do sistema digestrio Aps uma refeio, os nutrientes presentes nos alimentos devem chegar s clulas. No entanto, a maioria deles no as atinge diretamente. Precisam ser transformadas para ento, nutrir o nosso corpo. Isto porque as clulas s conseguem absorver nutrientes simples e esse processo de simplificao recebe o nome de digesto. As enzimas digestrias O nosso corpo produz vrios tipos de enzimas digestrias. Cada tipo de enzima capaz de digerir somente determinada espcie de molcula presente nos alimentos. Assim, as amilases ao as enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as protenas; as lpases sobre os lipdios, e assim por diante. H substncias que nenhuma enzima humana capaz de digerir. Uma delas a celulose, que participa da formao da parede das clulas vegetais. Como a celulose uma molcula grande demais para ser absorvida e no digerida, ela eliminada com as fezes. Tubo digestrio 50. O tubo digestrio composto pelos seguintes rgos: boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado e intestino grosso. Boca A boca a primeira estrutura do sistema digestrio. Experimente abrir a sua boca. A abertu fenda bucal. Ela serve de comunicao do tubo digestrio com o meio externo; por ela qu de vu palatino ou palato duro. Mais para o fundo est a campainha ou vula palatina. O arco dental superior e o arco dental inferior so as estruturas em forma de arco em que os O assoalho da boca ocupado pela lngua. Ela contribui para a mistura dos alimentos com alimento para a faringe, limpa os dentes e o rgo importante da fala. A lngua apresen gustao. Anexas boca esto trs pares de glndulas salivares, que so rgos produtores de saliva A saliva contm uma enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o pela unio de duas molculas de glicose. Dentes 51. Os dentes cortam, prendem e alimentos. Em um ser humano adult dentes, dezesseis em cada arco distribudos: Quatro incisivos localizados na do lado esquerdo e dois do lad que cortam os alimentos; Dois caninos tambm chamados um de cada lado -, que perfura alimentos; Quatro pr-molares dois de cad trituram os alimentos; Seis molares trs de cada lado - tambm trituram os alimentos terceiro ou ltimo molar (o den pode nunca vir a nascer. O dente , basicamente, forma partes: Raiz parte do dente presa aos os (maxilas e mandbulas); Coroa a parte branca visvel do d Colo a parte localizada entre a ra Se voc pudesse cortar um dente verticalmente ao meio, veria o seguinte: Polpa do dente substncia mole e vermelha, formada por tecido conjuntivo; rica em nervos e vasos sanguneos; Dentina ou marfim substancia dura e sensvel; contm sais de clcio e envolve a polpa do dente; Esmalte formado por sais de clcio, envolve a dentina na regio da coroa; na raiz a dentina revestida pelo cemento. O esmalte a substncia que faz do dente uma das partes mais duras do nosso corpo. a parte do corpo com maior grau de mineralizao (concentrao de sais minerais). Ao longo do tempo ele pode ser corrodo por cidos que se formam na boca. Escovar os dentes aps cada refeio , portanto, uma maneira de proteg-los. O beb, ao nascer, no possui dentes. Mas eles esto em desenvolvimento, internamente nos ossos. Por volta dos seis meses, os dentes comeam a apontar, rompendo a gengiva. Primeiro surgem os incisivos, depois os caninos e, por fim os molares. 52. Forma-se assim a primeira dentio ou dentio de leite. Ela estar completa em torno dos cinco anos de idade e compreende vinte dentes: oito incisivos, quatro caninos e oito molares. No h pr-molares. Mas essa dentio no permanente. Os dentes permanentes vo se desenvolvendo internamente, na estrutura ssea. Por volta dos sete anos, os primeiros dentes de leite comeam a cair, dando lugar aos permanentes. Assim, pouco a pouco, a dentio permanente vai se formando. Possumos ento duas denties: a decdua (de leite), que comea a cair por volta dos sete anos de idade; a permanente, que se completa por volta dos vinte anos de idade. Carie Dental A atividade fermentativa de microorganismos, decompondo resduos alimentares que ficam retidos nos espaos entre os dentes, produz substncias cidas. Em contato com o dente essas substncias provocam corroso na superfcie causando a crie. No incio da crie, formam-se brechas microscpicas na superfcie do dente, por onde microorganismos se infiltram e atacam a dentina. Com o tempo, essas brechas do lugar a cavidades visveis a olho nu. Para evitar a crie dental, preciso tomar os seguintes cuidados: Escovar os dentes todos os dias, logo aps as refeies e noite ao deitar. Os dentes devem ser escovados com movimentos suaves, circulares e verticais da escova Passar o fio dental ou fita para retirar os resduos que ficam entre os dentes e que no foram retirados com a escovao. 53. Ir periodicamente ao dentista fazer uma reviso e limpeza mais completa nos dentes, alm da aplicao do flor ou outro tratamento determinado pelo dentista. Quando tratadas logo de incio as cries so faces de remover. Da boca para o estmago Deglutio Aps a mastigao e a salivao, forma-se o que chamamos de bolo alimentar, que deglutido. ato de engolir, o bolo alimentar passa pela faringe e chega ao esfago. Faringe A faringe um rgo cavitrio alongado em forma de funil, situado logo a ps a boca. Ela se co com a boca, com as cavidades nasais, com a laringe e com o esfago. Quando o alimento c faringe, os msculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para o esfago. Quando o alimento chega faringe, os msculos de sua parede se contraem e empurram o alimen o esfago. Na regio entre a boca e a faringe encontram-se as tonsilas palatinas (amdalas) d esquerda. So rgos de defesa do corpo. Esfago O esfago um rgo em forma de tubo, com paredes flexveis e que mede aproximadame centmetros de comprimento. Em sua parede superior, ele se comunica com a faringe; em su inferior, comunica-se com o estmago. Por meio de movimentos peristlticos, o esfago em alimento para o estmago. 54. Movimentos peristlticos A deglutio um movimento voluntrio executamos conscientemente o ato de engolir da, os movimentos peristlticos conduzem alimentar pelo tubo digestrio. Esses movim involuntrios, isto , independem da nossa So contraes dos msculos situados no es estmago e nos intestinos, onde so mais Alm de empurrar o alimento ao longo digestrio, promovem a sua mistura. Os movimentos peristlticos participam da mecnica, fazendo com que o bolo alime empurrado do esfago para o estmago. Um a crdia, regula essa passagem do alimento. Vlva: diminutivo de vlvula, uma mecnica e biolgica que possibilita re interromper a passagem de uma substnci local para outro. Um bom exemplo o vlvula que regula a passagem das fezes pelo Digesto no estmago No estmago, os movimentos peristlticos misturam o bolo alimentar ao suco gstrico, produzid glndulas da mucosa. Esse suco contm cido clordrico, que mantm a acidez estomacal, dando c favorvel ao trabalho das enzimas do estmago. A pepsina, a principal enzima do estmago, atua na transformao das protenas, intensific digesto qumica, que continuar no intestino. O suco alimentar resultante da digesto gs denominada quimo; por isso, a digesto gstrica tambm denominada quimificao. Atravs d vlvula o piloro -, regulada a passagem do quimo para o intestino. 55. Digesto no intestino delgado 56. No intestino delgado, ocorre a maior parte da digesto dos nutrientes, bem como a sua absoro, ou seja, a assimilao das substncias nutritivas. No duodeno, so lanadas as secrees do fgado e do pncreas. Nessa primeira poro do intestino delgado, realizada principalmente, a digesto qumica com a ao conjunta da bile, do suco pancretico e do suco entrico ou intestinal atuando sobre o quimo. Na digesto qumica, h a ao dessas secrees: Bile secreo do fgado armazena na vescula biliar. Ela lanada no duodeno atravs de um canal e no contm enzimas digestivas; mas os sais biliares separam as gorduras em partculas microscpicas, funcionando de modo semelhante a um detergente. Isso facilita a ao das enzimas pancreticas sobre os lipdios. Suco pancretico produzido pelo pncreas. Possui vrias enzimas que atuam n digesto das protenas, dos carboidratos e dos lipdios. Suco entrico produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que atuam na transformao, entre outras substncias, das protenas e dos carboidratos. Ao trmino do processo digestrio no intestino delgado, o conjunto de substncias resultantes forma um lquido viscoso de cor branca denominado quilo. A digesto continua no jejuno e no leo. O destino dos alimentos O quilo, produto da digesto, composto pelos nutrientes transformados em molculas mu pequenas, mais as vitaminas e sais minerais. As substncias que formam o quilo podem ser absorvi pelo organismo, isto , atravessam as clulas do intestino, por meio das vilosidades do intest delgado. Com isso, ocorre a passagem das substncias nutritivas para os capilares sanguneos ocorr absoro dos nutrientes. O que no absorvido, parte da gua e massa alimentar, forma principalmente pelas fibras, passa para o intestino grosso. 57. Intestino grosso Aps a digesto no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este absorv gua e os sais minerais ainda presentes nos resduos alimentares, levando-os, ento, para a circula sangunea. Algumas bactrias intestinais fermentam e assim decompem resduos de alimentos e produz vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que so aproveitadas pelo organism Nessas atividades, as bactrias produzem gases parte deles absorvida pelas paredes intestinai outra eliminada pelo nus. O material que no foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que so acumuladas no reto posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristlticos para fora do nus. quan sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes. Concludas todas as etapas da digesto, os nutrientes que chegam circulao sangnea distribudos a todas as clulas, e assim so utilizados pelo organismo. O caminho do alimento O quadro a baixo serve para fixar as etapas de digesto. Analise-o atentamente e procure identificar cada um dos seus elementos as etapas aprendidas da digesto. 58. Enzima digestria Local de produo Substncia-alvo Ao ptialina glndulas salivares amido Decompe amido em maltoses pepsina estmago protenas Decompe protenas em fragment menores sacarase intestino delgado sacarose Decompe a sacarose em glicose frutose. lactase intestino delgado lactose Decompe a lactose em glicose e galactose. lipase pncreas lipdios Decompes lipdios em cidos graxo gliceris. tripsina pncreas protenas Decompe protenas em fragment menores amilase pancretica pncreas amido Decompe amido em maltoses maltase intestino delgado maltoses Decompe maltose em glicoses livr peptidase intestino delgado fragmentos de protenas Decompe os fragmentos prticos aminocidos. Alimentos Os alimentos fornecem substncias diversas que constituem a matria-prima para a construo das clulas. As clulas produzidas permitem o crescimento, o desenvolvimento e a manuteno do organismo pela reposio das clulas que morrem. Os alimentos atuam tambm como combustveis em nosso organismo: algumas molculas presentes nos alimentos so queimadas durante a respirao celular e fornecem energia necessria para a atividade dos rgos. 59. O que os alimentos contm? Os alimentos que ingerimos geralmente so formados por uma mistura de substncias. Entre elas, destacam-se a gua, os sais minerais, as protenas os carboidratos, os lipdios e as vitaminas. Todas essas substncias so necessrias para a manuteno da vida. A gua A gua a substncia mais abundante na constituio dos seres vivos. O corpo humano adulto composto aproximadamente 65%de gua. Essa substncia entra na composio das clulas e, consequentemente, dos tecidos, rgos e sistemas. Tambm a principal substncia de materiais intercelulares, como o plasma sanguneo. Diariamente eliminamos gua com a urina, as fezes, o suor e tambm sob a forma de vapor pela respirao. A quantidade de gua perdida por um ser humano pode variar de acordo com certas condies. Essa perda em mdia, de: 1000 a 1500 gramas de urina; 100 gramas pelas fezes; 500 gramas pelo suor; 400 gramas pela expirao. Compensamos a perda de gua, bebendo-a diretamente ou ingerindo-a com os alimentos. Leite, sucos, frutas e verduras so alimentos que contm uma quantidade relativamente grande de gua. 60. Carboidratos Tambm conhecido como glicdios, os carboidratos so alimentos que em geral tm funo energtica no organismo, isto , atuam como combustveis, fornecendo a energia necessria s atividades das clulas. As principais fontes de carboidratos so o acar (doces, hortalias e leite), os cereais e os gros, portanto, so encontrados nas frutas, mel, sucrilhos, aveia, granola, arroz, feijo, milho, pipoca, farinhas, pes, bolos e demais massas. Existem vrios tipos de carboidratos: a glicose, a frutose, a sacarose, a lactose, o amido entre outros. A glicose e a frutose, encontradas no mel e em diversas frutas, so molculas relativamente pequenas e podem ser absorvidas com facilidade no intestino. A sacarose, extrada da cana-de-acar e da beterraba, formada pela juno de dois carboidratos menores: a glicose e a frutose. A lactose encontrada no leite e formada pela juno de dois carboidratos menores: a glicose e a galactose. O amido uma molcula bem grande, formada pela unio de centenas de molculas de glicose. a reserva natural energtica das plantas e no doce. Encontra-se armazenado em grandes quantidades em certas razes (mandioca), certos caules (batata) e em gros diversos (trigo, milho e feijo). Portanto quando comemos doces e massas estamos ingerindo diferentes tipos de carboidratos. A absoro dos carboidratos bastante rpida, sendo que a energia colocada disposio do corpo imediatamente aps a ingesto. Mas, da mesma forma, suas reservas esgotam-se em aproximadamente meio dia aps a ltima refeio. Teoricamente, poderamos viver perfeitamente sem eles, extraindo a energia necessria das gorduras e protenas. Porm, tanto pelo paladar, como pela facilidade de absoro, mais da metade da dieta de todos ns composta de carboidratos. 61. E como os carboidratos geram energia? Em p lugar, eles devem ser convertidos em glicose, no para, posteriormente, serem transformados em pelas clulas. A diferena entre acares e amidos que os pr so mais simples e, portanto, absorvidos rapidamente pelo organismo. O ideal dar pref aos amidos, j que os alimentos ricos em acar provocar uma secreo inadequada de insulina, um hormnio encarregado de estimular a capta glicose nas clulas. Outro bom conselho, segu especialistas, evitar os carboidratos refinados, acar e o arroz branco. No processo de refina grande porcentagem de fibras e nutrientes re do alimento. por isso que os integrais tm maio nutritivo. Alis, cada grama de carboidrato fornece 4 kcal. Por isso, para quem quer emagrecer, a melhor maneira de reduzir calorias cortar doces e refrigerantes, que so produtos ricos em carboidratos, mas que no tm nenhum outro nutriente. Protenas Outra categoria de alimentos indispensvel ao ser humano so as protenas,principal compon mais ativa na constituio do corpo, tendo papel fundamental na formao no crescimento, rege principalmente dos msculos. As protenas so grandes molculas formadas pel molculas menores, chamados aminocidos ingerimos protenas elas so digeridas em n digestrio. Os aminocidos que os formam se sepa absorvidos no intestino. Depois passam para o san distribudos para as clulas do organismo. No in clulas, os aminocidos so reagrupados e uma nova formada de acordo com a programao de determi Cada tipo de protena que produzimos tem a sua determinada por certo tipo de gene. Grande parte das protenas que produzimos em nos tem funo plstica ou construtora, isto , p construo de nossos tecidos. As protenas podem t a funo reguladora no organismo. o caso das enzimas, protenas especiais que regulam as diversas reaes qumicas que ocorrem Elas podem ser encontradas em vegetais, cereais, legumes e carnes, mas as protenas d porque no contm todos os aminocidos necessrios ao organismo. Por isso, as protenas de esto nas carnes, ovos, leite e seus derivados. 62. O ser humano precisa ingerir, em mdia, 30 a 50g de protenas por dia, o que corresponde a um Mas e os vegetarianos ortodoxos aqueles que no comem nenhum alimento de origem anima Como eles conseguem suprir suas necessidades de protenas? Isso possvel atravs da combin Os aminocidos ausentes em alguns esto presentes em outros. Isso quer dizer que a carne deve ser evitada? Bem, no necessariamente. Alm das protenas completas, a carne tambm rica em gord obesidade e dos riscos cardacos, elas tambm so indispensveis na alimentao diria. O que pela carne magra. Os Lipdios Os lipdios mais conhecidos so representados pelos leos e pelas gorduras e tm, basicamente carboidratos. As molculas de leo e gordura so formadas pela unio de duas molculas me tambm tm funo estrutural, eles participam da constituio das membranas celulares. So exemplos de alimentos ricos em lipdios: leite integral, ovos, castanha de caju, coco, aze A gordura animal rica em colesterol que, em excesso, causa s ao organismo. No entanto, na quantidade adequada, a gordura organismo, cidos graxos e glicerol, que desempenham diversas reaes qumicas importantes. Algumas vitaminas, por exemplo, s so absorvidas quando gordura. Concentrada sob a pele, a camada adiposa nos proteg frio e os choques. Alm disso, a gordura que se acumula no funciona como uma reserva energtica. Quando passamos mu sem comer e esgotam-se os carboidratos, o metabolismo passa esta gordura para que os rgos continuem funcionando. por isso que os nutricionistas recomendam que faamos pequenas refeies a cada trs ho carboidratos muito freqente, o crebro entende que precisa reforar seus estoques de ener mais a gordura das refeies. Esse acmulo d origem aos chamados pneuzinhos (gordura lo 63. acumular-se nas veias e artrias, levando a graves problemas cardacos. Ento, ateno:as gorduras so indispensveis ao organismo, mas devem ser ingeridas gordura fornece duas vezes mais energia que 100g de protenas ou carboidratos. Para evitar o ex e leite desnatado, que contm quantidades reduzidas de gordura. Peixes e aves podem ser consumidos em maior quantidade, pois contm tipos de gordura ma outros nutrientes, como o peixe, que rico em vitaminas do complexo B e vrios minerais. Vitaminas As vitaminas so substncias que o organismo no tem condies de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Suas principais fontes so as frutas, verduras e legumes, mas elas tambm so encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais. As vitaminas desempenham diversas funes no desenvolvimento e no metabolismo orgnico. No entanto, no so usadas nem como energia, nem como material de reposio celular. Funcionam como aditivos so indispensveis ao mecanismo de produo de energia e outros, mas em quantidades pequenas. A falta delas, porm, pode causar vrias doenas, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C), que matou tripulaes inteiras at dois sculos atrs, quando os marinheiros enfrentavam viagens longas comendo apenas pes e conservas. A Cincia conhece aproximadamente uma dzia de vitaminas, sendo que as principais so designadas por letras. Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de origem vegetal. Vitamina A 64. A cenoura, por exemplo, rica em betacaroteno, substnc da qual o organismo produz retinol, uma forma ativa de vitam A vitamina A importante no crescimento, pois forma ossos melhora a pele e o cabelo, protege os aparelhos respiratrio e urinrio e tambm importante para a viso. Outras fontes de vitamina A: leite integral, queijo, manteiga ovo, pimento, mamo, abbora e verduras em geral. Vitaminas do complexo B Formam um conjunto de vitaminas que tm, entre si, propriedades semelhantes. A banana contm vitamina B6, que produz energia a partir dos nutrientes, ajuda a formar hemcias (glbulos vermelhos do sangue) e anticorpos, til para os sistemas nervoso e digestivo e boa para a pele. Outras fontes de vitaminas do complexo B: cereais integrais, leguminosas (feijo, soja, gro-de-bico, lentilha, ervilha etc.), alho, cebola, midos (moela, corao etc.), peixes, crustceos, ovos e leite. A vitamina B12, por exemplo, participa da formao de material gentico nas clulas, essencial formao de novas clulas, como hemcias e leuccitos. A vitamina B12, s encontrada em alimentos de origem animal. Os vegetarianos precisam, portanto, de suplementao desta vitamina. As carnes magras, aves e peixes contm niacina, que ajuda a produzir energia a partir das gorduras e carboidratos e auxilia tambm o sistema nervoso e o aparelho digestivo, e vitamina B1, que ajuda na produo de energia, principalmente a necessria aos nervos e msculos, inclusive o corao. 65. Fontes de vitamina B1 Fontes de vitamina B12 Fontes de vitamina B2 Fontes de vitamina B3 Vitamina C Tomate, laranja, acerola, limo e goiaba so vitamina C. O ideal comer esses alimentos crus. A v preserva ossos, dentes, gengivas e vasos sangneos a absoro de ferro, ajuda o sistema imunolgico e a cicatrizao. A falta de vitamina C pode causar alguns distrbios, t anemia, inflamao das mucosas, enfraquecimento capilares sangneos, podendo ocorrer sangram diversas partes do corpo. Todos esses so sintoma doena que denominada escorbuto. Outras fontes de vitamina C: abacaxi, caju, mamo couve-flor e espinafre. 66. Vitamina D As vitaminas tambm esto presentes nos alimentos de origem animal, como leite e ovos so ricos em vitamina D (sintetizada pelo prprio organismo, mas que depende do sol para se tornar vitamina D). Esta vitamina fundamental no fortalecimento dos ossos e dentes e ajuda na coagulao do sangue. Vitamina K Entre os alimentos fontes de vitamina K, podemos citar: fgado, leo de fgado de bacalhau, frut como acelga, repolho, couve e alface. Tambm contm vitamina E, que retarda o envelhecimento das clulas e contribui para a forma hemcias, impedindo sua destruio no sangue. As verduras e legumes so ricos em vrios tipos de vitaminas, mas especialmente o cido flic das vitaminas do complexo B. Ele colabora na produo de material gentico dentro das clu saudvel o sistema nervoso. As verduras, assim como queijos, ovos e leite, tambm so ricas e ou riboflavina. A riboflavina estimula a liberao de energia dos nutrientes, ajuda na produo de mantm saudveis as mucosas 67. Sais minerais Os sais minerais so nutrientes que fornecem o sdio, o potssio, o clcio e o ferro. Ao contrrio do que muitos acreditam, a gua que bebemos no absolutamente pura. Ela con quantidades de sais minerais dissolvidos. Estes sais tambm precisam ser repostos continuamen que a desidratao pode matar a carncia aguda de minerais prejudica o metabolismo, como potssio, que pode causar paralisia muscular, inclusive da musculatura cardaca. Zinco, magnsio, cobre e selnio difcil imaginar que algum possa com-los, no ? Mas a v ao fazermos uma refeio balanceada, ingerimos esses minerais e alguns outros, como ferro, potssio, iodo e flor. Eles desempenham um importante papel no controle do metabolismo ou n da funo de tecidos orgnicos. O clcio e o flor, por exemplo, formam e mantm ossos e dentes. O clcio ainda ajuda na sangue e participa das contraes musculares. Estes dois minerais podem ser encontrados no derivados, alm de ervilhas secas, verduras, feijes e castanhas tambm so ricos em clcio. Funes parecidas tem o magnsio. Tambm forma e mantm ossos e dentes e controla a tra impulsos nervosos e as contraes musculares. E Ele ainda ativa reaes qumicas que produze clula. Alimentos ricos em magnsio incluem castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais e O cobre (quem diria?) controla a atividade enzimtica que estimula a formao dos tecidos con pigmentos que protegem a pele. Se voc tem o hbito de comer feijo, ervilhas, castanhas, uv po integral, est ingerindo o cobre necessrio para o seu organismo. Quem pratica esporte j ouviu dizer que comer banana evita cibras. A verdade que a banana potssio, mineral que ajuda nos impulsos nervosos e contraes musculares, alm de manter n cardaco e o equilbrio hdrico os organismo. O sdio, presente em quase todos os alimentos, tam mesmas funes do potssio. Encontrado em pequenas quantidades em vrios tipos de alimentos, o zinco auxilia na cicatriza pele e o cabelo, e controla as atividades de vrias enzimas. J o selnio diminui os riscos de a cncer e protege as clulas dos danos causados por substncias oxidantes. encontrado em carn vegetais. A quantidade de selnio nos vegetais depende do teor deste mineral no solo. Por fim, o ferro, encontrado nas carnes, peixes, fgado, gema, cereais e feijes, contribui co 68. de enzimas que estimulam o metabolismo. Tambm forma a hemoglobina e a mioglobina, que le para as hemcias e para as clulas musculares. Mas para que haja melhor aproveitamento do ferro ingeri-lo com alimentos ricos em vitamina C. Ateno!! Foi-se o tempo, no entanto, em que as pessoas colhiam a alface na horta e comiam em seguid carregavam um canivete no bolso para descascar a laranja recm-colhida no p. Hoje, o alimento dias para chegar s nossas mesas, sendo transportado e armazenado durante dias. Nesse perodo, nutricional considervel. Imaginemos, ento, os produtos industrializados, que so processados e a conservantes, acidulantes e outros antes. Por isso, o ideal abolir os enlatados e preferir naturais e crus. Se formos cozinhar, devemos usar pouca gua. As vitaminas so substncias fr ser facilmente destrudas pelo calor ou pela exposio ao ar. A respirao A respirao ocorre dia e noite, sem parar. Ns podemos sobreviver determinado tempo sem alimentao, mas no conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Voc sabe que todos os seres vivos precisam de energia para viver e que essa energia obtida dos alimentos. O nosso organismo obtm energia dos alimentos pelo processo da respirao celular, realizada nas mitocndrias, com a participao do gs oxignio obtido no ambiente. A glicose um os principais combustveis utilizados pelas clulas vivas na respirao. Observe o que ocorre nas nossas clulas: Glicose + gs oxignio ----> gs carbnico + gua + energia esse tipo de fenmeno que ocorre sem parar no interior das clulas viva, liberando a energia que garante a atividade dos nossos rgos por meio do trabalho das clulas. A respirao pode ser entendida sob dois aspectos: O mecanismo por meio da qual a energia qumica contida nos alimentos extrada nas mitocndrias e usada para manter o organismo em atividades, esse mecanismo 69. a respirao celular; O conjunto de processos de troca do organismo com o ambiente externo que permite a obteno de gs oxignio e a eliminao do gs carbnico. Estudaremos a respirao segundo esse ltimo aspecto. Veremos, portanto, como o gs oxignio absorvido do ar atmosfrico e chega s nossas clulas; e como o gs carbnico produzido durante a respirao celular eliminado do organismo. O sistema respiratrio O sistema respiratrio humano formado pelos seguintes rgos, em seqncia: nariz, faringe, laringe, traquia, brnquios e pulmes. Na respirao ocorrem dois tipos de movimento: a inspirao e a expirao de ar. Na inspirao, o ar atmosfrico penetra pelo nariz e chega aos pulmes; na expirao, o ar presente nos pulmes eliminado para o ambiente externo. O ar entra em nosso corpo por duas cavidades existentes no nariz: as cavidades nasais direita e esquerda. Elas so separadas completamente por uma estrutura chamada septo nasal; comunicam-se com o exterior pelas aberturas denominadas narinas e com a faringe pelos canos. As cavidades nasais so revestidas internamente pela mucosa nasal. Essa mucosa contm um conjunto de plos junto as narinas e fabrica uma secreo viscosa chamada muco. muco atuam como filtros capazes de reter microorganismos e partculas slidas netram no nariz com o ar. Por isso, devemos inspirar pelo nariz e no pela boca: elo nariz chega aos pulmes mais limpo do que o ar inspirado pela boca. Alm de ambm adequadamente aquecido e umidificado no nariz. 70. rgos do sistema respiratrio Faringe: um canal comum aos sistemas digestrio e respiratrio e comunica-se com a boca e com fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes d atingir a laringe. Laringe: um tubo sustentado por peas de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pe em continuao faringe. O pomo-de-ado, salincia que aparece no pescoo, faz parte de um peas cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma esp lingeta de cartilagem denominada epiglote, que funciona como vlvula. Quando nos alimentam laringe sobe e sua entrada fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre na respiratrias. O epitlio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons dur passagem de ar. Traquia: um tubo de aproximadamente 1,5 cm de dimetro por 10- 12 centmetros de comprimento, cujas paredes so reforadas por anis cartilaginosos. Bifurca-se na sua regio inferior, originando os brnquios, que penetram nos pulmes. Seu epitlio de revestimento muco- ciliar adere partculas de poeira e bactrias presentes em suspenso no ar inalado, que so posteriormente varridas para fora (graas ao movimento dos clios) e engolidas ou expelidas. Pulmes: Os pulmes humanos so rgos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmes os brnquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquolos. O conjunto altamente ramificado de bronquolos a rvore brnquica ou rvore respiratria. Cada bronquolo termina em pequenas bolsas formadas por clulas epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangneos, denominadas alvolos pulmonares. Diafragma: A base de cada pulmo apia-se no diafragma, rgo msculo-membranoso que se trax do abdmen, presente apenas em mamferos, promovendo, juntamente com os m intercostais, os movimentos respiratrios. Localizado logo acima do estmago, o nervo frnico cont movimentos do diafragma 71. O trabalho dos alvolos pulmonares Os alvolos so estruturas elsticas, formadas por uma membrana bem fina e envolvida por uma re vasos capilares sanguneos. Existem milhes de alvolos em cada pulmo. em cada um deles que ocorrem as trocas gasosas e pulmo e o sangue. Nos alvolos ocorre uma difuso dos gases por diferena de concentra consequentemente, da presso dos gases. O sangue que chega aos alvolos absorve o gs ox inspirado da atmosfera. Ao mesmo tempo, o sangue elimina gs carbnico no interior dos alvolos gs ento expelido do corpo por meio da expirao. Os movimentos respiratrios Na inspirao, o diafragma e os msculos intercostais se contraem. Ao se contrair, o diafragma desce e a cavidade torcica aumenta de v verticalmente. Quando os msculos intercostais contraem, eles levam as costelas e o volume da cavidade torcica aumenta horizontalmen o aumento do volume do trax, a presso do ar no interior da cavidade torcica e dos pulmes diminui. Ento, a presso do ar atmosfric se maior que a presso do ar interno, e o ar atmosfrico penetra no corpo indo at os alvolos pulmonares: a inspirao. Num segundo movimento, o diafragma e os msculos intercostais relaxam, diminuindo o volume da cavidade torcica. Ento, a presso d interno (no interior dos pulmes) aumenta, tornando-se maior que a presso atmosfrica. Assim, o ar sai do corpo para o ambiente exter aexpirao. Nos alvolos pulmonares, o gs oxignio, presente no ar inspirado, passa para o sangue que ento distribudo pelas hemcias a todas a vivas do organismo. Ao mesmo tempo, as clulas vivas liberam gs carbnico no sangue. Nos pulmes, o gs carbnico passa do sangue interior dos alvolos e eliminado para o ambiente externo por meio da expirao. A regulao da respirao As pessoas conseguem ficar alguns segundos sem respirar. Tambm possvel respirar mais rpido ou mais devagar. Nessas situaes, a respirao controlada voluntariamente, isto , conforme a vontade da pessoa, e a atividade do diafragma e dos msculos intercostais regulada por uma regio do crebro da pessoa. 72. Entretanto, quando uma pessoa no est pensando na respirao ou quando est dormindo, por exemplo, a atividade do diafragma e dos msculos intercostais regulada por um rgo do sistema nervoso chamado bulbo, situado um pouco abaixo do crebro. Esse controle involuntrio, independe da nossa vontade. O bulbo apresenta um grupo de neurnios que controla o ritmo respiratrio. Uma pessoa no pode prender a respirao, alm de algum tempo, mesmo que queira. Parando de respirar, o gs carbnico deixa de ser eliminado pelo sangue da pessoa para o ambiente externo. A concentrao desse gs aumenta no sangue e, ao atingir determinado nvel, o bulbo volta a comandar a respirao, regulando a atividade de contrao e relaxamento do diafragma e dos msculos intercostais. A pessoa ento reinicia a respirao, mesmo que no queira. A sade humana e o sistema respiratrio Como vimos, o oxignio contido no ar atmosfrico chega ao interior do nosso corpo pelo sistema respiratrio. Com o ar, alm do oxignio podem ser absorvidas outras substncias, partculas de poeira, fuligem, e at seres vivos microscpicos, como os vrus e as bactrias, capazes de causar danos nossa sade. Algumas impurezas so filtradas m diversos rgos do sistema respiratrio, mas outras conseguem passar at os pulmes, provocando doenas. As doenas mais comuns que atingem o sistema respiratrio podem ser de natureza infecciosa ou alrgica. Doenas infecciosas Gripe e resfriado A gripe uma doena bastante comum e infecciosa, causada pelo vrus Influenza, descoberto em 1933. Existem relatos da gripe desde o sculo V a.C, no tempo de Hipcrates. Da em diante foram feitos vrios relatos descrevendo a morte de milhes de pessoas em conseqncia da gripe. Essas epidemias eram vistas no passado, como uma conseqncia da influncia dos astros, da surgiu o nome do vrus: Influenza. J ocorreram algumas srias epidemias de gripe ao longo da histria, como a gripe espanhola, asitica e a de Hong Kong. Baseando-se nos resultados das trs maiores pandemias da histria, soma-se mais de 1,5 milhes de pessoas mortas e um prejuzo de 32 bilhes de dlares. De fato, hoje em dia a gripe no uma doena preocupante, visto que a doena evolui, na generalidade, de forma benigna, sem necessidade de grandes medidas teraputicas, alm de existir vacina para sua preveno. A doena altamente contagiosa, sua transmisso se d atravs das partculas da saliva de uma pessoa infectada, expelidas atravs da respirao, da fala, da tosse e dos espirros. Alm disso, o perodo de incubao da gripe em mdia de 2 dias. Os sintomas da doena so: mal-estar, febre elevada (38-39C), arrepios, dores musculares, dor de cabea, corrimento nasal, entupimento nasal. A gripe pode se tornar grave, principalmente para as pessoas idosas, gestantes ou debilitadas por doenas crnicas. A gripe normalmente acaba de forma natural, resultado da capacidade imunolgica de cada indivduo. recomendvel descansar bastante e se alimentar bem; beber muito lquido, como sumos de frutas ou gua; umedecer os ambientes na medida do possvel; usar lenos ao tossir ou espirrar para evitar a contaminao de outras pessoas e procurar orientao mdica. 73. Bronquite Bronquite ainflamao dos brnquios que ocorre quando seus minsculos clios param de eliminar o muco presente nas vias respiratrias. Esse acmulo de secreo faz com que os brnquios fiquem permanentemente inflamados e contrados. A bronquite pode ser aguda ou crnica. A diferena consiste na durao e agravamento das crises, que so mais curtas (uma ou duas semanas) na bronquite aguda, enquanto, na crnica, no desaparecem e pioram pela manh. A bronquite aguda causada geralmente por vrus, embora, em alguns casos, possa ser uma infeco bacteriana. O cigarro o principal responsvel pelo agravamento da doena. Poeiras, poluentes ambientais e qumicos tambm pioram o quadro. A bronquite crnica instala-se como extenso da bronquite aguda e pode ser provocada unicamente pela fumaa do cigarro. Por isso, conhecida por tosse dos fumantes, por ser rara entre no-fumantes. Tanto na forma aguda quanto na crnica, a tosse o principal sintoma da bronquite. Tosse seca ou produtiva podem ser manifestaes da bronquite aguda. Na crnica, porm, a tosse sempre produtiva e a expectorao, espessa. Falta de ar e chiado so outros sintomas da doena. Doenas alrgicas Rinite Rinite um termo mdico que descreve a irritao e inflamao crnica ou aguda da mucosa nas bactrias, embora seja manifestada com mais freqncia em decorrncia de alergia, ou por rea decorrente da rinite resulta na produo excessiva de muco o que ocasiona o escorrimento nasa alrgica, que a forma mais comum de rinite, causada geralmente por alrgenos presente animais, mas tambm pode ser provocada devido a reao alrgica coceira, produtos qumicos, c Asma A asma uma inflamao crnica dos brnquios. Ocorre inchao dos bronquolos e grande p dos brnquios dificultam a passagem do ar. A crise respiratria se manifesta periodicamente. A tambm poder ser fatores emocionais, exerccios fsicos intensos, entre outras. Os sintomas da asma so: dificuldade respiratria, mas os remdios devem ser prescritos por um Reaes do organismo Que tosse! 74. Quando impurezas se alojam na garganta ou na traquia, preciso limp-las. A glote, pequena o que aumenta a presso no seu interior. Quando a glote se abre repentinamente, o ar sai com tosse. Atchim!!! Situao semelhante ocorre no nariz. Impurezas e outros agentes causam irritao no nariz ou aumenta a presso no seu interior. Quando o ar volta, sai explodindo limpando as vias respirat espirro. Uaaaaaaaa!!! 75. Quando uma pessoa boceja inmeras vezes, sabemos que ela est cansada, sonolenta, aborreci clulas precisam de mais oxignio para produzir mais energia e, assim, continuar as suas atividade Ao bocejarmos, inspiramos bastante ar, enviando ao organismo uma carga extra de oxignio. Sistema circulatrio O corao e os vasos sanguneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatrio. A transporte e a distribuio de nutrientes, gs oxignio e hormnios para as clulas de vrios rgo resduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo. O corao O corao de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mo fechada, e bombeia o sangue localiza-se no interior da cavidade torcica, entre os dois pulmes. O pice (ponta do corao) esquerda e para frente. O peso mdio do corao de aproximadamente 300 gramas, variand pessoa. Observe o esquema do corao humano, existem quatro cavidades: trio direito e trio esquerdo, em sua parte superior; Ventrculo direito e ventrculo esquerdo, em sua parte inferior. O sangue que entra no trio direito passa para o ventrculo direito e o sangue que entra no trio e esquerdo. Um trio no se comunica com o outro trio, assim como um ventrculo no se comu sangue passa do trio direito para o ventrculo direito atravs da valva atrioventricular direita; e ventrculo esquerdo atravs da valva atrioventricular esquerda. 76. O corao humano um rgo cavitrio (que apresenta cavidade), basicamente constitudo por trs Pericrdio a membrana que reveste externamente o corao, como um saco. Esta membra escorregadia ao corao, facilitando seu movimento ininterrupto; Endocrdio uma membrana que reveste a superfcie interna das cavidades do corao; Miocrdio o msculo responsvel pelas contraes vigorosas e involuntrias do corao; endocrdio. Quando, por algum motivo, as artrias coronrias ramificaes da aorta no conseguem irrigar ocorrer a morte (necrose) de clulas musculares, o que caracteriza o infarto do miocrdio. Existem trs tipos bsicos de vasos sanguneos em nosso corpo: artrias, veias e capilares. Artrias As artrias so vasos de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do cor corpo. A maioria das artrias transporta sangue oxigenado (rico em gs oxignio), mas as artrias no oxigenado (pobre em gs oxignio) do corao at os pulmes. A aorta a artria mais ca corpo humano. eias As veias so vasos de paredes relativamente fina, que transportam sangue dos 77. diversos tecidos do corpo para o corao. A maioria das veias transporta sangue no oxigenado, mas as veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmes para o corao. As veias cavas superior e inferior so as mais calibrosas do corpo humano. No esquema abaixo voc pode ver o caminho percorrido pelo sangue em nosso corpo. Observe-o e acompanhe a explicao. O sangue oxigenado bombeado pelo ventrculo esquerdo do corao para o interior da aorta. Essa artria distribui o sangue oxigenado para todo o corpo, atravs de inmeras ramificaes, como a artria coronria, a artria cartida e a artria braquial. Nos tecidos, o sangue libera gs oxignio e absorve gs carbnico. O sangue no oxigenado e rico em gs carbnico transportado por veias diversas, que acabam desembocando na veia cava superior e na veia cava inferior. Essas veias levam ento o sangue no oxigenado at o trio direito. Deste, o sangue no oxigenado passa para o ventrculo direito e da transportado at os pulmes pelas artrias pulmonares. Nos pulmes, o sangue libera o gs carbnico e absorve o gs oxignio captado do ambiente pelo sistema respiratrio. Esse fenmeno, em que o sangue oxigenado, 78. chama-se hematose. Ento, o sangue oxigenado retorna ao trio esquerdo do corao, transportado pelas veias pulmonares. Do trio esquerdo, o sangue oxigenado passa para o ventrculo esquerdo e da impulsionado para o interior da aorta, reiniciando o circuito. Num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vezes pelo corao humano. Nesse circuito so reconhecidos dois tipos de circulao: a pequena circulao e a grande circulao. Pequena circulao- Tambm chamada circulao pulmonar, compreende o trajeto do sangue desde o ventrculo direito at o trio esquerdo. Nessa circulao, o sangue passa pelos pulmes, onde oxigenado. Grande circulao- Tambm chamada de circulao sistmica, compreende o trajeto do sangue desde o ventrculo esquerdo at o trio direito; nessa circulao, o sangue oxigenado fornece gs oxignio os diversos tecidos do corpo, alm de trazer ao corao o sangue no oxigenado dos tecidos. Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreenso: A aorta transporta sangue oxigenado do ventrculo esquerdo do corao para os diversos tecidos do corpo; as veias cavas (superior e inferior) transportam sangue no oxigenado dos tecidos do corpo para o trio direito do corao; asartrias pulmonares transportam sangue no oxigenado do ventrculo direito do corao at os pulmes; asveias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmes at o trio esquerdo do corao. Observe que, pelo lado direito do nosso corao, s passa sangue no oxigenado e, pelo lado esquerdo, s passa sangue oxigenado. No ocorre, portanto, mistura de sangue oxigenado com o no oxigenado. A separao completa entre esses dois tipos de sangue contribui para a manuteno de uma temperatura constante no nosso organismo. Sendo os tecidos irrigados por sangue oxigenado, no misturado com sangue no oxigenado, nossas clulas recebem uma quantidade suficiente de gs oxignio, para queimar uma quantidade de alimentos capaz de fornecer o calor necessrio para manter mais ou menos constante a temperatura do corpo. Faa frio, faa calor, nossa temperatura interna permanece, em condies normais, em torno de 36,5 C. Vasos capilares Os vasos capilares muito finos (so microscpicos) e permeveis esto presentes nos tecidos d humano, cedendo nutrientes, gs oxignio e hormnios s clulas. Alm disso, recolhem gs carb 79. resduos do metabolismo celular. H capilares arteriais e capilares venosos. As artrias se ramificam sucessivamente, formando v calibres menores chamados arterolas. Estas continuam se ramificando e formam os c arteriais. Os capilares venosos, espalhados pelo nosso corpo, juntam-se at formar vnulas. As vo se unificando at formar as veias. Assim, o sangue circula em nosso organismo por um fechado de vasos, pela continuidade dos capilares venosos e arteriais nos tecidos. Como o corao funciona Trabalhando como uma espcie de bomba, o corao se contrai e se dilata. Encostando a orelha n de um colega, por exemplo, voc dever ouvir facilmente as batidas do corao. A contra musculatura do corao chamada sstole, o relaxamento chamado distole. Primeiro ocorre a dos trios: o sangue passa para os ventrculos. Em seguida, ocorre a sstole dos ventrculos: o sa impelido para as artrias pulmonares e para a aorta. Aps a sstole, ocorre a distole da musc cardaca nos trios e nos ventrculos: os trios se enchem de sangue e o processo da sstole recome Medindo a presso arterial Alternando-se ordenadamente, asstol distole so responsveis pelo fluxo de dentro dos vasos sanguneos. A presso arterial que se mede a exercida pelo sangue sobre as paredes aps ser lanado pelo ventrculo esquerd diferente na sstole e na distole ventricula A presso arterial mxima correspo momento em que o ventrculo esquerdo sangue para dentro da aorta e esta se dist a presso arterial mnima a que se ve final da distole do ventrculo esquerdo. A presso arterial mxima corresponde a 120 mm de mercrio, enquanto a presso arterial corresponde a 80 mm de mercrio. Estes so os valores normais para a populao. Da falar 120 por 80 ou 12 por 8 para a presso normal. Por meio de um aparelho chamado esfigmomanmetro, a presso arterial pode ser medida pelo ou profissional habilitado. O valor da presso arterial um dado importante na avaliao das condi sade do sistema cardiovascular. Sangue Voc j sabe que o sangue transporta nutrientes, gases respiratrios, hormnios e resd metabolismo. Embora o sangue parea um lquido vermelho completamente homogneo, ao micr ptico podemos observar que ele constitudo basicamente de: plasma, glbulos vermelhos, g brancos e plaquetas. 80. O plasma a poro lquida do sangue, contm gua (mais de 90%), protenas e sais minerais d glicose e vitaminas, entre outras substncias. Os glbulos vermelhos Os glbulos vermelhos so tambm denominados eritrcitos ou hemcias. Veja novamente o aspec dessas clulas na foto ao lado. As hemcias so as mais numerosas clulas sanguneas. No ser humano, existem cerca de 5 milhes delas por milmetro cbito de sangue. Elas so produzidas na medula ssea vermelha dos ossos. No possuem ncleo e apresentam a forma de disco cncavo em ambos os lados. A forma discide e a concavidade em ambos os lados garantem uma superfcie relativamente grande para a captao e a distribuio de gs oxignio. A cor vermelha das hemcias se deve presena do pigmento hemoglobina. O gs oxignio se combina com a hemoglobina, formando a oxiemoglobina. Nos tecidos, essa combinao desfeita e o gs oxignio passa para o interior das clulas. Assim, as hemcias promovem o transporte e a distribuio de gs oxignio para todas as partes do corpo. As hemcias duram cerca de 90 a 120 dias. Aps esse perodo elas envelhecem e morrem e na prpria medula ssea so repostas. Os glbulos brancos Os glbulos brancos ou leuccitos so as clulas de defesa do organismo que destroem os agentes estranhos, por exemplo, as bactrias, os vrus e as substncias txicas que atacam o nosso organismo e causam infeces ou outras doenas. Leuccito uma palavra composta, de origem grega, que significa clula branca: leuco significa branco e cito, clula. Os leuccitos constituem o