Arte grega

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Arte Grega Prof. Adriano

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Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo.

A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações.

Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal.

Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza e a democracia. 

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As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia. 

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• Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência 

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• Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do Iníciom e a ordem jônica traduz a forma da mulher. 

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• Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação. 

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Os principais monumentos da arquitetura grega: 

• Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides Inícionageavam as mulheres de Cária. 

• Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita. 

• Ginásios, edifícios destinados à cultura física. 

• Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.

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A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados: 

• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas; 

• Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar; 

• Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc.

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As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias. 

A pintura grega se divide em três grupos: 

• figuras negras sobre o fundo vermelho • figuras vermelhas sobre o fundo negro • figuras vermelhas sobre o fundo branco 

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A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo Iníciom. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento. 

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de Inícions. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: Iníciom jovem). 

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Kleóbis e Bíton, kouroi do período Arcaico, ca. 580 a.C. Museu Arqueológico de Delfos.

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Koré de Keratea (ou Koré de Berlim), ca. 570-560 a.C.

Encontrada em um cemitério perto de Atenas, esta é uma das estátuas femininas arcaicas mais antigas encontradas até hoje. Esta koré veste um “peplo”, traje tradicional ateniense, e um manto. Segura uma romã na mão direita, e provavelmente representa Perséfone, filha de Deméter, que foi raptada por Hades, deus do submundo, e forçada a retornar ao submundo como sua esposa três meses por ano, por ter comido três bagos de romã, quando lá estivera. A estátua foi encontrada enterrada, cuidadosamente protegida por uma espécie de folha de chumbo.

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As estátuas de Kouros dominam o período arcaico da arte grega. Todas as estátuas de Kouroi (rapazes) e Korai (garotas) representam indivíduos patrocinados pela cidade ou foram concebidos como decoração de edifícios religiosos, ou ainda como lembretes imortais das virtudes de um defunto.

Entretanto, o caráter profano e secular começa a aflorar na cultura e na arte grega arcaicas, de forma sutil, por exemplo, na assinatura do artista e do patrono da obra que aparecem em algumas esculturas, e também na maneira como as virtudes pessoais de indivíduos ricos tornam-se um tema subjacente nas estátuas de templos e santuários.

Formalmente as estátuas de Kouros seguem uma fórmula escultural que divide o corpo humano em partes geométricas proporcionalmente harmônicas. A estilização da figura em planos diferentes, junto com as poses rígidas, permitem ao escultor recriar mais facilmente a figura humana, uma vez que ele deve apenas seguir uma fórmula tradicionalmente estabelecida a fim de representar as diferentes partes que compõem a figura humana.

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No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. 

consequentemente, os olhos e a boca apresentam proporções e colocações apropriadas.

A massa muscular não é mais maciça, e sim distribuída harmoniosamente na estrutura corpórea. Os ombros se alargam e se arredondam; o busto mais largo exprime poder.

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A arcada epigástrica torna-se mais arqueada. Os joelhos se afinam e as proporções do corpo tornam-se mais delgadas.

O material mais usado pela arte 'severa' foi o bronze: as figuras eram em primeiro lugar modeladas com argila e depois revestidas com uma camada de cera, que era novamente recoberta de argila para criar o molde onde era derramado o bronze fundido (a chamada técnica de fusão com cera perdida).

Uma das estátuas mais célebres deste período é o Efebo ou garoto de Kritios.

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Mestre da "Exaltação da flor", fragmento de estela funerária. Duas mulheres, usando peplos e kekryphalos (redes de cabelo), seguram flores de papoula ou romã, e talvez um saquinho de sementes. Mármore de Paros, feito em Pharsalos, Tessália, ca. 470-460 aC. Estilo severo.

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Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.

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Diadúmeno de Policleto, Museu Arqueológico Nacional de Atenas, original de ca. 430 a.C., 1,86

Doríforo de Policleto, cópia em mármore do original (provavelmente de bronze) de ca. 445 a.C., 2,12 m.

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iscóbulo de Míron, cópia romana em mármore original em bronze de ca. 455 a.C.

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“O Soldado Gálata e sua Mulher”

(cópia romana, o original grego se perdeu e data do século III a.C.)