Árvores brasileiras

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Tipos de vegetação

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Importância das árvores na cidadeAbsorção do carbono emitido pelos veículos e demais atividades

humanas dentro da cidade, que a árvore armazena para construir sua estrutura (tronco, galhos, raízes…).  

Diminuição significativa das “ilhas de calor” na metrópole e consequentemente das temperaturas através da sombra e transpiração de vapor das árvores, reduzindo o consumo de energia para condicionamento do ar. São Paulo tem diferenças de até 12°C entre bairros com e sem árvores.  

Filtragem e remoção de gases e partículas poluentes do ar, além de aumentar a umidade do ar pela liberação de vapor de água.  

Redução do consumo de energia elétrica doméstica para aquecimento devido ao efeito quebra-vento no inverno.  

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Atenuamento da poluição sonora urbana.  

Diminuição de enxurradas e enchentes devido a água da chuva ficar em grande parte retida na copa e ser encaminhada lentamente ao solo, alimentando o lençol freático.  

Maior conforto psicológico aos habitantes, com diminuição do estresse cotidiano pela estética, paisagem verde e sombra.  

Permite uma maior biodiversidade de animais na urbe, trazendo maior equilíbrio ambiental.  

Incentiva o uso de transportes alternativos, como bicicleta e caminhada, incentivado pelo ambiente agradável, fresco e sombreado proporcionado pelas árvores.

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Tipos de Árvores – Grande Porte

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Jacarandá – Jacaranda cuspidifolia Mart.

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Altura: 5- 10mTronco: 30-40 cm

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Ipê-roxo, Ipê-rosa – Tabebuia avellanedae Lor.

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Altura: 20-35mTronco: 60-80 cm

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Ipê-roxo, Ipê-rosa – Tabebuia heptaphylla Tol.

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Altura: 10-20mTronco: 40-80 cm

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Pau brasil, sibipiruna – Caesalpinia peltophoroides Benth.

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Altura: 8-10mTronco: 30-40cm

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Jatobá, jataí, imbiúva – Hymenaea courbaril L. Var. stilbocarpa

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Altura: 15-20mTronco: 1m

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Jacarandá paulista, jacaranda do mato – Machaerium villosum Vogel

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Altura: 20-30mTronco: 50-80cm

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Tipos de Árvores – Médio Porte

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Ipê amarelo – Tabebuia chrysotricha Standl.

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Altura: 4-10mTronco: 30-40cm

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Quaresmeira – Tibouchina granulosa Cogn.

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Altura: 5-12mTronco: 30-40 cm

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Pata-de-vaca, Unha-de-vaca – Bauhinia forticata Link.

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Altura: 5-9mTronco: 30-40 cm

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Alecrim, pau-alecrim – Holocalyx balansae Micheli

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Altura: 15-25mTronco: 50-80 cm

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Tipos de Árvores – Pequeno Porte

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Manacá da serra – Tibouchina mutabilis Cong.

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Altura: 7-12mTronco: 20-30 cm

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Forrações

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Forrações

Beijo Pintado

Braun

Além do embelezamento da paisagem, os gramados têm a importante função de proteger o solo da ação direta dos raios solares, evitando sua esterilização superficial. Outra função extremamente importante é a proteção contra a erosão. O revestimento vegetal sobre o solo evita que as enxurradas de água e a ação dos ventos retirem parcelas da superfície.

ForraçõesForrações

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Periquito

Petunia

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Bromélia

Hortência

Narciso

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Cipreste

Palmeira Samambaia

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O paisagismo urbano tem por objeto os espaços abertos (não construídos) e as áreas livres, com funções de

recreação, amenização e circulação, entre outras, sendo diferenciadas entre si pelas dimensões físicas,

abrangência espacial, funcionalidade, tipologia ou quantidade de cobertura vegetal.

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Morfologia das Plantas

Arboriforme tronco único, ereto com ramos e folhas

Arbustiforme vários troncos finos, que se ramificam desde a base

Roseta Em forma de roseta

Eretas Se desenvolvem mais na vertical que na horizontal

Trepadeiras caules que não se sustentam, necessitam de suporte

Rastejantes se desenvolvem horizontalmente no solo

Graminiformes para cobrir o solo

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Características próprias de cada família

Aráceas – Costela de Adão, copo de leite, antúrio, jibóia- são venenosas e perigosas- não precisam de muita luz

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Agaraceas –agaves, com e sem espinho- toleram sol, vento e salitre- toda tem espinhos, com uma exceção

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Araliáceas – Cheflexa, arvore da felicidade, - toleram sol, mas preferem sombra- não precisam de muita luz - toleram ar condicionado

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Begoniáceas – Begônias- toleram luz indireta

- são herbáceas

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Bromeliáceas- Gravatás, bromélias - são epífitas, não são parasitas, só precisam de suporte para encontrar mais a luz natural ou a água. Não sugam seiva

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Cactáceas - suculentas, cactos, babosas

- armazenam água

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Euforbiáceas - Crótons, bico-de-

papagaio, corôa-de-cristo

- são plantas de sol

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Liliáceas - Espada de São Jorge, dracenas, iúcas

- são plantas muito resistentes

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Malváceas– Hibiscos, hibisco - colibri- precisam de luz direta- atraem muito beija-flores

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Marantas – Calatéias, zebrinas, marantas - precisam de pouca luz ,vento

- são chamadas plantas rezadeiras, porque a noite fecham as folhas

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Moráceas - Fícus, - Hera,unha-

de-gato

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Samambaias - de clima quente, úmido, sombra, pouco vento - samambaia-açú em extinção por causa do xaxim

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Plantas e seus usos

Um jardim deve refletir a imagem dos seus donos, com plantas adequadas ao local e clima. O modismo em jardins é passageiro, e marca determinadas épocas e períodos.

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Representação Gráfica

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Paisagismo de Áreas Internas

Nesta área, o paisagismo interno irá complementar a decoração, com seus elementos vivos e coloridos, o que proporcionará uma sensação leve, mas dinâmica.Pode ser dividido em: jardins internos, jardins em terraços, sacadas e áreas de recreação. Neste tipo de projeto existem, como nos outros, um estudo a se fazer, para que seja atingida uma harmonia entre o ambiente e o jardim.

Fatores a serem considerados:1. Finalidade (doméstico, comercial ou recreativo).2. Formas, cores, texturas predominantes. 3. Estilo arquitetônico. 4. Iluminação existente (artificial ou natural). 5. Na medida do possível, o perfil das pessoas que interagem no local.

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Paisagismo de Áreas Internas É extremamente vital para este projeto o conhecimento das características das plantas quanto à sua adaptabilidade e crescimento nos locais. Plantas são ornamentos vivos, que crescem e se desenvolvem, mudam sutilmente com as estações do ano, apresentando sempre um aspecto diferente e necessitando de cuidados constantes.

Cuidados essenciais:· Regas periódicas e bem dosadas. · Adubação periódica, de acordo com as necessidades de cada espécie. · Limpeza semanal, quinzenal, ou mensal, dependendo das condições da planta. · Preparo superficial do solo. · Prevenção e tratamento de pragas e/ou doenças. · Substituição de plantas doentes ou mortas.

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Projetos

Levantamento do local: fotos, topografia, entorno, legislação...

Programa do projeto:- Área em metros quadrados disponível- Características do local, edificação existente, terreno

baldio, edificação dos terrenos vizinhos, sombreamento, ventos canalizados.

- Vegetação existente: Flora – inventário das plantas existentes no local Fauna – presença de animais ( se gostaria de atrair

pássaros / medo insetos )- Vegetação a propor (árvores, arbustos, forrações, flores...)- Espaço para atividades físicas: área para caminhadas/

playground/ corridas- Espaço para palco de apresentações/ arquibancadas- Espaço para cursos/ oficinas- Sanitários/ lanchonete

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Elaboração do anteprojeto: Vocação do local, se é possível aplicar o

projeto ou não. Se será uma ação requalificação, de recuperação ou de conservação; (muitas áreas são APP, áreas de fundos de vale, áreas de mangue, áreas de grande assoreamento, áreas de erosão...)

Legislação urbana, ambiental; Escolha das plantas; Cálculo da área e quantidades de :

– Plantas a serem utilizadas– Caminhos– Áreas cobertas/ descobertas

Fotografias de plantas que se pretende utilizar;

Plantas baixa; Cortes terreno, cortes detalhes; Equipamentos urbanos;

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Projetos

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BibliografiaLorenzi, Harri, 1949 - Árvores Brasileiras:manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol.01 / Harri Lorenzi – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2000.

Zacharias Filho, Fauze – Vegetação e Paisagismo: especificações da edificação escolar de primeiro grau. SP: FDE, 1996.

Serra, Josep Ma – Elementos Urbanos: Mobiliario e microarquitetura. Barcelona: Gustavo Gilli, 1996.

Imagens complementares – arquivo pessoalhttp://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./urbano/index.html&conteudo=./urbano/paisagismo.html