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2016 ARTIGO CIENTÍFICO A gestão de micro e pequenas empresas e as novas formas de organização do trabalho. DIOGO ALMEIDA | MESTRADO EM GESTÃO | UCP VISEU

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ARTIGO CIENTÍFICO

A gestao de micro e pequenas empresas e as novas formas de organizacao do trabalho.

DIOGO ALMEIDA | MESTRADO EM GESTÃO | UCP VISEU

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Índice

Introdução ............................................................................................................... 3

1. Identificação/definição do problema ................................................................. 4

2. Objetivos (geral e específicos) e/ou hipótese(s) de investigação ........................ 5

3. Variáveis ........................................................................................................... 6

4. Identificação do tipo de investigação ................................................................ 8

5. Amostra/participantes/sujeitos ...................................................................... 10

6. Técnica(s) de recolha de dados ........................................................................ 12

7. Procedimentos ................................................................................................ 14

8. Principais resultados (conclusões) ................................................................... 15

9. Verificar se o artigo analisado segue as normas da APA (6ª edição) ................. 16

Conclusão ............................................................................................................... 17

Bibliografia ............................................................................................................. 18

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Introdução

Com a análise do artigo “A gestao de micro e pequenas empresas e as novas formas de

organizacao do trabalho.” Da autoria de Miguel Baião Santos, Professor Doutor em

Sociologia Económica e das Organizações pelo ISEG/ULisboa. Professor Associado da

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT). Investigador do

CSG/SOCIUS do ISEG/ULisboa.

O objetivo da análise do artigo consiste na verificação e aplicação de 9 pontos: 1.)

Identificação/definição do problema; 2.) Objetivos (geral e específicos) e/ou hipótese(s)

de investigação; 3) Variáveis; 4) Identificação do tipo de investigação; 5)

Amostra/participantes/sujeitos; 6).Técnica(s) de recolha de dados; 7) Procedimentos;

8.) Principais resultados (conclusões); 9) Verificar se o artigo analisado segue as normas

da APA (6ª edição). Analisando todas estas vertentes do artigo o pretendido será ficar

com uma ideia clara e objetiva da estrutura do artigo.

É também proposto explorar as análises e conclusões retiradas pelo autor de forma a

considerar uma aplicação prática e teórica com o desenvolvimento deste projeto.

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1. Identificação/definição do problema

O enquadramento temático do artigo “A gestão de micro e pequenas empresas e as

novas formas de organização do trabalho.” está relacionado com demonstrar o

potencial de que algumas NFOT (Rotação de tarefas, alargamento de tarefas,

enriquecimento de tarefas e equipas semiautónomas) podem vir a assumir nas MPE,

especialmente para fazer face a momentos económicos desfavoráveis e a sobreviver na

esfera incontornável da sociedade informacional globalizada.(Santos, 2012)

Neste caso o problema principal abordado pelo autor clarifica aquilo que se pretende

saber, indicando de forma clara o que irá ser investigado, partindo para a elaboração do

artigo com três questões básicas identificadas pela Comissão Europeia: a) Porque seria

necessária uma nova organização do trabalho, b) Como se estruturaria e c) Quais os

desafios. (Europeia, 1997)

Sendo estas três questões a cima identificadas o ponto de partida para o problema

apresentado, o autor ao longo do artigo irá abordar de diversas formas as mesmas com

o objetivo de tirar conclusões, ao longo da sua interpretação aborda autores chave

como Taylor, Kovács, Ewon, Castillo, Graça, que enquadrando no tema em questão são

dos principais autores a desenvolver material cientifico neste âmbito.

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2. Objetivos (geral e específicos) e/ou hipótese(s) de investigação

O Professor Doutor Miguel Baião Santos, pretende caracterizar e tonar claro o potencial

que algumas NFOT terão para fazer face a momentos económicos desfavoráveis e a

sobreviver na esfera incontornável da sociedade informacional globalizada.

Os principais resultados retirados do artigo prendem-se com a Rotação de Tarefas;

Alargamento de Tarefas; Enriquecimento de Tarefas e Equipas Semiautónomas e quais

as suas influencias para a forma como as micro e pequenas empresas organizam o

trabalho.

Face a este status quo as questões a colocar sobretudo para as micro e pequenas

empresas (MPE) são agora de natureza sobrevivencial e têm de ser enquadradas em

economias de escala, na substancial redução dos custos tanto das componentes

técnicas como do fator trabalho. Contudo esta proporcionalidade devera também

ajustar-se a respetiva dimensão, sobretudo a custa de fenómenos alomórficos (Santos,

2011).

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3. Variáveis

As variáveis prendem-se com as dificuldades de financiamento e de crescimento que

têm de ser compensadas por outras medidas de sobrevivência empresarial que passam

especialmente pelo fator humano. A resiliência individual e coletiva das MPE assumem-

se como elementos chave que determinam a respetiva continuidade e prospetavam o

futuro.(Santos, 2012)

Assim, todas as ações que possam fomentar a competitividade (e a produtividade

coletiva) serão as que melhor podem responder aos obstáculos do presente e a olhar

para o futuro com maior otimismo (Caetano e Tavares, 2000). A sobrevivência das MPE

não reside num único elemento ou em alguns, mas numa articulação de pequenos

movimentos de ajustamento no funcionamento (EWON, 2001), especialmente na

organização do trabalho, que as tornem nas verdadeiras empresas flexíveis (European

Commission, 1997; Kovacs, coord. 2014).(Santos, 2012)

Segundo a Ilustração 1 podemos visualizar que as variáveis relacionadas com o interior

da Organização que estão no centro das Novas Formas de Organização do trabalho são:

Organização da Empresa; Competências; Cultura Empresarial; Disciplinas e Direção da

Empresa.

Podemos concluir que estas dimensões da Organização do Trabalho, estão diretamente

ligadas com o sucesso ou insucesso da aplicação prática desta teoria.

Na Ilustração 2 é possível ter a perceção dos fatores condicionantes que são externos à

organização. Fatores como: Políticos; Socioculturais; Económicos e Tecnológicos.

Sendo estes fatores externos, por sua vez não são controláveis pelos gestores da

organização, logo os seus comportamentos não podem ser alterados, deste modo as

organizações têm de encontrar soluções para minimizar os efeitos negativos e

potencializar os efeitos positivos.

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Ilustração 1 - A Multidimensionalidade das Novas Formas de Organização do Trabalho

(Adaptado de Belamarica, 2002)

Ilustração 2 - Os Condicionantes e a Respetiva Interatividade

(Adaptado de Fleury & Fleury, 1995)

NFOT(Novas Formas de

Organização do Trabalho)

Organização da Empresa

Competências

Cultura Empresarial

Disciplinas

Direção da Empresa

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4. Identificação do tipo de investigação

Quanto à identificação do tipo de investigação científica irei começar por identificar a

Metodologia e as Técnicas de Investigação utilizadas.

A Metodologia inclui o estudo dos vários métodos aplicáveis ou seja, os processos de

conduzir cada projeto de investigação especifico. (Oliveira, 2010)

Sendo a metodologia usado no artigo a Investigação Orientada para o Problema.

Começando pelo enunciado do problema e procurando as técnicas adequadas para o

resolver.

No caso deste artigo sendo o problema, novas formas de organização do trabalho

podem vir a assumir nas MPE, especialmente para fazer face a momentos económicos

desfavoráveis e a sobreviver na esfera incontornável da sociedade informacional

globalizada.

As Técnicas referem os meios, as ferramentas especificas, as abordagens que permitem

a aquisição de informações relevantes, a respetiva análise (dos dados) assim como

Inferências subsequentes a realizar.(Oliveira, 2010)

A Investigação Científica Tradicional é baseada no pensamento racional positivista:

Das observações constroem-se Teorias que tentam explicar o que é observado;

As Teorias são expressas na forma Dedutiva por Axiomas e Postulados operados

pela Lógica.

(Oliveira, 2010)

A Investigação Científica Tradicional é caracterizada pelo modo quantitativo, ou seja,

está relacionada com um tipo de investigação resultante de observações e de teorias já

desenvolvidas.

Dedução Vs Indução Vs Abdução

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Com a análise do artigo é possível verificar que esta metodologia e técnicas de

investigação se encontram bem explicitas pois existe uma observação da envolvente das

micro e pequenas empresas, baseando-se depois em teorias empíricas de diversos

autores e modelos teóricos para atingir as suas conclusões.

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5. Amostra/participantes/sujeitos

É um subconjunto representativo da população, isto é, a parte do todo que servirá de

base para seu estudo. Apresenta, portanto, as mesmas características da população da

qual foi extraída.

Quando todos os elementos de uma população são considerados na pesquisa, diz-se

que foi realizado um censo; quando a análise é realizada com uma parte desta

população (amostra), diz-se que a pesquisa foi realizada por amostragem (ou por

amostras).

Amostragem Aleatória: também chamada de aleatória simples, é aquela na qual todos

os elementos da população têm a mesma probabilidade de ser escolhido como

elemento da amostra; os elementos da amostra são, por isso, escolhidos por sorteio.

Para que o sorteio possa ser realizado, é necessário que os elementos da população

estejam identificados.

Amostragem Sistemática: os elementos que constituirão a amostra são escolhidos

segundo um fator de repetição (um intervalo fixo). Sua aplicação requer que a

população esteja ordenada segundo um critério qualquer, de modo que cada um de

seus elementos possa ser unicamente identificado pela sua posição (uma lista que

englobe todos os seus elementos, uma fila de pessoas, etc.).

Amostragem. Estratificada: quando a população está dividida em estratos, a amostra

também será estratificada, de tal modo que o tamanho dos estratos na amostra seja

proporcional ao tamanho dos estratos correspondentes na população.

Amostragem por Conglomerado: consiste em subdividir a população que se vai

investigar em grupos fisicamente próximos, independentemente de eles serem

homogêneos ou não. Em tais conglomerados, são agregados os elementos

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populacionais com estreito contato físico (como casas, quarteirões, bairros, cidades,

regiões, etc.).

(Pereira, 1999)

Neste artigo o autor não executa nenhuma amostra para concluir algo na análise do seu

artigo, pois este analisa casos de estudo de outros autores para justificar as suas

conclusões.

Verificamos que nas análises dos outros autores a amostra de pequenas, médias e

grandes empresas é realizada através do método de amostragem aleatória, onde todos

os elementos da população têm a mesma probabilidade de serem escolhidos como

elemento da amostra.

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6. Técnica(s) de recolha de dados

O método de recolha de dados por observação, é um método em que o investigador

observa os participantes no seu ambiente natural ou contextos “artificiais” criados para

o efeito, como os laboratórios. É uma estratégia muito valorizada na investigação, este

método (ou conjunto de métodos) pode ser utilizado quer em investigação quantitativa,

quer em investigação qualitativa, dependendo do processo utilizado.

Observação Quantitativa

Neste caso, o processo de recolha de dados é completamente normalizado, á partida

está tudo regularizado – quem é que observado, o que se observa, quando têm lugar as

observações – existindo grelhas padronizadas de registo, assim como a utilização de

procedimentos de amostragem por intervalos de tempo ou de ocorrência de

determinado comportamento. Estes procedimentos são por exemplo utilizados na

observação de comportamentos de docentes e alunos em sala de aula.

Observação Qualitativa

Este tipo de abordagem, tem um carácter mais exploratório e aberto, em que o

investigador efetua anotações de campo. Neste caso o investigador poderá assumir

quatro papeis diferentes, dependendo dos objetivos que ele pretende atingir, podendo

ser num contínuo, mais ou menos participante nesse contexto (participante completo,

participante-como-observador, observador-como-participante ou completamente

observador).

Dados Secundários

Os dados secundários são dados originalmente utilizados para outras finalidades que

não a investigação em causa. Estes podem ser documentos (pessoais, oficiais), dados

físicos, dados de pesquisa em arquivo. Estes dados são importantes, principalmente

quando se tratam de dados mais macrossociais, demográficos, socioeconómicos e

históricos. A utilização destes dados serve, muitas vezes, para economizar tempo na

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investigação. Tem também a vantagem de ser forma discreta de recolha de dados e de

se poder observar dados que ocorreram ao longo de períodos alargados de tempo. Pode

ser bastante útil para utilizar numa fase exploratória da investigação. Estes dados,

nomeadamente os documentos e os dados de pesquisas em arquivo, podem ser datados

e serem o único representante de uma determinada perspetiva e não estarem

disponíveis ou ser necessária uma autorização ou pagamento para a sua utilização.

(Lopes, N. ,2011)

Ao longo do artigo o autor utiliza diversos métodos de recolha de dados como a

Observação Quantitativa, Observação Qualitativa e Dados Secundários.

O mais utilizado pelo Professor Doutor Santos é o de dados secundários, isto é o autor

socorre-se de dados e análises levadas a cabo por outros escritores para tirar as suas

conclusões, sendo visível por exemplo no enquadramento das NFOT nas micros e

pequenas empresas onde sita estudos de: Graça, 2002; Kovács, 2005; Ortsman, 1984;

Cohen e Bailey, 1997.

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7. Procedimentos

“O estudo de caso consiste na observação detalhada de um contexto ou indivíduo, de

uma única fonte de documentos ou de um acontecimento específico” (Merriam, 1988).

Fases na definição de um problema e de um modelo:

1- Definição do problema

2- Revisão bibliográfica

3- Formulação das hipóteses

4- Definição das variáveis

(Almeida, L., e Freire, T. 2000)

O autor identifica claramente problema de fundo da sua análise, NFOT (Rotação de

tarefas, alargamento de tarefas, enriquecimento de tarefas e equipas semiautónomas)

podem vir a assumir nas MPE, especialmente para fazer face a momentos económicos

desfavoráveis e a sobreviver na esfera incontornável da sociedade informacional

globalizada.

A revisão bibliográfica é onde está baseada todas as conclusões e variáveis definidas

pelo autor, a este nível são identificadas 38 referências bibliográficas ao longo do artigo.

Na formulação de hipóteses são claramente definidas a Rotação de Tarefas;

Alargamento de Tarefas; o Enriquecimento de Tarefas e as Equipas Semiautónomas e

quais as suas influencias para a forma como as micro e pequenas empresas organizam

o trabalho.

Relativamente às variáveis podemos dividir em dois grandes grupos, o internamente

relacionado com a empresa e o que está externo à empresa.

Deste modo o grupo relativo ao lado interno as variáveis são: Organização da Empresa;

Competências; Cultura Empresarial; Disciplinas e Direção da Empresa.

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Pela relação externa as variáveis são fatores: Políticos; Socioculturais; Económicos e

Tecnológicos.

8. Principais resultados (conclusões)

As principais conclusões alcançadas pelo artigo, o entendimento da designação de

“novas formas de organização do trabalho” carece ainda de uma explicitação inequívoca

e orientadora que torne claro os conceitos e os veicule aos atores sociais de forma útil.

Parece, porém, indiscutível que a multidimensionalidade e polimorfismo conceptual e

uma característica comum a abrangência, a introdução e a implementação das NFOT

(Belamaric, 2002; EWON, 2001; Fleury & Fleury, 1995, Kovacs, 2005, 2006, coord. 2014).

No que toca a adoção das quatro formas abordadas nas micro e pequenas empresas,

julgamos que todas elas parecem conter intrinsecamente capacidade para obviar

muitos dos constrangimentos de organização interna do trabalho que atualmente se

colocam a estas organizações emersas na sociedade informacional (Castells, 1996,

2000).

São estas as principais conclusões que o autor chega na elaboração deste artigo, penso

que podia ter explorado mais a realidades das empresas portuguesas através da análise

de dados históricos, pois poderia compreender de que forma estas variáveis se

comportam no tecido empresarial nacional e assim iria concluir algo diretamente ligado

com as empresas portuguesas.

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9. Verificar se o artigo analisado segue as normas da APA (6ª edição)

A norma APA consta do Manual de Estilo da APA, um guia oficial desta associação

profissional (American Psychological Association), que se popularizou a partir da área da

Psicologia mas que é adotado por diversas áreas de investigação. O manual contém

diversas informações úteis para a preparação e publicação de trabalhos científicos.

Ao longo do artigo podemos constatar que o mesmo se identifica com os pressupostos

deste manual, como se verifica nos exemplos a baixo:

“A designacao “novas formas de organizacao do trabalho” (NFOT) foi muito

utilizada sobretudo na Europa, nos anos 70 do seculo passado (EWON, 2001;

Kovacs, 2005, Kovacs, coord. 2014 )”.

Nesta transcrição é verificado a referência bibliográfica com diversos autores segundo

as normas da APA.

“Ariely, D. (2009). Predictably Irrational. New York: Harper Collins Publisher.”

Com a análise da bibliografia também é possível novamente verificar o cumprimento

dos requisitos da norma.

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Conclusão

Com a análise deste artigo relacionado com os 9 pontos de investigação propostos, é

possível concluir segundo o artigo, que a designação de “novas formas de organização

do trabalho” carece ainda de uma explicitação inequívoca e orientadora que torne claro

os conceitos e os veicule aos atores sociais de forma útil.

Bem como A apologia da polivalência e da plurifuncionalidade estão intimamente

relacionadas com estas quatro formas de organização do trabalho e podem tornar-se

fatores críticos de sucesso (ou insucesso) das micro e pequenas empresas.

Ao nível dos tópicos analisados onde existiu mais dificuldades foi perante o número 5)

Amostra/participantes/sujeitos, pois o autor na sua investigação utiliza dados de

estudos de outros autores para justificar as suas conclusões, logo não leva ele próprio

acabo a recolha de dados.

Penso que para ser possível o autor tirar outro tipo de conclusões seria necessário ele

ter realizado um estudo do ambiente das micro, pequenas e médias empresas,

português que representam 99% do tecido empresarial nacional. Com esta análise dos

setores seria possível verificar de que forma as teorias abordadas se aplicariam na

prática com as empresas portuguesas.

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Bibliografia

Santos, M. (2012). Novas Formas de Organização nas Micro e Pequenas Empresas,

(35700), 23.

European Commission (1997). Green Paper – Partnership for a New Work Organization”

COM(1997) 128 nal – Luxembourg.

Oliveira, E. (2010). MIC- Metodologias de Investigação Científica. Faculdade de

Engenharia - Universidade Do Porto, 1–43.

Lopes, N. (2011) Métodos de Recolha de Dados. Consultado em 29 de Novembro de

2016. Disponível em http://mienlopes.pt/2011/01/metodos-de-recolha-de-

dados.html

Kovacs, I (org.) (2005). Flexibilidade de Emprego: Riscos e Oportunidades., Oeiras: Ed.

Celta.

J Pereira (1999). Análise de Dados Qualitativos., Edusp.