Artigo Diva Final

download Artigo Diva Final

of 12

description

Pesquisa de Especialização em agroecologia.

Transcript of Artigo Diva Final

  • ARTESANATO COM BUCHA VEGETAL (Luffa cylindrica): RESGATE CULTURAL E

    VALORIZAO DO TRABALHO DE MULHERES DO ASSENTAMENTO PEQUENO

    RICHARD EM CAMPINA GRANDE

    Divaneide Silva de Medeiros Santos1 ([email protected])

    Erinaldo Almeida Souto1 ([email protected])

    Jnio de Arajo Oliveira1 ([email protected])

    Gilmara Lima Pereira1 ([email protected])

    Dilei Aparecida Schiochet2, tutora ([email protected])

    Leandro de Oliveira Andrade3, co-orientador ([email protected])

    Simo Lindoso de Souza4, orientador ([email protected])

    1Estudantes da Especializao em Agroecologia da Universidade Estadual da Paraba

    2Coordenadora do MST na Paraba

    3Professor Doutor da Universidade Estadual da Paraba, Centro de Cincias Agrrias e Ambientais

    4Professor Doutor da Universidade Estadual da Paraba, Centro de Cincias Biolgicas e da Sade

    Resumo: Sendo necessrio dinamizar a economia dos agricultores, incentivando a

    produo e a comercializao de seus produtos, e levando em considerao que a Bucha

    Vegetal (Luffa cylindrica), um produto adaptado s condies climticas do semirido,

    e tem grande potencial produtivo e comercial esta pesquisa objetivou consolidar um grupo

    de mulheres no Assentamento Pequeno Richard a desenvolver artesanatos diversos

    visando melhoria da renda, autoestima e empoderamento do grupo de mulheres. Por

    meio de procedimentos metodolgicos da Investigao Ao Participativa (IAP) foram

    desenvolvidas diversas oficinas tendo como foco tcnicas de artesanato com a Bucha

    Vegetal. Ao fim, atingiu-se o objetivo geral desta pesquisa participativa, alm disto,

    conquistou-se a interao do grupo dentro do Assentamento a compreenso do mesmo

    sobre o trabalho em equipe, da diviso de tarefas, e tambm a autonomia destas mulheres

    e seu esprito de transformao e empreendedorismo.

    Palavras-chave: Artesanato; Mulheres; Bucha vegetal.

    Nome do GT: Cooperao, Agroindstria e Organizao da Produo.

  • 1. INTRODUO

    A estrutura agrria implantada no pas constri uma histria de desigualdade e

    injustia social, onde negros, ndios e mestios no so favorecidos, ficando, deste modo,

    relegados ao descaso e sem garantias em relao posse da terra (PAIM & DALLIGNA,

    2009).

    Na Paraba, assim como em todo Brasil, a propriedade da terra est diretamente

    ligada ao poder poltico, e ter terras significa ter poder. Dessa forma, o espao rural

    caracteriza-se por relaes sociais onde o poder se mantm nas mos dos proprietrios de

    terra, que exercem monoplios territoriais subordinando os camponeses pobres

    (RODRIGUES, 2010).

    Porm, em contrapartida ao domnio exercido no espao rural paraibano pelas

    oligarquias rurais, os camponeses apesar de sua histrica caracterstica de subservincia,

    vm se organizando para lutar por terra (RODRIGUES, 2010).

    Os Assentamentos de Reforma Agrria em execuo pelo Instituto Nacional de

    Colonizao e Reforma Agrria (INCRA), representam uma rea significativa dentro do

    Estado, seja em termo de dimenses, seja pelo carter social e ambiental envolvido

    (SILVA, 2000).

    O assentamento um espao a ser apropriado e gerido por um conjunto de famlias

    de forma a garantir, atravs da produo agrcola: a segurana alimentar, a viabilidade

    econmica, a organizao social, a valorizao cultural, e a conservao ambiental desta

    nova comunidade (MMA, 2006).

    As mulheres so protagonistas da produo familiar, no desenvolvimento de

    atividades agrcolas e no agrcolas. Sempre atuaram nas reas de criaes de animais de

    pequeno porte, com plantaes de hortas, e no beneficiamento de frutas, leite, pescado, e

    artesanato. A casa que inclui o quintal com horta, e a criao de pequenos animais

    geradora de renda, tambm responsvel pela garantia da sobrevivncia das famlias,

    atravs do cultivo e processamento de alimentos, costura e atividades com artesanato

    (RODRIGUES & LIMA, 2010).

    Artesanato uma atividade manual, onde o indivduo expressa criatividade,

    habilidade individual, transforma material prima em formas e cores e na capacidade de

    transmitir sentimentos e elencar a cultura local, a arte proporciona saber comum e

    partilhvel (COSTA, 2002).

  • O estmulo ao artesanato e ao turismo proporciona desenvolvimento local e

    gerao de renda, configura-se, como alternativas de grupos, viabilizam o resgate da

    cidadania e da autoestima, estreitam relaes conflituosas e geram autonomia as famlias

    envolvidas e melhoria da qualidade de vida das pessoas (OLIVEIRA, 2007).

    Estimular os artesos e artess a trabalharem a partir de um sistema cooperativista

    de produo, a qual poderia ser vista, primeiramente, como um caminho para a

    comercializao do artesanato e fortalecimento coletivo (FREITAS, 2006).

    Quando se trata do escoamento da produo artesanal, os produtores encontram

    dificuldades em estabelecer uma logstica de transportes para seu artesanato. Nesse

    sentido, as feiras e as exposies surgem como oportunidades de gerao de negcios,

    pois a partir destes eventos que so realizados novos contatos, facilitando o acesso a

    locais mais distantes (RICCI & SANTANA, 2015).

    A bucha vegetal um produto altamente adaptado s condies climticas do

    semirido, e tem grande potencial produtivo e comercial, podendo ser utilizada na sua

    forma in natura na limpeza domstica, ou beneficiada na limpeza pessoal como esponja

    de banho, na confeco de peas de artesanatos como tapetes, cestas, chapus, bolsas,

    cintos, produtos ornamentais diversos, dentre outros (CARVALHO, 2007).

    A Luffa cylindrica uma herbcea com espcies originrias na sia, na frica e

    na Amrica, pertence ao grupo das chamadas plantas industriais. leve, cilndrica e

    apresenta naturalmente uma arquitetura entrelaada e altamente porosa. Essas

    caractersticas conferem a esse material vantagens como suporte de imobilizao

    (POAS et al., 2004).

    A bucha vegetal, da famlia das cucurbitceas, de grande importncia visto que

    uma espcie biodegradvel, tem um baixo custo de produo e um alto potencial de uso

    como esponja de banho, na fabricao de artesanatos e at mesmo no setor automotivo na

    fabricao de estofamentos de bancos (SEBRAE, 2011).

    A fibra do fruto da bucha vegetal utilizada na indstria como filtros para

    piscinas, gua e leo. Na Amrica do Norte e Japo, a bucha vegetal utilizada como

    filtro para caldeira de navios, locomotivas e fbricas com equipamentos a vapor. Da

    semente se extrai um leo fino, de caractersticas inigualveis ao leo de oliva (DIAZ,

    1997).

    O resgate cultural, a transformao da matria prima do fruto beneficiado para

    confeco de artesanatos apontando para uma prtica sustentvel por ser uma planta

    adaptada as condies de semiaridez, biodegradvel, alm da melhoria na vida e na renda

  • das mulheres assentadas da Reforma Agrria e participantes do projeto, dando-lhes outra

    perspectiva de trabalho dentro dos lotes fortalecendo o esprito de equipe o entrosamento

    das mulheres.

    Levando em considerao a importncia dos assuntos supracitados, este projeto

    tem por objetivo consolidar um grupo de mulheres a desenvolver artesanatos diversos,

    fortalecendo o esprito de equipe e o entrosamento das mulheres do Assentamento

    Pequeno Richard, visando melhoria da renda, autoestima e empoderamento do grupo

    de mulheres.

    2. METODOLOGIA

    A pesquisa foi realizada entre os meses de Fevereiro de 2014 a Fevereiro de 2015,

    no assentamento Pequeno Richard (Figura 1), localizado na Mesorregio do Agreste

    Paraibano e na microrregio de Campina Grande, na Paraba PB, encontra-se a 140 km

    de Joo Pessoa, capital do Estado, considerando como tendo boas condies de acesso

    (COONAP, 2014).

    O Assentamento Pequeno Richard surgiu com desapropriao da Fazenda Catol

    ou So Jos dos Pordeus, sendo fruto de uma luta dos movimentos sociais (COONAP,

    2014).

    Figura 1- Delimitao do Assentamento Pequeno Richard.

    A pesquisa foi desenvolvida atravs de procedimentos metodolgicos da

    Investigao Ao Participativa (IAP). Esta metodologia um processo contnuo e

  • organizado de comunicao e discusso entre os membros de uma comunidade a respeito

    de aes que devero ser tomadas a fim de identificar e resolver problemas relativos aos

    recursos naturais, comunidade, famlia, economia e a todo e qualquer assunto que o

    grupo considere pertinente (STAMATO, 2012). Atravs da observao e dilogo

    ocorridos em Assembleias que foram obtidas as demandas de um grupo de mulheres de

    dentro do Assentamento.

    Para termos acesso ao Assentamento, tivemos apoio de um tcnico da COONAP.

    A partir do entrosamento com o grupo a pesquisa seguiu-se por meio da realizao de

    oficinas fazendo-se um resgate cultural da bucha vegetal e o estudo das oportunidades de

    renda atravs dos produtos artesanais gerados pelo grupo de mulheres ao utilizarem a

    fibra vegetal. As oficinas e o apoio ao grupo ocorreram uma vez por semana sempre as

    quintas-feiras.

    Para realizar as primeiras oficinas o material utilizado foi disponibilizado pelos

    educandos da Especializao em Agroecologia da Universidade Estadual da Paraba.

    Aps cinco meses de trabalho, a matria prima para a confeco do artesanato j foi

    produzida no prprio Assentamento, pois uma integrante do grupo cultivou as sementes

    de Bucha Vegetal e comercializou dentro do prprio grupo.

    3. DESENVOLVIMENTO

    Foram realizadas vrias reunies, que ocorreram todas as quintas-feiras no

    assentamento Pequeno Richard. A partir da demanda dos assentados foi possvel trabalhar

    com um grupo de interesse em desenvolver artesanatos e aprimorar artesanatos j

    desenvolvidos por algumas mulheres. A ideia em trabalhar com a bucha vegetal surgiu

    quando perguntado ao grupo se conhecia a bucha vegetal e se tinham interesse em

    conhecer os produtos confeccionados com a fibra vegetal. O grupo que se interessou no

    dilogo e entendimento de como participaria da pesquisa, concordou em conhecer a

    tcnica utilizada para o beneficiamento da bucha, desde ento as oficinas comearam a

    ser planejadas e ministradas.

    O tema da primeira oficina foi o resgate cultural da bucha vegetal, com

    apresentao da conduo da cultura, do plantio de mudas ao beneficiamento,

    demonstrao do corte da bucha, lavagem, tingimento, secagem, com a apresentao em

    slides, nesta primeira oficina no houve nenhuma atividade prtica com o artesanato em

  • si, apenas a apresentao da cultura. Ao fim da primeira oficina, foram deixados com as

    mulheres do grupo alguns frutos da bucha vegetal.

    No encontro seguinte com o grupo, j foram desenvolvidas as atividades prticas

    do artesanato, e para nossa surpresa, com as orientaes passadas na primeira oficina,

    algumas mulheres do grupo j trouxeram buchas vegetais tingidas as quais foram

    utilizadas na confeco dos arranjos florais, no revestimento em vidros utilizando-se

    material que seria descartado como vidros de maioneses e azeitonas que foi o tema da

    segunda oficina trabalhada com o grupo (Figura 2).

    Figura 2 - Oficina de arranjos florais e revestimento em vidros.

    O terceiro tema desenvolvido junto ao grupo de mulheres foi produzir bonecas

    diversas e anjos natalinos, foram entregues tambm materiais como tecido de

    algodozinho, fitas e vis (Figura 3).

  • Figura 3 - Oficina de produo de bonecas diversas e anjos natalinos.

    O quarto tema trabalhado foi aplique em tecidos, bolsas, tapetes, confeco de

    esponjas para banhos. Por fim, o ltimo tema trabalhado foi no sentido de planejamento

    e estratgia de aes em relao feira, os preparativos de materiais que seriam levados

    feira da Reforma Agrria e outras feiras (Figura 4).

    Figura 4 - Oficina com aplique em tecidos.

  • A cada tema destes apresentados acima, foram desenvolvidas cerca de duas a trs

    oficinas por tema, de acordo com as demandas e a necessidade do grupo em aprimorar as

    tcnicas em cada segmento do artesanato.

    Nas primeiras oficinas ministradas o grupo contava com 22 mulheres, e 8 crianas,

    todavia nas oficinas seguintes o grupo foi ficando cada vez menor, ficando um grupo de

    interesse de cinco mulheres e sempre acompanhadas por suas filhas menores.

    As oficinas e as aes desenvolvidas pelo grupo tm demonstrado o entrosamento

    entre as participantes da pesquisa de maneira satisfatria. A cada encontro e nova oficina

    podemos observar o companheirismo, respeito e dilogo que passou a surgir no grupo, as

    preocupaes de como seriam as prximas oficinas, e o entrosamento das famlias

    envolvidas no projeto.

    O incentivo para produo da bucha vegetal resultou em um dos lotes agrcolas o

    plantio da cultura que culminou na comercializao entre as prprias mulheres e a

    utilizao desta matria prima de dentro do assentamento para a confeco de artesanato

    em duas oficinas. Desde as primeiras oficinas ministradas j existia um foco na

    comercializao em feiras, em especial a Feira da Reforma Agrria, que estava sendo

    planejada a ocorrer uma vez por semana na cidade de Campina Grande (Figura 5). A

    organizao desta Feira ocorreu por meio de um Projeto da COONAP, e as mulheres do

    grupo que j tinham produtos para a comercializao conquistaram uma barraca na feira.

    Figura 5 - Feira da Reforma Agrria e comercializao dos artesanatos produzidos.

  • Pensando no escoamento da produo, trabalhou-se em uma das oficinas sempre

    por meio de uma metodologia participativa, prticas de comercializao, compras,

    diviso de tarefas, formao de preo dos produtos, embalagens, abordagem ao cliente,

    lucros, prejuzos e a forma organizacional do grupo, um plano de negcio, como gerenciar

    as ideias entre o grupo, os recursos disponveis e quais estratgias de gesto o grupo

    abordaria e clareza dos passos seguintes.

    As reunies com o grupo que desde o incio ocorreram na casa sede do

    assentamento, passou a ser realizada na casa de uma das integrantes do grupo. Nesta

    mesma casa tambm foi formado um ateli de costura na confeco das peas artesanais.

    Com o apoio da Comunidade e das pessoas envolvidas no Projeto de Pesquisa

    Ao adquiriu-se uma mquina de costura para o grupo facilitando o trabalho com as

    peas artesanais, e melhor acabamento do produto para ser comercializado nas feiras

    (Figura 6).

    Figura 6 - Entrega da mquina de costura.

    Dos objetivos propostos pela pesquisa ao, pode-se considerar que quase a

    totalidade destes foi atendida, a ideia inicial de produo artesanal utilizando como

    matria prima a bucha vegetal teve xito. Por meio do resgate cultural da bucha vegetal e

  • do repasse das tcnicas de beneficiamento do produto, diversos produtos foram

    desenvolvidos tais como: flores, arranjos florais, revestimento em vidros e em garrafas,

    tapetes, panos de copa, carteiras, bonecas, anjos natalinos, esponjas para banho.

    Conquistou-se a interao do grupo ao mesmo tempo em que se fortaleceu o

    esprito de equipe e o entrosamento das mulheres do grupo, que elas intitularam como

    Mulheres Guerreiras.

    Alm destas conquistas, foi possvel a comercializao dos produtos artesanais

    em feiras, como a Feira da Reforma Agrria que est ocorrendo todas as quintas-feiras na

    Praa Clementino Procpio na cidade de Campina Grande, e uma feira na cidade de Boa

    Vista (PB) (Figura 7), o que contribuiu para o empenho das mulheres a dar continuidade

    ao trabalho que j havia sendo desenvolvido.

    Figura 7 - Comercializao dos produtos na Feira de Boa Vista.

    Os prximos passos da pesquisa que j foram iniciados incluem o uso de produtos

    alternativos para o tingimento da fibra para confeco dos artesanatos; estudo da

    viabilidade econmica da produo e comercializao do artesanato; confeco de

    boletins informativos das atividades do grupo para assim, repassar a outras mulheres do

  • prprio Assentamento e de outros locais o xito do grupo Mulheres Guerreiras em sua

    pesquisa com a Bucha Vegetal.

    4. CONCLUSES

    Ao fim, conquistou-se o objetivo geral desta pesquisa participativa que foi o de

    desenvolver artesanatos diversos, com a bucha vegetal visando melhoria da renda com

    um grupo de mulheres do Assentamento Pequeno Richard. Conquistou-se, alm disso, a

    interao de um grupo dentro do Assentamento a compreenso deste grupo do trabalho

    em equipe e da diviso de tarefas, conquistou-se tambm a autonomia destas mulheres e

    o seu esprito de transformao e empreendedorismo.

    Mais do que a autonomia ou melhoria da renda, podemos perceber dois pontos

    importantes que convergiram nos resultados aqui apresentados: a) o resgate de prticas

    culturais ora no mais usuais; e b) a sensibilidade feminina de lutar pelo que se acredita,

    se autovalorizando por muito alm de apenas uma questo econmica, mas pela sua

    contribuio na dinmica familiar pelo trabalho organizado.

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CARVALHO, V.D.J; Cultivo de bucha vegetal. Centro de Apoio ao Desenvolvimento

    Tecnolgico da Universidade de Braslia, 2007.

    COONAP, Cooperativa de Trabalho Mltiplo de Apoio s Organizaes de

    Autopromoo. Diagnstico do Projeto de Assentamento Pequeno Richard. Maio, 2014.

    COSTA, Cristina: Questes de Arte. So Paulo: Editora Moderna, 2002.

    CHIES, J. J.; Feira da Reforma Agrria e Gerao de Renda para os assentados em Pedras

    Altas (RS). Monografia. Universidade Federal de Santa Maria. Agosto, 2011.

    DIAZ, G.A.G. Aspectos tcnicos sobre el cultivo del paste (Luffacylindrica). Ministrio

    de agricultura y ganaderia, Costa Rica, 38p, 1997.

    FREITAS, A. L. C. Design e artesanato: uma experincia de insero da metodologia de

    projeto de produto. 140 f. 2006. Dissertao [mestrado] Gesto pela Qualidade e

    Desenvolvimento de Produtos, Escola de Engenharia, UGMG, Belo Horizonte, 2006.

    OLIVEIRA, C. D. As relaes artesanais e o estmulo ao desenvolvimento local no Brasil,

    em Gouveia-MG e outras diferentes escalas. Dissertao (mestrado). Universidade

    Federal de Minas Gerais. Departamento de Geografia da UFMG. Belo Horizonte. 2007.

  • PAIM, R. O. ; DALLIGNA, S. F. . A importncia da Reforma Agrria: Diagnstico do

    Assentamento Congonhas - Abelardo Luz-SC/Brasil na Perspectiva do Desenvolvimento

    Econmico. In: IV Simpsio Internacional de Geografia Agrria - V Simpsio Nacional

    de Geografia Agrria, 2009. Anais do IV Simpsio Internacional de Geografia Agrria,

    2009.

    MMA, Ministrio do Meio Ambiente. Agrobiodiversidade e diversidade cultural.

    Braslia: (Srie Biodiversidade, 20), 2006.

    POAS, E.C.; BUZATO, J.B. CELLIGOI, M.A.P.C. Otiminizao na imobilizao de

    invertase em Luffa cylindrica para a produo de xarope invertido. In: SEMINRIO

    BRASILEIRO DE TECNOLOGIA ENZIMTICA, 6., 2004, Rio de Janeiro. Anais... Rio

    de Janeiro: ABEQ, p.49. 2004.

    RICCI, F.; SANTANTA, R.; Desenvolvimento Turstico Sustentvel: o artesanato local

    como alternativa na cidade de Santo Antnio do Pinhal, SP. CULTUR Revista de

    Cultura e Turismo - ano 03 n. 01 jan/2009

    RODRIGUES, L. L. M.; Sem luta pela Terra no h Reforma Agrria: as disputas

    territoriais na Paraba. Porto Alegre - RS, ISBN 978-85-99907-02-3. Julho, 2010.

    RODRIGUES, D. R. & LIMA, M. C. Quintais produtivos das mulheres: da invisibilidade

    ao reconhecimento. 2 Conferncia Internacional: Clima, Sustentabilidade e

    Desenvolvimento em Regies Semiridas, 16 20 de Agosto de 2010, Fortaleza - Cear,

    Brasil.

    SALES. C. de M. V.; Mulheres Rurais: tecendo novas relaes e reconhecendo direitos.

    Estudos Feministas, Florianpolis, 15(2): 240, maio-agosto. 2007

    SEBRAE, Servio Brasileiro de Apoio a Pequenas e Microempresas. Bucha vegetal.

    2011, 20 de abril.

    SILVA, R. F. Assentamentos Humanos Rurais no Acre, Conciliar Ocupao,

    Conservao e Uso dos Recursos Naturais. 2000.

    STAMATO, Beatriz. Pedagoga del hambre versus Pedagoga del alimento:

    contribuciones hacia un nuevo proyecto pedaggico para las Ciencias Agrarias en Brasil

    a partir del programa de formacin de tcnicos de ATER en Botucatu/SP y de los cursos

    de grado en Agroecologia. Tese de Doutorado (Programa Innovacin Curricular y

    Practica Socioeducatica) Facultad de Educacin, Universidad de Crdoba, Espan,

    2012.