Artigo Final Rafaela
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7/24/2019 Artigo Final Rafaela
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Sumrio
Introduo..........................................................................................................................2
Objetivos............................................................................................................................3
Objetivo Geral...............................................................................................................3
Objetivos Especficos.....................................................................................................3
Metodologia.......................................................................................................................4
Qual seria o papel da Escola no processo aprendizagem do sujeito................................4
!isle"ia# conceitua$es.....................................................................................................%
Definies......................................................................................................................%
Classificao..................................................................................................................&
Diagnstico....................................................................................................................&
E 'ual o papel da (sicopedagogia...................................................................................)
*omo o (sicopedagogo Institucional pode intervir.......................................................+,
*onsidera$es -inais.......................................................................................................+2
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Introduo
s estrat/gias de incluso escolar de crianas com necessidades especiais / um
tema0 atualmente0 bastante debatido e repleto de problem1ticas. s discuss$es em torno
desse assunto giram em torno da eic1cia da incluso em escolas regulares de crianas
com deicincia de 'ual'uer tipo.
o 'ue concerne ao conte"to da incluso escolar0 nos interessa em especial as
discuss$es em torno do papel da psicopedagogia ao lidar com o transtorno de
aprendizagem !isle"ia. esse sentido0 / v1lido salientar 'ue o proissional
psicopedagogo tem por uno primordial trabal5ar a relao do sujeito com o
aprendizado0 abrangendo aspectos distintos0 tais como a dimenso cognitiva0
psicomotora e aetiva. proposta da psicopedagogia gira em torno de interven$esinterdisciplinares0 contemplando tanto a atuao do sujeito0 como dos distintos
proissionais0 e institui$es0 ligadas a ele.
6obre o processo de incluso dos alunos com necessidades educativas especiais0
7igots8i0 renomado autor trabal5ado nas discuss$es acerca da educao0 contribui de
orma contundente ao nos alar sobre o processo de compensao utilizado por esses
alunos para lidar com suas limita$es.
Os estudos em deectologia0 produzidos por 79gots89 :+))3; apud eves
:2,,%;0 apontam para a ideia de criatividade como base do desenvolvimento cognitivo0
social e aetivo de crianas com deicincia. esse processo criativo0 essas crianas
utilizam
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(arece
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Este artigo oi baseado em pes'uisa e"planat@ria de reerncias bibliogr1icas
em livros0 artigos cient?icos e sites de consulta0 ensejando uma reviso te@rica sobre os
temas discutidos 'ue trazem conceitos importantes para essa tem1tica. pes'uisa
bibliogr1ica compreende a leitura0 seleo dos t@picos de interesse para a pes'uisa em
pauta0 com vistas a con5ecer as contribui$es cient?icas 'ue se eetuaram sobre
determinado assunto.
Qual seria o papel da Escola no processo aprendizagem do sujeito?
im de discorrer sobre o processo de ensino
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transormado por ele. O desenvolvimento ps?'uico do ser 5umano se d1 no contato do
indiv?duo com as pr1ticas culturais0 na tentativa desse em assimilar o 'ue est1 na
cultura. O sujeito de ato atua nesse processo0 sendo participativo e transormando sua
realidade interna a partir da e"terna. o longo do desenvolvimento ps?'uico0 o
con5ecimento ad'uirido pelo indiv?duo /0 ento0 criado e recriado constantemente0
sendo produzido coletivamente e em completa associao com a conscincia 5umana0
em sua tentativa de dar sentido ao mundo.
esse conte"to0 para o desenvolvimento satisat@rio do sujeito0 se az essencial
no s@ a interao com o meio0 mas presena intermitente da'uilo 'ue permitir1 ao
5omem a apreenso e transormao do mundo# sua curiosidade. O indiv?duo curioso
buscar1 em suas rela$es aprender e reinventar1 o 'ue aprendeu.Em sua teoria0 7igots8i considera a educao como algo 'ue possibilitar1
desenvolver modalidades de pensamento bastante espec?icas0 justamente devido ao seu
car1ter de e"perincia culturalmente acumulada. O universo da educao escolar
permite ao sujeito o desenvolvimento do seu pensamento conceitual0 na medida em 'ue
possibilita o contato com o con5ecimento ormalmente organizado. Interagindo com
esses con5ecimentos0 por e"emplo0 a leitura e a escrita0 o sujeito torna
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Disleia! conceitua"es
Definies
o longo do desenvolvimento ps?'uico do indiv?duo0 do seu processo de
aprendizagem e a'uisio do con5ecimento ormal0 podem emergir transtornos de
aprendizagem0 entendidos nesse escrito no como al5as0 mas como limita$es. esse
sentido0 / v1lido ressaltar 'ue limita$es e caracter?sticas peculiares surgem nos
mDltiplos aspectos do desenvolvimento 5umano0 'uer seja esse entendido como dentro
da normalidade ou no. os c5ama a ateno0 especiicamente0 o transtorno de
aprendizagem denominado !isle"ia. im de dar continuidade a essa an1lise cr?ticoncia conceituar devidamente a disle"ia.
primeira terminologia utilizada para !isle"ia oi cegueira verbal. !esde o
in?cio dos estudos0 5ouve apontamentos para o aspecto gen/tico0 presente nesse
distDrbio0 bem como para as diiculdades perceptivas ou de mem@ria visual0
constituintes dessa s?ndrome.
(or deinio0 a disle"ia / uma s?ndrome comple"a0 de origem 'ue envolve
disun$es psiconeurol@gicas associadas0 tais como perturba$es em orientao0 tempo0
linguagem0 escrita0 soletrao0 mem@ria0 percepo visual e auditiva0 5abilidadesmotoras e 5abilidades sensoriais relacionadas.
Entendemos a disle"ia como um transtorno no 'ual a inteligncia preserva
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disle"ia / entendida0 dessa orma0 como um transtorno de linguagem e de
leitura0 reerente a uma diiculdade de redesen5ar ou reconstruir0 na ordem de
apresentao0 se'uncias de letras0 sons ou unidades de movimento# uma diiculdade dememorizao.
Os atores determinantes para esse transtorno seria de origem cerebral
maturativa0 envolvendo aspectos psicol@gicos e inluncia das adversidades sociais. (or
meio de testes psicol@gicos e e"ames complementares0 identiicamncia no se"o masculino. cerca da 5ereditariedade da disle"ia0
apesar de a codiicao ortogr1ica0 o recon5ecimento da palavra e a compreenso da
leitura no serem 5erd1veis0 mas relacionadas ao impacto ambiental0 algumas
evidncias atuais apoiam a perspectiva de 'ue a disle"ia / amiliar.
Em resumo0 adisle"ia do desenvolvimento0 ou distDrbio espec?ico de leitura0 /
deinida como distDrbio neurol@gico0 de origem congnita0 'ue acomete crianas com
potencial intelectual normal0 sem d/icits sensoriais0 com suposta instruo educacional
apropriada0 mas 'ue no conseguem desempen5ar ou ad'uirir satisatoriamente a
5abilidade para leitura eCou escrita. P no per?odo de % a B anos da criana 'ue a disle"ia
se torna mais evidente.
Classificao
disle"ia / dividida em auditiva e visual0 com base nas percep$es e mem@rias
desses sentidos :viso e audio;. a auditiva0 51 diiculdades acerca da discriminao
de sons0 se'uncias0 palavras compostas ou 5ist@rias. a visual0 51 diiculdades em
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seguir e reter as se'uncias visuais0 na an1lise e integrao visual0 ocorrendo re'uentes
revers$es e invers$es de letras.
Outra classiicao0 baseada em testes psicol@gicos0 diagn@sticos0
onoaudiol@gicos e pedag@gicos0 / a 'ue divide a disle"ia em dison/tica0 diseid/tica emista L classiicao mais comumente adotada. a primeira0 51 uma diiculdade para
realizar a an1lise e s?ntese das palavras0 bem como diiculdade para ler palavras
descon5ecidas. a diseid/tica0 ocorrem diiculdades para perceber tanto letras como
palavras como gestaltes visuais0 sendo essa tamb/m denominada disguest1ltica.
Ocorrem ainda uma escrita pobre e invers$es e al5as na acentuao. a disle"ia mista0
51 uma combinao das duas ormas0 caracterizando uma situao mais grave.
Diagnstico
*om ins de diagn@sticos0 alamos em diiculdades para a alabetizao0
en'uanto 51 um desenvolvimento normal de outras 5abilidades. P ser relatada pela
am?lia uma alta de ateno e interesse por parte da criana0 associada 51 diiculdade de
aprendizagem. Quei"as comportamentais tamb/m esto presentes no 'uadro
apresentado0 associadas ao racasso escolar# ansiedade0 bai"a autoestima0 agressividade0
depresso ou 5iperatividade
(ara elaborao de um diagn@stico ade'uado0 se az necess1rio partir de
perspectivas interdisciplinares0 tais como investigao cl?nico
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Entendemos (sicopedagogia como uma pr1tica undamentada na busca do
entendimento dos processos de aprendizagem do ser 5umano0 de orma a preocupar
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o >mbito institucional0 a (sicopedagogia inserencia os
encamin5amentos a proissionais e"ternos0 de atuao cl?nica0 'uando necess1rio.
%omo o $sicopedagogo Institucional pode intervir?
o 'ue concerne As interven$es do proissional psicopedagogo institucional
com crianas do ensino undamental I aetadas pela disle"ia0 podemos nos reerir A
perspectiva interdisciplinar do tratamento desse transtorno de linguagem.
Ganto com alunos do ensino undamental I0 como com 'ual'uer sujeito
acometido por esse transtorno0 o tratamento da disle"ia deve estar baseado na
reeducao da linguagem escrita0 incluindo todos os aspectos envolvidos. esse sentido0/ multi e interdisciplinar0 abordando cada um dos aspectos de um todo0 'ue deve ser
encarado de maneira uniorme.
(artindo do pressuposto de 'ue o psicopedagogo institucional s@ pode trabal5ar
'uest$es reerentes ao conte"to escolar0 ade'uando
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S...T a pessoa com necessidades educacionais especiais se beneicia dasintera$es sociais e da cultura na 'ual est1 inserida0 sendo 'ue essasintera$es0 se desenvolvidas de maneira ade'uada0 sero propulsoras demedia$es e conlitos necess1rios ao desenvolvimento pleno do indiv?duo e Aconstruo dos processos mentais superioresJ. :79gots890 +)&B apud6ilveira eves0 2,,%0 pg. B);
(odemos utilizar essa justiicativa para e"plicar a relev>ncia da incluso em escolas
regulares de crianas com necessidades educativas especiais.
o conte"to escolar0 / de suma import>ncia trabal5ar as rela$es da criana com
disle"ia e seu meio. P undamental estimular as potencialidades do sujeito0 permitindo
assim 'ue ele pr@prio encontre solu$es compensat@rias para suas limita$es0 dentro de
suas rela$es interpessoais.
igura do proessor e da e'uipe pedag@gica como um todo0 incluindo oproissional de psicopedagogia0 atuando como mediadores do processo de
aprendizagem0 bem como a presena dessas crianas com EEUs em escolas regulares
so primordiais para o desenvolvimento de tais solu$es alternativas. Em escolas
regulares0 essas crianas iro se deparar com condi$es 'ue e"ploram os seus limites e
as levam a elaborar estrat/gias compensat@rias0 caso 5aja um ambiente socialmente
prop?cio para isso. *om base nisso0 vale salientar 'ue a incluso traz bene?cios
incontest1veis para a criana. Godavia ainda 51 diiculdades claras em relao Aormao ins@lita dos proessores e da pr@pria instituio escolar acerca dos n?veis
te@ricos0 metodol@gicos e at/ mesmo pessoais.
relao com aluno0 tanto no 'ue concerne aos proessores como a todos os
proissionais envolvidos na educao0 / o nDcleo das pr1ticas educativas e do contrato
pedag@gico0 a partir da 'ual se produz o objeto institucional da escola# o con5ecimento.
!o ponto de vista da relao estabelecida entre agentes e alunos0 a estrat/gia eicaz de
interveno estaria nos v?nculos cotidianos e0 principalmente0 como um posiciona
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O aluno disl/"ico precisa contar com distintos aparatos0 tais como psicol@gicos0
lingu?sticos e pedag@gicos0 necess1rios para o desenvolvimento da linguagem escrita de
orma satisat@ria.
criana com disle"ia precisa de atividades diversiicadas0 'ue estimulem suaspotencialidades0 assim como mais tempo para construir seu con5ecimento. ecessitam
ainda de uma interveno cl?nica espec?ica e0 sobretudo0 do trabal5o em parceria da
escola0 am?lia e proissionais envolvidos.
%onsidera"es &inais
O trabal5o do psicopedagogo institucional / o de convocar a todos para uma
ao conjunta0 onde os saberes se compartil5am0 rumo a uma educao inclusiva esatisat@ria da criana com disle"ia. ideia central gira em torno de uma sensibilizao
para a singularidade da'uela criana.
educao0 assim como as interven$es diante da disle"ia0 deve estar voltada
para a realidade da criana0 dando0 assim0 maior signiicado A vivncia do sujeito com o
mundo. P e"atamente nesse ponto 'ue est1 a capacidade criadora# poder0 a partir das
limita$es0 dar sentido A ao :7IFOG6HI0 +)&4;. Esse autor nos ala sobre a
import>ncia da interveno pedag@gica0 cabendo tamb/m a psicopedag@gica0 na
promoo do desenvolvimento de cada indiv?duo. O sujeito percorre seu camin5o na
aprendizagem a partir0 tamb/m0 da interveno de outras pessoas em sua vida.
O psicopedagogo institucional atuar1 conjuntamente com pais0 proessores e
proissionais para a mel5ora no processo ensino
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RO660 adia parecida. ! Psicopedagogia no "rasil# contribuies a partir dapr$tica. (orto legre# rtes M/dicas0 +))4.
*7E60 . (6*K0 [. F.. Esboos epistemol@gicos em (sicopedagogia *l?nicano Rrasil.%tinerarius &eflectionis:K-F. Impresso;0 v. &0 p. 2