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    UMA ANLISE DE GNERO, SEXUALIDADE E EDUCAO DISCUSSESACERCA DOS TRABALHOS NA ANPED ASSOCIAO NACIONAL DE PS-GRADUAO E PESQUISA EM EDUCAO - DAS REUNIES 27, 2 E 7 DO

    GT 2!"

    Ana Dhuly Prado2

    Quren Saraiva Gomes3

    Sabrina Secco de Souza Jaques4

    RESUMOO trabalhofoi desenvolvido a partir da metodologia estado da arte por meio dosartigos das reunies do GT 23 da ANPED. us!amos tra"er uma an#lise de g$neroe se%ualidade no ambiente es!olar e t&nhamos por ob'etivo !ompreender o papel dopedagogo nas pr#ti!as edu!a!ionais para as (uestes (ue envolvem G$nero e)e%ualidade.Em virtude do tema estar ligado ao ambiente edu!a!ional* apre!iamosa

    Proposta +urri!ular de )anta +atarina por ela estar pr,%ima de nossas viv$n!iasa!ad$mi!as. Assim pro!uramos !onhe!er e des!rever a abordagem da (uest-o dase%ualidade nesse do!umento legal.Tratamos ainda da Teoria Queera (ual se fa"ne!ess#ria !onhe!er e !ompreender* pois di" respeito a uma ferramenta de estudono !ampo !ient&fi!o e pela sua !ontribui-o na (uest-o da !r&ti!a / teorias deg$nero.

    P#$#%'-()#%*+G$nero* Edu!a-o* +urr&!ulo* Teoria Queer* Estado da Arte.

    1Artigo es!rito e apresentado / Dis!iplina Pes(uisa e Pro!essos Edu!ativos 00 do+urso em 1i!en!iatura Plena em Pedagogia do 0nstituto ederal +atarinense*!am"usideira sob a !ondu-o das professoras4 Dar! 0oni!e ei', da 5o!ha. Eran!ini +arla Gr"e!a.

    2A!ad$mi!a da 36 fase do !urso de 1i!en!iatura em pedagogia do 0nstituto ederal+atarinense 7 ideira.

    3A!ad$mi!a da 36 fase do !urso de 1i!en!iatura em pedagogia do 0nstituto ederal+atarinense 7 ideira.

    4A!ad$mi!a da 36 fase do !urso de 1i!en!iatura em pedagogia do 0nstituto ederal+atarinense 7 ideira.

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    !" INTRODUO

    Precisamos verdadeiramen#e de um verdadeirose$o% !om uma cons#&ncia que che'a (s raizesda #eimosia as sociedades do ociden#e modernores"onderam a)irma#ivamen#e a essa "er'un#a*Si#uavam obs#inadamen#e essa ques#+o do,verdadeiro se$o- numa ordem de coisas onde se"odia ima'inar que s. con#am a realidade doscor"os e a in#ensidade dos "razeres*/0ichel 1oucaul# verdadeiro Se$o

    O Presente artigo teve na sua base prin!ipal a pes(uisa a!er!a dos trabalhos

    publi!ados na ANPEd 7 Asso!ia-o Na!ional de P,s8Gradua-o e Pes(uisa das

    respe!tivas reunies4 reuni-o anual 296 reali"ada de 2: a 2; de novembro de 2

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    dimenses v$m sendo desta!ados e privilegiados em diferentes Hpo!as elugares* de (ue formas e em (ue !ondies t$m sido produ"idas !ertasdissertaes de mestrado* teses de doutorado* publi!aes em peri,di!os e!omuni!aes em anais de !ongressos e de semin#rios .FE55E05A* 2

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    de Estudos (ue se voltasse para as tem#ti!as de g$nero e se%ualidade emsua arti!ula-o !om o !ampo da edu!a-o. +om o e%pressivo apoio daassinatura de !er!a de

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    nenhum artigo. Da regi-o nordeste foi tra"ido um F: artigo* fi!ando essa em

    ter!eiro lugar (uanto a produ-o de trabalhos apresentados.

    Kuanto as ag$n!ias de fomento=finan!iadoras4

    a 0dentifi!adas4 APE5L F:M NDAO O5D F:M +NP( F: 8 PelM

    +APE) F:M APE)P F:M +NP( F: 8 APE5L.

    b N-o identifi!adas4 )ete dos trabalhos publi!ados n-o tiveram ag$n!ia

    finan!iadora identifi!ada. FNada !onsta.

    ! Outros4 Nada !onsta.

    5" REUNIO ANUAL 20 DA ANPE REALI1ADA NO PERODO DE 3/ A 37

    DE 23!! EM CAXAMBU4MG"

    Para esta reuni-o levantamos os dados @padr-o estipuladoB observados os

    seguintes aspe!tos4

    Kuantidade de trabalhos publi!ados4 essa reuni-o obteve do"e F:2 trabalhos

    apresentados.

    Desses trabalhos* (uantos foram es!ritos por mulheres e (uantos foram

    es!ritos por homens ou em dupla FObservada a (uest-o de g$nero4 entre

    os do"e F:2 artigos* nove F

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    6" REUNIO ANUAL 70 DA ANPE REALI1ADA NO PERODO DE 3/ A 37

    DE 23!! EM CAXAMBU4MG"

    Para esta reuni-o levantamos os dados @padr-o estipuladoB observados os

    seguintes aspe!tos4

    Kuantidade de trabalhos publi!ados4 essa reuni-o obteve vinte e seis F2I

    trabalhos apresentados.

    Desses trabalhos* (uantos foram es!ritos por mulheres e (uantos foram

    es!ritos por homens ou em dupla FObservada a (uest-o de g$nero4 entre

    os vinte e seis F2I artigos* de"esseis F:I foram produ"idos por mulheres*

    (uatro F; produ"idos por homens. Em dupla Fhomem=mulher* foi produ"ido

    um F: artigo. NCmero de artigos por regi-o brasileira4 na regi-o sul do pa&s

    foram !in!o F artigos produ"idos. Na regi-o sudeste foram !in!o artigos F

    o!upando mais uma ve" o primeiro lugar na produ-o de trabalhos !om a

    tem#ti!a @G$nero e )e%ualidadeB. A regi-o !entro oeste apresentou dois F2

    trabalhos* o!upando o ter!eiro lugar. Nas regies norte e nordeste n-o foi

    obtido nenhum artigo.

    Kuanto as ag$n!ias de fomento=finan!iadoras4

    a 0dentifi!adas4 +NP( F3M P00+=N0LQ F:M NDE+T=>) F:M 0NEP F:.

    b N-o identifi!adas4 Kuatro F; dos trabalhos publi!ados n-o tiveram

    ag$n!ia finan!iadora identifi!ada. FN-o !onstou.

    ! Outros4 Pes(uisa para >estrado 7 Dois F2 trabalhos apresentados.

    7" TEORIA QUEER+ BRE.E RELATO

    ma des!onstru-o das !on!epes binaristas no (ue di" respeito /s(uest-o de G$nero H a prati!ada pela Teoria Queer. Para essa !orrente* n-o H

    poss&vel abordar a identidade se%ual dos su'eitos somente pela ,ti!a do mas!ulino e

    do feminino. m artigo seminal publi!ado no rasil H o !omo Traduzir a Teoria

    Queer "ara a 67n'ua Por#u'uesa de >#rio +Hsar 1ugarinho. Em 2

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    As identidades gaRs e lHsbi!as s-o* para a teoria (ueer* !onstitu&das deformas diversas e* portanto* n-o !orrespondentes /s formas (ue as teoriasdo g$nero vinham desenvolvendo. As !ondies de produ-o do dis!ursogaR ou lHsbi!o seriam amplamente diversas da(uelas (ue engendrariam o

    dis!urso feminista* base da teoria dos g$neros F1GA50NSO* 2

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    (ue refletem valores familiares* !onflitos e !ontradies (ue sesuperdimensionam durante essa fase de vida F)ANTA +ATA50NA. )ED*2

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    !ultura ou da teoria !ultural F!ampo da literatura* agora n-o antropol,gi!a*tida !omo apol&ti!a* mas numa !on!ep-o mais pol&ti!a e enga'ada* pr,priadesse novo !ampo. Dessa forma* os estudos !ulturais propunham8se aromper !om a tradi-o antropol,gi!a* visando apresentar uma propostaa!ad$mi!a de !r&ti!a !ultural (ue fosse tambHm* e a um s, tempo* um

    movimento pol&ti!o. Tais estudos elegem a pr#ti!a mais (ue a teoria e* se!riti!am o tempo de antes !omosendo eminentemente te,ri!o e pou!opr#ti!o* assumem agora seu oposto e%tremo 7 a pr#ti!a enga'ada e militantea!ima de (ual(uer !oisa. oi essa forma de olhar (ue emergiu nos EA dosanos de :?I< e !res!eu nos anos posteriores* em simbiose !om osmovimentos so!iais orientados por diferentes grupos* primeiro os negrosameri!anos e sua !onfronta-o !om o Estado ameri!anoM depois* outrasminorias !omo o feminismo* o homose%ualismo e outros. A parti!ularidade(ue define a identidade desses grupos ganhou visibilidade e e%press-o*di"ia deles em suas singularidades* mas pou!o permitiu !om rela-o /possibilidade de !ompreens-o de uma ordem mais geral* em (ue essesmesmos grupos se en!ontravam inseridos. As relaes (ue a& semanifestaram apontavam para a interioridade de !ada grupo a reivindi!ar

    uma identidade pr,pria e alvo de direitos perante o Estado* (ue tendia etende a homogenei"ar a realidade so!ial e (ue di"em de sua rela-o !om oEstado8Na-o !omo mar!adamente de dom&nio e e%!lus-o. O (ue n-o sedi" H da nature"a mesma dessas relaes !omo !ultura e !omo ideologia.No !ampo da militVn!ia tudo H uma s, e mesma !oisa. A(ui operamredu!ionismos diversos (ue impli!am di"er (ue toda !ultura serve ao podere (ue H ou deve ser !ontestada* sem distingui8la do !ampo ideol,gi!opropriamente dito. Por sua ve"* a !on!ep-o de !ultura restrita ao !ampodas artes* das m&dias e ao sistema edu!a!ional redu" a !on!ep-o de!ultura / !ondi-o de produto !ultural* sem lhe re!onhe!er a !ondi-o depro!esso !ultural* dinVmi!o e em permanente flu%o* !omo di" a antropologia(GUSMO, 2008, pp.74-75).

    Por meio desse resgate* passamos a !ompreender a ne!essidade do

    Pedagogo ser um mediador dentro do espao de edu!a-o* propondo e !onstruindo

    n-o apenas as dis!usses inerentes das ne!essidades e anseios do meio so!ial*

    mas tambHm produ"indo medidas efetivas para organi"ar e demo!rati"ar as pr#ti!as

    de edu!a-o.1evando em !onsidera-o a totalidade dos su'eitos humanos*

    respeitando as suas !apa!idades* tanto espiritual* (uanto !orporal* nas suas

    mCltiplas aparies* !onte%tos so!iais diversos e hist,ri!os.

    Ao analisarmos a Proposta +urri!ular de )anta +atarina* identifi!amos a

    preo!upa-o dos envolvidos na !onstru-o desse do!umento* para (ue o espao

    es!olar en(uanto um meio livre de pre!on!eitos* propor!ione ao su'eito uma

    forma-o (ue integre e torne pleno o seu desenvolvimento dentro das relaes

    so!iais.

    Des!rito na Proposta +urri!ular=)+4

    A 'uventude a (ue nos referimos H* portanto* o momento margeado pelainfVn!ia e pela autonomia F!ara!ter&sti!a da idade adulta* num per&odoeivado de mudanas e in(uietudes de passagem pela imaturidade e a

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    maturidade se%ual* a forma-o e o pleno flores!imento das fa!uldadesmentais* a falta e a a(uisi-o de autoridade e poder F)ANTA +ATA50NA.)ED* 2

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    fil,sofa )imone de eauvoir (ue* em :?;?* es!reveu o livro @O )egundo)e%oB. X dela a famosa frase @n-o se nas!e mulher* torna8se mulherB. +omesta formula-o* ela bus!ava des!artar (ual(uer determina-o @naturalB da!onduta feminina e dar !ontinuidade e impulso aos movimentos em defesados direitos das mulheres (ue vinham o!orrendo desde o final do sH!ulo Y0Y

    F5A)01.>E+* 2

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    dentro da sala de aula* demonstrando para seus alunos a importVn!ia de se

    respeitar o outro.

    A so!iedade brasileira vive profundas transformaes (ue n-o podem ser

    ignoradas por nenhuma institui-o demo!r#ti!a. +res!e no pa&s aper!ep-o da importVn!ia da edu!a-o !omo instrumento ne!ess#rio paraenfrentar situaes de pre!on!eitos e dis!rimina-o e garantiroportunidades efetivas de parti!ipa-o de todos nos diferentes espaosso!iais FLNKE05A* 2

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    E=(#&. N\ :9* pp. :38:9I* +uritiba* 2