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    Sumrio

    Introduo..........................................................................................................................2

    Objetivos............................................................................................................................3

    Objetivo Geral...............................................................................................................3

    Objetivos Especficos.....................................................................................................3

    Metodologia.......................................................................................................................4

    Qual seria o papel da Escola no processo aprendizagem do sujeito................................4

    !isle"ia# conceitua$es.....................................................................................................%

    Definies......................................................................................................................%

    Classificao..................................................................................................................&

    Diagnstico....................................................................................................................&

    E 'ual o papel da (sicopedagogia...................................................................................)

    *omo o (sicopedagogo Institucional pode intervir.......................................................+,

    *onsidera$es -inais.......................................................................................................+2

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    Introduo

    s estrat/gias de incluso escolar de crianas com necessidades especiais / um

    tema0 atualmente0 bastante debatido e repleto de problem1ticas. s discuss$es em torno

    desse assunto giram em torno da eic1cia da incluso em escolas regulares de crianas

    com deicincia de 'ual'uer tipo.

    o 'ue concerne ao conte"to da incluso escolar0 nos interessa em especial as

    discuss$es em torno do papel da psicopedagogia ao lidar com o transtorno de

    aprendizagem !isle"ia. esse sentido0 / v1lido salientar 'ue o proissional

    psicopedagogo tem por uno primordial trabal5ar a relao do sujeito com o

    aprendizado0 abrangendo aspectos distintos0 tais como a dimenso cognitiva0

    psicomotora e aetiva. proposta da psicopedagogia gira em torno de interven$esinterdisciplinares0 contemplando tanto a atuao do sujeito0 como dos distintos

    proissionais0 e institui$es0 ligadas a ele.

    6obre o processo de incluso dos alunos com necessidades educativas especiais0

    7igots8i0 renomado autor trabal5ado nas discuss$es acerca da educao0 contribui de

    orma contundente ao nos alar sobre o processo de compensao utilizado por esses

    alunos para lidar com suas limita$es.

    Os estudos em deectologia0 produzidos por 79gots89 :+))3; apud eves

    :2,,%;0 apontam para a ideia de criatividade como base do desenvolvimento cognitivo0

    social e aetivo de crianas com deicincia. esse processo criativo0 essas crianas

    utilizam

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    (arece

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    Este artigo oi baseado em pes'uisa e"planat@ria de reerncias bibliogr1icas

    em livros0 artigos cient?icos e sites de consulta0 ensejando uma reviso te@rica sobre os

    temas discutidos 'ue trazem conceitos importantes para essa tem1tica. pes'uisa

    bibliogr1ica compreende a leitura0 seleo dos t@picos de interesse para a pes'uisa em

    pauta0 com vistas a con5ecer as contribui$es cient?icas 'ue se eetuaram sobre

    determinado assunto.

    Qual seria o papel da Escola no processo aprendizagem do sujeito?

    im de discorrer sobre o processo de ensino

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    transormado por ele. O desenvolvimento ps?'uico do ser 5umano se d1 no contato do

    indiv?duo com as pr1ticas culturais0 na tentativa desse em assimilar o 'ue est1 na

    cultura. O sujeito de ato atua nesse processo0 sendo participativo e transormando sua

    realidade interna a partir da e"terna. o longo do desenvolvimento ps?'uico0 o

    con5ecimento ad'uirido pelo indiv?duo /0 ento0 criado e recriado constantemente0

    sendo produzido coletivamente e em completa associao com a conscincia 5umana0

    em sua tentativa de dar sentido ao mundo.

    esse conte"to0 para o desenvolvimento satisat@rio do sujeito0 se az essencial

    no s@ a interao com o meio0 mas presena intermitente da'uilo 'ue permitir1 ao

    5omem a apreenso e transormao do mundo# sua curiosidade. O indiv?duo curioso

    buscar1 em suas rela$es aprender e reinventar1 o 'ue aprendeu.Em sua teoria0 7igots8i considera a educao como algo 'ue possibilitar1

    desenvolver modalidades de pensamento bastante espec?icas0 justamente devido ao seu

    car1ter de e"perincia culturalmente acumulada. O universo da educao escolar

    permite ao sujeito o desenvolvimento do seu pensamento conceitual0 na medida em 'ue

    possibilita o contato com o con5ecimento ormalmente organizado. Interagindo com

    esses con5ecimentos0 por e"emplo0 a leitura e a escrita0 o sujeito torna

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    Disleia! conceitua"es

    Definies

    o longo do desenvolvimento ps?'uico do indiv?duo0 do seu processo de

    aprendizagem e a'uisio do con5ecimento ormal0 podem emergir transtornos de

    aprendizagem0 entendidos nesse escrito no como al5as0 mas como limita$es. esse

    sentido0 / v1lido ressaltar 'ue limita$es e caracter?sticas peculiares surgem nos

    mDltiplos aspectos do desenvolvimento 5umano0 'uer seja esse entendido como dentro

    da normalidade ou no. os c5ama a ateno0 especiicamente0 o transtorno de

    aprendizagem denominado !isle"ia. im de dar continuidade a essa an1lise cr?ticoncia conceituar devidamente a disle"ia.

    primeira terminologia utilizada para !isle"ia oi cegueira verbal. !esde o

    in?cio dos estudos0 5ouve apontamentos para o aspecto gen/tico0 presente nesse

    distDrbio0 bem como para as diiculdades perceptivas ou de mem@ria visual0

    constituintes dessa s?ndrome.

    (or deinio0 a disle"ia / uma s?ndrome comple"a0 de origem 'ue envolve

    disun$es psiconeurol@gicas associadas0 tais como perturba$es em orientao0 tempo0

    linguagem0 escrita0 soletrao0 mem@ria0 percepo visual e auditiva0 5abilidadesmotoras e 5abilidades sensoriais relacionadas.

    Entendemos a disle"ia como um transtorno no 'ual a inteligncia preserva

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    disle"ia / entendida0 dessa orma0 como um transtorno de linguagem e de

    leitura0 reerente a uma diiculdade de redesen5ar ou reconstruir0 na ordem de

    apresentao0 se'uncias de letras0 sons ou unidades de movimento# uma diiculdade dememorizao.

    Os atores determinantes para esse transtorno seria de origem cerebral

    maturativa0 envolvendo aspectos psicol@gicos e inluncia das adversidades sociais. (or

    meio de testes psicol@gicos e e"ames complementares0 identiicamncia no se"o masculino. cerca da 5ereditariedade da disle"ia0

    apesar de a codiicao ortogr1ica0 o recon5ecimento da palavra e a compreenso da

    leitura no serem 5erd1veis0 mas relacionadas ao impacto ambiental0 algumas

    evidncias atuais apoiam a perspectiva de 'ue a disle"ia / amiliar.

    Em resumo0 adisle"ia do desenvolvimento0 ou distDrbio espec?ico de leitura0 /

    deinida como distDrbio neurol@gico0 de origem congnita0 'ue acomete crianas com

    potencial intelectual normal0 sem d/icits sensoriais0 com suposta instruo educacional

    apropriada0 mas 'ue no conseguem desempen5ar ou ad'uirir satisatoriamente a

    5abilidade para leitura eCou escrita. P no per?odo de % a B anos da criana 'ue a disle"ia

    se torna mais evidente.

    Classificao

    disle"ia / dividida em auditiva e visual0 com base nas percep$es e mem@rias

    desses sentidos :viso e audio;. a auditiva0 51 diiculdades acerca da discriminao

    de sons0 se'uncias0 palavras compostas ou 5ist@rias. a visual0 51 diiculdades em

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    seguir e reter as se'uncias visuais0 na an1lise e integrao visual0 ocorrendo re'uentes

    revers$es e invers$es de letras.

    Outra classiicao0 baseada em testes psicol@gicos0 diagn@sticos0

    onoaudiol@gicos e pedag@gicos0 / a 'ue divide a disle"ia em dison/tica0 diseid/tica emista L classiicao mais comumente adotada. a primeira0 51 uma diiculdade para

    realizar a an1lise e s?ntese das palavras0 bem como diiculdade para ler palavras

    descon5ecidas. a diseid/tica0 ocorrem diiculdades para perceber tanto letras como

    palavras como gestaltes visuais0 sendo essa tamb/m denominada disguest1ltica.

    Ocorrem ainda uma escrita pobre e invers$es e al5as na acentuao. a disle"ia mista0

    51 uma combinao das duas ormas0 caracterizando uma situao mais grave.

    Diagnstico

    *om ins de diagn@sticos0 alamos em diiculdades para a alabetizao0

    en'uanto 51 um desenvolvimento normal de outras 5abilidades. P ser relatada pela

    am?lia uma alta de ateno e interesse por parte da criana0 associada 51 diiculdade de

    aprendizagem. Quei"as comportamentais tamb/m esto presentes no 'uadro

    apresentado0 associadas ao racasso escolar# ansiedade0 bai"a autoestima0 agressividade0

    depresso ou 5iperatividade

    (ara elaborao de um diagn@stico ade'uado0 se az necess1rio partir de

    perspectivas interdisciplinares0 tais como investigao cl?nico

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    Entendemos (sicopedagogia como uma pr1tica undamentada na busca do

    entendimento dos processos de aprendizagem do ser 5umano0 de orma a preocupar

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    o >mbito institucional0 a (sicopedagogia inserencia os

    encamin5amentos a proissionais e"ternos0 de atuao cl?nica0 'uando necess1rio.

    %omo o $sicopedagogo Institucional pode intervir?

    o 'ue concerne As interven$es do proissional psicopedagogo institucional

    com crianas do ensino undamental I aetadas pela disle"ia0 podemos nos reerir A

    perspectiva interdisciplinar do tratamento desse transtorno de linguagem.

    Ganto com alunos do ensino undamental I0 como com 'ual'uer sujeito

    acometido por esse transtorno0 o tratamento da disle"ia deve estar baseado na

    reeducao da linguagem escrita0 incluindo todos os aspectos envolvidos. esse sentido0/ multi e interdisciplinar0 abordando cada um dos aspectos de um todo0 'ue deve ser

    encarado de maneira uniorme.

    (artindo do pressuposto de 'ue o psicopedagogo institucional s@ pode trabal5ar

    'uest$es reerentes ao conte"to escolar0 ade'uando

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    S...T a pessoa com necessidades educacionais especiais se beneicia dasintera$es sociais e da cultura na 'ual est1 inserida0 sendo 'ue essasintera$es0 se desenvolvidas de maneira ade'uada0 sero propulsoras demedia$es e conlitos necess1rios ao desenvolvimento pleno do indiv?duo e Aconstruo dos processos mentais superioresJ. :79gots890 +)&B apud6ilveira eves0 2,,%0 pg. B);

    (odemos utilizar essa justiicativa para e"plicar a relev>ncia da incluso em escolas

    regulares de crianas com necessidades educativas especiais.

    o conte"to escolar0 / de suma import>ncia trabal5ar as rela$es da criana com

    disle"ia e seu meio. P undamental estimular as potencialidades do sujeito0 permitindo

    assim 'ue ele pr@prio encontre solu$es compensat@rias para suas limita$es0 dentro de

    suas rela$es interpessoais.

    igura do proessor e da e'uipe pedag@gica como um todo0 incluindo oproissional de psicopedagogia0 atuando como mediadores do processo de

    aprendizagem0 bem como a presena dessas crianas com EEUs em escolas regulares

    so primordiais para o desenvolvimento de tais solu$es alternativas. Em escolas

    regulares0 essas crianas iro se deparar com condi$es 'ue e"ploram os seus limites e

    as levam a elaborar estrat/gias compensat@rias0 caso 5aja um ambiente socialmente

    prop?cio para isso. *om base nisso0 vale salientar 'ue a incluso traz bene?cios

    incontest1veis para a criana. Godavia ainda 51 diiculdades claras em relao Aormao ins@lita dos proessores e da pr@pria instituio escolar acerca dos n?veis

    te@ricos0 metodol@gicos e at/ mesmo pessoais.

    relao com aluno0 tanto no 'ue concerne aos proessores como a todos os

    proissionais envolvidos na educao0 / o nDcleo das pr1ticas educativas e do contrato

    pedag@gico0 a partir da 'ual se produz o objeto institucional da escola# o con5ecimento.

    !o ponto de vista da relao estabelecida entre agentes e alunos0 a estrat/gia eicaz de

    interveno estaria nos v?nculos cotidianos e0 principalmente0 como um posiciona

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    O aluno disl/"ico precisa contar com distintos aparatos0 tais como psicol@gicos0

    lingu?sticos e pedag@gicos0 necess1rios para o desenvolvimento da linguagem escrita de

    orma satisat@ria.

    criana com disle"ia precisa de atividades diversiicadas0 'ue estimulem suaspotencialidades0 assim como mais tempo para construir seu con5ecimento. ecessitam

    ainda de uma interveno cl?nica espec?ica e0 sobretudo0 do trabal5o em parceria da

    escola0 am?lia e proissionais envolvidos.

    %onsidera"es &inais

    O trabal5o do psicopedagogo institucional / o de convocar a todos para uma

    ao conjunta0 onde os saberes se compartil5am0 rumo a uma educao inclusiva esatisat@ria da criana com disle"ia. ideia central gira em torno de uma sensibilizao

    para a singularidade da'uela criana.

    educao0 assim como as interven$es diante da disle"ia0 deve estar voltada

    para a realidade da criana0 dando0 assim0 maior signiicado A vivncia do sujeito com o

    mundo. P e"atamente nesse ponto 'ue est1 a capacidade criadora# poder0 a partir das

    limita$es0 dar sentido A ao :7IFOG6HI0 +)&4;. Esse autor nos ala sobre a

    import>ncia da interveno pedag@gica0 cabendo tamb/m a psicopedag@gica0 na

    promoo do desenvolvimento de cada indiv?duo. O sujeito percorre seu camin5o na

    aprendizagem a partir0 tamb/m0 da interveno de outras pessoas em sua vida.

    O psicopedagogo institucional atuar1 conjuntamente com pais0 proessores e

    proissionais para a mel5ora no processo ensino

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    RO660 adia parecida. ! Psicopedagogia no "rasil# contribuies a partir dapr$tica. (orto legre# rtes M/dicas0 +))4.

    *7E60 . (6*K0 [. F.. Esboos epistemol@gicos em (sicopedagogia *l?nicano Rrasil.%tinerarius &eflectionis:K-F. Impresso;0 v. &0 p. 2