Arte Manuelina

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Arte manuelina rabalho realizado por: Mónica Carvalho atrícia Carvalho

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Arte manuelina

Trabalho realizado por:Mónica Carvalho Patrícia Carvalho

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Introdução O renascimento é um fenómeno contemporâneo dos

Descobrimentos. A arte renascentista chegou mais tarde a Portugal e, de início, apenas através de elementos decorativos associados às estruturas do gótico final. No nosso País, este estilo desenvolveu características ornamentais próprias, definindo entre finais do século XV e inícios do século XVI(época de D. Manuel I) , uma arte frequentemente denominada como manuelino por vezes também chamado de gótico português, é um estilo arquitectónico e escultórico.

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Arquitectura manuelina

O interior das igrejas mantém-se através da orientação este-oeste. Apesar de ser essencialmente ornamental, o Manuelino caracteriza-se também pela aplicação de determinadas fórmulas técnicas da altura, como as abóbadas.

Na componente civil destacam-se os palácios, como o Paço de D. Manuel, em Évora. A rectangularidade da planta opõe-se à curvilínea da decoração esculpida.

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Paço de D. Manuel, em Évora!

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Escultura Manuelina A janela do Capítulo do Convento de Cristo; Alcachofras (símbolo da regeneração e da ressurreição - sendo por

isso queimada nos festejos de São João, esperando que volte a renovar );

Folhas de loureiro, como no Claustro de D. João I, no Mosteiro da Batalha;

Romãs (como nas portas laterais da Igreja Matriz de Golegã - símbolo de fertilidade, pela quantidade extraordinária de sementes que contêm)

Folhas de hera; Pinhas (fertilidade e/ou imortalidade - por vezes interpretadas como

sendo espigas de milho ou maçarocas) - são visíveis, por exemplo, sobre o portal da Igreja Matriz da Golegã;

Caracóis ou conchas de nautilus (como na Igreja da Vestiaria, em Alcobaça; ou na entrada das Capelas Imperfeitas, no Mosteiro da Batalha, simbolizando, talvez, a lentidão dos trabalhos);

Animais vários

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Motivos ornamentais

Iluminura do período manuelino do Livro 3 Místicos, Torre do Tombo.

A característica dominante do Manuelino é a exuberância de formas e uma forte interpretação naturalista-simbólica de temas originais, eruditos ou tradicionais. O conjunto decorativo de um elemento escultórico manuelino apresenta-se quase sempre como um discurso de pedra, onde diversos elementos e referências se cruzam, como o sibilismo cristão, a alquimia, a tradição popular, entre outras. O contexto tanto pode ser moralizante, como alegórico, jocoso (quando se aponta o dedo aos defeitos humanos ou a pormenores obscenos, como a referência sexual numa gárgula exterior à capela de São Nicolau, em Guimarães), esotérico ou, simplesmente, propagandístico em relação ao poder imperial de D. Manuel I. Note-se que esta simbologia está também muito ligada à heráldica.

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Símbolos nacionais A esfera armilar ("a esfera dos matemáticos"

conferida como divisa por D. João II ao seu primo e cunhado, D. Manuel (futuro rei D. Manuel I), que, tendo escrito no meridiano "Spera Mundi" - Esfera do Mundo - foi, mais tarde, interpretada como sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel que se apresenta nos motivos artísticos do estilo como "Esperança do Mundo", como também poderia ser interpretada a expressão aí inscrita);

A Cruz da Ordem de Cristo; Escudo nacional;

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As cordas entrelaçadas e cabos, fazendo

muitas vezes nós, como na Sé de

Viseu, na Torre de Belém ou na Casa dos Alpoins, em

Coimbra!

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Filosofia do renascentismo

A filosofia do Renascimento, revelou em sua riqueza e variedade as grandes transformações culturais, econômicas e sociais da época. O mundo renascentista, as novas questões e conceitos que determinariam o progresso da filosofia moderna mediante a indagação de três temas fundamentais: a natureza, o homem e a sociedade.

A revolução científica foi o eixo central das novas concepções. Ao substituir o rígido geocentrismo pela idéia de um universo aberto e plural, "do mundo fechado para o universo infinito" e abriu vastas possibilidades para o conhecimento. Uma postura mais especulativa, baseada ponto de união entre Deus e a realidade física, distinguiu os chamados filósofos da natureza, que sofreram influência de doutrinas esotéricas como a alquimia e a cabala.

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A reflexão sobre o homem e seu lugar no novo mundo descrito pela ciência foi o ponto central do heterogêneo grupo de pensadores chamados tradicionalmente de humanistas. Partilharam a rejeição aos preceitos da escolástica, o desejo de recuperar e reorganizar os valores culturais da antiguidade clássica e o interesse pela estética e a retórica.

Dentro desses amplos limites ideológicos, no entanto, os autores adotaram posturas muito diversas. Em linhas gerais prevaleceram o humanismo cristão e a tendência à revalorização de Platão frente a Aristóteles, mas prosperou também um pujante neo-aristotelismo, livre já de seus lastros medievais.

A ruptura da ordem feudal criou a necessidade de estabelecer critérios adequados para a organização das novas sociedades, o que encorajou um progresso extraordinário do pensamento político e social.

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