ARTE E ARQ SACRA NOVO - Sebrae Sebrae... · Arte e Arquitetura Sacra. A história da Festa do...
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Arte e Arquitetura Sacra
A história da Festa do Divino, considerada uma das festas de caráter popular mais antigas do Brasil, tem asua origem nas festas religiosas da Europa, mais especificamente na tradição portuguesa, na relaçãoigreja- Estado, já que uma das grandes incentivadoras desse evento era a Rainha Santa Izabel de Aragão,esposa do rei D. Diniz, século XIV.Alguns historiadores admitem que a festividade tenha chegado ao Brasil, a partir do século XVI assimcomo às demais possessões portuguesas das ilhas do Atlântico, Madeira e Açores. Segundo Maria deSocorro de Deus2 nesta ocasião, os imperadores, que independentes ao título, seriam os representantesna terra do Divino. Em ocasião à chegada no Brasil, D. Pedro I teria sido entitulado imperador do Brasil,conforme costume da coroação do Divino.Contudo, as Festas do Divino não são exclusividade de Goiás; Acontecem em vários outros Estados,como Maranhão, Rondônia, etc, mas é em Goiás que marcadamente apresenta uma participação maciçada comunidade, que escolhe um festeiro, imperador do Divino, que se encarrega de arcar com parte dosgastos e da organização que vai desde a cerimônia até a divulgação na porta das casas. Esse imperadoradquire uma coroa e cetro de prata, que ele usará no dia da procissão e no Domingo de Pentecostes.Outros membros da comunidade são recrutados para participarem da organização, como o Mordomo doMastro, que é quem fabrica ou reforma o mastro para hastear a bandeira no sábado do Divino, oMordomo da Bandeira, aquele que fabrica a bandeira que será usada na procissão de sábado e que éhasteada no final, o Mordomo das Velas que organiza a procissão de velas e o Mordomo da Igreja, quema prepara para as cerimônias.As mulheres participam da festa preparando as quitandas típicas para os foliões ou flores para enfeitar oscavalos dos cavaleiros e as suas máscaras, ou as roupas dos cavaleiros da cavalhada; os homenspreparam os foguetes, participam como cavaleiros da Cavalhada, Congos, Congados e Contradanças, etc. Vale ressaltar que os festejos ocorrem nos cinqüenta dias depois da Páscoa em comemoração à descidado Espírito Santo aos Apóstolos. Em Goiás, encontraremos manifestações da Festa do Divino emJaraguá, Corumbá, Santa Cruz, Luziânia, Goiás, dentre outras.
Amone Inacia AlvesGraduada em História - UESBEspecialista em Ciência Política - IBPEXMestre em Sociologia das Organizações - UFPR
58Divino Espírito SantoEscultura barrocaPirenópolis
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58Aplicação em estampados
58Aplicação volumétrica
59Oratório DomésticoAlto relevo em madeira policromada Museu Zoroastro ArtiagaGoiânia
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59Aplicação em estampados
59Aplicação volumétrica
60São FranciscoIrmandade de Nosso Senhor dos PassosMadeira policromaEscultor: Veiga ValleCidade de Goiás
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60Aplicação em estampados
60Aplicação volumétrica
61Anjos BarrocosPeanha da imagem de Nossa Senhora do P.Museu Arte Sacra -Cidade de Goiás
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61Aplicação em estampados
61Aplicação volumétrica
62Igreja de Nossa Senhora da AbadiaEdificada pelo Padre Salvador dosSantos BatistaCidade de GoiásSéculo XVIII
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62Aplicação volumétrica
63Fachada BarrocaIgreja da Boa MorteCidade de Goiás1779
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63Aplicação em estampados
63Aplicação volumétrica
64Detalhe da pintura do tetoIgreja do Carmo-Praça Zacheu Alves de C.Cidade de Goiás - Século XIX
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65Simbologia externaIgreja Nossa Senhora da PenhaCorumbá de Goiás1751
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66Chave da porta principal Resíduo do incêndioIgreja Matriz de Nossa Senhora do RosárioPirenópolis
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67“Puxador”Baú da sacristiaResíduo do incêndioIgreja Matriz de Nossa Senhora do RosárioPirenópolis
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67Aplicação volumétrica
68Decoração de paredeIgreja Matriz de Nossa Senhora do RosárioPirenópolis1732
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68Aplicação em estampados
68Aplicação volumétrica
69Altar em madeira policromaCapela da Fazenda BabilôniaPirenópolis1805
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69Aplicação em estampados
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70Igreja de São FranciscoSede da Irmandade do Senhor dos PassosCidade de Goiás1761
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70Aplicação em estampados
70Aplicação volumétrica
71Santíssima TrindadeSatuário do Divino Pai EternoTrindade
71Aplicação têxtil
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